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1.1 Microscópios
Figura 01 - Microscópios
Fonte: https://pt.freeimages.com/photo/microscope-1197557
1.2 Células
4
ar, paredes celulares das células que constituíam a cortiça, dando o nome para
estas estruturas de células.
O trabalho sobre o estudo das propriedades das células chamado de
Teoria Celular, surgiu no século XIX, através dos alemães Matthias Jakob
Schleiden um botânico e Theodor Schwann um zoólogo, através dos seguintes
princípios:
- Todos os seres vivos são constituídos por uma ou mais células.
- Toda célula é originada de outra pré-existente, através do processo
chamado de divisão celular.
- A unidade estrutural e funcional de todos os organismos vivos é a célula.
- A atividade de um organismo depende da atividade total de todas as
células independentes.
- Todas as células possuem a mesma constituição química basicamente.
- No interior das células ocorrem todas as reações metabólicas e
bioquímicas.
- Durante o processo de divisão celular a informação genética e
hereditária da célula é passada para outras células.
Figura 02 - Células
5
As células possuem várias características em comum como por exemplo:
- Membrana celular exterior.
- Núcleo.
- Citoplasma.
- Várias organelas.
6
1.4 Núcleo
Figura 04 - Núcleo
1.5 Citoplasma
1.6 Organelas
7
- Complexo de Golgi.
- Lisossomos.
- Mitocôndrias.
1.6.1 Ribossomos
Figura 05 - Ribossomos
8
O retículo endoplasmático está relacionado com a síntese de proteínas e
lipídios, sendo constituído por tubos e sacos achatados estendidos por todo
citoplasma, sendo de dois tipos:
- Retículo endoplasmático liso.
- Retículo endoplasmático rugoso.
O retículo endoplasmático liso é constituído por uma rede de tubos e
bolsas de formato achatado e com curvas, tendo como função atuar no
transporte dos materiais através das células, armazenando o cálcio, também é
considerado como o principal responsável pelo síntese de lipídios.
O retículo endoplasmático rugoso é um conjunto de membranas
dobradas, possuindo muitos ribossomos ao longo de toda a célula tendo a função
de ajudar no transporte de materiais para a célula, estando relacionado com a
síntese de proteínas.
9
1.6.4 Lisossomos
Figura 08 - Lisossomos
1.6.5 Mitocôndrias
Figura 09 - Mitocôndrias
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As mitocôndrias apresentam um papel fundamental para o funcionamento
celular, uma vez que são responsáveis pela síntese do trifosfato de adenosina
(ATP) através da utilização do oxigênio, processos relacionados com o ciclo de
Krebs e a cadeia respiratória.
Por meio da prática de atividade física regular é observado um aumento
no tamanho das mitocôndrias, garantindo uma potencialização da capacidade
de oxidação das gorduras, glicose e proteínas.
1.8 Macronutrientes
1.8.1 Carboidratos
1.8.2 Lipídios
12
absorção e posteriormente as moléculas vão penetrar a corrente sanguínea,
atuando na síntese de hormônios, termorregulação, entre outras atividades.
As lipoproteínas são as facilitadoras para o meio de transporte de lipídios
na corrente sanguínea.
O colesterol é um lipídio derivado, sendo constituído por lipídios simples
e compostos, sendo a base de todos os hormônios esteroides sintetizados pelo
organismo em todos os órgãos, em excesso no sangue é muito prejudicial,
aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Existem dois tipos: a lipoproteína de baixa densidade (LDL) que é
considerada como "ruim", devido a possibilidade de depositar-se nas artérias,
ocasionando a obstrução, e a lipoproteína de alta densidade (HDL), considerada
como "bom", impedindo que exista o excesso de colesterol acumulado nas
artérias.
1.8.3 Proteínas
13
1.9 Micronutrientes
1.9.1 Vitaminas
14
atuação no sistema imunológico e ação antioxidante. Também auxiliam na
contração muscular, transporte de oxigênio, condução do impulso nervoso,
equilíbrio de pH sanguíneo, coagulação sanguínea e manutenção do ritmo
cardíaco.
Do total dos 28 sais minerais existentes, 12 são essenciais sendo
divididos em dois grupos: macrominerais e microminerais. A necessidade diária
pelos macrominerais é maior que 100 mg, estando relacionados com a estrutura
e à formação dos ossos, regulação dos fluídos corporais e às secreções
digestivas, os principais exemplos são: cálcio, fósforo, magnésio, cloreto, sódio
e potássio.
Já as principais funções dos microminerais estão relacionadas com as
reações bioquímicas, atuando no sistema imunológico e nas ações
antioxidantes, a necessidade diária é inferior a 100 mg.
