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Professores:Ângela Accioly
Flavia Souza
Mª da Gloria de Souza
Duque de Caxias
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1. A Teoria Atômica da Matéria
Os filósofos gregos ponderaram bastante sobre a pergunta: A matéria pode ser infinitamente dividida em
parcelas cada vez menores ou há um ponto além do qual ela não é mais divisível? A maioria dos filósofos, entre
os quais Platão e Aristóteles, acreditavam que a matéria era infinitamente divisível. Um dos que não
concordavam com esta opinião era Demócrito (460-370 a.C.). Afirmava, ao contrário, que não se dividiam, a que
denominava átomo, significando, exatamente, “indivisível”.
Embora a proposta de Demócrito fosse conhecida, prevaleceu até o início do século XIX a idéia
equivocada de a matéria ser infinitamente divisível.
Finalmente, entre 1803 e 1807 foi publicada pelo inglês John Dalton ma teoria atômica coerente. Dalton
imaginou sua teoria para explicar diversas observações experimentais. Suas concepções eram tão
fundamentais que sua proposta permaneceu intacta, na essência, até os dias de hoje.
Os seguintes postulados resumem a essência da teoria atômica de Dalton:
A partir de 1850 acumularam-se informações que sugeriam que os átomos eram constituídos por
partículas pequeníssimas, as partículas subatômicas.
Com o acúmulo de provas experimentais de que o átomo era constituído por partículas muito pequenas,
focalizou-se a atenção sobre a forma de organização dessas partículas. No início do século XX, J. J. Thomson
sugeriu que, uma vez que os elétrons correspondiam a fração muito pequena da massa de um átomo,
provavelmente eram responsáveis por fração igualmente pequena do volume do átomo. Sugeriu que o átomo
fosse constituído por uma esfera positiva uniforme de matéria na qual os elétrons ficariam dispersos. Este
modelo, conhecido como o modelo do “pudim de passas” como mostra a figura abaixo, teve vida curta.
Elétron negativo
2
A maior parte
das partículas
não é desviada
Partículas espalhadas
Feixe de Folha de
partícula Ouro
Tela circular
fluorescente
Fonte de
partículas alfa
Em 1911, Rutherford conseguiu explicar as observações. Admitiu que a maior parte da massa do átomo,
e a totalidade da carga positiva, estivessem concentradas numa região muito pequena e extremamente densa, a
que denominou núcleo. A maior parte do volume do átomo é espaço vazio no qual se deslocam os elétrons em
torno do núcleo. Na experiência do espalhamento das partículas alfas, a maioria das partículas passa sem
desvio apreciável através da folha de ouro porque não encontra os diminutos núcleos; as partículas alfas
simplesmente atravessam o espaço vazio dos átomos. Uma ou outra, porém, chega nas vizinhanças de um
núcleo de ouro. A repulsão entre o núcleo, com carga muito grande, e a partícula alfa é suficientemente forte
para provocar o desvio da partícula.
Investigações experimentais posteriores levaram à descoberta de partículas positivas (prótons) e de
partículas neutras (nêutrons) no núcleo. Os prótons foram descobertos por Rutherford em 1919. Os nêutrons
foram descobertos em 1932 pelo cientista britânico James Chadwick (1891 – 1972).
A partir de novas pesquisas, o cientista Niels Bohr divulga em 1913 um modelo atômico mais avançado.
Segundo esse modelo, os elétrons se movem em órbitas fixas ao redor do núcleo. Essas órbitas são
denominadas órbitas estacionárias, nas quais os elétrons se movem sem irradiar energia. Dizemos que os
elétrons nessas órbitas se encontram no estado estacionário ou estado fundamental. Com aquecimento ou
descargas elétricas, os elétrons absorvem energia, passando a outras órbitas, mais afastadas do núcleo. Os
novos estados energéticos são os estados ativos ou excitados. No entanto, após curto tempo, os elétrons
retornam aos seus estados iniciais. Nesse retorno, os elétrons emitem energia armazenada durante o processo
de excitação.
A transição de elétrons de E1 para E2 (energia absorvida) equivale ao trabalho de deslocamento para se
afastar do núcleo e, consequentemente, quanto mais longe o elétron está em relação ao núcleo, mais facilmente
muda de órbita.
3
E2
E1 E1
A transição de um estado de energia E2 até o nível E1, mais baixo, libera uma certa quantidade de
energia correspondente à variação:
E = E2 - E1
Z=P
Onde P é o nº de prótons.
Obs: O átomo é eletricamente neutro,ou seja, o número de prótons deve ser o mesmo do nº de elétrons.
Z=P=é
Número Massa ( A )
É a soma de prótons e nêutrons.
A = P +n
Representação Química. Os números de massa (A) e atômico (Z) são colocados a esquerda.
Vejamos exemplo:
23 =A A = p+n
Na n=12 23=11+n
11 = Z n = 12
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Relações Atômicas
1. Isótopos:
São os átomos com o mesmo número atômico (Z) com nº de massa (A) e
número de nêutrons (n) diferentes.
1 2 3
Ex: H H H
1 1 1
2. Isóbaros:
São átomos com mesma massa ( A ) e nº atômico ( Z ) e nº de nêutrons diferentes.
Ex: 40 40
Ca n = 22 Ca n = 20
18 20
3. Isótonos:
São átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons ( n ), mas diferentes números ( Z ) e de massa ( A )
14 7p 13 6p
Ex: N 7n C 7n
7 7e 6 6e
Resumo:
Nº Atômico ( Z ) Nº Massa ( A ) Nº Nêutrons ( n )
Isótopos = # #
Isóbaros # = #
Isótonos # # =
Números Quânticos
A cada nível de energia, ou seja, a cada órbita ou camada onde se encontram os elétrons, associa-se um
número inteiro, denominado Número Quântico Principal. Este é representado pela letra n.
São conhecidos sete níveis energéticos. A energia dos elétrons é crescente nesses níveis energéticos,
desde o nível 1 (n = 1) até o nível 7 (n = 7). Fisicamente, interpreta-se o número quântico principal como sendo
a distância de elétron ao núcleo.
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Nível Energético K L M N O P Q
Número Quântico Principal (n) 1 2 3 4 5 6 7
São conhecidas, portanto, sete camadas (desde K até Q), onde se encontram distribuídos os
elétrons. O número da camada denomina-se número quântico principal, e assume valores de 1 até 7.
Numa camada há no máximo 2n2 elétrons. Essa fórmula vale até a quarta camada.
Notou-se que elétrons pertencentes à mesma órbita (ou camada) apresentam pequenas diferenças nas
quantidades de energia emitidas.
A explicação física inicial foi proposta por Sommerfeld: as órbitas seriam elípticas em vez de circulares e
as pequenas diferenças seriam devidas às formas das órbitas.
Em cada camada há no máximo quatro subcamadas ou subníveis, cada uma com uma forma diferente,
em elipses mais ou menos acentuadas.
São conhecidos hoje apenas quatro subníveis: s, p, d, f. O Número Quântico Secundário ou Azimutal
é simbolizado pela letra l. Esse número define os subníveis de energia, ou subcamadas. Os valores que l pode
assumir vão de zero até n - 1.
