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TREINAMENTO DE FORÇA

MUSCULAR

Profª Ms. Ana Flávia Rachid

Agradecimento a Prof.ª Esp. Juliana Pfister


INTRODUÇÃO

• O treino de força se caracteriza em um treino


que foca aumento do recrutamento das
unidades musculares, portanto, o corpo fará
solicitação de maior quantidade de fibras
musculares para que a resistência imposta ao
mesmo seja vencida.
INTRODUÇÃO

• É um exercício, ou um conjunto de exercícios,


que torna os músculos mais fortes e
resistentes para as atividades diárias.
• Se os músculos do corpo de uma pessoa são
fortes há maior probabilidade de recuperação
rápida de uma lesão ou até mesmo preveni-la.
EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
DEFINIÇÃO
• Exercício resistido é qualquer forma de
exercício, feito de forma ativa, na qual uma
contração muscular dinâmica ou estática é
resistida por uma força externa aplicada de
modo manual ou mecânico.
TIPOS DE EXERCÍCIOS
• Contrações musculares isométricas (estáticas) ou
isotônicas (dinâmicas) são duas categorias gerais
de exercício.
• Os exercícios resistidos dinâmicos podem ser feitos
usando contrações concêntricas (encurtamento),
excêntricas (alongamento) ou ambas.
• Quando a velocidade de movimento do membro é
mantida constante por um dispositivo controlador,
usa-se o termo contração isocinética.
FORMAS DE RESISTÊNCIA
• Resistência manual e mecânica são dois
métodos gerais para se aplicar resistência.
• Pode ser imposta uma carga constante ou
variável usando resistência mecânica (por
exemplo, pesos livres ou equipamentos com
peso).
• O peso corporal total ou parcial também é fonte
de resistência quando o exercício ocorre contra
a força da gravidade.
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Os tipos de exercícios escolhidos para um
programa de treinamento resistido dependem:
- dos déficits no desempenho muscular;
- do estágio de cicatrização dos tecidos;
- da condição das articulações e da sua tolerância a
compressão e movimento;
- das habilidades gerais (físicas e cognitivas) do
paciente;
- da disponibilidade dos equipamentos; e
- das metas do paciente e dos resultados
funcionais desejados com o programa.
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• Além de escolher os tipos apropriados de


exercício, o fisioterapeuta precisa também
tomar decisões quanto a intensidade,
volume, ordem, frequência, intervalo de
repouso entre outros fatores.
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• Os tipos de exercícios são:


- estáticos (isométricos) ou dinâmicos (isotônicos -
concêntricos e excêntricos, com ou sem ênfase
em um ou outro);
- isocinéticos;
- em cadeia cinética aberta ou fechada;
- tipo de resistência: manual ou mecânica;
- com resistência constante ou variável.
TIPOS DE
EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA
MANUAL

• É um tipo de exercício ativo-resistido no qual


a resistência é feita pelo fisioterapeuta.
• O paciente pode também aprender como
aplicar a autorresistência em grupos
musculares selecionados.
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA
MANUAL
• Embora a quantidade de resistência não possa ser
medida, essa técnica é útil nos estágios iniciais de
um programa de exercícios quando o músculo a
ser fortalecido está fraco e pode vencer apenas
uma resistência mínima a moderada.
• Também é útil quando a amplitude de movimento
articular precisa ser cuidadosamente controlada.
• A quantidade de resistência aplicada é limitada
apenas pela força do fisioterapeuta.
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MANUAL
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA
MECÂNICA
• É uma forma de exercício resistido na qual a
resistência é aplicada por meio de
equipamentos ou aparelhos mecânicos.
• A quantidade de resistência pode ser medida
quantitativamente e progredida aos poucos ao
longo do tempo.
• Também é útil quando a quantidade de
resistência necessária é superior àquela que o
fisioterapeuta pode aplicar manualmente.
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA
MECÂNICA
EXERCÍCIOS
ISOMÉTRICOS
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS

• É uma forma de exercício em que um


músculo se contrai e produz força sem uma
mudança apreciável no seu comprimento e
sem movimento articular visível.
• Embora não seja feito trabalho mecânico, uma
quantidade mensurável de tensão e força é
produzida pelo músculo.
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS

• As fontes de resistência para o exercício


isométrico incluem:
- sustentar-se contra uma força aplicada
manualmente;
- segurar um peso em uma posição específica;
- manter uma posição contra a resistência do
peso corporal; ou
- empurrar ou puxar um objeto imóvel.
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• INDICAÇÕES:
- Para minimizar atrofia muscular quando o
movimento articular não é possível em virtude
de imobilização externa (gesso, tala,
imobilizadores);
- Para ativar os músculos quando se começa a
restabelecer o controle neuromuscular, porém,
protegendo os tecidos em cicatrização quando o
movimento articular não é aconselhável após
lesão ou cirurgia de tecidos moles;
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• INDICAÇÕES:
- Para desenvolver estabilidade postural ou
articular;
- Para melhorar a força muscular quando o uso do
exercício resistido dinâmico poderia
comprometer a integridade articular ou causar
dor articular;
- Para desenvolver a força muscular estática em
determinados pontos da ADM de acordo com
necessidades específicas ligadas à tarefa.
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• Diversas formas de exercícios isométricos, que
usam graus variados de resistência e intensidade
das contrações musculares, servem a diferentes
propósitos durante fases sucessivas da
reabilitação.
• Todos os tipos, com exceção dos isométricos leves,
incorporam alguma forma de resistência
significativa e, portanto, são usados para melhorar
a força estática ou desenvolver o controle
muscular sustentado (resistência à fadiga).
TIPOS DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• Exercícios isométricos leves: envolvem contrações
isométricas de baixa intensidade feitas contra pouca
ou nenhuma resistência. São usados para diminuir a
dor muscular e o espasmo e para promover o
relaxamento e a circulação depois de lesões de
tecidos moles durante o estágio agudo de
cicatrização. Como os isométricos leves são feitos
contra nenhuma resistência apreciável, eles não
melhoram a força muscular, exceto em músculos
muito fracos.
TIPOS DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• Exercícios isométricos leves: Porém, podem
retardar a atrofia muscular e manter a
mobilidade entre as fibras musculares quando a
imobilização de um músculo é necessária para
proteger os tecidos em cicatrização durante uma
fase bem inicial da reabilitação (manter a
contração em média de 10 a 15”, repetindo por
10, 15, 20 vezes – 20x10”).
TIPOS DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• Exercícios de estabilização: Essa forma de exercício isométrico
é usada para desenvolver um nível submáximo, porém
sustentado, de co-contração visando a melhorar a estabilidade
postural ou a estabilidade dinâmica de uma articulação por
meio de contrações isométricas resistidas no meio da
amplitude, em posições antigravitacionais e em posturas com
apoio de peso. O peso do corpo ou a resistência manual
geralmente são as fontes de resistência (manter a contração
por tempos mais prolongados, já que se trabalha em cadeias –
20” a 1’)
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS
• Duração da ativação muscular: Para obter
mudanças adaptativas no desempenho
muscular estático, uma contração isométrica
deve ser mantida por pelo menos 6 segundos e
não mais do que 15 segundos, porque a fadiga
muscular se desenvolve rapidamente. Isso dá
tempo suficiente para que o pico de tensão se
desenvolva e ocorram alterações metabólicas
no músculo. Alguns estudos sugerem que o
tempo de contração deve ser mantido por 12
segundos.
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS

• Contrações repetitivas: O uso de contrações


repetitivas, sendo uma série de 20
repetições, mantidas por 6 a 15 segundos
cada, diminui a ocorrência de cãibras e
aumenta a efetividade do programa
isométrico, se mostrando ser uma método
mais efetivo de melhorar a força isométrica.
EXERCÍCIOS
ISOTÔNICOS
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)

• Uma contração muscular dinâmica


(isotônica) causa movimento articular e a
excursão de um segmento do corpo
enquanto o músculo se contrai e encurta
(ação muscular concêntrica) ou se alonga sob
tensão (ação muscular excêntrica).
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)
• Durante o exercício isotônico (concêntrico e
excêntrico), a resistência pode ser aplicada de
várias maneiras:
- resistência constante, como o peso do corpo,
um peso livre ou um sistema simples de
polias;
- um equipamento com peso que fornece
resistência variável; ou
- um dispositivo isocinético que controla a
velocidade de movimento do membro.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)
• Uma combinação de ação muscular concêntrica e
excêntrica é evidente em tarefas da vida diária,
como ao subir e descer rampas e escadas, levantar
de uma cadeira e sentar-se novamente ou recolher
um objeto do chão.
• Desse modo, é aconselhável incorporar uma
variedade de exercícios concêntricos e excêntricos
em uma progressão da reabilitação para pacientes
com desempenho muscular comprometido, visando
a melhorar a força, potência ou resistência muscular
e para suprir as demandas funcionais necessárias.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)

• A velocidade na qual os exercícios


concêntricos ou excêntricos são realizados
afeta diretamente a capacidade de gerar força
da unidade neuromuscular.
• Nas velocidades lentas com carga máxima,
uma contração excêntrica gera maior tensão
do que uma contração concêntrica.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)

