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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE

TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E
TERRITÓRIO (ILATIT)

RELATÓRIO LABORATÓRIO 2018:


Movimento Retilíneo e Uniforme com trilho de ar

GUILHER FELIPE ORTODAN


HUGO FERREIRA
HUESLEY CÂNDIDO
JONATAS MELO
RONALD PEREZ

Foz do Iguaçu
2018
FELIPE ORTODAN
HUGO FERREIRA
HUESLEY CÂNDIDO
JONATAS MELO
RONALD PEREZ

RELATÓRIO LABORATÓRIO 2018:


Movimento Retilíneo e Uniforme com trilho de ar

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota na disciplina Física Experimental
da Universidade Federal da Integração Latino-
americana.

Prof.: Davi da Silva Monteiro, Ph. D.

Foz de Iguaçu
2018
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................6
2 OBJETIVO DO LABORATÓRIO...........................................................................7
3 CONCEPÇÕES TEÓRICAS.................................................................................8
3.1 Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)..............................................................8
3 MATERIAIS............................................................................................................9
5 RESULTADOS.........................................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................16
LISTA DE FIGURA

Figura 1: Trilho de Ar com Régua fixada ao trilho........................................................9


Figura 2: Carrinho.........................................................................................................9
Figura 3: Computador com software MRU.................................................................10
Figura 4: Compressor de ar........................................................................................10
Figura 5: Posição Final e Inicial..................................................................................11
Figura 6: Posição do Carrinho....................................................................................11
Figura 7: Direção e sentido do deslocamento do carrinho.........................................12
Figura 8: Tempo de deslocamento do sensor 1 para o 2...........................................12
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Dados fornecidos pelo Software.................................................................13


Tabela 2: Resultados da aplicação dos cálculos........................................................13
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1 INTRODUÇÃO

O estudo da física busca entender o comportamento da natureza, sendo que


existem diversos fatores que influenciam este estudo, um exemplo disto, é o
movimento.
No cotidiano é possível notar diversos tipos de movimento ao nosso redor,
como o movimento de carros, aviões entre outros.
Porém um movimento que é pouco notado e que tem grande importância, é
o movimento retilíneo uniforme (M.R.U.), que apesar de ser um dos movimentos
mais "simples" de ser estudado, conta com resultados de grande relevância para
futuros pesquisas.
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2 OBJETIVO DO LABORATÓRIO

Comprovar com o experimento, o conteúdo estudado em sala sobre


movimento retilíneo e uniforme (M.R.U.), aonde vemos que a velocidade é a mesma
em todo o percurso, sendo que as situações simuladas têm como intuito de
reproduzir um espaço ideal.
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3 CONCEPÇÕES TEÓRICAS

3.1 Movimento Retilíneo e Uniforme (MRU)

O movimento retilíneo e uniforme, tem como principal característica a


velocidade constante, ou seja, não há variação no decorrer do tempo, e o móvel
transita em espaços iguais em intervalos de tempos iguais. Como a velocidade é
constante, a velocidade média (Vm) coincide com a velocidade (v) durante o
percurso. Podemos escrever deste modo:
∆ s S 2−S 1
v= =
∆ t t 1−t 2

V = velocidade
S2= posição final
S1 = posição inicial
t2 = tempo
to = Tempo inicial

Portanto o movimento retilíneo uniforme (M.R.U.), ocorre com um objeto que


se movimenta com uma velocidade constante numa trajetória retilínea. Deste modo
podemos escrever a equação da posição da partícula, em função do tempo:

S=S o +v o t

S = posição da partícula
So= posição inicial da partícula
Vo= velocidade inicial
t= tempo
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3 MATERIAIS

 Trilho de ar
 Carrinho
 Computador com software
 Compressor de ar

Figura 1: Trilho de Ar com Régua fixada ao trilho

Fonte: Laboratório de Física, 2018

Figura 2: Carrinho

Fonte: Laboratório de Física, 2018


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Figura 3: Computador com software MRU

Fonte: Laboratório de Física, 2018

Figura 4: Compressor de ar

Fonte: Laboratório de Física, 2018


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4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Foram realizados os seguintes procedimentos:

