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Curso: Estatística – ICMS/DF

Teoria, Questões Comentadas e Videoaulas


Prof. Fábio Amorim - Aula 01
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Olá pessoal!
Vamos dar continuidade ao nosso curso de Estatística para o concurso
da Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal.
Antes, porém, é válido dar algumas dicas iniciais para que você
aproveite da melhor forma possível este curso.
A disciplina de Estatística pode requerer do candidato um tempo
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considerável para a realização das questões durante o concurso. Sendo assim,


quanto mais o candidato estiver preparado, menos tempo ele gastará para
responder as questões. Esse tempo é precioso.
Nesse sentido é fundamental que vocês estejam bem “treinados” nessa
disciplina, e a melhor forma de fazer isso é praticar a resolução de questões.
Sendo assim, para fazer uma boa prova de Estatística, o candidato,
além de ter o conhecimento da teoria, deverá estar bem treinado na resolução
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das questões. Caso contrário, o pode se atrapalhar na hora de resolver a


questão e, no final, nem chegar à resposta correta.
Na próxima aula, trarei algumas dicas que eu acumulei durante meu
período de estudos para concursos.
Nesta aula, veremos um tema importante nas provas, que é a teoria
das probabilidades. Importante não somente por ser assunto de questões nos
concursos, mas também, por ser um assunto introdutório para as demais
aulas que virão em seguida.
Então, vamos começar? Bons estudos!

Aula 01 – Probabilidades

Assunto Página
1- Introdução 03
2- Conceitos 03
3- Axiomas das probabilidades 08
4- Teoremas das probabilidades 09
5- Questões comentadas 15
6- Resumo final 84
7- Lista de exercícios 85
8- Gabarito 99

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1- Introdução

O estudo das probabilidades começou com os jogos de azar, como o


lançamento de dados, os jogos de roleta, de cartas, etc. A intenção, claro, era
dimensionar, de alguma forma, a chance de sucesso sobre cada aposta feita.
Sendo assim, caberia ao jogador arriscar mais naquelas situações em que a
probabilidade de ganho fosse maior.
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Atualmente, o estudo das probabilidades está em todas as áreas, e,


também, no nosso dia-a-dia. Qual a probabilidade de o Brasil ser campeão da
Copa do Mundo? Qual a probabilidade de a inflação anual alcançar um
percentual superior a 6%? Qual a probabilidade de chover hoje na sua cidade?
Evidentemente, todos esses acontecimentos possuem um resultado
incerto. Caso contrário, não falaríamos em probabilidade. Porém, apesar de
serem imprevisíveis, é possível dimensionar a chance de acontecerem, tendo
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como base, entre outras possibilidades, dados de observações anteriores.


Por exemplo, são poucas as ocorrências de tornados no Brasil. Sendo
assim, qual a probabilidade de acontecer um tornado no próximo mês no
Estado de São Paulo? Para responder isso, é necessário realizar um
levantamento dos acontecimentos anteriores, bem como analisar outros
fatores que podem interferir nessa avaliação. Dessa forma, dado que
ocorreram 205 tornados entre 1990 e 2010, qual a chance de ocorrer esse
fenômeno no próximo mês?
A teoria das probabilidades é quem dará a resposta.
Assim, em resumo, podemos dizer que por meio da teoria das
probabilidades é possível quantificar a ocorrência de um evento
incerto, ou seja, de resultado imprevisível.
Vamos aos principais conceitos que envolvem as probabilidades!

2- Conceitos

2.1– Experimento Aleatório


Podemos conceituar o experimento, genericamente, como uma
observação ou realização de certa atividade, com o objetivo de alcançar um
determinado resultado.
A depender do experimento, esse resultado pode ser previamente
conhecido, ou então, imprevisível. Quanto ao primeiro caso, em que os
resultados são conhecidos, dizemos que os experimentos são
determinísticos. A Física e a Química possuem diversos exemplos de
experimentos determinísticos. Entre eles, pode-se citar a força da gravidade:
se jogarmos uma bola de vôlei para cima, é certo que, em condições normais,
essa bola sofrerá a ação da gravidade e cairá em direção ao chão. Se esse

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experimento for repetido diversas vezes, o resultado será conhecido, ou seja,
a bola cairá no chão em todos os experimentos.
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Experimento determinístico

Quanto à segunda hipótese, em que os resultados são imprevisíveis,


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dizemos que os experimentos são aleatórios. Nesses casos, o resultado


varia de um experimento para outro, dificultando, pois, a sua previsão. São
exemplos de experimentos aleatórios:
 Jogar um dado e observar o número mostrado na face de cima;
 Jogar uma moeda e observar o resultado, se cara ou coroa;
 Contar o número de peças defeituosas na produção diária de um
equipamento;
 Selecionar 20 pessoas de uma cidade e contar o número de pessoas que
ganham acima de R$ 1.000,00 por mês.

Experimento Aleatório

O estudo das probabilidades, portanto, se atém aos experimentos


aleatórios, haja vista que os resultados são desconhecidos. Sendo assim,
serão esses os experimentos explorados na presente aula.
Importante destacar, por fim, algumas características relativas à análise
dos resultados de um experimento aleatório:
 O experimento pode ser repetido indefinidamente sob as mesmas
condições e o resultado continuará a ser incerto;

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 Apesar de não se conhecer o resultado previamente, é possível
estabelecer os possíveis resultados para o experimento;
 Se o experimento for repetido diversas vezes, haverá uma
estabilidade da relação entre o número de sucessos (ocorrência de
um resultado esperado) e o número de repetições do experimento.
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2.2– Espaço Amostral


Para cada experimento aleatório, define-se espaço amostral como o
conjunto de todos os possíveis resultados desse experimento.
Normalmente é representado pela letra S ou Ω.
Assim, suponhamos o evento aleatório de lançamento de um dado
comum, de seis faces. O espaço amostral desse experimento é representado
pelo conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}. No caso do lançamento de uma moeda, o
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espaço amostral é o conjunto {cara, coroa}.

2.3– Evento
Evento é um conjunto de resultados do experimento, em outras
palavras, o evento é um subconjunto do espaço amostral. Normalmente é
representado por uma letra maiúscula do nosso alfabeto .
Por exemplo, se lançarmos um dado comum, alguns eventos podem
acontecer:
 Ocorrência de número par: ;
 Ocorrência de um número menor que 3: ;
 Ocorrência do número 2: .
Os eventos que possuem um único elemento, como o exemplo anterior,
, são chamados de eventos elementares.

2.4– Operação entre Eventos


 União entre eventos
Sejam dois eventos A e B, dizemos que existe união entre os eventos
quando, em um determinado experimento, tem-se a ocorrência dos eventos A
ou B ou ambos. A união entre esses eventos é representada pela expressão
.

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União de dois eventos:

Suponha-se o lançamento de um dado comum de seis faces


(experimento). O espaço amostral “S” desse experimento é dado pelo
conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Caso o evento A seja representado pelos números
pares, ou seja, , e que o evento B sejam os números menores que
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4, , a união entre esses eventos, é representado pelo evento


.

 Intersecção de dois eventos


Sejam dois eventos A e B, dizemos que existe intersecção desses
eventos quando, em um determinado experimento, A e B ocorrerem
simultaneamente. A intersecção entre esses eventos é representada pela
expressão .

Interseção de dois eventos:

Tomando-se o exemplo anterior, em que e , a


intersecção é representada pelo evento .

 Evento complementar
Seja A um evento qualquer, chamamos de evento complementar
aqueles eventos em que A não ocorre. O evento complementar de A é
representado pela simbologia ou .

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Evento complementar do evento A:

Tendo como base o exemplo anterior, em que , o evento


complementar de A, , é representado por .
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2.5– Probabilidades
Estabelecidos esses conceitos iniciais, podemos definir probabilidade de
um evento como a relação entre o número de vezes que um evento ocorre no
experimento e o número de vezes que o experimento é realizado (definição
frequentista).
Porém, para chegarmos ao resultado preciso da probabilidade, é
necessário realizar o experimento por diversas vezes, até que haja uma
estabilização entre o número de ocorrências do evento e o número de vezes
que o experimento ocorreu. Ou seja, ocorre uma quantificação mais precisa a
respeito da possibilidade do evento incerto.
Assim, se jogarmos uma moeda para o alto, o resultado pode ser “cara”
ou “coroa”. Se fizermos o lançamento dez vezes, não necessariamente, o
número de resultados “cara” vai ser igual a 5, ou 50% do número de
lançamentos.
Porém, se efetuarmos o mesmo experimento por 100.000 vezes, a
tendência é que o número de resultados “cara” represente um número muito
próximo a 50% do total de lançamentos.
Assim, caso o experimento seja repetido por diversas vezes, a
probabilidade de um evento tende a ser, portanto, a razão entre o número de
elementos desse evento, e o número de elementos do espaço
amostral.
Vamos ao exemplo para assimilarmos melhor esses conceitos.

 Se lançarmos um dado comum de seis faces, qual a


probabilidade de o resultado ser maior que 4?
R. Chamamos de A o evento em que a face superior do dado seja maior
que 4. Dessa forma, .

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O espaço amostral, S, é representado pelo conjunto dos possíveis
resultados desse lançamento. Dessa maneira, .
A probabilidade de ocorrência do evento A, P(A), pode ser calculada
pela expressão:
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Percebam que a probabilidade P(A) está associada a um número. No


exemplo, a probabilidade é de 33%. Isso significa, conceitualmente, que a
quantificação da possibilidade de ocorrência do evento “maior que 4” é igual a
33%. Matematicamente, significa que se efetuarmos esse lançamento por
centenas, milhares de vezes, a tendência é que o número de lançamentos com
o resultado “maior que 4” seja igual a 33% do número total de lançamentos
feitos.
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Apesar disso, a probabilidade sempre está ligada à incerteza, ou seja,


mesmo que a probabilidade seja de 33% para o evento “maior que 4”, pode
ocorrer de realizarmos 10, 20, 30 lançamentos, e não aparecer o evento
“maior que 4” em nenhuma das vezes!

3- Axiomas das probabilidades

Axiomas são postulados básicos sobre uma ciência. No caso do estudo


das probabilidades temos três axiomas que fazem parte da definição
axiomática das probabilidades.
 Considerando P(A) como a probabilidade de ocorrência de um evento A,
pertencente a um espaço amostral S, então:
Axioma 1: A probabilidade de um evento A ocorrer é quantificada por
um número situado entre 0 e 1, para todo evento A pertencente ao espaço
amostral S.
Ou seja, , .
Ou seja, a probabilidade sempre estará entre o número “0” (evento
impossível de ocorrer) e o número “1” (evento que ocorre com certeza).
Axioma 2: A probabilidade de ocorrer o evento espaço amostral S é
igual a 1.
Ou seja, .
Suponhamos o lançamento de um dado comum, de seis faces.
Desejamos saber a probabilidade de ocorrer o evento do espaço amostral, ou
seja, que o resultado do lançamento esteja no conjunto .
Logicamente, a probabilidade de ocorrência desse evento é igual a 1, ou
100%, já que, em todo lançamento, o resultado será um dos elementos do
espaço amostral. É um evento certo.

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Axioma 3: Sejam A e B eventos pertencentes ao espaço amostral S. Se
a interseção entre os eventos A e B é um conjunto vazio, então a
probabilidade de ocorrência do evento é igual à probabilidade de
ocorrência do evento A, somada à probabilidade de ocorrência do evento B.
Se então, .
Por exemplo, no lançamento de um dado comum, o evento A é
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representado pelo conjunto , e o evento B, pelo conjunto . Como A e B


pertencem ao espaço amostral, ou seja, ao conjunto , e ,
então , onde .

4- Teoremas das probabilidades

Pessoal, agora vamos explorar os principais teoremas decorrentes dos


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axiomas das probabilidades.

4.1– Teorema do Evento Complementar


Sejam os eventos A e B pertencentes ao espaço amostral S.
De acordo com o teorema do evento complementar, a probabilidade do
evento ocorrer é calculada da seguinte forma:

Como , então

 Exemplo: No lançamento de um dado comum de seis faces, a


probabilidade de o resultado ser igual ao número 3 (evento A) é
igual a 1/6. Qual a probabilidade de o resultado não ser o
número 3 (evento complementar de A)?
R. O evento complementar de A é formado por todos os resultados
possíveis, que não o evento A. Sendo assim, , e a probabilidade
de ocorrência de é igual a:

4.2– Teorema da União


Dado o espaço amostral S, e os eventos A e B, tal que ambos
pertencem a S, a probabilidade da ocorrência de é dada pela expressão:

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Vamos visualizar o diagrama a seguir para entender bem essa fórmula.


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+
Se somarmos , apenas, iremos automaticamente somar
duplamente a probabilidade , por isso, precisamos descontá-la na
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fórmula de

O diagrama abaixo, portanto, retrata :

Normalmente, as questões do concurso que abordam o teorema da


união se restringem a dois eventos, como vocês verão nas questões
comentadas.
No entanto, é possível que apareçam questões com três eventos,
conforme o diagrama abaixo.

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Para três eventos, a probabilidade de é igual a:


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Sejam A, B e C três eventos quaisquer definidos em um


espaço amostral S. Então, P(A) + P(B) + P(C) – P(A ∩ B) – P(A ∩ C) – P(B ∩
C) refere-se à probabilidade da ocorrência de:
(A) um ou dois dos eventos.
(B) exatamente um dos eventos.
(C) pelo menos um dos eventos.
(D) no máximo dois eventos.
(E) pelo menos dois eventos.
R.

Percebam que a expressão – – – é


parte da fórmula de vista anteriormente. Sendo assim:

Portanto, a expressão do enunciado é igual a .


Desenhando o diagrama, podemos visualizar melhor essa probabilidade:

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A área hachurada representa a expressão . Ou


seja, refere-se à probabilidade de ocorrer A ou B ou C ou ou ou
. Ou seja, um ou dois eventos.
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Resposta, letra A.

4.3– Teorema da Probabilidade Condicionada


Dado o espaço amostral S, e os eventos A e B, tal que ambos
pertencem a S. Denomina-se probabilidade condicionada, a probabilidade de
um evento A, dado a ocorrência de um evento B.
Em outras palavras, ocorre uma redução do espaço amostral, de S para
B. Assim, supondo-se a ocorrência de B, calcula-se a probabilidade de A.
Essa situação é representada pela expressão , e pode ser
representada graficamente por:

O teorema da probabilidade condicionada, ou teorema de Bayes,


permite calcular pela expressão:

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4.4– Eventos Mutuamente Exclusivos
Dado dois eventos A e B, dizemos que estes são eventos mutuamente
exclusivos, ou disjuntos, quando , ou seja, a intersecção entre os
eventos de A e B é representada pelo conjunto vazio. Graficamente, podemos
representar por:
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No caso de eventos mutuamente exclusivos, o teorema da união é


trazido pelo Axioma 3, visto anteriormente:
0

Já o teorema da probabilidade condicionada resulta em:

4.5– Teorema do Produto


Dado os eventos A e B pertencentes ao espaço amostral S. Pelo
Teorema do Produto, a probabilidade de ocorrência do evento é dada
por:

ou então

Esse teorema nada mais é do que uma consequência do teorema da


probabilidade condicionada.

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4.6– Eventos Independentes
Eventos independentes são definidos como aqueles em que a
probabilidade de ocorrência de um evento não interfere na probabilidade de
ocorrência de outro.
Dado o espaço amostral S, e os eventos A e B, tal que ambos
pertencem a S, podemos representar os eventos independentes como:
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ou

Aplicando-se essa consideração no teorema do produto, temos:


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Percebam, pois, que, para eventos independentes:


.
No entanto, para eventos dependentes:
.

 Exemplo: Em uma caixa existem três bolas, uma branca, uma


preta e outra vermelha. Se retirarmos da caixa duas bolas,
sendo que, a bola retirada na primeira é devolvida na caixa, qual
a probabilidade de as duas bolas retiradas serem brancas?
R. Percebam que a probabilidade da segunda retirada não é influenciada pela
primeira retirada, já que a primeira bola é recolocada na caixa. Sendo assim,
dizemos que a primeira e a segunda retirada são eventos independentes. Se
quisermos então calcular a probabilidade de retirar duas brancas, basta
considerarmos dois eventos:
 Evento A: retirada da primeira bola branca.
 Evento B: retirada da segunda bola branca.
A probabilidade do evento A é igual a 1/3, correto? O mesmo se aplica
ao evento B, já que existe a reposição. Dessa forma: P(A)=P(B)=1/3.
Portanto, para calcularmos a probabilidade de a primeira ser branca e a
segunda ser branca , basta utilizarmos o teorema do produto aplicado
aos eventos independentes:

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Um exemplo de evento dependente seria o mesmo exemplo anterior, no
entanto, sem recolocar a primeira bola retirada da caixa. Desse modo, as
probabilidades da segunda retirada estariam condicionadas às probabilidades
da primeira retirada.

5- Questões Comentadas
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1. (ESAF – ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – 2015)


Um restaurante especializado em carnes recebe somente 3 tipos de clientes, a
saber: os que gostam de carne de gado, os que gostam de carne de javali e os
que gostam de carne de jacaré. Desses clientes que frequentam o restaurante,
50% deles gostam de carne de gado, 40% gostam de carne de javali e 10%
gostam de carne de jacaré. Por outro lado, dos clientes que gostam de carne
de gado, 80% das vezes que vão ao restaurante eles bebem cerveja; dos
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clientes que gostam de carne de javali, 90% das vezes que vão ao
restaurante, eles bebem cerveja; dos clientes que gostam de carne de jacaré,
95% das vezes que vão ao restaurante, eles bebem cerveja. Um cliente, ao
sair do restaurante, informa que não bebeu cerveja. Assim, a probabilidade de
que ele goste de carne de javali é igual a:
(A) 8/29 (B) 1/5 (C) 45/47 (D) 7/8 (E) 25/32

R.