Subnível Energético s p d f
Número Quântico Azimutal (l) 0 1 2 3
O quadro anterior pode ser disposto de acordo com o diagrama a seguir, onde estão representados os
subníveis conhecidos.
Assim, a representação do subnível leva o número da camada (número quântico principal) e a letra
corresponde ao tipo de subnível.
Exemplos:
6
Número Quântico Magnético
-l m +l
Os valores de orbitais por subníveis podem ser encontrados pela fórmula 2l +1, onde l é o número quântico
secundário ou azimutal.
l m Número de orbitais
por subnível
0 (s) 0 1
1 (p) -1; 0; +1 3
2 (d) -2; -1; 0; +1; +2 5
3 (f) -3; -2; -1; 0; +1; +2; +3 7
S = + 1/2 e S = - 1/2
Estes valores representam a rotação dos elétrons sobre si mesmos. Lembre que, pelo atual modelo
atômico, o elétron está em algum lugar na "nuvem de probabilidades", ou seja, no orbital. Se fosse considerado
como uma esfera, teria dois sentidos contrários de rotação sobre si mesmo. Na realidade, os dois valores
representam dois campos magnéticos opostos.
Convencionaremos que o primeiro elétron a se localizar num orbital terá número quântico de spin S = -
1/2 e será esquematizado . Um segundo elétron no mesmo orbital terá número quântico de spin S = + 1/2 e
será esquematizado .
Diz-se que os elétrons estão em paralelo quando têm o mesmo número quântico de spin (S) e, em
antiparalelo, quando tem S contrário.
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Princípio da Exclusão de Pauli
Como vimos até agora, os elétrons de um átomo encontram-se em diferentes situações energéticas. A
situação energética de cada elétron é definida por quatro estados energéticos. São os quatro números
quânticos. A cada estado corresponde um número. Portanto, há quatro números quânticos para cada elétron de
um átomo.
O princípio de exclusão, de Wolfgang Pauli, estabelece que, em um mesmo átomo, não pode haver dois
elétrons com os quatro números quânticos iguais. Como consequência desse princípio, pode existir, num
mesmo orbital, no máximo dois elétrons, que têm spins contrários:
O número máximo de elétrons por subnível será, portanto, dado pela fórmula 4l + 2, o dobro da fórmula 2l
+ 1, a qual, como vimos anteriormente, nos dá o número de orbitais por subnível.
Regra de Hund
A regra de Hund, chamada regra da máxima multiplicidade, rege o preenchimento eletrônico nos
subníveis.
Exemplos:
. No subnível s:
8
. No subnível p:
Distribuição Eletrônica
Os elétrons distribuem-se nos níveis e subníveis de maneira a ocupar inicialmente subníveis de menor
energia e em seguida subníveis com energia cada vez maior.
A ordem crescente de energia é
1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d, 7p
O subnível de menor energia é 1s. O subnível de maior energia é 6d. Note que a ordem crescente de energia
para os subníveis não segue a ordem de camadas.
O cientista americano Linus Pauling montou um diagrama prático para a distribuição eletrônica nos
subníveis. As setas indicam a ordem crescente de energia dos subníveis.
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Níveis
K 1s K=2
L 2s 2p
L=8
M 3s 3p 3d M = 18
N 4s 4p 4d 4f N = 32
O 5s 5p 5d 5f O = 32
P 6s 6p 6d P = 18
Q 7s Q=2
Para fazer a distribuição eletrônica do átomo de enxofre (Z =16), basta acompanhar as setas no diagrama
de Pauling, em ordem crescente de energia dos subníveis. Começamos por 1s, com 2 elétrons, notado 1s2, e
assim por diante.
1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
Observação:
Alguns elementos apresentam irregularidades na distribuição eletrônica; é o caso de Cr, Cu, Nb, Mo, Tc,
Ru, Rh, Pd, Ag, Pt, Au. A razão é que as configurações d5, d10, f7 e f14 são muito estáveis. por exemplo, o cromo
(Z = 24), em vez de 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d4, apresenta como distribuição correta 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d5,
que é mais estável. O cobre (Z = 29), em vez de 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9, apresenta como distribuição correta
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d10, que é mais estável.
2.1 – Introdução
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A classificação dos cientistas Dimitri I. Mendeleyev e J. Lothar Meyer foi a mais bem sucedida e a que
maior importância ganhou. Eles ordenaram numa tabela os vários elementos conhecidos, com base em suas
propriedades físicas e químicas. Além de classificar os elementos, chegaram a prever a existência de elementos
ainda não descobertos, assim como grande parte de suas propriedades.
Elementos de propriedades semelhantes são colocados na mesma coluna vertical. Verificou-se que
muitas propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos.
Assim, as propriedades dos elementos dependem da carga nuclear e, portanto, da estrutura das camadas
eletrônicas do átomo neutro.
Dizer que uma propriedade é periódica em função do número atômico significa que ela alcança valores
máximos e mínimos com o aumento do número atômico.
Algumas Propriedades Físicas e Químicas que Mantêm Curvas Periódicas em
Volume atômico;
Energia de ionização;
Coeficiente de dilatação;
Energia de formação de compostos;
Densidade;
Ponto de fusão;
Ponto de ebulição.
Dizemos que uma propriedade é aperiódica quando os valores que ela assume são sempre crescentes
ou decrescentes à medida que aumenta o número atômico.
Massa atômica;
Calor específico.
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2.3 – A Tabela Periódica Atual
A tabela periódica atual é derivada da tabela de Mendeleyev, que só apresentava 63 elementos. O modo
usual de apresentar a tabela possui as seguintes convenções:
Número Atômico
Número de Elétrons
nas Camadas:
Nome do Elemento Z K camada K
L camada L
M camada M
E N
O
P
.
.
.
Q
Símbolo do Massa Atômica
Elemento
Na tabela periódica moderna, os elementos químicos estão dispostos segundo a ordem crescente de
seus números atômicos, em linhas horizontais chamadas PERÍODOS e colunas vertical chamadas GRUPOS.
Os grupos eram divididos em SUBGRUPOS A e B. Em 1990, a IUPAC publicou a recomendação final para um
novo sistema que não usa letras e os grupos passaram a sr enumerados com algarismos arábicos de 1 a 18 (da
esquerda para direita).
São conhecidos hoje 112 elementos químicos. Os últimos ainda não tiveram oficializados seus nomes e
símbolos.
Os elementos de número atômico maior que 92 são chamados transurânicos (que vêm depois do
urânio) e são todos artificiais, criados em laboratórios por meio de rações nucleares. Há um total de 89
elementos naturais, pois, além, dos transurânicos, são também artificiais os elementos Tc, Pm e At. Esses três
elementos são chamados cisurânicos.
89 Elementos Naturais
23 Elementos Artificiais
3 Elementos Cisurânicos 20 Elementos Transurânicos
OBS.: Há notícias de que mais elementos foram recentemente criados, o que eleva o total para 118 elementos,
porém ainda existem poucas informações a respeito destes elementos.
