Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Inaugural
Prof. Leonardo Fetter
SUMÁRIO
Time de professores.................................................................................03
Conhecendo o Portal Ceisc .....................................................................04
Simulados .................................................................................................06
Editoriais ...................................................................................................06
Conteúdo Aula Inaugural .........................................................................07
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso
preparatório para a 2ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas
aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação
pertinente.
Time de
Professores
Portal Ceisc
O que você vê logo quando acessa o seu curso?
04
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Civil | Prof. Leonardo Fetter
Portal Ceisc
Comece por aqui
Iniciando o Curso | Tutoriais
Nesta pasta você encontrará tutoriais sobre como contatar a equipe, sobre
cronogramas entre outros.
Materiais
Nesta pasta você encontrará todos os materiais do Curso. Além de eles
estarem dispostos nessa pasta, você também pode acessá-los ao lado da
aula em "ver PDF".
Aulas
Aulas ao vivo | Revisão Turbo
Nesta pasta você irá encontrar as aulas ao vivo do curso, que devem ser,
preferencialmente, assistidas nas datas e horários agendados. Após a
transmissão ao vivo, as aulas ficam disponíveis de forma gravada no portal.
Mentorias ao vivo
A pasta de mentorias contempla as mentorias de orientações do curso,
bem como as mentorias coletivas de avaliação de desempenho dos
alunos nos simulados.
Aulas complementares (Estudo aprofundado)
Nessa pasta você terá as aulas gravadas que complementam o seu estudo.
Nessa pasta você encontra as últimas provas aplicadas pela banca
resolvidas em vídeo, aulas complementares, leis especiais, pílulas,
estrutura genérica de peças, português jurídico.
Orientações de Saúde
Nessa pasta você encontra aulas especiais para lhe ajudar de forma
física, mental e nutricional nessa etapa.
Os e-books disponibilizados no curso É possível realizar anotações em cada As aulas gravadas podem ser
podem ser baixados diretamente no aula, para facilitar a memorização dos (re)assistidas na velocidade que você
seu computador ou celular; dentro da conteúdos. preferir.
vigência do curso.
Suporte Técnico
Auxílio técnico a disposição dos alunos.
05
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Civil | Prof. Leonardo Fetter
Simulados
Editoriais
06
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Civil | Prof. Leonardo Fetter
Processo Civil
02. Jurisdição
A jurisdição é o poder-dever do Estado de compor/solucionar litígios. Assim,
considerando as regras inerentes ao Estado Democrático de Direito, faz-se
necessário identificar quem possui esse poder-dever, quem possui a
responsabilidade de não deixar que os cidadãos, por suas próprias mãos, busquem
solucionar um conflito de interesses.
O Poder Judiciário é responsável pela jurisdição, o Poder Judiciário está investido
em jurisdição. Compreende-se que esta função jurisdicional é delegada ao Poder
Judiciário pelo Estado. Ainda, fala-se em poder-dever, uma vez que, o Poder
Judiciário não pode abrir mão dessa responsabilidade. Quando um conflito de
interesses é levado até o Poder Judiciário, ele tem a obrigação de o resolver, não
pode negar a solução do litígio.
O exercício da jurisdição (este poder-dever de solucionar litígios) é do Poder
Judiciário. Contudo, uma importante característica da jurisdição é a inércia, ou seja,
para o Estado-Juiz exercer a jurisdição, faz-se necessária a provocação. O juiz não
tem autonomia para agir por conta própria, em outras palavras, agir de ofício.
O Poder Judiciário deve, necessariamente, ser provocado pela parte interessada,
conforme o art. 2º do CPC: “O processo começa por iniciativa da parte e se
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.
07
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Civil | Prof. Leonardo Fetter
Ação
A forma adequada de o cidadão provocar o Poder Judiciário, retirando-o da sua
inércia, é a ação, ou seja, é através da ação que o Poder Judiciário sai da sua inércia
e passa a exercer a jurisdição, o poder-dever de solucionar conflitos de interesses.
O direito de ação não está vinculado ao direito material, dessa forma, o cidadão
não precisa ter um direito material garantido para provocar o Judiciário. O direito de
ação se trata de um direito abstrato (não concreto); existe o direito de ação
independentemente de seu resultado, todavia, o autor deverá preencher as
condições da ação, sendo elas:
Rito ou procedimento
Frise-se, já de início, que rito e procedimento são sinônimos. E, de forma bem
objetiva e simples, pode-se definir o rito/procedimento como: conjunto de atos –
que ocorrem entre o início e o fim da ação – estabelecidos pela lei processual e,
devem ser seguidos perante o Poder Judiciário para alcançar a solução do conflito
de interesses apresentado.
Importante!
Identificado o pedido (a pretensão que a parte vai levar ao Poder Judiciário), será
possível identificar o rito pelo qual este pedido vai tramitar perante o Poder
Judiciário.
08
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Civil | Prof. Leonardo Fetter
Justiça gratuita
O art. 82 do CPC prevê que, no caso de justiça gratuita, restará a parte isenta do
pagamento de custas e despesas processuais. Nesse sentido, o art. 98 do CPC
garante à pessoa natural ou jurídica, tanto brasileira, quanto estrangeira, que tenha
insuficiência de recursos para o pagamento das custas, das despesas processuais e
dos honorários advocatícios, o direito à justiça gratuita.
O direito à justiça gratuita é concedido a qualquer das partes, podendo ser,
inclusive, a um terceiro que interveio no processo, desde que cumpra os requisitos
impostos na lei. O pedido ao benefício poderá ser feito em várias fases do processo:
na inicial, contestação, em recursos ou até mesmo na petição que traz um terceiro
ao processo.
No caso da pessoa natural, basta a alegação de ser hipossuficiente, não podendo o
juiz indeferir o benefício sem que esteja evidenciado no processo o contrário. Nesse
caso, ainda, antes do indeferimento, a parte tem a oportunidade de provar o
contrário, conforme o art. 99, § 2º e 3º do CPC). Diferentemente é a situação da
pessoa jurídica, que, para fazer jus à justiça gratuita, deve provar ser
financeiramente hipossuficiente.
Importante, Cabeção!
Caso a parte vencida seja beneficiária da justiça gratuita, ela poderá ser condenada
ao pagamento das custas e dos honorários, conforme o § 2º do art. 98 do CPC.
Contudo, de acordo com o § 3º do art. 98 do CPC, referida condenação é suspensa,
por consequência do benefício da justiça gratuita, pelo prazo de até cinco anos.
09
2ª Fase 38º Exame de Ordem
Aula Inaugural Civil | Prof. Leonardo Fetter
10