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8 Revista TREINAMENTO DESPORTIVO

ORIGINAL

Estudo comparativo dos diferentes tipos


de respiração na musculação

Ricardo Weigert Coelho


Yara Beduschi Coelho
Universidade Federal do Paraná (UFPR)

RESUMO: INTRODUÇÃO DO PROBLEMA

É
O objetivo deste estudo foi identificar que método de respiração é
mais adequado para o treinamento de força. Basicamente, três mé- sabido, através da experiência e das evidên-
todos foram estudados: 1) Inspiração na fase concêntrica; 2)
cias científicas, que um alto grau de força e
Expiração na fase concêntrica; 3) Respiração bloqueada.
Os dados foram coletados utilizando um esfignomanômetro para de resitência são essenciais para uma boa
medida da pressão arterial, visando verificar as repostas cardíacas performance em quase todas as modalidades esporti-
durante um exercício de leg press numa amostra de 156 indivídu-
vas. A importância dessas qualidades varia de acordo
os. A pressão arterial foi obtida durante a 10a e 15a repetição, na
terceira série de exercício. Outra medida foi realizada durante uma com a especificidade das exigências de cada atividade.
situação de repouso. Análise de Covariância, controlando para as
diferenças individuais foi realizada para Pressão Arterial Sistólica A metodologia mais usada para a aquisição da
e Diastólica e teste Post Hoc Tukey foi usado com um valor de força e da resistência muscular é o trabalho de so-
p = 0,05. Os resultados demonstraram que o método utilizando brecarga usando pesos, comumente denominado de
expiração durante a fase concêntrica apresentou a menor influên-
cia sobre a pressão arterial sistólica. musculação. A literatura nos fornece uma vasta co-
letânea de informações no que concerne às
Palavras Chaves: respiração, força.
metodologias utilizadas e técnicas de aplicação nos
ABSTRACT: esportes mas, poucas informações são encontradas a
respeito dos efeitos fisiológicos das técnicas de res-
The purpose of this study was to identify which method of
respiration is more appropriated for strength trainning. Basicly three piração durante o esforço.
methods were used: 1) Air inspiration in the concentric fase; 2)
Portanto, esse estudo tem por objetivo verificar
Air expiration in the concentric fase; 3) Blocked respiration.
The data was collected using a heart pressure sphygmomanometer se existe uma técnica de respiração mais apropriada
in order to measure the heart’s physiological response during a leg para o trabalho de sobrecarga.
press exercise in a sample size of 156 subjects.
The procedure was composed by collecting the data between the Mais especificamente, se as respirações: bloquea-
tenth and fifteenth repetition of a third set of exercises. Another da, isnpiração no esforço ou expiração no esforço di-
measurement was taken from a subject in resting situation. In order
to control individual differences two analyses of covariance, one ferem entre si no nível de pressão arterial dos sujeitos.
for each heart’s pressure phase (systolic, diastolic) and a Post Hoc
Tukey were used at p = 0.05 level.The results showed that the
method air expiration during concentric phase had the least effect DEFINIÇÃO E CONSIDERAÇÕES SOBRE
on systolic pulse of heart rate pressure. CONTRAÇÃO MUSCULAR
Key Words: respiration, strength.
Para um correto entendimento do processo de
aquisição da força e da contração muscular, algumas
TREINAMENTO Volume 4 – Número 1 – 1999
DESPORTIVO Artigo Original: págs. 08 a 13 considerações relevantes são necessárias.
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JENSEN e FISHER (1979), definem força como preparatória ou durante os primeiros anos de treina-
sendo a intensidade com que os músculos do corpo mento dos atletas iniciantes. Um baixo nível de for-
ou de seus segmentos se contraem. Esta definição ça geral é um fator limitante do progresso do atleta.
