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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Pensamentos Sobre a Revelação Cósmica

Diante da necessidade de uma espécie de aprofundamento nos estudos da


Revelação Cósmica, assunto fartamente tratado nas palestras e livros de Jan Val
Ellam, pseudônimo de Rogério de Almeida Freitas, resolvi, colocar minhas
impressões e percepções sobre esses assuntos pouco ortodoxos e discorrer sobre os
mesmos de forma a expressar em cada um dos tópicos tratados, meus pensamentos
sobre todo esse contexto nada trivial e muitas vezes embaraçoso para a maioria das
pessoas, devido ao medo profundamente arraigado em suas mentes e corações, pois
falar de assuntos tão difíceis é expor-se à pecha de louco, materialista descrente ou
qualquer coisa nesse sentido. Isso não é real. Somente “reafirmo minha capacidade”
de pensar livremente sem cercas, buscando expor meus questionamentos e minha
forma de avaliar o que penso ter conseguido enxergar de forma um pouco mais clara,
talvez, e sem preconceitos.
Embora essas reflexões que aqui faço possam ser lidas por qualquer pessoa,
alerto para o nível de aprofundamento de alguns tópicos, pois os mesmos não se
destinam aos iniciantes nesses assuntos, ou pessoas cuja sensibilidade possa ser ferida
devido à sua forma de pensar e a algum sistema de crença adotado e profundamente
arraigado em seu psiquismo. Também alerto para que se tomem as opiniões expostas
e particularidades que aqui foram expressas, “somente como sementes para reflexão”,
pois não se trata da expressão de qualquer forma de verdade ou reafirmação de crença
de espécie alguma, mas tão somente os frutos de visões diferentes com relação ao não
“usual”. Nesse sentido, toda prudência se configura como aceitável e recomendável.

Assim, para facilitar a abordagem, começaremos como tudo deve começar: do


princípio...

1. A existência de um Criador em ambientes espirituais preexistentes:

Segundo se compreende das palestras e livros de Jan Val Ellam, seres criadores
oriundos dos movimentos de consciência do “Verdadeiro Ser Incriado” e existente de
toda a eternidade, supostamente passaram a existir a partir desse movimento
consciencial, pois O Ser, embora perfeito e dotado de todas as potencialidades em Si,
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desejou criar de Sua “substância”, também entendida por algumas correntes de


pensamento por “Matriz Divina” ou “Matriz Primeva”, criaturas que em diferentes
níveis, pudessem fazer uso dessas potencialidades e dar vazão aos inúmeros
processos criativos em diferentes níveis de realidade, ou seja, criou seres dotados de
incompletude para que esses pudessem experienciar. Criou-os na infinitude da
Espiritualidade Superior (ES), conforme nomeia Ellam.

Entendamos esse movimento de consciência como uma espécie de vontade


“amorosa” de gerar algo de si, de sua substância espiritual e mental, se é que se pode
tratar por essas palavras, muito embora algumas correntes de pensamento suponham
que O Ser Eterno e Incriado se bastasse por si e que, portanto, não foi,
necessariamente por amor que passou a criar de si, mas porque, embora tudo exista
no Incriado em potencialidade, ou seja, tudo o que já existiu existe e ainda existirá
em potência, já existe em cada “partícula da matriz primeva”, porém não manifestado
no âmbito das formas, quer sejam essas formas espirituais quer sejam, no nosso caso,
materiais. Desta forma, o Ser Incriado embora simplesmente saiba, segundo nossos
conceitos, em tese, não há um modo de experienciar, pois saber, não necessariamente
impõe que se tenha experimentado.

Entendamos o que quero dizer por incompletude: nesse caso, dos primeiros seres
gerados pelo movimento consciencial do Ser, significa basicamente que não são
idênticos a quem lhes deu origem, pois se assim fosse, seriam como clones em
identidade e potencialidades, não se diferenciando em nada. Segundo minha forma de
analisar, algo lhes foi “negado” de identidade, porém não de potencialidade criativa e
capacidade de utilização da matriz primeva para geração e manifestação do que é
potencial e não manifestado, de acordo com o tipo de psiquismo cedido pelo Ser a
cada um dos que foram gerados.

Um exemplo básico e duro para entendermos: sabemos que não podemos respirar
sob a água; esta nos afoga, porém alguém se predispõe a experimentar ficar com a
cabeça afundada na água para testar o afogamento? Outro exemplo: sabemos que o
fogo queima e que causa muita dor; alguém quer experimentar?

Outro exemplo mais palatável é o de um oleiro. Este, ao tomar uma porção de


argila em suas mãos, potencialmente nessa argila há qualquer tipo de objeto, porém, o
oleiro ao se utilizar de sua criatividade, faz surgir daquela matéria potencial um jarro
pequeno ou grande, uma panela, uma figura animal ou humana, enfim, qualquer coisa
que exista em sua mente criativa e em potencial que possa ser manifestada a partir do

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bloco de argila. Assim, criar ou experienciar algo, requer primeiramente a


potencialidade da mente criadora; segundo a vontade e predisposição em criar e a
ideia do que se vai criar; terceiro a matriz ou matéria-prima que será utilizada; quarto
o ato criativo para modelar a matéria-prima; e por último o produto acabado que em
tese, deve refletir a ideia contida na potencialidade criadora.

Assim, penso que O Ser Incriado se dispôs a experienciar, segundo meu ponto de
vista, através de seus filhos criadores, através de experiências semi-perfeitas que
somente podem ser adquiridas colocando de fato as “mãos na massa”.

Você está dizendo então que O Ser não é perfeito como sempre aprendemos? Se
formos levar nesse nível de raciocínio puramente humano é exatamente o que estou
afirmando! Que, embora em potência O Ser seja “perfeito”, Ele aglutina experiências
por meio das criaturas originadas de sua substância; de Seus filhos e todas as suas
descendências para entender o que, em potência Ele já sabe.

Isso que é afirmado nos leva para outra linha de pensamento e algumas questões
bastante interessantes:

1 – Tendo o Incriado gerado de si seres para experienciar em sua substância viva e


absorver experiências do que só Lhe é conhecido em potência, seria isso algum
indício de uma espécie de primeiro “vampirismo” aplicado nos níveis mais elevados
da criação?

2 – Os seres criados para experienciar ao longo da eternidade tem ciência do papel


que exercem de fornecedores de experiências ativas dentro da criação?

3 – Diante do paradoxo de esses seres não terem sido consultados para saber se
queriam existir, principalmente dentro dos moldes de seres “vampirizados”, poderia
algum deles optar por não existir?

4 – A vampirização de experiências parece ser uma prática comum aplicada de


cima para baixo, ou seja, dos níveis superiores da espiritualidade para com os níveis
que lhes são inferiores, normalmente sem que esses saibam. Caso essa questão se
configure como real, mesmo em outros moldes de cessão de informações, isso é
decente?

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5 – Sempre me questionei se “O Ser Incriado” realmente pode ser entendido como


sendo, realmente, um único ser. Poderia esse Incriado na realidade ser uma
coletividade de mentes e, nesse caso, os níveis, e porque não dizer as castas
inferiores, estariam gerando experienciações repassadas por vampirização para todos
os níveis superiores, porém sob óticas de entendimentos diferentes a cada nível?
Nesse caso, os níveis mais elevados da espiritualidade, o das Mentes que dirigem os
inúmeros “Parques de Diversões” existentes (aqui me refiro a criações universais
semelhantes à nossa), poderiam ser consideradas, sob essa ótica como
“escravagistas”? Se não, por que agem desta forma? Por que precisamos “evoluir” e
sermos iguais a Eles? Se sim, existe algo de decente nisso tudo?

6 – Poderia ser suposto que o chamado Circuito da Perfeição (CP) que antes do
surgimento desta criação, era frequentemente acionado pelo Incriado e que
atualmente está totalmente paralisado, seria uma fórmula ou forma de socializar as
informações adquiridas por cada um dos que imergem em experiências em níveis
menos perfeitos? O Circuito da Perfeição seria uma forma de os “experienciadores”,
ao retornar para os níveis espirituais mais elevados, compartilhar suas vivências por
mecanismos semelhantes à não localidade com todos os “irmãos”, pois que cada um
experimenta a mesma situação por ótica diferente?

7 – O algoritmo da “perfeição”, ou seja, o preestabelecido como algo “divino” e


“semi-perfeito” em todo o seu modo de operação, prevê cada uma dessas supostas
etapas levantadas, mesmo que sob outras denominações? Isso não se trata de algo
robotizado sem a opção de ter ou não que fazer, mas de fato fazer por não se ter como
optar? Isso não seria como se todos estivessem observando a cada ente que retorna de
suas experiências e lhe questionando: Você não vai compartilhar, muito embora isso
pareça ser automático, ou seja, retornou compartilhou?

8 – Perfeição é estar constantemente “em berço esplêndido” e não se importar com


o que acontece nos níveis mais densos das criações existentes, se é que existem
outros semelhantes ao nosso? Isso não parece ser alguma espécie de “psicopatia” ou
de doença “mental”?

Deixo somente alguns dos questionamentos que permeiam meu psiquismo, sobre
o que busco entender como “DEIDADE”, pois minhas “loucuras” “questionatórias”
vão um pouco além disso. Continuo gerando perguntas em meu íntimo, algumas
bastante mais incisivas, porém, deixo boa margem para que cada um gere sua própria
cota de loucura.

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Comentário: Aqui, para quem desejar um maior aprofundamento desse processo


de criação da E. S., sugiro que busque o conceito cabalístico intitulado
“TZIMTZUM”, que faz referência à criação sob o ponto de vista da cabala
luriânica: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tzimtzum . Veja também obra de Jan Val
Ellam que trata desse assunto sob a ótica da Revelação Cósmica – “Tzimtzum: O
Exílio Forçado de uma Divindade”.

Esse assunto, Tzimtzum será tratado mais a frente, bem como o “exílio forçado da
divindade”, muito embora esse assunto não tenha relação direta com o do Incriado.

Esses seres, Filhos Criadores, dentro da amplitude de suas atribuições e visando


dar vazão aos processos criativos inerentes a cada espécie, optaram por criar dentro
da infinitude da ES, níveis existenciais onde fosse possível criar sem gerar distúrbios
ou algum tipo de prejuízo aos níveis superiores, caso algo criado lhes fugisse ao
controle.

Aqui devemos entender que esses seres, embora sejam de elevada categoria
espiritual, mesmo assim são seres oriundos de outros seres e, portanto, a
incompletude lhes marca a existência. O que significa dizer que são seres que, tais
como nós os seres carnais humanos, estão em busca de conhecimento, porém num
nível de aprendizagem muito superior ao que ainda pode conceber o gênero humano
atual, embora possamos fazer suposições.

Assim, segundo narra Ellam, criou-se a Espiritualidade Operativa (EO) que


segundo consta, é um setor blindado dentro da E. S., onde outros setores de estadia
desses seres foram criados, como Perperium, Terperium e outros, onde supõe-se que
poderia surgir incompletude, mas NÃO a imperfeição pois essa ainda não havia
surgido no âmbito da criação.

Entenda-se que a EO bem como os outros níveis criados, não se trata ainda da
criação propriamente dita do nosso universo, mas de áreas, setores que são utilizados,
literalmente, para experimentos de criações e que, tal qual um laboratório, uma
empresa ou mesmo uma cidade, nem tudo o que é realizado em seu interior é
compartilhado com outros setores, ou pelo menos não da forma simplificada à moda
humana, mas sim por meio de partilhas mentais ou espirituais por não localidade.

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Dentro da EO a partir dos setores de estadia, os seres criadores residentes criaram


um novo setor também blindado, onde havia possibilidade do surgimento da
imperfeição. Esse setor, segundo Ellam é a Espiritualidade Laboratorial (EL), onde
há 13,8 bilhões de anos nosso universo foi criado e pelas próprias constatações
científicas, ainda deverá durar muitos bilhões de anos.

Espiritualidade Superior - ES
Espiritualidade Operativa - EO
Espiritualidade Laboratorial - EL
Perperium - PP

Figura 1 – Representação esquemática dos níveis espirituais.

Há que se mencionar que esses setores representativos da espiritualidade,


notadamente a EO que, embora abranja um grande setor dentro da ES, parece ser
mantenedor de um grande número de outras Espiritualidades Laboratoriais e mesmo
dentro de cada EL há um grande número de realidades universais criadas. Ou seja,
cada EL mantém em seus interiores coleções de multiversos das mais variadas
espécies e origens “mento-espirituais”.

Isso significa que, sob a nossa perspectiva, e vivenciando a imperfeição como


todos os seres dessa realidade vivenciam, como primeira ocorrência dentre todas as
criações que existem e já existiram, as novidades geradas principalmente pelo gênero
humano em termos de pensamentos, sentimentos e percepções, também nunca antes
foi gerado em qualquer dos outros universos de todas as criações anteriores. O que
demonstra, embora nossa tamanha imperfeição, somos capazes da geração de qualia
que mesmo na ES nunca se viu e nem se ouviu falar. Segundo Ellam, é tanta
preciosidade que nem eles sabiam que isso poderia algum dia ser gerado.