As principais funções de alguns dos minerais serão descritas a seguir:
Cálcio
A concentração é de 99% estando presente em grande concentração nos
ossos e dentes, é considerado como um mineral bem distribuído entre alimentos
tanto de origem animal como vegetal, estando presente principalmente no leite
e derivados, cereais integrais, castanhas, soja e derivados e vegetais verde-
escuros. Para que exista a absorção, é necessário a presença da vitamina D. A
falta de cálcio vai ocasionar à osteoporose, fraturas, fraqueza muscular,
enquanto que o seu excesso vai levar a problemas renais.
Fósforo
Também é considerado com fundamental para a formação óssea, estando
presente na estrutura das células e nas reações químicas que ocorrem no
organismo. A falta pode levar a fraturas e problemas musculares, já o excesso
vai causar uma ineficiência na absorção do cálcio.
Sódio
Está relacionado com o equilíbrio hídrico com o potássio, é encontrado
facilmente através do sal de cozinha. Atua na condução dos impulsos nervosos
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e nas contrações musculares, a sua falta vai levar a câimbras e desidratação, já
o excesso vai causar problemas cardíacos e perda de cálcio.
Ferro
Está presente m todas as células do organismo, auxiliando na produção
das enzimas que estimulam o metabolismo, também formam a hemoglobina e a
mioglobina, que vão levar o oxigênio para as hemácias e para as células
musculares, sendo muito importantes para o transporte de oxigênio para o corpo.
A necessidade de ferro para as mulheres chega a ser duas vezes maior do que
nos homens, uma vez que perdem este mineral a cada mês durante a
menstruação.
A falta de ferro vai levar a uma quantidade reduzida de oxigênio para os
tecidos, levando a anemia e a fadiga, já o excesso é tóxico e quando em grandes
quantidades, vai ocasionar distúrbios gastrintestinais. O ferro é encontrado nas
carnes, miúdos, gema de ovos, leguminosas e cereais integrais.
Zinco
Está relacionado com o crescimento e à evolução do organismo, estando
envolvido no desenvolvimento sexual, sistema imune e na produção de insulina.
A carência vai afetar o crescimento normal, levando a problemas no sistema
imunológico como a perda do paladar e do olfato, o excesso vai prejudicar a
absorção de cobre no organismo, este mineral é encontrado em carnes, frutos
do mar, ovos, leguminosas e castanhas.
Cobre
Está envolvido com o controle de atividades enzimáticas, atuando na
formação de hemoglobina, apresenta uma ação antioxidante e a carência vai
diminuir a absorção do ferro pelo organismo. O excesso vai causar problemas
para o fígado, sendo encontrado principalmente nos seguintes alimentos: feijão,
ervilhas, castanhas, uvas, cereais e pão integral, frutos do mar, cereais integrais
e vegetais verde-escuros.
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2. METABOLISMO ENERGÉTICO E GASTO ENERGÉTICO
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impacto sobre os principais fatores de risco relacionados com a maioria das
patologias.
Nos países mais desenvolvidos, existem guias alimentares referentes a
manutenção da saúde, através da redução de risco da maioria das doenças
crônicas, sendo observado importantes diminuições das enfermidades em
função das ações primárias e secundárias de prevenção que foram implantadas.
Nas dietas saudáveis deve existir uma prioridade com relação a
prevenção do ganho de peso como também da prática de atividade física regular,
uma vez que são considerados como fatores importantes para a promoção da
saúde.
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- Processo exergônicos – São processos em que ocorrem a liberação de
energia, resultantes do declínio ou diminuição da energia livre, sendo conhecidos
também como processos descendentes.
- Processos endergônicos - São processos em que ocorrem o
armazenamento ou a absorção de energia, existindo o aumento da energia livre,
sendo chamados de processos ascendentes.
Em repouso a quantidade de energia necessária para os músculos é muito
pequena, sendo utilizados principalmente como fonte de energia os carboidratos
e as gorduras, enquanto que nos exercícios leves até os vigorosos, a maior
quantidade de energia utilizada é proveniente dos carboidratos. Nos exercícios
máximos, a utilização de energia é praticamente exclusiva dos carboidratos.
Durante toda a execução do exercício físico, a necessidade de energia é
cada vez maior, devido a intensidade e a duração da atividade, chegando em
alguns casos até 200 vezes do que as condições em repouso.
