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Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE)

Gláucea Liz Umbelino da Silva (TURMA P4)

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA 3

SALVADOR – BA

2023
INTRODUÇÃO

As células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a


capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade.
Essas células têm o formato alongado e promovem a contração muscular, o que
permite os diversos movimentos do corpo. As células do tecido muscular são
denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A
essa propriedade chamamos contratilidade. Essas células têm o formato alongado e
promovem a contração muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo.

Para ocorrer a contração muscular são necessários três elementos:

 Estímulo do sistema nervoso;


 As proteínas contráteis, actina e miosina;
 Energia para contração, fornecida pelo ATP.

A contração muscular pode ser de dois tipos:

 Contração isométrica: quando o músculo se contrai, sem encurtar o seu tamanho.


Exemplo: a manutenção da postura envolve a contração isométrica.
 Contração isotônica: quando a contração promove o encurtamento do músculo.
Exemplo: movimento dos membros inferiores;
 Contração isocinética: ocorre quando o músculo exerce uma força contra uma
resistência constatante, como, por exemplo, dentro da água, com velocidade
controlada. Neste tipo de contração a tensão é máxima em todos os ângulos da
articulação envolvida. É, geralmente, usada para teste de força muscular. Exemplo:
hidroterapia.
OBJETIVO
Reconhecer e descrever os mecanismos da contração muscular e do
desenvolvimento da força a partir do treinamento de resistência. Buscando apresentar
uma compreensão detalhada dos processos envolvidos na contração muscular,
incluindo os elementos necessários para a ocorrência da contração, como o estímulo
do sistema nervoso, as proteínas contráteis (actina e miosina) e a energia fornecida
pelo ATP.
Além disso, tem como objetivo destacar os diferentes tipos de contração muscular,
como a isométrica, isotônica e isocinética, explicando suas características e exemplos
de aplicação. O relatório visa também estabelecer a relação entre o treinamento de
resistência e o desenvolvimento da força muscular, demonstrando como o treinamento
adequado pode levar a adaptações fisiológicas que resultam em ganhos de força e
massa muscular.
Ao compreender e descrever esses mecanismos e relações, é possível fornecer
uma base sólida de conhecimento para o entendimento do funcionamento do tecido
muscular, bem como para o planejamento e a execução de programas de treinamento
de resistência eficazes.

PROCEDIMENTO
-Procedimento 1: Extensão e flexão do joelho

Descrição: Sentado em uma cadeira que simulava a cadeira extensora pedimos para
dois alunos (um homem e uma mulher), executar extensão do joelho de uma das pernas
— uma extensão do joelho unilateral com um peso de 12kg e voltar a posição original.
Demonstrando na pratica o movimento de contração muscular isotônico nas fases
concêntrica e excêntrica, as quais dizem respeito às alterações no ângulo de movimento
e aos estados de encurtamento e alongamento do músculo. Essas fases são
importantes para o processo de hipertrofia muscular e podem ser ajustadas para
aumentar a eficiência do treino e superar a estagnação dos resultados.

-Procedimento 2: Extensão do joelho

Descrição: Na atividade realizada, os mesmos alunos escolhidos foram posicionados


em na “cadeira extensora”, onde executaram a extensão unilateral do joelho utilizando
um peso de 12kg. Após a extensão completa do joelho, eles foram instruídos a manter
a posição estendida por um período de 10 segundos. Essa prática permitiu identificar e
vivenciar o movimento isométrico.
Durante o exercício, os alunos foram desafiados a contrair os músculos do joelho de
forma estática, sem promover nenhum encurtamento ou alongamento adicional. Essa
fase do movimento é conhecida como isométrica, pois não há alteração no ângulo
articular nem encurtamento ou alongamento muscular visível.
Ao executar a extensão do joelho com o peso de 12kg e manter a posição estendida por
10 segundos, os alunos puderam experimentar a contração isométrica dos músculos
envolvidos no movimento. Durante esse período, os músculos estavam sob tensão
constante, trabalhando para manter a posição e resistir à força do peso.
Essa prática permitiu uma compreensão mais profunda do movimento isométrico e sua
importância no treinamento de resistência. Ao realizar contrações isométricas, os
músculos podem desenvolver força e resistência em posições específicas, contribuindo
para a estabilidade articular e o fortalecimento muscular.
Dessa forma, a atividade proporcionou aos alunos a oportunidade de reconhecer e
experimentar diretamente o movimento isométrico, ampliando seu entendimento sobre
os diferentes tipos de contração muscular e suas aplicações no contexto do treinamento
de resistência.

ANALISE DE RESULTADO
A análise dos resultados obtidos na prática realizada com os alunos, que consistiu
na execução da extensão unilateral do joelho com um peso de 12kg, proporcionou
insights importantes sobre os mecanismos da contração muscular e sua relação com o
desenvolvimento da força. Durante a prática, os alunos foram capazes de vivenciar as
fases concêntrica e excêntrica da contração muscular isotônica. Na fase concêntrica,
os músculos do joelho contraem-se para superar a resistência imposta pelo peso e
realizar a extensão do joelho. Essa fase envolve o encurtamento do músculo e é
responsável pelo movimento ativo da perna. Já na fase excêntrica, os músculos
alongam-se enquanto retornam à posição original, controlando o movimento de volta à
posição inicial. Essa fase é importante para o controle do movimento e para o trabalho
de resistência, pois os músculos estão se alongando sob tensão.
Através da prática, foi possível observar a aplicação direta dos conceitos teóricos
discutidos em sala de aula. Os alunos puderam compreender de forma prática a
relação entre a contração muscular, o movimento articular e os estados de
encurtamento e alongamento do músculo. Essa compreensão é crucial para o
processo de hipertrofia muscular, que é estimulado pelo treinamento de resistência.
Ao ajustar as fases concêntrica e excêntrica do movimento, é possível aumentar a
eficiência do treino e superar a estagnação dos resultados. Por exemplo, ao controlar
a velocidade da fase excêntrica, os músculos são submetidos a uma tensão maior, o
que pode resultar em microlesões e estimular o processo de regeneração e
crescimento muscular. Além disso, a fase concêntrica pode ser realizada de forma
mais explosiva para aumentar a ativação muscular e promover ganhos de força.
Com base nos resultados observados na prática, os alunos puderam compreender
como os diferentes aspectos da contração muscular podem ser manipulados para
otimizar o treinamento de resistência e alcançar melhores resultados. Essa
compreensão prática contribui para o desenvolvimento de programas de treinamento
mais eficazes, proporcionando uma base sólida para o progresso individual e a
superação de obstáculos no desenvolvimento da força muscular.

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