Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2022
2
sumário
10-REFERÊNCIAS...........................................................PÁGINA 36 ATÉ 37
3
INTENSIDADE DE TREINAMENTO
Exercício: SUPINO
4
Vamos dizer que você quer que o indivíduo treine a 80% de sua
capacidade máxima, logo, ele treinará com 80kg. Portanto a
intensidade de treinamento condiz a um grau de sua capacidade
máxima, e isso temos como medir, por exemplo em kg,
diferentemente da sensação subjetiva de esforço.
Entretanto, sabemos que na prática descobrir a intensidade pelo
teste de 1RM é difícil, pelo tempo que seria gasto na sessão de
treinamento, por isso tentamos traduzir essa intensidade de carga
por zona de repetições, por exemplo: 8-10 RMs, 12-15RMs, 15-20RMs e
etc. Para o descobrimento da intensidade ideal, sugiro, utilizarmos a
zona de treinamento por faixas de repetições. Como isso funciona?
6
Legenda: respostas fisiológicas produzidas pelas variáveis do treinamento de força.
7
Existe um problema quando aumentamos o peso e automaticamente
diminuímos o número de repetições, por motivo de o peso está mais
elevado, com isso diminuímos o volume total de treinamento (séries x
repetições x peso levantado), e teremos que utilizar mais séries na
sessão de treinamento para igualar o volume de um treino com um
maior número de repetições. Por exemplo: se utilizamos 3 séries de
10 repetições com um peso de 50kg teremos um volume total de
1500kg levantados. Porém, se fizermos 3 séries de 4 repetições com
70 kg teremos um volume total de 840 kg levantados, ou seja,
aumentamos o peso, porém, o volume total de treinamento diminuiu,
e parece que isso não é bom para ganhos hipertróficos.
Repetições de reserva
8
Abaixo ponho algumas sugestões de utilização da falha concêntrica:
VOLUME DE TREINAMENTO
11
Qual é o volume ideal de séries na semana?
12
Wasted sets (séries desperdiçadas)
13
Temos 2 sugestões de aumentar o volume total de treinamento,
mediante o trabalho de SCARPELLI et al, 2019 esse trabalho que nos
mostra se o volume prévio de treinamento afeta os ganhos em
hipertrofia muscular. A progressão de cargas relacionada ao volume
de treinamento foi realizada de 2 formas:
Ø Progressão de volume em 1.2x o volume anterior
Ø Progressão de volume pelo aumento do peso levantado dentro de
uma faixa de repetições máximas.
Então, como poderíamos realizar essas 2 questões na prática?
Por exemplo, vamos dizer que um indivíduo realiza 10 séries por
semana para o bíceps braquial, e agora multiplicando essas 10 séries
por 1.2x, o indivíduo passa a fazer agora 12 séries por semana.
Realizando agora 12 séries por semana, ocorreu consequentemente
uma progressão do volume de carga de treinamento, houve uma
carga progressiva de treinamento.
Já com relação a progressão do peso levantado dentro de uma faixa
de repetições, como isso iria ocorrer?
Vamos imaginar que você proponha uma microciclo para o indivíduo
deve realizar de 8-10 RMs, ou seja, não se pode realizar nem menos
que 8 repetições e nem mais que 10 repetições dentro dessa zona de
treinamento, é obvio que o peso levantado deve está alinhado com
essa faixa de repetições. A partir do momento que o indivíduo
consegue fazer mais que 10 repetições com o mesmo peso, deve-se
aumentar este peso para que o indivíduo volte a realizar no máximo
10 repetições. Quando isso ocorre, notamos que o indivíduo ficou
mais forte, pois, consegue fazer mais repetições com o mesmo peso,
e assim acontece a progressão de cargas.
14
Modelo prático anual de progressão de treinamento pelo aumento de volume relativo as séries.
