Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Definição
Princípios do Exercício
3
Os princípios do treinamento envolvem conceitos particulares sobre a
relação indivíduo – exercício. Vejamos sobre cada um.
4
O Princípio da Especificidade descreve a necessidade de se adequar a
proposta de tratamento ao organismo de acordo com o objetivo a ser alcançado.
Se buscamos flexibilidade, não adianta impor treinamentos de força ou aeróbio,
sendo bem claro. Para cada objetivo ou estrutura a ser trabalhada, deve-se
aplicar o seu treinamento específico.
5
O controle do organismo no exercício envolve três aspectos, não
permitindo que alguma informação fique de fora. O controle central pela
integração somato-motora envolve circuitos cerebrais e os centros cardíacos e
respiratórios localizados no bulbo, com os sistemas efetores (músculos). Este
sistema funciona por uma via de feedback entre o sistema nervoso central
(receptores intrínsecos/extrínseco) e receptores localizados nos músculos ativos
(fibras aferentes do grupo III e IV; mecanoceptores e metaboreceptores). Um
terceiro aspecto está relacionado ao aumento do metabolismo dos músculos em
atividade, o que proporciona um maior consumo de oxigênio (VO 2) e da produção
de gás carbônico (VeCO2), assim a elevação do gás carbônico (↓pH), serve como
estímulo ao sistema nervoso para a regulação/controle das respostas
cardiorrespiratórias.
6
ou redução da diferença artério-venosa de oxigênio).(RIVERA-BROWN;
FRONTERA, 2012).
7
produz um processo de angiogênese devido ao incremento de metabolismo
constante do treinamento. O resultado, é uma ampliação da rede vascular
associada aos vasos já recrutados com o treinamento, elevando a oferta de
oxigênio aos tecidos(GUILKEY; OVERSTREET; MAHON, 2015; KATCH;
KATCH; MCARDLE, 2016; NEDER; NERY, 2004; POWERS; HOWLEY, 2017;
RIVERA-BROWN; FRONTERA, 2012).
8
2 EXAMES CLÍNICO-FUNCIONAIS
Exame Físico
9
Tabela 1. Sistemas do organismo e aspectos relevantes do processo de avaliação(SWARTZ,
2015).
SISTEMAS VARIÁVEIS/ASPECTOS
10
DE CARDIOLOGIA, 2005a) A relevância do conhecimento destes fatores pelo
fisioterapeuta está embasada no fato que o exercício terapêutico atua sobre
todos eles.
Tipos de Testes
Testes de Laboratório
11
Para a execução do teste, um profissional experiente com o sistema se
faz necessário, e capacitação para atendimento de suporte de vida(KAMINSKY
et al., 2016).
12
O TCP está bem estabelecido para avaliação de pacientes portadores de
insuficiência cardíaca, apresentando valor prognóstico e de mortalidade. Um
trabalho que não pode deixar de ser citado foi desenvolvido por Weber & Janick
em 1985. Os autores, utilizando um teste incremental, conseguiram estratificar
os pacientes em diferentes classes funcionais, sendo: A, B, C e D,
respectivamente do menos sintomático para o com maior
comprometimento(WEBER; JANICKI, 1985). A figura apresentada no trabalho
mostra o comportamento das diferentes classes, evidenciando uma perda
acentuada do débito cardíaco nos pacientes classe D. A Figura 3, mostra a
relação do índice cardíaco (gráfico a esquerda) e do índice do volume sistólico
(gráfico a direita) com o percentual do VO2max. Observe que os pacientes com
pior classe funcional não apresentam contratilidade suficiente para atingir um
índice cardíaco superior a 4,5 L/min/m2 (CLASSE C), ou 3,5 para os CLASSE
D, sendo que o valor superior de normalidade deste índice é 3,5. Isto se
caracteriza melhor quando observamos a Figura 4 onde, a relação do índice
agora é com a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo (pré carga do VE).
Os pacientes CLASSE D chegam a atingir quase 50 mmHg, ao passo que os da
CLASSE A não ultrapassam 20 mmHg (Figura 3 e 4).
https://www.youtube.com/watch?v=y9oUli567W0
https://www.youtube.com/watch?v=ndNytr0i8DE
https://www.youtube.com/watch?v=U_0Gi0gozgU
Teste Ergométrico
Testes de Campo
Uma variação entre 14 a 30,5 metros pode ser considerada com um ganho
da capacidade funcional em diversas populações incluindo a DAC, permitindo
assim o acompanhamento das adaptações ao treinamento(BOHANNON;
CROUCH, 2016)(DU et al., 2017; GREMEAUX et al., 2011).