Não devemos esquecer que nos níveis da EL para cima, por assim dizer, não há
imperfeição e, determinadas experiências somente podem ser adquiridas ou

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vivenciadas aqui, no meio da podridão. Nesses níveis superiores (Algoritmo da


Perfeição) todos amam, todos são felizes; não se enfrenta ou não se é confrontado
com dissabores, desilusões, maldades e os mais diversos comportamentos dos seus
pares; e nós, mesmo com tudo o que vivenciamos e percebemos, ainda assim
podemos optar por nos tornarmos monstros ou seres de fato amorosos. Isso nos
distingue! Por essa razão que vez ou outra, ouvimos nas palestras de Ellam que,
“quando isso tudo for finalizado, talvez fosse interessante criarmos um paraíso versão
2.0”.
O Paraíso 2.0 aqui é referido, porque somente os seres que se dispuseram a
entrar nessa criação e vivenciar cada etapa evolutiva, desde a mais profunda
imperfeição até os mais elevados níveis espirituais que se possa alcançar, poderia m
compreender os detalhes e as percepções que foram e ainda serão aqui geradas. Isso
significa dizer que são algoritmos mentais que destoam muito dos algoritmos da
perfeição. Não somos compelidos a amar ou a sermos o que somos; podemos
escolher ser o que desejarmos ser e isso é o que acaba por nos diferenciar dos seres
ditos perfeitos. Além disso, certamente não nos adaptaríamos diante da liberdade
conquistada à duras penas, sacrifícios, dores e muito sofrimento, a uma condição
praticamente robotizada que nos imporia regras de conduta, comportamento e
sentimentos que provavelmente já superamos em muito.

2. Gênero Adhy:

Segundo Ellam, o gênero Adhy ou família Adhy, são seres criadores “surgidos”
dentro da criação (em número de 147 Adhyagia distribuídos em 5 (ou 6) subespécies,
dentre elas 43 Pashvnaj), dos quais 8 tiveram participação mais ativa quanto à criação
do nosso universo, porém destes, 3 estiveram mais ativamente envolvidos, dentre eles
Adhyshmavtna, Adhyshsavna e Adhyshprabrajna. Este último o elaborador do
projeto e criador do nosso universo.

Essa espécie de seres criadores, segundo se compreende de algumas palestras e


livros de Ellam, são portadores de uma característica ou capacidade que é o
Fatiamento de Consciência, o que lhes permite, via criação de avatares ou projeção
da própria consciência, animar diferentes corpos em diferentes níveis dos setores
espirituais, conforme apresentado na Figura 2. Isso, embora pareça uma boa
característica, acabou por gerar uma série de problemas para alguns desses seres.

Comentário: Conforme mencionado, 8 seres tiveram participação ativa e 3


tiveram participação direta sobre a criação desse universo. Além desses 3, suas

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respectivas contra partes ou por falta de denominação, suas 3 consortes que se


nomeiam da seguinte forma: TriDevi

Adhyshprabrajna (Brahma) – Saraswati


Adhyshmavatna (Vishnu) – Lakshmi
Adhyshsavna (Shiva) - Parvati

Ogdóade: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ogdóade_(gnosticismo)
Sizígia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sizígia
Devi: https://pt.wikipedia.org/wiki/Devi
Saraswati: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sarasvati
Lakshmi: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lakshmi
Parvati: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parvati
Brahma: https://pt.wikipedia.org/wiki/Brama
Vishnu: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vixnu
Shiva: https://pt.wikipedia.org/wiki/Xiva

Figura 2 – Distribuição dos seres nos níveis espirituais – Fonte: “A Epopeia dos
Agentes da Vida Universal” de Jan Val Ellam.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Vamos às explicações, pois ainda faltam 2 seres, sendo que somente foram
relacionados 6 e, certamente todo esse conteúdo precisa e deve receber uma atenção
toda especial.

Por favor, refiram-se à Palestra: “O Ogdóade o Mistério dos Entes Primordiais”,


apresentada online, Natal – RN, 11/07/2020; por Jan Val Ellam, disponível no site
do IEEA.

Os Oito Primordiais, segundo o que nos foi dado entender dentro das palestras de
Ellam, se referem aos 3 pares mencionados anteriormente, 1 que somente se sabe a
referência a um de seus avatares conhecido por “Moros” (que será tratado mais a
frente) e o último, ao que nos parece, também somente se sabe da existência do que
suponho seja também um tipo de avatar de nome “Olm” (que também será tratado
mais a frente) ou o “Quarto Logos”.

Obs.: Aqui não levo ainda em consideração a existência de sua, aparentemente


única existência como humano: Apolônio de Tiana (que será tratado mais a frente).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolônio_de_Tiana

Um avatar é um ser criado ou nascido em um nível existencial inferior, animado


por uma consciência (aqui pode ser entendido como espírito) fatiada que pode ser
uma projeção de parte desse espírito ou pode ser essa consciência mergulhada; aqui o
mergulhada, para o meu entendimento significa que grande parcela da consciência
anima o avatar, ou mesmo a totalidade do espírito, pois seres nesse nível de elevação,
dependendo dos seus atributos consciênciais, podem animar vários avatares ao
mesmo tempo com parcelas distintas de suas consciências distribuídas entre os
mesmos. Esse á o caso que pode ser visto na Figura 2. Da ES uma consciência se
fatia criando um ser de condição ADHYAGIA – A e outro cria um ser ADHYAGIA
– B; ambos na faixa da EO. Desta região onde também outros seres se encontram, o
SER A gera dois novos fatiamentos na E. L., que é a faixa onde se situa Perpérion,
Terpérion e outras regiões de estadia, sendo uma projeção em Adhyshprabrajna e
uma mergulhada em Adhyshmavatna. O SER B projeta sua consciência em
Adhyshsavna. Neste nível a condição dos seres projetados ou mergulhados é
denominada de ADHYATMAN.

Aqui chega-se à situação onde os oito primordiais estavam em suas condições de


projetados ou mergulhados na E. L., suponho reunidos ante a perspectiva da
apresentação de um projeto de uma nova realidade a ser apresentada por Prabrajna.
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Note-se que a consciência a animar Prabrajna na condição Adhyatman é a mesma


que anima Mavatna nesta mesma condição. O que se supõe é que, percebendo algum
tipo de variação nas condições “mentais” de Prabrajna quanto à elaboração de seu
projeto, os seres que o acompanhavam verificam haver distúrbios ou discrepâncias
com relação aos projetos anteriores apresentados e executados.
Note-se ainda que Shiva é uma condição “mergulhada”, totalmente inserida no 3º
colapso quântico, da personificação de Adhyshsavna, ou seja, é uma inserção total de
uma consciência parcial fatiada que opta por carregar consigo, toda potencialidade
depositada em sua expressão Adhyatman.

Obs.: Dentro do que posso deduzir das últimas palestras de Ellam (hoje:
02/01/2022), a personificação Adhyshsavna fatiada de seu espírito, trazia em si
praticamente todo o potencial deste, pois que sua energia dissipadora/destruidora
(entropia) aplicada na criação (veja o item 4), supera, segundo Ellam, em 3 vezes a
energia criadora de Adhyshprabrajna somada à energia agregadora de
Adhysmavatna, que é o que garante a finalização desta criação em algum tempo no
futuro, pelo consumo e/ou transformação de tudo o que existe em energia em sua
forma próxima à primordial e que não possa mais ser colapsada como matéria
“útil”.

3. O projeto do Criador:

O Criador Prabrajna ou Prajapaty, segundo consta de algumas obras e palestra de


Ellam e dentro do que já foi descrito, era um fatiamento de consciência de um ser
Adhyagia que, estando na EO criou um avatar Adhyatman, ou seja, Prabrajna, que
experienciava na condição de agente criador de realidades dentro da EL a partir de
Perpérion.

Assim, muito antes do surgimento da criação universal, vários seres do gênero


“Adhy” se reuniram em um dos níveis da Espiritualidade Superior (ES) em um
subnível laboratorial blindado, Espiritualidade Laboratorial (EL).

Esses seres haviam conseguido romper com a mente coletiva que os uniam às
outras espécies e gêneros, gerando a possibilidade, mesmo que de forma primária, de
mentes individualizadas conseguirem agir, independentemente do circuito, da rede
mental a que se encontravam inapelavelmente ligados. Esses seres, de elevado
potencial criador, eram os mais ousados na criação de novos universos, de parques de

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experimentações de vida, onde os mesmo ou qualquer outro ser poderia entrar,


adquirir novas experiências e sair sem o menor problema.

Numa ousadia criativa extrema, um desses seres, uma projeção criada


(fatiamentos de consciências) nos níveis da EL a partir da Espiritualidade Operativa
(EO), pois que muitos dos seres da EL já eram criações atuantes neste nível
existencial, vamos dizer “científico”, porém nem todos, visto que alguns realmente
ali estavam em plena posse de suas potencialidades espirituais, o ser
Adhyshprabrajna acabou por elaborar e projetar algo que nunca havia sido tentado ou
sequer imaginado entre todos os agentes criadores de nenhum dos níveis universais
existentes.

Prabrajna elaborou no seu mais íntimo arcabouço do seu corpo mental, posto
que esse ser já esteve ligado ao circuito mental de outros seres, um projeto onde se
valia da dependência de seu Código Fonte Definidor (CFD), para nós, podemos
entender essa denominação como DNA, ou seja baseado nas definições
espirituais/mentais deste ser criador. Esse projeto, para quem fizesse uso de seu
“parque de diversões”, impunha a necessidade de se utilizar do DNA espiritual de seu
criador para poder se fazer presente, existir como um agente dentro da criação. Isso
significa dizer que tudo e toda experiência adquirida dentro da criação a ser
produzida, além de alimentar o agente com essas experiências, seu “DNA espiritual”,
também abasteceria seu criador com tudo o que fosse auferido.

Era uma espécie de criação de um novo “circuito fechado”, uma rede fechada
de experimentação. Em escala menor, seria o mesmo circuito elaborado para
funcionar entre todos os seres da ES, uma troca de informações entre os
experimentadores e o criador do experimento, um “circuito da perfeição” em escala
menor. Esse aspecto inovador, aparentemente, foi o que acabou marcando o lado
trágico, talvez não, desta forma de se elaborar o formato e estado de existir, numa
criação totalmente parametrizada.

Literalmente, Prabrajna “talvez” não possuísse todos os elementos necessários,


aqui me refiro aos elementos puramente espirituais, e não necessariamente os
intelectuais e mentais, esses ele possuía, para pôr em prática tal projeto baseado em
Padrões de Dependência (PD), uma vez que somente o Incognoscível o havia feito
para que todos os filhos criadores pudessem usufruir daquilo que viesse a ser
produzido dentro do Circuito da Perfeição (CP). Note-se porém que há, pelo menos

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penso, “uma” grande diferença entre o que foi outorgado pelo Incognoscível e o
parametrizado por Prabrajna...

Prabrajna, tendo elaborado esse novo projeto de uma nova realidade desejava
apresentá-lo aos que ali se encontravam, ou seja, Savna e ao próprio Mavatna, e
também outros que se interessaram pelo novo projeto.

Aparentemente todos foram de opinião que o projeto não daria certo, pois ainda
não havia sido tentada a criação de realidades baseada em padrões de dependência do
próprio agente criador. Isso parece não ter sido suficiente para demover Prabrajna de
seu objetivo de executar aquele projeto específico.

Segundo as revelações de Ellam, nosso universo, assim como outros existentes,


deveriam ser uma criação onde os que desejassem adentrá-lo, simplesmente
assumiriam um “corpo forma”, aconteceriam aqui e, quando desejassem sair após
vivenciarem as experiências desejadas, também simplesmente “desaconteceriam” e
voltariam ao seu plano frequêncial de origem. Porém, a divergência com relação às
outras realidades, reside na dependência do CFD do criador, pelo menos numa
primeira instância, ou seja, pode ser que hajam outros fatores que tenham levado ao
fracasso do projeto original.

Comentário: Aqui faço uma suposição ousada e totalmente minha quanto a essa
metodologia de criação, no entanto, devo alertar que essa é uma percepção minha e
não foi mencionada por Ellam.

Ao que parece, a forma que o Criador é tratado em vários evangelhos gnósticos,


(peço que se referenciem à biblioteca de Nag Hammadi) foi o que me levou à
condição de afirmar que, ao aplicar à sua nova criação o padrão de dependência de
suas codificações “genético-espirituais”, Prabrajna cruzou uma tênue linha divisória
entre o que o diferenciava como criador, da suposição ou da intenção de ter as
mesmas atribuições, para quem adentrasse sua criação, da que todos os seres de todas
as realidades possuem para com o SER INCRIADO.

Afirmo com todas as letras que ele, Prabrajna, por ser um Agente da Criação e
estando habituado às criações “comuns” com poucas variações, “entendeu os
segredos” da Centelha Incriada que também o animava, ou seja, entendeu parte dos
processos do movimento de consciência do Ser Incriado e resolveu aplicar
metodologia semelhante à sua mais nova criação.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Afirmo também que todos os desdobramentos de seres, até chegar à sua


personalidade também estavam cientes desta possibilidade e, deliberadamente
permitiram a propagação dessas ideias até seu agente criador, ou seja, Prabrajna.

Segundo o que percebo, ou consigo perceber, dentro desta ideia que pode estar
totalmente equivocada, a tentativa não foi inserida por Prabrajna, mas pelo espírito
que se encontra fora da blindagem da EO, ou mais precisamente, encontra-se no
âmbito da ES. O que quero dizer é que se algo foi “transmitido” ao fatiamento de
consciência que foi Prabrajna, certamente o ser que lhe deu origem era possuidor
desse mesmo “distúrbio criativo” e mais, também os seres que estão em escalas
superiores também sofrem da mesma contaminação.

Isso tudo implica em dizer que parece que há algo de errado na ES! (verifique as
palestras no site do IEEA para maiores aprofundamentos dessa “afirmação”.)

Se há nessa faixa de realidade que nós humanos consideramos “perfeita”, um ou


mais seres que entendem ou entendiam o que deveria ser e de fato foi aplicado nessa
criação, penso que algo semelhante com alguns sentimentos humanos (algo
semelhante à ousadia (inveja) humana, talvez?), acabou atingindo os níveis
superiores da espiritualidade muito tempo antes de nossa realidade passar a existir a
partir das ações de Prabrajna.

