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Curso: Português

Teoria e Questões Comentadas


Prof. Bruno Spencer - Aula 07
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Aula 07 – Crase
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Professor: Bruno Spencer

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Aula 07 – Crase

Olá amigos,
Nesta aula, vamos estudar um assunto certo em provas de concursos e
que merece bastante atenção.
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Vocês vão perceber que a teoria é bem simples e, portanto, pontuação


garantida, sem tanto esforço.
Bons estudos!!!

Sumário

1 – O que é crase? .................................................................................. 3


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2 – Quando ocorre crase? ........................................................................ 3


3 - Crase facultativa ................................................................................ 6
4 - Casos Específicos ............................................................................... 7
5 - Questões Comentadas ...................................................................... 11
6 - Lista de exercícios ........................................................................... 38
7 - Gabarito ......................................................................................... 51
8 – Referencial Bibliográfico ................................................................... 51

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1 – O que é crase?

Crase nada mais é que a FUSÃO de duas vogais (a + a), sendo o


primeiro "A" uma preposição e o segundo "A" um artigo, um
pronome, ou parte dele.
A crase é identificada pelo acento GRAVE. Ela não é o assento em si, mas
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sim um fenômeno linguístico.

•Ex. Fomos à festa.


•Chegamos àquele mesmo lugar.
•Esta é a meta à qual visamos.

2 – Quando ocorre crase?


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A ocorrência da crase depende do termo anterior e do posterior.


No primeiro devemos ter um verbo ou nome que exija a preposição
"A".
No termo posterior, precisamos de um nome feminino que se
acompanhe do artigo "A", o pronome demonstrativo A ou
AQUELE(A), ou o pronome relativo A QUAL/ AS QUAIS.

•Ex. Fomos à festa. (preposição A + artigo A)


•Chegamos àquele mesmo lugar. (preposição A + pronome AQUELE)
•Esta é a meta à qual visamos. (preposição A + pronome A QUAL)

OBSERVE:

1 2

ARTIGO nome
"A" feminino

VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
ou "A(S)" - "AQUELE(A)(S)"
"A" "AQUILO"
NOME

PRONOME RELATIVO
"A QUAL" - "AS QUAIS"

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Vamos a alguns exemplos:

Assistimos à novela ontem.

Veja que o VERBO (termo anterior) EXIGE a preposição "A".


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Quem assiste, assiste a alguma coisa. (regência do verbo assistir)


Assim, identificamos a preposição "a" e o artigo "a" acompanhando a palavra
"novela".

Fizeram muitas homenagens àquela mulher.

Fizeram homenagens a quem? ("a" - preposição + "aquela"...)

Veja, é a menina à qual todos se referiam.


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O verbo REFERIR-SE é transitivo indireto e exige a preposição "a".


(referir-se a algo ou alguém)

DICA IMPORTANTE:

Simule perguntas ou modifique a frase, mudando o termo posterior


para o masculino, para perceber melhor a presença da preposição e
do artigo.

•Ex. Assistimos à novela ontem. (preposição A + artigo A)


•Assistimos ao filme ontem. (preposição A + artigo O)

Quando mudamos o termo posterior para o masculino fica fácil percebermos


a presença ou não da preposição e do artigo definido.

Então ficamos assim:


1. Para saber se ocorrerá CRASE, vamos sempre analisar o termo anterior
e o termo posterior.
2. Algumas vezes o termo anterior exige a PREPOSIÇÃO, mas o posterior
NÃO ADMITE O ARTIGO.

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OBSERVE O ESQUEMA ABAIXO:

SIM nomes femininos


admite o artigo "A"?
TERMO POSTERIOR

verbos

nomes masculinos
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artigos
NÃO
Expressões com
palavras repetidas

pronomes
pessoais - indefinidos - relativos - demonstrativos
(este(a), esse(a)) - interrogativos - tratamento

Exemplos em que não cabe crase:


Todos ficaram a cantar. (verbo)
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Entregou o dinheiro ao amigo. (nome masculino)


Visavam a uma meta comum. (artigo indeterminado)
O dia a dia deles era de muita labuta. (expressão com palavras repetidas)
Foram a muitas praias naquele verão. (pronome indefinido)
Entregaram o prêmio a quem o merecia. (pronome relativo)

Vejamos mais um exemplo de utilização da crase:

O prefeito pediu atenção à educação do município.

Vemos que o NOME “atenção” EXIGE a preposição "a".


Podemos pedir atenção para algo ou a algo.
Atenção a quê? À educação.
"A" (preposição) + "A" (artigo) + educação (nome feminino)
Observe que caso o termo posterior fosse masculino não caberia crase.
O prefeito pediu atenção ao custo da educação do município.

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3 - Crase facultativa

Há situações que podemos ou não usar a crase, dependendo do sentido


ESPECÍFICO ou GENÉRICO que damos ao termo posterior.
Quando damos sentido específico acrescentamos o artigo "A(s)" para
determiná-lo.
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Por outro lado, podemos dar um sentido genérico ao "termo posterior"


não utilizamos o artigo definido antes dele, quando permitido.

•Ex. Houve ataque a mulheres que lá estavam. (sentido geral - apenas


preposição "a")

Houve ataque às mulheres que lá estavam. (sentido específico -


preposição "a" + artigo "as")

OBSERVAÇÃO:
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Poderíamos, como é comum em provas de concurso, ter uma questão de crase


baseada em um texto, no qual o termo posterior é citado anteriormente ao
trecho a ser analisado.
Nesse caso, note que o termo posterior se refere a algo específico, pois já foi
citado no próprio texto.
Assim, é necessário ter atenção se banca aborda a correção do texto ou
apenas da frase de maneira isolada, já que, no primeiro caso a crase seria
obrigatória, enquanto no segundo, facultativa.

É facultativo o uso de artigo diante de pronome possessivo feminino,


assim, caso o termo anterior exija a preposição, a crase será
FACULTATIVA.

•Ex. Retornamos a minha casa. (preposição "a")

Retornamos à minha casa. (preposição "a" + artigo "a")

ATENÇÃO!!!
Se o nome estiver no plural, ou se usa "A" (sem artigo) ou "ÀS" (com artigo
"as").

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Exemplo:
Retornamos a nossas casas.
Retornamos às nossas casas.

Há ainda o caso do termo "ATÉ", que pode ou não vir acompanhado de


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preposição "A".

•Ex. Vamos até a cozinha.


Vamos até à cozinha.

Esquema gráfico de crase FACULTATIVA:

Não há artigo
SENTIDO
"A(s)", logo
GERAL
não há crase
NOMES
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Adiciona-se o
SENTIDO
artigo
ESPECÍFICO
CRASE "A(s)"
após "até"
FACULTATIVA

Pronomes
minha(s), nossa(s),
Possessivos
sua(s)
Femininos

4 - Casos Específicos

Há alguns casos que merecem ser mencionados para que o aluno não
seja pego de surpresa e não fique em dúvida na hora da prova.

Locuções: Adverbiais - Conjuntivas - Prepositivas

As locuções femininas recebem CRASE, pela adição do chamado acento


"diferencial", ou seja, que serve para diferenciar ou identificar uma
expressão.

•Ex. Vire à direita. (locução averbial)


•À medida que estudamos, tudo fica fácil. (locução conjuntiva)
•Descansamos à sombra de um jatobá. (locução prepositiva)

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Locuções
Femininas

Adverbiais Conjuntivas Prepositivas


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à procura de,
à noite, à tarde, à à medida que, à sombra de,
esquerda, à direita, às
à proporção que à custa de,
ordens, à luz, à força
à espera de

OBSERVAÇÃO:
Quando a expressão traz substantivo no plural, não se usa crase.
Exemplos: a pauladas, a duras penas, a quatro mãos e etc.
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Expressão Masculina - "à (moda)"

Às vezes encontramos expressões com crase diante de nomes


masculinos.
Isso ocorre, pois, nessas expressões está implícita a palavra "moda".
A expressão à moda Rui Barbosa significa ao estilo de Rui Barbosa.

preposição "A" + artigo "A" + (moda)

•Ex. Ele escreveu à Rui Barbosa. (= à moda Rui Barbosa)


•Ele driblou à Garrincha. (= à moda Garrincha)

ATENÇÃO:
Não se enquadram nessa regra as expressões "a cavalo" de "bife a cavalo" e
"a passarinho" de "frango a passarinho", pois, nestes casos não cabe a palavra
"moda".