16
O teste do degrau de seis minutos (TD6min) é uma variação do TC6min,
trocando-se apenas o ergômetro ou seja, ao invés de caminhar o indivíduo sobe
e desce um degrau de 20 centímetros (DAL CORSO et al., 2006). Este teste
como é cadenciado pelo individuo, se mostra como um teste submáximo. A
grande vantagem do TD6min em relação ao TC6min é o espaço necessário para
o teste, visto que o ergômetro se constitui de uma escada fabricada com um
degrau e pode ser aplicado em um espaço bem reduzido.
O Shuttle Walk Test (SWT) foi idealizado como uma variação do TC6min,
contudo, com a finalidade de levar o indivíduo a um esforço máximo. Diferente
do TC6min, o SWT é um teste incremental, definido por sons em intervalos de
tempo regulares, os quais fazem o indivíduo andar mais rápido
progressivamente até o mesmo não conseguir atingir a outra extremidade. A
distância percorrida é de 10 metros, marcada por dois cones, assim a cada
minuto e mudança do nível sabemos o quanto o paciente já andou.(HANSON;
MCBURNEY; TAYLOR, 2018; LIMA et al., 2019)
17
et al., 2018; GOMES et al., 2018; HOUCHEN-WOLLOFF et al., 2018; OLIVEIRA
et al., 2018)
A dor é um outro sinal que deve ser bem analisado em qualquer região do
corpo. No tórax, mas especificamente no peito, a suspeita de doença coronária
deve ser o primeiro diagnóstico diferencial. As dores musculoesqueléticas
também devem nos dizer sobre a existência ou não de alguma lesão osteo-mio-
articular. A claudicação, quando presente merece atenção, considerando
possíveis doenças arteriais periféricas associadas, como a arterite obliterante,
resposta inflamatória à nicotina.
18
A dispneia deve ser valorizada tanto no paciente pneumopata como
cardiopata, e sua causa identificada. A presença de cianose pode estar
diretamente ligada à disfunção cardíaca e pulmonar, sendo necessária sua
diferenciação entre central e periférica, e sendo central, qual componente está
mais diretamente envolvido, coração ou pulmão.
19
A utilização de ambas as variáveis citadas seria o padrão ouro, entretanto
tal exame é de um custo elevado, normalmente sendo aplicado em poucos
pacientes ou mais críticos. A elevação da FC apresenta um padrão quase linear
com o VO2max até a interrupção do esforço, daí esta variável ser a mais utilizada
para a prescrição do exercício. Sua escolha está ligada ainda ao fato de ser a
variável que será utilizada para a monitorização durante o exercício. A Tabela 2,
abaixo, mostra a correlação da FC com o VO2.
%FCmax 44 51 58 64 72 79 86 92 100
% VO2max 20 30 40 50 60 70 80 90 100
20
Onde, FCT é a frequência cardíaca de treinamento (ou de reserva) e
x% é o percentual da FCmax que iremos aplicar, na faixa de 50 a 80%
da FCmax.
21
que descrevem o MET relacionado à diferentes atividades de vida diária com
alguns esportes. Se considerarmos como exemplo, um VO2max de 45
ml/kg/min, basta dividirmos por 3,5 e obteremos o MET equivalente: 12,85 METs.
O restante, aplica-se da mesma maneira, definindo-se uma faixa de treinamento
entre 30 a 80% do VO2max, você irá transformar em MET. Todavia, na prática,
o uso da FC é a metodologia mais simples e prática devido ao seu acesso
simples à monitorização (CARNEIRO, 2011).
22
3 PROGRAMA DE TREINAMENTO
Tipos de Exercícios
23
corpóreo, além de aumento no número de mitocôndrias(GRANATA; JAMNICK;
BISHOP, 2018)(DRAPER, 2018).
