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TURBINAS A VAPOR
Instrutores Teórico e Pratico
(19) 3412-1566
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FUNDAMENTOS BÁSICOS DE
TURBINA A VAPOR
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Conceito básico:
A turbina a vapor é uma máquina motriz que converte a
energia térmica contida no vapor em energia
cinética(trabalho útil). “Velocidade” Variação da
Expansão velocidade “Força”
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Por que utilizar turbinas a vapor?
Pela disponibilidade de vapor na planta que pressupõe a
disponibilidade de combustível, de água e existência de
caldeira.
Pela necessidade de vapor em processo de cascata, com
aproveitamento energético em estações rebaixadoras.
Pela necessidade de independência, ou diminuição da
dependência de energia fornecida pela concessionária.
Pela necessidade de cogeração (processos que demandam
energia elétrica e vapor simultaneamente).
Pela necessidade de não interromper um processo quando
da falta de energia elétrica na planta.
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1 - Classificação quanto ao equipamento Acionado:
a) Acionamento elétrico
b) Acionamento mecânico
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2 - Classificação quanto a forma de Acionamento:
Como máquinas motrizes, as turbinas a vapor, são
empregadas no acionamento de diversos equipamentos
mecânicos e de geradores de eletricidade.
Ex.: Bombas, Ventiladores(IDF e FDF), Sopradores, Compressores, Geradores.
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1) Turbinas de ação(impulso):
Neste tipo de funcionamento é devido, unicamente, à
queda de pressão do vapor nos bocais (diafragmas,
palhetamento fixo) e à sua queda de entalpia associada
com a transformação desta variação da entalpia em
energia cinética do vapor.
Este vapor de alta velocidade incide sobre as palhetas
móveis, convertendo sua energia cinética em trabalho
mecânico.
Em resumo são aquelas em que a expansão do vapor
ocorre apenas no palhetamento fixo (bocais injetores
ou diafragmas).
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Ação ou Impulso
Ação ou impulso
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2) Turbinas de reação:
Utilizam, ao mesmo tempo, a pressão do vapor e a sua
expansão nas rodas móveis.
O vapor não se expande completamente no
distribuidor, mas continua a sofrer na roda móvel uma
diminuição de pressão à medida que sua velocidade
diminui devido à alta velocidade com que estas
palhetas móveis se movimentam. Desta forma, o
distribuidor transforma apenas em parte, a energia
térmica do vapor em energia cinética, ficando a outra
parte para ser transformada na própria roda móvel.
Em resumo são aquelas em que a expansão do vapor
ocorre tanto no palhetamento fixo (bocais injetores ou
diafragmas) quanto no palhetamento móvel.
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Reação
Reação
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Classificação quanto ao número de estágios:
• Turbinas de multi-estágios:
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Simples Estágio
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Multi-estágios
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Escolha quanto ao número de estágios:
Simples estágio x Multi-estágios
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Classificação quanto ao arranjo de estágios:
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• Estágio tipo Rateau:
Este tipo de estágio é geralmente utilizado em turbinas
multi-estágios, em vez de a pressão do vapor ocorrer
em um único conjunto de bocais, essa que pode ser
dividida em duas ou mais fileiras de bocais.
O vapor sofre expansões sucessivas a cada estágio,
diminuindo a densidade e aumentando o volume
específico.
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• Estágio tipo Curtis-Rateau:
Este tipo de estágio é utilizado em turbinas multi-
estágios, onde existe a necessidade de pressões
internas reduzidas na turbina.
O estágio tipo Curtis ocasiona grande queda de pressão
e de temperatura, o que permite a utilização dos estágios
posteriores do tipo Rateau.
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• Estágio tipo Parsons:
Este tipo de estágio é utilizado em turbinas de reação.
Este tipo de estágio é construído de modo que a queda
de pressão seja dividida em quedas parciais por meio de
sucessivas fileiras de palhetas fixas e móveis.
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Classificação quanto ao tipo de utilização:
• Turbinas de contrapressão:
• Turbinas de condensação:
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Condição do Escape
a) Contrapressão
PROCESSO
b) Condensação
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• Turbinas de contrapressão de fluxo direto:
São turbinas em que a pressão de escape é maior que a
pressão atmosférica e o fluxo de vapor de entrada
(válvula de admissão da máquina) é igual ao fluxo de
saída da máquina na pressão (conexão de escape da
máquina).
ADMISSÃO
f.in = f.out
ESCAPE
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TURBINA DE CONTRA PRESSÃO PURA
• Turbinas de contrapressão com sangria:
São turbinas em que a pressão de escape é maior que a
pressão atmosférica e que o fluxo de vapor de entrada (válvula
de admissão da máquina) é igual ao fluxo de saída da máquina
(conexão de escape da máquina) mais o fluxo de vapor que
esteja ocorrendo em uma ou mais conexões intermediárias na
turbina, fluxo e pressão que podem variar a disponibilidade em
relação à carga instantânea da máquina, pois o mesmo não é
controlado.
