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7.1.

Contrato de alienação fiduciária – Cumprimento de compromisso de compra e


venda de imóvel em construção

QUADRO-RESUMO
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COM PACTO ADJETO
DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA

ITEM 01 – VENDEDORA:

(...), adiante simplesmente designada “VENDEDORA”.

ITEM 02 – FIDUCIANTE(S) – DEVEDOR(ES):

(...) adiante simplesmente designado(s) “COMPRADOR(ES)”, que, para os fins


do art. 27, §§ 1º e 2º, nos termos do § 2º-A do mesmo artigo da Lei 9.514/1997
(comunicação das datas dos leilões em razão de eventual inadimplemento no
pagamento das parcelas), declara ser este seu endereço físico, obrigando-se sempre a
informar o credor de eventual alteração sob pena de presunção absoluta de validade da
comunicação remetida, bem como informa que o seu(s) endereço(s) eletrônico(s) para
a mesma finalidade é (são) (...), obrigando-se, da mesma forma, a comunicar eventual
alteração sob pena de presunção absoluta de validade da comunicação encaminhada
ao(s) endereço(s) eletrônico(s) ora informado(s).

ITEM 03 – FIDUCIÁRIA – CREDORA:

(...)

ITEM 04 – IMÓVEL COM INDICAÇÃO DO TÍTULO E MODO DE


AQUISIÇÃO (Lei n. 9.514/1997, art. 24, IV):   

O objeto deste contrato é a unidade autônoma n°. (...), da Ala (...), contendo a
área privativa de (...) m², cabendo-lhe o direito ao uso de (..) vaga(s) de garagem, livre
e indeterminada, do empreendimento denominado (...)., adquirido por escritura
pública de compra e venda, datada de (...), no (...) Tabelião de Notas da Capital, no
livro (...), páginas (...), subscrita pelo escrevente (...) e pelo Tabelião (...), registrada
sob R. (...), na matrícula n. (...) do (...) Oficial de Registro de Imóveis da Capital, em
(...), objeto de incorporação devidamente Registrada sob o R. (...) junto ao (...) Oficial
de Registro de Imóveis da Capital em (...).

ITEM 05 – CONSTITUIÇÃO DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA (Lei n.


9.514/1997, art. 24, IV):
Por intermédio deste contrato, fica constituída a propriedade fiduciária do imóvel
descrito no item 04, nos termos do art. 167, I, “35”, da Lei n. 6.015/1973, em nome da
fiduciária-credora, de acordo com a Lei n. 9.514, de 20 de novembro de 1997. Em
razão da alienação fiduciária ora estabelecida, a fiduciária-credora mantém, além da
propriedade resolúvel, a posse indireta do imóvel objeto deste contrato.

ITEM 06 – UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL (Lei n. 9.514/1997, art. 24, V):


Enquanto estiver adimplente, o fiduciante-devedor, em razão de sua posse direta,
poderá utilizar livremente o imóvel objeto da alienação fiduciária, por sua conta e
risco.

ITEM 07 – VALOR TOTAL DA DÍVIDA (Lei n. 9.514/1997, art. 24, I):

            R$      (          ).
Índice de correção monetária do valor da dívida: Índice Geral de Preços de
Mercado da Fundação Getulio Vargas (IGP-M) nos termos da cláusula 8ª deste
contrato.

ITEM 08 – PRAZO E CONDIÇÕES DE REPOSIÇÃO DO CRÉDITO


FIDUCIÁRIO (Lei n. 9.514/1997, art. 24, II):

R$ (        ) a título de início de pagamento.   


R$ (        ) no dia        /        /     .
R$ (      ) em (...) parcelas mensais e consecutivas, vencendo todo dia    /      /    .
Índice de correção monetária mensal: Índice Geral de Preços de Mercado da
Fundação Getulio Vargas (IGP-M) nos termos da cláusula 8ª deste contrato.

R$ (...) referentes à comissão de corretagem, cujo valor já foi descontado do


preço do imóvel ora pactuado e pago diretamente pelo COMPRADOR
(FIDUCIANTE)    ao corretor de imóveis, sendo que tal valor não integra o valor deste
contrato por se tratar de pagamento direto, por força do que pactuaram as partes, do
COMPRADOR (FIDUCIANTE) ao intermediário.

ITEM 09 – VALOR DE VENDA DO IMÓVEL, INCLUSIVE PARA EFEITO


DE PÚBLICO LEILÃO E CRITÉRIOS PARA SUA REVISÃO (Lei n. 9.514/1997,
art. 24, VI):
R$ (...)
Índice de correção do valor do imóvel a partir desta data: Índice Geral de
Preços de Mercado da Fundação Getulio Vargas (IGP-M) nos termos da cláusula 8ª
deste contrato.