A fonte de energia necessária para a contração muscular, é proveniente
do ATP, as ligações que vão unir os radicais fosfato à célula são denominados
de ligações fosfato de alta energia, cada uma das ligações consegue armazenar
cerca de 11.000 calorias de energia por mol de ATP, quando um radical fosfato
é removido da molécula, são liberadas 11.000 calorias de energia, para serem
utilizadas para energizar o processo contrátil muscular.
A remoção do primeiro fosfato vai transformar o ATP em adenosina
difosfato (ADP), enquanto que a remoção do segundo fosfato vai transformar o
ADP em adenosina monofosfato (AMP).
É necessário um suprimento constante de ATP durante o exercício físico
visto que as células musculares não conseguem armazenar uma quantidade
muito grande de energia.
Existem três diferentes vias responsáveis pela produção e reconstituição
do suprimento constante de ATP nas fibras musculares:
- Via anaeróbica alática.
- Via anaeróbica lática.
- Via aeróbica.
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2.3.1 Via anaeróbica alática
20
2.3.2 Via anaeróbica lática
21
anaeróbica alática, esta via está relacionada com atividades como corrida e na
natação de 800 metros, entre outras atividades.
Grande parte do ácido lático acumulado durante o exercício físico pode
ser novamente reconvertida em glicogênio no fígado, garantindo uma quantidade
adicional de energia. O nome deste processo é ciclo de Cori, portanto o fígado
além de armazenar energia também pode produzir energia a partir do ácido lático
acumulado durante o exercício físico.
22
Ciclo de Krebs
23
Portanto em termos de produção de ATP, o FADH não é tão rico em
produção de energia como NADH. Tanto a produção de NADH e FADH vão resultar
no ciclo de Krebs em formação direta de um outro composto de alta energia, o
trifosfato de guanosina (GTP).
O GTP é um composto de alta energia que vai transferir seu grupo fosfato
terminal para o ADP formando ATP. A formação direta de GTP no ciclo de Krebs é
responsável por uma pequena quantidade do total da energia convertida no ciclo de
Krebs, uma vez que a energia produzida (isto é NADH e FADH) é obtida através da
cadeia transportadora de elétrons para formar o ATP.
Para que os lipídios consigam formar o Acetil-CoA, os triglicerídeos precisam ser
quebrados em ácidos graxos e glicerol, esses ácidos são submetidos a uma série de
reações para formar o Acetil-CoA este processo é denominado de beta oxidação. As
proteínas não são consideradas como uma grande fonte de combustível durante o
exercício físico, uma vez que contribuem com menos de 2 a 15% de combustível
utilizado durante o exercício.
As proteínas conseguem entrar nas vias bioenergéticas em uma
variedade de locais, o primeiro estágio é a quebra da proteína em subunidades de
aminoácidos, o que vai acontecer posteriormente vai depender de qual aminoácido
está envolvido neste processo.
A principal função do ciclo de Krebs é completar a oxidação, ou seja, a remoção de
hidrogênio dos carboidratos, lipídios ou proteínas, através da utilização do
dinucleotídeo de nicotinamida e adenina (NAD) e dinucleótido de flavina e adenina
(FAD) para carrear hidrogênio (energia), tanto o NAD como o FAD atuam como
transportadores de elétrons.
24
O carreador de hidrogênio reduzido não é diretamente reagido com o
oxigênio, ocorrendo primeiramente a remoção dos elétrons a partir de átomos de
hidrogênio, passando por uma série de carreadores de elétrons chamados de
citocromos. Durante este processo, uma grande quantidade de energia vai ser
removida para fosforilar o ADP formando o ATP, o número total de ATPs
produzidos é de 38 para cada molécula de glicose.
25
3. ERGOMETRIA
26
Para o controle da velocidade deve existir um dispositivo analógico ou
digital, além do ângulo de inclinação da esteira ergométrica (% de inclinação), a
velocidade da esteira ergométrica é em milhas por hora (mph) ou Km.
Fonte:studiometsom
27
3.1.1 Vantagens de utilização da esteira ergométrica
28
de oxigênio mais elevado, observado normalmente nos testes máximos em
esteira ergométrica.
- Ocorrência de fadiga precoce do músculo quadríceps.
- Necessita que o indivíduo saiba pedalar.