2.4 – Os Períodos
A tabela apresenta sete períodos, cada um corresponde a uma das camadas eletrônicas da eletrosfera.
Os elementos de um mesmo período têm o mesmo número de camadas eletrônicas, que é igual ao número do
período. Cada período inicia uma nova camada eletrônica.
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2.5 – Os Grupos de Elementos
Observando a tabela periódica, nota-se que há dezoito colunas verticais, onde se agrupam elementos de
comportamento químico semelhante. Esse comportamento químico comum se deve à semelhança que existe
na camada externa (ou camada de valência) dos átomos dos elementos situados em uma mesma coluna.
Fe Co Ni
Ru Rh Pd
Os Ir Pt
c) O grupo 18 ou 0 (zero) é formado pelos gases nobres, que também se chamam gases raros. São eles: hélio
(He), neônio (Ne), argônio (Ar), kriptônio (Kr), xenônio (Xe), radônio (Rn). Até há pouco tempo, esses
elementos eram chamados de “gases inertes”, pois ainda não se conhecia nenhum composto de gás nobre.
Sua reatividade química era considerada nula, devido ao fato de apresentarem os subníveis da última
camada ns2 np6 totalmente preenchidos:
s2 p6
d) O elemento químico hidrogênio é único, e não se enquadra na família dos alcalinos (ou em nenhuma outra),
sendo aí localizado apenas por ter número atômico igual a 1. Alguns autores o localizam acima do flúor, ao
lado do hélio, ou então totalmente separado, fora do corpo da tabela.
e) Os elementos típicos são os elementos representativos e se localizam nas colunas A e 0 (zero). Segundo a
opinião de alguns autores, a coluna zero deveria chamar-se 8A. Realmente já se descobriu que o grau de
oxidação máxima dos gases nobres é +8, e isso justificaria a denominação. Por outro lado não há nenhuma
relação entre eles e os elementos de 8B. Na tabela original de Mendeleyev não estavam os gases nobres,
que não haviam sido descobertos ainda. Ao serem descobertos, foram
f) adicionados com o número zero devido à sua suposta reatividade nula. Conservaremos essa denominação
apenas por motivos históricos.
g) Os elementos das séries dos lantanídeos e actinídeos compõem os chamados elementos de transição
interna. Os outros elementos das colunas B são os chamados de transição simples.
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Resumo:
De acordo com seu comportamento químico e físico, um elemento pode ser classificado em:
representativo, de transição simples e transição interna.
Representativos
Representativos
Transição Simples
Transição Interna
Nos elementos que vão desde o subgrupo 3A até os gases nobres, o elétron de diferenciação (último
elétron distribuído) entra no subnível p da última camada, preenchendo assim, sucessivamente, os orbitais
disponíveis.
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Elemento Z Configuração Subníveis da
Grupo Eletrônica Última Camada
13 ou3A Al 13 [Ne] 3s2 3p1 s2p1
14 ou 4A Si 14 [Ne] 3s2 3p2 s2p2
15 ou 5A P 15 [Ne] 3s2 3p3 s2p3
16 ou 6A S 16 [Ne] 3s2 3p4 s2p4
17 ou 7A Cl 17 [Ne] 3s2 3p5 s2p5
18 ou 0 Ar 18 [Ne] 3s2 3p6 s2p6
Elétron de Diferenciação
Nota-se que a configuração eletrônica da última camada (camada externa ou camada de valência) é
função periódica do número atômico. O número de elétrons da última camada coincide com o número do grupo.
Resumo: Nos elementos representativos, o elétron de diferenciação está alojado em subnível s ou em subnível
p. Assim, teremos:
15
18
1s2
2 13 14 15 16 17
s1 s2 s2p
1
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
s2p
2
s2p
3
s2p
4
s2p
5
s2p
6
Esses elementos possuem um ou dois elétrons na última camada. Por outro lado, a distribuição de seus
elétrons envolve o subnível d da penúltima camada. O elétron de diferenciação, com algumas exceções, aloja-
se nesse subnível d.
Exemplos:
16
Zircônio Z = 40 [Kr] 5s2 4d2
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ns2 (n – 1)d6 ou
ns2 (n – 1)d7 ou
ns2 (n – 1)d8 ou
ns2 (n – 1)d1
ns1 (n – 1)d10
ns2 (n – 1)d10
ns2 (n – 1)d4 ou
ns1 (n – 1)d7
ns1 (n – 1)d8
ns1 (n – 1)d9
ns2 (n – 1)d2
ns2 (n – 1)d3
ns1 (n – 1)d5
ns2 (n – 1)d5
*
*
Observação:
Muitos autores não consideram elementos de transição aqueles que estão em 1B e 2B. Eles definem
como elementos de transição aquele que apresenta o subnível d incompleto, o que não ocorre em 1B e 2B. Nos
elementos 1B (Cu, Ag e Au), em vez de ns2 (n – 1)d9, temos a configuração ns1 (n – 1)d10. Assim, nos elementos
de 2B (Zn, Cd e Hg) e elétron de diferenciação em ns2.
Exemplo:
17
1 18
2 13 14 15 16 17
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
(n) s (n – 1) d (n) p
4f
5f
(n –2) f
Exemplo:
d = distância internuclear
Cl2
r = d/2 = raio atômico do cloro
d
Há duas forças simultâneas influenciando o raio atômico do elemento: a repulsão entre elétrons e a
Num subgrupo Quando aumenta o número atômico, aumenta o número de camada e aumenta o raio atômico.
atração núcleo-elétrons.
Num período Nesse caso, prevalece a atração núcleo-elétrons, logo o átomo será menor, quanto maior for o
número atômico.
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2.9 – Energia de Ionização
É a energia necessária para retirar um elétron da camada mais externa do átomo de um elemento
químico no estado gasoso.
Essa propriedade periódica esta intimamente relacionada com o raio atômico. Quanto mais perto se
localiza o elétron periférico do núcleo, mais difícil se torna retirá-lo do átomo.
Quanto menor é o raio atômico de um elemento químico, maior a sua energia de ionização.
Existe a primeira, a segunda, a terceira etc, energia de ionização do átomo à medida que se retira o
primeiro, o segundo, o terceiro etc. elétron. À medida que cada elétron é retirado, aumenta a atração do núcleo
sobre os elétrons remanescentes. É necessária uma quantidade de energia maior para se retirar um segundo
elétron. A segunda energia de ionização é maior que a primeira, e assim por diante.
E1 E2 E3 ... En
À energia de ionização é medida em elétron-volt (eV). Um elétron-volt é a energia cinética adquirida por
um elétron quando acelerado pelo potencial 1 volt.
Exemplo:
Exemplo:
5,14 eV + Na Na+ + e-
a
1 energia de Átomo Cátion Elétron
ionização do Na Neutro de Na sódio
19
2.10 – Eletroafinidade
Essa propriedade periódica, também chamada afinidade eletrônica, é medida pela quantidade de energia
liberada por um átomo no estado gasoso ao receber um elétron na sua camada mais externa. Essa energia
mostra a força com que o núcleo do átomo atraí o elétron recebido.