25
ECG de entrada
Permaneceu internado por cinco dias e teve alta domiciliar, orientado pela
equipe multidisciplinar a procurar um serviço de reabilitação, após realizar um
teste de esforço daqui a 21 dias. O teste foi realizado em laboratório com boa
aparelhagem, utilizado o protocolo de Bruce, tendo como FCmax estimada 172
bpm, apresentando os seguintes resultados:
Visando avaliar como vai indo seu conhecimento, responda as questões abaixo:
26
4. A partir do VO2max oferecido, calcule o intervalo de treinamento entre 40 a 80%
deste valor?
Respostas:
27
por períodos de alta intensidade intervalados por períodos de baixa intensidade,
também com uma duração definida.
28
de interrupção do teste, como no caso de interrupção por cansaço das pernas e
não de origem central e o horário do uso do beta-bloqueadores com horário da
sessão de treinamento. Tais aspectos devem ser levantados no momento da
anamnese.
O exercício resistido
29
exercícios calistênicos, aparelhos) para proporcionar a sobrecarga necessária
para se obter os objetivos pretendidos(POLLOCK et al., 2000).
30
no ganho da força e hipertrofia muscular esquelética e em menor grau na
capacidade aeróbia. A intensidade a ser aplicada pode variar de acordo com a
individualidade, capacidade funcional entre outra variáveis, entretanto
normalmente se aplica valores ≤ 60% 1RM para cargas leves e superiores para
treinamentos mais intensos. O objetivo de ganho de força ou resistência
muscular é que irá definir a opção de carga, tanto para membros superiores
como inferiores. Diversas associações internacionais sugerem cargas iniciais de
intensidade de 30 a 40 % de 1RM para membros superiores e 50 a 60% para
membros inferiores. A frequência de duas vezes por semana, incluindo de oito a
dez grupamentos musculares variando de oito a 15 repetições (BALADY et al.,
2000; CARDOSO et al., 2012; GORDON et al., 1995; RHEA et al., 2003;
SCHOENFELD et al., 2016; SCHOENFELD; OGBORN; KRIEGER, 2016;
VINCENT et al., 2002; WILLIAMS et al., 2007).
31
Ambas as variáveis podem juntamente com a intensidade serem
calibradas para se impor regimes de baixa a alta carga de treinamento de acordo
com o objetivo. Assim, muitas vezes, temos como exemplo, a manutenção da
intensidade com aumento da duração da sessão ou no número de vezes da
semana(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 1997, 2005b, 2014).
32
Referências Bibliográficas
34
[s. l.], v. 96, n. 6, p. e128–e138, 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2011000600022&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>
DRAPER, O. J. B. • K. B. F. • T. M. M. • T. R. Exercise Prescription and
Physiology. In: Netter’s Sports Medicine. [s.l: s.n.]. p. 117-123.e1.
DU, H. et al. Six-Minute Walk Test for Assessing Physical Functional
Capacity in Chronic Heart Failure. Current Heart Failure Reports, [s. l.], v. 14,
n. 3, p. 158–166, 2017.
ECKEL, R. H. et al. 2013 AHA/ACC guideline on lifestyle management to
reduce cardiovascular risk: A report of the American college of
cardiology/American heart association task force on practice guidelines.
Journal of the American College of Cardiology, [s. l.], v. 63, n. 25 PART B,
p. 2960–2984, 2014.
ENRIGHT, P.; SHERRILL, D. Reference Equations for the Six-Minute
Walk in Healthy Adults. American Journal of Respiratory and Critical Care
Medicine, [s. l.], v. 158, p. 1384–1387, 1998.
GALLO JÚNIOR, L. et al. Sympathetic and parasympathetic changes in
heart rate control during dynamic exercise induced by endurance training in
man. Brazilian journal of medical and biological research, [s. l.], v. 22, n. 5,
p. 631–43, 1989. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2620172>
GOMES, A. L. et al. Cardiorespiratory and metabolic responses and
reference equation validation to predict peak oxygen uptake for the incremental
shuttle waking test in adolescent boys. PLOS ONE, [s. l.], v. 13, n. 11, p.
e0206867, 2018. Disponível em:
<http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0206867>
GORDON, N. F. et al. Cardiovascular safety of maximal strength
testing in healthy adults, 1995.
GRANATA, C.; JAMNICK, N. A.; BISHOP, D. J. Principles of Exercise
Prescription, and How They Influence Exercise-Induced Changes of
Transcription Factors and Other Regulators of Mitochondrial Biogenesis.
Sports Medicine, [s. l.], v. 48, n. 7, p. 1541–1559, 2018.