Vamos esquematizar a narrativa do enunciado pelo seguinte diagrama:

Gostam carne Gostam carne Gostam carne


de Gado (50%) de Javali (40%) de Jacaré(10%)

Bebem Cerveja Não bebem Bebem Cerveja Não bebem Bebem cerveja Não bebem
(80%) cerveja (20%) (90%) cerveja (10%) (95%) cerveja (5%)

Gado e bebem Gado e não Javali e bebem Javali e não Jacaré e bebem Jacaré e não
(40%) bebem (10%) (36%) bebem (4%) (9,5%) bebem (0,5%)

O problema que saber a probabilidade de o cliente goste de carne de javali,


dado que ele não bebeu cerveja. Para tal, vamos utilizar o teorema da
probabilidade condicionada, e os números calculados na última linha do
diagrama:

Sendo um pouco mais formalista, podemos resolver essa questão da seguinte


forma:

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(probabilidade de o cliente gostar de carne de gado)
(probabilidade de o cliente gostar de carne de javali)
(probabilidade de o cliente gostar de carne de jacaré)
(probabilidade de o cliente tomar cerveja, dado que gosta de
carne de gado)
(probabilidade de o cliente tomar cerveja, dado que gosta de
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carne de javali)
(probabilidade de o cliente tomar cerveja, dado que gosta de
carne de jacaré)

O problema que saber a probabilidade de o cliente goste de carne de javali,


dado que ele não bebeu cerveja. Matematicamente, isso é dado por
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Utilizando o teorema da probabilidade condicionada, temos:

A)

B)

Com esses números, podemos responder à pergunta do enunciado:

Resposta, letra A.

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2. (SEFAZ/RJ – FGV/2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e
P(B) = 0,9. Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para
P(A ∩ B).
(A) (B) (C) (D) (E)
R.
Inicialmente, precisamos considerar que e .
Sendo assim:
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(I).
Depois, vamos aplicar o teorema da união, para relacionar e
:

Além disso, podemos aplicar o segundo axioma visto nesta aula, ou


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seja, que a probabilidade de qualquer evento deve ser igual ou inferior a 1.

(II)
Portanto, juntando (I) e (II) temos: .
Resposta, letra C.

3. (FCC-TRT/1ª-2011) Sejam A e B dois eventos de um mesmo espaço


amostral. Sabe-se que: P(A) = 0,4 e P(B) = 0,75. Nessas condições, é
verdade que:
(A) A e B são disjuntos.
(B)
(C)
(D)
(E) A e B são independentes
R.
(Método de Resolução idêntico ao anterior).
Inicialmente, precisamos considerar que e
. Sendo assim (I).
Depois, vamos aplicar o teorema da união, para relacionar e
.

Além disso, podemos aplicar o segundo axioma visto nesta aula, ou


seja, que a probabilidade de um evento deve ser igual ou inferior a 1.

(II)

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Portanto, juntando (I) e (II) temos: .
Resposta, letra D.

4. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Antonio, Bruno e Celso disputaram uma


corrida. Dadas as condições físicas e de preparo, Bruno tem o triplo de
chances de vencer Antonio e Celso tem o quádruplo de chances de vencer
Bruno. Dessa forma, a probabilidade de Bruno vencer é de
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(A) 1/16 (B) 3/16 (C) 3/4 (D) 3/8


R.
Vamos convencionar que:
 Probabilidade de Antonio ganhar: P(A)
 Probabilidade de Bruno ganhar: P(B)
 Probabilidade de Celso ganhar P(C)
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Dadas as informações do enunciado:

Os eventos P(A), P(B) e P(C) são mutuamente exclusivos, ou seja,


.
Além disso, considerando que a corrida sempre terá um vencedor,

Sendo assim:

Resposta, letra B.
5. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Em uma pesquisa realizada com 100 jovens,
40 são loiros, 30 usam óculos e 20 são loiros e usam óculos. Escolhendo um
desses jovens ao acaso, a probabilidade de que ele não use óculos é de
(A) 30% (B) 35% (C) 50% (D)70%
R.
Dadas as informações do enunciado, temos:
 nº total de jovens:
 nº loiros:
 nº usam óculos:
 nº são loiros e usam óculos:
Probabilidade de usar óculos:

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Probabilidade de não usar óculos (evento complementar):


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Resposta, letra D.

6. (FCC-SEE/SP-2010) Uma avenida possui 3 semáforos, identificados


por A, B e C, funcionando de forma independente um do outro. Cada semáforo
deixa de funcionar com probabilidade de 1 em 1001. A probabilidade de que
dois dos três semáforos estejam funcionando e um esteja quebrado é de
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(A) (B) (C) (D) (E)

R.
Probabilidade de o semáforo estar quebrado:

Probabilidade de o semáforo estar funcionando:

Percebam que o problema pergunta a probabilidade de dois dos três


semáforos estarem funcionando, sem especificar quais seriam. Sendo assim,
nos interessa as seguintes combinações:
Semáforo A Semáforo B Semáforo C
Combinação M quebrado quebrado funcionando
Combinação N quebrado funcionando quebrado
Combinação O funcionando quebrado quebrado

Desse modo, precisamos calcular a probabilidade dessas três


combinações que nos interessa.
Como são eventos independentes:

Os mesmos valores se aplicam a e


Somando-se as três combinações, temos:

Resposta, letra A.

7. (FCC-TRT/6ª-2012) As probabilidades de um contador, A, demorar


uma, duas ou três horas para preencher uma declaração de imposto de

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renda são dadas, respectivamente, por 1/4, 1/2 e 1/4. Dentre 5 declarações
escolhidas aleatoriamente e com reposição, das declarações que A deverá
elaborar, a probabilidade dele demorar para o preenchimento, em três delas 1
hora, em uma 2 horas e na restante 3 horas, é igual a
(A) 3/64 (B) 9/64 (C) 5/32 (D) 5/64 (E) 5/128
R.
Pessoal, precisamos calcular a probabilidade de que, nas declarações
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escolhidas, no total de cinco, três devem ter sido preenchidas em uma hora
(A), uma em uma hora (B), e uma em duas horas (C).
 P(A)=1/4
 P(B)=1/2
 P(C)=1/4
Dentre as cinco amostras retiradas, com reposição, um dos conjuntos
que nos interessa é representado por {A, A, A, B, C}.
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Supondo, inicialmente, a ordem {A, A, A, B, C}, como são eventos


independentes, sua probabilidade é calculada por:

No entanto, nos interessa não apenas {A, A, A, B, C}, mas também


todas as permutações possíveis desse conjunto.
Portanto, precisamos calcular o número de permutações, considerando
a repetição de 3 elementos A (conforme vimos na aula 0):

Assim, além da amostra {A, A, A, B, C}, nos interessam outras 19.


Desse modo, a probabilidade de o contador demorar, em três
declarações 1 hora, em uma declaração 2 horas, e na declaração restante, 3
horas, pode ser calculada por:

Resposta, letra E.

8. (FCC-TRE/SP-2012) Sabe-se que A, B e C são eventos


independentes, associados a um mesmo espaço amostral, com probabilidades
dadas, respectivamente, por 1/3, 1/5, 1/2. A probabilidade de que
exatamente dois desses eventos ocorram é igual a
(A) 1/10 (B) 2/15 (C) 7/30 (D) 1/3 (E) 11/30
R.
Para que dois desses eventos ocorram, é necessário calcular
, sem considerar a intersecção ( ).

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Como são eventos independentes, a probabilidade pode ser calculada


por:
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Resposta, letra C.

9. (FCC-METRO/SP-2008) Em uma cidade em que existem somente os


jornais A e B, 20% da população lê somente o jornal A, 15% lê o jornal A e o
jornal B e 10% não lê nenhum dos jornais. Escolhendo aleatoriamente uma
pessoa desta cidade, a probabilidade dela ler um e somente um dos jornais é
de
(A) 55% (B) 60% (C) 65% (D) 70% (E) 75%
R.
dadas as informações do enunciado, convencionamos que:
 Probabilidade de a pessoa ler o jornal A: P(A)
 Probabilidade de a pessoa ler o jornal B: P(B)

a) Informa o enunciado que 20% da população leem somente A, então:

b) Além disso, que 15% da população leem o jornal A e o jornal B, assim:

c) Por fim, 10% não leem nenhum dos jornais, portanto:

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d) O enunciado pergunta a probabilidade de que o escolhido leia apenas o
jornal B, ou, apenas o jornal A. Sendo assim, precisamos somar as
parcelas e . Para tal, precisamos
calcular P(B):
Aplicando o teorema do evento complementar:
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Aplicando o teorema da união dos eventos:

e) Calculando, finalmente, e :
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Portanto,

Resposta, letra E.

10. (FCC-TRT/7ª-2009) O grupo que trabalha num departamento de uma


empresa estatal é composto de 3 analistas e 4 advogados. Se 4 indivíduos são
escolhidos aleatoriamente e se lhes atribui um projeto, a probabilidade de que
o grupo do projeto tenha exatamente 2 analistas é
(A) 2/17 (B) 4/15 (C) 9/17 (D) 5/19 (E) 18/35
R.
Pessoal, apresento a resolução desse problema por dois métodos
diferentes!
Método 1
Precisamos calcular a probabilidade de que a escolha tenha dois
analistas, ou seja, precisamos estudar o experimento, cujo evento é formado
por dois analistas (n) e dois advogados (a). Vamos supor que a ordem de
escolha tenha sido .
Neste caso, supondo-se a escolha primeiramente de um analista, temos
a seguinte probabilidade:

A probabilidade de a segunda escolha ter sido um analista é dada por:

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A probabilidade de a terceira escolha ter sido um advogado é dada por:

A probabilidade de a quarta escolha ter sido um advogado é dada por:


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Aplicando o teorema do produto para todos os quatro elementos, temos que:


P(

Ou seja, basta apenas efetuar o produto das probabilidades


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condicionadas. No entanto, não nos interessa somente a ordem , mas


também as demais permutações desses elementos:
Precisamos, pois, calcular o número de permutações:

Desse modo, a probabilidade de que o grupo do projeto tenha


exatamente 2 analistas é calculada por:

Resposta, letra E.

Método 2
R. Precisamos calcular a probabilidade de que a escolha tenha dois
analistas, ou seja, precisamos estudar o evento A, cuja amostra é formada por
dois analistas (n) e dois advogados (a).

a) A probabilidade de ocorrência do evento A é dada pela razão:

b) Vamos calcular, inicialmente, o número de possibilidades do espaço


amostral desse experimento.
O espaço amostral é representado por todas as seleções, com quatro
elementos. Assim, temos um conjunto com 7 elementos e precisamos, dele,
extrair apenas 4. Sendo assim, duas técnicas de contagem seriam possíveis,
ou o arranjo ou a combinação.
Mas percebam que não importa a ordem das seleções. Sendo assim,
conforme vimos na aula 0, a técnica de contagem mais adequada para essa
situação é a combinação. Desse modo, temos que contar o número de
combinações possíveis de 7 elementos, tomados 4 a 4, ou seja, .

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c) Agora, vamos contar o número de possibilidades de ocorrer o evento A:

Temos 3 analistas e precisamos selecionar, destes, 2 analistas. Essa vai


ser nossa tarefa T1. Além disso, temos 4 advogados e precisamos selecionar,
destes, 2 advogados. Essa vai ser nossa tarefa T2. Após calcularmos T1 e T2,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

iremos aplicar o princípio fundamental da contagem para calcular, finalmente,


o número de possibilidades de ocorrer o evento A.
Tarefa T1: Não importa a ordem de escolha. Dessa forma, precisamos
calcular a combinação de 3 elementos tomados 2 a 2, ou seja, C3, 2.

Tarefa T2: Não importa a ordem de escolha. Dessa forma, precisamos


calcular a combinação de 4 elementos tomados 2 a 2, ou seja, C4, 2.
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Princípio Fundamental da Contagem: para calcularmos o número de


possibilidades da tarefa T1, seguida da tarefa T2:

Tarefa 1 Tarefa 2

3 x 6 = 18 possibilidades
_____ _____

d) Por fim, podemos calcular a probabilidade P(A).

Resposta, letra E.

11. (FCC-SEED/SE-2003) Nelson tem no bolso 4 cartelas iguais. Em uma


cartela está escrita a letra N, na outra, a letra U, na outra, a letra P, e na
última a letra E. Nelson vai retirar sem olhar, uma cartela de cada vez de seu
bolso. Qual é a probabilidade dele conseguir formar, na ordem de retirada, a
palavra PNEU?
(A) 1/48 (B) 1/24 (C) 1/12 (D) 1/8 (E) 1/4
R.
Método 1
Na primeira retirada, Nelson terá que conseguir a Letra P, entre quatro
cartelas:

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Na segunda retirada, Nelson terá que conseguir a Letra N, entre três
cartelas:

Na terceira retirada, Nelson terá que conseguir a Letra E, entre duas


cartelas:
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Na quarta retirada, Nelson terá apenas a letra U para retirar:

Como todos os eventos devem ocorrer:


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Resposta, letra B.

Método 2
Outra forma de resolver é considerar que existe uma possibilidade de, a
partir das letras (e, n, p, u), conseguirmos retirar as letras na ordem {p, n, e,
u}. Todavia, outras possibilidades podem ocorrer, como {n, p, u, e}, {e, p, u,
n}, e assim por diante. Para calcular o número total de possibilidades de
ordenar as letras (e, n, p, u), basta calcular a permutação desses 4
elementos.
Dessa forma a probabilidade de obter a palavra pneu, nesta ordem é:

Resposta, letra B.

12. (SEFAZ/RJ – FCC/2013) Um lote de determinado artigo é formado


por 8 bons e 4 defeituosos. Desse lote, é extraída uma amostra aleatória, sem
reposição, de 3 artigos. A probabilidade dessa amostra conter no máximo um
artigo bom é
(A) (B) (C) (D) (E)

R.
Pessoal, precisamos calcular a probabilidade de que a extração da amostra
tenha, no máximo, um artigo bom. Nessa situação, interessa para nós dois
eventos:
 O evento A, cuja amostra é formada por três elementos defeituosos,
apenas.
 O evento B, cuja amostra é formada por dois elementos defeituosos e
um elemento bom.

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Método 1
a) Inicialmente, vamos calcular a probabilidade do evento A
Nessa amostra, o primeiro elemento extraído tem que ser defeituoso:
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O segundo elemento extraído tem que ser defeituoso:

O terceiro elemento extraído tem que ser defeituoso:

Como todos os eventos devem ocorrer:


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b) Agora, vamos calcular a probabilidade do evento B. Vamos supor,


inicialmente, que a ordem seja .
Nessa amostra, o primeiro elemento extraído tem que ser defeituoso:

O segundo elemento extraído tem que ser defeituoso:

O terceiro elemento extraído tem que ser bom:

Como todos os eventos devem ocorrer:

No entanto, não nos interessa apenas a ordem , mas também e


, no total de três possibilidades.

Portanto, a probabilidade do evento B é calculada por

c) Sendo assim, como nos interessa P(A)+P(B)

Resposta, letra B.

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Método 2
a) As probabilidades de ocorrência dos eventos A e B são dadas pelas
razões:
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b) Vamos calcular, inicialmente, o número de possibilidades do espaço


amostral desse experimento.
O espaço amostral é representado por todas as amostras, com três
elementos, possíveis de serem extraídas do lote com 8 artigos bons e 4
defeituosos. Assim, temos um conjunto com 12 elementos e precisamos, dele,
extrair apenas 3. Sendo assim, duas técnicas de contagem seriam possíveis,
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

ou o arranjo ou a combinação.
Mas percebam que não importa a ordem das extrações. Sendo assim,
conforme vimos na aula 0, a técnica de contagem mais adequada para essa
situação é a combinação. Desse modo, temos que contar o número de
combinações possíveis de 12 elementos, tomados 3 a 3, ou seja, .

c) Agora, vamos contar o número de possibilidades de ocorrer o evento A:

Como temos no lote 4 artigos defeituosos, e precisamos extrair dele,


três defeituosos. Podemos contar o número de possibilidades fazendo uma
combinação desses 4 artigos defeituosos, tomados 3 a 3, haja vista que,
também, não nos interessa a ordem de retirada dos artigos.
Portanto,

d) Agora, vamos contar o número de possibilidades de ocorrer o evento B:

Temos 4 artigos defeituosos e precisamos extrair, destes, 2 defeituosos.


Essa vai ser nossa tarefa T1. Além disso, temos 8 artigos bons e precisamos
extrair, destes, 1 bom. Essa vai ser nossa tarefa T2. Após calcularmos T1 e
T2, iremos aplicar o princípio fundamental da contagem para calcular,
finalmente, o número de possibilidades de ocorrer o evento B.
Tarefa T1: Não importa a ordem de retirada. Dessa forma, precisamos
calcular a combinação de 4 elementos tomados 2 a 2, ou seja, C4, 2.

Tarefa T2: Não importa a ordem de retirada. Dessa forma, precisamos


calcular a combinação de 8 elementos tomados 1 a 1, ou seja, C8, 1.

