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Índice
1. OBJETIVO...............................................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA.....................................................................................................3
3. MATERIAL UTILIZADO......................................................................................................7
4. PROCEDIMENTO REALIZADO..........................................................................................7
5. MONTAGENS REALIZADAS...............................................................................................7
6. REGISTOS DOS RESULTADOS...........................................................................................8
7. CONCLUSÕES E CRÍTICAS...............................................................................................11
8. BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA.......................................................................................12
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1. OBJETIVO
No âmbito da disciplina de Físico-Química A do 10º ano, foi realizada uma experiência laboratorial.
Pretendeu-se dar resposta à seguinte questão-problema:” Como determinar o volume, a massa e o
número de moléculas existentes numa gota de água?”
Este relatório contém uma introdução teórica com conceitos baseados na atividade laboratorial, os
materiais utilizados, o procedimento, montagens realizadas, os resultados e a sua análise, bem como as
respetivas conclusões e críticas.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Nesta atividade laboratorial, foram recolhidos dados experimentais para determinar o volume e a
massa de uma gota de água.
O volume e a massa são grandezas físicas e podem medir-se utilizando aparelhos de medição
apropriados, digitais ou analógicos.
A medição é o processo de obtenção do valor de uma grandeza e a medida (valor medido) é o
resultado obtido na medição. Estas grandezas físicas podem ser medidas diretamente ou indiretamente.
a medição direta obtém-se por leitura de um aparelho de medida, como: uma bureta para a
medição de volumes e uma balança para medição de massas.
a medição indireta obtém-se por cálculos através de expressões que relacionam grandezas
obtidas por medição direta. Nesta atividade, calculou-se o volume e a massa de uma gota e das
150 gotas, a incerteza absoluta da leitura, a menor divisão da escala da bureta e o número de
moléculas de água numa gota de água.
A exatidão e a precisão de uma medida, relacionam-se com erros experimentais e são muito
importantes para qualquer procedimento laboratorial, uma vez que a exatidão das medidas:
indica a proximidade entre o valor mais provável e um valor tabelado (valor de referência). A
medida será tanto mais exata quanto mais próxima estiver desse valor;
é afetada por erros sistemáticos;
é avaliada pelo erro percentual.
E a precisão das medidas:
indica a proximidade entre os valores medidos;
é tanto maior quanto mais próximos entre si estiverem os valores medidos e tanto menor
quanto mais dispersos;
é afetada por erros aleatórios.
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Esquema 1-Precisão e exatidão
Os erros são praticamente inevitáveis, por isso é importante identificá-los para os poder minimizar.
Em primeiro lugar, temos os erros sistemáticos ou percentuais (exatidão) que resultam de fatores
ligados às limitações dos aparelhos de medida (exemplo: escala inadequada ou deficiência na
calibração do aparelho) e das técnicas utilizadas (exemplo: posicionamento incorreto do aparelho de
leitura). Estes erros afetam os resultados sempre no mesmo sentido, ou por excesso ou por defeito, e
podem ser eliminados desde que se conheçam as suas causas.
Para além destes, temos os erros acidentais ou aleatórios (precisão) que resultam de fatores como a
falta de perpendicularidade do observador em relação à escala (erros de paralaxe), de um movimento
inadequado do aluno ou do aparelho no momento da leitura, e até mesmo por outros fatores externos
(ambientais ou não) que perturbam a medição. Estes erros são difíceis de eliminar já que se
desconhecem as suas causas.
Os algarismos significativos são importantes para a precisão de uma medida, nos quais existem os
algarismos exatos (os valores possíveis de ler nas divisões da escala do instrumento utilizado) e os
algarismos incertos (estimativa ou aproximações).
Exemplo:
21,3g
-Algarismos exatos
-Algarismo incerto
Os algarismos significativos são todos algarismos que é possível conhecer com certeza e o primeiro
algarismo incerto:
contam-se da esquerda para a direita;
não se contam os zeros que ficam à esquerda do primeiro algarismo não nulo, mas todos os
outros que se encontram à direita.
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Como referido acima, a medição da massa é uma medição direta que pode ser feita com o uso de uma
balança. A unidade Sistema Internacional de Unidades (SI) de massa é o Kg.
Existem dois tipos de balança: a balança mecânica, que é um equipamento que mede o peso e
apresenta em um formato analógico. Na prática, a medida de massa em uma balança mecânica é
realizada por meio da comparação direta entre dois itens, sendo um de massa conhecida e outro de
massa desconhecida. A partir do ponto de equilíbrio entre os dois corpos, a balança revela a massa
desconhecida. E a balança digital. Esta balança é um instrumento usado para medir o peso de um
objeto com muita precisão. Este aparelho pode ser usado para pesagem em laboratórios, na indústria
alimentar e farmacêutica, bem como em outros ambientes que requerem alta precisão.
O valor máximo que é possível medir utilizando a balança denomina-se por alcance.
Por sua vez, o menor valor possível de medir, é denominado como sensibilidade ou incerteza absoluta
de leitura. A balança a selecionar deve sempre ter em conta o alcance e a sensibilidade adequada ao
que se vai medir.
Durante a pesagem tem se ter alguns cuidados:
uma vez que a balança é um equipamento sensível e caro, devemos utilizá-la com cuidado;
não colocar reagentes diretamente sobre o prato (usar um vidro de relógio ou outro
recipiente);
se ocorrer algum derrame, limpar imediatamente.
A segunda medição direta realizada foi a medição de volume de líquidos. A unidade SI de volume é o
metro cúbico (m3) mas ao medir volumes de líquidos é mais frequente usar o mililitro, mL. Para
medições rigorosas de volumes usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos.