GREENLAND, P. et al. 2010 ACCF/AHA guideline for assessment of
cardiovascular risk in asymptomatic adults. Journal of the American College
of Cardiology, [s. l.], v. 56, n. 25, p. e50–e103, 2010. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.jacc.2010.09.001>
GREMEAUX, V. et al. Determining the Minimal Clinically Important
Difference for the Six-Minute Walk Test and the 200-Meter Fast-Walk Test
During Cardiac Rehabilitation Program in Coronary Artery Disease Patients
After Acute Coronary Syndrome. Archives of Physical Medicine and
Rehabilitation, [s. l.], v. 92, n. 4, p. 611–619, 2011. Disponível em:
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0003999310009639>
GUILKEY, J. P.; OVERSTREET, M.; MAHON, A. D. Heart rate recovery
and parasympathetic modulation in boys and girls following maximal and
35
submaximal exercise. European Journal of Applied Physiology, [s. l.], v. 115,
n. 10, p. 2125–2133, 2015.
HANSON, L. C.; MCBURNEY, H.; TAYLOR, N. F. Is the 10 m
incremental shuttle walk test a useful test of exercise capacity for patients
referred to cardiac rehabilitation? European Journal of Cardiovascular
Nursing, [s. l.], v. 17, n. 2, p. 159–169, 2018.
HANSON, L. C.; TAYLOR, N. F.; MCBURNEY, H. Interpreting
Meaningful Change in the Distance Walked in the 10-Metre ISWT in
Cardiac Rehabilitation, 2018.
HARTOG, R. et al. Short-term vascular hemodynamic responses to
isometric exercise in young adults and in the elderly. Clinical Interventions in
Aging, [s. l.], v. 13, p. 509–514, 2018.
HASS, C. J.; FEIGENBAUM, M.; GENTRY, R. Prescription of Resistance
Training for Clinical Populations. Sports Medicine, [s. l.], v. 31, n. 14, p. 953–
964, 2001. Disponível em:
<https://pdfs.semanticscholar.org/be74/75427522d010f78d33d73f7a05bffe7e89
2a.pdf>
HOUCHEN-WOLLOFF, L. et al. Survival following pulmonary
rehabilitation in patients with COPD: The effect of program completion and
change in incremental shuttle walking test distance. International Journal of
COPD, [s. l.], v. 13, p. 37–44, 2018.
HOUCHEN-WOLLOFF, L.; BOYCE, S.; SINGH, S. The minimum
clinically important improvement in the incremental shuttle walk test following
cardiac rehabilitation. European Journal of Preventive Cardiology, [s. l.], v.
22, n. 8, p. 972–978, 2015.
IWAMA, A. M. et al. The six-minute walk test and body weight-walk
distance product in healthy Brazilian subjects. Brazilian Journal of Medical
and Biological Research, [s. l.], v. 42, n. 11, p. 1080–1085, 2009. Disponível
em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19802464>
JIMÉNEZ-PAVÓN, D. et al. Physical activity and clustered cardiovascular
disease risk factors in young children: A cross-sectional study (the IDEFICS
study). BMC Medicine, [s. l.], v. 11, n. 1, 2013.
KAMINSKY, L. A. et al. Assessing physical activity as a core component
in cardiac rehabilitation: A position statement of the American association of
cardiovascular and pulmonary rehabilitation. Journal of Cardiopulmonary
Rehabilitation and Prevention, [s. l.], v. 36, n. 4, p. 217–226, 2016.
KARANTH, M. P. S.; AWAD, N. T. Six minute walk test: A tool for
predicting mortality in chronic pulmonary diseases. Journal of Clinical and
Diagnostic Research, [s. l.], v. 11, n. 4, p. OC34–OC38, 2017.
KASPER, K. Sports Training Principles. Current Sports Medicine
Reports, [s. l.], v. 18, n. 4, p. 95–96, 2019. Disponível em:
<http://insights.ovid.com/crossref?an=00149619-201904000-00002>
KATCH, F. I.; KATCH, V. L.; MCARDLE, W. D. Fisiologia do Exercício
36
- Nutrição, Energia e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016.
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e
Técnicas. 6a edição ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2015.
LAVIE, C. J. et al. Exercise and the cardiovascular system: Clinical
science and cardiovascular outcomes. Circulation Research, [s. l.], v. 117, n.