ITEM 10 – TAXA DE JUROS E ENCARGOS (Lei n. 9.514/1997, art. 24, III e


cláusula 13 deste contrato):

Juros moratórios (em razão do atraso): 1% ao mês (Código Civil, arts. 389, 395
e 406);
Taxa de juros compensatórios já incluída nas parcelas mensais: XX% ao mês.
Correção monetária: mensal, pelo Índice Geral de Preços de Mercado da
Fundação Getulio Vargas (IGP-M) nos termos das cláusulas 8ª e 13ª deste contrato.
Honorários de advogado: 15% do valor da dívida (Código Civil, arts. 389 e
395).
Cláusula penal moratória (multa pelo atraso): 2% do valor devido.

ITEM 11 – DATA-BASE: ITEM 12 – LOCAL DE PAGAMENTO:


Banco, conforme “ficha de
compensação” enviada pela FIDUCIÁRIA,
ou, não recebida a ficha de compensação em
tempo hábil, no endereço da FIDUCIÁRIA
(ITEM 3).

ITEM 13 –    PROCEDIMENTOS DO ART. 27, DA LEI N. 9.514/1997 (Lei n.


9.514/1997, art. 24, VII):
Além das penalidades e demais consequências previstas neste contrato, vencida e
não paga qualquer das parcelas deste contrato:
a) Ultrapassado o prazo de 10 (dez) dias de carência, sem prejuízo, nesse
prazo, das penalidades previstas neste contrato em razão da mora, o fiduciante-
devedor será intimado, a requerimento do fiduciário, pelo Oficial do Registro de
Imóveis, podendo a intimação ser por este último delegada ao Oficial de Títulos e
Documentos, para, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, pagar as parcelas vencidas
devidamente corrigidas, acrescidas das prestações que vencerem até a data do
pagamento, além das penalidades e encargos previstos neste contrato;
b) Caso o fiduciário não seja localizado, o Oficial de Registro de Imóveis
promoverá a intimação do devedor por edital, publicado por três dias em jornal de
grande circulação ou por hora certa. Havendo suspeita de ocultação do devedor
fiduciante, o oficial de registro de imóveis ou de registro de títulos e documentos ou o
serventuário por eles credenciado procurará o intimando por duas vezes em seu
domicílio ou residência e, se não o encontrar, levará a efeito a intimação na pessoa de
qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho e, ainda, nos
condomínios ou outros conjuntos imobiliários com controle de acesso, na pessoa do
funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, de que, no
dia útil imediato, retornará ao imóvel, a fim de efetuar a intimação, na hora que
designar, aplicando-se subsidiariamente o disposto nos arts. 252 a 254 da Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015 – Código de Processo Civil, conforme determina o
art. 26, § 3º-A e § 3º-B da Lei 9.514/1997;
c) Paga a dívida (purgada a mora) o contrato permanecerá em vigor;