• Nas velocidades lentas, portanto, uma carga


(peso) maior pode ser abaixada (com controle)
mais satisfatoriamente do que levantada.
• A medida que a velocidade do exercício
aumenta, a tensão da contração concêntrica
diminui de modo rápido e contínuo.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)
• Considerações especiais sobre o treinamento
excêntrico:
- O treinamento excêntrico, em particular, é
considerado um componente essencial dos
programas de reabilitação após lesão
musculoesquelética ou cirurgia e em programas
de condicionamento para reduzir o risco de
lesão ou de novas lesões associadas com
atividades que envolvam desaceleração de alta
intensidade e mudanças rápidas de direção ou
contrações musculares excêntricas repetitivas.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS (ISOTÔNICOS)
• Considerações especiais sobre o treinamento
excêntrico:
- Acredita-se também que o treinamento excêntrico
melhora o desempenho físico ligado aos esportes.
- Geralmente, os regimes de exercícios que
enfatizam uma carga excêntrica de alta
intensidade, como o treinamento pliométrico, são
iniciados durante a fase avançada da reabilitação,
preparando o paciente para esportes ou atividades
ocupacionais de alta demanda.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS COM
RESISTÊNCIA CONSTANTE
• O exercício isotônico (dinâmico) com resistência externa
constante é uma forma de treinamento resistido em que
um membro se move ao longo da ADM contra uma
carga externa constante, fornecida por pesos livres,
como halteres, munhequeiras ou tornozeleiras com
peso, aparelhos de musculação ou sistemas de polias.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS COM
RESISTÊNCIA VARIÁVEL

• O exercício com resistência variável pode ser


feito por equipamento especialmente
projetado, que impõe níveis variáveis de
resistência aos músculos em contração para
que estes sejam resistidos de modo mais
efetivo em múltiplos pontos da ADM.
EXERCÍCIOS DINÂMICOS COM
RESISTÊNCIA VARIÁVEL
• O exercício dinâmico com produtos que oferecem
resistência elástica (faixas ou tubos) também
pode ser entendido como um exercício com
resistência variável por causa das propriedades
inerentes do material elástico e sua resposta ao
alongamento.
• Quando o exercício dinâmico é feito contra
resistência manual, um fisioterapeuta habilidoso
pode variar a carga aplicada ao músculo em
contração ao longo da ADM.
EXERCÍCIOS
ISOCINÉTICOS
EXERCÍCIOS ISOCINÉTICOS
• O exercício isocinético é uma forma de exercício
dinâmico em que a velocidade de encurtamento
ou alongamento do músculo, assim como a
velocidade angular do membro, são
predeterminadas e mantidas constantes por um
dispositivo limitador de velocidade conhecido
como dinamômetro isocinético.
• O termo isocinético refere-se ao movimento que
ocorre com uma velocidade igual (constante).
EXERCÍCIOS ISOCINÉTICOS

• No treinamento resistido isocinético manipula-


se a velocidade de movimento do membro,
não a carga.
• O treinamento isocinético é iniciado nos
estágios avançados da reabilitação, quando o
movimento ativo por meio da ADM completa
(ou parcial) está livre de dor.
EXERCÍCIOS ISOCINÉTICOS
EXERCÍCIOS EM
CADEIAS
CINÉTICAS – CCA E
CCF
EXERCÍCIOS EM CADEIAS CINÉTICAS
• As atividades funcionais e os exercícios são
comumente classificados como tendo
características de apoio e ausência de apoio de
peso.
• O conceito de cadeias cinéticas foi proposto para
descrever como os segmentos (estruturas) e
movimentos do corpo estão vinculados, e como o
recrutamento muscular se modifica durante
diferentes tipos de movimentos e em resposta a
condições diferentes de carga no ambiente.
CADEIA CINÉTICA ABERTA (CCA)

• Os exercícios em cadeia cinética aberta


envolvem movimentos nos quais o segmento
distal (mão ou pé) está livre para mover-se
no espaço;
• O movimento do membro ocorre somente
de modo distal à articulação em movimento;
• A ativação muscular ocorre nos músculos
que cruzam a articulação em movimento
(geralmente, uma única articulação);
CADEIA CINÉTICA ABERTA (CCA)