INTERVALO DE DESCANSO
Antes de abordar como funciona o intervalo de descanso na prática,
precisamos conversar os “motivos” dele ser usado no treinamento de
força. Precisamos relembrar um pouco de como acontece a contração
muscular. Primeiramente, para o nosso músculo contrair ele necessita
de uma moeda energética que chamamos de ATP, trifosfato de
adenosina, nosso organismo fornece o ATP para o músculo e em
compensação nosso músculo contrai para gerar a força para ocorrer o
movimento. Porém, tem um problema, nossas reservas de ATP
intracelulares são baixas demais, e para que continue acontecendo o
movimento nas séries precisamos ressintetizar esse ATP, e para isso
nós temos as nossas vias energéticas de ressíntese do ATP, na
musculação as principais são: sistema ATP-CP e a glicólise anaeróbia.
Entretanto, o principal motivo da gente utilizar as pausas é justamente
recuperar o nosso sistema ATP-CP. O sistema ATP-CP é um sistema de
ressíntese do ATP, que nos fornece energia de maneira bem rápida,
porém, esse substrato também se esgota bem rápido, fazendo com
que nossa série fique prejudicada e também com que se utilize mais a
via anaeróbia lática (glicólise anaeróbia). Então, basicamente, esse é o
principal motivo de se utilizar o intervalo de descanso.
15
Legenda: note que o sistema ATP-CP é degradado bem rápido na hora do exercício, e para ele ser
recuperado a pausa terá que ser longa entre as séries.
16
Características dos diferentes intervalos de descanso
17
Comparação entre os diferentes intervalos
AÇÕES MUSCULARES
19
Quando o músculo é alongado como na fase excêntrica, ocorre a
resistência oferecida pelos componentes elásticos da fibra muscular.
Está resistência gera uma tensão passiva, que se soma a tensão ativa
(actina e miosina) resultando em uma maior produção de força na
ação excêntrica.
FREQUÊNCIA SEMANAL
21
Será que posso treinar o mesmo músculo todos os dias? No trabalho
de ZARONI et al, 2018 os pesquisadores realizaram 2 intervenções de
treinamento (SPLIT E TOTAL), o grupo split treinava um grupo
muscular,1x por semana. Já o grupo total treinava todos os dias o
mesmo grupamento muscular. O estudo foi realizado em homens
treinados e o volume de treinamento foi equalizado, porém, o grupo
total conseguiu levantar mais peso dentro de um total na
intervenção. Quais foram os resultados em hipertrofia muscular? O
grupo total obteve maior hipertrofia muscular nos flexores do
cotovelo e no vasto lateral.
Mas por que isso ocorreu? Como o grupo total treinava o mesmo
músculo todos os dias, o volume de séries diários não eram altos, ou
seja, as séries finais não eram atrapalhadas pela fadiga muscular. Isso
fez com que acontecesse uma maior carga total levantada na
intervenção, e parece que isso fez toda a diferença dentro de um
mesociclo de treinamento. Comparando os 2 grupos, mesmo que
fazendo o mesmo número de séries, um grupo carregou mais peso
dentro do mesmo período.
As séries realizadas servem para aumentar a síntese proteica
miofibrilar, parece ocorrer uma relação de dose-resposta com esse
aumento progressivo de séries semanais. O estudo de DAMAS et al,
2015 os pesquisadores verificaram a síntese proteica em pessoas
treinadas e não treinadas.
22
Legenda: comportamento da síntese proteica em treinados e não treinados
23
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
A amplitude de movimento é definida pela extensão do movimento
de uma articulação. A amplitude pode ser classificada de acordo com
o limite funcional do exercício ou a condição do praticante. De
primeiro momento, precisamos definir que não existe uma amplitude
correta ou errada, e sim, que diferentes amplitudes de movimento
irão gerar repercussões fisiológicas diferentes. O conceito de torque
é: T= F.D onde F = força e D= deslocamento. Então, poderemos
aumentar o torque em um exercício, aumentando a amplitude de
movimento. Há estudos na literatura mostrando que a maior
amplitude de movimento pode fornecer um maior aumento de força
muscular, maior recrutamento de unidades motoras gerando
aumentos de força em todos os ângulos da articulação e também
aumentando a magnitude da hipertrofia muscular. Porém, existem
outros estudos mostrando que a amplitude reduzida pode promover
resultados hipertróficos similares.