d) Decorrido o prazo de 45 (quarenta e cinco) a propriedade do imóvel objeto


deste contrato será consolidada nas mãos da fiduciária-credora mediante o pagamento
dos tributos devidos pela transmissão;
e) No prazo de até 30 (trinta) dias contados do registro da consolidação da
propriedade, o imóvel objeto do presente contrato será levado ao primeiro leilão pelo
preço mínimo indicado no item 09 deste quadro-resumo, devidamente corrigido de
acordo com os critérios estabelecidos neste contrato. Caso o valor do imóvel
convencionado pelas partes no item 09 deste quadro-resumo seja inferior ao utilizado
pelo órgão competente como base de cálculo para a apuração do imposto sobre
transmissão inter vivos, exigível por força da consolidação da propriedade em nome
do credor fiduciário, este último será o valor mínimo para efeito de venda do imóvel
no primeiro leilão;
f) Se, no primeiro leilão, não houver arrematação ou adjudicação pelo valor
mínimo indicado no item 09 do quadro-resumo (valor base do imóvel), devidamente
corrigido nos termos deste contrato ou pelo valor base para pagamento de imposto de
transmissão, se maior for, o imóvel será levado ao segundo leilão no prazo de até 15
(quinze) dias contados da realização do primeiro leilão, ocasião em que será vendido
pelo preço mínimo representado pelo valor da dívida acrescida das despesas, prêmio
de seguro, encargos legais, tributos devidos em razão do imóvel, inclusive em razão
da consolidação da propriedade em nome do fiduciário, contribuições condominiais
em atraso e demais despesas comprovadas. Considera-se dívida o saldo devedor da
operação de alienação fiduciária na data do leilão, devidamente corrigido pelos
critérios deste contrato e acrescido de juros convencionais, penalidades e demais
encargos legais e contratuais. Entende-se por despesas a soma das importâncias
correspondentes aos encargos e às custas de intimação e as necessárias à realização
dos leilões públicos – primeiro e segundo –, inclusive as relativas aos anúncios e à
comissão do leiloeiro, além dos tributos devidos em razão da operação, tributos em
aberto incidentes sobre o imóvel, além de débitos condominiais em aberto, despesas
de consumo de água, luz e gás, que são devidos até a devolução da posse pelo
fiduciante;
g) Alienado o imóvel, o valor que eventualmente sobejar o preço mínimo
estabelecido no item “f” será entregue ao fiduciante-devedor no prazo de 5 (cinco) dias,
no endereço da fiduciária-credora (dívida quesível), contados da data do efetivo
pagamento que encerra o procedimento do leilão, compreendendo-se nesse valor a
indenização por benfeitorias, implicando esse pagamento em recíproca, ampla, geral e
irrestrita quitação, não se aplicando o disposto no art. 1.219, do Código Civil;
h) Se, no segundo leilão, o imóvel não alcançar o preço estipulado no item “f”,
o imóvel poderá ser adjudicado pela fiduciária-credora, hipótese em que a dívida do
fiduciante estará extinta e não haverá, igualmente, qualquer direito de retenção ou
indenização por benfeitorias, permanecendo a disposição do devedor-fiduciante, no
prazo de cinco dias a contar do segundo leilão, termo de quitação que deverá ser
retirado no endereço da fiduciária-credora;
i) Nos termos do art. 27, § 2º-B, da Lei 9.514/1997, após a averbação da
consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário e até a data
da realização do segundo leilão – caso o imóvel não tenha sido adquirido no primeiro
leilão –, é assegurado ao devedor fiduciante O DIREITO DE PREFERÊNCIA PARA
ADQUIRIR O IMÓVEL POR PREÇO CORRESPONDENTE AO VALOR DA
DÍVIDA, SOMADO AOS ENCARGOS E DESPESAS de que trata o § 2º do art. 27 e
descritos no item “f” supra, aos valores correspondentes ao imposto sobre transmissão
inter vivos e ao laudêmio, se for o caso, pagos para efeito de consolidação da
propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário, e às despesas inerentes ao
procedimento de cobrança e leilão, incumbindo, também, ao devedor fiduciante o
pagamento dos encargos tributários e despesas exigíveis para a NOVA AQUISIÇÃO
DO IMÓVEL, inclusive custas e emolumentos;       
j) CASO O IMÓVEL VENDIDO EM LEILÃO ESTEJA OCUPADO POR
LOCATÁRIO, A LOCAÇÃO PODERÁ SER DENUNCIADA COM O PRAZO DE
30 (TRINTA) DIAS PARA DESOCUPAÇÃO, SALVO SE TIVER HAVIDO
CONSENTIMENTO POR ESCRITO DA FIDUCIÁRIA-CREDORA DEVENDO,
NESTE CASO, A DENÚNCIA SER REALIZADA NO PRAZO DE 90 (NOVENTA)
DIAS A CONTAR DA DATA DA CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE NA
PESSOA DA FIDUCIÁRIA-CREDORA. AINDA ASSIM, A LOCAÇÃO SOMENTE
SERÁ EFICAZ EM FACE DA FIDUCIÁRIA-CREDORA SE TIVER SIDO
PACTUADA POR PRAZO INFERIOR A UM ANO E, POR PRAZO SUPERIOR,
COM SUA EXPRESSA CONCORDÂNCIA (art. 37-B, da Lei n. 9.514/1997);

k) Até que a fiduciária-credora ou o adquirente sejam efetivamente


reintegrados na posse do imóvel, o que se dará com a consolidação da propriedade em
razão do inadimplemento e restituição voluntária do fiduciante-devedor ou ação de
reintegração de posse com liminar para desocupação em 60 (sessenta) dias (art. 30 da
Lei 9.514/1997), o fiduciante-devedor responderá pelo pagamento dos impostos,
taxas, contribuições condominiais e quaisquer outros encargos que recaiam ou
venham a recair sobre o imóvel. O fiduciante-devedor responderá, também, nos
termos do art. 37-A, da Lei n. 9.514/1997, pelo pagamento de 1% do valor do imóvel
do item 09 do quadro-resumo, devidamente corrigido nos termos deste contrato, por
mês ou fração de mês, pelo uso do imóvel, desde a data da consolidação da
propriedade até o dia da efetiva desocupação do imóvel acrescido de tributos
incidentes sobre o imóvel, proporcionalmente o uso, condomínios nas mesmas
condições, despesas de água, luz e gás, além de todas as despesas para reposição do
imóvel no estado que recebeu.