2, p. 207–219, 2015.
LIMA, L. P. et al. Cardiorespiratory fitness assessment and prediction of
peak oxygen consumption by Incremental Shuttle Walking Test in healthy
women. PLoS ONE, [s. l.], v. 14, n. 2, p. 1–11, 2019.
LUM, D.; BARBOSA, T. M. Brief Review: Effects of Isometric Strength
Training on Strength and Dynamic Performance. International Journal of
Sports Medicine, [s. l.], v. 40, n. 6, p. 363–375, 2019.
LUNDSGAARD, A. M.; FRITZEN, A. M.; KIENS, B. Exercise Physiology
in Men and Women. In: Principles of Gender-Specific Medicine: Gender in
the Genomic Era: Third Edition. [s.l: s.n.]. p. 525–542.
MATERKO, W.; NEVES, C. E. B.; SANTOS, E. L. Modelo de predição de
uma repetição máxima (1RM) baseado nas características antropométricas de
homens e mulheres. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [s. l.], v. 13,
n. 1, p. 27–32, 2007.
MCGAVIN, C. R.; GUPTA, S. P.; MCHARDY, G. J. Twelve-minute
walking test for assessing disability in chronic bronchitis. BMJ, [s. l.], v. 1, n.
6013, p. 822–823, 1976. Disponível em:
<http://www.bmj.com/cgi/doi/10.1136/bmj.1.6013.822>
MEZZANI, A. et al. Aerobic exercise intensity assessment and
prescription in cardiac rehabilitation: A joint position statement of the European
association for cardiovascular prevention and rehabilitation, the American
association of cardiovascular and pulmonary rehabilitat. Journal of
Cardiopulmonary Rehabilitation and Prevention, [s. l.], v. 32, n. 6, p. 327–
350, 2012.
MORAKAMI, F. K. et al. Can the six-minute walk distance predict the
occurrence of acute exacerbations of COPD in patients in Brazil? Jornal
Brasileiro de Pneumologia, [s. l.], v. 43, n. 4, p. 280–284, 2017. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132017000400280&lng=en&tlng=en>
NEDER, J. A.; NERY, L. E. Fisiologia Clínica do Exercício. 1a. ed. São
Paulo: Editora Artes Médicas, 2004.
O´SULLIVAN, S. B.; SCHIMITZ, T. J.; FULK, G. D. Fisioterapia:
Avaliação e Tratamento. 5a edição ed. São Paulo: Manole, 2010.
OLIVEIRA, C. S. et al. Incremental shuttle walk test to assess and
prescribe exercise for subjects with bronchiectasis: Hallway versus treadmill.
Respiratory Care, [s. l.], v. 63, n. 3, p. 311–318, 2018.
PIEPOLI, M. F. et al. 2016 European Guidelines on cardiovascular
37
disease prevention in clinical practice. European Heart Journal, [s. l.], v. 37, n.
29, p. 2315–2381, 2016.
PIRES, S. et al. Teste de caminhada de seis minutos em diferentes
faixas etárias e índices de massa corporal. Revista Brasileira de Fisioterapia,
[s. l.], v. 11, n. 2, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
35552007000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>
POLLOCK, M. L. et al. Resistance exercise in individuals with and
without cardiovascular disease: benefits, rationale, safety, and prescription.
AHA Science Advisory, [s. l.], v. 101, n. 7, p. 828–833, 2000.
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: Teoria e
aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 9a ed ed. São Paulo:
Editora Manole, 2017.
RHEA, M. R. et al. A meta-analysis to determine the dose response for
strength development. Medicine and Science in Sports and Exercise, [s. l.],
v. 35, n. 3, p. 456–464, 2003.
RIVERA-BROWN, A. M.; FRONTERA, W. R. Principles of exercise
physiology: Responses to acute exercise and long-term adaptations to training.
PM and R, [s. l.], v. 4, n. 11, p. 797–804, 2012. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.pmrj.2012.10.007>
ROGNMO, Ø. et al. High intensity aerobic interval exercise is superior to
moderate intensity exercise for increasing aerobic capacity in patients with
coronary artery disease. European Journal of Cardiovascular Prevention
and Rehabilitation, [s. l.], v. 11, n. 3, p. 216–222, 2004.