básica merece alguma explicação pois não reflete por 2) Força específica: consiste na força somente dos
completo a exigência da força aplicada ao gesto téc- músculos envolvidos em um movimento ou técnica
nico, biomecanicamente correto. de um determinado esporte. A força específica, que
A capacidade de contração muscular por si só, deve ser desenvolvida o máximo possível, precisa
não garante que a aplicação da força seja eficiente ser progressivamente incorporada no final da fase de
para uma boa performance. Para que esta eficiência preparação.
ocorra, a combinação de 3 aspectos deve ser consi- 3) Força máxima: refere-se à maior força que pode
derada: 1) a capacidade do indivíduo de ativar o maior ser aplicada pelo sistema neuromuscular durante uma
número possível de fibras musculares dos músculos contração voluntária máxima. Ela apresenta a carga
agônicos (músculos que causam o movimento); 2) a máxima que um atleta pode levantar em uma tentati-
capacidade de coordenar os músculos agonistas com va (BOMPA, 1983).
os antagonistas e de neutralizar os músculos
estabilizadores; e 3) a capacidade biomecânica dos
A IMPORTÂNCIA DA FORÇA
segmentos do corpo em relação ao movimento dese-
jado. O primeiro fator depende da máxima intensi- A importância da força está relacionada a diver-
dade contrátil de cada músculo agonista requerida sos fatores que influenciam uma boa performance.
pelo movimento. Essa força pode ser aumentada sig- Ela contribui para a melhoria da potência muscular,
nificativamente através de treinamento progressivo de que é o produto da força pela velocidade (P = F xV),
sobrecarga. O segundo fator depende da habilidade e que é a habilidade de aplicar-se a força máxima em
de coordenar as contrações dos músculos individual- um pequeno período de tempo (BERGER &
mente. Esse fator pode ser melhorado usando o mo- HENDERSON, 1966).
vimento específico (gesto técnico) do esporte, como A força também é um fator que contribui para a
padrão. O terceiro fator depende do ângulo e da me- resistência muscular, que é a habilidade do músculo
cânica correta que são exigidos do trabalho muscular, sustentar um trabalho por um longo período de tem-
durante a contração. A eficiência, em muitos casos, po ou de resistir à fadiga durante movimentos
pode ser aumentada com a simples mudança de posi- repetitivos. Supondo-se que uma pessoa possa mo-
ção dos segmentos do corpo que estão sendo trabalha- ver um objeto ou fazer um determinado esforço du-
dos (JENSEN e FISHER, 1979). rante 100 vezes, se sua força fosse aumentada 50%
da original, ela seria então capaz de mover o mesmo
TIPOS DE FORÇA objeto com mais facilidade, o que resultaria maior
potencial para executar o mesmo movimento, mais
Baseando-se nos pressupostos teóricos da con- do que 100 vezes. Esta evidência é uma racionali-
tração muscular, BOMPA (1983), propõe vários ti- zação de como o aumento da força pode ajudar no
pos de força que são essenciais para a condução de aumento da resistência muscular (DEVRIES, 1974).
um treinamento mais eficaz e que o profissional de
A força também contribui para o melhoria da agi-
Educação Física deve conhecer.
lidade, pois a força deve ser compatível com a exi-
1) Força geral: compreende a força de todo o gência de controlar o peso do corpo contra a inércia
sistema muscular. Como esse aspecto é o pré-requi- e adequar as partes do corpo à mudanças rápidas de
sito básico de todo o programa de força, ele precisa direção, pré-requisito da agilidade.
ser amplamente trabalhado, principalmente na fase (COUNCILMAN,1976).
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Não há dúvida de que a falta da valência física residual é de aproximadamente 80mm Hg entre os
força, é a grande responsável por muitos não conse- batimentos. A pressão sistólica tende a aumentar para