• Durante o treinamento resistido, a carga do


exercício (resistência) é aplicada ao segmento
distal que se move;
• Exercícios em cadeia cinética aberta incluem
flexão de ombro e cotovelo com halter, flexão
de joelho em DV, extensão de joelho sentado
(mesa flexora e cadeira extensora), entre
outros.
CADEIA CINÉTICA ABERTA (CCA)
CADEIA CINÉTICA FECHADA (CCF)
• Os exercícios em cadeia cinética fechada
envolvem movimentos nos quais o corpo se
move sobre um segmento distal que está
fixado ou estabilizado sobre uma superfície de
apoio;
• O movimento em uma articulação causa
movimentos simultâneos nas articulações
distais e proximais de um modo relativamente
previsível (trabalha-se mais de uma
articulação);
CADEIA CINÉTICA FECHADA (CCF)

• Os exercícios em cadeia fechada são


geralmente feitos em posições com apoio de
peso;
• Este tipo de exercício ativa os
mecanorreceptores que estão dentro e ao
redor das articulações, estimula a co-
contração muscular, e melhora a estabilidade,
o equilíbrio e a coordenação.
CADEIA CINÉTICA FECHADA (CCF)
• Os exemplos nos membros superiores incluem atividades
de equilíbrio em posição de quatro apoios, extensão de
cotovelo com as mãos apoiadas erguendo o peso do corpo
na posição sentada, flexão de braço contra a parede ou
flexão de braço no solo; exemplos de membros inferiores
incluem avanços, agachamentos, leg press ou
levantamentos de calcanhar, e muitos outros.
CADEIA CINÉTICA ABERTA X FECHADA
• Características dos exercícios em CCF incluem
forças compressivas articulares aumentadas,
aumento da congruência articular e portanto
maior estabilidade, redução das forças de
cisalhamento, redução das forças de
aceleração, forças de resistência aumentadas,
estimulação dos proprioceptores e melhoria
da estabilidade dinâmica. Todas estas
características estão associadas ao suporte de
peso.
CADEIA CINÉTICA ABERTA X FECHADA

• A partir de uma perspectiva biomecânica,


acredita-se que exercícios em CCF sejam mais
seguros e que produzam forças
potencialmente menos danosas a estruturas
em processo de reparo pós lesão do que os
exercícios em CCA.
CADEIA CINÉTICA ABERTA X FECHADA

• Entre as características dos exercícios em


CCA estão: forças de aceleração maiores,
forças de distração e rotacionais mais
intensas, forças concêntricas de aceleração
e forças de desaceleração excêntricas. Estas
são em geral características de atividades
sem descarga de peso.
CADEIA CINÉTICA ABERTA X FECHADA

• Com exercícios em CCA, o movimento


geralmente é isolado em uma única
articulação. Atividades em CCA teriam como
indicação exercícios para aumentar força ou
amplitude de movimento. Eles podem ser
aplicados em uma única articulação
manualmente ou por meio de alguma
resistência externa utilizando faixas elásticas.
CADEIA CINÉTICA ABERTA X FECHADA

• A preferência em realizar atividades em CCF


sobre a CCA é baseada na premissa de que
exercícios em cadeias cinéticas fechadas,
particularmente nos membros inferiores
parecem replicar tarefas funcionais melhor do
que as CCA.
CADEIA CINÉTICA ABERTA X FECHADA

• Entretanto, é importante ressaltar que a vasta


maioria das atividades funcionais envolve uma
combinação das cadeias cinéticas abertas e
fechadas, muito mais do que meramente uma
ou outra.
• Assim, atividades funcionais são melhor vistas
entre ações de cadeias abertas e fechadas que
se alternam e complementam para gerar o
movimento normal.
EFEITOS DO
TREINAMENTO
ADAPTAÇÕES NEURAIS

• Em um programa de treinamento resistido, o


ganho inicial rápido na capacidade do músculo
esquelético de gerar tensão é amplamente
atribuído às respostas neurais, e não às
alterações adaptativas que ocorrem no
músculo propriamente dito.
ADAPTAÇÕES NEURAIS
• Durante as primeiras 4 a 8 semanas de
treinamento, há pouca a nenhuma evidência
de hipertrofia nas fibras musculares.
• As adaptações neurais podem ser atribuídas
ao aprendizado motor e à melhora na
coordenação e incluem recrutamento
aumentado no número de unidades motoras
em disparo, assim como uma taxa e
sincronização de disparo aumentadas.
ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS NOS
MÚSCULOS
• Hipertrofia:
- É o aumento do tamanho (volume) de uma fibra
muscular individual.
- Neste caso não há aumento no número de
células, há o aumento no tamanho e no número
de filamentos de actina e miosina e adição de
sarcômeros dentro das fibras musculares já
existentes.
ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS NOS
MÚSCULOS
• Hipertrofia:
- Após um período extenso de treinamento resistido
com intensidade moderada a alta, em geral 4 a 8
semanas de treinamento resistido, a hipertrofia se
torna uma adaptação cada vez mais importante,
responsável pelos ganhos de força no músculo.
- Os maiores aumentos na síntese de proteínas e,
portanto, de hipertrofia, estão associados com
exercícios resistidos moderados em grande volume,
realizados excentricamente.
ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS NOS
MÚSCULOS