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Estes instrumentos costumam ter diversas informações úteis, como: o volume máximo; a graduação
da sua escala, (normalmente em mL); a tolerância (limite máximo do erro existente, quando há uma
correta utilização do aparelho), o traço de referência; e a temperatura de calibração (temperatura
para qual foi feita a calibração, normalmente 20ºC e à qual deve ser feita a medição, sempre que
possível).
Nesta atividade utilizou-se uma bureta. A bureta é um aparelho de vidro graduado, com uma torneira
na extremidade inferior que permite controlar o volume a medir. As buretas mais comuns são as de 50
mL.
Na medição, independentemente do instrumento utilizado, devem ser evitados os erros na sua leitura.
Estes erros são associados à posição errada do observador, como no caso da água, esta tem a forma
côncava (menisco côncavo), logo a leitura deve ser realizada de modo que a direção do olhar esteja
alinhada com a direção da linha tangente à parte interna do menisco (como se observa na figura 3).
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3. MATERIAL UTILIZADO
Balança digital: pesar o gobelé com e sem água para determinar as 150 gotas;
Bureta graduada: utilizada para determinar medições de pequeno volume;
Suporte universal para segurar a bureta;
2 gobelés: um para armazenar o excesso de água da bureta e o outro para colocar as 150 gotas
de água;
Água: essencial para a realização da atividade laboratorial;
Esguicho: serve para colocar a água na bureta.
4. PROCEDIMENTO REALIZADO
1. Colocar a bureta graduada no suporte universal de modo que fique fixa e vertical;
2. Colocar a balança a zeros, ou seja, tarar na tecla- T;
3. Medir a massa do gobelé vazio, usando a balança digital, e registar a incerteza de leitura da
balança;
4. Encher a bureta com água, com o esguicho, até à marca que corresponde ao valor volumétrico
de 25ml;
5. Registar a incerteza absoluta da bureta graduada;
6. Abrir cuidadosamente a torneira e deixar cair da bureta as 150 gotas para o gobelé;
6. Medir a massa das 150 gotas no gobelé, através da balança digital;
7. Calcular a massa e o volume de 1 gota de água e de 150 gotas de água;
8. Calcular o número de moléculas existentes em 150 gotas de água e apenas em 1 gota de água.
5. MONTAGENS REALIZADAS
Bureta graduada
Torneira da bureta
Gobelé
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6. REGISTOS DOS RESULTADOS
Na tabela 2 apresentam-se os resultados que foram obtidos através da pesagem do gobelé vazio e com
as 150 gotas de água.
Tabela 2: Medição de massas
Nº de Massa do Massa do Massa de 150 Massa de 1 Incerteza da Precisão da
ensaio gobelé gobelé com gotas de água gota de balança balança
vazio água água
1º ensaio 99,75g 108,33g 8,58g 0,06g ± 0,01g 0, 01g
1º ENSAIO
-Medição da massa
Massa do gobelé vazio (m) = 99,75g
Massa do gobelé com água (m) = 108,33g
m (150 gotas de água) = 108,33- 99,75= 8, 58g
Massa de 1 gota de água = 8,58 ÷ 150= 0, 0572 ≈ 0,06 g
2º ENSAIO
-Medição da massa
Massa do gobelé vazio (m)= 59,91g
Massa do gobelé com a água (m) = 67,89 g
m (150 gotas de água) = 67,89 - 59,91 = 7, 98g
m (1 gota de água) = 7, 98 ÷ 150 = 0, 0532 ≈ 0,05 g
Na tabela 3 estão os resultados do volume inicial da bureta sem as 150 gotas; o volume final da bureta
com as 150 gotas; o volume das 150 gotas e o volume de apenas uma gota de água.
Tabela 3: Medição do volume: utilizando a bureta
Nº de Volume Volume final Volume das Volume de Incerteza Preciso da
ensaio inicial 150 gotas de 1 gota de absoluta da balança
água água leitura da
bureta
1º ensaio 0,00 mL 8,85mL (8,85 ±0,05) 0,06 mL ± 0, 05 mL 0, 01 g
mL
2º ensaio 0,00mL 8,10 mL (8,10 ± 0,05 mL ± 0, 050mL 0, 01g
0,05)mL
1º ENSAIO
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2º ENSAIO
EM AMBOS OS ENSAIOS
m
n= M
n-quantidade de matéria
m-massa
M-massa molar
1º ENSAIO
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2º ENSAIO
Como agora já sabemos a quantidade de matéria de uma gota de água, já conseguimos calcular o
número de moléculas de água presentes numa gota de água através desta fórmula:
N=nNA
N-número de entidades
n- quantidade de matéria
NA-constante de Avogadro
1º ENSAIO
2º ENSAIO
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Tabela 3- resultados finais
Massa de uma gota Volume de uma Quantidade de Nº moléculas numa
de água (g) gota de água (mL) moléculas numa gota de água
gota de água (mol)
Ensaio 1 0,06 g 0,06 mL 3,3 × 10−3 mol 2×1021
Ensaio 2 0,05 g 0.05 mL 2,8 × 10−3 mol 1,7 × 1021
7. CONCLUSÕES E CRÍTICAS
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8. BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA
João Paiva, Maria Goreti Matos, Carla Morais, Carlos Fiolhais, Física e Química A-10º ano
(Química), 2023, Texto Editores
Relatório da irmã da Mónica
https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/importancia-da-precisao-e-exatidao-
de-vidrarias-para-procedimentos-laboratoriais/
https://www.toledobrasil.com/blog/balanca-mecanica-x-balanca-digital-escolha-a-melhor-
para-o-seu-negocio-6
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