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Princípio Fundamental da Contagem: para calcularmos o número de
possibilidades da tarefa T1, seguida da tarefa T2:

Tarefa 1 Tarefa 2

6 x 8 = 48 possibilidades
______ _______
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

e) Por fim, podemos calcular a probabilidade P(A) e P(B).


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Como nos interessam as duas hipóteses, .

Resposta, letra B.

13. (SEFAZ/RJ – FGV/2009) Um torneio será disputado por 4 tenistas


(entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo entre
dois dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na
primeira rodada, eles se enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos
por sorteio. Os vencedores disputarão a final. A probabilidade de que o torneio
termine com A derrotando B na final é:
(A) (B) (C) (D) (E)
R.
Na primeira rodada, temos as seguintes opções de confrontos:

AxB
Evento X CxD

AxC
Evento Y
BxD

Evento Z AxD
BxC

A probabilidade de ocorrência de cada um desses eventos é

Evento X:
Supondo a ocorrência do evento X, a probabilidade de A e B irem para a
final é igual a zero, haja vista que esses jogadores irão se enfrentar na
semifinal.
Evento Y:

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Para esse caso, a probabilidade do tenista A vencer o tenista C e
conquistar uma vaga na final é igual a 1/2. O mesmo valor se aplica à
probabilidade do tenista B vencer o tenista D na semifinal, 1/2.
Como são eventos independentes, ou seja, a probabilidade de
ocorrência do resultado de um jogo não interfere no outro, a probabilidade de
ocorrência de ambos os eventos (Y1) é calculada pelo teorema do produto:
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Assim, precisamos calcular a probabilidade de ocorrência do evento :

Além disso, precisamos considerar a probabilidade de A vencer B nessa


final (evento ,), ou seja:
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Portanto, a possibilidade de ocorrer o evento Y, juntamente com o


evento e , é igual a 1/24.
Evento Z:
Esse caso é análogo ao evento Y, haja vista que apenas houve uma
troca entre os adversários de A e B na semifinal, o que não altera a
probabilidade calculada anteriormente, assim:

Conclusão: Como nos interessa tanto as probabilidades calculadas para


a vitória de A sobre B nos eventos X, Y e Z, a probabilidade desses eventos é
igual a:

Resposta, letra E.

14. (FCC-TRT/1ª-2011) Após o lançamento de um novo modelo de


automóvel observou-se que 20% deles apresentavam defeitos na suspensão,
15% no sistema elétrico e 5% na suspensão e no sistema elétrico.
Selecionaram-se aleatoriamente e com reposição 3 automóveis do modelo
novo. A probabilidade de pelo menos dois apresentarem algum tipo de defeito
é
(A) 0,354 (B) 0,324 (C) 0,316 (D) 0,296 (E) 0,216
R.
Pessoal, precisamos calcular a probabilidade de que os automóveis escolhidos,
no total de três, pelo menos dois devem possuir algum defeito (D).
Considerando os defeitos possíveis no sistema elétrico (E) e na
suspensão (P), a probabilidade de o automóvel possuir algum defeito é dado
por:

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Dentre os três automóveis selecionados, teremos que ter o conjunto {D,


D, F} não necessariamente nessa ordem, ou então {D, D, D}.
a) Supondo, inicialmente, o conjunto {D, D, F}, a probabilidade é
calculada por:
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No entanto, nos interessa não apenas {D, D, F}, mas também todas as
permutações possíveis desse conjunto.
Portanto, precisamos calcular o número de permutações, considerando
a repetição de 2 elementos D:

Assim, a probabilidade pode ser calculada por:


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.
b) Supondo, agora, a sequência {D, D, D}, a probabilidade é calculada
por:

Para essa sequência, não há permutações a fazer, já que todos os


elementos são defeituosos.

c) Dessa forma, a probabilidade de haver pelo menos dois automóveis


defeituosos é de:
Resposta, letra E.

15. (FCC-TRT/6ª-2012) A caixa A tem 5 cartas numeradas de 1 a 5. A


caixa B tem 8 cartas numeradas de 1 a 8. A caixa C tem 10 cartas numeradas
de 1 a 10. Uma caixa é selecionada ao acaso e uma carta é retirada. Se o
número da carta é impar, a probabilidade de a carta selecionada ter vindo da
caixa B é
(A) 5/16 (B) 7/32 (C) 1/6 (D) 5/32 (E) 1/4
R.
Seja:
 P(A), P(B), P(C), as probabilidades de retirar as caixas A, B e C,
respectivamente;
 P(I) a probabilidade de o número ser ímpar.
Portanto,


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Dessa forma:

Portanto:
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O enunciado pergunta o valor de :

Resposta, letra A.
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16. (FCC-TRT/2ª-2012) Uma amostra casual de tamanho n = 3, com


reposição, é extraída de uma população com N = 8 elementos. A probabilidade
de haver pelo menos uma repetição na amostra é de:
(A) 11/32 (B) 13/32 (C) 11/64 (D) 19/32 (E) 21/32
R.
Para que haja pelo menos um elemento repetido (r), a amostra pode ser da
seguinte forma: {r, r, n}, {r, n, r}, {n, r, r} ou {r, r, r}. Assim, são quatro
possibilidades.
Para {r, r, n}

Para {r, n, r}

Para {n, r, r}

Para {r, r, r}

Para calcular a probabilidade de haver pelo menos uma repetição na


amostra, basta somarmos:

Resposta, letra A.

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17. (FCC-INFRAERO/2011) Um dado é viciado de tal modo que a
probabilidade de ocorrer face par é duas vezes mais provável do que ocorrer
face ímpar. O dado é lançado duas vezes independentemente. Considere os
seguintes eventos: A = a soma dos pontos das faces é 6; B = o número da
face do primeiro dado é menor do que 3. Nessas condições, a probabilidade de
A, sabendo que ocorreu B, é
(A) 5/27 (B) 5/81 (C) 27/81 (D) 12/81 (E) 8/27
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R.
Vamos convencionar que:
 Evento A: soma dos pontos das faces igual a 6
 Evento B: número do primeiro dado é menor que 3

Considerando que a probabilidade de ímpar é o dobro de par:


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Assim, a probabilidade de cada número ímpar é e cada par,


.
Temos que calcular, agora, a probabilidade de cada binário
, , .
Como são eventos independentes:

 Para o evento A, temos as seguintes possibilidades:


{1, 5}, {2, 4}, {3, 3}, {4, 2}, {5, 1} = 5 possibilidades. São 3 binários
e 2 binários .
Assim, a probabilidade do evento A é igual a:

 Para o evento B, temos as seguintes possibilidades:


{2, 1}, {2, 2}, {2, 3}, {2, 4}, {2, 5}, {2, 6}, {1, 1}, {1, 2}, {1, 3},
{1, 4}, {1, 5}, {1, 6} = 12 possibilidades. São 3 binários , 3 binários
e 6 binários .
Assim, a probabilidade do evento B é igual a:

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O Conjunto é formado pelos binários {1, 5}, {2, 4}. Ou seja,
binários e . Desse modo:

O enunciado quer saber o valor de P(A|B), pelo teorema da


probabilidade condicionada:
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Resposta, letra A.

18. (FCC-TRT/4ª-2009) Considere amostras ordenadas de tamanho 4


com repetição, com escolhas aleatórias tomadas de uma população de
tamanho 10. A probabilidade de que nenhum elemento apareça mais de uma
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vez na amostra é
(A) 1/40 (B) 1/20 (C) 1/8 (D) 27/1000 (E) 63/125
R.
Pessoal, temos uma amostra de 10 elementos, e, destes, tiramos amostras
com 4 elementos, havendo, pois, a reposição de cada elemento tirado.
A probabilidade de que nenhum elemento apareça mais de uma vez
(evento A) é igual à probabilidade de que todos os elementos da amostra
sejam diferentes. A partir daí, calculamos a probabilidade do evento A, da
seguinte forma:
A primeira amostra extraída pode ser qualquer um dos elementos:

A segunda amostra extraída pode ser qualquer um dos elementos,


desde que diferente do primeiro:

A terceira amostra extraída pode ser qualquer um dos elementos, desde


que diferente do primeiro e do segundo:

A quarta amostra extraída pode ser qualquer um dos elementos, desde


que diferente do primeiro, do segundo e do terceiro:

Como todos os eventos devem ocorrer:

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Assim:

Resposta, letra E.

19. (FCC-TRT/4ª-2009) Uma urna contém n bolas numeradas de 1 até n.


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Duas bolas são retiradas ao acaso e com reposição. Seja X a variável aleatória
que representa o valor da diferença absoluta entre os dois números
observados. A probabilidade de X ser igual a um é
(A) 1/n (B) (C) (D) (E)
R.
Temos uma amostra de n elementos, e, destes, tiramos amostras com 2
elementos, havendo, pois, a reposição do primeiro elemento tirado.
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

A probabilidade de que a diferença absoluta entre os dois elementos


selecionados ser igual a 1 (evento A), pode ser calculada da seguinte forma:

a) O número de possibilidades do evento A pode ser calculada, partindo-se do


seguinte raciocínio.
Para que a diferença absoluta seja igual a 1, temos:
i. considerando o primeiro elemento igual a “1”, para satisfazer o
evento A, o segundo elemento deve ser igual a “2”, ou seja, para o
elemento “1” temos apenas uma possibilidade;
ii. considerando o primeiro elemento igual a “n”, para satisfazer o
evento A, o segundo elemento deve ser igual a “n-1”, ou seja, para o
elemento “n” temos uma possibilidade;
iii. considerando que o primeiro elemento varie de “2” até “n-1”, para
cada um dos elementos deste intervalo temos duas possibilidades de
satisfazer A, o número posterior e o número anterior ao primeiro
elemento, ou seja, temos “(n-2) x 2” possibilidades.

Sendo assim, temos as seguintes possibilidades para satisfazer A:

b) O número de possibilidades do espaço amostral pode ser calculado pelo


princípio fundamental da contagem.
i. Considerando que o primeiro elemento de A pode ser qualquer um
dos elementos do conjunto, temos “n” possibilidades.
ii. Considerando que há reposição, o número de possibilidades do
segundo elemento também é “n”.
iii. Sendo assim, temos o seguinte cálculo:

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Elemento 1 Elemento 2

n x n = n² possibilidades
_____ ______

Assim:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resposta, letra C.

20. (FCC-METRO/SP-2008) Em uma assembleia com 25 participantes,


sabe-se que 5 deles são contra a realização de determinado projeto e o
restante a favor. Extraindo ao acaso uma amostra de 3 participantes desta
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

assembleia, sem reposição, a probabilidade (P) de todos os 3 participantes


serem a favor do projeto é tal que
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
R. Método 1
Pessoal, precisamos calcular a probabilidade de que a extração da
amostra três participantes favoráveis ao projeto (f). Nessa situação, interessa
para nós o evento:
 O evento A, cuja amostra é formada por três participantes favoráveis.

Nessa seleção, a primeira amostra extraída tem que ser de um


participante favorável:

A segunda amostra extraída, sem reposição, tem que ser de um


participante favorável:

A terceira amostra extraída, sem reposição, tem que ser de um


participante favorável:

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Como todos os eventos devem ocorrer:

Resposta, letra A.

Método 2
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Precisamos calcular a probabilidade de que a extração da amostra três


participantes favoráveis ao projeto (f). Nessa situação, interessa para nós o
evento:
 O evento A, cuja amostra é formada por três participantes favoráveis.

a) A probabilidade de ocorrência do evento A é dada pela razão:


Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

b) Vamos calcular, inicialmente, o número de possibilidades do espaço


amostral desse experimento.
O espaço amostral é representado por todas as amostras, com três
elementos, possíveis de serem extraídas de 20 participantes favoráveis e 5
contrários. Assim, temos um conjunto com 25 elementos e precisamos, dele,
extrair apenas 3. Sendo assim, duas técnicas de contagem seriam possíveis,
ou o arranjo ou a combinação.
Mas percebam que não importa a ordem das extrações. Sendo assim,
conforme vimos na aula 0, a técnica de contagem mais adequada para essa
situação é a combinação. Desse modo, temos que contar o número de
combinações possíveis de 25 elementos, tomados 3 a 3, ou seja, .

c) Agora, vamos contar o número de possibilidades de ocorrer o evento A:

Como temos 20 participantes favoráveis, e precisamos extrair dele, três


favoráveis. Podemos contar o número de possibilidades fazendo uma
combinação desses 20 elementos, tomados 3 a 3, haja vista que, também,
não nos interessa a ordem de retirada dos artigos.
Portanto,

d) Por fim, podemos calcular a probabilidade P(A).

Resposta letra A.

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21. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Sabe-se que existem inúmeros


fornecedores de um material X. Porém, somente 60% deles estão aptos a
participar de uma licitação para fornecimento do material X para o setor
público. Então, a probabilidade de que, numa amostra aleatória simples de 3
destes fornecedores, pelo menos um esteja apto a participar de uma licitação
para fornecimento do material X para o setor público é
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(A) 60% (B) 78,4% (C) 80,4% (D) 90,4% (E) 93,6%
R.
Precisamos calcular a probabilidade de que, dentre 3 fornecedores, pelo
menos um esteja apto (a) a participar de uma licitação. Nessa situação,
interessa para nós três eventos:
 O evento A, cuja amostra é formada por um fornecedor apto, apenas.
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 O evento B, cuja amostra é formada por dois fornecedores aptos.

 O evento C, cuja amostra é formada por três fornecedores aptos.

Mas percebam que o cálculo do evento A, B e C pode-se tornar


trabalhoso. O caminho mais fácil é calcular o evento complementar de
, ou evento D, cuja amostra é formada por nenhum fornecedor apto

a) A probabilidade de ocorrência do evento D é dada pela razão:

b) Basta calcular, então, o número de possibilidades do evento D.


A probabilidade dos três fornecedores não serem aptos é dado por:

Sendo assim,
Resposta, letra E.

22. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma pesquisa eleitoral foi


realizada com uma amostra de 500 eleitores com o objetivo de estudas a
influência da idade na preferência por dois candidatos presidenciais. Os
resultados obtidos foram os seguintes:

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Duas pessoas serão selecionadas ao acaso e com reposição dentre os


500 eleitores. A probabilidade de exatamente uma pertencer à faixa etária
e preferir o candidato Alfa é
(A) (B) (C) (D) (E)

R.
Vamos convencionar que:
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 Evento A = o eleitor pertencer à faixa etária .


 Evento B = o eleitor preferir o candidato Alfa.
O enunciado pergunta o valor de a probabilidade de exatamente uma
pessoa, dentre duas selecionadas, pertencer ao conjunto .

Sendo assim, vamos calcular as probabilidades de :

Para exatamente um pertencer ao conjunto , a amostra


selecionada pode possuir a seguinte sequência: { , } ou {
}.
Para a primeira sequência, utilizando-se o teorema do evento
complementar, a probabilidade é calculada por:

A probabilidade da segunda sequencia é calculada por:

Assim, a probabilidade de exatamente uma pessoa pertencer à faixa


etária e preferir o candidato Alfa, dentre duas selecionadas, é calculada
por:

Resposta, letra A.

23. (FCC-AL/RN-2013) Em uma pesquisa sobre o uso de duas marcas (A


e B) de alvejante, o entrevistado poderia responder que usa “apenas A”,

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“apenas B”, “A e B”, ou ainda que “não usa A nem usa B”. Todos os
entrevistados responderam corretamente à pesquisa, cujos resultados são
apresentados a seguir:
− 75 usam apenas a marca A;
− 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B;
− 18 não usam a marca A, nem usam a marca B.
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Sorteando-se ao acaso um dos entrevistados, a probabilidade de que


ele tenha respondido na pesquisa que usa ambas as marcas é de
(A) 14,25%. (B) 13,75%. (C) 15,75%. (D) 12,25%. (E) 14,50%.
R.
Considerando:
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Temos que:
− 75 usam apenas a marca A;

− 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B;

− 18 não usam a marca A, nem usam a marca B.

Dadas essas informações, podemos calcular

Sabendo o valor de , podemos calcular

Para calcular a probabilidade, precisamos obter, inicialmente, o espaço


amostral.

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O problema pergunta a probabilidade de o entrevistado responder que


usa as marcas A e B, ou seja, .
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Resposta, letra A.

24. (FCC-TRT/7ª-2009) A tabela apresenta a classificação segundo duas


variáveis, sexo e idade, dos 1.200 funcionários de uma empresa.
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Se um funcionário é selecionado ao acaso dessa empresa, a probabilidade dele


ser mulher ou ter pelo menos 30 anos é
(A) 11/24 (B) 13/15 (C) 19/24 (D) 12/17 (E) 11/17
R.
A probabilidade de ser mulher P(M) é igual a:

A probabilidade de ter pelo menos 30 anos P(I) é igual a:

A probabilidade de é igual a:

O problema pede .

Resposta, letra C.

Pessoal, agora veremos outro bloco de questões, cuja resolução


é parecida e, para ser feita de forma mais rápida na prova, sugiro que
sigam a metodologia proposta.
Essa metodologia consiste em construir uma tabela de apoio,
evitando, assim, confusão na com as diversas informações do
enunciado.

