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Aptidão física e saúde

Matheus Machado da Silva


Rondilene da Silva
Michele Dias de Souza Gomes

Este trabalho apresenta a resistência muscular especificamente, é a capacidade de um músculo


ou um grupo de músculos para exercer repetidamente a força contra a resistência. Realizar
repetições múltiplas de um exercício é uma forma de resistência muscular, como está correndo
ou nadando.
Se seus músculos têm que contrair em um teste padrão similar mais de uma vez você está usando
a resistência muscular. Muitos fatores contribuem à resistência muscular, incluindo a força, tipo
da fibra, treinamento e dieta. Um músculo maior e mais forte pode executar a mesma tarefa mais
vezes do que um músculo mais fraco.
O controle do sistema cardiorrespiratório é uma tarefa difícil, isto é válido tanto em
repouso quanto durante o exercício. A partir desta afirmativa, abordaremos neste artigo desde o
conceito, passando pelas adaptações que o organismo sofre, até aos testes que avaliam a
capacidade cardiorrespiratória. De acordo com o ACSM, para aumentar a resistência
cárdiorespiratória ou VO2máx, é necessário que o programa aeróbico básico seja realizado de
três a cinco vezes por semana, com sessões de vinte a sessenta minutos.

Palavras-chave: Capacidade respiratória; resistência; esforço físico.

1. INTRODUÇÃO

Capacidade Cardiorrespiratória, a resistência cardiorrespiratória está relacionada ao corpo


como um todo. Especificamente, ela se refere à capacidade do corpo de sustentar o
exercício rítmico e prolongado está altamente relacionada com o desenvolvimento dos sistemas
cardiovascular e respiratório e, portanto, com o seu desenvolvimento aeróbio.(WILMORE &
COSTILL, 2001)
A resistência cardiorrespiratória relaciona-se a capacidade do organismo de liberar oxigênio
suficiente para suprir as demandas dos tecidos ativos.
O controle do sistema cardiorrespiratório é realizado através do sistema nervoso central
(SNC) pelos combinados esforços das áreas respiratórias e cardiovasculares que estão no
cérebro. Elas, por sua vez, recebem incessantemente informação acerca da adaptação da troca e
do transporte dos gases, de forma direta ou partindo-se de vários receptores dispersos pelo
corpo. Depois, a partir dessa informação, provocam,se preciso, alterações reguladoras no fluxo
sanguíneo e na ventilação para a eficiência funcional.
O esforço físico na resistência muscular é nada mais do que trabalhar a resistência a força dos
músculos por longos períodos de tempo. Isto é, treinar a capacidade do músculo para suportar a
carga por mais tempo, resistindo mais repetições de determinado exercício.
Conhecido como RML (Resistência Muscular Localizada) é o tempo máximo que nossos
músculos são capazes de fazer força. A resistência muscular pode se dividir em aeróbico e
anaeróbico e ambos se fragmentam em dinâmico ou estático. (FOX et al, 1988). Essas
ajustagens apresentam-se como um tipo de mecanismo de controle para a eficiência funcional
global durante o exercício.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo WILMORE & COSTILL (2001) é definido como a maior taxa de consumo de oxigênio possível
de ser atingido durante o exercício máximo ou exaustivo.
Se a intensidade do exercício for aumentada além do ponto em que a potência aeróbica é atingida, o seu
consumo de oxigênio irá estabilizar ou diminuir de maneira discreta.
Desta forma, a potência máxima é um fator de importância na definição do ritmo ou da intensidade do
exercício que o indivíduo pode suportar.
A liberação e o transporte de oxigênio são importantes funções partilhadas pelos sistemas respiratório e
cardiovascular. São coletivamente chamados de sistema de transporte de oxigênio, os elementos desses
sistemas relacionados ao transporte de oxigênio.
Seu funcionamento é determinado pelo volume de ejeção, pela freqüência cardíaca e pela diferença
arteriovenosa de oxigênio (que, segundo WILMORE & COSTILL – 2001, é a diferença entre o conteúdo
de oxigênio do sangue arterial e o conteúdo de oxigênio do sangue venoso, informando quanto de oxigênio
é extraído pelos tecidos)
A Freqüência Cardíaca é o número de vezes que o coração bate por minuto. A freqüência cardíaca é um
bom indicador de quão intensamente o coração está trabalhando, tanto no repouso quanto durante o
exercício.
Durante o exercício, a FC aumenta linearmente com os aumentos na carga de trabalho e na potência
aeróbica em indivíduos tanto treinados quanto não-treinados.
Em contra partida, a FC de repouso pode diminuir de maneira acentuada como resultado do treinamento de
endurance.

Potência Aeróbia
Potência aeróbica máxima,é definido como a maior taxa na qual o oxigênio pode ser consumido
durante o exercício máximo; tipicamente, ele é expresso em milímetros de oxigênio consumido
por quilograma de peso corporal por minuto (ml.kg-1.min-1)”. (NIEMAN, 1999)

O treino de resistência determina a repetição continua de um mesmo movimento, isso faz com que
ocorra a diminuição da fadiga e a definição muscular aconteça devido ao fortalecimento do
músculo trabalhado. Ao fazer tal treinamento o nosso corpo ficará preparado para treinos mais
fortes e duradouros e isso acontecerá tanto para atividades aeróbicas como para atividades com
pesos.
O treino de RML é o agente causador do stress metabólico no músculo, fazendo com que o corpo
aumente consideravelmente a quantidade de mitocôndrias durante os exercícios, propiciando uma
grande queima de gordura. Este tipo de treino é muito recomendado para atletas de esportes de
longa duração e com movimentos repetitivos, iniciantes, idosos, pessoas que precisam fazer
reabilitação, para pessoas que precisam emagrecer e para quem quer definição muscular.

