Você está na página 1de 35

PRINCIPAIS

CARACTERÍSTICAS DO
ÁTOMOS E SUAS RELAÇÕES
IDENTIFICANDO UM ELEMENTO QUÍMICO

São os prótons, no núcleo atômico, que definem um elemento químico (É o conjunto de


átomos quimicamente iguais- Ou seja, que têm o mesmo número de prótons). Cada elemento
químico tem um nome e é representado por um símbolo, que indica seu nome. Esse símbolo é
composto de uma ou duas letras (Sempre começando com maiúscula e terminando com
minúscula), que muitas vezes se referem ao nome do elemento em latim. Veja alguns
exemplos:
NÚCLEO ATÔMICO

 NÚCLEO ATÔMICO: Núcleo atômico é uma pequena região localizada no centro do átomo,
sendo constituído por prótons e nêutrons.

 PRÓTON: Os Prótons são partículas positivas que foram descobertos em 1886, durante
experimentos realizados pelos cientistas Ernest Rutherford (1871-1937) e Elgen
Goldstein (1850-1930). É importante destacarmos que o número de prótons é chamado
de número atômico (Z).

 NÚMERO ATÔMICO (Z): A quantidade de prótons presente no núcleo representa o


número atômico (Z) de um elemento químico, ele quem vai diferenciar um elemento
químico de outro (É como se fosse o RG do elemento químico). Caso este elemento
esteja no seu estado neutro ele também possuirá o mesmo número de elétrons.

EXEMPLOS:

Na (sódio) P= Z=11
K (Potássio) P=Z=19
NÚCLEO ATÔMICO

 NÊUTRON: A palavra nêutron é uma adaptação do termo latino “neutralis”, que é relativo
ao neutro. No caso, a expressão refere-se à ausência de carga elétrica de qualquer tipo
nessas partículas. A soma do número de prótons (p) e o número de nêutrons (n) é o
número de massa (A).

 NUMÉRO DE MASSA: O número de massa é considerado o peso do átomo, a qual é


obtida através da soma do número de prótons (Z) e de nêutrons (n) presente em um
átomo. A partir do número atômico, temos o número de prótons e de elétrons do
átomo (considerando o átomo sempre como um estado neutro). Dado então o número
atômico de um elemento e seu número de massa, é possível saber o número de
nêutron do elemento.

Descobrindo o número de nêutrons:


DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS

A proporção entre o número de prótons e o de nêutrons definem algumas


semelhanças e diferenças entre os átomos.

 ISÓTOPOS: São átomos que possuem mesmo número de prótons (Z) e diferente
número de massa (A) e sendo assim, consequentemente, diferente número de
nêutrons.
Um exemplo são os três isótopos do elemento hidrogênio, que por sinal, são os
únicos que possuem nomes especiais cada, sendo eles hidrogênio, deutério e trítio.

Curiosidade importante dos isótopos de hidrogênio


1) A água rica em deutério é conhecida como água pesada.
A água pesada também é chamada de óxido de deutério
de fórmula D2 O ou 2H2O, quimicamente semelhante à agua
normal, porém com átomos de hidrogênios mais pesado
denominada de deutério.
A água pesada é utilizada na captura de neutrinos.
A água rica em deutério é ótima para resfriamento dos
reatores nucleares

2) A água rica em sais é chamada de água dura


A água dura é rica em sais minerais contendo os íons Ca2+,
Mg2+ e Fe2+.
A água dura não oferece risco a saúde, mas tem-se um
certo incômodo por causa do acúmulo mineral em
dispositivos elétricos e tubulações.
DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS

ISÓBAROS; São átomos de diferentes números de próton, mas que possuem o mesmo número
de massa (A). Assim, são átomos de elementos químicos diferentes, mas que têm mesma
massa, já que um maior número de prótons será compensado por um menor número de
nêutrons, e assim por diante. Desse modo, terão propriedades físicas e químicas diferentes.

