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RELATÓRIO
EXPERIMENTO 01
Brasília -DF
OUTUBRO – 2014
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 Bancada para ensaios sobre perdas de carga e medição de vazão........08
Figura 1.2 Gráfico Vazão X Número de Medidas.......................................................16
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LISTA DE QUADROS
EXPERIMENTO 1
DETERMINAÇÃO DA VAZÃO PELO MÉTODO DIRETO
1. Introdução
2. Objetivos
3. Revisão de Literatura
equação 1.1
Pode ser expressa em metros cúbicos por segundo (m³/s), em litros por
segundo (l/s) ou seus múltiplos e submúltiplos.
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equação 1.2
equação 1.3
Nestes casos as unidades são Newton por segundo (N/s), Newton por hora
(N/h) e seus submúltiplos para vazão peso e, gramas por segundo (g/s) ou
quilograma por segundo (Kg/s) e seus submúltiplos para vazão massa. (BRUNETTI
2008).
Os engenheiros Evaristo O. Alves e Cesar Cassiolato afirmam em seu estudo
sobre Medição da Vazão publicado em 2008 no endereço eletrônico
http://www.profibus.org.br/files/artigos/Artigo_Vazao_CI_2008.pdf que a vazão é a
terceira grandeza mais medida nos processos industriais. As aplicações são muitas,
indo desde aplicações simples como a medição de vazão de água em estações de
tratamento e residências, até medição de gases industriais e combustíveis,
passando por medições mais complexas.
Podemos medir a vazão de forma direta e indireta. O método direto, de
acordo com Cassiolato, em geral, é usado para medir pequenas descargas como
nascentes, canalizações de pequenos diâmetros. Leva em consideração o volume,
peso ou massa do fluido pelo tempo. Na prática as indústrias usam o método direto
mássico, para o nosso experimento foi usado o volumétrico. Nos métodos indiretos
são usados instrumentos como o Medidor Venturi, Diafrágma e outros.
Para os engenheiros referidos acima, a escolha correta de um determinado
método e/ou instrumento para medição de vazão depende de vários fatores. Dentre
estes, podem ser destacados:
• exatidão desejada para a medição;
• tipo de fluido: líquido ou gás, limpo ou sujo, número de fases;
• condições termodinâmicas: por exemplo, níveis de pressão e temperatura;
• espaço físico disponível;
• custos.
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equação 1.4
equação 1.5
A Média aritmética assim como o Desvio-padrão que lhe está associado, são
conceitos que geralmente oferecem poucas dúvidas. São calculados apenas em
variáveis com a escala quantitativa e com apenas 2 parâmetros, pode-se escrever
um conjunto com milhares de dados, e saber quantos destes dados se encontram
em cada intervalo (BUSSAB 1987). Desta forma, associando-se média ao desvio
padrão obteremos o coeficiente de variação, denotando uma a variação (para mais
ou para menos) da acertividade na coleta de dados e sua análise. Conforme abaixo,
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equação 1.6
O valor encontrado deve ser multiplicado por 100% para ser expresso em
porcentagem.
4. Materiais
Figura 1.1 – Bancada para ensaios sobre perdas de carga e medição de vazão
Fonte: Material de apoio de Hidráulica Experimental disponível em
http://www.iesplanvirtual.com.br/mod/resource/view.php?id=463
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Água;
Cronômetro;
Material para anotação dos dados levantados;
Material para cálculo dos resultados do experimento
5. Métodos
5.1 – Procedimentos:
1. Ligar o conjunto motobomba e abrir completamente o registro principal;
2. Aguardar o sistema entrar em regime permanente;
3. Verificar se o dispersor está ajustado de maneira a possibilitar o desvio
adequado de fluxo d’água para dentro da caixa de acrílico e para fora dela
com um simples toque de mão;
4. Esvaziar a caixa de acrílico através da válvula que fica no canto esquerdo,
fundo da caixa;
5. Ajustar o cronômetro para leitura de 10 segundos – aproximadamente;
6. Quando o sistema entrar em regime permanente ativar o cronômetro e ao
mesmo tempo tocar no dispersor de fluxo para que a água caia no
reservatório de acrílico;
7. Quando o cronômetro marcar 10 segundos (aproximadamente) tocar
novamente no dispersor para que o fluxo seja desviado para fora da caixa de
acrílico e ao mesmo tempo parar o cronômetro;
8. Proceder a leitura da altura na régua da caixa de acrílico e registrar
juntamente com o tempo em que o cronômetro foi parado em tabela de
registro apropriada;
9. Repetir procedimento do item 06 ao 08 por mais duas vezes com registro
totalmente aberto;
10. Fechar levemente o registro principal;
11. Proceder a coleta e registro de dados como nos itens 06 a 08;
12. Novamente fechar um pouco mais o registro principal e proceder como nos
itens 06 a 08;