Na inspiração, o diafragma se contrai e abaixa e as costelas se contraem e se elevam. Isso aumenta


a caixa torácica, diminui a pressão interna e força a entrada do ar nos pulmões. Já na expiração, a
musculatura relaxa e o processo é inverso. (Bases Fisiológicas da Educação Física e dos
Desportos, 4ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara)

Faz com que você consiga contrair um músculo por mais tempo durante um exercício e fazer mais
repetições. (Charles Ricardo Lopes , treinamento de força e periodização )

Capacidade do organismo de liberar oxigênio suficiente para suprir as demandas dos tecidos
ativos. ( Rafael Michel de Macedo, fisioterapia cardiorrespiratória)
Os estudos mostram que altos e moderados níveis de aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade,
força/resistência muscular, e um nível adequado de gordura são muito importantes para promover a
saúde em todas idades, bem como evitar o desenvolvimento precoce de doenças crônico-
degenerativas. Portanto, o objetivo desta revisão é resumir e sintetizar a associação entre aptidão
física relacionada à saúde (aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, força/resistência muscular
gordura corporal) e as doenças crônico-degenerativas(Glanner, Maria Fátima. Rev. bras.
cineantropom. desempenho hum ; 5(2)2003. ilus

3. MATERIAS E MÉTODOS

Materiais: Kettlebell, Corda, Cinto de tração, Cones de treinamento, Halteres, Bola, Mini band,
Mini jump, Chapéu chinês, Step, os métodos de treino da resistência. A sua divisão pode ser
ordenada do seguinte modo: contínuos, mistos e fraccionados. Nos contínuos existem a corrida
contínua lenta, média e rápida; nos mistos é exemplo o fartlek e nos fraccionados existem os
intervalados e os repetitivos

• As técnicas usadas foram Pirâmide sobrecarga dupla.


• Pirâmide truncada;
• Bi-set;
• Tri-set;
• Super série;
• Agonista/Antagonista;
• Circuito.
Realizar exercícios físicos,Dinamismo,Intensidade,diminuir os riscos de insuficiência
cardíaca,aumentar as chances de sucesso de qualquer procedimento hospitalar.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As respostas fisiológicas ao treinamento,tais como um aumento da utilização da gordura, a


diminuição da resistência vascular periférica e um aumento do consumo máximo de oxigênio,
são combinadas com a ajuda na diminuição do risco das moléstias cardiovasculares pela ajuda na
modificação de fatores de risco tais como obesidade, hipertensão e alto nível de colesterol no
sangue.
Do mesmo modo, os exercícios de resistência aeróbia também apresentam resultados efetivos
em outras condições especiais tais como reabilitação cardíaca e pulmonar, tratamento de
distúrbios do sono, tratamento terapêutico da diabete, condições pré-natal/pós-parto, diálise renal
e programas de redução de estresse e ansiedade. A capacidade aeróbia serve também como base
para outros programas de condicionamento físico. A saúde e condicionamento do coração e
vasos sanguíneos são os principais ingredientes dos programas de condicionamento físico de
quase todos os esportes.

5. CONCLUSÃO

Conclui-se nesse artigo o conceito de capacidade cardiorrespiratória, seus testes e


as adaptações que os sistemas cardiovascular e respiratório sofrem ao serem expostos ao
estresse do treinamento.
Percebemos como essas adaptações podem melhorar a resistência cardiorrespiratória e
como os atletas podem se beneficiar com a maximização de sua endurance.
Como visto, é necessário um certo conhecimento acerca de algumas áreas
fundamentais - fisiologia do exercício, treinamento esportivo, biomecânica,bioquímica, entre
outros . Ressalta-se que todos os estímulos devem ser fundamentados com base em objetivos
claros e pré-definidos.
O coração é uma máquina e como tal precisa ser otimizada para manter sua função vital dia
após dia. Uma forma de melhorar essa “máquina cardíaca” é estressando-a de maneira
controlada e segura, com exercício físico.
As adaptações que o estresse do treinamento cardiovascular promove é positiva fazendo que o
sistema, como um todo, funcione de maneira mais eficiente. Mas, para isso, o exercício deve ser
feito de maneira controlada e orientada por um profissional capacitado.
REFERÊNCIAS

Balsom PD, Seger JY, Sjodin B, et al. (a). Physiological responses to maximal
intensity intermittent exercise. Eur J ApplPhysiolOccup Physiol. 1992;65:144–
Bangsbo, J., F.M. Iaia and P. Krustrup (2008) ‘The Yo-Yo Intermittent Recovery
Test: A Useful Tool for Evaluation of Physical Performance in Intermittent
Sports’, Sports Medicine 38(1): 37–51.
Bar-or O. The Wingate anaerobic test: an update on methodology, reliability and
validity. Sports Medicine, v. 4, p. 381-394, 1987.
Bassett, D. R., JR. and E. T. Howley. Limiting factors for maximum oxygen
uptake and determinants of endurance performance. Med. Sci. Sports Exerc.,
Vol. 32, No. 1, pp. 70–84, 2000.

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