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Lugares ou Topônimos

Existem lugares que têm nomes femininos que pedem artigo "a" e
outros não.
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•Ex. Vou à Europa em julho.


•Vou a Salvador em fevereiro.
•Vou à velha Salvador em fevereiro.

Para identificarmos se o lugar pede o artigo, devemos modificar a frase.


Exemplos:
Vou à Europa em julho.
Mudando o verbo para VIR:
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Vim da Europa em julho.


Repare que você não fala vim de Europa. Então você já sabe que Europa pede
o artigo "a".

Vou a Salvador em fevereiro.


Mudando o verbo para VIR:
Vim de Salvador em fevereiro.
Note que Salvador não admite o artigo "a", por isso não haverá crase.

No entanto:
Vou à velha Salvador em fevereiro.
Repare que o adjetivo "velha" qualificou ou especificou "Salvador", fazendo
com que seja obrigatório o uso do artigo e consequentemente da crase.
Quando você modifica a frase, o artigo já aparece, veja:
Vim da velha Salvador em fevereiro.

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CASA

Quando falamos da CASA de terceiros, utilizamos o artigo "a", no


entanto, quando falamos de nossa própria casa, não o utilizamos.
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•Ex. Vou à casa de minha mãe. (Vim da casa de minha mãe.)


•Vou à casa de fulano. (Vim da casa de fulano.)
•Vou a casa. Vim de casa. (sem artigo)

Horários

Podemos indicar horários de duas maneiras: sem artigos ou com


artigos.
Porém, não podemos misturar as duas formas para não quebrarmos o
paralelismo da expressão.
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•Ex. de segunda a sexta (sem nenhum artigo)


• da segunda à sexta (com os dois artigos)
•de nove a doze horas
•das nove às doze horas

Ok pessoal, vamos aos exercícios!!!

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5 - Questões Comentadas

1) FCC/TJ/TRT 11/Administrativa/2017
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos
naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico
da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações
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catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos,


desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas
habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais
suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos
humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui,
cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências:
inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses
fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos
podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos.
Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de
ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século.
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Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se


transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os
impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o
crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o
pesquisador José A. Marengo.
Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros
desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que
poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores
estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos
estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas
humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições
socioeconômicas da população em áreas de risco.
Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos
de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam
a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho
de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua,
e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os
impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes.
(Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em:
http://revistapesquisa.fapesp.br)

Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases do texto modificadas.


I. O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais.

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II. Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de


desastres, como secas, enchentes e deslizamentos.
III. Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho
final de uma situação de risco.
O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em
a) II e III.
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b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) III.
Comentários:

ARTIGO nome
"A" feminino
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VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
ou "A(S)" - "AQUELE(A)(S)"
"A" "AQUILO"
NOME

PRONOME RELATIVO
"A QUAL" - "AS QUAIS"

Afirmativa I – Incorreta – O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a


à catástrofes naturais.
Embora o termo “suscetíveis” exija a preposição “A”, o termo “catástrofes
naturais” não permite o artigo “A” no singular, pois está no plural.
Afirmativa II – Correta – Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à
ocorrência de desastres, como secas, enchentes e deslizamentos.
Preposição “A” exigida por “suscetibilidade” + artigo “A” que acompanha
“ocorrência” = CRASE
Afirmativa III – Correta – Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem
impactar o desfecho final de uma situação de risco.
Preposição “A” exigida por “relacionadas” + artigo “A” que acompanha
“cultura” = CRASE
Gabarito: A

2) FCC/Op TM/METRO SP/2016

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São Jerônimo usava sinais e símbolos que faziam .... vezes de ponto, ..... indicar
o início de um novo parágrafo, fazendo com que o leitor atentasse ..... unidade
de sentido de uma frase.
Preenchem as lacunas da frase acima o que se encontra em:
a) às − a − a
b) às − a − à
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c) as − a − à
d) as − à − a
e) as − a − a
Comentários:
Lacuna I – A locução adverbial “às vezes” leva crase.
Lacuna II – Como não se utiliza artigo antes de verbo, consequentemente
não podemos ter crase diante deles.

SIM nomes femininos


admite o artigo "A"?
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TERMO POSTERIOR

verbos

nomes masculinos

artigos
NÃO
Expressões com
palavras repetidas

pronomes
pessoais - indefinidos - relativos - demonstrativos
(este(a), esse(a)) - interrogativos - tratamento

Lacuna III – A forma verbal “atentasse” exige a preposição “A”, enquanto o


nome “unidade” vem determinado pelo artigo “A”, formando a CRASE.
Gabarito: C

3) FCC/TRE/SEFAZ MA/Arrecadação e Fiscalização de Mercadorias


em Trânsito/2016
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Os azulejos de São Luís compõem um dos patrimônios culturais mais belos da
cidade. Eles são encontrados nas fachadas das casas antigas, bem como foram
e ainda são utilizados em igrejas e na decoração interna de casarões.

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Foi no século XVIII, período colonial, que os azulejos lusitanos começaram a


chegar à capital maranhense, em um contexto de crescimento urbano, para
enriquecer a estética das casas e dos prédios comerciais.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Museu de Artes Visuais) contém o
maior acervo de azulejos em exposição. Todos são provenientes de doações. Lá
é possível confirmar com historiadores que o patrimônio azulejar maranhense é
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em sua maior parte proveniente de Portugal, mas também possui influência da


França.
Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos, utilizando técnicas
diferenciadas e trabalho manual. Eles também trabalharam em prol de uma
construção visual, de forma que um painel com o mesmo azulejo colocado em
determinadas posições possa ser visto de várias formas.
Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a
cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e
XIX, em toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal
da criação artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco
séculos, resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido
aos matizes de branco que refletem os raios solares.
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Assim, essa cultura material ludovicense, respeitada mundialmente, evoca a


identidade e a memória do povo maranhense.
(Adaptado de: ASSIS, Isabella Bogéa de. Disponível em:
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/heran%C3%A7-lusitana-da-cidade-
dosazulejos)

Considere as afirmações abaixo.


I. Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos...
O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o segmento grifado seja
substituído por: produzir azulejos.
II. ... resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão...
Sem que se faça nenhuma outra alteração, a frase se manterá gramaticalmente
correta se o segmento sublinhado for substituído por: qualquer intensidade
de chuva.
III. ... devido aos matizes de branco que refletem os raios solares.
O segmento sublinhado está corretamente substituído por: às tonalidades
brancas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) I e II.

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c) I e III.
d) III.
e) II e III.
Comentários:
Afirmativa I – Incorreta – Não se utiliza crase diante de verbos.
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Afirmativa II – Incorreta – Em ambos os casos não utilizamos crase, nem diante


de nomes masculinos e nem diante de verbo.

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verbos

nomes masculinos

artigos
NÃO
Expressões com
palavras repetidas
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pronomes
pessoais - indefinidos - relativos - demonstrativos
(este(a), esse(a)) - interrogativos - tratamento

Afirmativa III – Correta – O termo “aos matizes” é equivalente a “às


tonalidades”, ambos possuem preposição + artigo + nome, atendendo à
regência de “devido”.
Gabarito: E

4) FCC/TJ/TRT 23/Administrativa/2016
O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica,
dá-se o nome de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital
usa a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos
eletrônicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus
documentos eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a
verificação da autoria do documento.
Comentários:

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Alternativa A – Incorreta – À A esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de


criptografia assimétrica, dá-se o nome de assinatura digital.
Não se utiliza crase diante de pronomes demonstrativos que não sejam
AQUELE(A)(S)/AQUILO.

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pronomes
pessoais - indefinidos - relativos - demonstrativos
(este(a), esse(a)) - interrogativos - tratamento

Alternativa B – Incorreta – Destinada a à resguardar a integridade de um


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documento, a assinatura digital usa a criptografia.


