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Introdução
Segundo Silva et al. (2006), podemos determinar a economia de nado por dois
métodos: o método directo e o método indirecto. O método directo consiste na
determinação do VO2 com uma velocidade de nado, podendo essa medida ser retirada
directamente através de oximetria directa (Silva et al., 2006) ou através de nado a diferentes
velocidades durante um determinado tempo (Kjendlie et al., 2004)
No método indirecto, podemos utilizar dois modelos: a relação entre lactato e
velocidade de nado ou a relação entre frequência cardíaca e velocidade de nado (Silva et al.
2006). A medição de lactato usa-se quando as velocidades de nado são mais elevadas e os
esforços anaeróbios e a frequência cardíaca para quando os esforços são mais aeróbios.
Ambos os métodos não são 100% eficazes, mas sendo o método directo o que
apresenta menos erros (Silva et al., 2006). O método indirecto apresenta maior diferença
com os valores reais, visto que se utilizar a medição da frequência cardíaca, teremos de nos
afastar da velocidade de prova, isto porque não existe nenhuma prova em que o esforço seja
totalmente aeróbio. Quanto ao método directo, este não é 100% eficaz porque é um pouco
incómodo ao nadador nadar com o equipamento para retirar os valores de ar inspirado e
expirado.
nos últimos 50m num teste de 200m (Ratel e Poujade, 2009) ou nos últimos 30s de cada
200m (Chatard et al, 1990), visto que para estes autores a velocidade de nado devia de ser
constante.
Um outro protocolo (DiGeronimo, 2010), consiste na utilização também de um
método de back extrapolation, por via indirecta de calorimetria (TruOne 2400) e é
realizado depois de o nadador acabar de nadar durante 60s, sendo os valores registados aos
30, 45 e 55 segundos.
Outros autores (Lätt et al., 2009), determinam o VO2 nos primeiros 20s de
recuperação do nadador depois de este nadar 400m máximos, com um equipamento portátil
de circuito aberto (MedGraphics VO200).
No trabalho de Zamparo, Lazzer, Antoniazzi et al. (2008), recolhem os valores dos
gases expirados e inspirados, através do K4B 2, durante 45 segundos na fase de
recuperação do atleta. As medições são feitas através de medição directa através de um
bocal com uma mola no nariz para evitar a saída de gases desnecessariamente. Já para
outros autores (Sousa, Figueiredo, Oliveira et al., 2010) utilizaram o mesmo aparelho mas
as medições foram feitas as 5, 10, 15 e 20 segundos. Noutro trabalho de Sousa et al. (2011),
também se utilizou o mesmo aparelho portátil (K4B 2) mas as medições feitas de forma
diferente. Desta vez os nadadores nadavam 200m à máxima velocidade (com o medidor
colocado) e mediam até o VO2 chegar a valores basais.
A utilização de oximetria directa também é falada em estudos (Silva et al., 2006),
em que os testes eram feitos em ergómetros de água, com o aparelho Sensormedics 2900,
que faz a recolha directa e relaciona as concentrações de gases quando os recolhe, e que
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terá de se descolar ao longo da piscina, ao lado do nadador, para que os dados possam ser
recolhidos. Segundo estes autores, existem aparelhos mais fáceis de fáceis de transportar e
mais portáteis que permitem fazer as mesmas leituras, esses aparelhos são apresentados
aqui neste trabalho (MedGraphics, K4B 2,)
Jurimae, Haljaste, Cicchella et al. (2007), determinaram o VO2 dos nadadores num
ciclo ergómetro, com um medidor portátil de circuito aberto (MedGraphics VO200),
duração de 8-10min de exercício com um aumento de potência a cada 2min.
A análise dos gases expirados e inspirados é feita através de programas de
computador ligados aos diferentes instrumentos de recolha de gases (Silva et al., 2006;
Ratel e Poujade, 2009; Kjendlie et al., 2004; Chatard et al, 1990; DiGeronimo, 2010; Lätt et
al., 2009; Zamparo et al., 2008; Jurimae et al., 2007).
Conclusão
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