Exemplo:
Cl + e- Cl- + 3,81 eV
Átomo Elétron Ânion eletroafinidade
Neutro de Cl
Genericamente, podemos representar o processo assim:
X + 1e- X- + energia
Átomo Elétron Ânion eletroafinidade
Neutro
Tanto os ânions como os cátions são chamados de íons, que quer dizer “partículas eletrizadas”.
Nos grupos a eletroafinidade aumenta para cima. Nos períodos, ela aumenta da esquerda para direita.
2.11 – Eletronegatividade
Exemplo: Cloro
cloro tem:
- energia de ionização grande grande quantidade de energia para retirar um elétron;
- eletroafinidade grande maior tendência à atração núcleo-elétron livre
Tendência Não-metálica
Assim concluímos que o cloro forma um ânion mais facilmente do que um cátion.
A eletronegatividade é chamada caráter não-metálico porque é na região da tabela onde ela é maior que
se encontram os não-metais.
Exemplo: Sódio
O sódio tem:
- energia de ionização pequena pequena quantidade de energia para retirar um elétron;
- eletroafinidade pequena menor atração núcleo-elétron livre.
Tendência Metálica
Assim concluímos que o sódio forma um cátion mais facilmente do que um ânion.
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2.12 – Densidade Absoluta
densidade = massa/volume
d = m/V
As medidas das densidades dos elementos químicos, comparadas nas mesmas condições (estado sólido
a 200C), indicam uma variação periódica em função de sues números atômicos.
Os elementos mais densos de todos da tabela periódica são os ósmio (Os), o irídio (Ir) e a platina (Pt).
Nos períodos, os elementos mais densos estão no centro da tabela. Nos grupos, a densidade aumenta
de cima para baixo.
É o volume ocupado por um conjunto de átomos no estado sólido, mais exatamente por 6,02x1023
átomos do elemento. Perceba que o volume atômico não é o volume de um único átomo.
Num período, o volume atômico aumenta do centro para as extremidades. É fácil compreender que,
quanto maior densidade, menor será o volume ocupado por uma quantidade fixa de átomos.
Exemplo:
Numa família, o volume atômico aumenta à medida que o número atômico cresce.
- Líquidos: O bromo (Br) formando a subst6ancia simples Br2 (com ponto de fusão = -70C), e o mercúrio (Hg),
cujo ponto de fusão é –390C;
- Gases: O fluor (F), o cloro (Cl), o oxigênio (O), o nitrogênio (N) e o hidrogênio (H), todos formando
substâncias simples diatômicas (F2, Cl2, O2, N2 e H2), ao lado dos gases nobres, que são monoatômicos;
- Sólidos: Todos os demais elementos, que constituem a maioria dos elementos químicos conhecidos.
2.14.2 – Metais
Dos 107 elementos químicos conhecidos, 81 são metais. Suas propriedades físicas são:
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A principal propriedade química dos metais é a eletropositividade. Os metais, tendo energia de ionização
baixa, tendem a se converter em cátions.
2.14.3 – Não-metais
São eles:
C N O F no 20 período
P S Cl no 30 período
Se Br no 40 período
I no 50 período
At no 60 período
Esses elementos não são bom condutores de eletricidade (com exceção do carbono-grafite e do selênio).
Não têm brilho como os metais (com exceção do carbono-grafite, do carbono diamante e do iodo). São
eletronegativos, com tendência a converter em ânions.
Apresentam propriedades intermediárias entre os metais e os não-metais. Dentre eles, o germânio era
muito utilizado na fabricação de transistores; hoje se prefere utilizar i silício, de alto valor comercial, também
usado na fabricação de chips para computadores.
1. Quais são os números atômicos, de massas (ou massa atômica), de prótons, de nêutrons e de elétrons de
um átomo dos elementos a seguir em seu estado normal?
2. Um átomo possui 19 prótons, 20 nêutrons e 19 elétrons. Observe os átomos abaixo e identifique de quem
este átomo é isóbaro, isótopo ou isótono.
X é isóbaro de Y e isótono de Z.
Y tem número atômico 56, número de massa 137 e é isótopo de Z.
O número de massa de Z é 138.
Responda:
22
5. Um átomo possui, numa camada, os subníveis s, p e d com o máximo de elétrons. Quantos elétrons estão
nessa camada, supondo que apenas os subníveis s, p e d estejam presentes?
8. Mostre a distribuição eletrônica para os elétrons abaixo e identifique os conjuntos de números quânticos do
elétron mais energético (último).
a) Fe (Z = 26)
b) S (Z = 16)
c) Cu (Z = 29)
d) As (Z = 33)
9) Os implantes dentários estão mais seguros no Brasil e já atendem às normas internacionais de qualidade. O
grande salto de qualidade aconteceu no processo de confecção dos parafusos e pinos de titânio que compõem
as próteses. Feitas com ligas de titânio, essas próteses são usadas para fixar coroas dentárias, aparelhos
ortodônticos e dentaduras nos ossos da mandíbula e do maxilar. Considerando que o número atômico do titânio
é 22, sua configuração eletrônica será:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3. c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2. e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6.
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2.
10)Um elemento cujo átomo possui 20 nêutrons apresenta distribuição eletrônica no estado fundamental 1s2 2s2
2p6 3s2 3p6 4s1, tem:
a) Número atômico 20 e número de massa 39. d) Número atômico 19 e número de massa 39.
b) Número atômico 39 e número de massa 20. e) Número atômico 39 e número de massa 19.
c) Número atômico 19 e número de massa 20.
11) O cloreto de sódio (NaCl) representa papel importante na fisiologia da pessoa, pois atua como gerador do
ácido clorídrico no estômago. Com relação ao elemento químico cloro (Z = 17), o número de elétrons no subnível
“p” é:
a) 2, 8, 9, 2. b) 2, 8, 8, 3. c) 2, 8, 10, 1. d) 2, 18, 1. e) 2, 8, 7, 4.
23
13) O íon monoatômico A2– apresenta configuração eletrônica 3s23p6 para o nível mais externo. O número
atômico do A é igual a:
14) Considerando a configuração eletrônica do oxigênio (Z = 8), no seu estado fundamental, podemos afirmar
que os números quânticos principal, secundário, magnético e spin do último elétron da camada de valência
desse átomo são, respectivamente:
15) A química se interessa particularmente pelo estudo da eletrosfera atômica porque a distribuição eletrônica
permite prever o comportamento químico dos átomos, já que são os elétrons que podem se movimentar entre
eles ou fazer sua união. A distribuição eletrônica correta para o cátion bivalente do elemento químico magnésio
(Z = 12) é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2. c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. e) 1s2 2s2 2p6.
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6. d) 1s2 2s2 2p6 3s2.
56
16) A pedra imã natural é a magnetita (Fe3O4). O metal ferro pode ser representado por 26Fe e seu átomo
apresenta a seguinte distribuição eletrônica por níveis:
17) A corrosão de materiais de ferro envolve a transformação de átomos do metal em íons (ferroso ou férrico).