MANIFESTAÇÃO DO FIDUCIANTE SOBRE O PRESENTE CONTRATO

Foi concedida a oportunidade de o FIDUCIANTE previamente examinar este contrato de tal


forma que declara estar bem esclarecido quanto às condições contratuais, não tendo qualquer
alteração a solicitar, aceitando, na íntegra, as suas cláusulas.
O FIDUCIANTE declara quais das informações que lhe foram prestadas pela FIDUCIÁRIA,
ou por seus prepostos, quais as que influenciaram em sua decisão de celebrar o presente contrato:
CONDIÇÕES
1ª – Por este instrumento particular, nos termos da Lei n. 9.514/1997, as partes qualificadas
nos itens 01, 02 e 03 do quadro-resumo têm entre si justas e contratadas a transmissão da
propriedade fiduciária e a constituição da propriedade resolúvel do imóvel descrito no item 04 do
quadro-resumo à FIDUCIÁRIA, mediante as cláusulas e condições a seguir especificadas:
I – Partes
2ª – De um lado, como VENDEDORA do imóvel figura a pessoa da CREDORA devidamente
qualificada nos itens 01 e 03 do quadro-resumo e adiante simplesmente designada “FIDUCIÁRIA”
ou “VENDEDORA”, por este contrato constituída proprietária fiduciária do imóvel descrito e
caracterizado no item 04 do quadro-resumo em razão do crédito de que dispõe, decorrente da
compra e venda ora pactuada.
3ª – De outro lado, como COMPRADORA do imóvel figura(m) a(s) pessoa(s) do(s)
DEVEDOR(ES), devidamente qualificado(s) no item 02 do quadro-resumo, e adiante simplesmente
designado(s) “FIDUCIANTE” ou “COMPRADOR”, devedor(es) que são do crédito fiduciário
concedido pela VENDEDORA, decorrente do saldo do preço da compra e venda.
II – Da Compra e Venda e do Negócio Jurídico Fiduciário
4ª – A VENDEDORA qualificada no item 01 do quadro-resumo, nos termos do art. 38, da Lei
n. 9514/1997, por intermédio do presente instrumento, VENDE o imóvel descrito no item 04 do
quadro-resumo pelo preço descrito no item 9 do mesmo quadro-resumo ao COMPRADOR, ora
designado FIDUCIANTE, qualificado no item 02 do quadro-resumo, em cumprimento ao contrato
de promessa de compra e venda firmado entre as partes no dia (...).
§ 1º Ato contínuo, o COMPRADOR, ora FIDUCIANTE, transfere a ela, VENDEDORA, ora
denominada FIDUCIÁRIA, a propriedade fiduciária do imóvel descrito no item 04, do quadro-
resumo nos termos do art. 167, I, “35”, da Lei n. 6.015/1973, bem como a posse indireta nos termos
do parágrafo único do art. 23 da Lei 9.514/1997, para garantia da dívida ora consolidada, decorrente
da compra e venda, descrita nos itens 7 e 8 do quadro-resumo, permanecendo o FIDUCIANTE com
a posse direta do bem enquanto estiver adimplente e até eventual consolidação da propriedade em
nome da FIDUCIÁRIA, hipótese em que deverá restituir imediatamente a posse recebida.
§ 2º. A propriedade é transmitida à FIDUCIÁRIA de forma resolúvel.
§ 3º. Liquidada a dívida descrita no item 07 do quadro-resumo e confessada pelo
FIDUCIANTE, com os encargos e as correções descritas neste contrato, respeitadas todas as demais
condições ora estabelecidas, a propriedade fiduciária transmitida ao FIDUCIÁRIO se resolverá,
consolidando-se na pessoa do FIDUCIANTE nos termos do art. 25, da Lei n. 9.514/1997.
§ 3º. Liquidada a dívida, o FIDUCIÁRIO colocará o termo de quitação à disposição do
FIDUCIANTE no prazo de 30 (trinta) dias, prazo esse contado da data do pagamento final. Para que
seja evitada discussão sobre o fornecimento do termo de quitação, o FIDUCIANTE se compromete
a retirá-lo no endereço do FIDUCIÁRIO determinado no item 03 do quadro-resumo, não incidindo
a multa de que trata o art. 25, § 2º, da Lei n. 9.514/1997, caso o FIDUCIANTE não compareça para
sua retirada.
§ 4º O FIDUCIANTE se responsabiliza pela apresentação do termo de quitação para que o
Oficial de Registro de Imóveis efetue o cancelamento da propriedade fiduciária em nome do
FIDUCIANTE, nos termos do art. 25, § 2º, da Lei n. 9.514/1997.