2 50 4 2 50 6
3 75 6 3 75 9
4 100 8 4 100 12
5 125 10 5 125 15
6 150 12 6 150 18
7 175 14 7 175 21
8 200 16 8 200 24
9 225 18 9 225 27
10 250 20 10 250 30
11 275 22 11 275 33
12 300 24 12 300 36
13 325 26 13 325 39
14 350 28 14 350 42
15 375 30 15 375 45
30
16 400 32 16 400 47
31
Para homens
VO2máx (ml/min) = (10,51 X watts) + (6,35 X peso Kg) – (10,49 X idade)
+ 519,3
Para mulheres
VO2máx (ml/min) = (9,39 X watts) + (7,770 X peso Kg) – (5,88 X idade) +
136,7
32
Tabela 03 – Protocolo de Bruce
PROTOCOLO DE BRUCE
ESTÁGIO VELOCIDADE INCLINAÇÃO TEMPO
1 1,7 10 3
2 2,5 12 6
3 3,4 14 9
4 4,2 16 12
5 5,0 18 15
6 5,5 20 18
7 6,0 22 21
8 6,5 24 24
33
3.5.3 Protocolo de Naughton
Este protocolo possui uma velocidade fixa de 3,3 milhas por hora com
aumento das inclinações de 1% a cada minuto. É indicado para avaliar homens
e mulheres que praticam atividade física regular.
34
6 3,3 6
7 3,3 7
8 3,3 8
9 3,3 9
10 3,3 10
11 3,3 11
12 3,3 12
13 3,3 13
14 3,3 14
15 3,3 15
16 3,3 16
17 3,3 17
18 3,3 18
19 3,3 19
20 3,3 20
21 3,3 21
22 3,3 22
23 3,3 23
24 3,3 24
35
3.5.6 Protocolo de Astrand
36
7 4,5 10 21
8 5,0 10 24
37
4. RESPOSTAS DOS SISTEMAS MUSCULAR, ÓSSEO, CARDIOVASCULAR
E RESPIRATÓRIO DECORRENTES DE UM TREINAMENTO FÍSICO
4.1 Introdução
38
- Intensidade.
4.3.1 Individualidade
39
4.3.2 Especificidade
4.3.3 Frequência
4.3.4 Duração
4.3.5 Intensidade
41
4.5 Sistema ósseo
42
Existem algumas diferenças com relação ao sistema sanguíneo, o número
médio de hemácias em repouso, na mulher é 10% menor do que no homem,
após o exercício existe um aumento de até 10%, devido ao aumento na diferença
absoluta entre os sexos, seguido de volta aos valores basais em meia hora até
duas de recuperação.
Frequência cardíaca
A frequência cardíaca corresponde ao número de batimentos cardíacos
por minuto, esta variável é considerada com um dos principais parâmetros para
o acompanhamento da intensidade utilizada durante um treinamento físico.
As fórmulas mais utilizadas para a determinação da frequência cardíaca
máxima prevista para a idade são três, sendo duas delas específicas para os
adultos e a terceira para as crianças.
As duas fórmulas utilizadas para os adultos foram propostas por Karnoven
e estão descritas a seguir:
Pressão arterial
43
A pressão arterial é medida em milímetros e está relacionada com a
pressão que o sangue exerce na parede dos vasos. Existe uma relação da
resposta aguda da pressão arterial durante o exercício físico com o tipo exercício
físico praticado, visto que a sua resposta depende da modalidade praticada,
depende da modalidade praticada.
Na tabela a seguir são apresentados os valores da pressão arterial
considerados como fisiológicos e os valores patológicos.
Exercício de resistência
Este tipo de exercício gera tensão, principalmente na fase concêntrica
(encurtamento) como também na estática da contração muscular, visto que
existe uma compressão mecânica dos vasos arteriais periféricos que estão
irrigando todos os músculos ativos.
Esta compressão vascular eleva bastante a resistência periférica total
como também reduz a perfusão muscular, diminuindo o fluxo sanguíneo
muscular estando diretamente proporcional ao percentual da capacidade de
força máxima exercida.
44
Para retornar o fluxo sanguíneo muscular precisa existir um grande
aumento da atividade do sistema nervoso simpático como também no débito
cardíaco e na pressão arterial média.
Para os indivíduos portadores de doenças cardíacas e cardiovasculares
ou sedentários a sobrecarga cardiovascular aguda em um exercício intensivo de
resistência pode ser prejudicial para os praticantes, portanto nestes casos é
indicado a prática de exercícios físicos moderados.
Exercício progressivo
No exercício contínuo e progressivo em esteira ou bicicleta ergométrica,
existe uma elevação rápida inicialmente comparada a situação de repouso, a
pressão arterial sistólica se eleva linearmente de acordo com a intensidade do
exercício físico praticado, enquanto que a pressão arterial diastólica vai se
manter estável ou ainda se elevar ou cair levemente.