SARMENTO, A. de O. et al. Regular physical exercise improves cardiac
autonomic and muscle vasodilatory responses to isometric exercise in healthy
elderly. Clinical Interventions in Aging, [s. l.], v. 12, p. 1021–1028, 2017.
SCHOENFELD, B. J. et al. Muscular adaptations in low- versus high-load
resistance training: A meta-analysis. European Journal of Sport Science, [s.
l.], v. 16, n. 1, p. 1–10, 2016.
SCHOENFELD, B. J.; OGBORN, D.; KRIEGER, J. W. Effects of
Resistance Training Frequency on Measures of Muscle Hypertrophy: A
Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Medicine, [s. l.], v. 46, n. 11, p.
1689–1697, 2016.
SELMAN, J. P. R. TESTE EM ESTEIRA E TESTE DO DEGRAU PARA
AVALIAÇÃO DO BRONCOESPASMO INDUZIDO PELO EXERCÍCIO: ELES
SÃO INTERCAMBIÁVEIS? 2015. Universidade Nove de Julho - UNINOVE, [s.
l.], 2015.
SMART, N. A. et al. Effects of isometric resistance training on resting
blood pressure: Individual participant data meta-Analysis. Journal of
Hypertension, [s. l.], v. 37, n. 10, p. 1927–1938, 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I Consenso Nacional de
Reabilitação Cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s. l.], v.
38
69, n. 4, p. 267–291, 1997.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I DIRETRIZ
BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME
METABÓLICA. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s. l.], v. 84, n. supl 1, p.
1–28, 2005. a.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de Reabilitação
Cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s. l.], v. 84, n. 5, p. 431–440,
2005. b. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2005000500015>
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. III Diretrizes da
Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre teste ergométrico. Arquivos
brasileiros de cardiologia, [s. l.], v. 95, n. 5 Suppl 1, p. 1–26, 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz Sul-Americana
de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia, [s. l.], v. 103, n. 2, 2014. Disponível em:
<http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2014/Diretriz_de_Consenso Sul-
Americano.pdf>
SPERANDIO, E. F. et al. Intensity and physiological responses to the 6-
minute walk test in middle-aged and older adults: A comparison with
cardiopulmonary exercise testing. Brazilian Journal of Medical and
Biological Research, [s. l.], v. 48, n. 4, p. 349–353, 2015.
SWARTZ, M. H. Tratado de Semiologia Médica. 7a edição ed. Rio de
Janeiro: Elsevier Ltda, 2015.
TANAKA, H.; MONAHAN, K. D.; SEALS, D. R. Age-Predicted Maximal
Heart Rate Revisited. J Am Coll Cardiol, [s. l.], v. 37, n. 1, p. 153–156, 2001.
Disponível em:
<http://content.onlinejacc.org/cgi/content/abstract/37/1/153%0Ahttp://ac.els-
cdn.com/S0735109700010548/1-s2.0-S0735109700010548-
main.pdf?_tid=ac5b7a64-0e2d-11e6-aff1-
00000aab0f26&acdnat=1461950181_3fc76f0b8305496b914594f61dc8f9b2>
TAYLOR, J. L. et al. Guidelines for the delivery and monitoring of high
intensity interval training in clinical populations. Progress in Cardiovascular
Diseases, [s. l.], v. 62, n. 2, p. 140–146, 2019.
TRAVENSOLO, C. et al. Medida do desempenho físico por testes de
campo em programas de reabilitação cardiovascular: revisão sistemática
e meta‐análise, 2018.
TRAVENSOLO, C.; POLITO, M. Testes de Degrau para Avaliação da
Capacidade de Exercício em Pacientes com Doenças Cardíacas: Resvisão da
Literatura. Revista Brasileira de Cardiologia, [s. l.], v. 27, n. 6, p. 445–453,
2014.
VINCENT, K. R. et al. Improved cardiorespiratory endurance following 6
months of resistance exercise in elderly men and women. Archives of Internal
Medicine, [s. l.], v. 162, n. 6, p. 673–678, 2002.
39
WEBER, K. T.; JANICKI, J. S. Cardiopulmonary exercise testing for
evaluation of chronic cardiac failure. The American Journal of Cardiology, [s.
l.], v. 55, n. 2, 1985.
WILES, J. D. et al. The safety of isometric exercise. Medicine, [s. l.], v.
97, n. 10, p. e0105, 2018.