III – Imóvel
5ª – O imóvel objeto do presente contrato, descrito e caracterizado no item 04 do quadro-
resumo, é de propriedade da VENDEDORA e FIDUCIÁRIA.
6ª – No memorial de incorporação e na convenção de condomínio, que o FIDUCIANTE
declara ter recebido, lido e achado conforme, acham-se perfeitamente descritas e caracterizadas as
partes de propriedade e uso comuns e aquelas de uso e propriedade exclusivos, bem como a
convenção de condomínio que o FIDUCIANTE se obriga a respeitar.
IV – Dívida
7ª – Em razão do saldo devedor em função da aquisição do imóvel objeto deste contrato, o
FIDUCIANTE confessa dever ao FIDUCIÁRIO a importância confessada no item 07 do quadro-
resumo, a ser paga de acordo com o item 08 do quadro-resumo.
8ª – Todas as parcelas, inclusive intermediárias (se houver), terão seus valores corrigidos a
partir desta data, na menor periodicidade permitida por lei, conforme a variação do IGP-M (Índice
Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getulio Vargas, do mês anterior à data do vencimento.
Parágrafo único. No caso de extinção, falta de divulgação ou proibição legal da utilização do
índice IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) da Fundação Getulio Vargas, as partes elegem,
desde já, como índices substitutivos, os que subsistirem, na seguinte ordem:
a) IPC (FIPE) – Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas;
b) ICV (DIEESE) – Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos;
c) qualquer outro índice que reflita a verdadeira desvalorização da moeda.
9ª – Os valores das parcelas devem ser pagos com correção, na menor periodicidade permitida
por lei, pelo IGP-M, ou índice substitutivo, conforme retroespecificado. Entretanto, as partes
concordam que a correção monetária avençada deve refletir sempre a inflação do período e corrigir
de forma real o saldo da dívida confessada pelo FIDUCIANTE.
Parágrafo único. Se, em virtude de lei posterior, admitir-se correção em prazo inferior ao que é
admitido nesta data, concordam as partes desde já, em caráter irrevogável e irretratável, que a
correção será feita automaticamente nessa periodicidade, independentemente de qualquer
notificação judicial ou extrajudicial.
10 – O FIDUCIANTE se obriga a pagar as parcelas de amortização da dívida nos respectivos
vencimentos, impreterivelmente, por meio de ficha de compensação bancária ou, na sua falta, no
escritório da FIDUCIÁRIA, sendo este o local de pagamento para os efeitos deste contrato, ou,
ainda, onde a FIDUCIÁRIA, por escrito, comunicar via correio.
§ 1º. Para pagamento das parcelas avençadas no item 08 do quadro-resumo será utilizado o
sistema de ficha de compensação que, se não recebida, não isenta o FIDUCIANTE do pagamento.
Nessa eventualidade, o pagamento deve ser feito no endereço da FIDUCIÁRIA.
§ 2º. O pagamento deverá ser efetuado em moeda vigente no território nacional, à época do
vencimento.
11 – A FIDUCIÁRIA não se responsabiliza pelo pagamento em local diverso daquele
estipulado neste contrato.
12 – O recibo de pagamento da última parcela vencida não significa quitação da anterior, que
deverá ser sempre comprovada, quando tal ato for exigido pela FIDUCIÁRIA.
13 – As prestações não pagas no dia do vencimento poderão ser recebidas a critério da
FIDUCIÁRIA, desde que acrescidas de correção monetária pelo índice eleito na cláusula 8ª, desde o
dia do vencimento até o dia da final liquidação, multa contratual de 2% (dois por cento) sobre o
valor do débito, mais 1% (um por cento) ao mês a título de juros, além de honorários de advogado
ora fixados entre as partes em 15% (quinze por cento) do valor do débito (arts. 389 e 395, do
Código Civil), mesmo direito (aos honorários) concedido ao FIDUCIANTE caso necessite, por
culpa do FIDUCIÁRIO, contratar advogado para defesa dos seus direitos decorrentes deste