Quantos elétrons há no terceiro nível energético do átomo neutro de ferro?
24
PROPRIEDADES DOS COMPOSTOS × LIGAÇÕES QUÍMICAS (E INTERAÇÕES)
Tipo de
Ligação
Iônica Metálica Covalente
Molécula polar
Partículas Cátions e Átomos e Molécula
Molécula polar (com H —
constituintes ânions cátions apolar
FON)
Interação
Força Pelos elétrons Ligação
entre as van der Waals Dipolo-dipolo
eletrostática livres Hidrogênio
partículas
P Gasoso P Gasoso P Líquido
Gasoso/
Sólidos Sólido (exceto M Gasoso M M Sólido
Estado físico Líquido
cristalinos mercúrio)
Líquido/
G G Sólido G Sólido
Sólido
Pontos de
Os mais
Fusão e Muito altos Muito altos Baixos Medianos
baixos
Ebulição
Condutividad Boa apenas
e elétrica quando Excelente no
Nula Nula Baixa
(cargas para dissolvidos ou estado sólido
fluir) fundidos
Extremamente
Solúveis em
Solubilidade Solúveis em Solúveis em Solúveis em solúveis em
solventes
(os similiares mercúrio apolares como solventes água (pelas
polares como
se dissolvem) (amálgamas) éter polares pontes de
água
hidrogênio)
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26
A soma dos nox de todos os átomos de:
Uma molécula é igual a zero.
Um íon composto é igual à carga do íon.
O nox de qualquer elemento sob forma de substância simples é igual a zero. O nox máximo de
um elemento é igual ao número do grupo onde está o elemento na Tabela Periódica, com
exceção dos elementos do Grupo VIII B.
O nox mínimo é igual a (número do grupo - 8),no caso de o elemento ser um não-metal ou um
semimetal.
Nox e valência - O nox de um elemento na forma de um íon monoatômico é igual à sua
eletrovalência. O nox de um elemento na forma de molécula ou de íon composto não é
obrigatoriamente igual à sua valência. A valência, nesses casos, é dada pelo número de
26
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ligações covalentes e dativas. Cada ligação covalente conta como uma unidade de valência,
e cada ligação dativa, como duas unidades de valência.
OXIRREDUÇÃO
Numa reação de oxirredução sempre há perda e ganho simultâneos de elétrons, pois os que são
perdidos por um átomo, íon ou molécula são imediatamente recebidos por outros. A perda de elétrons é
chamada de oxidação. O ganho de elétrons é chamado de redução.
Este processo de perda e ganho de elétrons alteram os números de oxidação dos elementos da
seguinte forma:
Na oxidação, o número de oxidação (Nox) do elemento aumenta (pois ele perde elétrons).
2. Redutores e oxidantes
O agente redutor é que provoca a redução, perdendo elétrons. Entretanto, perder elétrons
significa se oxidar pode dizer então que:
Resumindo
Nem todas as reações são de oxirredução. Nas reações de oxirredução sempre ocorre alguma
mudança do número de oxidação de pelo menos dois elementos (o oxidante e o redutor).
Nas reações sem oxirredução, nenhum elemento sofre mudança no número de oxidação
(Nox).
27
28
Exemplos de oxidantes e redutores.
O cloro reage com a água formando HCl e HClO, a solução resultante recebe o nome de água de
cloro:
Ou por etapas:
Esta é uma reação de auto – redução, pois parte do cloro se oxida e parte se reduz. O
cloro (Cl2) e o hipoclorito (ClO -) por serem agentes oxidantes, são utilizados como alvejantes e
desinfetantes. O cloro é utilizado como alvejante na fabricação do papel, raiom, algodão, linho e
como desinfetante na obtenção da água potável e nas piscinas. A ação batericida do cloro é
devida ao ácido hipocloroso que se forma por reação com a água e que tem uma ação fatal sobre
as bactérias.
Água oxigenada
como oxidante
como redutora
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Água oxigenada
2H 2O2 H2O + O2
A decomposição é facilitada pela ação da luz (por isso a água oxigenada é guardada em
frascos escuros).
A água oxigenada encontrada no comércio constitui uma solução de água oxigenada, ou seja,
H2O2, dissolvida em água.
Funções Inorgânicas
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2 - DISSOCIAÇÃO E IONIZAÇÃO
H – Cl + H2O H3O + + Cl –
Quando as espécies químicas estão em solução aquosa, nem todas sofrem ionização ou
dissociação. A porcentagem de espécies que sofrem estes fenômenos é dada pelo grau de
ionização ou dissociação.
3 – ÁCIDOS
Ácido, segundo Arrhenius (1887), é toda substância que, em solução aquosa, libera única e
exclusivamente íons H+ . Um exemplo é o ácido clorídrico, de fórmula HCl:
HCl H+ + Cl –
Alguns anos mais tarde, em 1923, Brønsted e Lowry propuseram a idéia de que ácido é
uma substância que pode ceder prótons (íons H+).
Esta última definição, generaliza a teoria de ácidos de Arrhenius. A teoria de Brønsted e
Lowry de ácidos também serve para dissoluções não aquosas; as duas teorias são muito
parecidas na definição de ácido, mas a de Brønsted-Lowry é muito mais geral.
Lewis em 1923 ampliou ainda mais a definição de ácidos, teoria que não obteve
repercussão até alguns anos mais tarde. Segundo a teoría de Lewis um ácido é aquela espécie
química que, em qualquer meio, pode aceitar um par de elétrons. Desta forma incluem-se
substâncias que se comportam como ácidos, mas não cumprem a definição de Brønsted e Lowry,
sendo denominadas ácidos de Lewis. Visto que o protão, segundo esta definição, é um ácido de
Lewis ( tem vazio o orbital 1s, onde pode alojar-se o par de elétrons), pode-se afirmar que todos
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31
os ácidos de Brønsted-Lowry são ácidos de Lewis, e todos os ácidos de Arrhenius são de
Brønsted-Lowry.
Exemplos de ácidos de Brønsted e Lowry: HCl, HNO3, H3PO4 - se doarem o H+ durante a
reação. Se estiverem em solução aquosa também são ácidos de Arrhenius. Exemplos de ácidos
de Lewis: Ag+, AlCl3, CO2, SO3 – se receberem par de elétrons.
Atualmente,sabe se que a definição Arrhenius não é rigorosamente correta. Na verdade, em
solução aquosa, o cátion H+ se uno a uma molécula de água formando o íon H3O+, chamado
hidrônio ou hidroxônio:
H+ + H2O H3O+
Características dos ácidos:
A palavra "ácido" é originária do termo em latim acidu, que significa "azedo", e apresentam
as seguintes características:
Sabor azedo
Formam soluções aquosas condutoras de eletricidades
Mudam de cor com certas substâncias ( indicadores de ácidos )
Desidratam a matéria orgânica
Neutralizam bases formando sal e água.
Classificação:
Quanto a presença de oxigénio:
Hidrácidos: sem oxigênio.
Ex: HCl, HBr e H2S.
Oxiácidos: com oxigênio.