Não se utiliza crase diante de verbos, pois diante deles não cabe artigo.
Alternativa C – Correta – A (artigo “A” – ok) assinatura digital destina-se à
preservação da autoria de documentos eletrônicos.
Preposição “A” exigida por “destina-se” + artigo “A” exigido por
“preservação” = CRASE
Alternativa D – Incorreta – A assinatura digital é útil a (apenas preposição) à
todas as pessoas que desejam proteger seus documentos eletrônicos.
Não se utiliza crase diante de pronomes indefinidos.
Alternativa E – Incorreta – A assinatura digital atende a (apenas preposição) à
várias finalidades, das quais se destaca a verificação da autoria do documento.
Não se utiliza crase diante de pronomes indefinidos.
Gabarito: C

5) FCC/AJ/TRT 23/Judiciária/2016
Atenção: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor
de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó.
Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente
que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-

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régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,


sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a
pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase
estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar
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um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e


viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma
bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para
tocar o pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a
mim lembrava vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava
em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela
quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para
casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três.
E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore
ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam
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no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim


Botânico.
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia,
procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que
também é conhecido pelo nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental,
da família das leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores
vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes do fruto do
tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto, sim)'',
dizia.
Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter
visto uma dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas
desapareciam e hoje me pergunto se não era minha avó que as guardava e
tornava a despejá-las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não
estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. O fato é
que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de
magia, uma natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória − essa
memória mínima.
(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em:
http://heloisaseixas.com.br)

Quanto à ocorrência de crase, considere as frases abaixo.


I. No segmento ... encontrar um mulungu em meio à vegetação... (2º
parágrafo), pode-se substituir corretamente o elemento sublinhado por “por
entre”, sem que nenhuma outra alteração seja feita.

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II. No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3º parágrafo), pode-se
suprimir o artigo definido sem prejuízo para o sentido e a correção.
III. Uma redação correta para o segmento ... na hora de ir para casa (3o
parágrafo), caso se substitua a preposição "em" por "a", é: "à hora de ir para
casa".
Está correto o que consta em
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.
Comentários:
Afirmativa I – Incorreta – Embora o sentido seja o mesmo, a regência do termo
“em meio” exige a preposição “A” (em meio a), enquanto “por entre” não
admite a preposição “A”.
Cópia registrada para (CPF: )

Afirmativa II – Correta – Os pronomes possessivos podem ou não vir


acompanhados de artigo definido, facultativamente.
Afirmativa III - Correta - que me restava na palma da mão na hora de ir para
casa = que me restava na palma da mão à hora de ir para casa
As expressões “na hora” e “à hora” são equivalentes.
Gabarito: B

6) FCC/TJ/TRF 3/Apoio Especializado/Edificações/2016


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de
contentamento.
b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore
gigante.
c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera
para o dia.
d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em
São Paulo.
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar
árvore.
Comentários:

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Alternativa A – Incorreta – Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais


a à uma brisa de contentamento.
Não se pode utilizar dois artigos seguidos, portanto não pode haver crase.

SIM nomes femininos


admite o artigo "A"?
TERMO POSTERIOR

verbos
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nomes masculinos

artigos
NÃO
Expressões com
palavras repetidas

pronomes
pessoais - indefinidos - relativos - demonstrativos
(este(a), esse(a)) - interrogativos - tratamento

Alternativa B – Correta – O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade


de abraçar uma árvore gigante.
Cópia registrada para (CPF: )

preposição “A” (exigida pelo verbo INDUZIR) + aquela = CRASE

ARTIGO nome
"A" feminino

VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
ou "A(S)" - "AQUELE(A)(S)"
"A" "AQUILO"
NOME

PRONOME RELATIVO
"A QUAL" - "AS QUAIS"

Alternativa C – Incorreta – Antes do fim da manhã, dediquei-me a à escrever


tudo o que me propusera para o dia.
Não se utiliza crase diante de verbos, pois diante deles não cabe artigo.
Alternativa D – Incorreta – A paineira sobreviverá a todas as (apenas artigo
“A”) às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em São Paulo.
Alternativa E – Incorreta – Acho importante esclarecer que não sou afeito a
(apenas artigo “A”) à essa tradição de se abraçar árvore.
Não se utiliza crase diante de pronomes demonstrativos que não sejam
AQUELE(A)(S)/AQUILO.
Gabarito: B

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7) FCC/TJ/TRE-SP/Apoio Especializado/Programação de
Sistemas/2012
Instruções para responder à questão.
Para a questão, assinale a alternativa que preenche corretamente, na ordem,
as lacunas da frase apresentada.
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A pesquisa, feita em terras destinadas ...... agricultura, teve por objetivo


estudar ...... áreas que permitissem condições favoráveis de sobrevivência ......
aves.
a) à às as
b) à as as
c) à as às
d) a as as
e) a às às
Comentários:
Cópia registrada para (CPF: )

Item I – A regência do nome “destinadas” exige a preposição A enquanto o


nome feminino “agricultura” deve ser antecedido pelo artigo A – (ÀS).

ARTIGO nome
"A" feminino

VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
OU "A(S)" / "AQUELE(A)(S)" /
"A" "AQUILO"
NOME
PRONOME RELATIVO
"A QUAL" / "AS QUAIS"

Item II – O verbo ESTUDAR é transitivo direto, por isso não exige preposição.
Na lacuna cabe apenas o artigo AS que define o nome “áreas”.
Item III – O nome feminino “aves” deve ser definido pelo artigo AS, enquanto
o nome “favoráveis” exige a preposição A – (ÀS).
Gabarito: C

8) FCC/AJ/TRF 5/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013


Do mesmo modo que no segmento ameaça à paz e à segurança, o sinal
indicativo de crase também está corretamente empregado em:
a) O mais grave foi a ameaça à integridade física da vítima.
b) A crise econômica ameaça à preservação do acervo de vários museus.
c) Certos animais reagem agressivamente a ameaças à seus interesses.

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d) Houve ameaça à grupo de manifestantes presos durante protesto.


e) A censura ameaça à liberdade de criação.
Comentários:
Alternativa A – Correta – O nome “ameaça” (ameaça a algo/alguém) exige a
preposição A em seu complemento, enquanto o termo “integridade física da
vítima” deve vir acompanhado do artigo A, formando a crase.
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Alternativa B – Incorreta – Embora o nome “ameaça” (ameaça a algo/alguém)


exija a preposição A em seu complemento, o verbo AMEAÇAR é transitivo
direto – TD, por isso seu complemento não é preposicionado. Assim, não pode
haver crase.
Alternativa C – Incorreta – O termo “seus interesses” é masculino portanto
não cabe o artigo A(S) e consequentemente a crase.

SIM NOMES FEMININOS


admite o artigo?

VERBO
POSTERIOR

NOMES MASCULINOS
TERMO

ARTIGOS
Cópia registrada para (CPF: )

NÃO Expressões com


palavras repetidas
PRONOMES
pessoais - indefinidos - relativos demonstrativos
(este(a), esse(a)) - interrogativos

Alternativa D – Incorreta - O termo “grupo de manifestantes” é masculino


portanto não cabe o artigo A(S), portanto, não cabe a crase.
Alternativa E – Incorreta – O verbo AMEAÇAR é transitivo direto – TD, por
isso seu complemento não é preposicionado. Assim, não pode haver crase.
Gabarito: A

9) FCC/AJ/TRT 19/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador


Federal/2014
Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem
grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava perambulando de
uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o
comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) a − às − à − a
b) à − as − a − à
c) a − as − à − a
d) à − às − a − à

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e) a − às − a − a
Comentários:
Item I – O termo “à distância de cinco metros” é uma expressão adverbial
feminina, devendo receber o sinal de crase.

Locuções
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Femininas

Adverbiais Conjuntivas Prepositivas

à procura de,
à noite, à tarde, à à medida que, à sombra de,
esquerda, à direita, às
à proporção que à custa de,
ordens, à luz, à força
à espera de

Item II – O termo “tardes” é núcleo do objeto direto da forma verbal


Cópia registrada para (CPF: )

“passavam”, por isso não há preposição. Cuidado para não confundir com uma
expressão adverbial.
Item III – O termo “outra” é pronome indefinido, por isso não se acompanha
de artigo
Item VI – A forma verbal “entregue” exige a preposição A em seu
complemento, enquanto o termo posterior “discrição” exige o artigo A.
Gabarito: B

10) FCC/TCE/TCE-AP/Controle Externo/2012


Os esforços dos ambientalistas visam ...... conservar a grande e contínua área
de floresta, destinada ..... pesquisas científicas voltadas, principalmente, ......
estudos sobre a biodiversidade.
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente,
por:
a) à às a
b) a às a
c) à as à
d) à as a
e) a às à
Comentários:

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Item I – O verbo VISAR, no sentido de objetivar, pede a preposição A em sua


regência. No entanto, como não cabe artigo antes de verbo, não temos a
formação de crase.