1- Posicionar os 2 sensores de tempo em determinadas distâncias para o cálculo de


Deslocamento, sendo o primeiro sensor a posição inicial, e o segundo a posição
final;

Figura 5: Posição Final e Inicial

Fonte: Paint, 2018

3- Ligar o compressor de ar, na qual irá sair ar no trilho (utilizado para desprezar o
atrito)

2- Colocar o carrinho no início do trilho de ar;

Figura 6: Posição do Carrinho

Fonte: Paint, 2018

3- No software, apertar o botão gravar;

4- Iniciar o deslocamento do carrinho com uma pequena aplicação de força;


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Figura 7: Direção e sentido do deslocamento do carrinho

Fonte: Paint, 2018

5- Assim que o carrinho passar pelos 2 sensores (eles vão registrar a variação do
tempo de um sensor para o outro), parar a gravação;

6- O software vai determinar o tempo do deslocamento, do sensor 1 até o sensor 2;

Figura 8: Tempo de deslocamento do sensor 1 para o 2

Fonte: Paint, 2018

7- Com a obtenção dos dados é possível fazer a comprovação do conteúdo


estudado em sala.
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5 RESULTADOS

Foram realizadas 6 medições, todas com deslocamentos diferentes.

Tabela 1: Dados fornecidos pelo Software


Tempo total
Posição Inicial (m) Posição Final (m) Δ distancia (m)
(s)
0,4
7,07 1,4 1,8
0,5
8,80 0,7 1,2
0,7
12,30 0,7 1,4
1,0
17,96 0,7 1,7
1,1
19,44 0,7 1,8
Fonte: Experimento realizado no laboratório, 2018

Tabela 2: Resultados da aplicação dos cálculos


Velocidade Média
Deslocamento (m) (m/s)
0,400 0,00565
0,500 0,00568
0,700 0,00569
1,000 0,00556
1,100 0,00565
Fonte: Experimento realizado no laboratório, 2018.
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6 DISCUSSÕES

A medição da posição dos sensores foi feita com a régua acoplada no trilho
de ar.
Na hora da realização da movimentação do carrinho, como o equipamento
estava instalado entre duas mesas, isso fez com que houvesse uma pequena
inclinação, mas que era o suficiente para interferir na velocidade, este fator foi
levado em consideração.
O procedimento para os cálculos foram os seguintes:

1- Fazer a diferença de posição com sensores:

ΔS = S - So

2 – Anotar a diferença de tempo (Δt = t – to) fornecida pelo software

3 – Encontrar a velocidade que em M.R.U. e igual a velocidade média,


utilizando a seguinte formula:

∆s m
Vm=
∆t s
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante o relatório apresentado, podemos comprovar que o estudado na


teoria, aonde, se uma partícula tem suas velocidades iguais e consequentemente se
a partícula percorre uma distância 'X' em 'Y' tempo, logo, se alterarmos a distância
para X/2 logo o tempo cairá para Y/2, é aplicável na prática.
Contudo, percebe-se que na prática, existe variáveis, tais como a resistência
do ar, a inclinação do equipamento, a medição da velocidade inicial que não foi
realizada por um equipamento exato (assim podendo ocorrer variações), também
ocorreu o entrave do trilho de ar estar em meio a duas superfícies, acarretando em
uma inclinação do equipamento.
Portanto há variação na velocidade do carrinho da prática, deste modo como
consequência o experimento não pode ter os mesmos resultados teoricamente (que
se contempla em um meio de execução ideal).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Geral. Fundamentos de Física. 9ª


edição. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2012 volume 1.

YOUNG, Hugh; FREEDMAN, Roger. Física Mecânica. 12ª Edição. Pearson


Education Limited, 2008 volume 1.

SILVA, J.S. Conceitos básicos de cinemática. Disponível em


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/conceitos-basicos-cinematica.htm.
Acesso em setembro 2018.

UFPB. Movimento Retilíneo. Disponível em:


<http://www.fisica.ufpb.br/prolicen/Cursos/Curso1/mr31int.html>. Acesso em
23/09/2018.

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