13. Pela última vez fechar um pouco mais o registro principal e proceder como
nos itens 06 a 08;
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6. Resultados
Volume:
equação 1.7
V = Ab x H
Onde:
V = volume ( em cm3)
H1 = altura (cm)
Então:
V = 31,52 x 16,6
V = 16.471,35 cm3
Q=V:T
Q = 16.471,35 cm3 : 10,65s
Q = 1546,606 cm3/s
cúbico(m3) é o mesmo que 1000 litros (L), assim sendo, um centímetro cúbico por
segundo (cm3/s) é o mesmo que 10^-3 litros por segundo (L/s), então:
Q = 1546,606: 1000 Q = 1,547 L/s
Análise estatística – média, desvio padrão e coeficiente de variação por aluno:
Vazão A
1º Aluno - Ricardo 2º Aluno - Bianca 3º Aluno - Suylan
T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s)
1ª medição 10,65 16,6 1,547 10,31 16,2 1,559 10,21 15,3 1,487
2ª medição 10,44 15,8 1,502 10,31 16 1,54 9,91 15,3 1,532
3ª medição 10,06 15,9 1,568 10,31 15,1 1,453 10,29 15,6 1,504
Vazão Média (l/s) 1,539 1,517 1,508
Desvio Padrão (l/s) 3,372E-02 5,652E-02 2,272E-02
Coef. De Variação (%) 2,191 3,725 1,507
Vazão Média (l/s) 1,521
Desvio Padrão (l/s) 3,748E-02
Coef. De Variação (%) 2,464
Vazão B
4º Aluno - Alex 5º Aluno - Diogo 6º Aluno - Emanoel
T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s)
1ª medição 10,1 13,4 1,316 9,95 13,3 1,326 10,3 14,2 1,368
2ª medição 10,28 13,7 1,322 9,98 14,3 1,422 10,26 13,6 1,315
3ª medição 10,06 13,6 1,341 10,13 12,5 1,224 10,16 13,3 1,299
Vazão Média (l/s) 1,326333 1,324 1,327
Desvio Padrão (l/s) 1,305E-02 9,902E-02 3,612E-02
Coef. De Variação (%) 0,984 7,478 2,721
Vazão Média (l/s) 1,326
Desvio Padrão (l/s) 5,312E-02
Coef. De Variação (%) 4,006
Vazão C
7º Aluno - Paulo 8º Aluno - Evaldo 9º Aluno - Rafael
T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s)
1ª medição 10,44 9,8 0,931 10,39 10,3 0,984 10,44 10,4 0,988
2ª medição 10,76 10 0,922 10,45 9,9 0,94 9,35 8,4 0,891
3ª medição 10,6 10 0,936 10,29 10,3 0,993 10,26 9,9 0,957
Vazão Média (l/s) 0,929667 0,972 0,945
Desvio Padrão (l/s) 7,095E-03 2,836E-02 4,954E-02
Coef. De Variação (%) 0,763 2,917 5,241
Vazão Média (l/s) 0,949
Desvio Padrão (l/s) 3,430E-02
Coef. De Variação (%) 3,614
Vazão D
10º Aluno - Sérgio 11º Aluno - Alan 12º Aluno - Ana Kelly
T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s) T (s) H (cm) Q (l/s)
1ª medição 19,67 6,8 0,343 20,23 7,3 0,358 20,46 7,3 0,354
2ª medição 20,23 6,8 0,334 20,1 6,6 0,326 20,54 6,9 0,333
3ª medição 20,19 6,8 0,334 20,19 6,9 0,324 20,66 7,1 0,341
Vazão Média (l/s) 0,337 0,336 0,343
Desvio Padrão (l/s) 5,196E-03 1,908E-02 1,060E-02
Coef. De Variação (%) 1,542 5,678 3,093
Vazão Média (l/s) 0,339
Desvio Padrão (l/s) 1,164E-02
Coef. De Variação (%) 3,439
demoram um pouco mais para reagir a este mesmo evento. E tudo isto influi no
resultado final apurado.
O resultado pode ser influenciado, ainda, pelo tendencismo em marcar uma
proporção igual - mesmo tempo e mesma medida da altura da água na caixa de
acrílico, proporcionando um registro inadequado de dados. Desta maneira, quando
aferidos resultados de tempo e/ou altura iguais a resultados anteriores, estes devem
ser descartados para não “viciar” os resultados - no caso da nossa experiência isto
não foi feito, ou seja, pode ser que os resultados estejam “viciados” em algumas
aferições.
As informações acima reafirmam o quão influenciável pode ser o resultado
quando a coleta de dados para cálculo da vazão é feito de maneira manual e o
quanto os dados podem diferir em um mesmo experimento realizado por diferentes
indivíduos em uma mesma situação, com os mesmos equipamentos e estímulos.
Isto demonstra, ainda, que a medição indireta através da automação do sistema
pode tornar os resultados mais seguros e confiáveis quando se tratarem de grandes
vazões. Imagine que em sistemas pequenos, como o testado em laboratório, o
método pareceu não muito confiável devido à diversidade de resultados e distância
entre estes – os resultados colhidos para vazão D chegaram a apresentar diferença
estatística de mais de 300%.
8. Conclusão
9. Bibliografia
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio
de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, c1998.
PORTO, R. M. Hidráulica Básica. 2ª Edição. São Carlos – SP: EESC USP, 1998.
POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, c1999.
http://www.iesplanvirtual.com.br/mod/resource/view.php?id=463 – último A
acesso em 04 de outubro de 2014.
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http://www.renno.com.br/rennosonic/public/files/UFMG-Comp-AcustxOutros.pdf
Acesso em 04 de outubro de 2014.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672007000200002
Acesso em 04 de outubro de 2014.
http://www.scielo.br/pdf/rem/v60n2/v60n02a02.pdf
Acesso em 04 de outubro de 2014.
http://143.54.70.55/medterm/20101/Zamin.pdf
Acesso em 04 de outubro de 2014.