•O competidor visou o alvo. (apontar)


VISAR
•A chefe visou os documentos. (por visto)
TD TD TI (a)
•Nós visamos a um grande objetivo. (objetivar)
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Item II – Devemos preencher a lacuna com “ÀS”, devido à preposição A


exigida por “destinadas” e ao artigo AS que define “pesquisas”.
Item III – O nome “voltadas” pede a preposição A, mas, como “estudos” é
masculino, não cabe crase.
Gabarito: B

11) FCC/AJ/TRT 1/Apoio Especializado/Arquivologia/2011


...... pessoas de fora, estranhas ...... cidade, a vida urbana exerce uma
constante atração, apesar dos congestionamentos e dos altos índices de
violência, inevitáveis sob ...... condições urbanas de alta densidade
Cópia registrada para (CPF: )

demográfica.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) Às - à - as
b) As - à - às
c) As - a - às
d) Às - a - às
e) As - à – as
Comentários:
Item I – Para preencher a primeira lacuna, devemos observar que a oração está
invertida. Vamos coloca-la em sua ordem direta.
“a vida urbana exerce uma constante atração às pessoas de fora”
Portanto: preposição A motivada pela regência de “atrações” + artigo A
devido ao nome feminino “pessoas”.

ARTIGO nome
"A" feminino

VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
OU "A(S)" / "AQUELE(A)(S)" /
"A" "AQUILO"
NOME
PRONOME RELATIVO
"A QUAL" / "AS QUAIS"

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Item II – Temos a preposição A devido à regência de “estranhas” e o artigo


A definindo o nome “cidades”.
Item III – Repare que “sob” já é uma preposição, não cabendo outra logo a
seguir. Assim, temos apenas o artigo “AS” acompanhando o nome “condições”.
Gabarito: A
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12) FCC/TJ/TRE-SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012


... os modernistas promoveram uma valorização diferente do léxico, paralela à
renovação dos assuntos.
O sinal indicativo de crase presente na frase acima deve ser mantido em caso
de substituição do segmento grifado por:
a) muita inovação no repertório.
b) uma grande reformulação dos temas.
c) toda sorte de revigoramento do repertório.
d) profundas mudanças temáticas.
Cópia registrada para (CPF: )

e) inevitável transformação temática.


Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Na frase do enunciado, a crase ocorreu devido à
regência do nome “paralela”, que exige a preposição A (paralela a algo) em
conjunto com o artigo A requerido pelo termo feminino “renovação dos
assuntos”.
O termo “muita inovação no repertório” não deve ser antecedido por crase, pois
a palavra “muita” é um pronome indefinido, por isso não admite artigo.
Alternativa B – Incorreta – Neste item não cabe a crase, pois já há um artigo
indefinido, “uma”, não cabendo dois artigos juntos.

SIM NOMES FEMININOS


TERMO POSTERIOR

VERBO
admite o artigo?

NOMES MASCULINOS

ARTIGOS

NÃO Expressões com


palavras repetidas

PRONOMES
pessoais - indefinidos - relativos
demonstrativos (este(a), esse(a))
interrogativos

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Alternativa C – Incorreta – Não cabe artigo antes de pronome indefinido


(“toda”).
Alternativa D – Incorreta – O termo feminino “profundas mudanças temáticas”
está no plural, portanto, o artigo A também deveria ser flexionado no plural.
... paralela a profundas mudanças temáticas.
ou
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...paralela às profundas mudanças temáticas.


Alternativa E – Correta – preposição A + artigo A + nome feminino
Gabarito: E

13) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/Gestão Tributária/2013


Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, respeitado o padrão culto
escrito, a única alternativa correta é:
a) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a maioria dos países inseridos
na turma dos remediados.
Cópia registrada para (CPF: )

b) O estudo dá ênfase à educação e às telecomunicações, ajudando à entender


por que o Brasil cresce pouco em comparação à outras nações de economia
emergente.
c) O país tem de fazer a transição à um sistema que premie o desempenho de
professores e que garanta à todos os alunos talentosos resultados de excelência
em exames internacionais.
d) Vimos uma estratégia equivocada à época da reserva de informática. O país
pagou um preço, porque a reserva não gerou “campeões nacionais” e ainda
deixou os usuários atrasados em relação à população de outros países.
e) O processo de urbanização levou à transferir atividades dos setores de
subsistência, de baixo valor de mercado, para atividades mais modernas, que
envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas isso ocorreu sem novos requisitos
à novas estratégias educacionais.
Comentários:
Nesta questão, vamos reescrever as frases incorretas, fazendo as devidas
correções e apontando os erros cometidos, ok?
Alternativa A – Incorreta – Tanto “o Brasil” como “a maioria dos países”,
complementam o verbo SERVIR (são objetos indiretos), por isso ambos devem
trazer a preposição A. Note que “Brasil” vem precedido pelo artigo “O”, logo,
o segundo termo, sendo feminino, deve vir precedido pelo artigo A, formando-
se a crase.
Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e à maioria dos países inseridos na
turma dos remediados.

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Alternativa B – Incorreta – Não cabe artigo diante de verbos, logo não cabe
crase diante de “entender”.
Não cabe artigo diante de pronomes indefinidos, logo, a crase diante de “outras”
é indevida.
O estudo dá ênfase à educação e às telecomunicações, ajudando a entender por
que o Brasil cresce pouco em comparação a outras nações de economia
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emergente.

SIM NOMES FEMININOS


admite o artigo?

VERBO
POSTERIOR

NOMES MASCULINOS
TERMO

ARTIGOS

NÃO Expressões com


palavras repetidas

PRONOMES
pessoais - indefinidos - relativos demonstrativos
(este(a), esse(a)) interrogativos
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Alternativa C – Incorreta – Não podemos ter dois artigos seguidos.


Não cabe artigo (e crase) diante de pronomes indefinidos.
O país tem de fazer a transição a um sistema que premie o desempenho de
professores e que garanta a todos os alunos talentosos resultados de excelência
em exames internacionais.
Alternativa D – Correta
Alternativa E – Incorreta – Não cabe artigo (e crase) diante de verbos.
O artigo deveria estar no plural, já que deve concordar com o nome que ele
acompanha. Poderíamos também não utilizar o artigo (apenas a preposição A),
dando um caráter geral ao termo “novas estratégias educacionais”.
O processo de urbanização levou a transferir atividades dos setores de
subsistência, de baixo valor de mercado, para atividades mais modernas, que
envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas isso ocorreu sem novos requisitos
a/às novas estratégias educacionais.
Gabarito: D

14) FCC/AJ/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012


Não deixa de ser paradoxal o fato de o crescimento da descrença, que parecia
levar ...... uma ampliação da liberdade, ter dado lugar ...... escalada do
fundamentalismo religioso, ...... que se associam manifestações profundamente
reacionárias.

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Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:


a) a − à − a
b) à − a − a
c) a − a − à
d) à − à − a
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e) a − à − à
Comentários:
Item I – O verbo levar exige a preposição A em seu complemento (TI), no
entanto, o nome “ampliação” já vem acompanhado do artigo indefinido
“uma”, não cabendo o uso de dois artigos ao mesmo tempo.

Item II – A expressão “dar lugar” exige a preposição A (dar lugar a


algo/alguém). O termo feminino “escalada do fundamentalismo religioso” exige
que o artigo A o acompanhe, formando assim a crase.

