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AVALIAÇÃO DE P2 – manhã
Observações:
CADA QUESTÃO OBJETIVA VALERÁ 1,0 PONTO
CADA QUESTÃO DISCURSIVA VALE 2,0 PONTOS
TODAS AS QUESTÕES DEVEM SER FUNDAMENTADAS E JUSTIFICADAS
A mera citação do dispositivo legal não pontua.
Resposta: Letra A. É o que está previsto no art. 134, §2° do CPC, e significa que as
duas formas de desconsideração da personalidade jurídica, tanto a direta quanto a
inversa, poderão ser requeridas na petição inicial, dispensando a instauração do
incidente no processo. Ou seja, o CPC trouxe a possibilidade da desconsideração ser
admitida já no pedido inicial, dispensando a sua instauração somente na sua fase
executória. Sendo assim, caso queira o credor da pessoa jurídica atingir o patrimônio
dos sócios, que é a direta, ou credor dos sócios que queira atingir a pessoa jurídica,
que é a inversa, pode ele na petição inicial citar o sócio ou a pessoa jurídica e o juiz irá
decidir ou não, pela desconsideração.
B)Há incidentes com procedimentos distintos, previstos pelo Código de Processo Civil
de 2015, para as hipóteses de desconsideração da personalidade jurídica e da
desconsideração inversa.
II. Na assistência simples, sendo revel o assistido, o assistente será considerado revel
também.
III. Assistência simples obsta que a parte principal reconheça a procedência do pedido,
desista da ação ou renuncie ao direito sobre o que se funda a ação.
IV. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o
juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo. De acordo com o Código de
Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em
A)I e IV. B)I, II e III. C)II, III e IV. D)II e IV. E)I e III.
A) o juiz não poderá controlar as validades destas convenções, pois se trata de direito
disponível às partes;
Resposta: Letra E correta. De acordo com o art. 190 do CPC, os contratantes podem
modificar seu acordo no que verse sobre ônus, deveres, faculdades e poderes, antes e
durante o processo, sendo totalmente lícito, e o caso acima relata isso. Porém, dentro
desse acordo das partes, o juiz vai fiscalizar essas modificações, e poderá agir de oficio
ou a requerimento para impedir qualquer prejuízo de uma das partes, conforme o
parágrafo único do art. 190 do CPC. Sendo assim, no caso citado, o fato do réu não
poder contestar traz um prejuízo ao contraditório e ampla defesa, devendo o juiz,
diante da inserção abusiva no contrato, operar em recusa a aplicação dessa clausula.
Resposta: De acordo com o caso apresentado, o juiz deve considerar para o processo
apenas a primeira contestação, recusando a segunda, uma vez que o citado já tinha
protocolado, não sendo possível fazê-lo duas vezes em virtude da preclusão
consumativa. Essa preclusão consumativa diz que um ato já praticado se consumou,
não podendo ser novamente praticado, ou seja, o réu perde o poder processual de
repetir o ato já praticado, não podendo ele oferecer nova contestação posteriormente,
mesmo que esteja dentro do prazo para tal. Portanto, o art. 336 do CPC prevê essa
situação e diz que o réu deve fazer toda sua defesa e provas em uma contestação. O
que seria uma solução para o réu, é apresentar embargos declaratórios, pois segundo o
art. 494 do CPC, o juiz pode alterar sua sentença por meio deles.
( )
Resposta: Errado. O art. 125 do CPC diz que a denunciação da lide é admissível, não
obrigatória, sendo uma faculdade das partes denunciarem ou não. O inciso I do art.
125 trata do citado acima, onde possivelmente, se o denunciante optar por uma ação
regressiva autônoma daquela principal, ele pode fazê-lo depois que a ação principal
estiver resolvida. Está ainda combinado com o previsto no §1° do art. 125 do CPC,
onde diz que se a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não
for permitida, o denunciante pode, por meio de ação autônoma, exercer seu direito de
regresso.