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A tabela é a seguinte, cuja dimensão vai depender do problema:
Evento (D) Evento ( )
Evento (A) P(A)
Evento (B) P(B)
Evento (C) P(C)
P(D) P( ) Total
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Vamos às recorrentes questões da FCC que podem ser resolvidas


dessa forma:
25. (FCC-METRO/SP-2012) Uma recém inaugurada linha do Metrô tem
atualmente apenas quatro estações: A, B, C e D. Em um determinado dia, o
número de usuários que entrou no trem na estação A, com destino à estação
D, foi igual ao daquele que entrou na estação B, com destino à D, e o dobro
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daquele que entrou na estação C, com destino à D. Naquele dia, a proporção


de usuários que tiveram sua entrada franqueada nas estações A, B e C foram,
respectivamente, 5%, 3% e 2%. Sabendo-se que um usuário, selecionado ao
acaso dentre todos os usuários que utilizaram a referida linha naquele dia,
teve sua entrada franqueada, a probabilidade dele ter ingressado na estação A
é de
(A) 4/9 (B) 5/9 (C) 1/3 (D) 1/2 (E) 2/9
Inicialmente, vamos fazer pelo método tradicional, para vocês
sentirem a complexidade.
 Método 1
R.
Vamos considerar as seguintes probabilidades:
P(A): probabilidade de o usuário ter entrado na estação A, com destino a D.
P(B): probabilidade de o usuário ter entrado na estação B, com destino a D.
P(C): probabilidade de o usuário ter entrado na estação C, com destino a D.
P(F): probabilidade de o usuário ter a entrada franqueada.
Segundo dados do enunciado:




Os eventos P(A), P(B) e P(C) são mutuamente exclusivos, ou seja,
.
Considerando que só existem as estações A, B, C e D,
Sendo assim:

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e
Por meio do valor de e obtemos
:
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Como o usuário franqueado, obrigatoriamente, deve entrar em umas


das estações, A, B ou C, podemos dizer que:
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O problema quer saber a probabilidade de o usuário ter entrado na


estação A, dado que ele é franqueado, ou seja, P(A|F).

Resposta, letra B.

 Método 2 (método proposto):


R. Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Franqueados (F) Não franqueados
(NF)
(1) (2)
Estação (A) 5% de A 40%
(3) (4)
Estação (B) 3% de B 40%
(5) (6)
Estação (C) 2% de C 20%
(7) (8)
Total
Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:





Depois disso, nossa tabela fica assim:

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Franqueados (F) Não franqueados
(NF)
(1) (2)
Estação (A) 2% 38% 40%
(3) (4)
Estação (B) 1,2% 38,8% 40%
(5) (6)
Estação (C) 0,4% 19,6% 20%
(7) (8)
3,6% 96,4% Total
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O problema quer saber o valor de P(A|F):

Resposta, letra B.
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26. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma rede local de


computadores é composta por um servidor e 2 (dois) clientes (Z e Y).
Registros anteriores indicam que dos pedidos de certo tipo de processamento,
cerca de 30% vêm de Z e 70% de Y. Se o pedido não for feito de forma
adequada, o processamento apresentará erro. Sabendo-se que 2% dos
pedidos feitos por Z e 1% dos feitos por Y apresentam erro, a probabilidade do
sistema apresentar erro é
(A) 5% (B) 4,1% (C) 3,5% (D) 3% (E) 1,3%
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Erro (E) Processado (P)
(1) (2)
Cliente (Z) 2% de Z 30%
(3) (4)
Cliente (Y) 1% de Y 70%
(5) (6)
Total

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:






Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:
Erro (E) Processado (P)
(1) (2)
Cliente (Z) 0,6% 29,4% 30%
(3) (4)
Cliente (Y) 0,7% 69,3% 70%
(5) (6)
1,3% 98,7% Total
O problema pergunta

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Resposta, letra E.

27. (FCC-METRO/SP-2012) No setor administrativo de uma empresa,


70% dos funcionários são do sexo masculino e os demais do sexo feminino.
Dentre os funcionários do sexo masculino, 20% têm menos do que 25 anos,
50% têm entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os demais, mais do
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que 50 anos. Dentre os funcionários do sexo feminino, 30% têm menos do


que 25 anos, 60% têm entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os
demais, mais do que 50 anos. Selecionando-se ao acaso e com reposição de
dois funcionários, a probabilidade de que o primeiro tenha menos do que 25
anos e o segundo seja do sexo feminino e tenha mais do que 50 anos é de
(A) 0,0069 (B) 0,0055 (C) 0,0023 (D) 0,0012 (E) 0,0010
R.
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no


enunciado:
Masculino (M) Feminino (F)
(1) (2)
Idade < 25 anos (Z) 20% de M 30% de F
(3) (4)
25 ≤ Idade ≤ 50 anos 50% de M 60% de F
(Y)
(5) (6)
Idade > 50 anos (X) 30% de M 10% de F
(7) (8)
70% 30% Total

Podemos preencher a tabela da seguinte forma:






Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:

Masculino (M) Feminino (F)


(1) (2)
Idade < 25 anos 14% 9% 14%+9%=23%
(Z)
(3) (4)
25 ≤ Idade ≤ 50 35% 18% 35%+18%=53%

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anos (Y)
(5) (6)
Idade > 50 anos 21% 3% 21%+3%=24%
(X)
(7) (8)
70% 30% Total
O problema pergunta a probabilidade de que o primeiro tenha menos do
que 25 anos:
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Já o segundo seja do sexo feminino e tenha mais do que 50 anos:

Como são eventos independentes:

Resposta, letra A.
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28. (FCC-TRE/SP-2012) Numa determinada zona eleitoral sabe-se que


40% dos eleitores são do sexo masculino. Entre estes, 10% têm curso
superior ao passo que entre os eleitores do sexo feminino, 25% têm curso
superior. Selecionando-se um eleitor ao caso, a probabilidade de que ele seja
do sexo feminino ou não tenha curso superior é
(A) 0,68 (B) 0,79 (C) 0,81 (D) 0,96 (E) 0,98
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Masculino (M) Feminino (F)
(1) (2)
Tem curso superior (S) 10% de M 25% de F
(3) (4)
Não tem curso superior
( )
(7) (8)
40% 60% Total
Podemos preencher a tabela da seguinte forma:



Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:


Masculino (M) Feminino (F)
(1) (2)
Tem curso superior (S) 4% 15% 4%+15%=19%
(3) (4)
Não tem curso superior 36% 45% 36%+45%=81%
( )

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(7) (8)
40% 60% Total
O enunciado perguntou a probabilidade de que o escolhido seja do sexo
feminino ou não tenha curso superior, ou seja, precisamos calcular
:
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Resposta, letra D.

29. (FCC-TRT/1ª-2011) Um estudo sobre salários associados ao estado


civil dos indivíduos de certa comunidade revelou que a proporção de
indivíduos:
I. solteiros é de 0,4.
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II. que recebem até 5 salários mínimos é de 0,3.


III. que recebem entre 5 (exclusive) e 10 (inclusive) salários mínimos é
de 0,5.
IV. que recebem até 5 salários mínimos entre os solteiros é de 0,3.
V. que são não solteiros dentre os que recebem mais do que 10 salários
mínimos é de 0,8.
Um indivíduo é selecionado ao acaso dessa comunidade. A probabilidade
de ele ser solteiro e ganhar entre 5 (exclusive) e 10 (inclusive) salários
mínimos é
(A) 0,24 (B) 0,27 (C) 0,30 (D) 0,32 (E) 0,40
R.
Vamos desenhar nossa tabela, com as informações dadas no enunciado da
questão:
Solteiros (S) Não Solteiros
(NS)
(1) (2)
Até 5 salários (A) 0,3 de S 0,30
(3) (4)
Entre 5 e 10 salários ? 0,50
(B)
(5) (6) (7)
Mais que 10 salários 0,80 de C
(C)
(8)
0,40 Total
A partir daí, podemos preencher o restante da tabela:
A Célula (1):
A Célula (7):
A Célula (8):
A Célula (6):
A Célula (5):

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Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:

Solteiros (S) Não Solteiros


(NS)
(2)
Até 5 salários (A) 0,12 0,30
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(3) (4)
Entre 5 e 10 salários ? 0,50
(B)
Mais que 10 salários 0,04 0,16 0,20
(C)
0,40 0,60 Total
A pergunta do problema quer saber o valor da Célula (3), ou seja,
.
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Resposta, letra A.

30. (FCC-TRT/23ª-2011) Três máquinas: A, B e C de uma determinada


indústria produzem a totalidade das peças de certo tipo que são utilizadas na
fabricação de um motor de um automóvel. Sabe-se que a A e B produzem
cada uma 30% das peças e C produz 40%. Sabe-se que 5%, 10% e 2%,
respectivamente, das produções de A, B e C são defeituosas. Uma peça é
selecionada, aleatoriamente, da produção conjunta das três máquinas. A
probabilidade de ela ter sido fabricada por A, sabendo-se que é defeituosa, é
(A) 5/47 (B) 27/53 (C) 15/47 (D) 15/53 (E) 30/53
R.
Vamos desenhar nossa tabela, com as informações dadas no enunciado:

Defeituosas (D) Não Defeituosas


(ND)
(1) (2)
Máquina (A) 5% de A 30%
(3) (4)
Máquina (B) 10% de B 30%
(5) (6)
Máquina (C) 2% de C 40%
(7) (8)
Total

A partir daí, podemos preencher o restante da tabela:


 A Célula (1) é igual a ;
 A Célula (3) é igual a ;
 A Célula (5) é igual a ;
O enunciado pergunta a probabilidade de ela ter sido fabricada por A,
sabendo-se que é defeituosa. Deste modo

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Resposta, letra D.

31. (FCC-INFRAERO/2011) A empresa de aviação T tem 4 balcões de


atendimento ao público: A, B, C e D. Sabe-se que, num determinado dia, os
balcões A e B atenderam, cada um, a 20%; C e D atenderam, cada um, a
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30% do público que procurou atendimento em T. Sabe-se ainda que A, B, C e


D atenderam, respectivamente, 5%, 15%, 10% e 20% de pessoas com
atendimento prioritário (idosos, deficientes, gestantes ou mães com crianças
no colo, etc.).
Selecionando-se ao acaso uma pessoa atendida por T, nesse mesmo
dia, a probabilidade dela ter sido atendida no balcão C, sabendo-se que era do
grupo de atendimento prioritário, é igual a
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(A) 5/13 (B) 1/6 (C) 2/15 (D) 5/12 (E) 3/13
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:

Prioritário (P) Não Prioritário (NP)


(1) (2)
Balcão (A) 5% de A 20%
(3) (4)
Balcão (B) 15% de B 20%
(5) (6)
Balcão (C) 10% de C 30%
(7) (8)
Balcão (D) 20% de D 30%
(9) (10)
Total

A partir daí, podemos preencher o restante da tabela:


 A Célula (1) é igual a
 A Célula (3) é igual a
 A Célula (5) é igual a
 A Célula (7) é igual a

O enunciado pergunta a probabilidade de o cliente ter atendido no


balcão C, sabendo-se que pertence ao grupo prioritário. Deste modo

Resposta, letra E.

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32. (FCC-INFRAERO/2011) Selecionando-se ao acaso e com reposição
cinco pessoas atendidas no balcão D, nesse mesmo dia, a probabilidade de
exatamente duas terem sido do grupo de atendimento prioritário é de
(A) 0,1024 (B) 0,2048 (C) 0,2560 (D) 0,3072 (E) 0,3648
R.
Para responder a questão, precisamos calcular o valor da célula 8, da nossa
tabela.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Dado que a pessoa foi atendida no balcão D, precisamos calcular o


número de atendimentos prioritários e o não prioritários.
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Considerando apenas duas pessoas atendidas prioritariamente em D,


vamos supor que a ordem de atendimento fosse {P, P, NP, NP, NP}.
A probabilidade dessa ordem é:

No entanto, temos que considerar ainda as permutações que podemos


fazer com {P, P, NP, NP, NP}, que também nos interessam. Precisamos
calcular, então, a permutação de 5 elementos, considerando as 2 repetições
de P e as 3 repetições de NP.

Portanto, a probabilidade de exatamente duas pessoas terem sido do


grupo de atendimento prioritário é de

Resposta, letra B.

33. (FCC-INFRAERO/2011) Em uma comunidade 10% de todos os


adultos com mais de 60 anos têm certa doença. Um teste diagnostica
corretamente 90% de todos os adultos com mais de 60 anos, como portadores
da mesma e incorretamente 5% de todos aqueles que não têm a doença,
como portadores da mesma. A probabilidade de um adulto com mais de 60
anos ter de fato a doença, sabendo que ele foi diagnosticado como portador
da mesma é
(A) 1/3 (B) 2/3 (C) 1/5 (D) 2/5 (E) 3/5
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:

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Diagnóstico Diagnóstico
Correto (DC) Incorreto (DI)
(1) (2)
Doentes (D) 90% de D 10%
(3) (4)
Não Doentes (ND) 5% de ND 90%
(9) (10)
Total
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:






Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:


Diagnóstico Diagnóstico
Correto (DC) Incorreto (DI)
(1) (2)
Doentes (D) 9% 1% 10%
(3) (4)
Não Doentes (ND) 85,5% 4,5% 90%
94,5% 5,5% Total

Para o paciente ter sido diagnosticado como doente, temos a


possibilidade da célula (1) e da célula (4). Sendo que na célula (1), ele possui,
de fato, a doença.
Portanto, a probabilidade de ter a doença, sabendo que ele foi
diagnosticado como portador da mesma é igual a

Resposta, letra B.

34. (FCC-INFRAERO/2011) Dentre os calouros de uma Universidade,


30% cursam ciências exatas, 40% cursam ciências humanas e 30% cursam
ciências biológicas. As porcentagens dos que desistem do curso no 1o ano são
dadas por 10%, 5% e 10%, respectivamente, para os alunos de exatas,
humanas e biológicas. Dois calouros são selecionados aleatoriamente e com
reposição dentre todos os calouros dessa Universidade. A probabilidade de
exatamente um desistir do curso no 1º ano é
(A) 0,0736 (B) 0,0842 (C) 0,1472 (D) 0,1684 (E) 0,1864
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:

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Desistem no 1º Não desistem no 1º
ano (D) ano (ND)
(1) (2)
Exatas (E) 10% de E 30%
(3) (4)
Humanas (H) 5% de H 40%
(5) (6)
Biológicas (B) 10% de B 30%
(7) (8)
Total
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:






Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)


Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:


Desistem no 1º Não desistem no 1º
ano (D) ano (ND)
(1) (2)
Exatas (E) 3% 27% 30%
(3) (4)
Humanas (H) 2% 38% 40%
(5) (6)
Biológicas (B) 3% 27% 30%
(7) (8)
8% 92% Total

Serão feitas duas seleções, e precisamos calcular a probabilidade de


exatamente 1 ter desistido no 1º ano. Para isso, na seleção, nos interessa a
sequência {D, ND} ou {ND, D}, ou seja, metade das quatro possibilidades:
{D, D}, {D, ND}, {ND, D} e {ND, ND}.
Assim, a probabilidade de {D, ND} é igual a
, o mesmo valor se aplica a probabilidade de

Portanto, a probabilidade de exatamente 1 ter desistido no 1º ano,


feitas duas seleções, é igual a: .
Resposta, letra C.

35. (FCC-TRT/7ª-2009) Certo programa computacional pode ser usado


com uma entre três sub-rotinas: A, B e C, dependendo do problema. Sabe-se
que a sub-rotina A é usada em 50% das vezes, a B em 30% e a C em 20%.
As probabilidades de que o programa chegue a um resultado dentro do limite
de tempo são de 80%, caso seja usada a sub-rotina A, 60% caso seja usada a
sub-rotina B e 60% caso seja usada a sub-rotina C. Se o programa foi

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realizado dentro do limite de tempo, a probabilidade de que a sub-rotina A
tenha sido a escolhida é igual a
(A) 2/5 (B) 4/7 (C) 3/5 (D) 5/7 (E) 4/5
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resultado dentro Resultado fora do


do tempo (R) tempo (F)
(1) (2)
Sub-rotina (A) 80% de A 50%
(3) (4)
Sub-rotina (B) 60% de B 30%
(5) (6)
Sub-rotina (C) 60% de C 20%
(7) (8)
Total
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:








Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:
Resultado dentro Resultado fora do
do tempo (R) tempo (F)
(1) (2)
Sub-rotina (A) 40% 10% 50%
(3) (4)
Sub-rotina (B) 18% 12% 30%
(5) (6)
Sub-rotina (C) 12% 8% 20%
(7) (8)
70% 30% Total

O problema pergunta

Resposta, letra B.

36. (FCC-TRT/3ª-2009) Determinados processos de um tribunal são


encaminhados para a análise de 3 analistas: X, Y e Z. Sabe-se que 30% de
todos esses processos são encaminhados para X, 45% para Y e 25% para Z.
Usualmente, por falta de documentação, uma parcela de tais processos é
devolvida. Sabe-se que 5%, 10% e 10% dos processos de X, Y e Z,
respectivamente, são devolvidos. A probabilidade de que um processo

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escolhido ao acaso tenha sido encaminhado para X, sabendo que foi devolvido,
é
(A) 4/15 (B) 3/17 (C) 6/19 (D) 7/15 (E) 3/19
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Processo Processo não


Devolvido (D) devolvido (ND)
(1) (2)
Analista (X) 5% de X 30%
(3) (4)
Analista (Y) 10% de Y 45%
(5) (6)
Analista (Z) 10% de Z 25%
(7) (8)
Total
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:







Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:


Processo Processo não
Devolvido (D) devolvido (ND)
(1) (2)
Analista (X) 1,5% 28,5% 30%
(3) (4)
Analista (Y) 4,5% 40,5% 45%
(5) (6)
Analista (Z) 2,5% 22,5% 25%
(7) (8)
8,5% 91,5% Total

O problema pergunta

Resposta, letra B.