ARTIGO nome
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"A" feminino

VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
OU "A(S)" / "AQUELE(A)(S)" /
"A" "AQUILO"
NOME
PRONOME RELATIVO
"A QUAL" / "AS QUAIS"

Item III – Como não cabe artigo antes de pronomes relativos, fica fácil concluir
que o espaço é preenchido apenas pela preposição A exigida pelo verbo
ASSOCIAR (associar uma coisa a outra).
Gabarito: A

15) FCC/AJ/TRF 2/Apoio Especializado/Taquigrafia/2012


Em à luz dessa correspondência, o emprego do sinal indicativo da crase está
em conformidade com o padrão culto escrito, assim como o está na seguinte
frase:
a) É esse barulho desmedido à toda hora do dia e da noite, sem o mínimo
respeito pela lei que regulamenta o direito ao silêncio.
b) Encomendou o vestido de noiva, mas logo depois cancelou o pedido,
considerando que era um gasto muito superior à suas posses.
c) Estou me dirigindo diretamente àqueles que trouxeram a boa nova, para
agradecer-lhes o empenho e a consideração.

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d) Sua ida à Curitiba foi motivada por grande paixão, a que tem pelas obras do
escritor Dalton Trevisan, que nasceu nessa cidade e nela reside.
e) A capacidade de adequar-se à diferentes situações de desafio e a persistência
em encontrar soluções criativas fizeram dele um grande administrador.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Não se usa crase diante de pronomes indefinidos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(toda), pois estes não se acompanham de artigos.


Alternativa B – Incorreta – Esse é um caso de crase FACULTATIVA, no entanto,
o artigo deve vir flexionado no plural para concordar com o nome que
acompanha (suas posses).
muito superior a suas posses (sem artigo) ou muito superior às suas
posses (com o artigo AS)
Alternativa C – Correta – Preposição A exigida pelo verbo DIRIGIR (dirigir algo
a alguém – TDI) + pronome demonstrativo AQUELES = ÀQUELES
Alternativa D – Incorreta – Curitiba não aceita artigo. Para verificarmos isso,
podemos utilizar o verbo vir (ele veio de Curitiba, e não, da Curitiba).
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OBS - Caso Curitiba fosse qualificada/especificada o artigo seria utilizado.


Ex. Vim da Curitiba dos meus avós. Fui à Curitiba dos meus avós.
Alternativa E – Incorreta – O termo “diferentes” é pronome indefinido, por
isso não aceita ARTIGO, logo não aceita crase.
Gabarito: C

16) FCC/AJ/TRT 5/Administrativa/2013


... quando associada à misteriosa onipotência da verdade.
Mantém-se corretamente o à − com o sinal indicativo de crase − se o segmento
grifado for substituído por:
a) uma característica que a identifica.
b) cada tendência de pensamento.
c) valores dispersos na sociedade.
d) defesa dos direitos sociais.
e) qualquer ação esclarecedora dos fatos.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – O termo indicado já contém o artigo “uma”, não
cabendo outro artigo junto a este.
Alternativa B – Incorreta – O termo “cada” é pronome indefinido, por isso não
se acompanha de artigo.

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Alternativa C – Incorreta – O nome “valores” é masculino, por isso não permite


crase.

SIM NOMES FEMININOS


admite o artigo?

VERBO
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ARTIGOS

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palavras repetidas
PRONOMES
pessoais - indefinidos - relativos demonstrativos (este(a), esse(a)) -
interrogativos

Alternativa D – Correta – O termo feminino “defesa dos direitos sociais” deve


ser acompanhado pelo artigo A, formando a crase com a preposição A exigida
pelo nome “associada”.
Alternativa E – Incorreta - O termo “qualquer” é pronome indefinido, além de
ser masculino, por isso não se acompanha de artigo.
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Gabarito: D

17) FCC/TJ/TRT 19/Administrativa/2014


... que podem representar uma das principais ameaças à conservação do
ecossistema ...
O sinal indicativo de crase deverá permanecer, como no exemplo acima, caso o
segmento grifado seja substituído por:
a) cada componente da biodiversidade.
b) alguma das espécies ameaçadas.
c) qualquer ser vivo da floresta.
d) respeito das condições do ambiente.
e) recente pesquisa de medicamentos.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – O pronome “cada” não admite artigo por ser
indefinido.
Alternativa B – Incorreta – Os pronomes indefinidos não admitem artigos,
por isso a crase não é possível.
Alternativa C – Incorreta – O termo “qualquer” é pronome indefinido, por isso
não se acompanham de artigo

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Alternativa D – Incorreta - O nome “respeito” é masculino, por isso não permite


crase.
Alternativa E – Correta – O nome “ameaças” exige a preposição A em seu
complemento, enquanto o termo posterior “recente pesquisa de medicamentos”
exige o artigo A.
Gabarito: E
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18) FCC/AJ/TRT 19/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014


Atenção: Para responder à questão, considere o trecho da entrevista abaixo.
De que forma o conhecimento da cultura renascentista pode auxiliar no
entendimento do presente?
A história da cultura renascentista ilustra com clareza o processo de construção
cultural do homem moderno e da sociedade contemporânea. Nela se
manifestam, já muito dinâmicos e predominantes, os germes do individualismo,
do racionalismo e da ambição ilimitada, típicos de comportamentos mais
imperativos e representativos do nosso tempo. Ela consagra a vitória da razão
Cópia registrada para (CPF: )

abstrata, que é a instância suprema de toda a cultura moderna, versada no rigor


das matemáticas que passarão a reger os sistemas de controle do tempo e do
espaço. Será essa mesma razão abstrata que estará presente na própria
constituição da chamada identidade nacional. Ela é a nova versão do poder
dominante e será consubstanciada no Estado Moderno, entidade controladora e
disciplinadora por excelência, que impõe à sociedade um padrão único,
monolítico e intransigente. Isso, contraditoriamente, fará brotar um anseio de
liberdade e autonomia do espírito, certamente o mais belo legado do
Renascimento à atualidade.
Como explicar a pujança do Renascimento, surgido em continuidade à miséria,
à opressão e ao obscurantismo do período medieval?
O Renascimento assinala o florescimento de um longo processo de produção,
circulação e acumulação de recursos econômicos, desencadeado desde a Baixa
Idade Média. São os excedentes dessa atividade crescente em progressão
maciça que serão utilizados para financiar, manter e estimular uma ativação
econômica. Surge assim a sociedade dos mercadores, organizada por princípios
como a liberdade de iniciativas, a cobiça e a potencialidade do homem,
compreendido como senhor da natureza, destinado a dominá-la e a submetê-la
à sua vontade. O Renascimento, portanto, é a emanação da riqueza e seus
maiores compromissos serão para com ela.
(Adaptado de: SEVCENKO, Nicolau. O renascimento. São Paulo: Atual;
Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1982. p. 2 e 3)

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O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido, sem prejuízo para
a correção e o sentido original do texto, em:
a) ... à opressão e ao obscurantismo...
b) ... o mais belo legado do Renascimento à atualidade.
c) ... em continuidade à miséria...
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d) ... e a submetê-la à sua vontade.


e) ... que impõe à sociedade um padrão único...
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – O termo “opressão” exige o artigo A pois é um
termo específico que se refere ao “período medieval” (texto). Além disso, é
paralelo ao termo “obscurantismo” que vem acompanhado de artigo. Portanto,
outro motivo para não se retirar o artigo A é a quebra do paralelismo.
Alternativa B – Incorreta – O termo “legado” exige a preposição A e o nome
feminino “atualidade” o artigo A.
Alternativa C – Incorreta – Assim como “continuidade” exige a preposição A,
o nome “miséria” deve vir acompanhado do artigo A.
Cópia registrada para (CPF: )

Alternativa D – Correta – É FACULTATIVO o uso de crase diante de pronomes


possessivos femininos.

Não há artigo
SENTIDO
"a(s)", logo
GERAL
não há crase
NOMES
SENTIDO Adiciona-se o
ESPECÍFICO artigo "a(s)"
CRASE
após "até"
FACULTATIVA

Pronomes
Possessivos minha(s), nossa(s), sua(s)
Femininos

Alternativa E – Incorreta – Ao mesmo tempo que o verbo IMPOR exige a


preposição A, o nome “sociedade” deve vir acompanhado do artigo A.
Gabarito: D

19) FCC/TP/MANAUSPREV/Administrativa/2015
O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido em:
a) ...nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...
b) ...não está à mercê dos botânicos...
c) ...não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados...