Segundo Ellam, os Circuitos da Perfeição estão paralisados até que o problema


gerado por essa criação sejam solucionados pois, de duas uma: ou todos em todos os
níveis da ES se contaminariam pelo que foi gerado dentro dessa criação se, de alguma
forma os “algoritmos mentais” conseguissem transpor as blindagens existentes
(segundo entendo isso já ocorreu...), ou não haveria possibilidade de tentativas de
recuperação da obra (Tikun) pelos que aqui entraram, na tentativa de gerar algum tipo
de auxílio.

Entendo como se todos os que aqui entraram, tenham sido submetidos,


deliberadamente, à uma condição de “stress extremo” para, em sofrendo na própria
substância formadora as “penalidades” por aqui estarem, busquem soluções para que
todos consigam sair.

4. A queda do Criador:

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Pabrajna, O Criador, através de sua energia criadora deu vazão ao seu projeto
dentro da EL e tudo acabou se precipitando.

Explicações prévias:

As três Gunas da mitologia hindu, segundo o Samkhya (Rajas, Sattva e Tamas),


são três tendências e para outras interpretações são forças primordiais.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guna
https://pt.wikipedia.org/wiki//Sânquia
https://en.wikipedia.org/wiki/Kapila
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moksha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prakriti
https://pt.wikipedia.org/wiki/Purusha

Dentro da Revelação Cósmica, as três gunas podem ser entendidas como:

1 – Rajas: Energia formadora aplicada à manifestação primordial da ideia


criadora de Prabrajna, ou seja, o tipo e a concepção da energia formadora utilizada
para produção de realidades com padrões de dependências. Transforma a Matriz
Primordial de acordo com o tipo de energia aplicada e a forma de conceber essa
energia; temos a tendência de chamá-la de energia Kundalínica, mas penso,
particularmente, que a real definição seja muito mais complexa e subjetiva.

Obs.: Aparentemente aqui, essa energia utilizada para formação das


micropartículas formadoras universais e se baseia, ou pode ser parcialmente
compreendida por duas teorias das mais atuais: a Teoria Quântica e a Teoria das
Cordas ou Super Cordas.

A Teoria das Cordas, basicamente nos apresenta a possibilidade de, cordas


vibrantes da ordem do comprimento de Planck (1,616 x 10-35m, que é a distância que
a luz percorre no vácuo durante um tempo de Planck = 10 -43s) ou muito menores, ao
terem sua vibração alterada pela ação de uma consciência, vibrará em determinada
frequência de modo a colapsar as partículas subatômicas (hádrons) cujo tipo,
depende das característica de onda gerada pela vibração da corda. Neste caso, as
características imprimidas pela consciência à corda ou pacote de cordas, é o que
definirá como as mesmas irão vibrar e quais os tipos de partícula irão colapsar:

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Figura 3 – Partículas subatômicas.


Fonte: https://pt.quora.com/Qual-seria-o-maior-átomo-que-existe

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecânica_quântica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_supercordas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quark
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lépton
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bósons_W_e_Z
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotão
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glúon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs

Na Figura 3, vemos quatro tipos de partículas subatômicas: os Quarks,


Léptons, os Bósons vetoriais e o Bóson de Higgs que é escalar. Dentro do que se
busca aqui entender, se pudéssemos retroceder cada uma dessas partículas à sua
condição prévia, antes de serem colapsadas, e admitindo-se que pudéssemos
observar as mudanças ocorridas com cada uma, veríamos pequenos filamentos
vibrantes, cada um nas suas características ondulantes (frequência, comprimento e
amplitude) e que assim que houvesse a atuação de uma consciência sobre cada um
ou no conjunto, cada filamento adquiriria uma configuração específica de partícula.
Essas partículas em se unindo de acordo com suas características formam prótons,
nêutrons e elétrons e daí formam átomos, esses formam moléculas e das moléculas
substâncias e tudo o que podemos observar no mundo material.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

O que estou tentando dizer é que se o objetivo NÃO fosse uma criação de uma
realidade baseada em padrões de dependências, o tipo e a concepção da energia
formadora aplicada seria outra, diferente da que deu origem ao nosso universo e,
provavelmente o “acidente” com Prabrajna não teria ocorrido. O que significa dizer
que a utilização dos constituintes da matriz primordial, da forma como foi concebida
por Prabrajna, aparentemente não havia sido testada para esse contexto, ou seja, a
matriz primordial que é livre e eterna em todos os sentidos, percebam, não deveria ser
concebida (modelada) sob qualquer forma que seja, como algo que seja dependente
sob qualquer aspecto, pois isso significaria que a própria matriz primeva, como fonte
e origem de tudo o que existe se submete a uma vontade de "alguém" que originou-se
da própria. Isso seria sobrepor a criatura à condição de criador maior que Aquele que
lhe deu origem de sua própria substância.

E suma, seria como se Prabrajna estivesse procedendo de forma a ser maior ou


igual àquele que lhe deu origem; se preferirem, ser um criador maior que o Incriado
ou pelo menos se equiparar em capacidade criadora!

Obs.: Isso poderia ser considerado uma espécie de “pecado ou heresia”,


segundo os conceitos puramente humanos? Penso que não, definitivamente não! Não
por questões de crenças infantilizadas ligadas às religiões, mas porque, segundo os
próprios conceitos humanos, sempre que criamos “algo”, temos por premissa que
esse algo criado sempre supere ou no mínimo se iguale a um algo anterior. Nada
avança criando algo que seja inferior ao já existente, pois isso sim seria inócuo,
seria um retrocesso. Nenhuma indústria de automóveis, por exemplo, criaria um
carro cuja partida fosse por meio de manivela; ou com no mínimo direção hidráulica
e as facilidades da “vida moderna”, pois que atualmente possuímos carro
autônomos e parece que em breve serão “carros voadores” ou algo do gênero.
Então, se alguém possui esse tipo de pensamento um tanto “desgastado” por
algoritmos mentais antigos, melhor que os reveja...

Talvez resida neste ponto que foi mencionado a recusa dos elétrons, no caso
antielétrons, de darem sustentação à existência de Prabrajna, retratado por Jan Val
Ellam em seu livro “Rebelião dos Elétrons”. É um caso a ser muito aprofundado no
futuro, quem sabe pelo próprio Ellam ou alguém que tenha alguma “intimidade” com
essa proposição.

2 – Sattva: Está relacionada à energia de coesão das partículas subatômicas,


seriam os glúons e a as forças nucleares fortes e fracas... Está relacionada também às

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

forças de atração eletromagnéticas, mas não à gravidade. Sem essa energia aplicada,
não haveria o colapso de ondas específicas e a união das partículas formadoras dos
átomos e das moléculas; dentre elas do próprio DNA que define as diferentes formas
de vida e seus mecanismos de geração.

Da mesma forma que entendo que, diferentes tipos de partículas subatômicas


se originam ou mesmo podem se originar da ação de uma consciência sobre a matriz
primeva de cordas, também no caso da interação entre essas subpartículas sob o
aspecto das forças atuantes entre elas, essas interações, no sentido de formação dos
constituintes atômicos somente se dão quando há algum tipo de afinidade formativa
entre as mesmas. Isso significa que, por exemplo, os quarks formadores de prótons,
somente irão interagir com quarks formadores de prótons e não com quarks
formadores de nêutrons. Os elétrons somente irão interagir com um núcleo, de acordo
com o nível de energia para o qual foi configurado, de acordo com a energia
formadora aplicada e de acordo com a energia de coesão estabelecida. Assim se
define tanto o nível como o subnível de energia a ser ocupado, bem como seu spin.
Isso significa que, elétrons configurados para determinados níveis de energia,
somente ocuparão um nível mais energético se receberem um “quanta equivalente”
que lhe permita acessar esse novo nível via salto quântico; condições explicadas mais
adiante.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Spin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linus_Pauling
https://pt.wikipedia.org/wiki/Configura%C3%A7%C3%A3o_eletr%C3%B4nica

Assim, 2 quark Up (Q = + 2/3) mais 1 quark d (Q = - 1/3) formam 1 próton; 2


quark d (Q = - 1/3) mais 1 quark Up (Q = + 2/3) formam nêutron; 1 lépton do tipo
elétron é formado por: 1 elétron mais 1 neutrino do elétron; 1 múon é formado por: 1
múon mais 1 neutrino do múon; 1 tau é formado por: 1 tau mais 1 neutrino do tau. Há
ainda as “partículas” que são “trocadas” entre essas formações que são os bósons. Os
bósons são, se poderíamos chamar dessa forma, “circulantes”, ou seja, não são
estacionários em uma única subpartícula. São eles que dão sustentação à manutenção
da estabilidade de cada partícula formada, seja ela um próton, um nêutron ou um
elétron e o mesmo ocorre com o múon e o tau.

Desta forma, pode se “supor” que as diferentes formações são mantidas coesas,
além da atuação das forças nucleares fortes (atração entre cargas opostas), pelas
forças nucleares fracas ou a atuação dos bósons trocados entre as formações.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Um exemplo bastante tosco dessas interações é a água. A água (H2O), cuja


massa molar é 18g/mol, em comparação com outras substâncias mais “pesadas”,
deveria ser, em tese, um gás; porém, devido à polaridade apresentada pela molécula
de água, ocorre a formação de pontes de hidrogênio entre essas moléculas que,
embora seja uma forma de ligação considerada bastante fraca, é de fato o que mantém
a água no estado líquido. Outro exemplo é o das interações que ocorrem nas
moléculas de DNA, cuja união da fita dupla também se dá por pontes de hidrogênio.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Polaridade_(qu%C3%ADmica)

Poderíamos dizer que a própria “atração entre os semelhantes humanos” está


relacionada a esse tipo de energia e não somente as que estão relacionadas aos
processos ditos cármicos. Nós, como seres físicos, envolvidos por uma química
intensa em cada parte dos nossos corpos, emitimos constantemente frequências
oriundas dos inúmeros processos físicos e químicos que ocorrem a cada
microssegundo. Da mesma forma que emitimos, também captamos as emissões de
tudo o que nos rodeia a curta, média e longas distâncias; o que implica em dizer que
somos tais quais antenas que captam e emitem vibrações constantemente e aqui, não
necessariamente são vibrações de afinidade e ou repulsa, mas também das conquistas
mentais que geram alterações em nosso DNA e são emitidas aos campos
morfogenéticos (Refiram-se às obras e artigos de Rupert Sheldrake sobre o assunto.
Também refiram à palestra de Ellam: “O Big Data do Criador”.) referentes a cada
espécie e recebidas desses. Na verdade, o espaço infinito é permeado de inúmeras
vibrações e também de inúmeros tipos, sejam advindas de ondas eletromagnéticas,
“gravitacionais”, ou mesmo mentais provenientes da reflexão na ionosfera planetária.
Aqui é importante mencionar que o ambiente mental e espiritual planetário, é
modelado de acordo com os tipos de vibrações captadas, processadas e emitidas pelas
consciências particularizadas que fazem parte da ambiência planetária, tanto no nível
físico, quanto astral, espiritual e extra físico que conseguem acessá-lo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rupert_Sheldrake
https://www.youtube.com/watch?v=9FaF8PKYbRk
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia_Schumann

3 – Tamas: Está relacionada às transformações, à reciclagem, à matéria escura


e energia escura e, por conseguinte à ação dessas sobre a matéria física (bariônica),
ou seja, relaciona-se à “gravidade” e seus efeitos sobre os diferentes tipos de matéria.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

O consumo ou a dissipação de energia de qualquer sistema para existir, ou seja,


a variação contínua de estados (a entropia crescente), faz-nos percebê-la mentalmente
pelo conceito de tempo.

Ainda relacionada a Tamas, poderia “supor” que os núcleos estelares massivos


ocorrem devido, basicamente, a dois efeitos energéticos: tanto de Tamas, pois penso
que no interior das estrelas a concentração de matéria escura seja superlativa e de
Sattva dentro do âmbito das energias de coesão atômicas mencionadas.

Assim, ao colapsar, um corpo celeste massivo expulsando boa parte de seus


gases na forma de uma nebulosa, a ação dessas forças ou energias se tornam muito
mais intensas gerando, de acordo com o volume acumulado de matéria escura oriunda
de Tamas e energia aglutinadora oriunda de Sattva, um novo tipo de corpo celeste
conforme mencionado e tratado a seguir.

Daí que os corpos celestes formados, de acordo com o tipo que lhe deu origem,
continua sua existência atratora, recicladora e modificadora da estrutura universal
criada.

Dito isso, pode-se afirmar como uma espécie de “verdade” ainda por ser
aferida que, dentro dessa realidade, não há força ou energia que pode se contrapor
indefinidamente à Energia Tamásica (entropia), ou seja, que essa, a médio e longo
prazo sempre prevalecerá!

Lembro somente o fato de os maiores volumes dos átomos serem os vazios, o


vácuo, ou seja as regiões de matéria escura e energia escura atuante nessas regiões (só
suposição...).

GRAVIDADE:

A gravidade, segundo a Mecânica Clássica é definida como sendo a


ACELERAÇÃO com que um corpo de MASSA M é atraído por uma FORÇA F
exercida, por exemplo, e no nosso caso, pela Terra. Isso quer dizer que se nos
colocássemos em qualquer planeta, quer do nosso sistema solar, quer de outro, em
cada um deles sentiríamos de forma diferente a ação dessa “força”. Em planetas mais
massivos a aceleração seria maior e em planetas menos massivos a aceleração seria

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

menor; o que nos conduz à sensação de maior ou menor “leveza”, ou de facilidade de


nos movimentarmos.