37. (FCC-TRE/PI-2009) Três candidatos, A, B e C, disputam as próximas


eleições para o Governo do Estado. A, B e C têm respectivamente 30%, 38%
e 32% da preferência do eleitorado. Em sendo eleito, a probabilidade de dar
prioridade para a Educação é de 30%, 50% e 40%, para os candidatos A, B e

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C, respectivamente. A probabilidade da Educação não ser priorizada no
próximo governo é dada por
(A) 0,446 (B) 0,554 (C) 0,592 (D) 0,644 (E) 0,652
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Priorizar Educação Não priorizar


(E) Educação (NE)
(1) (2)
Candidato (A) 30% de A 30%
(3) (4)
Candidato (B) 50% de B 38%
(5) (6)
Candidato (C) 40% de C 32%
(7) (8)
Total
Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)







Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:
Priorizar Educação Não priorizar
(E) Educação (NE)
(1) (2)
Candidato (A) 9% 21% 30%
(3) (4)
Candidato (B) 19% 19% 38%
(5) (6)
Candidato (C) 12,8% 19,2% 32%
(7) (8)
40,8% 59,2% Total

O problema pergunta

Resposta, letra C.

38. (FCC-METRO/SP-2008) Considere que um investidor possui metade


de seus títulos do tipo A, 20% do tipo B e o restante do tipo C. Sabe-se que a
probabilidade dele obter lucro com o tipo A é igual a 80%, com o tipo B 90% e
com o tipo C 60%. Escolhendo aleatoriamente um destes títulos e verificando
que ele não apresentou lucro, a probabilidade dele ser do tipo A é igual a
(A) 2/3 (B) 7/12 (C) 1/2 (D) 5/12 (E) 2/7
R.

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Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Lucro (L) Prejuízo (P)
(1) (2)
Tipo (A) 80% de A 50%
(3) (4)
Tipo (B) 90% de B 20%
(5) (6)
Tipo (C) 60% de C 30%
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(7) (8)
Total

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:





Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)




Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:
Lucro (L) Prejuízo (P)
(1) (2)
Tipo (A) 40% 10% 50%
(3) (4)
Tipo (B) 18% 2% 20%
(5) (6)
Tipo (C) 18% 12% 30%
(7) (8)
76% 24% Total
O problema pergunta

Resposta, letra D.

39. (ESAF - DNIT - Analista Administrativo e Analista em


Infraestrutura de Transportes – 2013) Dois dados de seis faces são
lançados simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima são
somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual a
dez é igual a:
(A) 35% (B) 20% (C) 30% (D) 15% (E) 25%
R.
O experimento onde dois dados são lançados, a soma dos resultados é igual a
um número que pode variar de 2 até 12.
Além disso, vamos chamar de A o evento onde a soma dos dados é menor que
cinco, e chamar de B o evento onde a soma é igual a 10.
A probabilidade, conforme visto nesta aula, pode ser calculada pela expressão:

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Espaço amostral
O espaço amostral é igual ao número de resultados possíveis ao se lançar dois
dados. Como cada dado pode resultar em seis números diferentes, o número
de resultados possíveis é igual a:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Evento A
Para calcular o número de maneiras diferentes de a soma dos dados ser
menor que cinco, precisamos contabilizar os resultados do experimento como
sendo iguais a 2, 3 e 4:
Resultado 2: {1,1} – 1 possibilidade
Resultado 3: {1,2}; {2,1} - 2 possibilidades
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Resultado 4: {1,3}; {3,1}; {2,2} – 3 possibilidades


Ou seja, são ao todo seis as possibilidades de o evento A acontecer: .
Assim, a sua probabilidade é igual a:

Evento B
Para calcular o número de maneiras diferentes de a soma dos dados ser igual
a 10, precisamos contabilizar as seguintes hipóteses:
Resultado 10: {4,6};{5,5};{6,4}
Ou seja, são três as possibilidades de o evento B acontecer:
Assim, a sua probabilidade é igual a:

O enunciado pergunta a probabilidade de o evento A ou o evento B ocorrer.


Ou seja, trata-se da união entre esses eventos.
Conforme visto na aula, a probabilidade da união de dois eventos pode
ser calculada pela expressão:

Nesse experimento, não existe intersecção entre os eventos A e B, ou seja,


são eventos mutuamente exclusivos. Portanto, . Assim:

Resposta, letra E.

40. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal - 2012) O


Ministério da Fazenda pretende selecionar ao acaso 3 analistas para executar
um trabalho na área de tributos. Esses 3 analistas serão selecionados de um

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grupo composto por 6 homens e 4 mulheres. A probabilidade de os 3 analistas
serem do mesmo sexo é igual a
(A) 40%. (B) 50%. (C) 30%. (D) 20%. (E) 60%.
R.
O experimento consiste em selecionar 3 analistas em um grupo de 10, sendo
6 homens e 4 mulheres.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Vamos chamar de A o evento onde os 3 escolhidos são do sexo masculino e de


B os escolhidos são do sexo feminino.
Espaço amostral
O espaço amostral é igual ao número de maneiras diferentes de selecionarmos
3 pessoas entre 10 existentes. Para obter esse número, devemos utilizar a
técnica da combinação, já que a ordem de escolha não interfere na contagem.
Desse modo, temos que contar o número de combinações possíveis de 10
elementos, tomados 3 a 3, ou seja, .
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Portanto, o número de elementos do espaço amostral do nosso experimento é


igual a 120:

Evento A
Para calcular o número de maneiras diferentes de selecionar 3 homens entre
os 6 existentes, também utilizamos a técnica da combinação, só que agora, de
6 elementos, tomados 3 a 3:

Portanto, o número de elementos do evento A é igual a 20:

Sendo assim, a probabilidade do evento A é igual a:

Evento B
Para calcular o número de maneiras diferentes de selecionar 3 mulheres entre
as 4 existentes, também utilizamos a técnica da combinação, de 4 elementos,
tomados 3 a 3:

Portanto, o número de elementos do evento B é igual a 4:

Sendo assim, a probabilidade do evento B é igual a:

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O enunciado pergunta a probabilidade de o evento A ou o evento B ocorrer.
Ou seja, trata-se da união entre esses eventos.
Sendo eventos mutuamente exclusivos, cuja intersecção é vazia:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resposta, letra D.

41. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal – 2012 -


ANULADA) Em uma cidade de colonização alemã, a probabilidade de uma
pessoa falar alemão é de 60%. Selecionando-se ao acaso 4 pessoas desta
cidade, a probabilidade de 3 delas não falarem alemão é, em valores
percentuais, igual a
(A) 6,4. (B) 12,26. (C) 15,36. (D) 3,84. (E) 24,5.
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R.
Dado o experimento onde selecionamos ao acaso 1 pessoa dessa cidade de
colonização alemã, vamos considerar o evento onde essa pessoa selecionada
fala alemão.
A probabilidade desse evento é igual a 60%, conforme dito no enunciado.
Assim, a probabilidade de ela não falar alemão é igual a 40% (teorema do
evento complementar).

Se fizermos novamente esse experimento, a probabilidade de as duas pessoas


não falarem alemão é igual a:

Se fizermos novamente esse experimento, a probabilidade de as três pessoas


não falarem alemão é igual a:

Se fizermos novamente esse experimento, a probabilidade de as três


primeiras pessoas não falarem alemão e a próxima pessoa falar alemão é igual
a:

Sendo assim, se selecionarmos quatro pessoas {A,B,C,D}, a probabilidade de


A,B,C não falarem alemão e D falar alemão, é igual a 3,84%.

No entanto, percebam que para atender o nosso problema, tanto faz se A,B,C
ou D são as pessoas que falam alemão nesse grupo.

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Desse modo, precisamos calcular de quantas maneiras diferentes 3 pessoas
que não falam alemão podem ser selecionadas entre 4 existentes:

Essas 4 possibilidades são:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

{falar, não falar, não falar, não falar} –


{não falar, falar, não falar, não falar} –
{não falar, não falar, falar, não falar} –
{não falar, não falar, não falar, falar} –

Portanto, a probabilidade de três pessoas quaisquer não falarem alemão e


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uma falar alemão é igual a:

Essa seria a resposta do problema, na visão do examinador. Porém, ele


deveria ter utilizado a expressão: “a probabilidade de apenas 3 delas não
falarem alemão é, em valores percentuais, igual a”.
Nesse caso, a resposta seria 15,36%. Porém, se dissermos “a probabilidade de
3 delas não falarem alemão é, em valores percentuais, igual a”, conforme o
enunciado, haveria mais uma possibilidade a ser considerada:
{falar, não falar, não falar, não falar} –
{não falar, falar, não falar, não falar} –
{não falar, não falar, falar, não falar} –
{não falar, não falar, não falar, falar} –
{não falar, não falar, não falar, não falar} –

Afinal, essa última possibilidade também atende ao enunciado.


A probabilidade desse evento é igual a:

Ou seja, a resposta correta do problema seria:

No gabarito definitivo, a ESAF optou por anular a questão.


Questão sem resposta - ANULADA

42. (ESAF – SMF/RJ - Fiscal de Rendas - 2010) Em cada um de um


certo número par de cofres são colocadas uma moeda de ouro, uma de prata

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e uma de bronze. Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres,
escolhidos ao acaso, é colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de prata. Por fim, em cada um de metade dos cofres,
escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de bronze. Desse modo, cada cofre ficou com cinco
moedas. Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a probabilidade de ele
conter três moedas de ouro?
(A) 0,15 (B) 0,20 (C) 0,5 (D) 0,25 (E) 0,7
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

R.
Para visualizar o experimento descrito, podemos montar o seguinte esquema:
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Percebam que apenas o pote destacado possui três moedas de ouro. Assim, a
probabilidade de encontrarmos um pote com essa característica é igual a
1/4=25%.
Resposta, letra D.

43. (ESAF – MTE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2010 - ADAPTADA)


Em uma amostra aleatória simples de 100 pessoas de uma população, 15 das
40 mulheres da amostra são fumantes e 15 dos 60 homens da amostra
também são fumantes. Ao se escolher ao acaso cinco pessoas da amostra,
sem reposição, a probabilidade de exatamente quatro delas serem homens
fumantes é dada por:

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(A) , sendo , e .
(B) , sendo , , e .
(C) , sendo , , e
(D) , sendo , , e .
(E) , sendo , e .
R.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A probabilidade de, exatamente, 4 pessoas serem homens fumantes, ao se


escolher 5 pessoas é:

O nº de possibilidades do evento é igual ao número de maneiras diferentes de


escolher:
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- 4 homens fumantes entre os 15 homens fumantes existentes e;


- 1 pessoa que não seja homem fumante.
O número de possibilidades de escolher 4 homens fumantes entre os 15
existentes é calculado a partir da técnica de combinação, já que a ordem de
escolha no interfere na contagem. Portanto:
O número de possibilidades de escolher 1 pessoa que não seja homem
fumante também pode ser obtida pela combinação. Ou seja, será escolhida 1
pessoa entre as 85 pessoas restantes: (100-15=85) ([total]-[homens
fumantes]). Portanto, .
Assim, o nº de possibilidades do evento é igual a:
Nº evento =
O número de possibilidades do espaço amostral é igual à probabilidade de
escolhermos 5 pessoas entre as 100 existentes:
Nº espaço amostral =
Por fim:

A única assertiva equivale à resposta é a B.


Resposta, letra B.

44. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


Um viajante, a caminho de determinada cidade, deparou-se com uma
bifurcação onde estão três meninos e não sabe que caminho tomar. Admita
que estes três meninos, ao se lhes perguntar algo, um responde sempre
falando a verdade, um sempre mente e o outro mente em 50% das vezes e
consequentemente fala a verdade nas outras 50% das vezes. O viajante
perguntou a um dos três meninos escolhido ao acaso qual era o caminho para
a cidade e ele respondeu que era o da direita. Se ele fizer a mesma pergunta

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a um outro menino escolhido ao acaso entre os dois restantes, qual a
probabilidade de ele também responder que é o caminho da direita?
(A) 1. (B) 2/3. (C) 1/2. (D) 1/3. (E) 1/4.
R.
Na situação imposta pelo problema, temos três meninos com a seguinte
característica:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

- Menino A: sempre fala a verdade


- Menino B: sempre mente
- Menino C: fala a verdade em 50% das vezes

Para chegar à resposta, precisamos avaliar as probabilidades para cada


escolha do primeiro Menino.
1ª Escolha – Menino A
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Se o primeiro escolhido foi o menino A, ele falou a verdade sobre o caminho, o


da direita.
Existe 50% de chances de o segundo menino escolhido ser o menino B e 50%
de chances de o segundo menino ser o C.
 Se o menino B for o segundo escolhido, ele responderá esquerda, pois
ele sempre mente. (não interessa!)
 Se o segundo escolhido for o menino C, ele responderá direita com
50% de chances. (interessa!)
Assim, caso a 1ª escolha seja o menino A, a probabilidade de o segundo dizer
também direita é igual a:

Como existe 1/3 de chances de escolher o menino A na primeira escolha, a


probabilidade para essa situação é igual a:

1ª Escolha – Menino B
Se o primeiro escolhido foi o menino B, ele mentiu sobre o caminho ser o da
direita. Então, o correto é o caminho da esquerda.
Existe 50% de chances de o segundo menino escolhido ser o menino A e
50% de chances de o segundo menino ser o C.
 Se o menino A for o segundo escolhido, ele responderá esquerda, pois
ele sempre fala a verdade. (não interessa!)
 Se o segundo escolhido for o menino C, ele responderá direita com 50%
de chances. (interessa!)
Assim, caso a 1ª escolha seja o menino B, a probabilidade de o segundo dizer
também direita é igual a:

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Como existe 1/3 de chances de escolher o menino B na primeira escolha, a


probabilidade para essa situação é igual a:

1ª Escolha – Menino C
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Se o primeiro escolhido foi o menino C, pode ter falado a verdade ou mentido


sobre o caminho da direita, com 50% de probabilidade. Temos que avaliar as
duas hipóteses:
Menino C Falou a verdade
Se ele falou a verdade, o caminho correto é realmente o da direita.
Existe 50% de chances de o segundo menino escolhido ser o menino A e
50% de chances de o segundo menino ser o B.
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

 Se o menino A for o segundo escolhido, ele responderá direita, pois ele


sempre fala a verdade. (interessa!)
 Se o segundo escolhido for o menino B, ele responderá esquerda. (não
interessa!)
Assim, caso a 1ª escolha seja o menino C, e ele tenha falado a verdade, a
probabilidade de o segundo dizer também direita é igual:

Como existe 1/2 de chances de ele falar a verdade, a probabilidade para essa
situação é igual a:

Menino C mentiu
Se ele mentiu, o caminho correto é realmente o da esquerda.
Existe 50% de chances de o segundo menino escolhido ser o menino A e
50% de chances de o segundo menino ser o B.
 Se o menino A for o segundo escolhido, ele responderá esquerda, pois
ele sempre fala a verdade. (não interessa!)
 Se o segundo escolhido for o menino B, ele responderá direita.
(interessa!)
Assim, caso a 1ª escolha seja o menino C, e ele tenha mentido, a
probabilidade de o segundo dizer também direita é igual a:

Como existe 1/2 de chances de ele mentir, a probabilidade para essa situação
é igual a:

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Como existe 1/3 de chances de escolher o menino C na primeira escolha, a
probabilidade para essa situação é igual a:

Portanto, a probabilidade de o segundo menino também responder direita é


igual a:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O esquema abaixo facilita a visualização:

Menino B
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Menino A (esquerda) Menino C


(direita) (esquerda)
1/3 1/2 Menino C
Menino C
Menino A (direita)
Menino B (esquerda) Menino C
(direita) (esquerda)
1/3 1/2 Menino C
Menino C
1/2 (direita)

1/2 Menino A
(direita)
Verdade
1/2 Menino B
Menino C (esquerda)
(direita) Menino A
1/3 (esquerda)
1/2
Mentira
Menino B
1/2 (direita)
Portanto, a probabilidade de o segundo menino também responder direita é
igual a:

Resposta, letra D.

45. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está comemorando
100 anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou
encarregada de formar uma comissão que será a responsável pela decoração
da festa. Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os
amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson
não pertence à comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à
comissão é, em termos percentuais, igual a:

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(A) 30%. (B) 80%. (C) 62%. (D) 25%. (E) 75%.
R.
Sabendo-se que Denílson não pertence à comissão, apenas Arnor, Bruce,
Carlão, e Eleonora podem fazer parte dela.
A probabilidade de Carlão (C) pertencer à comissão é igual a:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Evento C:
Estando Carlão na comissão, restariam 2 vagas a serem preenchidas por 3
candidatos restantes. O número de possibilidades de diferentes comissões que
podem ser formadas deve ser calculado pela combinação desses 3 candidatos,
tomados 2 a 2:
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Espaço Amostral:
O número de possibilidades do espaço amostral é igual a número de
comissões de três pessoas que podem ser formadas com Arnor, Bruce, Carlão,
e Eleonora:

Portanto, a probabilidade de Carlão (C) pertencer à comissão é igual a:

Resposta, letra E.

46. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na
numeração. As bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas
estão numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas estão numeradas de 151 a
200. Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual
a probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?
(A) 10/512. (B) 3/512. (C) 4/128. (D) 3/64. (E) 1/64.
R.
Nesse experimento, existem:
- 50 bolas AZUIS: nº 1 a 50
- 100 bolas AMARELAS: nº 51 a 150
- 50 bolas VERMELHAS: nº 151 a 200

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Queremos calcular a probabilidade do evento em que três bolas, com
reposição (eventos independentes), são retiradas da mesma cor e com
respectivos números pares.