24
No estudo de VALAMATOS et al, 2018 os pesquisadores compararam a
amplitude total contra a amplitude parcial na arquitetura muscular e
mecânica do músculo. Foi um estudo crônico de 15 semanas de
intervenção, a intervenção foi toda equalizada, para se ter o mesmo
volume de treinamento. Eles analisaram as regiões intra-musculares
do vasto lateral, região proximal, distal e medial. A região distal do
vasto lateral foi a que teve mais resposta hipertrófica, porém, para
ambas amplitudes de movimento a hipertrofia foi similar. na região
proximal ao quadril, a hipertrofia foi também similar. onde teve uma
certa diferença maior para a amplitude total foi na porção medial do
vasto lateral. A diferença em hipertrofia completa não foi
estatisticamente significativa, tendo resultados hipertróficos
similares.
No estudo de BARONI et al, 2017 foi analisado a amplitude completa e
parcial no dano muscular nos flexores de cotovelo. O grupo que
realizou a amplitude total teve mais dano muscular que a amplitude
completa mesmo com uma carga total levantada menor.
No trabalho de KUBO et al, 2019 foi comparado 2 grupos, um
executou o agachamento com amplitude total (140º de movimento) e
o outro grupo fez o agachamento parcial (90º de movimento), e o
estudo foi realizado em 10 semanas. O grupo que realizou a
amplitude total teve mais hipertrofia para o glúteo máximo e
adutores que o grupo que fez amplitude parcial. Para o quadríceps
ambos os grupos tiveram o mesmo resultado hipertrófico.
Na revisão sistemática de SCHOENFELD et al, 2020 os autores
afirmam que a amplitude de movimento pode ser músculo especifica,
isso quer dizer que em uma região especifica do músculo pode-se ter
mais resultado hipertrófico com amplitude parcial e em outra região
pode-se ter melhores resultados com amplitude total. Porém, essa
afirmação carece de mais estudos sobre o tema. Os autores
aconselham a usar os 2 tipos de amplitude na prescrição de
treinamento, amplitude total e parcial e não uma em detrimento da
outra. Ambas as amplitudes podem causar efeitos sinérgicos em
resultados hipertróficos.
25
Podemos periodizar o treinamento através das amplitudes totais e
parciais, principalmente, porque hoje alguns autores já frisam sobre a
hipertrofia não-uniforme do músculo, como no músculo vasto lateral,
que obtém hipertrofia em maior magnitude em diferentes porções
musculares. Parece que para os músculos da região inferior a
amplitude de movimento total é superior em ganhos hipertróficos
que a amplitude parcial, porém, para os membros superiores os
resultados são conflitantes.
26
Ou também, será que o agachamento recruta de maneira ótima os
isquiotibiais e o reto femoral (quadríceps)? Em primeiro lugar,
precisamos determinar que exercícios isolados e uniarticulares são
diferentes, exercícios isolados isolam o movimento, como no caso do
crucifixo que isola a adução de ombros, não é que o exercício seja
uniarticular e sim que ele isola esse determinado movimento,
diferente do supino reto com barra.
27
Já vimos que se você quiser maximizar ganhos em força e hipertrofia
você precisará utilizar os 2 tipos de exercícios: isolados e
multiarticulares. E para membros inferiores será que acontece a
mesma coisa? Isso que iremos discutir agora. A primeiramente
devemos determinar um conceito muito claro no treinamento de
força muscular, que é o paradoxo de Lombard. O que isso significa? o
paradoxo de Lombard irá ocorrer quando um músculo biarticular
estiver em uma articulação diminuindo de comprimento e na outra
articulação ele estiver aumentando de comprimento. Em quais
músculo podemos ver isso? Como no caso do reto femoral e
isquiotibiais no agachamento, por exemplo. Muita gente acredita que
o agachamento é um exercício “completo”, ou seja, ele responde
todas as “questões” dos membros inferiores, podendo maximizar a
hipertrofia dos glúteos, quadríceps e isquiotibiais, por exemplo. Mas
até que ponto isso passa a ser verdade? No estudo de EMA et al, 2013
os pesquisadores tinham o objetivo de verificar o efeito da cadeira
extensora ao longo de diferentes comprimentos do quadríceps. A
intensidade foi de 80% de 1RM. O músculo que obteve maior
hipertrofia muscular foi o reto femoral, em comparação com os
vastos.