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d) ...incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade...


e) Renunciamos assim às árvores...
Comentários:

Locuções
Femininas
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Adverbiais Conjuntivas Prepositivas

à procura de,
à noite, à tarde, à à medida que, à sombra de,
esquerda, à direita, às
à proporção que à custa de,
ordens, à luz, à força
à espera de

Alternativa A – Incorreta – A expressão “à feição dos nossos sonhos” é uma


expressão adverbial feminina, devendo ser craseada.
Cópia registrada para (CPF: )

Alternativa B – Incorreta – A expressão “à mercê de” é uma expressão


prepositiva feminina, devendo ser craseada.
Alternativa C – Incorreta – O verbo INCORPORAR (incorporar uma coisa a outra)
exige a preposição A e o nome feminino “atualidade” o artigo A.
Alternativa D – Correta - É FACULTATIVO o uso de crase diante de pronomes
possessivos femininos.
Alternativa E – Incorreta - O verbo RENUNCIAR (renunciar a algo) exige a
preposição A e o nome feminino “atualidade” o artigo A.
Gabarito: D

20) FCC/TJ/TRT 23/Administrativa/2016


O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica,
dá-se o nome de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital
usa a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos
eletrônicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus
documentos eletrônicos.

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e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a


verificação da autoria do documento.
Comentários:

SIM NOMES FEMININOS


admite o artigo?

VERBO
POSTERIOR

NOMES MASCULINOS
TERMO
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ARTIGOS

NÃO Expressões com


palavras repetidas
PRONOMES
pessoais - indefinidos - relativos demonstrativos (este(a),
esse(a)) - interrogativos

Alternativa A – Incorreta – O “A” diante de “esta” é apenas uma preposição,


pois não cabe artigo diante do pronome demonstrativo ESTA.
Alternativa B – Incorreta – Não cabe artigo diante de verbos.
Alternativa C – Correta – O verbo DESTINAR (destinar a algo) exige a
preposição A e o nome feminino “preservação” exige o artigo A.
Cópia registrada para (CPF: )

Alternativa D – Incorreta – O termo “todas” é pronome indefinido, por isso


não se acompanha de artigo
Alternativa E – Incorreta - O termo “várias” é pronome indefinido, por isso
não se acompanha de artigo.
Gabarito: C

21) FGV/FRE/SEAD AP/2010

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento a


seguir:

O texto refere-se ______ teses antropológicas, cujos temas interessam ______


todos que se dispuserem ______ investigar a história do jeitinho brasileiro.

a) as à à.

b) às a à.

c) às a a.

d) as à a.

e) às à a

Comentários:

Item I – Nessa lacuna temos um caso de crase FACULTATIVA, pois a forma


verbal “refere-se” exige a preposição A, no entanto podemos expressar o

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termo “teses antropológicas” em sentido geral (sem artigo) ou em sentido


específico (com o artigo AS). Como não há a opção de A, a resposta é ÀS.

Item II – A forma verbal “interessam” pede a preposição A, no entanto o


pronome indefinido “TODOS” não admite artigo.

Item III – Da mesma forma, só teremos uma preposição A, devido à regência


de “se dispuseram”, porque os VERBOS não admitem artigos.
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Gabarito: C

22) FGV/ACI/SEFAZ RJ/2011

Ratifica-se, assim, o conceito de que a conscientização tributária pode


representar um ponto de partida para a formação cidadã como uma das formas
eficazes de atender às demandas sociais, com maior controle sobre a coisa
pública.

No período acima, empregou-se corretamente o acento grave para indicar o


fenômeno da crase.
Cópia registrada para (CPF: )

Assinale a alternativa em que o acento grave tenha sido empregado


corretamente.

a) Em visita ao Rio, fomos à Copacabana da Bossa Nova.

b) Esta prova vai de 13h às 18h.

c) Finalmente fiquei face à face com a tão esperada prova.

d) Os candidatos somente podem deixar o local de prova à partir das 15h.

e) Pedimos um bife à cavalo.

Comentários:

Alternativa A – Correta – Existem lugares que têm nomes femininos que pedem
artigo A e outros não. O jeito mais fácil para descobrirmos, é modificarmos a
frase.
Vou a Salvador em fevereiro. X Vim de Salvador em fevereiro.
Note que Salvador não admite o artigo "a" por isso não haverá crase. No
entanto:
Vou à velha Salvador em fevereiro.
Repare que o adjetivo "velha" qualificou ou especificou "Salvador", fazendo
que seja obrigatório o uso do artigo e consequentemente da crase.
Quando você modifica a frase, o artigo já aparece, veja:
Vim da velha Salvador em fevereiro.

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Na alternativa acima, Copacabana não pediria o artigo caso não viesse


especificada pelo termo “da Bossa Nova”. Veja:

Chegamos de Copacabana. No entanto... Chegamos da Copacabana da Bossa


Nova.

Alternativa B – Incorreta – Podemos indicar horários de duas maneiras:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1 – sem nenhum artigo – de 13h a 18h

2 – com os dois artigos – das 13h às 18h

Não podemos misturar as duas formas para não quebrarmos o paralelismo


da expressão.

Alternativa C – Incorreta – Não utilizamos crase em expressões com palavras


REPETIDAS.

Alternativa D – Incorreta – É proibido o uso de crase diante de VERBOS, pois


estes não admitem artigos.

Alternativa E – Incorreta – Em uma expressão tal como: ele escreveu à Rui


Barbosa, está implícita a palavra "moda", por isso acontece a crase. À moda
Cópia registrada para (CPF: )

Rui Barbosa significa ao estilo de Rui Barbosa.


No entanto, não se enquadram nessa regra as expressões "a cavalo" de "bife a
cavalo" e "à passarinho" de "frango a passarinho", pois, nestes casos não cabe
a palavra "moda".
Gabarito: A

23) FGV/Ass T/DETRAN MA/2013 (ADAPTADA)

Assinale a frase em que a preposição a (à) não corresponde a uma necessidade


de regência de um termo anterior.

a) respeito às faixas de pedestre.

b) reclamações à parte.

c) obedecer a regras básicas de trânsito.

d) persuadir condutores e transeuntes a andar na linha.

e) associadas à promulgação do novo CBT.

Comentários:

Alternativa A – Incorreta – A preposição é exigida pela regência do nome


“respeito” (respeito a algo ou a alguém).

Alternativa B – Correta – Aqui a preposição aparece em virtude da expressão


feminina “à parte”.

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à procura de,
à noite, à tarde, à à medida que, à sombra de,
esquerda, à direita, às
à proporção que à custa de,
ordens, à luz, à força
à espera de

Alternativa C – Incorreta – A preposição é exigida pela regência do verbo


“obedecer” (obedecer a algo ou a alguém).

Alternativa D – Incorreta - A preposição é exigida pela regência do verbo


“persuadir” (persuadir alguém a algo).

Alternativa E – Incorreta - A preposição é exigida pela regência do nome


Cópia registrada para (CPF: )

“associadas” (associadas a algo ou a alguém).

Gabarito: B

24) FGV/Cons Leg /ALE-MA/Direito Constitucional/2013

“...é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas ‘socioeducativas’; ...o


caso remete à barbárie de que foi vítima...”;

“...distinguir entre o certo e o errado à luz das regras sociais”.

Com relação ao emprego do acento grave indicativo da crase nessas três frases,
é correto afirmar que

a) as três ocorrências exemplificam o mesmo emprego do acento grave.

b) as duas primeiras ocorrências exemplificam um caso de acento grave


diferente do da última ocorrência.

c) as duas últimas ocorrências exemplificam um caso de acento grave diferente


do da primeira ocorrência.

d) as três ocorrências do emprego do acento grave indicativo da crase


exemplificam casos distintos.

e) a primeira e a terceira ocorrência exemplificam o mesmo caso de emprego


do acento grave indicativo da crase.

Comentários:

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Item I – A crase é devida à regência do verbo “submeter-se” adicionada ao


artigo A que determina o nome feminino “aplicação”.

Item II – A segunda crase, assim como a primeira, é devida à regência verbal


(remete) + artigo acompanhando nome feminino (barbárie).

ARTIGO nome
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"A" feminino

VERBO PRONOMES DEMONSTRATIVOS


PREPOSIÇÃO
OU "A(S)" / "AQUELE(A)(S)" /
"A" "AQUILO"
NOME
PRONOME RELATIVO
"A QUAL" / "AS QUAIS"

Item III - A crase é devida em função da expressão adverbial feminina “à


luz”.