Bolas azuis pares, com reposição:


Como são 25 as bolas azuis pares existentes, num total de 200:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Bolas amarelas pares, com reposição:


Como são 50 as bolas amarelas pares existentes, num total de 200:
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Bolas vermelhas pares, com reposição:


Como são 50 as bolas vermelhas pares existentes, num total de 200:

Portanto, a probabilidade do evento é igual a:

Resposta, letra A.

47. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


As apostas na Mega-Sena consistem na escolha de 6 a 15 números distintos,
de 1 a 60, marcados em volante próprio. No caso da escolha de 6 números
tem-se a aposta mínima e no caso da escolha de 15 números tem-se a aposta
máxima. Como ganha na Mega-sena quem acerta todos os seis números
sorteados, o valor mais próximo da probabilidade de um apostador ganhar na
Mega-sena ao fazer a aposta máxima é o inverso de:
(A) 20.000.000. (B) 3.300.000. (C) 330.000. (D) 100.000. (E) 10.000.
R.
A probabilidade de acertar a Mega-Sena é igual a:

O apostador que fez a aposta máxima pode ganhar se quaisquer 6 números


escolhidos por ele, entre os 15, se igualar aos seis números sorteados.
Assim, o número de apostas diferentes que o jogador fez é igual à combinação
dos 15 números escolhidos por ele, tomados 6 a 6:

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O número de apostas possíveis é igual à combinação de 60 números do


volante, tomados 6 a 6:
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Portanto, a probabilidade de o apostador conseguir acertar a Mega-Sena, num


jogo de 15 números é igual a:
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Resposta, letra E.

48. (ESAF - SUSEP - Analista Técnico – 2010 - ANULADA) Um estudo


indica que, nas comunidades que vivem em clima muito frio e com uma dieta
de baixa ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos
do sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal ter
dois meninos e três meninas é igual a:
(A) 37/64 (B) 45/216 (C) 1/64 (D) 45/512 (E) 9/16
R.
Como o nascimento dos filhos é um evento independente, ou seja, o sexo de
um não depende do outro, a probabilidade de o casal ter dois meninos (H) e
três meninas (M), nesta sequência, pode ser representada por:

No entanto, devemos observar que a ordem de nascimento das crianças não


interfere na contagem. Por isso, existem várias possibilidades acerca da ordem
de nascimento das crianças (HHMMM), (HMHMM), etc. Podemos contabilizar
todas essas hipóteses por meio da técnica da permutação, com repetição:

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Assim, a probabilidade de nascerem dois meninos e três meninas em qualquer


ordem é igual a:

Questão sem resposta


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Para ser mais criteriosa, a banca examinadora deveria utilizar a expressão


“Desse modo, a probabilidade de um casal ter apenas dois meninos e três
meninas é igual a”. Sorte que a questão não tinha resposta, se não, seria
outra polêmica!
Gabarito Definitivo: ANULADA

49. (ESAF - SUSEP - Analista Técnico - 2010) Uma urna contém bolas
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vermelhas, azuis, amarelas e pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o


número de bolas azuis, o número de bolas amarelas é cinco vezes o número
de bolas vermelhas, e o número de bolas azuis é duas vezes o número de
bolas amarelas. Se as bolas diferem apenas na cor, ao se retirar ao acaso três
bolas da urna, com reposição, qual a probabilidade de exatamente duas bolas
serem pretas?
(A) 100/729. (B) 100/243. (C) 10/27. (D) 115/243. (E) 25/81.
R.
Vamos adotar a seguinte convenção:
P=número de bolas pretas
A=número de bolas azuis
M=número de bolas amarelas
V=número de bolas vermelhas

Calculando A, M e V em função de P, temos:

O número total de bolas é igual a:

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Assim, dado o experimento onde são retiradas, com reposição, três bolas. A
probabilidade de duas bolas serem pretas e uma não ser preta, nesta ordem,
é igual a:

Todavia, a ordem em que as duas bolas pretas são sorteadas não interfere na
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contagem. Portanto, precisamos contabilizar ainda, o número de maneiras


diferentes de escolher duas bolas pretas entre três existentes:

Portanto:
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Resposta, letra B.

50. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal - 2009) Para


acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de determinado banco, um
correntista deve utilizar sua senha constituída por três letras, não
necessariamente distintas, em determinada sequência, sendo que as letras
usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras.
Essas 25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do
terminal, por cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para
digitar sua senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a
respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo da
probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco teclas
à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
(A) 0,001. (B) 0,0001. (C) 0,000125. (D) 0,005. (E) 0,008.
R.
Conforme o enunciado, em três vezes, aparecem 5 grupos de 5 letras cada.
Nas três vezes, o correntista tem que acertar o grupo que contém a letra
correta, ou seja, ele tem 1 chance de acertar em 5 possibilidades. Isso ocorre
por três vezes seguidas. Portanto:

Resposta, letra E.
51. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2009) Três
amigas participam de um campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a
primeira das amigas tem uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a
segunda tem uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um
tiro de maneira independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade
de pelo menos dois dos três tiros acertarem o alvo?
(A) 90/100 (B) 50/100 (C) 71/100 (D) 71/90 (E) 60/90
R.

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Segundo o enunciado:
Menina Probabilidade de acertar Probabilidade de errar
1 3/5 2/5
2 5/6 1/6
3 2/3 1/3
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Para analisar corretamente a probabilidade de pelo menos dois dos três tiros
acertarem o alvo, devemos considerar as seguintes situações: uma menina
errou o alvo ou nenhuma menina errou o alvo.
Uma menina errou o alvo
Nesta situação, qualquer uma das meninas pode ter errado o alvo. Assim,
devemos considerar cada uma dessas hipóteses.
1ª menina erra e as duas outras acertam:
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2ª menina erra e as duas outras acertam:

3ª menina erra e as duas outras acertam:

Nenhuma menina erra:


Nesta situação, apenas uma hipótese pode ocorrer:

Portanto, a probabilidade de uma menina errar e as outras duas acertarem é


igual a:

Resposta, letra D.

52. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2009) Em um


experimento binomial com três provas, a probabilidade de ocorrerem dois
sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse
modo, as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais,
respectivamente, iguais a:
(A) 80% e 20%
(B) 30% e 70%

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(C) 60% e 40%
(D) 20% e 80%
(E) 25% e 75%
R.
Sendo a probabilidade de ocorrer dois sucessos e um insucesso, nesta
ordem:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Considerando que o insucesso pode ocorrer em qualquer ordem, multiplicamos


pela combinação de 3 elementos tomados 1 a 1:

A probabilidade de ocorrer três sucessos consecutivos é igual a:


Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Segundo o enunciado:

Supondo , temos que:

Portanto, a probabilidade de sucesso P é igual a 20%, e de insucesso é igual a


80%.
Resposta, letra D.

53. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Uma urna possui 5


bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente
3 bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam
da mesma cor?
(A) 3,96% (B) 4,24% (C) 4,50% (D) 5,15% (E) 11,53%
R.
Para que as 3 bolas sejam da mesma cor, devemos analisar as seguintes
hipóteses:
A) 3 bolas azuis
A probabilidade é igual a:

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é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas azuis
entre as 5 bolas azuis existentes. Para isso, utilizamos a combinação de 5
elementos, tomados 3 a 3:

é o número de possibilidades do espaço amostral, que pode ser calculado


pela combinação do total de bolas (15), tomadas 3 a 3:
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Portanto, a probabilidade é igual a:

B) 3 bolas vermelhas
A probabilidade é igual a:
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é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas


vermelhas entre as 4 bolas vermelhas existentes. Para isso, utilizamos a
combinação de 4 elementos, tomados 3 a 3:

Portanto, a probabilidade é igual a:

C) 3 bolas amarelas
A probabilidade é igual a:

é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas


amarelas entre as 4 bolas amarelas existentes. Para isso, utilizamos a
combinação de 4 elementos, tomados 3 a 3:

Portanto, a probabilidade é igual a:

Levadas em conta essas hipóteses, o valor mais próximo da probabilidade de


que as 3 bolas sejam da mesma cor é:

Resposta, letra A.

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54. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Na população
brasileira verificou-se que a probabilidade de ocorrer determinada variação
genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três pessoas desta população,
qual o valor mais próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa
examinada possuir esta variação genética?
(A) 0,98% (B) 1% (C) 1,30% (D) 2,94% (E) 3,96%
R.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Para calcularmos a probabilidade de uma entre três pessoas possua a variação


genética, devemos considerar que a ordem em que essa variação aparece não
é relevante. Ou seja, todas as possibilidades devem ser consideradas:
primeira, segunda ou terceira pessoa.

Essas possibilidades são:


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 (sem variação, sem variação, com variação);


 (sem variação, com variação, sem variação);
 (com variação, sem variação, sem variação).

Assim, a probabilidade pode ser calculada por:

Resposta, letra D.

55. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009)


Considere que numa cidade 40% da população adulta é fumante, 40% dos
adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-fumantes são
mulheres. Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade escolhida ao
acaso ser uma mulher?
(A) 44% (B) 52% (C) 50% (D) 48% (E) 56%
R.
Vamos chamar de M o evento onde a pessoa escolhida ao acaso é mulher. E
vamos chamar de F o evento onde a pessoa escolhida ao acaso é fumante.
Segundo informações do enunciado:
probabilidade de uma pessoa adulta ser fumante
probabilidade de uma pessoa ser mulher dado que ela é
fumante
probabilidade de uma pessoa ser mulher dado que ela não
é fumante
probabilidade de uma pessoa ser mulher

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Vimos na nossa aula que a probabilidade condicionada pode ser expressada da
seguinte forma:
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Porém, a probabilidade condicionada por ser calculada também pela fórmula:


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Ou seja, 16% da população é mulher e fumante, e 36% é mulher e não


fumante. Isso nos leva a concluir que a população de mulheres é igual a:

Resposta, letra B.

56. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009 -


ADAPTADA) Considere que numa cidade 40% da população adulta é
fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-
fumantes são mulheres. Qual a porcentagem das mulheres adultas que são
fumantes?
(A) 60% (B) 40% (C) 7/13 (D) 4/13 (E) 9/13
R.
O enunciado pede para calcularmos o percentual de mulheres fumantes dado
que a pessoa sorteada seja mulher:
Esse percentual pode ser calculado como:

Resposta, letra D.

57. (ESAF - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a
probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
(A) 1/10 (B) 8/5 (C) 11/120 (D) 11/720 (E) 41/360
R.
Percebam a semelhança desta questão com a de número 15!

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Para que as 3 bolas sejam da mesma cor, devemos analisar as seguintes
hipóteses:
A) 3 bolas pretas
A probabilidade é igual a:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas


pretas entre as 5 bolas pretas existentes. Para isso, utilizamos a combinação
de 5 elementos, tomados 3 a 3:

é o número de possibilidades do espaço amostral, que pode ser calculado


pela combinação do total de bolas (10), tomadas 3 a 3:
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

Portanto, a probabilidade é igual a:

B) 3 bolas brancas
A probabilidade é igual a:

é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas


brancas entre as 3 bolas brancas existentes. Para isso, utilizamos a
combinação de 3 elementos, tomados 3 a 3:

Portanto, a probabilidade é igual a:

Levadas em conta essas hipóteses, o valor da probabilidade de que as 3 bolas


sejam da mesma cor é:

Resposta, letra C.

58. (ESAF - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2006) Beatriz, que é


muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e Quintino.
Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e

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Sérgio, ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino,
ambos, estejam entre os sorteados é igual a:
(A) 0,8 (B) 0,375 (C) 0,05 (D) 0,6 (E) 0,75
R.
O enunciado pergunta a possibilidade de Pedro e Sérgio ou Teodoro e Quintino
estarem entre os sorteados. Ou seja, pergunta a probabilidade da união dos
eventos:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Porém, , pois essa possibilidade não existe pela limitação de três


casas sorteadas.
Para calcular precisamos obter cada uma das parcelas.
Probabilidade de Pedro e Sérgio, ambos, estarem entre os sorteados:
Essa probabilidade pode ser calculada por:
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Para obter n(PS), devemos calcular o número de maneiras diferentes de


selecionar 2 pessoas (Pedro e Sérgio), entre os 3 contemplados, ou seja, as
combinações possíveis de 3 elementos, tomados 2 a 2:

Para obter n(S), devemos calcular o número de maneiras diferentes de


selecionar 3 pessoas, entre os 5 sobrinhos existentes, ou seja, as combinações
possíveis de 5 elementos, tomados 3 a 3:

Assim:

Probabilidade de Teodoro e Quintino, ambos, estarem entre os sorteados:


Como a probabilidade de todos serem sorteados é a mesma, a probabilidade é
igual a anterior:

Portanto:

Resposta, letra D.

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59. (ESAF - MPU - Analista - Administração - 2004) Carlos diariamente
almoça um prato de sopa no mesmo restaurante. A sopa é feita de forma
aleatória por um dos três cozinheiros que lá trabalham: 40% das vezes a sopa
é feita por João; 40% das vezes por José, e 20% das vezes por Maria. João
salga demais a sopa 10% das vezes, José o faz em 5% das vezes e Maria 20%
das vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede a sopa e, ao
experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de que essa
sopa tenha sido feita por José é igual a
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(A) 0,15. (B) 0,25. (C) 0,30. (D) 0,20. (E) 0,40.
R.
As informações do enunciado podem ser traduzidas como:
P(J)=40% - probabilidade de a sopa ser feita por João;
P(E)=40% - probabilidade de a sopa ser feita por José;
P(M)=20% - probabilidade de a sopa ser feita por Maria;
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P(S│J)=10% - probabilidade de salgar dado que a sopa foi feita por João;
P(S│E)=5% - probabilidade de salgar dado que a sopa foi feita por José;
P(S│M)=20% - probabilidade de salgar dado que a sopa foi feita por Maria;
P(J│S)=? – probabilidade de ser João dado que a sopa estava salgada.

Assim, a probabilidade de a sopa estar salgada será igual a:

A probabilidadede ser José o cozinheiro da sopa dado que estava salgada é:

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Resposta, letra D.

60. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle - 2004) Foi feita


uma pesquisa de opinião para determinar o nível de aprovação popular a três
diferentes propostas de políticas governamentais para redução da
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criminalidade. As propostas (referidas como “A”, “B” e “C”) não eram


mutuamente excludentes, de modo que o entrevistado poderia se declarar ou
contra todas elas, ou a favor de apenas uma, ou a favor de apenas duas, ou a
favor de todas as três. Dos entrevistados, 78% declararam-se favoráveis a
pelo menos uma delas. Ainda do total dos entrevistados, 50% declararam-se
favoráveis à proposta A, 30% à proposta B e 20% à proposta C. Sabe-se,
ainda, que 5% do total dos entrevistados se declararam favoráveis a todas as
três propostas. Assim, a percentagem dos entrevistados que se declararam
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favoráveis a mais de uma das três propostas foi igual a:


(A) 17%
(B) 5%
(C) 10%
(D) 12%
(E) 22%
R.
O enunciado nos trouxe as seguintes informações:

[área hachurada do gráfico a


seguir]

Vimos nesta aula que:

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Assim:

Resposta, letra A.
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61. (ESAF – MPOG – Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental - 2013) Um jogo consiste em jogar uma moeda viciada cuja
probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se ocorrer cara, seleciona-se, ao
acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo .
Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número p do intervalo P =
, em que representa o conjunto dos números naturais.
Maria lança uma moeda e observa o resultado. Após verificar o resultado,
Maria retira, aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado
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obtido com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou


do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado por
Maria é ímpar, então a probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da
moeda é igual a:
(A) 6/31
(B) 1/2
(C) 1/12
(D) 1/7
(E) 5/6
R.
A probabilidade de o resultado ser cara é igual a 5/6. Em consequência,
podem ser selecionados os números 7, 8, 9, 10 ou 11 (dois pares e três
ímpares).
A probabilidade de o resultado ser coroa é igual a 1/6. Em consequência,
podem ser selecionados os números 1, 2, 3 ou 4 (dois pares e dois ímpares).
Vamos chamar de A o evento em que o lançamento moeda é coroa.
Vamos chamar de B o evento em que o número selecionado é ímpar.

A probabilidade que ocorram os dois eventos, A e B é igual a:

A probabilidade de ocorrer A, dado que ocorreu B é igual a:

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Resposta, letra D.
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62. (ESAF – SUSEP – Analista Técnico - 2010) Admita que a


probabilidade de uma pessoa de um particular grupo genético ter uma
determinada doença é de 30%. Um custoso e invasivo exame para diagnóstico
específico dessa doença tem uma probabilidade de um resultado falso positivo
de 10% e de um resultado falso negativo de 30%. Considerando que uma
pessoa desse grupo genético com suspeita da doença fez o referido exame,
qual a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do exame foi
negativo?
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(A) 30%
(B) 7,5%
(C) 25%
(D) 15%
(E) 12,5%
R.
Vamos chamar de A o evento em que uma pessoa tenha uma determinada
doença.

Vamos chamar de B o evento em que o exame dá negativo.


Como 70% das pessoas não têm a doença, em tese, a probabilidade de o
exame dar negativo seria igual a 70%. Porém, existe um percentual de 10%
de falso positivo.
90% de resultado
70% não tem negativo

a doença
10% de resultado
falso positivo

Como 30% das pessoas têm a doença, em tese, a probabilidade de o exame


dar positivo seria igual a 30%. Porém, existe um percentual de 30% de falso
negativo.