Agora comparando o agachamento no smith com a cadeira extensora
ZABALETA-KORTA et al, 2013 comparam os efeitos na hipertrofia de
diferentes porções do quadríceps em indivíduos treinados. Os
indivíduos faziam 4 séries de 12 repetições por 3x na semana, durante
5 semanas. O resultado em hipertrofia do reto femoral foi superior
para quem fez a cadeira extensora, enquanto para os vastos, a
hipertrofia foi maior em quem fez o agachamento no smith. Ou seja, o
agachamento é um exercício para vastos e não para o reto femoral.
28
Já analisando a amplitude de movimento, KUBO et al, 2019 verificou
o efeito de agachamento completo contra o agachamento parcial
sobre a hipertrofia muscular. Um grupo realizou apenas 90º no
agachamento e o outro grupo fez 140º de agachamento por 2x na
semana, durante 10 semanas. Para a hipertrofia do quadríceps os
resultados foram os mesmos. Porém, para o glúteo e para os adutores
o ganho hipertrófico foi superior no agachamento completo. Para os
isquiotibiais, não houve magnitude nenhuma em hipertrofia, ou seja,
para esses músculos há necessidade de se fazer exercícios isolados.
30
Agora, falando da ordem de prioridade muscular, podemos iniciar a
prescrição de treino, pelos exercícios que temos prioridades em
desenvolver, pelo fato de que, o início da sessão estaremos descansados,
e poderemos treinar com maior intensidade e volume, principalmente.
Então, por exemplo, se minha prioridade é desenvolver o bíceps braquial,
posso iniciar a sessão de treinamento pelos exercícios que enfatizam o
bíceps braquial. Devemos lembrar novamente, que o volume de
treinamento é séries x repetições x peso levantado, então, qualquer
variável dessa pode aumentar o seu volume de treinamento da sessão ou
dentro de um mesociclo. Se iniciarmos os exercícios pelo músculo que
você quer enfatizar utilizaremos mais peso e faremos mais repetições,
essas duas variáveis irão aumentar o seu volume de treinamento.
FALHA CONCÊNTRICA
31
Alguns métodos avançados de treinamento servem para tentar atenuar a
falha concêntrica muscular, como os drops-sets e rests-pauses,
diminuindo o peso para dar prosseguimento no exercício ou pequenas
pausas para continuar mantendo o músculo sob tensão. A utilização da
falha concêntrica tem como objetivo aumentar o recrutamento de
unidades motoras (fibras musculares). Como falamos anteriormente,
quando fazemos os exercícios com pesos elevados (% de 1RM),
aumentamos o recrutamento de unidades motoras, porém, quando se
chega próximo da falha concêntrica ou na falha concêntrica, também
teremos uma alta ativação de unidades motoras, independente, do peso
levantado no exercício. Se temos um alto recrutamento de unidades
motoras, e sabemos que o músculo possui inúmeras unidades motoras,
isso quer dizer, que estamos colocando mais fibras musculares sob
trabalho, e isso pode gerar uma alta sinalização proteica após o exercício.
32
Os estudos atuais nos mostram, que treinar até a falha concêntrica ou
próximo dela (deixando repetições na reserva) produzem o mesmo
resultado, então, o que entendemos com isso? Que não necessita utilizar a
falha concêntrica em todos os treinos. Iremos fazer isso em certos
períodos, irei fazer algumas sugestões aqui para abrir a mente de vocês.
33
Falha concêntrica e níveis de treinamento
34
No estudo de IDE et al, 2014 o trabalho eletromiográfico é maior em todas
as intensidades de contração voluntaria do individuo treinado em força do
que no individuo não treinado em força. O que parece é que o indivíduo
não treinado não consegue ativar de maneira ótima o músculo agonista
do movimento assim como as suas unidades motoras (fibras musculares).
Isso é muito ruim para os ganhos em força muscular e para a maximização
da hipertrofia muscular, pelo fato de que o individuo não ativa de maneira
ótima como já foi abordado o músculo agonista do movimento. Então,
mais uma vez, utilizaremos a falha concêntrica com indivíduos treinados
em força.