Gabarito: B
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Por enquanto é isso, vamos firmes rumo à APROVAÇÃO.

Bons estudo!!!

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6 - Lista de Exercícios

1) FCC/TJ/TRT 11/Administrativa/2017
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos
naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico
da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações
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catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos,


desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas
habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais
suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos
humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui,
cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências:
inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses
fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos
podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos.
Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de
ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século.
Cópia registrada para (CPF: )

Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se


transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os
impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o
crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o
pesquisador José A. Marengo.
Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros
desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que
poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores
estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos
estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas
humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições
socioeconômicas da população em áreas de risco.
Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos
de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam
a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho
de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua,
e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os
impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes.
(Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em:
http://revistapesquisa.fapesp.br)

Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases do texto modificadas.


I. O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais.

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II. Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de


desastres, como secas, enchentes e deslizamentos.
III. Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho
final de uma situação de risco.
O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em
a) II e III.
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b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) III.

2) FCC/Op TM/METRO SP/2016


São Jerônimo usava sinais e símbolos que faziam .... vezes de ponto, ..... indicar
o início de um novo parágrafo, fazendo com que o leitor atentasse ..... unidade
de sentido de uma frase.
Cópia registrada para (CPF: )

Preenchem as lacunas da frase acima o que se encontra em:


a) às − a − a
b) às − a − à
c) as − a − à
d) as − à − a
e) as − a − a

3) FCC/TRE/SEFAZ MA/Arrecadação e Fiscalização de Mercadorias


em Trânsito/2016
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Os azulejos de São Luís compõem um dos patrimônios culturais mais belos da
cidade. Eles são encontrados nas fachadas das casas antigas, bem como foram
e ainda são utilizados em igrejas e na decoração interna de casarões.
Foi no século XVIII, período colonial, que os azulejos lusitanos começaram a
chegar à capital maranhense, em um contexto de crescimento urbano, para
enriquecer a estética das casas e dos prédios comerciais.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Museu de Artes Visuais) contém o
maior acervo de azulejos em exposição. Todos são provenientes de doações. Lá
é possível confirmar com historiadores que o patrimônio azulejar maranhense é
em sua maior parte proveniente de Portugal, mas também possui influência da
França.

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Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos, utilizando técnicas


diferenciadas e trabalho manual. Eles também trabalharam em prol de uma
construção visual, de forma que um painel com o mesmo azulejo colocado em
determinadas posições possa ser visto de várias formas.
Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a
cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e
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XIX, em toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal


da criação artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco
séculos, resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido
aos matizes de branco que refletem os raios solares.
Assim, essa cultura material ludovicense, respeitada mundialmente, evoca a
identidade e a memória do povo maranhense.
(Adaptado de: ASSIS, Isabella Bogéa de. Disponível em:
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/heran%C3%A7-lusitana-da-cidade-
dosazulejos)

Considere as afirmações abaixo.


Cópia registrada para (CPF: )

I. Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos...


O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o segmento grifado seja
substituído por: produzir azulejos.
II. ... resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão...
Sem que se faça nenhuma outra alteração, a frase se manterá gramaticalmente
correta se o segmento sublinhado for substituído por: qualquer intensidade
de chuva.
III. ... devido aos matizes de branco que refletem os raios solares.
O segmento sublinhado está corretamente substituído por: às tonalidades
brancas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) III.
e) II e III.

4) FCC/TJ/TRT 23/Administrativa/2016
O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:

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a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica,


dá-se o nome de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital
usa a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos
eletrônicos.
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d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus


documentos eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a
verificação da autoria do documento.

5) FCC/AJ/TRT 23/Judiciária/2016
Atenção: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor
de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó.
Cópia registrada para (CPF: )

Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente


que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-
régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,
sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a
pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase
estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar
um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e
viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma
bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para
tocar o pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a
mim lembrava vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava
em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela
quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para
casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três.
E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore
ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam
no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim
Botânico.
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia,
procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que
também é conhecido pelo nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental,

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da família das leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores


vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes do fruto do
tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto, sim)'',
dizia.
Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter
visto uma dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas
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desapareciam e hoje me pergunto se não era minha avó que as guardava e


tornava a despejá-las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não
estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. O fato é
que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de
magia, uma natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória − essa
memória mínima.
(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em:
http://heloisaseixas.com.br)

Quanto à ocorrência de crase, considere as frases abaixo.


I. No segmento ... encontrar um mulungu em meio à vegetação... (2º
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parágrafo), pode-se substituir corretamente o elemento sublinhado por “por


entre”, sem que nenhuma outra alteração seja feita.

II. No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3º parágrafo), pode-se
suprimir o artigo definido sem prejuízo para o sentido e a correção.
III. Uma redação correta para o segmento ... na hora de ir para casa (3o
parágrafo), caso se substitua a preposição "em" por "a", é: "à hora de ir para
casa".
Está correto o que consta em
a) III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.

6) FCC/TJ/TRF 3/Apoio Especializado/Edificações/2016


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de
contentamento.
b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore
gigante.

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c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera


para o dia.
d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em
São Paulo.
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar
árvore.
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7) FCC/TJ/TRE-SP/Apoio Especializado/Programação de
Sistemas/2012
Instruções para responder à questão.
Para a questão, assinale a alternativa que preenche corretamente, na ordem,
as lacunas da frase apresentada.
A pesquisa, feita em terras destinadas ...... agricultura, teve por objetivo
estudar ...... áreas que permitissem condições favoráveis de sobrevivência ......
aves.
a) à às as
Cópia registrada para (CPF: )

b) à as as
c) à as às
d) a as as
e) a às às

8) FCC/AJ/TRF 5/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013


Do mesmo modo que no segmento ameaça à paz e à segurança, o sinal
indicativo de crase também está corretamente empregado em:
a) O mais grave foi a ameaça à integridade física da vítima.
b) A crise econômica ameaça à preservação do acervo de vários museus.
c) Certos animais reagem agressivamente a ameaças à seus interesses.
d) Houve ameaça à grupo de manifestantes presos durante protesto.
e) A censura ameaça à liberdade de criação.

9) FCC/AJ/TRT 19/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador


Federal/2014
Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco metros do professor, sem
grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava perambulando de
uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o
comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.

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Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:


a) a − às − à − a
b) à − as − a − à
c) a − as − à − a
d) à − às − a − à
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e) a − às − a − a

10) FCC/TCE/TCE-AP/Controle Externo/2012


Os esforços dos ambientalistas visam ...... conservar a grande e contínua área
de floresta, destinada ..... pesquisas científicas voltadas, principalmente, ......
estudos sobre a biodiversidade.
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente,
por:
a) à às a
b) a às a
Cópia registrada para (CPF: )

c) à as à
d) à as a
e) a às à

11) FCC/AJ/TRT 1/Apoio Especializado/Arquivologia/2011


...... pessoas de fora, estranhas ...... cidade, a vida urbana exerce uma
constante atração, apesar dos congestionamentos e dos altos índices de
violência, inevitáveis sob ...... condições urbanas de alta densidade
demográfica.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) Às - à - as
b) As - à - às
c) As - a - às
d) Às - a - às
e) As - à – as

12) FCC/TJ/TRE-SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012


... os modernistas promoveram uma valorização diferente do léxico, paralela à
renovação dos assuntos.

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O sinal indicativo de crase presente na frase acima deve ser mantido em caso
de substituição do segmento grifado por:
a) muita inovação no repertório.
b) uma grande reformulação dos temas.
c) toda sorte de revigoramento do repertório.
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d) profundas mudanças temáticas.


e) inevitável transformação temática.

13) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/Gestão Tributária/2013


Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, respeitado o padrão culto
escrito, a única alternativa correta é:
a) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a maioria dos países inseridos
na turma dos remediados.
b) O estudo dá ênfase à educação e às telecomunicações, ajudando à entender
por que o Brasil cresce pouco em comparação à outras nações de economia
Cópia registrada para (CPF: )

emergente.
c) O país tem de fazer a transição à um sistema que premie o desempenho de
professores e que garanta à todos os alunos talentosos resultados de excelência
em exames internacionais.
d) Vimos uma estratégia equivocada à época da reserva de informática. O país
pagou um preço, porque a reserva não gerou “campeões nacionais” e ainda
deixou os usuários atrasados em relação à população de outros países.
e) O processo de urbanização levou à transferir atividades dos setores de
subsistência, de baixo valor de mercado, para atividades mais modernas, que
envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas isso ocorreu sem novos requisitos
à novas estratégias educacionais.