As respostas são semelhantes tanto para os sedentários como para os
indivíduos ativos, durante o exercício máximo realizado tanto pelos homens ou
mulheres saudáveis a resposta fisiológica da pressão arterial sistólica irá se
elevar até 220 a 230 mmHg, já para a pressão arterial diastólica a mesma deve
estar exatamente igual aos valores em repouso ou ainda se elevar ou diminuir
até 20 mmHg.
45
Nos casos onde as respostas referentes a pressão arterial sistólica e
diastólica forem diferentes do que foi abordado anteriormente serão
considerados como uma resposta patológica.
Fonte: https://www.google.com.br/search?hl=pt-
BR&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=588&ei=1uzZWtfkOcOiwASr7bHYCA&q=erg%C3%B4metros+d
e+m%C3%A3os&oq=erg%C3%B4metros+de+m%C3%A3os&gs_l=img.3...964.964.0.1468.2.2.0.0.0.0.121
.121.0j1.1.0....0...1ac.1.64.img..1.0.0.0...0.hmPFvAzHZJM#imgrc=jZBf_HqFd17etM – visualizado em
11/10/18.
Débito cardíaco
46
O débito cardíaco corresponde a quantidade de sangue que é ejetada
para a circulação a cada minuto, sendo determinado através do volume sistólico
multiplicado pela frequência cardíaca.
Durante o exercício físico o aumento do débito cardíaco é diretamente
proporcional a taxa metabólica, no repouso o débito cardíaco em sedentários ou
atletas é de 5 a 8 l/min, enquanto que no exercício físico máximo o débito
cardíaco pode se elevar em média até 5 vezes atingindo valores em torno de 25
l/min, esta elevação ocorre devido a uma redistribuição do fluxo sanguíneo.
DC = VS x FC
47
adolescentes e crianças, este valor é menor para as crianças quando comparado
com os adultos.
A idade é considerada como uma das variáveis mais importantes que
alteram todas as respostas cardiovasculares principalmente em relação ao
consumo de oxigênio, estas quedas são observadas principalmente tanto em
sedentários adultos e idosos.
Com relação ao sexo as mulheres saudáveis sedentárias possuem
valores de consumo máximo de oxigênio mais baixos por volta de 20 a 25%
menores do que os homens, já as mulheres atletas possuem valores mais baixos
de 10% do que os homens atletas.
48
e as intensidades de exercícios físicos realizados, além do aumento da
frequência respiratória.
Frequência respiratória
A frequência respiratória tem como definição o número de ciclos
respiratórios ou respirações a cada minuto, a frequência respiratória em repouso
vai cair progressivamente durante toda a infância.
Quando é trabalhado a mesma potência relativa, a diferença da
frequência respiratória entre os sexos é muito pequena. Nos casos quando é
considerado o mesmo débito cardíaco absoluto, as mulheres apresentam uma
frequência respiratória maior do que os homens, provavelmente pelo fato de que
quando as mulheres trabalham na mesma potência, elas utilizam uma
porcentagem mais elevada do consumo máximo de oxigênio.
Os principais valores das frequências respiratórias em várias fases da
vida são os seguintes:
- Crianças (de 1 a 7 anos): 18-30 respirações por minuto.
- Pré-adolescentes: 20-30 respirações por minuto.
- Adolescentes: 18-26 respirações por minuto.
- Adultos: 12-20 respirações por minuto.
- Adultos com mais de 65 anos: 12-28 respirações por minuto.
- Idosos com mais de 80 anos: 10-30 respirações por minuto.
49
Figura 15 – Ventilação
50
- Manobra de Valsava – Este procedimento é realizado quando o
praticante realizada um levantamento de peso bastante grande, neste momento
ocorre o fechamento da glote, aumento da pressão intra-abdominal forçando a
contração dos músculos diafragma e abdominais.
51
5. ELETROCARDIOGRAMA
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Na derivação DII modificada os eletrodos não estão colocados no braço
direito e perna esquerda, e sim no tórax do avaliado por isso que é chamada de
modificada.
Na derivação V2 modificada o eletrodo que é colocado na posição na V1
no eletrocardiograma de repouso é colocado na posição V2.
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- Avaliação da duração e da amplitude de todas as ondas, intervalos e
segmentos.
- Frequência cardíaca e ritmo cardíaco.
- Sinais de dilatação e hipertrofia da parede muscular ou de crescimento
da cavidade cardíaca.
- Sinais de isquemia ou infarto do miocárdio.
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BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GUYTON, AC. & HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, 13ª
Edição, Editora Elsevier, 2017.
COMPLEMENTAR
DAVIES, A.; BLAKELEY, AGH. & KIDD, C. Fisiologia Humana. Porto Alegre,
Editora Artes Médicas, 2002.
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