35
Referências:
Brandão, Lucas, et al. "Varying the order of combinations of single-and
multi-joint exercises differentially affects resistance training adaptations."
The Journal of Strength & Conditioning Research 34.5 (2020): 1254-1263.
Baroni, B. M., Pompermayer, M. G., Cini, A., Peruzzolo, A. S., Radaelli, R.,
Brusco, C. M., & Pinto, R. S. (2017). Full range of motion induces greater
muscle damage than partial range of motion in elbow flexion exercise with
free weights. The Journal of Strength & Conditioning Research, 31(8),
2223-2230.
BRIGATTO, Felipe A. et al. High resistance-training volume enhances
muscle thickness in resistance-trained men. Journal of strength and
conditioning research, v. 36, n. 1, p. 22-30, 2022.
Damas, Felipe, et al. "Myofibrillar protein synthesis and muscle
hypertrophy individualized responses to systematically changing
resistance training variables in trained young men." Journal of Applied
Physiology 127.3 (2019): 806-815.
DANKEL, Scott J. et al. Frequency: the overlooked resistance training
variable for inducing muscle hypertrophy?. Sports Medicine, v. 47, n. 5, p.
799-805, 2017.
EMA, Ryoichi et al. Inhomogeneous architectural changes of the
quadriceps femoris induced by resistance training. European journal of
applied physiology, v. 113, n. 11, p. 2691-2703, 2013.
IDE, Bernardo Neme et al. Adaptações neurais ao treinamento de força.
Acta Brasileira do Movimento Humano, v. 4, n. 5, 2014.
Kubo, Keitaro, Toshihiro Ikebukuro, and Hideaki Yata. "Effects of squat
training with different depths on lower limb muscle volumes." European
journal of applied physiology 119.9 (2019): 1933-1942.
Lasevicius, Thiago, et al. "Effects of different intensities of resistance
training with equated volume load on muscle strength and hypertrophy."
European journal of sport science 18.6 (2018): 772-780
.
36
MANNARINO, Pietro et al. Single-joint exercise results in higher
hypertrophy of elbow flexors than multijoint exercise. Journal of strength
and conditioning research, v. 35, n. 10, p. 2677-2681, 2021.
Pinto, R. S., Gomes, N., Radaelli, R., Botton, C. E., Brown, L. E., & Bottaro,
M. (2012). Effect of range of motion on muscle strength and thickness. The
Journal of Strength & Conditioning Research, 26(8), 2140-2145.
Scarpelli, Maíra C., et al. "Muscle hypertrophy response is affected by
previous resistance training volume in trained individuals." Journal of
Strength and Conditioning Research 36.4 (2022): 1153-1157.
Schoenfeld, Brad J., et al. "Hypertrophic effects of concentric vs. eccentric
muscle actions: a systematic review and meta-analysis." The Journal of
Strength & Conditioning Research 31.9 (2017): 2599-2608.
SCHOENFELD, Brad J.; OGBORN, Dan I.; KRIEGER, James W. Effect of
repetition duration during resistance training on muscle hypertrophy: a
systematic review and meta-analysis. Sports Medicine, v. 45, n. 4, p. 577-
585, 2015.
Schoenfeld, Brad J., et al. "Longer interset rest periods enhance muscle
strength and hypertrophy in resistance-trained men." Journal of strength
and conditioning research 30.7 (2016): 1805-1812
VALAMATOS, Maria João et al. Influence of full range of motion vs.
equalized partial range of motion training on muscle architecture and
mechanical properties. European journal of applied physiology, v. 118, n.
9, p. 1969-1983, 2018.
ZABALETA-KORTA, Aitor et al. The role of exercise selection in regional
Muscle Hypertrophy: A randomized controlled trial. Journal of Sports
Sciences, v. 39, n. 20, p. 2298-2304, 2021
ZARONI, Rafael S. et al. High resistance-training frequency enhances
muscle thickness in resistance-trained men. The Journal of Strength &
Conditioning Research, v. 33, p. S140-S151, 2019.
37