contrato, incidentes sobre o valor direto do direito pleiteado.
§ 1º No caso de atraso no pagamento das parcelas do preço, constituído o FIDUCIANTE em
mora na forma da Lei n. 9.514/1997, o presente contrato ficará resolvido de pleno direito depois do
procedimento descrito no item 13 do quadro-resumo ou de decisão judicial, se for o caso.
§ 2º Caso a FIDUCIÁRIA aceite, eventualmente, e por solicitação do FIDUCIANTE, algum
dos pagamentos aqui estipulados com atraso, isto nunca significará novação contratual, mas mera
tolerância, cabendo, neste caso, ao FIDUCIANTE, as despesas de cobrança e mora.
V – Inadimplemento do FIDUCIANTE e posse
14 – O não pagamento de quaisquer das parcelas do preço, ultrapassado o prazo de 10 (dez)
dias de carência, sem prejuízo, nesse prazo, das penalidades previstas neste contrato em razão da
mora, dará à FIDUCIÁRIA a faculdade de utilizar o procedimento descrito no item 13 do quadro-
resumo promovendo, na ausência de pagamento, a consequente consolidação da propriedade em seu
nome nos termos do art. 26 da Lei 9.514/1997 ou, se preferir, a simples execução por quantia certa
dos valores devidos em razão da liquidez, certeza e exigibilidade da dívida constante deste
instrumento.                                                                                                               
§ 1º – O FIDUCIANTE manterá, em razão deste contrato, a posse direta do imóvel objeto da
alienação fiduciária nos termos do parágrafo único do art. 23 da Lei 9.514/1997, enquanto estiver
adimplente e até eventual consolidação da propriedade em nome da FIDUCIÁRIA, possuidora
indireta em razão deste contrato, hipótese em que o FIDUCIANTE deverá restituir imediatamente a
posse recebida nos termos da parte final do art. 30 da Lei 9.514/1997 sob pena de ação de
reintegração de posse pela FIDUCIÁRIA, consolidada a propriedade, com prazo de 60 (sessenta)
dias para desocupação liminar.
§ 2º. No caso de consolidação, o FIDUCIANTE responderá, nos termos do art. 37-A, da Lei n.
9.514/1997, pelo pagamento de 1% do valor do imóvel do item 09 do quadro-resumo, devidamente
corrigido nos termos deste contrato, por mês ou fração de mês, pelo uso do imóvel, desde a data da
consolidação da propriedade até o dia da efetiva desocupação do imóvel, acrescido de tributos
incidentes sobre o imóvel em aberto, condomínios nas mesmas condições, despesas de água, luz,
gás e outras incidentes sobre o imóvel, além de todas as despesas para reposição do imóvel no
estado em que recebeu.
§ 3º Caso o FIDUCIANTE não seja localizado para a intimação, para o procedimento de
consolidação da propriedade no domicílio indicado neste contrato, não sendo conhecido seu
paradeiro, será intimado, nos termos do § 4º do art. 26 da Lei 9.514/1997, por edital.
§ 4º Quando o FIDUCIANTE, seu representante legal ou seu procurador, se houver, não for
encontrado em seu domicílio, residência ou em outro endereço indicado pelo FIDUCIANTE para
ser intimado e houver suspeita razoável de ocultação, o oficial de registro de imóveis ou de registro
de títulos e documentos ou o serventuário por eles credenciado procurará o intimando por duas
vezes em seu domicílio ou residência e, se não o encontrar, levará a efeito a intimação na pessoa de
qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho e, ainda, nos condomínios ou outros
conjuntos imobiliários com controle de acesso, na pessoa do funcionário da portaria responsável
pelo recebimento de correspondência, de que, no dia útil imediato, retornará ao imóvel, a fim de
efetuar a intimação, na hora que designar, aplicando-se subsidiariamente o disposto nos arts. 252 a
254 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 – Código de Processo Civil conforme determina o
art. 26, § 3º-A e § 3º-B da Lei 9.514/1997.