ISÓTONOS; São átomos de diferentes números de prótons e de massa, mas que possuem
mesmo número de nêutrons. Ou seja, são elementos diferentes, com propriedades físicas e
químicas diferentes.
AS 7 PARTÍCULAS SUBATÔMICAS MAIS IMPORTANTES

Fogo, terra, água e ar. Os filósofos gregos do século 6 a.C.


acreditavam que esses 4 elementos formavam tudo o que existe. E eles não
estavam tão errados assim. Hoje sabemos que você, as pedras, as estrelas,
os seres extraterrestres ou qualquer outra coisa que dê para imaginar são o
resultado de alguns poucos ingredientes, e da forma como eles interagem
entre si.
Olhe para a cutícula na unha do seu dedo indicador. Estique
mentalmente esse pedacinho de pele até que ele fique do tamanho de um
prédio de 100 andares. Se isso acontecesse, o átomo ficaria com a
espessura de uma folha de papel. Acredite se quiser, nesse espaço exíguo
cabe um universo: o mundo quântico, habitado pelas partículas
subatômicas. Se existe algo que pode ser chamado de elemento 1. ELÉTRONS
fundamental da natureza, não é terra, nem água, nem átomo, nem próton 2. QUARKS
ou nêutron, e sim essas partículas. Duas delas, os quarks e elétrons, 3. GLÚON
formam toda a matéria que você vê. Outras 4 são bloquinhos de energia 4. BÓSONS DA
pura e trabalham pra manter os quarks unidos, deixar seu corpo no chão, FORÇA
iluminar as coisas… FRACA
Também existe um patinho feio nessa história: o neutrino, uma 5. FÓTON
partícula sem casa, que vive do lado de fora dos átomos. E que atravessa 6. GRÁVITON
seu corpo o tempo todo sem deixar vestígios. Nosso mergulho no mundo 7. NEUTRINO
subatômico começa por ele. E termina numa enrascada que faz a ciência de
hoje parecer tão limitada quanto as ideias dos filósofos gregos.
ESTUDO DOS ELÉTRONS

Os elétrons são partículas subatômicas de carga elétrica negativa, localiza-se na


elestrosfera circundando o núcleo atômico e é responsável pela criação de campos magnéticos
elétricos. O número de elétrons(e-) e a relação entre esse número e a quantidade de prótons,
no núcleo, também definem propriedades químicas importante de um átomo.

 Íons são átomos que ganham ou perdem elétron numa ligação química. A maioria dos
átomos liga-se uns aos outros, a fim de alcançar a estabilidade. Se, numa ligação, um
átomo cedo elétrons, é um íons positivo; se recebe elétrons, é chamado de íon
negativo.
SEMELHANÇA ATÔMICA ENTRE OS ELÉTRONS

Átomos neutros ou íons de elementos químicos diferentes podem apresentar o


mesmo número de elétrons. Quando isso ocorre, dizemos que esses átomos são
isoleletrônicos.
 ISOELÉTRICOS: São espécies químicas que apresentam o mesmo número de elétrons e
tendo assim estruturas eletrônicas semelhantes. Eles apresentam as mesmas estruturas de
Lewis, possuindo um mesmo número de elétrons na camada de valência.
Exemplos de uma série de elementos isoelétricos;
Com 2 elétrons → 2He; 3Li+; 4Be2+; 1H-
Com 10 elétrons → 10Ne, 11Na+; 12Mg2+; 13Al3+

Em resumo temos:
CAMADAS ELETRÔNICAS

A região ocupada pela nuvem de elétrons em torno do núcleo, chama-se


elestrosfera, como já discutimos anteriormente. Em 1913, Niels Bohr fez uma série de
experimentos que resultaram nos seguintes postulados a respeito da elestrosfera:

 Os elétrons se movimentam em trajetórias circulares, chamadas camadas ou níveis de


energia. Cada um desses níveis tem um valor energético;
 Quanto mais externo for o nível, mais energia ele tem;
 Um elétron que absorve energia (Elétrica, luz, calor, por exemplo) salta de uma camada
mais interna para outra mais externa;
 Um elétron que volta à sua camada interna original libera a energia recebida na forma de
ondas eletromagnéticas.

Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a


existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas K,L,M,N,O,P e Q. À
medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas
localizados.
As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as
camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia,
respectivamente.
Cada camada eletrônica pode conter certo número máximo de elétrons. Dentro
desse capítulo iremos abordar o número de elétrons visto de modo teórico e de forma
experimental.
CAMADAS ELETRÔNICAS: TEÓRICO

Cada nível de energia (camadas) pode apresentar um número máximo de elétrons.


Para calcular esse número, utiliza-se a equação de Rydberg:
Equação de Rydberg: 2n2
De acordo com a equação, a tabela a seguir apresenta o número máximo de elétrons que cada
nível pode comportar.
CAMADAS ELETRÔNICAS: EXPERIMENTAL

Os níveis de energia são subdivididos em subníveis de energia e são designados pelas


letras. s, p, d, f, g, h e i. Sendo esses 3 últimos ausentes do diagrama convencional, pois, apesar
de existirem na teoria, não há átomo que possua tantos elétrons e que seja necessário utilizar
esses subníveis.
A ciência conhece sete níveis de energia, que podem abrigar até 118 elétrons. Por
isso, dizemos que a elestrosfera se divide em sete camadas eletrônicas, cada uma delas com o
máximo possível de elétrons. Veja:
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA

A configuração eletrônica de um átomo ou íons, nada mais é do que uma descrição


da distribuição dos seus elétrons em níveis e subníveis de energia.
Linus Carl Pauling (1901-1994), químico americano, elaborou um dispositivo prático
que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia.
É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling, representado a seguir. A ordem
crescente de energia dos subníveis é a ordem na sequência das diagonais.

O diagrama deve ser preenchido na seguinte ordem:


1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d10, 4p6, 5s2, 4d10, 5p6, 6s2, 4f14, 5d10, 6p6, 7s2, 5f14, 6d10, 7p6.
DICAS BÁSICAS DE CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA

1. O número atômico (Z) do elemento é a quantidade de elétrons a ser distribuída, esse


número sempre será o menor entre os dois números localizados acima e baixo do símbolo do
elemento.
2. No caso de íons, quando um átomo perde ou ganha elétrons, o número de elétrons difere
do número de prótons no átomo. Dessa forma, a configuração consiste em colocar ou retirar
elétrons da camada de valência, após feita a distribuição. Vale lembrar que os elétrons são
retirados da última camada e não do último subnível energético.
3. Utilizando o diagrama de Pauling, comece a distribuir os elétrons de cima para baixo,
levando em consideração a ordem crescente de energia (orientada pelo sentido das setas).
4. Deve-se observar a ordem energética dos subníveis de energia que infelizmente não é igual
à ordem geométrica, como por exemplo o 3d10 é mais energético que 4s2, isso
porque subníveis de níveis superiores podem ter menor energia total do que subníveis
inferiores.
5. A Camada de Valência é o último nível de uma distribuição eletrônica, normalmente os
elétrons pertencentes à camada de valência, são os que participam de alguma ligação química.
6. Cada orbital pode conter somente dois elétrons com spins contrários (princípio de exclusão
de Pauling).
7. Os átomos tendem a ficar com a configuração de um gás nobre, ou seja, com 8 elétrons na
última camada de valência.
8. Existe também a configuração eletrônica condensada (Moderna) onde os elétrons de césnio
são substituídos por um gás nobre anterior ao elemento químico em questão (MUITO
IMPORTAMTE).
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA MODERNA

Existe uma maneira mais simples de se representar a distribuição eletrônica, que é


particularmente interessante para elementos de Z elevado. Essa representação é feita a partir
do cerne do gás nobre que antecede o elemento em relação ao número atômico.
Os gases nobres são:

Exemplos:

Obs.: Cuidado com os metais de transição, cujas configurações podem ser escritas em ordem
de energia crescente (Princípio Aufbau) ou reorganizada por níveis.
EXCEÇÕES NA DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

As distribuições eletrônicas pela regra de aufbau (preenchimento dos subníveis em


ordem crescente de energia com o número máximo de elétrons permitido em cada subnível)
algumas vezes não são confirmados experimentalmente.

