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AV1 - TEORIA GERAL DOS

CONTRATOS - ABDIAS
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1.No Direito Civil, é possível que determinado contrato se refira a coisas
existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente. Nesse caso,
trata-se de contrato
(1 Ponto)
de adesão.
unilateral
aleatório
gratuito
2.São elementos que compõem o plano de validade dos contratos,
segundo a teoria de Pontes de Miranda (Escada Ponteana), os
apresentados nas alternativas a seguir, dentre os quais não se inclui:
(1 Ponto)
Agente capaz.
Adequação das formas.
Consentimento livre.
Condição, termo ou encargo.
Licitude do objeto.
3.Sobre a teoria geral dos contratos, analise as afirmativas a seguir.
I. No contrato de adesão adota-se interpretação mais favorável ao
aderente quando houver cláusulas ambíguas ou contraditórias.
II. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos
essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou
dos usos.
III. De acordo com o Código Civil, a liberdade de contratar será exercida
em razão e nos limites da função social do contrato.
IV. A proposta não vincula o oblato.
Está correto o que se afirma em:
(1 Ponto)
I, II e III, somente.
III e IV, somente.
II e III, somente.
I e IV, somente.
todas.
4.No que concerne a obrigações civis, contratos e prova do fato jurídico,
julgue o item que se segue.

No regime jurídico concebido pelo Código Civil, a resolução contratual


pela onerosidade excessiva depende da demonstração da superveniência
de fato imprevisível, ou seja, aquele impossível de ser antevisto pelas
partes.
(1 Ponto)
Certo
Errado
5.Nos termos do Código Civil vigente, a coisa recebida em virtude de
contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos,
que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o
valor. São os chamados vícios:
(1 Ponto)
culposos.
obsessivos
incruentos.
inexistentes.
redibitórios.
6.João efetuou a compra do micro-ondas de seu amigo Marcos, que
estava em dificuldades financeiras. Todavia, após 02 (dois) meses de uso
por João, o referido bem passou a apresentar problemas. Registre-se,
ainda, que, no momento da venda, Marcos já tinha ciência da existência
do problema, tendo-se omitido quanto ao fato, eis que sabia que o
mesmo só seria conhecido por João em momento posterior.
Em face da situação apresentada, responda, de forma fundamentada, aos
itens a seguir.
A) Quais as medidas cabíveis na presente hipótese e quais as pretensões
que poderão ser deduzidas em juízo por João?
B) Suponha que João tenha ingressado com a medida judicial cabível logo
após o aparelho apresentar defeito e que Marcos, ao apresentar
contestação, alegue a decadência do direito invocado por João, uma vez
que foi ultrapassado o prazo de 30 (trinta) dias previsto no Código Civil.
No caso ora analisado, o argumento de Marcos procede?
(2 Pontos)
7.Disserte sobre a Teoria da Imprevisão e o Código Civil brasileiro.
(2 Pontos)

8.A respeito dos contratos, assinale a alternativa INCORRETA, conforme o


Código Civil de 2002.
(1 Ponto)
A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos
dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de
trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já
estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
Se for aleatório o contrato, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente
a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a
todo o preço, ainda que de sua parte não tiver concorrido culpa, desde que a coisa venha a
existir em quantidade inferior à esperada.
O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos
essenciais ao contrato a ser celebrado.

ENUNCIADO Guilherme efetuou a compra do televisor de seu amigo Marcelo, que estava em
dificuldades financeiras. Todavia, após 02 (dois) meses de uso por Guilherme, o referido bem
passou a apresentar problemas. Registre-se, ainda, que, no momento da venda, Marcelo já
tinha ciência da existência do problema, tendo-se omitido quanto ao fato, eis que sabia que o
mesmo só seria conhecido por Guilherme em momento posterior.

Em face da situação apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir.

A) Quais as medidas cabíveis na presente hipótese e quais as pretensões que poderão ser
deduzidas em juízo por Guilherme? (Valor: 0,65)

B) Suponha que Guilherme tenha ingressado com a medida judicial cabível logo após o
aparelho apresentar defeito e que Marcelo, ao apresentar contestação, alegue a decadência
do direito invocado por Guilherme, uma vez que foi ultrapassado o prazo de 30 (trinta) dias
previsto no Código Civil. No caso ora analisado, o argumento de Marcelo procede? (Valor:
0,60)
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não
confere pontuação. GABARITO COMENTADO

A) A questão trata do tema vício redibitório, conforme preconiza o Art. 441 do Código Civil. Na
hipótese, considerando se tratar de vício redibitório, o adquirente poderá rejeitar a coisa,
redibindo o contrato (ação de rescisão), ou, ainda, poderá reclamar o abatimento do preço
(ação quanti minoris), consoante disposto no Art. 442 do Código Civil. Ademais considerando
que o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, como o próprio enunciado da questão
denota, caso se opte pela restituição do valor, poderá ser pleiteado o pagamento de perdas e
danos (Art. 443 do Código Civil). Igualmente será considerada a hipótese do condidato apontar
a existência de dolo por omissão, atacável por ação de anulação de negócio jurídico com
cabimento de perdas e danos

B) O argumento de Marcelo não procede. Como se trata de vício oculto que somente poderia
ser conhecido mais tarde, Guilherme tem o prazo de 180 dias, contados a partir do
descobrimento do vício, para o ajuizamento da ação cabível. É exatamente isto que preconiza
o Art. 445, § 1º : “Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o
prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de 180 dias, em
se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis”.

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