• Hiperplasia:
- É o crescimento por aumento (multiplicação) do
número de células no músculo.
- Quando as fibras musculares individuais
aumentam de tamanho até se tornarem
ineficientes, elas se dividem para formar duas
fibras distintas.
- Na maioria dos casos, esse crescimento do
número de células é benigno e pode indicar uma
inflamação.
ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS NOS
MÚSCULOS
DETERMINANTES
DOS EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
PRINCÍPIOS DA SOBRECARGA

• Para que o desempenho muscular melhore, é


preciso aplicar uma carga que exceda a
capacidade metabólica do músculo; ou seja, o
músculo precisa ser desafiado a trabalhar em
um nível mais alto do que está acostumado.
PRINCÍPIOS DA SOBRECARGA

• Em geral, o nível de resistência costuma ser


mais baixo nos programas de reabilitação
para pessoas com comprometimentos do que
nos programas de condicionamento para
pessoas saudáveis.
CARGA SUBMÁXIMA X MÁXIMA
ESPECIFICIDADE DO TREINAMENTO

• Especificidade do treinamento sugere que os


efeitos adaptativos do treinamento, como
melhora da força, da potência e da
resistência à fadiga, são altamente
específicos para o método de treinamento
empregado.
ESPECIFICIDADE DO TREINAMENTO

• Sempre que possível, os exercícios


incorporados em um programa devem simular
a função que se espera melhorar. Por
exemplo, se a atividade funcional desejada
requer mais resistência muscular à fadiga do
que força, a intensidade e a duração dos
exercícios devem ser planejadas para
melhorar a resistência muscular à fadiga.
ESPECIFICIDADE DO TREINAMENTO
• A especificidade do treinamento deve
também ser considerada com relação ao
modo (tipo), à velocidade do exercício, à
posição do paciente ou do membro (ângulo
articular) e ao padrão de movimento durante
o exercício. Por exemplo, se o resultado
funcional desejado é a habilidade de subir e
descer escadas, os exercícios devem ser feitos
de modo excêntrico e concêntrico em um
padrão de apoio de peso e progredindo para a
velocidade desejada.
INTENSIDADE E VOLUME DE
TREINAMENTO

• A intensidade do exercício em um programa


de treinamento resistido é a quantidade de
resistência (peso) imposta ao músculo em
contração durante cada repetição de um
exercício.
• A quantidade de resistência é também
chamada de carga de exercício (carga de
treinamento), ou seja, quantidade de peso
que é levantado, abaixado ou sustentado.
INTENSIDADE E VOLUME DE
TREINAMENTO
• A intensidade do exercício nunca deve ser
elevada a ponto de causar dor.
• Há uma relação inversa entre as séries e
repetições de um exercício e a intensidade da
resistência.
INTENSIDADE E VOLUME DE
TREINAMENTO
• Quanto maior a intensidade (carga), mais
baixo o número de repetições e séries
possíveis.
• Por outro lado, quanto mais baixa a carga,
maior o número de repetições e séries
possíveis.
• Portanto, a carga do exercício define de modo
direto quantas repetições e séries são
possíveis.
INTENSIDADE E VOLUME DE
TREINAMENTO

• Repetições: O número de repetições em um


programa de exercícios dinâmicos refere-se ao
número de vezes que um movimento em
particular é repetido.
- O número de repetições escolhido depende
do estado do paciente, e se a meta do
exercício é melhorar a força ou a resistência
muscular à fadiga.
INTENSIDADE E VOLUME DE
TREINAMENTO

• Séries: é um número predeterminado de


repetições consecutivas agrupadas. Após cada
série de um número especificado de
repetições, há um breve intervalo de repouso.
- Não há um número ideal de séries por sessão
de exercício, mas 2 a 4 séries é uma
recomendação comum para adultos.
REPOUSO

• O descanso é um elemento essencial de um


programa de treinamento resistido, e é
necessário para dar tempo ao corpo para se
recuperar dos efeitos agudos dos exercícios
associados com fadiga muscular ou para
compensar respostas adversas, como a dor
muscular de início tardio induzida por
exercícios.
REPOUSO

