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SETOR ESTÉTICO
SETOR COMPETITIVO
SETOR PROFILÁTICO/REABILITAÇÃO
O setor profilático atua na prevenção para que não se perca a condição de saúde de maneira geral. Uma
articulação saudável é aquela que tem equilíbrio de força entre os músculos que a envolvem, assim como
equilíbrio de flexibilidade e uma boa resposta proprioceptiva. Para isso, realizar treinamentos que estimulem
essas capacidades de modo a gerar equilíbrio é fundamental para prevenir lesões articulares.
O setor de reabilitação visa devolver a condição de saúde quando por algum motivo houve deterioração,
havendo, assim, necessidade de reabilitar. Igualar a condição de força entre os músculos que envolvem a
articulação, bem como equilibrar a circunferência entre os segmentos, aumentar a flexibilidade e melhorar ainda
mais a propriocepção.
A prevenção e reabilitação vão muito além de lesões do aparelho locomotor, o treinamento físico pode auxiliar na
melhora de lipídios séricos (HDL – LDL), pressão sanguínea em repouso (sistólica – diastólica), frequência
cardíaca de repouso, composição corporal, metabolismo de glicose, metabolismo basal e capacidade aeróbica.
Algumas décadas atrás, existia muita resistência por parte de preparadores físicos e técnicos em utilizar o
treinamento de força (musculação) para a preparação de atletas de certas modalidades esportivas. Era bem comum
a associação de musculação com redução de flexibilidade, agilidade, velocidade e precisão.
Porém, com o tempo e pesquisas, foi-se avaliado que a musculação traz diversos benefícios para o rendimento
esportivo, sendo realizada de forma individualizada e personalizada a cada atleta e modadalide e suas
necessidades.
TEORIAS
TEORIA METABÓLICA
Diminui a gordura
Treinamento predominantemente aeróbico
Lipólise (gordura/lípidios como substrato
energético)
Intensidade Moderada e Grande Volume
TEORIA MATEMÁTICA
Utiliza > que 1/6 a 1/7 da musculatura Utiliza < que 1/6 a 1/7 da musculatura
esquelética (4/5 grupos musculares) esquelética (4/5 grupos musculares)
Melhora o VO2máx Fortalecimento
Aumenta a capacidade anaeróbia Prevenção
DIETA
DEFICIT SUPERAVIT
Ingestão Calórica (Ic) < que o Gasto Calórico (Gc) Ingestão Calórica (Ic) > que o Gasto Calórico (Gc)
Diminução da gordura - até 1000 Kcal/dia, desde Aumento do volume muscular - até 350Kcal/dia
que não fique abaixo de 1200 Kcal/dia em sua
ingesta
FORÇA MUSCULAR
DEFINIÇÃO
A capacidade de produzir tensão muscular contra uma resistência, podendo ser para um
ângulo articular ou movimento específico
MANIFESTAÇÕES
Além dos regimes de treinamento, a força muscular pode se manifestar de diferentes maneiras,
relacionando as variáveis de volume (número de repetições, de séries e de exercícios) com as de
intensidade (peso, velocidade de execução, intervalos de recuperação, amplitude de movimento).
A força muscular pode ser: máxima, hipertrófica (ou dinâmica), explosiva e resistência – esta última
podendo ser caracterizada como endurance ou resistência muscular localizada (RML). Existe ainda a
força absoluta, que é a força máxima somada à força de reserva, mas esta não pode ser treinada, pois só
é utilizada em situações de emergência.
Na força explosiva não há número de repetições pois a variável determinante é o peso em função da
velocidade de execução. Assim, para qualquer número de repetições, pode-se considerar força
explosiva, desde que o exercício seja realizado em velocidade rápida.
FORÇA MUSCULAR
TESTE DE 1RM
80 kg ________________75%
X kg _________________100%
X = (80x100)/75
X= 106,67 Kg
CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA
A definição comumente utilizada para classificar exercícios em cadeia cinética aberta ou fechada tem
relação com os segmentos distais e proximais livres ou impedidos de movimentos.
ABERTA FECHADA
RECOMENDAÇÕES REGRAS
FREQUÊNCIA
3X NA SEMANA
S T Q Q S S D
U - U - U - -
MONTAGEM DO PROGRAMA DE TREINAMENTO
INTERMEDIÁRIO
RECOMENDAÇÕES REGRAS
FREQUÊNCIA
DIVISÃO DOS TREINOS + RECOMENDAÇÕES + REGRAS
TREINO A 6X NA SEMANA
PEITORAL (3)/TRÍCEPS BRAQUIAL(2)/ADUTORES DO QUADRIL(2)/ S T Q Q S S D
TIBIAL ANTERIOR(2)/RETO DO ABDOMEN(2)
TREINO B A B C - A B C
DORSAIS (3)/ TRÍCEPS BRAQUIAL (2)/ ISQUIOTIBIAIS (3)/ TRÍCEPS
SURAL(2)/ ERETORES DA COLUNA(2)
TREINO C
DELTÓIDE (2)/ TRAPÉZIO (2)/ QUADRICEPS (3)/ GLÚTEOS(2)/
OBLIQUOS DO ABDOMEN(2)
SÉRIES SIMPLES
PASSAGENS
Caracterizado por uma passagem por cada exercício. Ao término do último exercício, o aluno
retorna ao primeiro e reinicia.
AGRUPADOS
É a variação do sistema de passagens, com circuitos cuja principal característica é passar por
todos os exercícios e, após o último, haver um intervalo de recuperação antes de reiniciar.
Nesse sistema tem-se a possibilidade de criar grupos de quatro (super-série I e super-série
II), três (tri-set) ou dois exercícios (bi-set)
TRI-SET
BI-SET
Exercícios ficam agrupados de 3 em 3
Exercícios ficam agrupados de 2 em 2
Alternado por segmento: mais fácil, pois retorna
Alternado por segmento: mais dificil, pois retorna
com maior intervalo ao primeiro segmento
rapidamente ao primeiro segmento
Direcionado por grupo muscular: mais dificil são 3
Direcionado por grupo muscular: mais fácil
exercícios seguidos para o mesmo grupamento
SUPER-SÉRIE I SUPER-SÉRIE II
Exercícios ficam agrupados de 2 em 2, sem Exercícios ficam agrupados de 4 em 4, com
intervalo de recuperação intervalo de recuperação antes da próxima
Sendo o foco no primeiro agonista e o seguido passagem
antagonista da mesma articulação Direcionados por grupamento muscular
Tem caráter cardiorrespiratório bem exigente Tem caráter exigente cardiorrespiratório
SISTEMAS DE TREINAMENTO
SÉRIES MÚLTIPLAS
Devem ser realizadas todas as séries para o mesmo exercício antes de passar para o
seguinte. A forma mais convencional é o aluno realizar sempre o mesmo número de séries,
repetições sem alteração – por exemplo, quatro séries com 10 repetições utilizando 80% de
1RM.
PIRAMIDAL
Tem este nome porque possui uma forma triangular, na qual na base tem-se a maior
quantidade de repetições com a menor carga, e no topo, o menor número de repetições mas
com carga elevada