Ex: HNO3 , H2SO4 e H3 PO4.
Quanto a volatilidade:
Todo composto iônico é não-volátil. Portanto, os sais e os hidróxidos metálicos são não-voláteis.
Principais ácidos voláteis:
HF, HCl, HBr, HI, H2S, HCN, HNO2, HNO3 e CH3-COOH.
Principais ácidos fixos ou não-voláteis:
H2SO4 e H3PO4.
A única base volátil é o hidróxido de amônio.
Quanto à força:
Um ácido forte é aquele que se ioniza completamente na água, isto é, libera íons H+,
porém não os recebe. O exemplo anterior (ácido clorídrico) é um ácido forte. Outro é o ácido nítrico .
Um ácido fraco também libera íons H+ , porém parcialmente, estabelecendo um equilíbrio
químico. A maioria dos ácidos orgânicos são deste tipo, e também alguns sais como o cloret o de
alum ínio .
HAc H+ + Ac- ( em solução aquosa )
Neste caso HAc equivale ao ácido acético, e a seta dupla indica o equilíbrio
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Hidrácidos:
Nos ácidos sem oxigênio a nomenclatura é bem simples, é só seguir a regra abaixo:
Ácido ................................. ídrico
nome do elemento
Os nomes dos ácidos com oxigênio são dados a partir das reações de ionização dos
mesmos:
Reação de ionização do ácido H2CO3.
H2CO3 2 H+ + CO3-2
-2
O ânion CO3 é denominado de carbonato, a partir desse nome estabelece uma
comparação seguindo o quadro abaixo:
Ânions Sufixo
ITO oso
ATO ico
Tabela 1: Sufixos para Oxiácidos.
H2CO3 2 H+ + CO3-2
Ácido carbônico Carbonato
Em função do NOX:
NOX Elemento Nome do Ácido
-1, -2 Elemento + ÍDRICO
+1 HIPO + Elemento + OSO
+3, +4 Elemento + OSO
+5, +6 Elemento + ICO
+7 PER + Elemento + ICO
Bateriaautomotiva
H2SO4 Catalisador
Desidratante
Mede o nível de industrialização de um país.
Soda Cáustica(NaOH)
Leite de magnésia (Mg(OH)2)
Cal hidratada (apagada) (Ca(OH)2)
Cloro de piscina
Água do mar (devido aos sais e outras substâncias diluídas nessa água, ela apresenta um
pH relativamente alto, pois isso a torna básica)
Banana verde
Antiácidos em geral
Produtos de limpeza
Amônia (NH3)
Sabão (todos) e detergente
Classificação
Quanto ao número de hidroxilas:
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Quanto à solubilidade em água:
Solúveis: Todas as bases formadas pelos metais alcalinos são solúveis. Podemos citar
também o hidróxido de amônio, que apesar de ser uma base fraca, é solúvel.
Pouco solúveis: São as bases formadas pelos metais alcalino-terrosos em geral.
Insolúveis: As demais bases. Vale lembrar sempre alguma parcela dissolve, mas chama-
se insolúvel quando essa quantidade é insignificante em relação ao volume total.
Nomenclatura das bases
Há duas maneiras de se dar nome às bases:
1ª maneira:
Hidróxido de ..................................
Nome do Elemento
NaOH - Hidróxido de Sódio
Fe(OH)2 - Hidróxido de Ferro II
Fe(OH)3 - Hidróxido de Ferro III
Algarismo romano indicando o Nox do cátion, opcionalmente entre parêntesis.
2ª maneira:
A partir do NOX estabelece a nomenclatura conforme o a tabela abaixo
Nox Sufixo
Menor oso
Maior ico
Tabela 4: Sufixos para Hidróxidos.
Fe(OH)2 - hidróxido ferroso
Fe(OH)3 - hidróxido férrico
5 – SAIS
Em química, um sal é um composto iônico, ou seja, formado por cátions e ânions. Eles são
tipicamente o produto de uma reação química entre:
Uma base e um ácido: forma-se um sal e água.
2 NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + 2H2O
Um metal e um ácido: forma-se um sal e hidrogênio.
Mg + H2SO4 → MgSO4 + H2
Um óxido ácido e um óxido básico: forma-se um sal.
CO2 + CaO → CaCO3
Os íons que formam os sais podem ser monoatómicos (como o ânion fluoreto, F- ou o
cátion cálcio, Ca2+) ou poliatómicos (como o ânion sulfato, SO4 2-). Podem ainda ser inorgânicos
(como o já referido sulfato) ou orgânicos (como o ânion acetato, CH3COO-).
Em geral, os sais formam cristais. São frequentemente solúveis em água, onde os dois
íons se separam. Os sais em geral têm um alto ponto de fusão, reduzida dureza e pouca
36
37
compressibilidade. Se fundidos ou dissolvidos em água, conduzem electricidade, pois
dissociam-se nos seus íons constituintes, passando estes a funcionar como electrólitos.
O sal mais popularmente conhecido é o cloreto de sódio, vulgarmente conhecido como "sal
comum" ou "sal da cozinha", por ser largamente utilizado na alimentação humana.
Terminação Terminação do
Exemplo de ânion Exemplo de sal
do ácido ânion
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Usando a regra do NOX
A terminação do nome do ânion depende do número de oxidação do seu átomo central:
Nome do ácido Número de oxidação Ânion (átomo central)
per...ico +7 per...ato
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6 – ÓXIDOS
Um óxido é um composto químico binário formado por átomos de oxigênio com outros
elementos. Os óxidos constituem um grande grupo na química pois a maioria dos elementos
químicos formam óxidos. Alguns exemplos de óxidos com os quais convivemos são: ferrugem
(óxido de ferro III), gás carbônico (óxido de carbono IV ou dióxido de carbono), cal (óxido de
cálcio).
Nos óxidos, o elemento mais eletronegativo deve ser o oxigênio. Os compostos OF2 ou
O2F2 não são óxidos pois o flúor é mais eletronegativo que o oxigênio. Estes compostos são
chamados fluoretos de oxigênio.
Óxidos Básicos:
Definição:
São óxidos em que o elemento ligado ao oxigênio é um metal com baixo número de
oxidação (+1 e +2, exceto Pb, Zn, As, Sb e Sn, os quais formam sempre óxidos anfóteros). Os
óxidos de caráter mais básico são os óxidos de metais alcalinos e alcalino-terrosos. Os óxidos
básicos possuem estrutura iônica devido à diferença de eletronegatividade entre o metal (que é
baixa) e o oxigênio (que é alta), por terem este caráter iônico apresentam estado físico sólido.