• Somente com um equilíbrio apropriado entre


o aumento progressivo da carga e intervalos
adequados de repouso, o desempenho
muscular pode melhorar.
• Portanto, é preciso considerar o intervalo
entre as séries de exercícios e entre as sessões
de exercício.
REPOUSO

• Em geral, quanto mais alta a intensidade do


exercício, mais longo o intervalo de repouso.
• Para um treinamento resistido de intensidade
moderada, recomenda-se um período de
repouso de 2 a 3 minutos após cada série –
hipertrofia.
REPOUSO
• Um intervalo de repouso mais curto é
adequado para exercícios de baixa intensidade
(em torno de 1 minuto) – treino de
resistência.
• Intervalos de repouso mais longos (>3
minutos) são apropriados no treinamento
resistido de alta intensidade, em particular
quando estão sendo exercitados grandes
músculos multiarticulares, que tendem a se
fadigar rapidamente – competições.
REPOUSO

• Enquanto o grupo muscular que acabou de ser


exercitado está descansando, os exercícios
resistidos podem ser feitos por outro grupo
muscular do mesmo membro ou pelo mesmo
grupo muscular do membro oposto.
• Pacientes com condições fisiológicas que os
tornem mais suscetíveis à fadiga, assim como
crianças e idosos, devem descansar pelo
menos 2-3 minutos entre as séries.
REPOUSO
• O descanso entre as sessões de exercício
também precisa ser considerado. Quando o
treinamento de força é iniciado com
intensidades moderadas (tipicamente na fase
intermediária de um programa de reabilitação
após lesões de tecidos moles), um intervalo de
descanso de 48 horas entre as sessões de
exercício (ou seja, treinamento em dias
alternados) permite ao paciente um tempo
adequado para recuperação.
TREINAMENTO
INDICAÇÕES DOS TIPOS DE CONTRAÇÃO
MUSCULAR X FORTALECIMENTO

• Exercício isométrico leve não aumenta a força


muscular, porém previne a atrofia muscular.
• Exercícios isométricos de estabilização
melhoram a força muscular especialmente de
mm. estabilizadores e de função postural.
• Exercícios concêntricos e excêntricos são os
mais comumente utilizados para o ganho de
força muscular, sendo mais potentes se
realizados numa velocidade mais lenta.
NÚMERO DE SÉRIES, REPETIÇÕES E
CARGA X OBJETIVOS DE TREINAMENTO

• Programa de resistência muscular: carga leve,


com aumento do número de repetições (10 a 15)
e séries de 3 a 4.
• Programa de força muscular - hipertrofia: carga
submáxima (60 a 80% da RM – repetição
máxima), com diminuição do número de
repetições (6 a 10) e série de 3 a 4.
NÚMERO DE SÉRIES, REPETIÇÕES E
CARGA X OBJETIVOS DE TREINAMENTO
• Como calcular a carga submáxima?
- A carga submáxima corresponde a 60 a 80% da
repetição máxima (RM);
- Para determinar a repetição máxima, podemos
selecionar um exercício específico, uma carga que
consideramos próxima ao máximo que o paciente
consiga executar, e solicitar ao paciente que realize
o exercício em ritmo constante e sem
interrupções, realizando o máximo de repetições
possíveis, sem passar de 12 repetições.
NÚMERO DE SÉRIES, REPETIÇÕES E
CARGA X OBJETIVOS DE TREINAMENTO
• Como calcular a carga submáxima?
- Se o paciente for capaz de realizar mais de 12
repetições, deve-se parar o exercício, descansar
5 minutos, e realizar novamente o exercício com
uma carga maior.
- Anotar o número máximo de repetições e a
carga e aplicar a seguinte tabela:
NÚMERO DE SÉRIES, REPETIÇÕES E
CARGA X OBJETIVOS DE TREINAMENTO
• Como calcular a carga submáxima?
Repetição Máxima Quantidade de
carga
1 RM 100%
2 RM 95%
4 RM 90%
6 RM 85%
8 RM 80%
10 RM 75%
12 RM 70%
RM
FLEXÃO DE COTOVELO = 1RM 10 = 100%

80% ------x
100%------10KG

800=100X = 8KG
NÚMERO DE SÉRIES, REPETIÇÕES E
CARGA X OBJETIVOS DE TREINAMENTO

• Como calcular a carga submáxima?