§ 5º Considera-se razoável a suspeita baseada em atos concretos ou em indícios de que o


FIDUCIANTE está se furtando de ser intimado, circunstâncias estas que deverão ser indicadas e
certificadas de forma detalhada pelo responsável pela intimação.
§ 6º No dia e hora designados, se o FIDUCIANTE não estiver presente, o Oficial ou o
serventuário por eles credenciado procurará se informar das razões da ausência, dará por feita a
intimação e deixará, mediante recibo, contrafé com as pessoas indicadas no parágrafo anterior. Em
caso de recusa de recebimento da contrafé ou de assinatura do recibo, o Oficial ou o serventuário
certificará o ocorrido.
§ 7º Vencimento antecipado: Os valores devidos por este contrato (saldo devedor) serão
exigidos antecipadamente, caso o FIDUCIANTE não pague as parcelas do preço, obrigando a
consolidação da propriedade nos termos do procedimento previsto no art. 26 da Lei 9.514/1997 ou
no prazo de 48 horas do evento que tenha acarretado o vencimento antecipado, quais sejam:
a)    no caso de qualquer ação contra o FIDUCIANTE que implique em penhora dos direitos
decorrentes deste contrato, hipótese em que a preferência será, sempre, do FIDUCIÁRIO pelo seu
crédito;
b) caso o FIDUCIANTE se torne insolvente ou, como empresário, requeira recuperação
judicial ou venha a falir;
c) não forem apresentados, quando solicitados, os comprovantes de pagamento de
condomínios, tributos, taxas, encargos e demais ônus sobre o imóvel;
d) o imóvel seja desapropriado;
e) haja a modificação do imóvel sem a anuência do FIDUCIÁRIO, sem prejuízo de, com ou
sem vencimento antecipado, por liberalidade o FIDUCIÁRIO, exigir este apenas o retorno do
imóvel às condições originais;
f) no caso de cessão ou transferência a terceiros sem a concordância do FIDUCIÁRIO.
VI – Disposições gerais
15 – Todas as notificações e comunicações decorrentes deste contrato serão feitas com base no
endereço comunicado pelo FIDUCIANTE e constante deste instrumento (item 02 do quadro-
resumo), inclusive eletrônico, presumindo-se válidas caso não tenha, anteriormente, dado
inequívoca ciência de alteração de seu domicílio, sujeitando-se às consequências dessa omissão.
16 – O presente contrato, ressalvado o caso de inadimplemento, é celebrado em caráter
irrevogável e irretratável, obrigando as partes, os herdeiros e os sucessores, principalmente no que
se refere aos pagamentos ajustados.
17 – O FIDUCIANTE assume inteira responsabilidade por qualquer ato que lhe possa ser
imputado e que venha prejudicar os interesses e direitos da FIDUCIÁRIA.
18 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes,
consolidando a vontade das mesmas.
19 – Fica ajustado que para possibilitar a captação de recursos destinados à sustentação do
financiamento, o crédito resultante do presente negócio poderá ser cedido à instituição financeira ou
companhia securitizadora e ficará vinculado a títulos de crédito que circularão no mercado,
mediante securitização, sem que ocorra qualquer alteração nas condições pactuadas com o
financiado.
Parágrafo único. Securitização de créditos imobiliários, para os fins do presente contrato, é a
operação pela qual uma companhia especializada compra créditos imobiliários e emite títulos
lastreados nesses créditos.
20 – As partes estão cientes de que o financiamento concedido, a compra e venda com
alienação fiduciária, a eventual emissão de Cédula de Crédito Imobiliário – CCI, a cessão do crédito
decorrente do financiamento e a securitização são contratos coligados.
21 – O financiamento é parte integrante desse conjunto de operações e que a manutenção do
equilíbrio contratual não se restringe à relação jurídica entre o financiador e o tomador do
financiamento, mas envolve necessariamente todas as demais relações jurídicas, creditícias e
financeiras mobilizadas para o fim da captação dos recursos necessários para o presente
financiamento.
VII – Cessão deste contrato
22 – Nos termos do art. 29, da Lei n. 9.514/1997, a cessão deste contrato pelo FIDUCIANTE
só será possível mediante prévia anuência, por escrito, da FIDUCIÁRIA, sob pena de o
FIDUCIANTE-cedente tornar-se solidário com o cessionário no cumprimento das obrigações deste
contrato.
VIII – Outras avenças
a) Obras e projeto
23 – As obras do empreendimento foram executadas pela FIDUCIÁRIA ou por quem foi por
ela indicado, segundo projeto aprovado pela Municipalidade e respectivos alvarás, salvo
modificações introduzidas por exigências técnicas ou dos Órgãos Públicos.
24 – Qualquer diferença nas áreas comuns ou de utilização privativa de até 5% (cinco por
cento) das constantes do projeto aprovado não dará à FIDUCIÁRIA ou ao FIDUCIANTE e seus
sucessores, quaisquer direitos a ressarcimentos pelas diferenças que, até aquele limite, resultarem da
execução da obra.
25 – Fica expressamente vedado ao FIDUCIANTE, por qualquer forma, modificar o projeto
original ou os materiais empregados, especialmente a abertura de vãos ou eliminação de paredes no
interior da unidade, sem que antes tenha colhido, por escrito, autorização da FIDUCIÁRIA e
VENDEDORA com prévia análise técnica da modificação pretendida, mediante pedido protocolado
com a especificação das modificações, desde que o FIDUCIANTE pague as despesas de tal análise.
§ 1º – O descumprimento desse dever implicará na responsabilidade integral do FIDUCIANTE
por eventuais prejuízos que possam ser causados a terceiros e à FIDUCIÁRIA, bem como pelas
despesas para recomposição da construção de acordo com suas características originais.
§ 2º – Eventual substituição dos materiais empregados, ou modificação do projeto original,
pelo FIDUCIANTE ou alguém por ele, inclusive sucessores, isentará a FIDUCIÁRIA de quaisquer
responsabilidades em virtude de vícios de qualidade por inadequação ou por insegurança.
b) Despesas de condomínio e tributos devidos em razão do imóvel