guirem um rendimento satisfatório na performance. 200mm Hg na presença de esforço e a diastólica per-
Somando-se a isso, a força muscular é responsá- manece a mesma (EKBLOM et all, 1968).
vel em proteger os atletas contra contusões. Múscu-
los fortes ajudam o atleta a mover-se mais rápido, ASPECTOS CARDIORESPIRATÓRIOS
aumentando a estabilidade das articulações, evitan-
De acordo com MATHEWS e FOX (1979), ‘‘a
do assim os acidentes. O joelho é a articulação que
ventilação pulmonar é composta de duas fases, uma
merece maior atenção, pois ele é responsável por
responsável pela entrada de ar nos pulmões, deno-
grande parte da estabilidade e equilíbrio no movi-
minada inspiração e outra que devolve o ar ao meio
mento. Cuidados devem ser tomados com o equilí-
ambiente, denominada expiração’’.
brio de forças existentes entre os músculos agonistas
e antagonistas. Existem evidências científicas de que Durante o exercício ocorre um aumento muito
a articulação do joelho está mais sujeita a contusões rápido da ventilação pulmonar, que provavelmente
quando percebe-se um desequilíbrio de forças entre se deva à estimulação das articulações movidas pe-
os músculos agônicos e antagônicos. los músculos. Em seguida este aumento súbito da
Um estudo desenvolvido por KLEIN (1974), sus- ventilação logo é neutralizado e um aumento mais
tenta que grande número de atletas com joelhos con- gradual é iniciado, até um determinado ponto onde
tundidos, apresentou desequilíbrio de força de 10% ele se estabiliza e ocorre o estado de equilíbrio
ou mais entre os músculos opositores dessa articula- (steady-state) (MATHEWS E FOX, 1979).
ção. O autor também encontrou evidências com- O treinamento comprovadamente melhora a fun-
provando que os indivíduos não contundidos apre- ção pulmonar, uma vez que os atletas demonstram
sentavam somente 4% de desequilíbrio de força en- maiores volumes pulmonares de repouso e de esfor-
tre esses músculos. Nesse estudo, KLEIN ainda con- ço, do que os não atletas. Contudo, esses volumes
cluiu que 79,5% dos sujeitos contundidos, que tinham não apresentam interrelação acentuada com a
10% ou mais de desequilíbrio, estavam lesionados performance atlética ( MATHEWS E FOX,1979).
no lado mais fraco. Baseando-se nesse resultados,
KLEIN recomenda que todo programa de treinamento O treinamento melhora a eficiência dos múscu-
de força, principalmente para os esportes de contato los respiratórios e aumenta a quantidade de ar respi-
ou grande impacto, devem incluir um trabalho siste- rado por minuto. Um indivíduo fora de forma apre-
mático e bem organizado. O desenvolvimento da senta menores índices de capacidade vital e apresen-
força precisa concentrar-se num trabalho que, ao ta maior ritmo respiratório, levando-o ao stress mais
mesmo tempo que desenvolva o potencial de força rapidamente ( SHARKEY,1979).
do atleta, diminua os desequilíbrios de força existen- Em um trabalho de alta intensidade, indivíduos
tes entre os músculos agônicos e antagônicos. não treinados demonstram uma capacidade de ab-
sorção de 120 litros por minuto, enquanto atletas
PRESSÃO ARTERIAL treinados conseguem 150 litros ou mais. Sujeitos
Pressão arterial é aquela presente dentro dos vasos, treinados apresentam menor freqüência respirató-
causada pela ação de bombeamento do coração. A pres- ria de 30 a 35 por minuto enquanto pessoas não trei-
são sistólica em repouso é de aproximadamente 120mm nadas podem chegar a 60 respirações por minuto
Hg e a diastólica de 80mm Hg. Isto indica que o cora- (SHARKEY, 1979).
ção empurra o sangue para dentro dos vasos com a for- A difusão do oxigênio dos alvéolos para os capi-
ça de aproximadamente 120mm Hg, e que a pressão lares pulmonares também é melhorada através do trei-
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namento. A difusão depende de uma boa ventilação O instrumento para coleta dos dados foi um