WILLIAMS, M. A. et al. Resistance exercise in individuals with and
without cardiovascular disease: 2007 update: A scientific statement from the
American Heart Association Council on Clinical Cardiology and Council on
Nutrition, Physical Activity, and Metabolism. Circulation, [s. l.], v. 116, n. 5, p.
572–584, 2007.
WISLØFF, U. et al. Superior cardiovascular effect of aerobic interval
training versus moderate continuous training in heart failure patients: A
randomized study. Circulation, [s. l.], v. 115, n. 24, p. 3086–3094, 2007.
YILDIZ, S. et al. Clinical Determinants of Incremental Shuttle Walk Test
in Adults with Bronchiectasis. Lung, [s. l.], v. 196, n. 3, p. 343–349, 2018.
40
Efeitos benéficos do exercício aeróbico para os pacientes com doença
arterial coronariana
41
proposta terapêutica adequada promove um aumento da capacidade funcional
e qualidade de vida dos pacientes portadores de DAC(GOBLE; WORCESTER,
1999; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 1997, 2006)(GHORAYEB
et al., 2019; PATTYN; BEULQUE; CORNELISSEN, 2018; SPINDLER et al.,
2019).
DC = FC x VS
42
O exercício aumenta a participação do componente vagal parassimpático
gerando mais rapidamente uma queda da FC final aos valores de repouso.
Pressão Arterial
45
para atenção a esta população(AMERICAN ASSOCIATION OF
CARDIOVASCULAR AND PULMONARY REHABILITATION, 2013; BALADY et
al., 2007; HAMM et al., 2011; MCMAHON; ADES; THOMPSON, 2017; PIEPOLI
et al., 2016; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006, 2014a).
Deve se ter claro primeiramente, que o paciente que faz parte ou virá a
fazer parte de um programa receberá instruções além da necessidade de possuir
a capacidade de se alto monitorar, o gera segurança. O conhecimento de sua
doença, sinais e sintomas, permite que o indivíduo perceba em qualquer
momento o que pode estar errado. Atualmente este aspecto permite até mesmo
a aplicação de programas domiciliares, visto que a mortalidade e reinfarto são
extremamente baixos(DALAL et al., 2010; JOLLY et al., 2006)(ANDERSON et
al., 2016; JOLLIFFE et al., 2001).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
47
ANDRADE, C. et al. O uso de testes do degrau para a avaliação da capacidade
de exercício em pacientes com doenças pulmonares crônicas. J Bras Pneumol,
[s. l.], v. 38, n. 1, p. 116–124, 2016.
ATS. Guidelines for the six-minute walk test. American Journal of Respiratory
and Critical Care Medicine, [s. l.], v. 166, n. 1, p. 111–117, 2002.
BAUTMANS, I.; LAMBERT, M.; METS, T. The six-minute walk test in community
dwelling elderly: Influence of health status. BMC Geriatrics, [s. l.], v. 4, p. 1–9,
2004. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC512286/pdf/1471-2318-4-
6.pdf>
48
BRUM, P. et al. Aerobic exercise training in heart failure: impact on sympathetic
hyperactivity and cardiac and skeletal muscle function. Brazilian Journal of
Medical and Biological Research, [s. l.], v. 44, n. 9, p. 827–835, 2011. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
879X2011000900002&lng=en&tlng=en>
CAHALIN, L. P. et al. The six-minute walk test predicts peak oxygen uptake and
survival in patients with advanced heart failure. Chest, [s. l.], v. 110, n. 2, p. 325–
332, 1996.
CARDOSO, F. M. F. et al. Reference values for the incremental shuttle walk test
in patients with cardiovascular disease entering exercise-based cardiac
rehabilitation. Journal of Sports Sciences, [s. l.], v. 35, n. 1, p. 1–6, 2017.
49
COSTA, I. P. et al. Reliability of the Shuttle Walk Test with Controlled Incremental
Velocity in Patients with Difficult-to-Control Asthma. Journal of Cardiopulmonary
Rehabilitation and Prevention, [s. l.], v. 38, n. 1, p. 54–57, 2018.
DA SILVA, T. D. et al. Comparison between the six-minute walk test and the six-
minute step test in post stroke patients. International Archives of Medicine, [s. l.],
v. 6, n. 1, p. 1–5, 2013.
DU, H. et al. Six-Minute Walk Test for Assessing Physical Functional Capacity in
Chronic Heart Failure. Current Heart Failure Reports, [s. l.], v. 14, n. 3, p. 158–
166, 2017.