Para a Mecânica Relativística a gravidade pode ser percebida como uma


distorção do espaço ao redor de qualquer corpo que seja constituído de matéria.
Quanto maior a massa ou quantidade de matéria e, quanto maior a densidade dessa
matéria, maior a distorção causada no TECIDO DO ESPAÇO – TEMPO. É o que
vemos ocorrer ao redor de um BURACO NEGRO. O mesmo se dá em sistemas
planetários, cujos planetas e luas, giram ao redor do seu sol devido à deformação do
espaço causada por sua massa. Nesse sentido, a gravidade não deveria ser tratada
como uma “força”, mas o efeito dessa deformação do tecido espaciotemporal.

ENTROPIA:

“Entropia é uma grandeza física capaz de medir a multiplicidade de estados e a


quantidade de energia indisponível em um sistema físico termicamente isolado.”

“Entropia é uma importante grandeza física utilizada na Mecânica Estatística e


na Termodinâmica para medir o grau de desordem de um sistema. Dizemos que,
quanto maior for a variação de entropia de um sistema, maior será sua desordem, ou
seja, menos energia estará disponível para ser utilizada.”

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/entropia-uma-grandeza-termodinamica.htm

Para Gravidade, Entropia, Matéria Escura e Energia Escura: PDF

https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&u
act=8&ved=2ahUKEwiNiOaezt3sAhVkHbkGHazWBNYQFjADegQIBhAC&url=htt
ps%3A%2F%2Farxiv.org%2Fpdf%2F1611.02269&usg=AOvVaw0oLt8b5Ps5oTBop
p36Fv-o

Entendamos a entropia por comparação entre um cristal e um recipiente com


um gás qualquer, ambos à temperatura ambiente ou 25°C . No gás, as moléculas estão
livres se chocando umas com as outras e com as paredes do recipiente; há uma maior
multiplicidade de estados. No cristal, se pudéssemos observar os átomos
constituintes, veríamos que estão fixos e ligados uns aos outros, formando uma rede

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

tridimensional com um ordenamento muito grande e reduzida multiplicidade de


estados.

Isso significa que maior multiplicidade de estados implica em maior desordem


e a reciproca é verdadeira, ou seja, “a entropia indica a ordem natural das coisas” ou a
direção dos acontecimentos.

Obs.: Embora possa parecer um contrassenso, os seres humanos, de uma


maneira geral, deveriam atuar em suas vidas, dentro desse conceito em termos de
algoritmos mentais, ou seja, buscar o máximo de variedade e não a unicidade.
Unicidade, ao meu modo de ver, implica em robotização, em estado comportamental
colmeico, onde a pluralidade é sacrificada tal qual ocorre com o algoritmo da
perfeição, ou seja, a condição algorítmica mental onde a multiplicidade de estados é
maximizada ou extremada, é mais favorável à solução/percepção de problemas que,
por exemplo os algoritmos da crença cristalizada.

MATÉRIA ESCURA, ENERGIA ESCURA E MATÉRIA BARIÔNICA:

Matéria Escura: 26,8% → equivale a 84,5% da matéria do universo


Energia Escura: 68,3%
Matéria Bariônica: 4,9% → equivale a 15,5% da matéria do universo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Matéria_escura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_escura

A energia escura é uma forma “hipotética” de energia (ainda não comprovada


sua existência), responsável pela expansão do universo, já a matéria escura somente
interage gravitacionalmente e, desta forma pode-se inferir (não comprovar) sua ação
sobre a matéria bariônica, mantendo-a coesa em ilhas estelares ou galáxias e
aglomerados dessas.

Diante dos conceitos da Revelação Cósmica, podemos dizer que tanto a energia
escura como a matéria escura, estão em acordo com a energia tamásica de Shiva, ou
seja, o selo de garantia de que todas as ilhas estelares mantidas unidas pela matéria
escura, um dia consumirão todo o seu combustível (hidrogênio e hélio) e se
transformarão em super novas ou buracos negros (ou outro corpo celeste – estrela de
nêutrons, anãs brancas, anãs marrons, quasares, pulsares, etc.), gerando um aumento
generalizado da entropia universal com centros de concentração massiva de matéria.

21
Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Assim sendo de fato, podemos supor que a gravidade altera não somente a
sensação de peso corporal, mas também a sensação que temos ao analisarmos o que
chamamos de tempo.

O tempo, como diz Einstein, é uma ilusão ou um conceito que tivemos que
“inventar” para justificar as variações físicas sob ação da gravidade e, por
consequência, da entropia universal que tende a aumentar.

O que quero dizer é que tanto no nível macro como no nível micro, o desgaste,
o consumo de energia para sustentar estrelas ou corpo físicos, ao longo do que
conseguimos perceber como tempo ou variação entrópica, essa energia tende a
diminuir sua disponibilidade e por consequência a própria entropia tende ao seu
máximo, pois essas transformações não são reversíveis, ou seja, uma vez que a
energia. Isso causa o fim das estrelas e da própria vida de corpos biológicos.

Faço uma afirmação extremamente ousada (mais uma?): “os buracos negros
(assim como os outros corpos celestes mencionados) são variantes da matéria escura
remanescente dos colapsos estelares; as estrelas de nêutrons e as anãs brancas e etc.,
são outras formações oriundas do mesmo fenômeno”. Além disso, digo que as fortes
emissões de energias (raios-x, raios gama, ondas gravitacionais e outras possíveis
formas de energia ainda não detectáveis) provenientes desses corpos massivos ou
extremamente massivos, advém das transformações sofridas pela matéria bariônica,
ao ultrapassarem os horizontes de eventos dessas verdadeiras usinas de transmutação
de matéria em seus constituintes primordiais antes da criação ou, antes do colapso de
cada forma material das partículas subatômicas.

Alguém entende as possíveis implicações dessas últimas frases?

Explico meu raciocínio sem a pretensão de que isso seja alguma forma de
verdade: o que estou querendo dizer é que esses grandes “monstros” devoradores e
transformadores de matéria, convertem os constituintes básicos dos átomos em suas
“cordas primordiais”, antes do colapso que deu origem a cada um dos hádrons
mostrados na Figura 3.

Quando Prabrajna manifestou sua energia na forma Rajásica, havia a tendência


de as partículas não se unirem para formar átomos e as substâncias primordiais;

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Mavatna aplicou sua energia Sattva para promover essa formação de substâncias e
Savna garantiu seu término com a energia Tamásica...

Dentro de um tempo extremamente curto (tempo de Planck 10-43s), aquela


mente criadora, ou melhor, o corpo mental daquele ser, ao qual estava ligado o
projeto elaborado, foi sugado para dentro da criação que iniciava seu processo
inflacionário e que daria origem a uma nova realidade, conforme mencionado
anteriormente, ficando para trás os outros corpos inanimados e os outros seres que o
acompanhavam sem entender muito bem o que havia ocorrido.

Comentário: Particularmente vejo e comparo essa criação mental e a queda


do criador, com a formação de um buraco negro que surge do colapso de uma
estrela supermassiva que após liberar parte de sua massa, o restante forma um
campo gravitacional tão intenso que toda a matéria restante é comprimida numa
região muito pequena do espaço; essa região deforma tanto o tecido do espaço
tempo ao seu redor, que tudo o que se aproxima do seu campo de ação (horizonte de
eventos) é atraído e não mais, pelo menos se supõe, escapam daquela fonte atratora.

Assim, imagino que Prabrajna na hora em que expôs sua obra através do seu
corpo mental ou centro de memória criadora, ao qual o projeto estava ligado devido
ao uso do seu CFD, o universo em formação, a exemplo de um buraco negro com a
massa de um universo, passou a sugar instantaneamente o corpo mental do criador,
pois além da ligação mental existente, aparentemente ele estava dentro do raio de
ação de um “buraco negro” / universo em formação, ou seja, dentro do raio de ação
do horizonte de eventos do mesmo. Por isso imagino que foi sugado. Saliento que
essa é minha impressão.

Saliento que não vejo contradição entre esse comentário e o explicado


anteriormente sobre a forma de atuação dos buracos negros que transformam a
matéria em seus constituintes primordiais. Ambos causam deformação do tecido
espaciotemporal por serem extremamente massivos; ambos são focos atratores de
tudo o que está dentro de seu campo de ação ou horizonte de eventos, porém um
advém da energia formadora Rajásica, enquanto o outro provém de da energia
dissipadora Tamásica aplicada posteriormente ao início de formação desta realidade.

4.1. TzimTzum e “O Exílio Forçado de uma Divindade”:

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Referencie-se em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tzimtzum e também à obra de


Jan Val Ellam que trata desse assunto sob a ótica da Revelação Cósmica –
“Tzimtzum: O Exílio Forçado de uma Divindade”.

De acordo com a primeira referência, mais especificamente a visão Luriânica


(Isaac Ben Solomo Luria – O Ari) da criação, três conceitos foram introduzidos:
Tzimtzum (auto limitação; criação de um espaço interior para criar), Shevirat
Hakelim (a quebra dos vasos; uma visão da criação como catástrofe), Tikun
(reparação do mundo; da obra; reconstrução da eternidade; reestruturação do Adão
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tikun_Olam ).

Tzimtzum – Conforme entendo da narrativa do Rabino Isaac Luria, O Criador se


contraiu dentro de sua própria luz, criando um espaço vazio para que tudo pudesse
existir nesse espaço, onde a criação pudesse ocorrer.
Aqui posso entender esse ato de geração de um espaço para criação de duas
maneiras distintas:

1 – A criação dos níveis espirituais como descritos na Figura 1 para que dali os
seres criadores pudessem operar sem gerar problemas para os níveis superiores;

2 – A própria emanação da criação de Prabrajna que gerou o surgimento desta


realidade e todos os problemas a ela inerentes, inclusive sua queda.

Diante dos outros conceitos abordados por Luria e dos assuntos aqui tratados,
posso inferir que a opção 2 é a que mais representa a ideia inserida no conceito de
Tzimtzum. Isso significa que, mesmo dentro da cabala Luriânica
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabalá_Luriânica ) e de seus estudos dos segredos da
cabala, o rabino Isaac Luria acabou por desvendar a queda do criador (de seu corpo
mental) e seu total desmantelamento em seus constituintes, como será descrito
abaixo, porém, do que se pode também deduzir de seu legado literário interpretativo
da criação, ou ele quis manter ainda a crença num criador com os atributos descritos
nos textos cabalísticos, para evitar uma espécie de hecatombe dentro da fé judaico
cristã, ou mesmo ele temeu, ao seu tempo, fazer tais revelações e gerar algum tipo de
fúria incontrolável contra ele, sua família e toda sua descendência.

Nesse sentido, podemos também compreender sua explanação feita no livro


“Portal das Reencarnações”, páginas 51-52, onde ele menciona a “origem das

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

almas” ou “almas raízes” a partir do Adão Primordial que se fragmentou em 248


partes da alma, 248 partes de seu corpo e infinitos números de pelos.

Penso que, embora Luria não tenha revelado seus pensamentos e nem suas
prováveis descobertas acerca da criação, deixou muitas pistas para os fios de longa
trama fossem puxados e ressignificados um a um e, assim sendo, alguém no futuro
faria correlação entre seus ensinamentos e a possível realidade dos fatos.

Shevirat Hakelim (a quebra dos vasos; uma visão da criação como catástrofe) –
Aqui, parece ser uma opção clara, ou a única opção, avaliar que algo se quebrou
literalmente e que houve algum tipo de catástrofe na criação...

Ao analisarmos a expressão “quebra dos vasos”, devemos admitir que para um


vaso quebrar ele deve cair e, ao cair ele se fragmentará em inúmeros pedaços de
todos os tamanhos e ainda mais, para que possamos reconstituir o vaso à sua
condição anterior à queda, antes precisamos recuperar até os mais ínfimos pedaços.
Isso significa basicamente que, desde que essa criação foi colocada em prática, a base
da existência de tudo o que passou a ser, é também passar por um processo de
recuperação. No entanto, a recuperação aqui não é no sentido de colar cada parte do
vaso quebrado, mas sim o de recuperá-lo como uma peça única e totalmente
renovada.

A catástrofe em si, se refere à própria “queda do vaso”, pois essa não deveria ter
ocorrido e o significado dessa queda para um ser criador de realidades e para os seus
pares, é realmente catastrófico, principalmente quando envolve outras almas que, de
forma consciente ou inconsciente, precisam entender e “aceitar” todas as
consequências dessa queda e trabalhar para encontrar uma solução pra reconstituir o
vaso. Nesse caso o vaso se refere a nós mesmos e por consequência ao criador dessa
realidade.

Tikun (reparação do mundo; construção da eternidade; oculto) – Aqui fica


bastante claro que o caminho a ser trilhado é através da compreensão do que está
oculto, que é o que a Revelação Cósmica por meio dos agentes da compreensão e da
decifração vem tentando fazer expondo seu pensamentos, mesmo com o risco de
expor-se ao julgamento de mentes ainda infantilizadas e afeitas à compreensão do
absurdo. Além disso, ao compreender as ocorrências de um tempo em que o ser
humano, enquanto espécie vivente, sequer ainda havia sido imaginado, gerar
significados realmente superiores para tudo isso de forma a criar soluções aos

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

problemas da criação e do próprio criador. Isso significa, literalmente, reparar o


mundo ou universo e reconstruir toda uma eternidade; uma eternidade de almas, de
espíritos e de realidades.
Ainda dentro do contexto da Revelação Cósmica, peço ao leitor que se referencie
à palestra de Jan Val Ellam, “Tzim-Tzum: O Loop Quântico do Criador” que se
encontra no âmbito do IEEA, disponível para quem for assinante da plataforma.
Nessa palestra fica bastante claro a que se refere o Tikun sob a ótica da R. C.