- Como a carga submáxima corresponde a
60 a 80% da repetição máxima (RM), nesse
caso, a carga submáxima para esse
exercício com esse paciente seria de
aproximadamente 3,9 a 5,2 kg (4 a 5kg).
NÚMERO DE SÉRIES, REPETIÇÕES E
CARGA X OBJETIVOS DE TREINAMENTO

• O treinamento de resistência à fadiga também


pode ser feito mantendo uma contração
muscular isométrica por períodos cada vez mais
longos. Como o treinamento de resistência à
fadiga é feito contra níveis muito baixos de
resistência, este pode e deve ser iniciado bem
cedo em um programa de reabilitação, sem o
risco de lesionar os tecidos em cicatrização.
TREINAMENTO COM RESISTÊNCIA
SUBMÁXIMA X MÁXIMA

• Muitos fatores, incluindo as metas e os


resultados funcionais esperados do programa
de exercícios, a causa dos déficits no
desempenho muscular, a extensão do
comprometimento, o estágio de cicatrização
dos tecidos lesionados, a idade do paciente, seu
estado geral e nível de preparo físico, entre
outros, determinam se o exercício é feito contra
uma carga muscular submáxima ou máxima.
TREINAMENTO COM RESISTÊNCIA
SUBMÁXIMA X MÁXIMA

• Em geral, o nível de resistência costuma ser


mais baixo nos programas de reabilitação
para pessoas com comprometimentos do que
nos programas de condicionamento para
pessoas saudáveis.
APLICAÇÃO DOS
EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• Aquecimento: Antes de iniciar os exercícios


resistidos, faça um aquecimento com
movimentos leves, repetitivos, dinâmicos,
específicos para o local, sem aplicar resistência.
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• A resistência é tipicamente aplicada na


extremidade distal do segmento onde se insere
o músculo a ser fortalecido.
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Durante o exercício concêntrico, a resistência é
aplicada na direção diretamente oposta ao
movimento desejado, ao passo que, durante o
exercício excêntrico, a resistência é aplicada na
mesma direção do movimento desejado.
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• A estabilização é necessária para evitar


movimentos compensatórios indesejados (para
exercícios resistidos sem apoio de peso, a
estabilização externa de um segmento é
geralmente aplicada na inserção proximal do
músculo a ser fortalecido).
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Inicialmente, faça o paciente praticar o padrão
de movimento contra uma carga mínima para
que aprenda a técnica correta do exercício.
• Em geral, para a maioria dos adultos, usa-se de
8 a 12 repetições de um movimento específico
contra uma carga de exercício moderada. Esse
volume induz a respostas agudas e crônicas
típicas, ou seja, fadiga muscular e ganhos
adaptativos na força muscular,
respectivamente.
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Diminua a quantidade de resistência se o
paciente não puder completar de 8 a 12
repetições.
• Após um breve descanso, faça repetições
adicionais; uma segunda série de 8 a 12
repetições, se possível.
• Para uma sobrecarga progressiva, primeiro
aumente o número de repetições ou séries;
em um ponto mais a frente no programa de
exercícios, aumente gradualmente a
resistência (carga).
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• Quando ensinar um exercício que usa


resistência mecânica ou quando aplicar
resistência manual, use instruções simples que
sejam facilmente compreendidas (por ex.: diga
ao paciente para "dobrar e esticar o cotovelo"
e não "flexionar e estender o cotovelo“).
• Avalie as respostas do paciente antes, durante
e depois do exercício. Pode ser aconselhável
monitorar os sinais vitais do paciente.
APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS

• Após uma série de exercícios resistidos, faça o


desaquecimento com movimentos rítmicos,
sem resistência, como balançar os braços,
caminhar ou pedalar. O alongamento suave
também é apropriado após os exercícios
resistidos.
PRECAUÇÕES
ARCOS DE MOVIMENTO X SOBRECARGA
ARTICULAR
• A resistência ao longo da amplitude de movimento
completa disponível (exercício em arco completo) é
necessária para desenvolver força ao longo da ADM.
• Às vezes, os exercícios resistidos são executados
apenas em uma porção da amplitude disponível e
são conhecidos como exercícios em arco curto.
• Essa forma de exercício é usada para evitar um arco
de movimento doloroso ou uma parte da amplitude
em que a articulação está instável, ou para proteger
tecidos em cicatrização após uma lesão ou cirurgia.
QUANTIDADE DE CARGA

• O ideal nos programas de reabilitação é


trabalhar com cargas submáximas.
• As cargas máximas são mais utilizadas em
treinamentos de pessoas saudáveis (atletas e
musculação) ou em fase final de reabilitação
(analisar os casos).
• Diminuir a carga caso haja necessário (se dor
ou compensações).
FADIGA MUSCULAR
• É a fadiga do músculo esquelético, uma
resposta diminuída do músculo a um estímulo
repetido - reflete-se em uma diminuição
progressiva na amplitude dos potenciais das
unidades motoras.
• Isso ocorre durante o exercício, quando um
músculo se contrai repetidamente, de
maneira estática ou dinâmica, contra uma
carga imposta.
FADIGA MUSCULAR

