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U1.

S3 – Aplicações dos Exercícios


Terapêu;cos
Cinesioterapia Geral
Prof. Ms. Michel Belmonte
CONTEÚDOS

• Mobilidade ar1cular; • Força Muscular;


• Flexibilidade; • Resistência muscular;
• Relaxamento; • Equilíbrio;
• Alongamento; • Coordenação motora
Mobilidade Articular
• Mobilidade ar+cular:
A hipermobilidade pode ser determinada
como a mobilidade ar1cular excessiva;
A hipomobilidade diminuição da mobilidade
ar1cular.
• Movimentos artrocinemá+cos:
rolamento, o giro e o deslizamento
• Movimentos osteocinemá+co: aquele
descrito pelos planos e eixos corporais
• Fatores: idade
Mobilidade Articular
Flexibilidade
• A mobilidade ar+cular depende da flexibilidade, pois ela determina a capacidade de
uma ar+culação ou de uma série de ar+culações se moverem ao longo de toda a
amplitude de movimento;
• A flexibilidade depende diretamente da elas+cidade muscular, para que haja a
máxima amplitude de movimento necessárias para a execução de qualquer
a+vidade.
Relaxamento
• Vários exercícios e modalidades terapêu+cas
são capazes de gerar relaxamento. Temos como
exemplos interessantes a massagem, o
alongamento, a inibição muscular, o
aquecimento, entre outros.

• Obje+vo: permi+r que a função seja


restabelecida e, com isso, que o músculo possa
desenvolver o máximo de eficiência quando for
solicitada a sua ação.
Alongamento
Os exercícios de alongamento são utilizados para
aumentar a extensibilidade dos músculos e
tendões e também do tecido conjuntivo
periarticular.
• 1. Alongamento estático: mantido em uma
posição estacionária em seu maior comprimento
possível.
• 2. Alongamento balístico: utiliza movimentos
rápidos, possui maior tensão de pico e maior
absorção de energia em maiores velocidades de
alongamento.
Alongamento
3. Alongamento dinâmico: exercício de
flexibilidade em que o membro é levado,
repetitivamente, ao longo da amplitude de
movimento.

Indicação: não conseguem manter um


alongamento estático ou que participarão de
atividades que requerem potência ou velocidade
em explosão.
Alongamento
• Alongamento por facilitação neuromuscular
propriocep+va (FNP): uso do conceito
neurofisiológico da a@vação por alongamento,
por meio de sequência de contrair-relaxar, uma
contração do agonista ou uma sequência de
contrair-relaxar-contração do agonista.

• Indicação: aumentar o comprimento muscular,


ele também é u@lizado para reduzir a
resistência (rigidez) de uma unidade
musculotendínea ou de outro tecido
conjun@vo.
Força Muscular
Os exercícios de fortalecimento muscular
podem ser divididos em três +pos de
contrações:
• 1. Contração concêntrica: as inserções
musculares se aproximam umas às
outras.
Força Muscular
• 2. Contração excêntrica: as inserções
musculares se distanciam e os
músculos produzem força enquanto se
alongam.
Força Muscular
• 3. Contração isométrica: músculo
produz força, mas seu comprimento
permanece inalterado.
Força Muscular
• Os músculos também podem ser divididos em dois +pos, de acordo com a
função que executam:
• 1. Músculos estabilizadores: estabilizam uma ar@culação, são compostos por
fibras de contração lenta para a@vidades de resistência e mantêm a postura
corporal.

• 2. Músculos mobilizadores: responsáveis pelo movimento, são mais superficiais


e compostos por fibras de contração rápida, que produzem força, mas não
possuem resistência.
Força Muscular
primeira classe (a) Interfixa, segunda classe (b) inter-resistente e terceira
classe (c) interpotente.
Força Muscular
O músculo precisa ser sobrecarregado para aumentar a força. Como fazer?
1. Repetições: pode ser feita com ou sem carga, de acordo com as especificidades
de cada caso e condições dos indivíduos.

2. Velocidade: o trabalho de modo mais lento pode produzir maior sobrecarga,


uma vez que trabalhar os músculos certos de maneira correta pode exauri-los.

Quando o úl*mo movimento é completado, deve-se


estar em ponto de fadiga.
Resistência Muscular
A resistência muscular à fadiga é a habilidade de realizar contrações
musculares repe++vas contra alguma carga por um período extenso de tempo.
Conforme a força muscular aumenta, tende a ocorrer o aumento
correspondente da resistência à fadiga.

E como diferenciar exercícios de fortalecimento e de resistência?


O treinamento de força deve possuir exercícios resis+dos, com cargas mais
elevadas e com baixo número de repe+ções.
Já o treinamento de resistência usa cargas mais leves com um número maior
de repe+ções.
Equilíbrio e Coordenação Motora
Todos os exercícios terapêu1cos devem trabalhar a postura e o equilíbrio
corporal, com o obje1vo de reduzir o risco de lesões e melhorar a eficiência
das prá1cas terapêu1cas adotadas.

Por exemplo, ao evitar cargas elevadas previne-se que os pacientes tenham


problemas com o ajuste do equilíbrio corporal à carga.

O equilíbrio e coordenação motora dependerá da relação entre os


componentes musculoesquelé8cos e neuromuscular.
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