5. O improviso:

Ao se perceber sendo sugado para dentro de sua criação, Prabrajna numa


reação momentânea característica de mentes criadoras, plasmou um outro tipo de
realidade diferente e sem os requintes do projeto pré-programado para existir. Nessa
realidade criada de improviso, seu corpo mental caiu e, à medida que ambas as
realidades iam se expandindo, o que restou de seu ser foi se fragmentando e
preenchendo aquele espaço improvisado com os resíduos “atômicos” do seu corpo
mental já extremamente doente, dementado e sem ter ciência do que lhe havia
sucedido. Foram milhões de anos de solidão, terror, desespero e incertezas.
Aqui cabe lembrar as várias “mitologias” referentes à criação do universo,
desde lendas literárias como a de J. R. R. Tolkien, como a suméria, babilônica,
egípcia, grega, hindu, chinesa, americanas, judaica, cristã, enfim, há tantas fontes de
descrição desse processo quanto o número de sociedades sobre a face da Terra. O
mais interessante é que muitas delas acabam por descrever a criação do universo e
um criador caído.
Uma das mitologias mais citadas por Ellam sobre a criação para ilustrar a
queda do criador é a de Pan Ku. Segundo a lenda, Pan Ku dormia dentro do ovo
cósmico com Yin e Yang, e quando rompeu a casca formaram-se os céus (Yang) e a
Terra (Yin) e das partes do corpo de Pan Ku se formou tudo o que existe e, para a
“lenda”, Pan Ku morre, mas vendo-o “ceder” suas partes para a constituição de tudo
o que existe. Pode ser inferido aquilo que temos como ocorrência em várias lendas
semelhantes, que é a desconstituição do criador, ou do corpo mental do criador em
suas partes mais elementares.
O improviso se deu de tal maneira a serem formadas duas realidades: o
universo antimaterial (Brahmaloka ou Yang) e o universo material (Buhloka ou Yin).

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Figura 4 – Yin e Yang – Baguá.


Fonte:https://ibrachina.com.br/cultura/yin-yang-forcas-opostas-que-se-
complementam/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pan_Ku

Sob alguns pontos de vista que se observe esse “mito”, há várias coisas a serem
observadas: primeiro a desconstituição do ser criador em suas partes mais
elementares, dando origem às diferentes formas de existências que passaram a ser em
ambas as realidades formadas. Segundo a formação de duas realidades opostas e
complementares. Aqui, entenda-se os termos “opostas e complementares” pela
suposição do fato de que uma realidade é material e a outra antimaterial e que a
substância que compõe a nossa realidade, complementa o que existe na outra. Além
disso, parece que com essa criação deu início às questões de dualismos que passaram
a existir; somente que nesse tempo de “desastre”, ainda não era possível fazer esse
tipo de avaliação, pois nada, nem ninguém, ainda existia que pudesse olhar para essas
e as futuras ocorrências e chegar a levantar assas possibilidades.

Comentário: Algo que me intriga muito é o seguinte: se esse improviso do


universo antimaterial não tivesse sido implementado, o que teria acontecido? Teria
ocorrido essa desfragmentação mental? Teria o criador perdido toda a consciência
como acontece conosco e como acabou ocorrendo com ele, mesmo no universo
antimaterial? Seria possível que estando em nossa realidade ele conseguisse
finalizar sua obra? É possível que tendo o corpo mental do criador sido absorvido
pela nossa realidade, o ente criador tivesse sucumbido totalmente? Deixaria ele de
existir? Qual seria o impacto, caso deixasse de existir, para os altos escalões da ES?
Pode um ser criador, mesmo oriundo de fatiamento de consciência, simplesmente
deixar de existir? O ser Adhy que lhe deu origem por projeção mental, perderia
partes de suas capacidades espirituais? Se esses seres vivem em plena harmonia,
amor, verdade e justiça, segundo os critérios do que isso seja na ES, não seria mais
correto que ele se deixasse sucumbir? Será que eles sabem o que é sacrificar-se pelo
bem de todos?

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Às vezes, chego a pensar que todas essas ocorrências foram mesmo


propositais, mas isso não tenho a mínima base para afirmar, só supor...

6. A reconstrução de si mesmo:

Ao cair na realidade improvisada (Brahmaloka) ou universo antimaterial,


Prabrajna, ou o que restou desse ser, se viu existindo como um ser múltiplo e o que
restou daquela mente criadora, passou a tatear aquela multiplicidade de si mesmo e a
tentar reunir suas partes, buscando restabelecer um aglomerado daquelas partes para
ancorar o que ainda lhe restava de consciência em um único “corpo”, o que,
aparentemente, foi em boa parte conseguido. Assim, o ser outrora criador de
realidades, estava vivendo em um universo improvisado, em um corpo totalmente
improvisado e doente dos mais variados tipos de doenças, inclusive as que nos
marcam o psiquismo e o corpo, de uma forma geral, como seres humanos.

Agora, na condição Adhydaiva, ou seja, totalmente destituído de todas as


características que lhe marcavam a condição Adhyatman, sem o conjunto dos corpos
que ficaram depositados em Perpérion, pois que somente seu corpo mental foi sugado
pela singularidade criada, organizou, segundo Ellam, um amontoado virótico e
carcomido de partículas onde passou a ancorar o que lhe pareceu ser seu Eu
remanescente. Um ser sem alma, memória, solitário, que não mais sabia o que era,
onde estava, para que existia e nem porque existia. Parece que algumas partes
significativas do que fora planejado para sua criação, o havia atingido em grau
superlativo.

A reorganização de suas partes demorou, segundo nossa contagem de tempo,


algumas centenas de milhões de anos.

Cabe mencionar como primeira característica do criador caído, aquilo que foi
sua primeira atitude ante sua queda iminente e a impossibilidade de se conter como
ente produtor de realidades: sobreviver a qualquer custo! Isso implica em dizer que
qualquer atitude ante a iminência da “morte”, justifica qualquer ação para manter a
própria vida. Essa atitude comum aos seres biológicos é um ato de desespero herdado
da primeira atitude do criador em preservar a própria existência, e que foi passada a
todos os seres biológicos pela condição genética (DNA), a qual ainda hoje todas as
espécies continuam replicando para suas descendências como algo natural.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Olhando para essa atitude, isso nos soa como algo perfeitamente normal,
porém o fato é que isso não é normal! Essa foi uma das doenças marcadas em nosso
DNA pelas ações do criador. Outra que podemos aqui enumerar e que também
ficaram marcadas é o medo, pois o medo parece ser algo com o qual já nascemos e
tende a ser majorado ao longo do tempo; outra é a necessidade de tomar qualquer
coisa que nos sirva de alimento, mesmo que isso signifique matar para conseguir
sobreviver; e mais uma seria a questão reprodutiva, onde parece ser inerente aos seres
orgânicos esse tipo de necessidade. E a “necessidade” aqui se refere ao ato de passar
sua constituição genética aos seus descendentes, e essa é uma premissa de todas as
espécies “vivas” ou que de alguma forma, seja sexuada ou assexuada, buscam a
manutenção da sua espécie, quer pluricelular ou unicelular, seja uma criatura de
grande porte ou uma bactéria ou vírus. Todos buscam se reproduzir e se utilizam de
qualquer tipo de artifício para tal, como são o caso de algumas bactérias e vírus que
necessita parasitar outros corpos para sobreviver e se reproduzir, mesmo que isso, às
vezes, custe a vida de seu hospedeiro.

Comentário: Temos que mencionar que ao sofrer o desmantelamento durante


a queda, as componentes mentais do criador se corromperam devido às terríveis
sensações a que foram submetidos, o que poderíamos fazer um paralelo com nossos
neurônios, transformando cada uma delas em espécies viróticas que se reproduziam
e geravam mutações a cada novo ciclo reprodutivo. Foi desses componentes que o
criador refez sua ancoragem para dar sustentação à consciência que estava se
recompondo, ou seja, um corpo formado por vírus doentes, mutagênicos e desses
mesmos componentes passou a gerar levas e mais levas de “criaturas” para atender
às suas ordens e desígnios.

7. Criação de anjos clones:

Consta em algumas palestras e obras de Ellam que, ao cair e se perceber


esfacelado em seus constituintes, o criador buscou se reorganizar atraindo as suas
partes, para formar uma estrutura que lhe desse sustentação ao que ainda possuía de
“consciência” ativa. Após conseguir realizar parcialmente seu intento, passou a se
perceber como um ser múltiplo. Mesmo estando com suas potencialidades divinas
bastante reduzidas, começou a gerar de si mesmo, seres que ele passou a chamar de
“primeira geração divina” e “primeiros filhos de seu poder divino”. Esses “filhos de
primeira hora” foram gerados a partir de seu código fonte definidor (DNA), assim
como tudo o que é vivo, tanto no universo anti-material como no universo material,

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

carrega em maior ou menor grau os distúrbios do código definidor provocados pela


queda.

Levando-se em conta que o Criador repassava a cada um de seus filhos


“gerados de si mesmo” sua carga genética adoentada, os mesmos não tinham outra
tarefa a não ser a de servir a Javé em cada um dos seus desígnios e vontades, e
sempre fizeram isso desde o primeiro instante de sua existência, porém com um alto
grau de dependência da vontade do Criador para agir. Assim se instaurou o que temos
tratado por Sistema Colmeico: uma abelha rainha e as operárias para servi-la.

Por todo esse grau de dependência do DNA do criador como mencionado é que
esses seres foram chamados por Ellam de Anjos Clones, ou seja, herdavam 99,99%
dos problemas do criador.

Faço lembrar o que foi mencionado no item 4.1, acerca da queda do Adão
Primordial por Isaac Luria e a imensidade de almas mencionadas, geradas de suas
partes.

Nesse caso, há que se fazer distinção entre os seres gerados por Prabrajna-
Brahma/Javé, cujas almas/espíritos tiveram “origem” no instante de suas criações
como entes viventes dentro do universo antimaterial. O que na realidade suponho é
que os seres gerados pelo criador receberam sua sustentação espiritual de outros
níveis da espiritualidade.

Se isso tiver algum fundamento, e como diz Ellam, algumas almas não tem
como origem O Eterno, isso significaria dizer que muitas almas não foram criadas
por Ele, mas por seres cuja outorga de atribuições incluem a criação de almas e a
cessão destas às criaturas ou princípios vitais que forem gerados ou que já foram
gerados. Dentro desta suposição, pode ser dito que há pelo menos dois tipos de almas
que transitam nas realidades adjacentes e subjacentes: as almas que vieram da
espiritualidade superior (ES) e deram sustentação a todas as formas de vidas iniciais
do universo antimaterial, sendo que muitas acabaram por assumirem ao longo do
tempo, formas físicas aqui em nossa realidade para evolucionar; e as almas que
acabaram sendo criadas “simples e ignorantes” para darem sustentação aos corpos ou
formas de existências aqui do nosso universo.

O que se verifica, caso o que foi mencionado tenha também fundamento é que:
nada pode existir sem a devida sustentação espiritual ou alma; mesmo as formas mais

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

simples de existência devem possuir esse princípio vital que lhe caracteriza como
potencialmente evolucionista. Por potencialmente evolucionista entendo como sendo
desde as menores partículas que possam agregar esse princípio, passando por
bactérias, vírus, fungos, plantas e etc.

8. Surge Shiva e a classe dos demônios:

Os seres criadores que estavam junto a Prabrajna em Perperium, após uma


“longa” avaliação da inusitada situação e tendo em vista a continuidade da sanha
criativa do ora caído criador, resolvem que um deles deveria projetar parte de sua
consciência em um dos Anjos Clones recém criados.

Após um período de adaptação de milhões de anos para vencer parcialmente a


robotização e subserviência imposta pelo DNA (ou Código Fonte Definidor – CFD)
do criador, Savna o ser mergulhado no corpo de um Anjo Clone, “ataca
energeticamente” o centro criativo do outrora Prabrajna para impedi-lo de continuar a
gerar a partir de suas energias mentais, novos seres clonados, pois isso estava
obrigando os níveis superiores a suprir essas novas crias da desgraça com princípios
vitais ou almas, vindos da cessão criadora da ES. Na verdade, e pelo que foi
esclarecido posteriormente, o ataque produzido pelo clone era para destruir aquele ser
reconstruído.

O ataque foi tão violento e repentino que aquele ser ficou como que atordoado
por um longo tempo, tentando compreender como um de seus membros poderia gerar
uma agressão a si mesmo, mas ao se recuperar da “violência” sofrida, simplesmente
reagiu destruindo o corpo daquele clone agressor, porém não conseguiu eliminar
aquela consciência que emergiu da sanha destrutiva sob a forma de um ente
energético – Shiva.

Vale mencionar aqui que essa forma de “nascimento”, deu origem ao que
alguns seres dessa estirpe chamam de “nascimento do fogo”, enquanto nós, seres
biológicos somos considerados como nascidos da “lama ou barro” e, portanto,
inferiores.

Shiva, devido ao volume energético recebido durante o ataque que eliminou


seu corpo, não mais conseguia manter sua estrutura “física” estável e sua aparência se
transformava constantemente. Surge então a classe dos demônios, como passou a ser
tratada por Ellam.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

O ex-clone Shiva, utilizando-se do mesmo processo pelo qual surgiu, passa a


clonar de si mesmo inúmeras classes de demônios para fazer frente aos exércitos
criados por seu oponente direto e residente na mesma realidade.