• Essa resposta fisiológica aguda ao exercício é


normal e reversível.
• É caracterizada por um declínio gradual na
capacidade do sistema neuromuscular de
produzir força, ou seja, um estado temporário
de exaustão (falha), levando a uma diminuição
na força muscular.
FADIGA MUSCULAR

• Quando esses sinais e sintomas se desenvolvem durante o


exercício resistido, é hora de diminuir a carga no músculo
que está se exercitando ou parar o exercício e mudar para
outro grupo muscular, dando tempo para o músculo
fatigado descansar e se recuperar.
FADIGA MUSCULAR

• Existem fatores como o estado de saúde do


paciente, sua dieta e seu estilo de vida
(sedentário ou ativo) que influenciam a fadiga.
• Em pacientes com distúrbios
neuromusculares, cardiopulmonares,
oncológicos, inflamatórios ou psicológicos, o
surgimento da fadiga é geralmente anormal,
podendo ocorrer de modo abrupto, muito
rápido ou em intervalos previsíveis.
FADIGA MUSCULAR

• Na esclerose múltipla, por exemplo, o paciente


em geral acorda descansado e funciona bem
durante o início da manhã. No meio da tarde,
porém, ele atinge um pico de fadiga e se torna
notavelmente fraco.
FADIGA MUSCULAR

• Pacientes com doenças cardíacas, vasculares


periféricas e pulmonares, assim como
pacientes com câncer que fazem
quimioterapia ou radioterapia, têm déficits
que comprometem o sistema de transporte de
oxigênio. Portanto, esses pacientes se fadigam
mais prontamente e requerem um período
mais longo para se recuperarem do exercício.
FADIGA MUSCULAR

• Fatores ambientais, como a temperatura


externa ou interna, a qualidade do ar e a
altitude, também influenciam em quão
rapidamente surge a fadiga, e quanto tempo é
necessário para a recuperação do exercício.
DOR MUSCULAR AGUDA
• A dor muscular aguda se desenvolve durante ou
diretamente após o exercício extenuante
realizado até o ponto de exaustão muscular.
• Essa resposta ocorre à medida que o músculo se
torna fatigado durante o exercício agudo em
decorrência da falta de fluxo sanguíneo
adequado, falta de oxigênio (isquemia) e
acúmulo temporário de metabólitos, como o
ácido láctico e potássio, no músculo que se
exercitou.
DOR MUSCULAR AGUDA
• A sensação é caracterizada como queimação ou
dor no músculo.
• A dor muscular sentida durante o exercício
intenso é transitória e cede rapidamente depois
deste, quando o fluxo sanguíneo adequado e o
oxigênio são restaurados ao músculo.
• Um período apropriado de desaquecimento com
exercícios de baixa intensidade (recuperação
ativa) pode facilitar esse processo.
CONTRAINDICAÇÕES
AOS EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
CONTRAINDICAÇÕES
• Dor:
- Se um paciente sentir dor articular ou muscular
intensa durante movimentos ativos livres (sem
resistência), os exercícios resistidos dinâmicos não
devem ser iniciados.
- Se um paciente sentir dor muscular aguda durante
uma contração isométrica resistida, os exercícios
resistidos (estáticos ou dinâmicos) não devem ser
iniciados.
- Se um paciente sentir dor que não possa ser
eliminada reduzindo a resistência, o exercício deve
ser interrompido.
CONTRAINDICAÇÕES
• Inflamação:
- O treinamento resistido dinâmico e estático é
absolutamente contraindicado na presença de doença
neuromuscular inflamatória (por ex.: em pacientes com
Guillain-Barré ou doença muscular inflamatória -
polimiosite - os exercícios resistidos podem causar
deterioração irreversível da força como resultado do dano
muscular).
- Os exercícios resistidos dinâmicos são contraindicados na
presença de inflamação aguda de uma articulação, pois
pode irritar a articulação e causar mais inflamação.
Exercícios isométricos (estáticos) leves contra uma
resistência insignificante são apropriados nesse caso.
CONTRAINDICAÇÕES
• Doença cardiopulmonar grave:
- Doenças cardíacas ou respiratórias graves ou
distúrbios associados com sintomas agudos
contraindicam o treinamento resistido. Por
exemplo, pacientes com doença coronariana
grave, cardite ou miopatia cardíaca não devem
participar de atividades físicas vigorosas,
incluindo o programa de treinamento resistido,
tampouco pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva, hipertensão ou disritmias
descontroladas.
OBRIGADA!

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