e de uma boa eficiência circulatória nos capilares esfigmomanômetro de mercúrio devidamente afe-
pulmonares (perfusão). A melhora do volume circu- rido.
latório sangüíneo, assegura uma total utilização da Os dados foram analisados empregando-se duas
difusão ( SHARKEY, 1979). análises de covariância a um nível de p = 0,05, uma
Em um trabalho de sobrecarga, evidências ci- para cada fase da pressão arterial. A medida em re-
entíficas induzem a conclusão de que bloquear a pouso foi usada como referencial de covariação para
respiração durante o esforço pode causar um a variável dependente. A análise de covariância foi
marcante aumento da pressão arterial e da freqüên- aplicada para a análise dos dados com o objetivo de
cia cardíaca. Também tende a restringir o retorno controlar as diferenças individuais dos sujeitos.
do sangue ao coração e a irrigação sangüínea das Para verificar a amplitude do contrastes e a localiza-
artérias coronárias, principalmente no momento em ção das diferenças, foi empregado dois POST HOC
que o coração mais precisa, provocando uma situ- TUKEY a 95% de probabilidade, um para cada fase
ação perigosa (Manobra de Valsalva). A respira- da pressão arterial.
ção bloqueada pode também aumentar a pressão
intra-abdominal e causar hérnia (SHARKEY, RESULTADOS E DISCUSSÃO
1979).
Esse estudo teve por finalidade comparar a res-
posta fisiológica da aplicação de diferentes procedi-
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS mentos metodológicos de respiração durante um tra-
O delineamento do estudo é comparativo de ca- balho físico de sobrecarga. O conhecimento desta
racterística quasi-experimental, usando como variá- resposta fisiológica é de crucial importância para todo
vel dependente a pressão arterial nas fases sistólicas profissional de Educação Física, uma vez que a do-
e diastólicas e como variável independente, 3 dife- sagem do volume e da intensidade da atividade de-
rentes métodos de respiração: 1) expiração na fase pendem disso.
concêntrica da força; 2) inspiração na fase concên- O tratamento estatítico através da aplicação da
trica da força; 3) respiração bloqueada nas fases con- análise de covariância para os dados obtidos na pres-
cêntrica e excêntrica da força. são arterial na fase sistólica, usando diferentes tipo
A amostra foi composta de 156 sujeitos do sexo de respiração, demonstrou significância na compa-
masculino, idade variando entre 18 a 25 anos, estu- ração das médias na covariação F(1,156) = 22,501;
dantes do terceiro grau da Universidade Federal do p = 0,0000 e nos principais efeitos dos grupos
Paraná. A escolha da amostra foi de característica F(2,156) = 17,060; p = 0,0000.
intensional voluntária, dentre os alunos devidamen- Os resultados confirmam a importancia da apli-
te matriculados nas aulas de musculação, ofertadas cação de um procedimento metodológico adequado
pelo Departamento de Educação Física. para o tipo de respiração, no momento do trabalho
Os dados foram coletados durante a décima e de sobrecarga a fim de minimizar os efeitos negati-
décima quinta repetição da terceira série do exercí- vos no sistema cardiorespiratório (tabela 1).
cio no leg press, com uma intensidade de 85% da Os resultados obtidos nesse estudo, concor-
carga màxima de cada sujeito. dam com pesquisas desenvolvidas anteriormente,
As medidas foram obtidas em dias alternados, onde foi comprovada a existência da variação da pres-
uma para cada método de respiração. Sempre usan- são arterial na fase sistólica, aumentando-a signifi-
do a medida em repouso do dia como referencial para cativamente durante o exercício (EKLEBOM ET
a covariação. ALL, 1968).
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Tabela 1: Analise de covariância para pressão arterial da fase sistólica com os 3 diferentes métodos de respiração.