70% de resultado

30% tem a positivo

doença
30% de resultado
falso negativo
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Portanto, a probabilidade de o evento B ocorrer, ou seja, de o exame dar
negativo é igual a:

Assim, o evento indica que a pessoa tem a doença, mas o resultado dá


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negativo. Essa probabilidade, falso negativo, é igual a:

A probabilidade de a pessoa ter a doença (evento A), dado que o resultado foi
negativo (evento B) é:
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Resposta, letra E.

63. (ESAF – STN – Analista de Finanças e Controle – 2013) Com


relação à teoria da Probabilidade, pode-se afirmar que:
(A) se A e B são eventos independentes, então .
(B) se A, B e C são eventos quaisquer com , então
.
(C) a definição frequentista de probabilidade é fundamentada na ideia de
repetição do experimento.
(D) A, B e C são eventos independentes se, e somente se,
.
(E) .
R.
(A) – Eventos independentes são definidos como aqueles em que a
probabilidade de ocorrência de um evento não interfere na probabilidade de
ocorrência de outro. Desse modo: .
Aplicando a fórmula geral da união entre dois eventos:

Portanto, a afirmação da assertiva é falsa.


A expressão da assertiva é válida apenas para eventos
mutuamente exclusivos, onde
(B)

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Portanto, a afirmação da assertiva é falsa.


(C)
As definições de probabilidade são:
Clássica – a probabilidade é a razão entre o número de casos favoráveis e o
número de casos possíveis
Frequentista – a probabilidade é a razão entre o número de ocorrências de
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um evento e o número total de repetições do experimento


Axiomática – a probabilidade de um evento A, contido num espaço amostral
S, é um número Real P(A), tal que:
i) ;
ii) ;
iii)
Desse modo, a definição frequentista pressupõe a repetição do experimento,
de modo que a probabilidade de um evento dependerá do número de
ocorrências desse evento em comparação ao número de repetições.
Portanto, a afirmação da assertiva é verdadeira.
(D)
Para três eventos A, B e C serem independentes, temos as seguintes
condições:
;
;

.
Portanto, a última condição teria que ser necessária e única (se, e somente
se) para assertiva ser correta. Como temos outras condições que devem ser
atendidas, a assertiva é falsa.
(E)
A probabilidade do evento complementar de A é igual a:

Portanto, a afirmação da assertiva é falsa.


Resposta, letra C.

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64. (ESAF – Ministério do Turismo – Estatístico – 2014) Dois eventos,
A e B, são ditos independentes quando:
(A) P(A/B) = P(B)
(B) P(B/A) = 1- P(B)
(C) P(A/B) = P(A)
(D) P(A ∩ B) = 0
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(E) P(A B) = P(A) P(B)


R.
Dois eventos são independentes quando:
e
Aplicando essa consideração no teorema do produto, temos:
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Inserindo na fórmula geral da união entre dois eventos A e B:

Resposta, letra C.

65. (ESAF – Ministério do Turismo – Estatístico – 2014) Dois eventos


A e B são tais que: P(A) = 0,25; P(B/A) = 0,5; P(A/B) = 0,25. Assim, pode-se
afirmar que:
(A) A e B são eventos dependentes.
(B) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos
(C) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
(D) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
(E) P(A ∩ B) = 0 e os eventos são independentes.
R.

Portanto, e , ou seja, A e B são eventos


independentes.
Resposta, letra D.

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6- Resumo Final

•Experimento de resultado incerto


Experimento Aleatório •Experimento tratado na teoria das
probabilidades
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•Todos os possíveis resultados do


Espaço Amostral
experimento

•Conjunto de resultados do experimento


Evento
•Subconjunto do espaço amostral
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•União: AUB
Combinação entre
•Interseção: A∩B
eventos
•Complementar: AC

•0 ≤ P(A) ≤ 1
Axiomas •P(S)=1
• Se A∩B=Ø, então, P(AUB)=P(A)+P(B)

Teoremas

Teorema do evento complementar •P(AC)=1-P(A)

Teorema da União •P(AUB)=P(A)+P(B)-P(A∩B)

Teorema da probabilidade
•P(A|B)=P(A∩B)/P(B)
condicionada

Eventos mutuamente exclusivos •P(A∩B)=Ø

Teorema do produto •P(A∩B)=P(A|B) x P(B)

Eventos independentes •P(A∩B)= P(A) x P(B)

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7- Lista de Exercícios

1. (ESAF – ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – 2015)


Um restaurante especializado em carnes recebe somente 3 tipos de clientes, a
saber: os que gostam de carne de gado, os que gostam de carne de javali e os
que gostam de carne de jacaré. Desses clientes que frequentam o restaurante,
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50% deles gostam de carne de gado, 40% gostam de carne de javali e 10%
gostam de carne de jacaré. Por outro lado, dos clientes que gostam de carne
de gado, 80% das vezes que vão ao restaurante eles bebem cerveja; dos
clientes que gostam de carne de javali, 90% das vezes que vão ao
restaurante, eles bebem cerveja; dos clientes que gostam de carne de jacaré,
95% das vezes que vão ao restaurante, eles bebem cerveja. Um cliente, ao
sair do restaurante, informa que não bebeu cerveja. Assim, a probabilidade de
que ele goste de carne de javali é igual a:
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(A) 8/29 (B) 1/5 (C) 45/47 (D) 7/8 (E) 25/32

2. (SEFAZ/RJ – FGV/2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e


P(B) = 0,9. Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para
P(A ∩ B).
(A) (B) (C) (D) (E)

3. (FCC-TRT/1ª-2011) Sejam A e B dois eventos de um mesmo espaço


amostral. Sabe-se que: P (A) = 0,4 e P (B) = 0,75. Nessas condições, é
verdade que:
(A) A e B são disjuntos.
(B)
(C)
(D)
(E) A e B são independentes

4. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Antonio, Bruno e Celso disputaram uma


corrida. Dadas as condições físicas e de preparo, Bruno tem o triplo de
chances de vencer Antonio e Celso tem o quádruplo de chances de vencer
Bruno. Dessa forma, a probabilidade de Bruno vencer é de
(A) 1/16 (B) 3/16 (C) 3/4 (D) 3/8

5. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Em uma pesquisa realizada com 100 jovens,


40 são loiros, 30 usam óculos e 20 são loiros e usam óculos. Escolhendo um
desses jovens ao acaso, a probabilidade de que ele não use óculos é de
(A) 30% (B) 35% (C) 50% (D)70%

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6. (FCC-SEE/SP-2010) Uma avenida possui 3 semáforos, identificados
por A, B e C, funcionando de forma independente um do outro. Cada semáforo
deixa de funcionar com probabilidade de 1 em 1001. A probabilidade de que
dois dos três semáforos estejam funcionando e um esteja quebrado é de

(A) (B) (C) (D) (E)


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7. (FCC-TRT/6ª-2012) As probabilidades de um contador, A, demorar


uma, duas ou três horas para preencher uma declaração de imposto de
renda são dadas, respectivamente, por 1/4 , 1/2 e 1/4 . Dentre 5 declarações
escolhidas aleatoriamente e com reposição, das declarações que A deverá
elaborar, a probabilidade dele demorar para o preenchimento, em três delas 1
hora, em uma 2 horas e na restante 3 horas, é igual a
(A) 3/64 (B) 9/64 (C) 5/32 (D) 5/64 (E) 5/128
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8. (FCC-TRE/SP-2012) Sabe-se que A, B e C são eventos


independentes, associados a um mesmo espaço amostral, com probabilidades
dadas, respectivamente, por 1/3, 1/5, 1/2. A probabilidade de que
exatamente dois desses eventos ocorram é igual a
(A) 1/10 (B) 2/15 (C) 7/30 (D) 1/3 (E) 11/30

9. (FCC-METRO/SP-2008) Em uma cidade em que existem somente os


jornais A e B, 20% da população lê somente o jornal A, 15% lê o jornal A e o
jornal B e 10% não lê nenhum dos jornais. Escolhendo aleatoriamente uma
pessoa desta cidade, a probabilidade dela ler um e somente um dos jornais é
de
(A) 55% (B) 60% (C) 65% (D) 70% (E) 75%

10. (FCC-TRT/7ª-2009) O grupo que trabalha num departamento de uma


empresa estatal é composto de 3 analistas e 4 advogados. Se 4 indivíduos são
escolhidos aleatoriamente e se lhes atribui um projeto, a probabilidade de que
o grupo do projeto tenha exatamente 2 analistas é
(A) 2/17 (B) 4/15 (C) 9/17 (D) 5/19 (E) 18/35

11. (FCC-SEED/SE-2003) Nelson tem no bolso 4 cartelas iguais. Em uma


cartela está escrita a letra N, na outra, a letra U, na outra, a letra P, e na
última a letra E. Nelson vai retirar sem olhar, uma cartela de cada vez de seu
bolso. Qual é a probabilidade dele conseguir formar, na ordem de retirada, a
palavra PNEU?
(A) 1/48 (B) 1/24 (C) 1/12 (D) 1/8 (E) 1/4

12. (SEFAZ/RJ – FCC/2013) Um lote de determinado artigo é formado


por 8 bons e 4 defeituosos. Desse lote, é extraída uma amostra aleatória, sem

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reposição, de 3 artigos. A probabilidade dessa amostra conter no máximo um
artigo bom é
(A) (B) (C) (D) (E)

13. (SEFAZ/RJ – FGV/2009) Um torneio será disputado por 4 tenistas


(entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo entre
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dois dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na


primeira rodada, eles se enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos
por sorteio. Os vencedores disputarão a final. A probabilidade de que o torneio
termine com A derrotando B na final é:
(A) (B) (C) (D) (E)

14. (FCC-TRT/1ª-2011) Após o lançamento de um novo modelo de


automóvel observou-se que 20% deles apresentavam defeitos na suspensão,
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15% no sistema elétrico e 5% na suspensão e no sistema elétrico.


Selecionaram-se aleatoriamente e com reposição 3 automóveis do modelo
novo. A probabilidade de pelo menos dois apresentarem algum tipo de defeito
é
(A) 0,354 (B) 0,324 (C) 0,316 (D) 0,296 (E) 0,216

15. (FCC-TRT/6ª-2012) A caixa A tem 5 cartas numeradas de 1 a 5. A


caixa B tem 8 cartas numeradas de 1 a 8. A caixa C tem 10 cartas numeradas
de 1 a 10. Uma caixa é selecionada ao acaso e uma carta é retirada. Se o
número da carta é impar, a probabilidade de a carta selecionada ter vindo da
caixa B é
(A) 5/16 (B) 7/32 (C) 1/6 (D) 5/32 (E) 1/4

16. (FCC-TRT/2ª-2012) Uma amostra casual de tamanho n = 3, com


reposição, é extraída de uma população com N = 8 elementos. A probabilidade
de haver pelo menos uma repetição na amostra é de:
(A) 11/32 (B) 13/32 (C) 11/64 (D) 19/32 (E) 21/32

17. (FCC-INFRAERO/2011) Um dado é viciado de tal modo que a


probabilidade de ocorrer face par é duas vezes mais provável do que ocorrer
face ímpar. O dado é lançado duas vezes independentemente. Considere os
seguintes eventos: A = a soma dos pontos das faces é 6; B = o número da
face do primeiro dado é menor do que 3. Nessas condições, a probabilidade de
A, sabendo que ocorreu B, é
(A) 5/27 (B) 5/81 (C) 27/81 (D) 12/81 (E) 8/27

18. (FCC-TRT/4ª-2009) Considere amostras ordenadas de tamanho 4


com repetição, com escolhas aleatórias tomadas de uma população de

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tamanho 10. A probabilidade de que nenhum elemento apareça mais de uma
vez na amostra é
(A) 1/40 (B) 1/20 (C) 1/8 (D) 27/1000 (E) 63/125

19. (FCC-TRT/4ª-2009) Uma urna contém n bolas numeradas de 1 até n.


Duas bolas são retiradas ao acaso e com reposição. Seja X a variável aleatória
que representa o valor da diferença absoluta entre os dois números
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observados. A probabilidade de X ser igual a um é


(A) 1/n (B) (C) (D) (E)

20. (FCC-METRO/SP-2008) Em uma assembleia com 25 participantes,


sabe-se que 5 deles são contra a realização de determinado projeto e o
restante a favor. Extraindo ao acaso uma amostra de 3 participantes desta
assembleia, sem reposição, a probabilidade (P) de todos os 3 participantes
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serem a favor do projeto é tal que


(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

21. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Sabe-se que existem inúmeros


fornecedores de um material X. Porém, somente 60% deles estão aptos a
participar de uma licitação para fornecimento do material X para o setor
público. Então, a probabilidade de que, numa amostra aleatória simples de 3
destes fornecedores, pelo menos um esteja apto a participar de uma licitação
para fornecimento do material X para o setor público é
(A) 60% (B) 78,4% (C) 80,4% (D) 90,4% (E) 93,6%

22. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma pesquisa eleitoral foi


realizada com uma amostra de 500 eleitores com o objetivo de estudas a
influência da idade na preferência por dois candidatos presidenciais. Os
resultados obtidos foram os seguintes:

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Duas pessoas serão selecionadas ao acaso e com reposição dentre os
500 eleitores. A probabilidade de exatamente uma pertencer à faixa etária
e preferir o candidato Alfa é
(A) (B) (C) (D) (E)

23. (FCC-AL/RN-2013) Em uma pesquisa sobre o uso de duas marcas (A


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

e B) de alvejante, o entrevistado poderia responder que usa “apenas A”,


“apenas B”, “A e B”, ou ainda que “não usa A nem usa B”. Todos os
entrevistados responderam corretamente à pesquisa, cujos resultados são
apresentados a seguir:
− 75 usam apenas a marca A;
− 67 usam a marca B, dos quais 45 usam apenas a marca B;
− 18 não usam a marca A, nem usam a marca B.
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Sorteando-se ao acaso um dos entrevistados, a probabilidade de que


ele tenha respondido na pesquisa que usa ambas as marcas é de
(A) 14,25%. (B) 13,75%. (C) 15,75%. (D) 12,25%. (E) 14,50%.

24. (FCC-TRT/7ª-2009) A tabela apresenta a classificação segundo duas


variáveis, sexo e idade, dos 1.200 funcionários de uma empresa.

Se um funcionário é selecionado ao acaso dessa empresa, a probabilidade dele


ser mulher ou ter pelo menos 30 anos é
(A) 11/24 (B) 13/15 (C) 19/24 (D) 12/17 (E) 11/17

25. (FCC-METRO/SP-2012) Uma recém inaugurada linha do Metrô tem


atualmente apenas quatro estações: A, B, C e D. Em um determinado dia, o
número de usuários que entrou no trem na estação A, com destino à estação
D, foi igual ao daquele que entrou na estação B, com destino à D, e o dobro
daquele que entrou na estação C, com destino à D. Naquele dia, a proporção
de usuários que tiveram sua entrada franqueada nas estações A, B e C foram,
respectivamente, 5%, 3% e 2%. Sabendo-se que um usuário, selecionado ao
acaso dentre todos os usuários que utilizaram a referida linha naquele dia,
teve sua entrada franqueada, a probabilidade dele ter ingressado na estação A
é de
(A) 4/9 (B) 5/9 (C) 1/3 (D) 1/2 (E) 2/9

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26. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma rede local de
computadores é composta por um servidor e 2 (dois) clientes (Z e Y).
Registros anteriores indicam que dos pedidos de certo tipo de processamento,
cerca de 30% vêm de Z e 70% de Y. Se o pedido não for feito de forma
adequada, o processamento apresentará erro. Sabendo-se que 2% dos
pedidos feitos por Z e 1% dos feitos por Y apresentam erro, a probabilidade do
sistema apresentar erro é
(A) 5% (B) 4,1% (C) 3,5% (D) 3% (E) 1,3%
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27. (FCC-METRO/SP-2012) No setor administrativo de uma empresa,


70% dos funcionários são do sexo masculino e os demais do sexo feminino.
Dentre os funcionários do sexo masculino, 20% têm menos do que 25 anos,
50% têm entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os demais, mais do
que 50 anos. Dentre os funcionários do sexo feminino, 30% têm menos do
que 25 anos, 60% têm entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os
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demais, mais do que 50 anos. Selecionando-se ao acaso e com reposição de


dois funcionários, a probabilidade de que o primeiro tenha menos do que 25
anos e o segundo seja do sexo feminino e tenha mais do que 50 anos é de
(A) 0,0069 (B) 0,0055 (C) 0,0023 (D) 0,0012 (E) 0,0010

28. (FCC-TRE/SP-2012) Numa determinada zona eleitoral sabe-se que


40% dos eleitores são do sexo masculino. Entre estes, 10% têm curso
superior ao passo que entre os eleitores do sexo feminino, 25% têm curso
superior. Selecionando-se um eleitor ao caso, a probabilidade de que ele seja
do sexo feminino ou não tenha curso superior é
(A) 0,68 (B) 0,79 (C) 0,81 (D) 0,96 (E) 0,98

29. (FCC-TRT/1ª-2011) Um estudo sobre salários associados ao estado


civil dos indivíduos de certa comunidade revelou que a proporção de
indivíduos:
I. solteiros é de 0,4.
II. que recebem até 5 salários mínimos é de 0,3.
III. que recebem entre 5 (exclusive) e 10 (inclusive) salários mínimos é
de 0,5.
IV. que recebem até 5 salários mínimos entre os solteiros é de 0,3.
V. que são não solteiros dentre os que recebem mais do que 10 salários
mínimos é de 0,8.
Um indivíduo é selecionado ao acaso dessa comunidade. A probabilidade
de ele ser solteiro e ganhar entre 5 (exclusive) e 10 (inclusive) salários
mínimos é
(A) 0,24 (B) 0,27 (C) 0,30 (D) 0,32 (E) 0,40