Entre os elementos com Z entre 1 e 40, esse fato só ocorre com os elementos Cr (Z =
24) e Cu (Z = 29):

A explicação para tal alteração é devido a busca pela estabilidade eletrônica, quando
os átomos encontra-se na configuração s2d4 ou s2d9, você tem o subnível s totalmente
preenchido, mas o subnível d com 4 e 9 elétrons respectivamente desemparelhados (em
elevado grau de instabilidade), logo um elétron é cedido do subnível s para o subnível d,
permanecendo os dois em semipreenchidos e preenchido (ambos com grau de estabilidade
maior do que na situação anterior).
EXCEÇÕES NA DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
PRATICANDO
PRATICANDO
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DOS ÍONS

A distribuição eletrônica dos íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, é


importante salientar que os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder (para se transformar
em um íon) serão recebidos ou retirados da última camada eletrônica, também chamada de
camada de valência (que é a camada mais afastada do núcleo), e não do subnível mais
energético.
Assim, utilizando o mesmo exemplo anterior, o átomo de ferro (número atômico =
26) tem a seguinte distribuição eletrônica:

Quando o átomo de ferro perde 2 elétrons e se transforma no íon Fe2+, este terá a
seguinte distribuição eletrônica:
Fe2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 ou K=2; L=8; M=14;
Ainda, se o átomo de ferro perder 3 elétrons, se transformará no íon Fe3+ e terá a
seguinte distribuição eletrônica:
Fe3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 ou K=2; L=8; M=13;
Analogamente, no caso de um átomo de cloro ganhar um elétron, se transformará no
íon Cl- terá a seguinte distribuição eletrônica:
2 2 6 2 5
17Cl (átomo no estado fundamental): 1s 2s 2p 3s 3p ou K=2; L=8; M=7
- 2 2 6 2 6
17Cl (átomo no estado fundamental): 1s 2s 2p 3s 3p ou K=2; L=8; M=8
PRATICANDO
PRATICANDO
NÚMEROS QUÂNTICOS

Podemos definir de forma simples e objetiva os números quânticos como sendo o


endereço de cada elétron dentro de um átomo. Se quisermos encontrar um determinado
elétron, devemos saber:

 O nível ( Número quântico principal (n) )


 O subnível (Número quântico secundário ou azimutal (l)
 O orbital ( Número quântico magnético (m ou ml)
 Rotação do elétron ( Número quântico spin (s ou ms)
NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL

Número quântico principal (n): se refere ao nível de energia em que os elétrons


estão localizados, sendo que pode variar de 1 a 7, depende da camada em que se
encontra. Essas camadas estão localizadas na eletrosfera atômica.
NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO OU AZIMUTAL (l)

Número quântico secundário (ℓ): É referente aos subníveis (presentes nas camadas
K, L, M...). De acordo com Sommerfeld, para cada órbita circular (n) existia n-1
órbitas elípticas. Os níveis de energia são subdivididos em subníveis de energia.
Esses subníveis são representados a partir de letras e números.

A distribuição eletrônica do átomo de Ferro (Fe) nos ajudará com a interpretação das tabelas
acima. Quais seriam os números quânticos do elétron mais energético deste átomo?
Sabe-se que o número atômico é 26, utilizando o diagrama de Linus Pauling temos

Distribuição eletrônica: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d6


NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m O ml )

O número quântico magnético indica a orientação dos orbitais (região de máxima


probabilidade de se encontrar o elétron no átomo) no espaço. Os seus valores podem variar
de -3 a + 3.

Para entender como determinar esse número quântico, temos de realizar uma representação
gráfica dos elétrons em orbitais. Isso é feito geralmente indicando um orbital por um
quadrado. Por exemplo, o subnível s só possui um orbital, pois ele tem só uma forma em
relação a qualquer orientação espacial, que é esférica.