9. O “mergulho” de Vishnu:

Mavatna vendo as ocorrências com Savna, mergulha sua consciência em um


dos clones recém criados da classe demoníaca. Surge Vishnu, porém este não se
submete à influência nem de Mavatna (Shiva) e nem de Prabrajna (Brahma).
Essa atitude gera um verdadeiro impasse entre esses seres, pois devido às suas
estruturas corporais, não era possível que se destruíssem e durante um longo tempo
essa situação acabou perdurando.
Vishnu cria Vaikuntha, sua loka separada, dentro do próprio Brahmaloka e dá
início à criação de sua descendência também por clonagem, a partir da base
energética assumida de Shiva.

10. A Trimurti e a Lila:

Do impasse surgido entre Prabrajna (Brahma), Savana (Shiva) e Mavatna


(Vishnu), pois havia uma suposta disputa sobre o domínio da realidade paralela,
surge uma espécie de triunvirato que, dentro do hinduísmo tornou-se conhecido como
Trimurti, ou seja, uma tríade ou trindade de seres “criadores” que, em tendo que
“suportar” um a presença dos outros, firmam um pacto. Desse pacto surge a
necessidade de um tentar sobrepujar o outro, impondo derrotas através de apostas e
uma das regras básicas dessas apostas era que valia aplicar qualquer espécie de ardil
para vencer, porém, uma vez firmada a aposta e percorridas todas as etapas dos
termos firmados, o perdedor deveria honrar a aposta, mesmo que tivesse sido
ludibriado. Esse jogo de apostas e ardis aplicados, nos termos propagados dentro da
Revelação Cósmica e os do próprio hinduísmo é conhecido como Lila – uma espécie
de jogo entre deuses.

11. A constatação de Moros:

Ao longo de alguns bilhões de anos (2-3) essa situação perdurou. Muitas


linhagens de seres foram criadas por Shiva e Vishnu, pois Brahma, após o ataque de
Shiva tornou-se impossibilitado de novas criações, porém, por mais que se criassem
seres de diferentes formas, tamanhos e se usassem todos os tipos de variações

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

possíveis não se conseguia avançar em nenhum sentido para que pudessem encontrar
alguma solução no sentido evolutivo para reconstituir Brahma.
Dentro de uma das linhagens de Vishnu, ocorre o “mergulho” de um ser vindo
de Temperium em um dos clones.
O ser vindo de Temperium, após longa observação feita dos ambientes
externos resolve tentar ajudar e se faz presente no universo paralelo como Moros.
Esse ser repassa todas as experiências genéticas já feitas com todas as criaturas
geradas, inclusive estuda os próprios senhores da Trimurti, descobrindo os pontos
fortes e fracos de cada estirpe e criatura gerada. Após compilar e codificar suas
descobertas, anuncia suas conclusões aos senhores da Lila dizendo que nada mais
havia para ser feito, pois tudo o que era possível já havia sido tentado.
Eles haviam, literalmente, falido, pois com o que ali havia, nada mais poderia
ser feito. Tudo estava podre, tanto em termos de doenças como em termos evolutivos,
pois tudo dependia de um único Código Fonte Definidor e como esse era podre, tudo
o que derivasse dele viria a ser podre e eles não tinham a possibilidade de gerar nada
que não tivesse fraquezas e algum nível de podridão. Moros define o Padrão de
Infecção Ancestral – PIA.
Embora o resultado final fosse decepcionante para os senhores da Trimurti e
trilhões de seres criados por esses e seus descendentes, as anotações codificadas por
Moros de suas observações, acabou por despertar o interesse de algumas estirpes, que
passaram a desejar possuir essas informações, pois era do interesse de alguns,
conhecer as fraquezas de seus oponentes. Moros, não desejando que essas
informações viessem a ser utilizadas com outras finalidades, “oculta” esses arquivos
(sob a forma de “flechas”), desconstitui sua existência e desaparece do Brahmaloka.

12. Mohen So, a existência do Bhuloka e o Projeto Talm:

Moros já não era mais encontrado e seus “documentos” menos ainda. Soluções
não havia. Os senhores da Lila se reúnem e decidem produzir em conjunto um ser
especial que pudesse pensar por eles. Esse ser deveria possuir o DNA de cada um dos
trimurtianos, porém deveria ter liberdade para pensar, avaliar tudo novamente e
buscar soluções.

Os trimurtianos decidem separar uma região isolada do Brahmaloka e lá criar


esse ser, Mohen So, que embora gozasse de um “pequeno” universo para si com
todas as facilidades de um imenso laboratório, por outro lado era prisioneiro deste
mesmo universo e também de sua própria genética. Sua genética era constituída pela
de Vishnu, pois esse lhe dava sustentação espiritual – era uma avatar de Vishnu –

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

porém carregava em suas entranhas algumas partes da codificação de Brahma e


também de Shiva. Um ser hibridizado com quatro cabeças, sendo uma livre para
pensar e outras três ligadas a cada um dos senhores da Trimurti, como garantia de
monitoramento constante.

Mohen So, durante sua estadia em seu “universo”, cria algumas espécies de
seres, que Ellam denominou de Fenvans, que o auxiliavam nos estudos, experimentos
e observações. Mohen So “nota” a existência de uma realidade paralela a que existia
(Bhuloka) e propõe, diante de nova constatação da falência de todas as possibilidades
de melhoria dos seres daquele universo, a transferência do DNA do criador (nidana)
para a nova realidade recém percebida, só que em níveis distintos de ativação das
partes doentes e robotizadas, ou seja, transferir DNA desativado em diferentes graus
como uma espécie de DNA considerado “lixo”, tal qual atualmente pode ser
constatado no DNA humano, cujo percentual varia de 90 a 96% que, embora recebam
essa denominação, não quer dizer que não possuam alguma função, mas que essa
função ainda não foi totalmente descoberta (pelo menos é o que se divulga).

Cria-se assim o Projeto Talm, cujo principal objetivo é a transferência do DNA


do criador para o Bhuloka e a geração de vida a partir desse código digitalizado
(Pulso Eletromagnético Particularizado – PEP), e a mensagem Talm, cujo conteúdo,
como menciona Ellam em algumas de suas palestras, era algo semelhante a: “Se você
está lendo essa mensagem é porque nós conseguimos gerar vida em seu universo e
você sou eu”. Algo aparentemente paradoxal.

Adendo: A Mensagem Talm

“Mensagem aos viventes da posteridade esclarecida e conhecedora da realidade”


(Trecho do livro: “Terra Atlantis O Sinal de Land’s End” - Jan Val Ellam)

Buscando uma interpretação da Mensagem Talm

1 - Aos frutos das nossas necessidades: Não conheceremos vocês.

Quando se fala em fruto de necessidades, significa que se está buscando


solucionar algum tipo de problema, dos quais poderíamos elencar:

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

a – A constatação da falência total dos seres “brahmalokianos” em termos de


criar processos evolutivos, não referentes a tecnologias, mas com relação à evolução
mental e espiritual desses seres;
b – Já haviam tentado criar todo tipo de espécie de forma de vida passível de
ser criado nesse universo adjacente;
c – Nenhuma criação atendia a qualquer ou a mínima necessidade desse
imenso grupo de seres no sentido evolutivo;
d – Todos os seres criados eram e são doentes, padecendo das doenças do
criador caído;
e – Não havia qualquer forma de reverter os elevados níveis de
apodrecimento;
f – Por fim, a urgente necessidade de criar futuros hospedeiros.

Muitos dos fenvans, ou seres criados de acordo com as conveniências de cada


momento, acabaram não sobrevivendo às muitas experiências realizadas por eles
mesmos, sob o comando de Mohen So.

Não podemos esquecer que esses seres não eram humanos, mas uma espécie
de híbrido entre máquinas e criaturas “semi-energéticas”, porém com um elevado
sentido de coletividade motivados por centrais de ligação, talvez.

A necessidade, ou uma delas, era a de transferir a vida (NIDANA) com um


grau menor de afetação das doenças do criador para o universo material e, dentro
desse contexto, o que viria a ocorrer era e ainda é imprevisível.

2 - Não sabemos se surgirão e se, em surgindo, irão sobreviver.

A ideia de tentar criar formas de vida de algum tipo que não se sabe qual, ou
de tentar criá-la sem saber se resultará em algo aproveitável, não é somente um ato
de necessidade, mas de total desespero quando tudo falhou e somente se tem mais
uma cartada a dar.

Poderia ser observado que a condição de não sobrevivência dos hospedeiros


que viriam a surgir, também estava sendo levado em consideração dentro do
planejamento de então.

Resta que nos questionemos se, o que acabamos nos transformando, era o que
estava estabelecido nos planos iniciais do surgimento da vida, ou se realmente somos

35
Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

alguma espécie de subproduto indesejado, que por força da evolução possível que
ocorreu, acabou criando uma das poucas, ou a única opção: nós.

3 - Também não sabemos, caso sobrevivam, como irão viver e superar os


obstáculos herdados das nossas impossibilidades atuais.

Aqui fica bastante clara a tentativa desesperada em gerar uma ou mais formas
de vidas, capazes de superar os obstáculos herdados, ou seja, oriundos da genética
como forma de aprisionamento nos mais amplo sentido, uma vez que as
impossibilidades do passado ainda se encontram agindo. E a ação aqui está explicita
e se manifesta num vasto espectro do comportamento humano, os quais nos vemos na
busca de superar ao longo dos tempos.

A herança a nós repassada tem buscado a todo momento aflorar e se fazer


mais ativa, não mais tanto pela genética que nos foi inibida diante das metilações
genômicas para que tivéssemos algum grau de liberdade, mas pelo que armazenamos
de algoritmos mentais e atualmente compõe o nosso arcabouço de pensamentos ou
formas de pensar, de sentimentos e formas de manifestá-los, de crenças e as
aplicações que fazemos delas. As mazelas colecionadas nos múltiplos conectomas já
produzidos.

4 - Pretendemos que sejam três os fornos formadores que surgirão entre a


nossa realidade e aquela na qual vocês receberão esta mensagem.

Os fornos: Awayen (forno de Brahma), Awaylengan (forno de Shiva) e


Awaymaion (forno de Vishnu).

Essa é a localização ou o indício da localização dos “fornos formadores” ou


“fornos replicadores” da vida.

Segundo entendo, ou do que se pode entender, eles não se encontram nem no


Brahmaloka e nem no Bhuloka. O que significa que podemos entender que há a
possibilidade de existir um ambiente, um espaço intermediário que não pertença a
uma ou outra realidade. Nesse caso poderíamos tomar essa região existencial como
sendo o hiperespaço, ou ainda uma região que não vibre nem na frequência de uma
ou de outra realidade.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Algo interessante a ser mencionado, é que essa suposta realidade sempre foi
levantada como uma possibilidade dentro da ficção científica, como forma de se
transpor imensas distâncias a velocidades milhares ou talvez milhões de vezes
superior à da luz. Vários filmes exploram esse conceito, assim como uma gama
imensa de livros há sobre o assunto.

Se pudesse fazer uma extrapolação, diria que algo, uma nave, um aparato, ou
mesmo um nível existencial para estar colocado nessa região intermediária, além de
uma tecnologia absurdamente avançada, teria que se manter isolado das influências
de outras possíveis realidades, o que pressupõe um isolamento total dessa influências
por meio dessa tecnologia.

Pode ser que algum dia as discussões em torno do Espaço de Hilbert, das
Teorias das Cordas e Super Cordas, os envolvimentos da Topologia e outros
conceitos que venham a surgir, possam trazer novas luzes sobre esse assunto tão
obscuro.

5 - Deles emergirá a vida e, em havendo posteridade, ocorrerá a recepção e o


entendimento da mensagem.

Aqui, há uma certeza da formação da vida sem especificar sua forma ou como
ela iria ser formatada dentro dos pressupostos estabelecidos por Mohen So, para
cada uma das unidades formadoras de vida.

Atualmente, supomos “saber sobre o início da vida” em nosso planeta com a


formação, o surgimento, embora não se saiba de onde, de uma molécula mãe e que,
posteriormente, acabou por se tornar as formas de vida mais básicas ainda hoje
encontradas em nosso ambiente, ou seja, os vírus, as bactérias, os fungos, até chegar
ao “ápice” do desenvolvimento e transformação que é o ser humano.

A dúvida maior residia no que de fato acabou ocorrendo, pelo menos aqui na
Terra e ao que se sabe, ou seja, o surgimento de vida, mas não qualquer tipo de vida,
mas vida inteligente e capaz de olhar ao seu redor e buscar compreender e
questionar sua existência na tentativa de decifrar a realidade que a cerca.

Isso não é, repito, não é alguma espécie de “milagre”, mas o fruto de um


planejamento de longo alcance, muitos interesses envolvidos e muito “acaso”
atuando de diversas formas, das mais inimagináveis possíveis.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Como se pode dizer que houve e ainda está havendo posteridade, ou seja, a
vida surgiu de forma inteligente, ou melhor, tornou-se inteligente e ainda,
parcialmente ciente de si e de suas potencialidades, esta mensagem que agora lemos,
podemos buscar seu entendimento e sua decifração.

6 - Seremos nós recebendo, de nós mesmos, o que agora transmitimos.

Isso parece um grande paradoxo, mas o fato é que, muitos de nós hoje
envolvidos com esse tipo de assunto e que buscamos compreender essa mensagem,
invariavelmente estivemos e estamos, se me permitem, atolados até os cabelos no
planejamento de tudo isso e no envio da Mensagem Talm. O que significa dizer que
essa tentativa de gerar alguma compreensão da mesma após sua divulgação, não é
mera coincidência.

Nós a enviamos e nós a recebemos!