26 – A partir desta data, salvo ajuste anterior que impute responsabilidade diversa decorrente
de prévio contrato de compromisso de compra e venda, o FIDUCIANTE será o único responsável
pelas despesas de condomínio e tributos em virtude de sua titularidade da unidade condominial,
respondendo por tais despesas até a data da imissão ou reintegração da posse em nome da
FIDUCIÁRIA ou sucessores em razão da consolidação da propriedade ou da resolução judicial.
Parágrafo único. Os valores devidos pelo FIDUCIANTE em virtude desta cláusula serão
cobrados da mesma forma e com as mesmas penalidades dos demais valores estabelecidos neste
contrato, inclusive em razão do procedimento descrito no item 13 do quadro-resumo.
c) Outras despesas
27 – Todas as despesas decorrentes do presente contrato, inclusive quaisquer tributos devidos
ao fisco, tais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e emolumentos aos Cartórios
de Notas e Oficiais de Registro de Imóveis, quitações fiscais e quaisquer ônus devidos sobre a
operação, mesmo que diretamente cobrados da FIDUCIÁRIA, serão de exclusiva responsabilidade
do FIDUCIANTE, que se obriga a liquidá-las tão logo sejam solicitadas pela FIDUCIÁRIA.
28 – Caberão, ainda, ao FIDUCIANTE, as despesas com ligações provisórias e definitivas de
serviços públicos.
d) Benfeitorias
29 – Ocorrendo consolidação da propriedade em nome da FIDUCIÁRIA, rescisão, resilição ou
resolução deste contrato, o FIDUCIANTE, nos termos do art. 27, § 4º, da Lei n. 9.514/1997, não
terá direito à indenização por benfeitorias ou acessões de qualquer espécie que desde já renuncia,
não fazendo, igualmente, jus ao direito de retenção.
e) Manutenção
30 – Obriga-se o FIDUCIANTE a manter o imóvel, garantia da dívida, em perfeitas condições,
realizando as manutenções decorrentes do manual que declara ter recebido da FIDUCIÁRIA,
obrigando-se a manter os registros das manutenções recomendadas para exibi-los sempre que a
FIDUCIÁRIA solicitar, respondendo por todos os prejuízos que a ausência das manutenções
recomendadas acarretar a si ou à FIDUCIÁRIA, sendo que a omissão na realização das
manutenções recomendadas implicará em perda da garantia e ausência de responsabilidade da
VENDEDORA ora FIDUCIÁRIA.
IX – Declarações
31 – O FIDUCIANTE declara expressamente que tomou ciência e concorda que:
a) o condomínio será instituído parcialmente, nos termos do memorial de incorporação e da
minuta da futura Convenção constantes do respectivo registro levado a efeito na matrícula do
empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente, na medida da conclusão dos
edifícios que compõem o empreendimento;
Declara, ainda, que:
b) leu e entendeu o contrato, achando conforme todas as suas disposições, CONCORDANDO
EXPRESSAMENTE COM A PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA ORA INSTITUÍDA;
c) leu e entendeu a minuta da Convenção de condomínio, concordando com todas as suas
disposições;
d) recebeu fotocópias do memorial descritivo, minuta da convenção de condomínio, manual de
conservação e manutenção e planta do interior da unidade autônoma;
e) autoriza a FIDUCIÁRIA, ou alguém por ela, a organizar um estande de vendas no interior
do condomínio, bem como uma unidade em exposição enquanto houver unidades à venda;
f) concorda e não se opõe que a FIDUCIÁRIA mantenha placas de venda no interior do
condomínio, bem como corretores de plantão, até a venda da última unidade do edifício;
g) concorda que, permanentemente, permaneça placa ou outro sinal indicativo da construtora
e/ou da incorporadora, nas dependências externas do edifício;
h) teve a oportunidade para, previamente, examinar este contrato.
i) sabe que a locação do imóvel sem o consentimento da fiduciária sujeitará o locatário à
denúncia do contrato para desocupação no prazo de 30 (trinta) dias, na hipótese de inadimplemento
e consolidação da propriedade em nome da fiduciária, a qual deverá realizar a denúncia em questão
no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data da aludida consolidação da propriedade, nos termos
do item 13, “j”, do quadro-resumo.
j) sabe, ainda, que a contratação de locação ou prorrogação desta por prazo superior a 1 (um)
ano, sem a concordância por escrito da fiduciária, será ineficaz e não produzirá qualquer efeito
perante a fiduciária ou seus sucessores.
k) considerando os pressupostos que constituem a base do negócio, o crédito resultante do
financiamento imobiliário ora obtido poderá vir a ser representado por Cédula de Crédito
Imobiliário – CCI, cuja emissão e negociação independerão, nos termos da legislação aplicável
vigente nesta data, de sua anuência ou notificação.
32 – Havendo mais de um FIDUCIANTE, inclusive cônjuge, qualquer que seja o regime de
bens, constituem-se procuradores entre si, em caráter irrevogável e irretratável, especialmente para
receber citações, notificações, intimações, interpelações, avisos judiciais ou extrajudiciais e, bem
assim, para assinar instrumentos de renegociação de dívida e/ou alterações contratuais.
33 – De acordo com o disposto no inciso XXXVI, do artigo 5º da Constituição Federal, todas
as condições ajustadas no presente contrato e especialmente aquelas que tratam do valor das
parcelas e encargos mensais não estarão sujeitas a qualquer dispositivo legal editado ou promulgado
após esta data.
34 – As cláusulas, os parágrafos e os itens aqui avençados serão válidos para os herdeiros e os
sucessores.
35ª – Fica eleito o Foro da situação do imóvel para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas
oriundas do presente contrato.
E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor, na
presença das testemunhas abaixo.
Local, (data estipulada no item 11 do quadro-resumo)
(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

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