Fonte de Variação Soma dos Quadrados GL F Nível de Significância


Covariação 32,364980 1 22,501 0,0000
Princípais efeitos 49,076444 2 17,060 0,0000
1x 2x 3
Residual 218,63502 152
Total corrigido 302,74359 155
Nota: F = Valor F observado; GL = graus de liberdade.

Para examinar a localização da significancia e a A análise de covariância empregada para identi-


amplitude do contrastes das médias entre os níveis ficar a diferença das médias dos dados obtidos du-
da variável independente, um POST HOC TUKEY rante a fase diastólica da pressão arterial, não apre-
foi aplicado para os dados dos diferentes grupos, a sentou significância na covariação f(1,156) = 0,469;
um nível de probabilidade de 95%. p = 0,5017 e nos principais efeitos da comparação
Os contrastes apresentaram uma diferença signifi- dos grupos f(2,156) = 0,092; p = 0,9118 (tabela 3).
cativa entre os grupos 1, com X = 14,16 (expiração Através de uma avaliação das médias dos dados
na fase concêntrica), comparado com o grupo 2, com obtidos pode-se observar que, enquanto a pressão
X = 15,07 (inspiração na fase concêntrica) e com o arterial na fase sistólica tende a se elevar progressi-
grupo 3, com X = 15,5 ( respiração bloqueada). Já a vamente durante a atividade de sobrecarga, a pres-
diferença obtida no contraste entre os grupos 2 e 3 não são arterial na fase diastólica tende a se estabilizar,
apresentou significância. A pequena diferença obtida permanecendo constante, aumentando assim a dife-
entre as médias dos grupos 2 e 3, claramente demons- rença entre as duas fases. Novamente esse resultado
trou que a resposta fisiológica do sistema concorda com as afirmações propostas por
cardiorrespiratório dos sujeitos, respondeu da mesma EKLEBOM ET ALL (1980), que apresentaram estu-
maneira no nível de pressão arterial sistólica, indepen- dos onde a variação da fase sistólica teve um aumen-
dentemente do métodos de respiração empregado du- to de 120 mm Hg para 200 mm Hg e que a fase
rante o exercício. Isso significa, que não houve dife- diastólica ficou inalterada em 80 mm Hg.
rença na influencia dos dois métodos de respiração no
Com o objetivo de verificar a amplitude das dife-
nível de pressão arterial dos sujeitos testados.
renças das médias nos contrastes dos
Tabela 2: Post Hoc para pressão arterial fase sistólica com tipos de respiração dados obtidos na fase diastólica, foi
Método Tukey: Pressão arterial fase sistólica com tipos de respiração aplicado um POST HOC TUKEY a
95% de probabilidade (tabela 4).
Nível N X
1 52 14,157232 O análise dos dados confirmou
2 52 15,070151 que os níveis de pressão arterial na
3 52 15,503386 fase diastólica ficaram inalterados em
Contrastes Diferenças Limites
relação aos obtidos em situação de
repouso com médias de X = 7,64 para
1-2 — 0,91292 0,56024*
o grupo 1; X = 7,71 para ogrupo 2; e
1-3 — 1,34615 0,55672*
X = 7,74 para ogrupo 3 (tabela 4).
2-3 — 0,43324 0,56024
Estes resultados confirmam que
Nota: N = Número de sujeitos; X = Média dos grupos;
* = Diferença significativa entre os contrastes dos grupos. a metodologia de respiração empre-
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Tabela 3: Análise de covariância para pressão arterial fase diastólica com tipos de respiração.

Fonte de variação Soma dos quadrados GL F Nível de significância


Covariação 0,6847928 1 0,469 0,5017
Principais efeitos 0,2696479 2 0,092 0,9118
1x2x3
Residual 221,83974 152

Total corrigido 222,83974 155


Nota: GL = graus de liberdade; F = valor F observado.

gada durante o exercício de sobrecarga é de suma membros superiores com diferentes intensidades e
importância na preservação da integridade física do volumes.
indivíduo, uma vez que existe uma variação de pres-
são arterial na fase sistólica.
Tabela 4: Post Hoc para pressão arterial fase diastólica com tipos de
Pode-se concluir que a respiração que menos afeta respiração.
a amplitude da pressão arterial na fase sistólica é a
Método: Tukey P = 95% de probabilidade
da expiração no momento da contração concêntrica,
Nível N X
diminuindo assim, o risco da manobra de valsalva.
Os métodos de inspiração na força concêntrica e de 1 52 7,6430696
respiração bloqueada, afetam da mesma maneira a 2 52 7,7094249
pressão arterial na fase sistólica. 3 52 7,7436593
Contrastes Diferenças Limites
Suspeita-se que o trabalho de força executado
pelos membros superiores tem maior impacto na res- 1—2 — 0.06636 0,56192
posta fisiológica da pressão arterial. Portanto reco- 1—3 — 0.10059 0,56306
menda-se que outras pesquisas sejam desenvolvi- 1—3 — 0,03423 0,56092
das empregando exercícios de sobrecarga para os Nota: N = número de sujeitos por grupo; X = média dos grupos.

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