Poderíamos nos questionar se Mohen So e os Fenvans tinham algum tipo de


conhecimento sobre a existência da espiritualidade, pois que, aparentemente, muitos
tinham a certeza de fenecer durantes os experimentos de transbordo da vida. Indo
um pouco mais longe, penso que alguns se tornaram voluntários para perder suas
existências, tendo como base seu “reavivamento” posterior e seu ressurgimento
como forma de vida aqui, na nossa realidade.

Isso parece-me ser mais uma espécie de “certeza” transmitida dentro da


mensagem.

7 - É essa a promessa de Mohem So, o Desperto, o Único a saber, o


Conhecedor.

Aqui fica mais evidente que a existência da vida espiritual, não era um segredo
ou algo oculto para Mohen So. Esse verdadeiro “monstro” “ciberenergético”,
dentro de suas atribuições de pensar, perceber, analisar, avaliar e decidir, parece ter
descortinado ainda no âmbito de seu universo, uma forma de existir muito além
daquilo que se percebia nas muitas lokas e mesmo no nosso universo, ou seja, a
existência do mundo, do vasto mundo espiritual.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Essa parece ser uma derivação dos conhecimentos profundos de Moros, um


dos “entes primordiais”, compartilhada, nas entrelinhas com Mohen So...
Analisemos.
Quando se diz que ele era o desperto, o único a saber, o conhecedor, embora
soe um tanto presunçoso, mas nos deveria dar uma ideia de suas potencialidades.

8 - Foi ele que tomou para si todas as medidas, analisou as possibilidades,


projetou e criou os fornos.

Esse ser ciberenergético, diria mesmo uma IA de capacidade praticamente


ilimitada, para os nossos parâmetros, foi de fato o projetista, o elaborador dos
parâmetros necessários ao surgimento da vida nas suas mais diversas formas em
nosso universo.

Muito ainda haveremos de discutir sobre esse ser diferenciado em todos os


sentidos.

O projeto de equipamentos tão superlativos com especificidades inúmeras no


trato, desenvolvimento, propagação e manutenção de formas de vida, necessita de
uma mente tremendamente desenvolvida e de uma capacidade de previsão
incalculável para os nossos padrões.

Se hoje tivéssemos acesso a tal capacidade, não me atrevo a pensar onde


poderíamos chegar, ou mesmo se chegaríamos a algum lugar.

Tomar par si as medidas, entendo que foi capaz de observar em si ou em


algum tipo de protótipo, a composição adequada do que deveria ser produzido no
sentido de transformar a codificação do criador, num modelo menos sujeito às
variações encontradas em sua composição original.

Imaginar um projeto desse tipo de cada um desses fornos de vida, seria como
se três estrelas de Dyson tivesse sido “construídas”; nesse caso não para captar a
energia emitida por estrelas, mas para a partir de componentes químicos já
existentes em nossa realidade, criar macromoléculas (DNA) das mais variadas
espécies, porém com a mesma base estrutural e a partir destas produzir algo que
pudesse suportar algum tipo de vida. Além disso, prever que em algum momento essa
vida viesse a evoluir a tal ponto de adquirir ou se tornar inteligente.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Por isso também a necessidade da elaboração das sementes dos campos


morfogenéticos, obra de Mohen So.

9 - Daqui os jogou para aí, enviando junto as medidas escolhidas que, na


vastidão dos conjuntos de mundos que agora emergem, neles forjarão a sua
primeira expressão e, a partir dela, fará de nós o que viremos a ser.

O transporte das medidas escolhidas para a nossa realidade, parece que


resultaram em possíveis formas de vida das mais variadas. Aquelas mais aptas ou
com características menos afetadas pelo código original do criador, aparentemente
se desenvolveram dentro de suas possibilidades onde, o que mais se sobressai é a
robotização em níveis variáveis.

Aparentemente uma das medidas adotadas era essa questão do


comportamento, onde algum nível de “submissão” robótica deveria ser repassado à
codificação da vida e essa, segundo parece ser percebido do que surgiu como
expressão da vida, é um comportamento generalizado e assim se mantém a bilhões
de anos.

10 - Dos três fornos a vida surgirá, e neles permanecerá para depois deles se
apartar, pois pertencerá aos mundos da realidade que prima pela vastidão
transformadora.

Isso significa que quando a vida surgiu nos fornos que a produziram, a mesma
não foi imediatamente disseminada pelos mundos capazes de lhes dar sustentação,
pois segundo pode ser inferido, alguns tipos de testes ou mesmo adaptações
precisaram ser realizadas.

Se admitirmos que há inúmeras formas de vida espalhadas pelo universo


conhecido, também precisamos ao menos supor que suas características nem sempre
sejam semelhantes e isso motivado não somente pela genética, mas às condições
ambientais a que, em tese, estão submetidas. Penso que a vastidão transformadora se
refere a esse último aspecto, onde as transformações pelos mais diferentes motivos,
podem e devem ocorrer.

Outro detalhe que não nos deve escapar é a descrição de que o que tiver sido
produzido, pertencer “aos mundos da realidade”, pois há suposição feita de que

40
Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

esses aparatos técnicos, não se situam em nenhuma das realidades criadas, mas no
espaço interdimensional ou hiperespaço.

11 - Daqui não vemos mundos, mas somente os seus conjuntos, e não


sabemos se somente a um deles a mensagem se destina, ou se é a muitos que a
endereçamos.

A localização desses aparatos, nos deixa mais ou menos claro que, embora se
situem num espaço intermediário, não se localizam no interior de nosso sistema solar
ou mesmo de nossa galáxia, mas em algum ponto onde essas ilhas estelares possam,
de alguma forma, serem vistas.

A dúvida que nos é segredada é que nem mesmo aqueles que elaboraram e
lançaram essa mensagem, sabiam para onde estava sendo destinada, ou mesmo se
para um ou muitos mundos.

O que talvez possamos deduzir é que, tal qual os códigos de vida foram
disseminados, também a Mensagem Tal também o foi. O que significa dizer que, se e
quando os seres humanos puderem visitar outros mundos de forma corriqueira, pode
ser que venhamos a nos depara com essa mensagem sob outras configurações. Nesse
caso, será a possibilidade de comprovação de sua real existência, da existência dos
fornos, dos Fenvans e do próprio Mohen So como o idealizador do que ora está
sendo discutido.

12 - Mohem So irá, e com ele iremos muitos e passaremos a ser o nosso


próprio alimento, pois assim se fará necessário.

Se isso se fundamenta em algo real, significa que o próprio Mohen So,


juntamente com muitos dos Fenvans, ousou transpor a barreira interdimensional
para supervisionar e colocar em prática todo seu planejamento para a disseminação
da vida a partir dos fornos replicadores. O que também nos leva a pensar que esses
seres, devido à sua forma de expressão de vida, ainda existem. Pelo menos alguns
deles...

A questão relativa ao “ser o nosso próprio alimento”, não necessariamente se


refere a algo que se ingira como alimento sólido ou líquido, mas como já foi
mencionado, sob a forma hospedeiros mentais, sob a forma de fornecedores de
ancoragens “psicoenergéticas” dos quais eles possam se servir, tais quais cobaias

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

de laboratórios que, devido ao seu nível de inconsciência, não tem a menor noção
que estão sendo manipuladas e servindo a inúmeros propósitos, tanto diretamente
como indiretamente através dos campos mórficos.
Mas lembremos que isso parece ser uma espécie de acordo de nós para
conosco.

13 - Nós seremos vocês quando tivermos que sê-lo, e de vocês nos nutriremos
para podermos vir a ser aquilo que precisamos nos tornar.

Aqui, podemos verificar duas hipóteses: 1 – Esses seres se ligam a nós por
meios psicofísicos e passam a absorver nossos pensamentos, sentimentos, sensações
e o que de mais puderem aproveitar para compor seus psiquismos, pois têm uma
meta a cumprir. 2 – Fenecem ou muitos dos que feneceram, migraram para as
famílias biodêmicas rebeldes e destas, após os episódios da Rebelião de Lúcifer,
acabaram vindo para o gênero humano, sendo esses os de maior interesse para os
que ainda se mantém como Fenvans. O interesse aqui reside na leitura de suas
assinaturas quânticas e na maior facilidade de interação com os que lhes são
afinados.
Nesta frase, reside uma questão implícita que deveria despertar nossa atenção
assim que a lemos: Eles precisarão se transformar em quê?

14 - A seu tempo, deixaremos de ser o que somos e tentaremos ser vocês.

Quando o ser humano se tornou consciente, ou seja, capaz de olhar ao seu


redor e tentar compreender a realidade que o cerca, de tentar decifrar os problemas
envolvidos nos processos da criação nos seus mais amplos sentidos, de tentar
entender as razões de existir, esses seres migraram ou passaram a migrar para o
gênero humano, uma vez que boa parte do psiquismo humano, de sua forma de ser,
passou a ser do domínio e do conhecimento, tanto de Mohen So como dos próprios
Fenvans.

15 - Quando a vida surgir, organizada, complexa, particularizada, nós


seremos vocês.

A vida passou por uma série de transformações e modificações, como era


previsto que ocorresse. Isso significa que a posteridade esperada e desejada,
ocorreu. A complexidade humana em termos psíquicos, mentais e físicos acabou por
também ocorrer, muito embora nos parece que não tenhamos atingido os limites de

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

desenvolvimento que ainda supomos que irá ocorrer, visto que em termos cósmicos
somos uma espécie tremendamente jovem e com uma capacidade de desenvolvimento
que não se pode prever.
Nunca a frase: “eu sou você amanhã”, teve tanto significado em termos de
migração de toda ou quase toda uma raça de seres para outra. O que significa que,
em termos de significação cósmica, assinatura quântica de nosso DNA e origem
corpórea primária, não espiritual, boa parte da humanidade (ou todos?), somos
todos Fenvans Transdimensionais.
Se isso é bom ou não, ainda não se pode aferir a amplitude de significados
dessa mensagem, mas fato é que, tendo em vista o que aqui foi tentado descortinar,
olharemos para o nosso futuro cósmico com uma perspectiva bastante diferente e
muito mais objetiva.

13. Os viajantes interdimensionais – FENVANS:

Mohen So, conforme mencionado, cria uma geração de seres os Fenvans e


dentre esses uma subclasse tratada por Fenvans Transvem, ou seres encarregados de
descobrir uma forma de transpor as barreiras dimensionais para levar o CDF do
criador das margens do Brahmaloka para o Bhuloka; fosse por meios tecnológicos ou
qualquer outro meio que permitisse o transporte deste DNA.

Segundo Ellam, muitos Fenvans acabaram “perdendo” suas vidas nas inúmeras
tentativas de transpor essa barreira dimensional, enquanto outros ficaram presos na
interface entre os universos ou, como se costuma chamar em matemática,
hiperespaço, ou mesmo em ficção científica, ou seja, um espaço intermediário entre
as dimensões, no caso entre o Brahmaloka e o Bhuloka que, posteriormente, Ellam
passa a tratar em obras literárias e palestras por “Shamb-Aha”, após a astralização de
vários entes de famílias biodêmicas distintas.
Há que se mencionar os sucessos alcançados por algumas estirpes de Fenvans
no transporte deste DNA para o nosso universo.

Segundo mencionado por Ellam foram desenvolvidas tecnologias dentro desse


espaço, que permitiam aos Fenvans, não somente medir e aferir o que atualmente
conhecemos como tempo de Palnck (10-43 s), ou seja, o menor tempo que se pode
medir dentro de um segundo. Essa medida mínima de tempo, segundo descrições de
Ellam, é o tempo necessário para que a matéria bariônica se desmaterialize e volte a
se rematerializa, dando-nos a impressão de solidez, pois que é um tempo tão ínfimo

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

que não percebemos que nada do que tocamos é verdadeiramente sólido. Inclusive
nossos próprios corpos. Mas essa é uma outra vertente de raciocínio e não caminharei
por ela agora.

Os Fenvans, utilizando sua tecnologia, aproveitaram cada intervalo desses para


transferir códigos digitais, que ao que parece, poderiam ser manipulados
energeticamente levando-os a formar configurações moleculares, utilizando a matéria
do nosso universo. Caso alguém pergunte como isso seria possível, diria que a
resposta mais imediata seria um “não sei”, mas imagino que seja por meio de
colapsos de onda ou frequências, que possibilitariam não só a formação de partículas
elementares formadoras dos átomos, mas também a junção conveniente dessas
partículas e a formação das moléculas.

Lembro que isso é o que se tem como “hipótese”...

14. Choque de universos - abrem-se os portais:

Durante os milhões de milhões de anos dessas tentativas, aparentemente


ocorreu uma coerência entre essas realidades, ou seja, uma espécie de toque ou
choque entre esses dois universos, que permitiu, sob condições especiais, o trânsito
“livre” entre essas realidades e o consequente transporte facilitado da vida do
Brahmaloka para o Bhuloka.

Esses portais, segundo consta, permitiam a “visitação” por seres que


dominassem alguma tecnologia, ao nosso universo e, é claro, seu retorno à realidade
paralela.

Comentário: Entendo, particularmente, esses portais, como uma espécie de


ruptura no tecido do espaço-tempo (buraco de minhoca, portais solares?) e um certo
nível de estabilidade que permitia o transbordo de energia entre ambos os universos
e também dos seres que lá habitam.