50
FU, Q.; D.LEVINE, B. Chapter 13 - Exercise and the autonomic nervous system.
In: Autonomic Nervous System. [s.l.] : Elsevier Inc., 2013. p. 147–160.
IWAMA, A. M. et al. The six-minute walk test and body weight-walk distance
product in healthy Brazilian subjects. Brazilian Journal of Medical and Biological
Research, [s. l.], v. 42, n. 11, p. 1080–1085, 2009. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19802464>
52
JIMÉNEZ-PAVÓN, D. et al. Physical activity and clustered cardiovascular
disease risk factors in young children: A cross-sectional study (the IDEFICS
study). BMC Medicine, [s. l.], v. 11, n. 1, 2013.
KANG, S.; HA, G.; KO, K. Journal of Exercise Science & Fitness Association
between resting heart rate , metabolic syndrome and cardiorespiratory fi tness in
Korean male adults. Journal of Exercise Science & Fitness, [s. l.], v. 15, n. 1, p.
27–31, 2019. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.jesf.2017.06.001>
KARANTH, M. P. S.; AWAD, N. T. Six minute walk test: A tool for predicting
mortality in chronic pulmonary diseases. Journal of Clinical and Diagnostic
Research, [s. l.], v. 11, n. 4, p. OC34–OC38, 2017.
KASPER, K. Sports Training Principles. Current Sports Medicine Reports, [s. l.],
v. 18, n. 4, p. 95–96, 2019. Disponível em:
<http://insights.ovid.com/crossref?an=00149619-201904000-00002>
LAVIE, C. J. et al. Exercise and the cardiovascular system: Clinical science and
cardiovascular outcomes. Circulation Research, [s. l.], v. 117, n. 2, p. 207–219,
2015.
53
LIMA, L. P. et al. Cardiorespiratory fitness assessment and prediction of peak
oxygen consumption by Incremental Shuttle Walking Test in healthy women.
PLoS ONE, [s. l.], v. 14, n. 2, p. 1–11, 2019.
MORAKAMI, F. K. et al. Can the six-minute walk distance predict the occurrence
of acute exacerbations of COPD in patients in Brazil? Jornal Brasileiro de
Pneumologia, [s. l.], v. 43, n. 4, p. 280–284, 2017. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132017000400280&lng=en&tlng=en>
NEDER, J. A.; NERY, L. E. Fisiologia Clínica do Exercício. 1a. ed. São Paulo:
Editora Artes Médicas, 2004.
54
O´SULLIVAN, S. B.; SCHIMITZ, T. J.; FULK, G. D. Fisioterapia: Avaliação e
Tratamento. 5a edição ed. São Paulo: Manole, 2010.
55
PRINSLOO, G. E.; LAURIE RAUCH, H. G.; DERMAN, W. E. A brief review and
clinical application of heart rate variability biofeedback in sports, exercise, and
rehabilitation medicine. Physician and Sportsmedicine, [s. l.], v. 42, n. 2, p. 88–
99, 2014.
56
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz brasileira de doença
coronariana estável. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s. l.], v. 103, n. 2 Supl.
2, p. 73, 2014. b.
57
TANAKA, H.; MONAHAN, K. D.; SEALS, D. R. Age-Predicted Maximal Heart
Rate Revisited. J Am Coll Cardiol, [s. l.], v. 37, n. 1, p. 153–156, 2001. Disponível
em: <http://content.onlinejacc.org/cgi/content/abstract/37/1/153%0Ahttp://ac.els-
cdn.com/S0735109700010548/1-s2.0-S0735109700010548-
main.pdf?_tid=ac5b7a64-0e2d-11e6-aff1-
00000aab0f26&acdnat=1461950181_3fc76f0b8305496b914594f61dc8f9b2>
TAYLOR, J. L. et al. Guidelines for the delivery and monitoring of high intensity
interval training in clinical populations. Progress in Cardiovascular Diseases, [s.
l.], v. 62, n. 2, p. 140–146, 2019.
WILES, J. D. et al. The safety of isometric exercise. Medicine, [s. l.], v. 97, n. 10,
p. e0105, 2018.
58
Physical Activity, and Metabolism. Circulation, [s. l.], v. 116, n. 5, p. 572–584,
2007.
59