14) FCC/AJ/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2012


Não deixa de ser paradoxal o fato de o crescimento da descrença, que parecia
levar ...... uma ampliação da liberdade, ter dado lugar ...... escalada do
fundamentalismo religioso, ...... que se associam manifestações profundamente
reacionárias.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) a − à − a
b) à − a − a
c) a − a − à
d) à − à − a

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e) a − à − à

15) FCC/AJ/TRF 2/Apoio Especializado/Taquigrafia/2012


Em à luz dessa correspondência, o emprego do sinal indicativo da crase está
em conformidade com o padrão culto escrito, assim como o está na seguinte
frase:
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a) É esse barulho desmedido à toda hora do dia e da noite, sem o mínimo


respeito pela lei que regulamenta o direito ao silêncio.
b) Encomendou o vestido de noiva, mas logo depois cancelou o pedido,
considerando que era um gasto muito superior à suas posses.
c) Estou me dirigindo diretamente àqueles que trouxeram a boa nova, para
agradecer-lhes o empenho e a consideração.
d) Sua ida à Curitiba foi motivada por grande paixão, a que tem pelas obras do
escritor Dalton Trevisan, que nasceu nessa cidade e nela reside.
e) A capacidade de adequar-se à diferentes situações de desafio e a persistência
em encontrar soluções criativas fizeram dele um grande administrador.
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16) FCC/AJ/TRT 5/Administrativa/2013


... quando associada à misteriosa onipotência da verdade.
Mantém-se corretamente o à − com o sinal indicativo de crase − se o segmento
grifado for substituído por:
a) uma característica que a identifica.
b) cada tendência de pensamento.
c) valores dispersos na sociedade.
d) defesa dos direitos sociais.
e) qualquer ação esclarecedora dos fatos.

17) FCC/TJ/TRT 19/Administrativa/2014


... que podem representar uma das principais ameaças à conservação do
ecossistema ...
O sinal indicativo de crase deverá permanecer, como no exemplo acima, caso o
segmento grifado seja substituído por:
a) cada componente da biodiversidade.
b) alguma das espécies ameaçadas.
c) qualquer ser vivo da floresta.

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d) respeito das condições do ambiente.


e) recente pesquisa de medicamentos.

18) FCC/AJ/TRT 19/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014


Atenção: Para responder à questão, considere o trecho da entrevista abaixo.
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De que forma o conhecimento da cultura renascentista pode auxiliar no


entendimento do presente?
A história da cultura renascentista ilustra com clareza o processo de construção
cultural do homem moderno e da sociedade contemporânea. Nela se
manifestam, já muito dinâmicos e predominantes, os germes do individualismo,
do racionalismo e da ambição ilimitada, típicos de comportamentos mais
imperativos e representativos do nosso tempo. Ela consagra a vitória da razão
abstrata, que é a instância suprema de toda a cultura moderna, versada no rigor
das matemáticas que passarão a reger os sistemas de controle do tempo e do
espaço. Será essa mesma razão abstrata que estará presente na própria
constituição da chamada identidade nacional. Ela é a nova versão do poder
dominante e será consubstanciada no Estado Moderno, entidade controladora e
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disciplinadora por excelência, que impõe à sociedade um padrão único,


monolítico e intransigente. Isso, contraditoriamente, fará brotar um anseio de
liberdade e autonomia do espírito, certamente o mais belo legado do
Renascimento à atualidade.
Como explicar a pujança do Renascimento, surgido em continuidade à miséria,
à opressão e ao obscurantismo do período medieval?
O Renascimento assinala o florescimento de um longo processo de produção,
circulação e acumulação de recursos econômicos, desencadeado desde a Baixa
Idade Média. São os excedentes dessa atividade crescente em progressão
maciça que serão utilizados para financiar, manter e estimular uma ativação
econômica. Surge assim a sociedade dos mercadores, organizada por princípios
como a liberdade de iniciativas, a cobiça e a potencialidade do homem,
compreendido como senhor da natureza, destinado a dominá-la e a submetê-la
à sua vontade. O Renascimento, portanto, é a emanação da riqueza e seus
maiores compromissos serão para com ela.
(Adaptado de: SEVCENKO, Nicolau. O renascimento. São Paulo: Atual;
Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1982. p. 2 e 3)

O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido, sem prejuízo para
a correção e o sentido original do texto, em:
a) ... à opressão e ao obscurantismo...
b) ... o mais belo legado do Renascimento à atualidade.
c) ... em continuidade à miséria...

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d) ... e a submetê-la à sua vontade.


e) ... que impõe à sociedade um padrão único...

19) FCC/TP/MANAUSPREV/Administrativa/2015
O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido em:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) ...nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...


b) ...não está à mercê dos botânicos...
c) ...não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados...
d) ...incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade...
e) Renunciamos assim às árvores...

20) FCC/TJ/TRT 23/Administrativa/2016


O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica,
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dá-se o nome de assinatura digital.


b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital
usa a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos
eletrônicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus
documentos eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a
verificação da autoria do documento.

21) FGV/FRE/SEAD AP/2010

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento a


seguir:

O texto refere-se ______ teses antropológicas, cujos temas interessam ______


todos que se dispuserem ______ investigar a história do jeitinho brasileiro.

a) as à à.

b) às a à.

c) às a a.

d) as à a.

e) às à a

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22) FGV/ACI/SEFAZ RJ/2011

Ratifica-se, assim, o conceito de que a conscientização tributária pode


representar um ponto de partida para a formação cidadã como uma das formas
eficazes de atender às demandas sociais, com maior controle sobre a coisa
pública.
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No período acima, empregou-se corretamente o acento grave para indicar o


fenômeno da crase.

Assinale a alternativa em que o acento grave tenha sido empregado


corretamente.

a) Em visita ao Rio, fomos à Copacabana da Bossa Nova.

b) Esta prova vai de 13h às 18h.

c) Finalmente fiquei face à face com a tão esperada prova.

d) Os candidatos somente podem deixar o local de prova à partir das 15h.


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e) Pedimos um bife à cavalo.

23) FGV/Ass T/DETRAN MA/2013 (ADAPTADA)

Assinale a frase em que a preposição a (à) não corresponde a uma necessidade


de regência de um termo anterior.

a) respeito às faixas de pedestre.

b) reclamações à parte.

c) obedecer a regras básicas de trânsito.

d) persuadir condutores e transeuntes a andar na linha.

e) associadas à promulgação do novo CBT.

24) FGV/Cons Leg /ALE-MA/Direito Constitucional/2013

“...é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas ‘socioeducativas’; ...o


caso remete à barbárie de que foi vítima...”;

“...distinguir entre o certo e o errado à luz das regras sociais”.

Com relação ao emprego do acento grave indicativo da crase nessas três frases,
é correto afirmar que

a) as três ocorrências exemplificam o mesmo emprego do acento grave.

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b) as duas primeiras ocorrências exemplificam um caso de acento grave


diferente do da última ocorrência.

c) as duas últimas ocorrências exemplificam um caso de acento grave diferente


do da primeira ocorrência.

d) as três ocorrências do emprego do acento grave indicativo da crase


exemplificam casos distintos.
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e) a primeira e a terceira ocorrência exemplificam o mesmo caso de emprego


do acento grave indicativo da crase.
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7 - Gabarito

1 A 7 C 13 D 19 D
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2 C 8 A 14 A 20 C
3 E 9 B 15 C 21 C
4 C 10 B 16 D 22 A
5 B 11 A 17 E 23 B
6 B 12 E 18 D 24 B

8 – Referencial Bibliográfico
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1. CEGALLA, DOMINGOS PASCHOAL - Novíssima Gramática da Língua


Portuguesa, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2008.
2. BECHARA, EVANILDO – Moderna Gramática Portuguesa, Nova Fronteira,
Rio de Janeiro, 2009.

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