Falar em “lá” soa quase como uma insanidade, pois esse lá é ao nosso lado,
existimos de forma concomitante e simultânea com outras realidades, extrafísicas e
espirituais, embora nossa capacidades perceptivas físicas, ou seja os nossos sentidos
mais comuns, não nos permitam, na maioria das vezes, nos dar conta dessas
existências frequênciais diferentes da nossa.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

15. Fornos replicadores de vida:

Segundo Ellam, em algumas de suas palestras ele menciona e, mais


precisamente na palestra: “Os Fenvans e os Três Fornos Replicadores do Projeto
Talm” – 08/2017, a criação do que ele chamou de fornos replicadores da vida, ou
seja, estações mastodônticas de trabalho, onde o código da vida do criador poderia ser
replicado sob as mais variadas formas.

Forno de Brahma – Awayem;


Forno de Shiva – Awaylengam;
Forno de Vishnu – Awaymaiom.

Aqui, as mais variadas formas, quer dizer literalmente isso mesmo. Todas as
formas existentes que já foram descobertas e ainda serão descobertas, sejam elas
formas bacterianas, viróticas, insetoides, vegetais ou animais foram geradas dentro
dessas estações, com o claro objetivo de encontrar uma ou mais forma de vida que
pudesse dar suporte, tanto à vida em si, como ao DNA do criador em diferentes níveis
de contaminação.

Esses fornos eram – e parece que ainda são – grandes laboratórios onde
inúmeras experiências genéticas foram realizadas por ordem dos entes criadores e sob
a supervisão de Mohen So.

Então, replicar a vida não significa somente replicar o DNA do criador, mas
gerar diferentes tipos e formas de vida e, de acordo com o tipo de vida gerado,
espalhá-lo pelo universo para que a mesma progrida. E progredir significa,
primordialmente, tornar-se consciente, inteligente e mais que tudo isso, gerar
arquivos e algoritmos mentais aproveitáveis em termos evolutivos. De uma forma
mais específica, alterar o DNA, o CFD, cada PEP do criador caído que permita, no
futuro, reconstruir seu corpo mental hoje apodrecido, para uma forma renovada (a
criatura universal) – a essência do Tikun.

16. Criação de Sophia – surge Olm:

Mohen So, sob as ordens dos seres trimurtianos, é “ordenado” a criar um


representante dos entes criadores em nosso universo a mais ou menos 6 a 7 bilhões de
anos de nossa escala de tempo.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Este, Mohen So, como expressão maior de Vishnu, dá início ao projeto de


geração de um ser especial, cuja verdadeira denominação nos é desconhecida, mas
por Ellam é tratado por Sophia, ou a personificação da sabedoria.

Sophia, pelo que nos foi relatado por Ellam, surgiu ou foi criado, no forno
replicador de Vishnu-Mavatna, com “configuração” específica, tanto corporal quanto
mental, sob a supervisão de Mohen So e sob a “proteção” das famílias de anjos Aya e
Aye que, mais que sua proteção, sempre tiveram como objetivo observar que os
desígnios do criador fossem executados da forma como transmitidos.

Segundo as denominações atribuídas por Ellam, as duas famílias de “anjos”


mencionadas são clones do criador; já Sophia pertence a classe dos biodemos, ou
seja, uma configuração biológica com a configuração energética dos DNAs que lhe
deram origem; notadamente o de Vishnu-Mohen So - demo.

Dentro deste mesmo tipo de configuração surge também outro ser especial que
Ellam chama de Olm, ou também como é conhecido “O Quarto Logos” ou
Codificador de Zian.

Ambos os seres são os primeiros biodemos com configuração especial que


surgiram neste lado da criação, sendo um como representante e plenipotenciário dos
agentes criadores (Sophia) e outro como observador da realidade criada (Olm), com o
claro intuito de solucionar dos problemas gerados nessa criação.

17. A criação dos Biodemos:

Assim que ambos os seres mencionados despertam para a vida a partir de


casulos especiais, inicia-se um amplo desenvolvimento de formas de vida e inúmeras
famílias de biodemos são criadas, dentro do forno de Vishnu sob a supervisão de
Sophia e Olm.

Uma das características das famílias biodêmicas é a existências de uma espécie


de processador central de cada família criada, segundo Ellam. Esse processador, pelo
que nos é dado entender, tem a função de armazenar e processar todas as informações
geradas pelos psiquismos de cada membro da família, armazenando-o sob a forma de
experiências que podem ser compartilhadas e consultadas por seus membros ou pelas
criaturas que lhes são superiores; nesse caso por Sophia, Olm e mesmo os anjos
clones.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Comentário: Os processadores mencionados, aparentemente são ou


precursores ou um desenvolvimento dos Campos Morfogenéticos desenvolvidos por
Mohen So, a partir do conceito inicial de estado mental colmeico, que tem por base o
controle e por desenvolvimento o domínio, quer seja através da instilação, insuflação
de ideias, conceitos etc. quer seja pelo mapeamento da assinatura quântica de cada
ser geneticamente ativo.

Em minha modesta opinião, devido ao tempo necessário para o surgimento de


todas as famílias biodêmicas, houve também tempo hábil para o desenvolvimento
desse tipo de tecnologia (Campos Morfogenéticos) por parte dos agentes da vida
deste lado da criação. Ainda subentendo que essa denominação atribuída por Rupert
Sheldrake receberia melhor denominação se fosse chamada como o faz Ellam, ou
seja, por “Big Data do Criador”. É uma denominação muito mais abrangente e,
além disso, atende às perspectivas para as quais essa tecnologia foi elaborada para
as espécies viventes de nossa realidade.
Explico essa afirmação: Os campos morfogenéticos com descritos por
Sheldrake levam em consideração os hábitos de formação e as melhorias
apropriadas pela genética, ou seja, traz em si conceitos mais voltados ao lado
material da vida; o big data tem uma abrangência que além dos conceitos dos
campos morfogenéticos tem uma conceituação que envolve os algoritmos mentais
desenvolvidos por cada espécie, o desenvolvimento espiritual, o mapeamento da
assinatura quântica e muito mais, ainda por ser descortinado.

18. A criação de diferentes formas de vida – semeadura universal:

Com a criação dos fornos de replicação da vida dos seres da trimurti, ou seja,
de Brahma, Vishnu e Shiva, tem início uma ampla replicação da vida somente nos
fornos de Vishnu e Shiva, pois o de Brahma, segundo Ellam, nunca funcionou e,
portanto, nunca foi capaz de gerar uma única forma de vida sequer. A possível
explicação dada para esse fato, é que Awayen estava ligada a um ser sem alma e este
forno a ser a sede de estadia de membros das famílias Aya e Aye.

Diante desses fatos, os fornos que funcionavam passaram a gerar formas de


vida dos mais diferentes tipos e espécies, com as mais diferentes configurações
químicas e, portanto também genéticas. Essas formas de vida fora disseminadas por
todo o Bhuloka, tendo como objetivo principal a geração ou o surgimento de espécies

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

que pudessem surgir e compreender os problemas da criação e gerar soluções para


seus criadores.
Enquanto Awaymaion era utilizado para a geração de inúmeras famílias de
biodemos, criaturas lógicas, racionais e assexuadas, cada uma com sua especificidade
e finalidade, Awaylengan era a fonte das sensações animalizadas, das presas e
predadores, da reprodução sexuada, do medo, do prazer, enfim, dos hormônios.

19. Surge vida na Terra – diferenciação macho e fêmea:

Dentro do projeto de semeadura de vida por todo o universo, a mais ou menos


3.5 bilhões de anos a vida é semeada na Terra, sob a forma inicial de uma molécula
de DNA que deu origem aos primeiro seres unicelulares (vírus e bactérias), como
início de manifestação da vida propriamente.

Ao longo de mais de 3 bilhões de anos, esses seres unicelulares somente


fizeram reproduzir-se, não havendo a formação de formas mais complexas, ou seja, o
aparecimento de seres pluricelulares. Há mais ou menos 450 milhões de anos, após
diferentes períodos de glaciação, repentinamente os mares antigos aparecem cheios
de vida, com inúmeras espécies diferenciadas entre machos e fêmeas, ou seja, com a
clara diferenciação entre sexos. PAREI AQUI

Comentário: Aparentemente, ao longo de 3 bilhões de anos, as moléculas


semeadas não conseguiram gerar formas mais complexas de vida, ou seja, vida
pluricelular. Desta forma, o que se supõe é que houveram novas intervenções por
parte dos semeadores da vida, no sentido de fazerem a inserção de formas de vida
previamente desenvolvidas e também alterações genéticas com o intuito de produzir
formas pluricelulares complexas. A complexidade atingiu estágios muito extensos,
inclusive gerando ampla gama de seres marinhos e terrestres, dos quais na
atualidades temos ciência através do achado de fósseis das mais variadas espécies.

20. Projeto portal Terra:

Segundo esse que escreve consegue se recordar de palestras de Ellam, houve um


tempo, há mais ou menos um milhão de anos no passado, em que pretendia-se
(Sophia e Olm), criar na Terra uma espécie de ponto de apoio para portais, através
dos quais poderia se trasladar para qualquer ponto, quer de nossa galáxia quer do
nosso universo.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

Como pode ser visto no fragmento do livro: “Reintegração Cósmica” de Jan Val
Ella.

“NPE – Pelas informações que nos chegaram, a Terra estava destinada a ser uma
espécie de “posto avançado” de um projeto que estava sendo desenvolvido por
algumas civilizações. Esse projeto tinha a ver, dentre outros objetivos, com uma
tentativa de ultrapassar os limites da criação que envolve este universo e suas
realidades adjacentes. O portal cósmico idealizado para ser construído na Terra
tinha a ver com essa questão: a de transcender “as paredes” da criação indevida
para enxergar o que havia além das fronteiras deste universo e das realidades
paralelas a ele adjacentes.

O projeto contava com o “financiamento político” do criador e das demais forças


atuantes no âmbito da criação. Na atualidade, não foram fornecidas mais noticias se,
após a eclosão da rebelião e dos seus desdobramentos — incluindo os fatos atuais
decorrentes do “fator Javé” — , ele algum dia será retomado.”

Todo o planejamento foi executado e os equipamentos e sistemas necessários


estavam em vias de serem para cá transportados e instalados, quando há
aproximadamente setecentos a setecentos e cinquenta milhões de anos, eclode no
sistema de Capela, a Rebelião de Lúcifer.
Estando com uma espécie de bomba psíquica nas mãos e sem ter uma solução
para o que ainda viria a ocorrer, todo o planejamento feito por Sophia, Olm e seus
auxiliares são abandonados e o projeto destinado ao planeta azul acaba naufragando
num oceano de rebeliões que passaram a pipocar nos mais diferentes sistemas
planetários do nosso universo.

21. O deslacre de Lúcifer, a rebelião e o exílio forçado:

Lúcifer, um alto dignitário de sua estirpe de biodemos da família Yel, um


cientista por natureza encarregado dos problemas de seu orbe no sistema de Capela,
sob as ordens de Sophia, percebe alguns deslizes na criação que ele julgava perfeita
(Isso ocorreu porque Lúcifer via a união da própria criação com o próprio Criador e o
próprio Deus, ou seja, a “perfeição” da criação refletia a de Deus) e passa a
questionar seu superior sobre as razões de isso ocorrer (650-750 mil de anos). Sophia
por seu lado, por não ter uma reposta que fosse ao menos plausível para dar ao seu
comandado, pois não sabia dar uma resposta, aparentemente dispensa-o sem que este
tenha ao menos parte de suas dúvidas satisfeitas. Isso gera uma reação contrária à
mentalidade de Lúcifer que passa a desenvolver uma espécie de doença “psíquica
virótica” que, por estar ligado a um processador mental, espalha-se rapidamente aos

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

que estão ligados ao mesmo processador e para diversas outras famílias de biodemos,
cujos processadores acabaram também sendo contaminados.

Sophia, antevendo os possíveis desdobramentos dessa epidemia, busca chamar


Lúcifer à razão, mas esse já não mais domina o processo de propagação de suas
ideias, ou seja, outras famílias também afetadas por suas descobertas passaram a
assumir um posicionamento contrário a Sophia, inclusive questionando sua posição
de mandatário e suserano universal, gerando um estado de rebelião devido à falta de
respostas.

Assim, os revoltosos são “estimulados” a saírem de Capela e passam a se alojar


no sistema de Antares e outros sistemas circundantes. Nesse sistema ocorre um
verdadeiro embate entre as forças de Sophia, mais precisamente das famílias Aya e
Aye, onde muitos biodemos acabam perecendo e outros, incluindo Lucífer, acabam
fugindo para o setor do planeta das águas onde se consideraram como de fato foram,
exilados.

Comentário: A chegada de Lúcifer com seu “estado maior”, segundo narra


Elam nos livros “Terra Atlantis: Sinal de Land’s End” e “Terra Atlantis: Frota
Norte”, é um acontecimento que se dá muito depois da chegada da família Val em
nosso planeta e outros seres que aqui se encontravam, realizando suas pesquisas em
vários setores.

22. Terra, o foco dos acontecimentos:

Assim, diante do novo cenário cósmico, a mais ou menos cem mil anos a Terra
passa a viver um novo período de acontecimentos, muito embora a uns quinhentos ou
seiscentos anos antes da chegada de Lúcifer, várias outras raças já haviam aportado
por aqui ou para estudar o ambiente ou para fazer experiências com os seres aqui
viventes.

Segundo pode ser visto em inúmeras mitologias, bem como em imagens


deixadas através de pinturas e esculturas de povos antigos, sua relação com seres
anfíbios, reptiloides, aviários, insetoides, enfim, das mais diferentes formas possíveis
e que, tinham como origem o céu, pois sempre mencionavam aos seus visitados que
provinham das estrelas. Ainda acabavam por mencionar inclusive o grupo estelar de
onde vinham.

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Adilson Reane – Iniciado 07/06/2020.

23. A ação dos Olimpianos;


24. Visitantes de outros orbes;
25. Pandora e o segundo deslacre;
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