Alguns exemplos:
Na2O - óxido de sódio
CaO - óxido de cálcio (cal viva)
BaO - óxido de bário (barita)
CuO - óxido de cobre(II) (óxido cúprico)
Cu2O - óxido de cobre(I) (óxido cuproso/cuprita)
FeO - óxido de ferro(II) (óxido ferroso
Reações:
Reagem com a água formando uma base e com ácidos formando sal e água
(neutralizando o ácido)O cálculo do nox em alguns casos ajuda a dar a nomenclatura do
elementos. Exemplos:
Na2O + H2O 2NaOH
K2O + H2O 2KOH
CaO + H2O Ca(OH)2
FeO + H2O Fe(OH)2
Na2O + 2HNO3 2NaNO3 + H2O
Cu2O + 2HCl 2CuCl + H2O
CaO + H2SO4 CaSO4 + H2O
3FeO + 2H 3PO4 Fe3(PO4)2 + 3H2O
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Óxidos Ácidos ou Anidridos:
Definição:
São óxidos em que o elemento ligado ao oxigênio é um ametal ou metal com alto número
de oxidação (nox +5 +6 +7) . Possuem estrutura molecular, pois a diferença de eletronegatividade
entre o oxigênio e o outro elemento não é tão grande. Resultam da desidratação dos ácidos e, por
isso, são chamados anidridos de ácidos. Alguns exemplos:
CO2 óxido de carbono IV ou dióxido de (mono)carbono ou anidrido carbônico
SO2 óxido de enxofre IV ou dióxido de (mono)enxofre ou anidrido sulfuroso.
SO3 óxido de enxofre VI ou trióxido de (mono)enxofre ou anidrido sulfúrico.
Cl2O óxido de cloro I ou monóxido de dicloro ou anidrido hipocloroso.
Cl2O7 óxido de cloro VII ou heptóxido de dicloro ou anidrido perclórico.
SiO2 óxido de silício ou dióxido de (mono)silício ou anidrido silícico.
MnO3 óxido de manganês VI ou trióxido de (mono)manganês ou anidrido mangânico.
Mn2O7 óxido de manganês VII ou heptóxido de dimanganês ou anidrido
permangânico.
Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+1 e +2) prefixo HIPO + sufixo OSO
Exemplo: Anidrido Hipoiodoso I2O NOX do Iodo = +1
Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+3 e +4) + sufixo OSO
Exemplo: Anidrido Iodoso I2O3 NOX do Iodo = +3
Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+5 e +6) + sufixo ICO
Exemplo: Anidrido Iódico I2O5 NOX do Iodo = +5
Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+7) prefixo HIPER/PER + sufixo ICO
Exemplo: Anidrido Periódico I2O7 NOX do Iodo = +7
SO3 Anidrido Sulfúrico
SO2 Anidrido Sulfuroso
Exceção:
CO2 dióxido de carbono ou Anidrido Carbônico
Reações:
Reagem com água formando um ácido oxigenado e com bases formando sal e água
(neutralizando a base).
Exemplos:
SO2 + H2O H2SO3
P2O5 + 3H2O 2H3PO4
N2O3 + H2O 2HNO2
CO2 + H2O H2CO3
SO2 + 2KOH K2SO3 + H2O
P2O5 + 6LiOH 2Li3PO4 + 3H2O
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N2O3 + Ba(OH)2 Ba(NO2)2 + H2O
CO2 + Ca(OH)2 CaCO3 + H2O
Óxidos Anfóteros:
Definição:
São óxidos de metais de transição e semi-metais, que apresentam número de oxidação
igual a 3+ ou 4+, capazes de reagir tanto com ácidos quanto com bases, fornecendo sal e água.
Por possuírem propriedades intermediárias entre os óxidos ácidos e os óxidos básicos, podem se
comportar como óxidos ácidos e como básicos. Dependendo do metal ligado ao oxigênio pode
haver predominância do caráter ácido ou básico. O caráter ácido do óxido aumenta à medida que
seu elemento formador aproxima-se, na tabela periódica, dos não-metais. O caráter básico do
óxido aumenta à medida que o elemento formador aproxima-se dos metais alcalinos e alcalino-
terrosos. A estrutura dos óxidos anfóteros pode ser iônica ou molecular. Alguns exemplos:
SnO óxido de estanho II
SnO2 óxido de estanho IV
Fe2O3 óxido de ferro III
ZnO óxido de zinco
Al2O3 óxido de alumínio
Observação: Os óxidos de Pb, Zn, As, Sb e Sn, independente de seus números de
oxidação, são classificados como óxidos anfóteros.
Reações:
Reagem com ácidos formando sal e água (o metal do óxido torna-se o cátion do sal), e
com bases formando sal e água também (neste caso o metal formador do óxido torna-se o ânion
do sal). Exemplos:
ZnO + H2SO4 ZnSO4 + H2O
ZnO + 2KOH K2ZnO2 + H2O
Al2O3 + 6HCl 2AlCl3 + 3H2O
Al2O3 + 2NaOH 2NaAlO2 + H2O
Alguns dos ânions formados são:
ZnO2-2 zincato
AlO2 - aluminato
SnO2-2 estanito
SnO3-2 estanato
PbO2-2 plumbito
PbO3-2 plumbato
AsO3-3 arsenito
AsO4-3 arseniato
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Óxidos Neutros:
Definição:
São óxidos que não apresentam características ácidas nem básicas. Não reagem com
água, nem com ácidos, nem com bases. O fato de não apresentarem caráter ácido ou básico não
significa que sejam inertes. São formados por não-metais ligados ao oxigênio, e geralmente
apresentam-se no estado físico gasoso. Alguns exemplos:
CO óxido de carbono II
NO óxido de nitrogênio II
N2O óxido de nitrogênio I - veja Óxido nitroso
Óxidos Duplos ou Mistos:
Definição:
São aqueles que originam dois óxidos ao serem aquecidos.
Quando se reage um óxido duplo com um ácido, o produto formado é composto de dois
sais de mesmo cátion, mas com nox diferentes, e mais água. Alguns exemplos: Fe 3O4, Pb3O4,
Mn3O4.
Exemplo de reação: Fe3O4 +8HCl 2FeCl3 + FeCl2 + 4H2O
Peróxidos:
Definição:
São os óxidos formados por cátions das famílias dos metais alcalinos (1A) e metais
alcalinos terrosos (2A) e pelo oxigênio com nox igual a -1.
Um exemplo é o peróxido de hidrogênio (H2O2), componente da água oxigenada. Sua
aplicação se dá em cortes e feridas que correm o risco de infecção bacteriana. A degradação do
peróxido de hidrogênio pela enzima catalase libera oxigênio (O2) o que causa a morte de bactérias
anaeróbicas. Exemplos:
Na2O2
BaO2
Superóxidos:
São associações de uma molécula de O2 (oxigênio atômico) com uma de O2-2 (peróxido),
assim, o oxigênio tem nox igual a -1/2.
Os ânions superóxidos são altamente reativos e têm capacidade de cindir outras moléculas
à medida que entram em contato. Normalmente as mitocôndrias têm esses ânions sob controle.
Se algum sai para o citoplasma celular, há uma quantidade de reações químicas protetoras que
podem ser ativadas para absorvê-los e prevenir algum dano celular.
Óxidos de Metais:
Óxido de [Nome do Metal], caso o cátion apresente somente uma carga.
Na2O Óxido de sódio
ZnO Óxido de zinco
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43
Al2O3 Óxido de alumínio
Caso o elemento apresente mais de uma carga(quando não tiver nox fixo), poderemos
utilizar Óxido de [nome do elemento] + carga do elemento.