30. (FCC-TRT/23ª-2011) Três máquinas: A, B e C de uma determinada


indústria produzem a totalidade das peças de certo tipo que são utilizadas na

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fabricação de um motor de um automóvel. Sabe-se que a A e B produzem
cada uma 30% das peças e C produz 40%. Sabe-se que 5%, 10% e 2%,
respectivamente, das produções de A, B e C são defeituosas. Uma peça é
selecionada, aleatoriamente, da produção conjunta das três máquinas. A
probabilidade de ela ter sido fabricada por A, sabendo-se que é defeituosa, é
(A) 5/47 (B) 27/53 (C) 15/47 (D) 15/53 (E) 30/53
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31. (FCC-INFRAERO/2011) A empresa de aviação T tem 4 balcões de


atendimento ao público: A, B, C e D. Sabe-se que, num determinado dia, os
balcões A e B atenderam, cada um, a 20%; C e D atenderam, cada um, a
30% do público que procurou atendimento em T. Sabe-se ainda que A, B, C e
D atenderam, respectivamente, 5%, 15%, 10% e 20% de pessoas com
atendimento prioritário (idosos, deficientes, gestantes ou mães com crianças
no colo, etc.). Selecionando-se ao acaso uma pessoa atendida por T, nesse
mesmo dia, a probabilidade dela ter sido atendida no balcão C, sabendo-se
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que era do grupo de atendimento prioritário, é igual a


(A) 5/13 (B) 1/6 (C) 2/15 (D) 5/12 (E) 3/13

32. (FCC-INFRAERO/2011) Selecionando-se ao acaso e com reposição


cinco pessoas atendidas no balcão D, nesse mesmo dia, a probabilidade de
exatamente duas terem sido do grupo de atendimento prioritário é de
(A) 0,1024 (B) 0,2048 (C) 0,2560 (D) 0,3072 (E) 0,3648

33. (FCC-INFRAERO/2011) Em uma comunidade 10% de todos os


adultos com mais de 60 anos têm certa doença. Um teste diagnostica
corretamente 90% de todos os adultos com mais de 60 anos, como portadores
da mesma e incorretamente 5% de todos aqueles que não têm a doença,
como portadores da mesma. A probabilidade de um adulto com mais de 60
anos ter de fato a doença, sabendo que ele foi diagnosticado como portador
da mesma é
(A) 1/3 (B) 2/3 (C) 1/5 (D) 2/5 (E) 3/5

34. (FCC-INFRAERO/2011) Dentre os calouros de uma Universidade,


30% cursam ciências exatas, 40% cursam ciências humanas e 30% cursam
ciências biológicas. As porcentagens dos que desistem do curso no 1o ano são
dadas por 10%, 5% e 10%, respectivamente, para os alunos de exatas,
humanas e biológicas. Dois calouros são selecionados aleatoriamente e com
reposição dentre todos os calouros dessa Universidade. A probabilidade de
exatamente um desistir do curso no 1º ano é
(A) 0,0736 (B) 0,0842 (C) 0,1472 (D) 0,1684 (E) 0,1864

35. (FCC-TRT/7ª-2009) Certo programa computacional pode ser usado


com uma entre três sub-rotinas: A, B e C, dependendo do problema. Sabe-se
que a sub-rotina A é usada em 50% das vezes, a B em 30% e a C em 20%.
As probabilidades de que o programa chegue a um resultado dentro do limite

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de tempo são de 80%, caso seja usada a sub-rotina A, 60% caso seja usada a
sub-rotina B e 60% caso seja usada a sub-rotina C. Se o programa foi
realizado dentro do limite de tempo, a probabilidade de que a sub-rotina A
tenha sido a escolhida é igual a
(A) 2/5 (B) 4/7 (C) 3/5 (D) 5/7 (E) 4/5

36. (FCC-TRT/3ª-2009) Determinados processos de um tribunal são


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encaminhados para a análise de 3 analistas: X, Y e Z. Sabe-se que 30% de


todos esses processos são encaminhados para X, 45% para Y e 25% para Z.
Usualmente, por falta de documentação, uma parcela de tais processos é
devolvida. Sabe-se que 5%, 10% e 10% dos processos de X, Y e Z,
respectivamente, são devolvidos. A probabilidade de que um processo
escolhido ao acaso tenha sido encaminhado para X, sabendo que foi devolvido,
é: (A) 4/15 (B) 3/17 (C) 6/19 (D) 7/15 (E) 3/19
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37. (FCC-TRE/PI-2009) Três candidatos, A, B e C, disputam as próximas


eleições para o Governo do Estado. A, B e C têm respectivamente 30%, 38%
e 32% da preferência do eleitorado. Em sendo eleito, a probabilidade de dar
prioridade para a Educação é de 30%, 50% e 40%, para os candidatos A, B e
C, respectivamente. A probabilidade da Educação não ser priorizada no
próximo governo é dada por
(A) 0,446 (B) 0,554 (C) 0,592 (D) 0,644 (E) 0,652

38. (FCC-METRO/SP-2008) Considere que um investidor possui metade


de seus títulos do tipo A, 20% do tipo B e o restante do tipo C. Sabe-se que a
probabilidade dele obter lucro com o tipo A é igual a 80%, com o tipo B 90% e
com o tipo C 60%. Escolhendo aleatoriamente um destes títulos e verificando
que ele não apresentou lucro, a probabilidade dele ser do tipo A é igual a
(A) 2/3 (B) 7/12 (C) 1/2 (D) 5/12 (E) 2/7

39. (ESAF - DNIT - Analista Administrativo e Analista em


Infraestrutura de Transportes – 2013) Dois dados de seis faces são
lançados simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima são
somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual a
dez é igual a:
(A) 35% (B) 20% (C) 30% (D) 15% (E) 25%

40. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal - 2012) O


Ministério da Fazenda pretende selecionar ao acaso 3 analistas para executar
um trabalho na área de tributos. Esses 3 analistas serão selecionados de um
grupo composto por 6 homens e 4 mulheres. A probabilidade de os 3 analistas
serem do mesmo sexo é igual a
(A) 40%. (B) 50%. (C) 30%. (D) 20%. (E) 60%.

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41. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal – 2012 -


ANULADA) Em uma cidade de colonização alemã, a probabilidade de uma
pessoa falar alemão é de 60%. Selecionando-se ao acaso 4 pessoas desta
cidade, a probabilidade de 3 delas não falarem alemão é, em valores
percentuais, igual a
(A) 6,4. (B) 12,26. (C) 15,36. (D) 3,84. (E) 24,5.
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42. (ESAF – SMF/RJ - Fiscal de Rendas - 2010) Em cada um de um


certo número par de cofres são colocadas uma moeda de ouro, uma de prata
e uma de bronze. Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres,
escolhidos ao acaso, é colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de prata. Por fim, em cada um de metade dos cofres,
escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres
restantes, uma moeda de bronze. Desse modo, cada cofre ficou com cinco
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moedas. Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a probabilidade de ele


conter três moedas de ouro?
(A) 0,15 (B) 0,20 (C) 0,5 (D) 0,25 (E) 0,7

43. (ESAF – MTE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2010 - ADAPTADA)


Em uma amostra aleatória simples de 100 pessoas de uma população, 15 das
40 mulheres da amostra são fumantes e 15 dos 60 homens da amostra
também são fumantes. Ao se escolher ao acaso cinco pessoas da amostra,
sem reposição, a probabilidade de exatamente quatro delas serem homens
fumantes é dada por:
(A) , sendo , e .
(B) , sendo , , e .
(C) , sendo , , e .
(D) , sendo , , e .
(E) , sendo , e .

44. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


Um viajante, a caminho de determinada cidade, deparou-se com uma
bifurcação onde estão três meninos e não sabe que caminho tomar. Admita
que estes três meninos, ao se lhes perguntar algo, um responde sempre
falando a verdade, um sempre mente e o outro mente em 50% das vezes e
consequentemente fala a verdade nas outras 50% das vezes. O viajante
perguntou a um dos três meninos escolhido ao acaso qual era o caminho para
a cidade e ele respondeu que era o da direita. Se ele fizer a mesma pergunta
a um outro menino escolhido ao acaso entre os dois restantes, qual a
probabilidade de ele também responder que é o caminho da direita?
(A) 1. (B) 2/3. (C) 1/2. (D) 1/3. (E) 1/4.

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45. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)
Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está comemorando
100 anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou
encarregada de formar uma comissão que será a responsável pela decoração
da festa. Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os
amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson
não pertence à comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à
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comissão é, em termos percentuais, igual a:


(A) 30%. (B) 80%. (C) 62%. (D) 25%. (E) 75%.

46. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na
numeração. As bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas
estão numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas estão numeradas de 151 a
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200. Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual
a probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?
(A) 10/512. (B) 3/512. (C) 4/128. (D) 3/64. (E) 1/64.

47. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


As apostas na Mega-Sena consistem na escolha de 6 a 15 números distintos,
de 1 a 60, marcados em volante próprio. No caso da escolha de 6 números
tem-se a aposta mínima e no caso da escolha de 15 números tem-se a aposta
máxima. Como ganha na Mega-sena quem acerta todos os seis números
sorteados, o valor mais próximo da probabilidade de um apostador ganhar na
Mega-sena ao fazer a aposta máxima é o inverso de:
(A) 20.000.000. (B) 3.300.000. (C) 330.000. (D) 100.000. (E) 10.000.

48. (ESAF - SUSEP - Analista Técnico – 2010 - ANULADA) Um estudo


indica que, nas comunidades que vivem em clima muito frio e com uma dieta
de baixa ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos
do sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal ter
dois meninos e três meninas é igual a:
(A) 37/64 (B) 45/216 (C) 1/64 (D) 45/512 (E) 9/16

49. (ESAF - SUSEP - Analista Técnico - 2010) Uma urna contém bolas
vermelhas, azuis, amarelas e pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o
número de bolas azuis, o número de bolas amarelas é cinco vezes o número
de bolas vermelhas, e o número de bolas azuis é duas vezes o número de
bolas amarelas. Se as bolas diferem apenas na cor, ao se retirar ao acaso três
bolas da urna, com reposição, qual a probabilidade de exatamente duas bolas
serem pretas?
(A) 100/729. (B) 100/243. (C) 10/27. (D) 115/243. (E) 25/81.

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50. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal - 2009) Para
acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de determinado banco, um
correntista deve utilizar sua senha constituída por três letras, não
necessariamente distintas, em determinada sequência, sendo que as letras
usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras.
Essas 25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do
terminal, por cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para
digitar sua senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a
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respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo da
probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco teclas
à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
(A) 0,001. (B) 0,0001. (C) 0,000125. (D) 0,005. (E) 0,008.

51. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2009) Três


amigas participam de um campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a
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primeira das amigas tem uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a


segunda tem uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um
tiro de maneira independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade
de pelo menos dois dos três tiros acertarem o alvo?
(A) 90/100 (B) 50/100 (C) 71/100 (D) 71/90 (E) 60/90

52. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2009) Em um


experimento binomial com três provas, a probabilidade de ocorrerem dois
sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse
modo, as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais,
respectivamente, iguais a:
(A) 80% e 20%
(B) 30% e 70%
(C) 60% e 40%
(D) 20% e 80%
(E) 25% e 75%
53. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Uma urna possui 5
bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente
3 bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam
da mesma cor?
(A) 3,96% (B) 4,24% (C) 4,50% (D) 5,15% (E) 11,53%

54. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Na população


brasileira verificou-se que a probabilidade de ocorrer determinada variação
genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três pessoas desta população,
qual o valor mais próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa
examinada possuir esta variação genética?
(A) 0,98% (B) 1% (C) 1,30% (D) 2,94% (E) 3,96%

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55. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009)


Considere que numa cidade 40% da população adulta é fumante, 40% dos
adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-fumantes são
mulheres. Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade escolhida ao
acaso ser uma mulher?
(A) 44% (B) 52% (C) 50% (D) 48% (E) 56%
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56. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009 -


ADAPTADA) Considere que numa cidade 40% da população adulta é
fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-
fumantes são mulheres. Qual a porcentagem das mulheres adultas que são
fumantes?
(A) 60% (B) 40% (C) 7/13 (D) 4/13 (E) 9/13
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57. (ESAF - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a
probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
(A) 1/10 (B) 8/5 (C) 11/120 (D) 11/720 (E) 41/360

58. (ESAF - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2006) Beatriz, que é


muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e Quintino.
Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e
Sérgio, ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino,
ambos, estejam entre os sorteados é igual a:
(A) 0,8 (B) 0,375 (C) 0,05 (D) 0,6 (E) 0,75

59. (ESAF - MPU - Analista - Administração - 2004) Carlos diariamente


almoça um prato de sopa no mesmo restaurante. A sopa é feita de forma
aleatória por um dos três cozinheiros que lá trabalham: 40% das vezes a sopa
é feita por João; 40% das vezes por José, e 20% das vezes por Maria. João
salga demais a sopa 10% das vezes, José o faz em 5% das vezes e Maria 20%
das vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede a sopa e, ao
experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de que essa
sopa tenha sido feita por José é igual a
(A) 0,15. (B) 0,25. (C) 0,30. (D) 0,20. (E) 0,40.

60. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle - 2004) Foi feita


uma pesquisa de opinião para determinar o nível de aprovação popular a três
diferentes propostas de políticas governamentais para redução da
criminalidade. As propostas (referidas como “A”, “B” e “C”) não eram
mutuamente excludentes, de modo que o entrevistado poderia se declarar ou
contra todas elas, ou a favor de apenas uma, ou a favor de apenas duas, ou a

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favor de todas as três. Dos entrevistados, 78% declararam-se favoráveis a
pelo menos uma delas. Ainda do total dos entrevistados, 50% declararam-se
favoráveis à proposta A, 30% à proposta B e 20% à proposta C. Sabe-se,
ainda, que 5% do total dos entrevistados se declararam favoráveis a todas as
três propostas. Assim, a percentagem dos entrevistados que se declararam
favoráveis a mais de uma das três propostas foi igual a:
(A) 17%
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(B) 5%
(C) 10%
(D) 12%
(E) 22%

61. (ESAF – MPOG – Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental - 2013) Um jogo consiste em jogar uma moeda viciada cuja
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probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se ocorrer cara, seleciona-se, ao


acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo .
Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número p do intervalo P =
, em que representa o conjunto dos números naturais.
Maria lança uma moeda e observa o resultado. Após verificar o resultado,
Maria retira, aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado
obtido com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou
do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado por
Maria é ímpar, então a probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da
moeda é igual a:
(A) 6/31
(B) 1/2
(C) 1/12
(D) 1/7
(E) 5/6

62. (ESAF – SUSEP – Analista Técnico - 2010) Admita que a


probabilidade de uma pessoa de um particular grupo genético ter uma
determinada doença é de 30%. Um custoso e invasivo exame para diagnóstico
específico dessa doença tem uma probabilidade de um resultado falso positivo
de 10% e de um resultado falso negativo de 30%. Considerando que uma
pessoa desse grupo genético com suspeita da doença fez o referido exame,
qual a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do exame foi
negativo?
(A) 30%
(B) 7,5%
(C) 25%
(D) 15%
(E) 12,5%

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Teoria, Questões Comentadas e Videoaulas
Prof. Fábio Amorim - Aula 01

63. (ESAF – STN – Analista de Finanças e Controle – 2013) Com


relação à teoria da Probabilidade, pode-se afirmar que:
(A) se A e B são eventos independentes, então .
(B) se A, B e C são eventos quaisquer com , então
.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(C) a definição frequentista de probabilidade é fundamentada na ideia de


repetição do experimento.
(D) A, B e C são eventos independentes se, e somente se,
.
(E) .

64. (ESAF – Ministério do Turismo – Estatístico – 2014) Dois eventos,


Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

A e B, são ditos independentes quando:


(A) P(A/B) = P(B)
(B) P(B/A) = 1- P(B)
(C) P(A/B) = P(A)
(D) P(A ∩ B) = 0
(E) P(A B) = P(A) P(B)

65. (ESAF – Ministério do Turismo – Estatístico – 2014) Dois eventos


A e B são tais que: P(A) = 0,25; P(B/A) = 0,5; P(A/B) = 0,25. Assim, pode-se
afirmar que:
(A) A e B são eventos dependentes.
(B) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos
(C) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
(D) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
(E) P(A ∩ B) = 0 e os eventos são independentes.

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8- Gabarito

1 A 17 A 33 B 49 B

2 C 18 E 34 C 50 E
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

3 D 19 C 35 B 51 D

4 B 20 A 36 B 52 D

5 D 21 E 37 C 53 A

6 A 22 A 38 D 54 D

7 E 23 A 39 E 55 B

8 C 24 C 40 D 56 D
Cópia registrada para Jefferson Fernandes (CPF: 332.370.208-50)

9 E 25 B 41 ANULADA 57 C

10 E 26 E 42 D 58 D

11 B 27 A 43 B 59 D

12 B 28 D 44 D 60 A

13 E 29 A 45 E 61 D
14 E 30 D 46 A 62 E
15 A 31 E 47 E 63 C
16 A 32 B 48 ANULADA 64 C
65 D

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