Lembre-se de que cada orbital


comporta no máximo dois
elétrons e que cada elétron é
indicado por uma seta:

Regra de Hund
NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m O ml )
O subnível p possui três orientações espaciais, pois, conforme mostrado abaixo, ele é um
duplo ovoide:

O subnível d possui cinco orientações espaciais e o f possui sete:


NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m O ml )
NÚMERO QUÂNTICO SPIN (S O MS )

O número quântico do spin mostra o sentido da rotação do elétron. Dois elétrons num
mesmo orbital não se repelem porque cada elétron gira ao redor de seu próprio eixo no
sentido horário ou anti-horário. Dois elétrons no orbital giram em sentidos opostos, anulando
o magnetismo um do outro e proporcionando um sistema mais estável. Assim, em função dos
sentidos de rotação para os elétrons, são conhecidos dois valores para o spin:

O sentido da seta indicará o spin, que é adotado por convenção. Por exemplo, para o
primeiro elétron de um orbital pode-se convencionar que sua identificação começará com
todas as setas para cima e que as setas para cima irão indicar o spin -1/2. Assim, as setas
para baixo irão indicar o spin igual a +1/2. Mas o contrário também pode ser adotado.
RESUMÃO
VAMOS PRATICAR!

Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético
do35Br?

a) n = 3, l = 2, m = +2, s = +1/2.
b) n = 4, l = 0, m = 0, s = +1/2.
c) n = 3, l = 1, m = +2, s = +1/2.
d) n = 4, l = 1, m = 0, s = +1/2.
e) n = 4, l = 3, m = +2, s = +1/2.
VAMOS PRATICAR!

Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético
do35Br?
a) n = 3, l = 2, m = +2, s = +1/2.
b) n = 4, l = 0, m = 0, s = +1/2.
c) n = 3, l = 1, m = +2, s = +1/2.
d) n = 4, l = 1, m = 0, s = +1/2.
e) n = 4, l = 3, m = +2, s = +1/2.
PARAMAGNETISMO, FERROMAGNETISMO E DIAMAGNETISMO
Na natureza existem alguns materiais que na presença de um campo magnético é capaz de
se tornar um ímã, sendo ele fraco ou não. Esses materiais são classificados em
ferromagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos.

Paramagnéticos - são materiais que possuem


elétrons desemparelhados e que, quando na
presença de um campo magnético, se alinham,
fazendo surgir dessa forma um ímã que tem a
capacidade de provocar um leve aumento na
intensidade do valor do campo magnético em um
ponto qualquer. Esses materiais são fracamente
atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos:
o alumínio, o magnésio, o sulfato de cobre, etc.

Diamagnéticos – são materiais que se colocados na


presença de um campo magnético tem seus ímãs
elementares orientados no sentido contrário ao
sentido do campo magnético aplicado. Assim,
estabelece-se um campo magnético na substância
que possui sentido contrário ao campo aplicado.
São substâncias diamagnéticas: o Zinco, o cobre, a
prata, o chumbo, etc.
PARAMAGNETISMO, FERROMAGNETISMO E DIAMAGNETISMO

Ferromagnéticos – as substâncias que compõem esse grupo apresentam características


bem diferentes das características dos materiais paramagnéticos e diamagnéticos. Esses
materiais se imantam fortemente se colocados na presença de um campo magnético. É
possível verificar, experimentalmente, que a presença de um material ferromagnético
altera fortemente o valor da intensidade do campo magnético. São substâncias
ferromagnéticas somente o ferro, o cobalto, o níquel e as ligas que são formadas por essas
substâncias. Os materiais ferromagnéticos são muito utilizados quando se deseja obter
campos magnéticos de altas intensidades.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• FELTRE, Ricardo - Fundamentos da Química (4ª edição), São Paulo -


2005 (Ed. Moderna).

• USBERCO & SALVADOR- Química Essencial. Volume único. Ed.


Saraiva 2015.

• ATKINS, P ; JONES L.Princípios de química:questionando a vida


moderna e o meio ambiente.1ed.Porto Alegre:Bookman,2001

• RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. São Paulo:Makron Books,


1994.

• BROWN, Theodore L.et al.Química: a ciência central. 9. ed.São


Paulo:Pearson Prentice Hali,2007.

Você também pode gostar