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O modelo atômico de Thomson

Elétron — a primeira partícula subatômica ( Carga negativa )


Elétrons existência de uma partícula subatômica (isto é, menor que o átomo)

Um novo modelo de átomo, formado por uma “pasta” positiva “recheada” pelos elétrons de carga
negativa, o que garantia a neutralidade elétrica do modelo atômico (esse modelo ficou conhecido
como “pudim de passas”).
Começava-se, então, a admitir oficialmente a divisibilidade do átomo e a reconhecer a natureza
elétrica da matéria

Próton — a segunda partícula subatômica

Próton com carga positiva de valor igual à do elétron (capaz, portanto, de tornar o átomo de
hidrogênio eletricamente neutro).

O modelo atômico de Rutherford

Ao redor do núcleo estavam girando os elétrons.


Sendo negativos, os elétrons iriam contrabalançar a carga positiva do núcleo e garantir a
neutralidade elétrica do átomo.

O átomo seria semelhante ao Sistema Solar: o núcleo representaria o Sol; e os elétrons seriam os
planetas, girando em órbitas circulares e formando a chamada eletrosfera

Nêutron — a terceira partícula subatômica


Se o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas partículas não se
repelem?
O núcleo do elemento berílio radioativo emite partículas sem carga elétrica e de massa
praticamente igual à dos prótons. Essa partícula foi denominada nêutron

Os nêutrons “isolam” os prótons, evitando suas repulsões e o consequente “desmoronamento” do


núcleo.

O número de prótons, de nêutrons e de elétrons constitui dado importante para identificar um átomo.

Número atômico - Prótons

Número atômico (Z) é o número de prótons existentes no núcleo de um átomo.

Num átomo neutro, cuja carga elétrica é zero, o número de prótons é igual ao número de elétrons.

Quando se diz que o átomo de sódio (Na) tem número atômico 11, isso quer dizer que, no núcleo
desse átomo, existem 11 prótons e, consequentemente, existem 11 elétrons na eletrosfera.

Somente alguns elétrons da eletrosfera participam das reações químicas;


nelas, os núcleos dos átomos e, portanto, o número de prótons permanecem inalterados.
Isótopos e isóbaros

Examinando o número atômico (Z), o número de nêutrons (N) e o número de massa (A) de
diferentes átomos, podemos encontrar conjuntos de átomos com um ou outro número
igual.
A partir daí surgiram alguns novos conceitos que agora passamos a definir:

Isótopos são átomos com mesmo número de prótons (Z) e diferente número de massa (A).

Cada isótopo é também chamado de nuclídeo

A isotopia é um fenômeno muito comum na natureza. Podemos dizer que praticamente todos
os elementos químicos naturais são formados por misturas de isótopos.
Os isótopos têm :
 propriedades químicas iguais (que dependem da estrutura da eletrosfera)
 propriedades físicas diferentes (que dependem da massa do átomo)

As propriedades da matéria podem ser classificadas em físicas (podem ser observadas e


medidas sem alterar a composição) ou químicas (transformam-se em outro material).
Isóbaros são átomos de diferentes números de prótons (elementos diferentes), mas que
possuem o mesmo número de massa (A)

O modelo atômico de Rutherford-Bohr

 Os elétrons não se movem aleatoriamente ao redor do núcleo, mas sim em órbitas


circulares, sendo que cada órbita apresenta uma energia bem definida e constante
(nível de energia) para cada elétron de um átomo. Quanto mais próximo do núcleo,
menor a energia do elétron, e vice-versa
 Movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia;
 Ao saltar de uma órbita estacionária para outra, o elétron emite ou absorve uma
quantidade bem definida de energia, chamada quantum de energia (em latim, o plural
de quantum é quanta)

Recebendo energia (térmica, elétrica ou luminosa) do exterior, o elétron salta de uma órbita mais
interna para outra mais externa

Pelo contrário, ao “voltar” de uma órbita mais externa para outra mais interna, o elétron emite
um quantum de energia

Os elétrons só podem saltar entre órbitas (níveis de energia) bem definidas


A distribuição dos elétrons na eletrosfera

Os níveis de energia são formados por subníveis próximos. Em ordem crescente de energia, esses
subníveis são designados pelas letras minúsculas s, p, d, f, g, h etc.

Nos átomos conhecidos até hoje, só existem os quatro primeiros subníveis, acomodando os seguintes
números máximos de elétrons:

s-2 p-6 d-10 f-14

Diagrama de Pauling
Subníveis 1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d,4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d, que estão em ordem
crescente de energia e correspondem à ordem de entrada dos sucessivos elétrons na eletrosfera
(respeitando, evidentemente, o máximo de elétrons que cada subnível comporta).
A distribuição eletrônica nos íons

Os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder (para se transformar num íon) serão recebidos
ou retirados da última camada eletrônica, e não do subnível mais energético.

Assim, por exemplo, o átomo de ferro (número atômico 5 26) tem a seguinte distribuição eletrônica:
Massa atômica e massa molecular – mol

Massa atômica é a massa do átomo medida em unidades de massa atômica (u).

A massa atômica indica quantas vezes o átomo considerado tem massa maior que 1/12 do isótopo 12C
Massa atômica dos elementos químicos

 massa atômica de um isótopo, que é a massa do átomo de um dado isótopo expressa em


unidades de massa atômica;
 massa atômica de um elemento químico, que é a média ponderada das massas atômicas de
todos os isótopos naturais do elemento, considerando-se as respectivas porcentagens de
ocorrência (abundância) desses isótopos na natureza

O método mais moderno e preciso para determinar as massas atômicas é o do espectrômetro de


massas.

Massa molecular
Conceito de mol

Massa molar (M)

Massa molar (M) é a massa, em gramas, de um mol da substância (ou elemento ou íon etc.).

Massa Molar = massa de 1 Mol

A massa atômica do Ca é 40 u, a do Na é 23 u, e a massa molecular do CO2 é 44 u:


• massa molar do Ca M 5 40 g/mol
• massa molar do Na1 M 5 23 g/mol
• massa molar do CO2 M 5 44 g/mol

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