Fe2O3 Óxido de ferro III
SnO2 Óxido de estanho IV
Pode-se também fazer uso dos sufixos ico (maior Nox) e oso (menor Nox), para o caso do
elemento apresentar duas cargas.
Fe2O3 Óxido férrico
FeO Óxido ferroso
Cu2O Óxido cuproso
CuO Óxido cúprico
SnO Óxido estanoso
SnO2 Óxido estânico
Óxidos de Ametais
[Mono, Di, Tri...] + Óxido de [(Mono), Di, Tri] + [Nome do Ametal]
SO3 Trióxido de (Mono)Enxofre
N2O5 Pentóxido de Dinitrogênio
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44
REAÇÕES QUÍMICAS
leis ponderais: tratam das relações entre as massas de reagentes e produtos que
participam de uma reação;
leis volumétricas: tratam das relações entre volumes de gases que reagem e são
formados numa reação.
REAÇÕES DE SÍNTESE
H2O
2H + O
Uma molécula de água
Reações de Decomposição
44
45
O reverso de uma reação de síntese é a reação de decomposição. A palavra decompor
significa quebrar em partes menores. Em uma reação de decomposição, as ligações são desfeitas
(quebradas). As moléculas grandes são desdobradas em moléculas menores, átomos ou íons.
Uma reação de decomposição ocorre da seguinte maneira:
Decompõe-se em
B
B A
+ Átomo, íon ou
molécula AB Átomo, íon ou molécula A
molécula B
Sob condições apropriadas, o metano pode-se decompor em carbono e hidrogênio:
2H2
de
CH4
C Quatro
Uma molécula +
Um átomo de carbono átomos de
metano
hidrogênio
A maior parte dos componentes químicos do corpo existe na forma de compostos, que são
divididos em duas classes principais: inorgânicos e orgânicos. Os compostos inorgânicos são
freqüentemente pequenos, em geral não apresentam átomos de carbono, e muitos contêm
ligações iônicas. Eles incluem água, oxigênio, dióxido de carbono e muitos ácidos, bases e sais.
Os compostos orgânicos sempre contêm carbono e são mantidos unidos principalmente, ou
totalmente, por ligações covalentes. Compostos orgânicos no corpo incluem carboidratos, lipídios
(tais como triglicerídeos ou gorduras), proteínas, ácidos nucléicos e trifosfato de adenosina.
Ambos, compostos orgânicos e inorgânicos, são essenciais para as funções vitais.
Compostos Inorgânicos
Água:
45
46
exceções, a água compõe a maior parte do volume das células e dos fluidos do corpo. As
seguintes propriedades da água explicam porque ela é um componente tão vital:
Quando moléculas de ácidos, bases ou sais inorgânicos se dissolvem na água das células
do corpo, elas sofrem ionização ou dissociação, isto é, elas se dissociam em íons. Um ácido é
ionizado em um ou mais íons hidrogênio (H+) e em um ou mais ânions (íons negativos). Uma
base, em contraste, ioniza-se em um ou mais íons hidróxido (OH-) e um ou mais cátions (íons
positivos). Um sal, quando dissolvido em água, ioniza-se em cátions e ânions, nenhum dos quais
é H+ ou OH- . Ácidos e bases reagem entre si para formar sais. Por exemplo, a combinação de
ácido clorídrico (HCI), um ácido e hidróxido de potássio (KOH), uma base, produz cloreto de
potássio (KCI), um sal e água (H2O) Esta reação ocorre como se segue:
46
HCl KOH KCl + H2O
+
Ácido Base Sal água --
Ácidos, bases e sais . (a) Quando colocados em água, o ácido clorídrico (HCl) ioniza-se
em H+ e Cl. (b) Quando a base hidróxido de potássio(KOH) é colocada em água, ela se ioniza em
OH- e K+. (c) Quando o sal cloreto de potássio (KCl) é colocado em água, ele se ioniza em íons
positivo (K+) e negativo (Cl-), nenhum dois quais é H+ ou OH.
Síntese ou adição:
aA + bB + ... xX
Decomposição ou análise:
xX aA + bB +...
Deslocamento:
AB + C AC + B (Reatividade: C > B)
AB + C CB + A (Reatividade: C > A)
AB + CD AD + CB
1. menos solúvel
2. eletrólito mais fraco
3. mais volátil
Solubilidade em agua
47
48
Os nitratos (NO3-) e os acetatos (CH3-COO-) são solúveis .
Os cloretos (Cl-), os brometos (Br-) e os iodetos (I-), em sua maioria, são solúveis.
Principais exceções:
PbCl2, AgCl, CuCl e Hg2Cl2 insolúveis
PbBr2, AgBr, CuBr e Hg2Br2 insolúveis
PbI2, AgI, CuI, Hg2I2 e HgI2 insolúveis
Os sulfatos (SO42-), em sua maioria, são solúveis na água.
Principais exceções: CaSO4, SrSO4, BaSO4 e PbSO4 insolúveis
Os sulfetos (S2-) e hidróxidos (OH-), em sua maioria, são insolúveis na água.
Principais exceções: Sulfetos dos metais alcalinos e de amônio solúveis
Sulfetos dos metais alcalino-terrosos solúveis
Os carbonatos (CO32-), os fosfatos (PO43-) e os sais dos outros ânions não mencionados
anteriormente, em sua maior parte, são insolúveis na água.
Exceções: Os sais dos metais alcalinos e de amônio são solúveis.
48
49
1) P4 + 5 O2 2 P2O5
4) 2 N2 + O2 2 N2O
5) 2 Au2O3 4 Au + 3 O2
6) 3 Ca + 2 AlCl3 3 CaCl2 + 2 Al
9) 2 Al + 3 H2SO4 Al2(SO4)3 + 3 H2
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50
pH pOH
* [H3O+ ]eq 10 -7 (- log ) - log [H3O+ ]eq < - log 10 –7 pH (soluções ácidas) < 7
* [ OH- ]eq < 10 -7 (- log ) - log [OH- ]eq > - log 10 –7 pOH (soluções ácidas) > 7
* [H3O+ ]eq < 10 -7 (- log ) - log [H3O+ ]eq > - log 10 –7 pH (soluções básicas ou alclinas) > 7
pH 0 7 14
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NEUTRO
[H3O+ ]eq = [ OH- ]eq = 10 -7 M Kw = [H3O+ ]eq [ OH- ]eq Kw= (10 -7 ). (10 -7 ) Kw= 10–14 .
log [H3O+ ]
ou pH = - log [H+ ]
pH pOH
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BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA
BÁSICA
BRADY; HUMISTON, James E.; Humiston, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2006.
BROWN, T.L., et Al. Química a Ciência Central. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
COMPLEMENTAR
ALLINGER, Norman L. Química orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: Ltr, 1996.
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
KOTZ, JOHN .; TREICHEL, PAUL; WEAVER, GABRIELA, C.; M. C. Química geral e
reações químicas. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: Markron, 2006.
SOLOMONES, G. Química Orgânica. 8. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2005.
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