ADMISSÃO
f.in = f.out + f.bl
SANGRIA
ESCAPE
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• Turbinas de contrapressão com extração controlada:
São turbinas em que a pressão de escape é maior que a
pressão atmosférica e que o fluxo de vapor de entrada
(válvula de admissão da máquina) é igual ao fluxo de
saída da máquina (conexão de escape da máquina) mais
o fluxo de vapor que esteja ocorrendo na conexão de
extração da turbina, fluxo este que é controlado
conforme curva de extração que foi projetada a turbina e
disponibiliza este vapor com pressão controlada
conforme a referida curva de vazão da referida máquina.
f.in = f.out + f.ext
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Turbinas de contrapressão com extração
controlada
ADMISSÃO
EXTRAÇÃO
ESCAPE
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TURBINA DE CONTRA PRESSÃO COM EXTRAÇÃO CONTROLADA
• Turbinas de condensação de fluxo direto:
São turbinas em que a pressão de escape é menor que
a pressão atmosférica em que todo o fluxo de vapor de
entrada (válvula de admissão da máquina) é igual ao
fluxo de saída de máquina na pressão (conexão de
escape da máquina)
f.in = f.out
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DADOS PARA SELEÇÃO DA TURBINA
DADOS BÁSICOS DO CLIENTE:
- EQUIPAMENTO ACIONADO;
- POTÊNCIA NORMAL /NOMINAL;
- ROTAÇÃO NORMAL /NOMINAL;
- CONDIÇÕES DE VAPOR MÁXIMO /NORMAL /MÍNIMO
O PRESSÃO DE ADMISSÃO
O TEMPERATURA DE ADMISSÃO
O PRESSÃO DE ESCAPE
NOTA:
O CLIENTE DEVE EVITAR O USO DE TERMOS:
POTÊNCIA DE PROJETO, ROTAÇÃO DE PROJETO, PRESSÃO DE
PROJETO, ETC.
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OUTROS DADOS RELEVANTES
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RENDIMENTOS
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TURBINA DE SIMPLES ESTÁGIO – MODELO DSE
TURBINA DSE EM TESTE DE GIRO SEM CARGA
TURBINA DE SIMPLES ESTÁGIO – MODELO Ce
TURBINA Ce EM SKID API 611
TURBINA Ce EM SKID TIPO API 611
TURBINA Ce EM SKID TIPO API 611
Principais Componentes da Turbina
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TURBINAS ADQUIRIDAS
FDF
TB-VT-GV-50001A/B – Turbina Simples Estágio DSE-700
IDF
TB-EXT-GV-50001A/B – Turbina Multi Estágio DME-450E
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
CARCAÇA
PALHETAS
EXPANSORES
(Turbina DSE-700)
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
DIAFRAGMAS
(Turbina DME-450E)
FABRICADOS ATRAVÉS DE
ANÉIS, TEM A FABRICAÇÃO
DAS PALHETAS USINADAS
DIRETAMENTO SOBRE O
ANEL INTERNO E UNIDO O
ANEL EXTERNO ATRAVÉS
DE SOLDA.
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
VEDAÇÃO(SELAGEM) DO EIXO P/ TURBINA DME-450E
A TURBINA É PROVIDA DE UM SISTEMA DE VEDAÇÃO DO TIPO "LABIRINTO", A FIM DE
REDUZIR AO MÍNIMO OS VAZAMENTOS DE VAPOR. O NÚMERO DE ANÉIS DE VEDAÇÃO
PARA CADA LADO DO EIXO DEPENDE DA PRESSÃO DE VAPOR DE ESCAPE, AUMENTANDO
COM O AUMENTO DESTA PRESSÃO. OS "LABIRINTOS" CONSTAM DE UM CERTO NÚMERO
DE FITAS FINAS CIRCULARES FIXADAS À CARCAÇA E AO EIXO DE FORMA QUE A FOLGA
ENTRE O EIXO E A BORDA DA FITA SEJA PEQUENA. COM ESTA MONTAGEM, A FUGA DE
VAPOR É MANTIDA AO MÍNIMO, DEVIDO À CONSTANTE QUEDA DE PRESSÃO À QUAL O
MESMO É SUBMETIDO AO ATRAVESSAR SEQÜENCIALMENTE OS VÁRIOS LABIRINTOS.
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
DRENOS
NOTA: TODOS OS DRENOS DEVEM SE DIRIGIR SEPARADAMENTE ATÉ O COLETOR. NÃO DEVERÃO
SER INTERLIGADOS A UMA TUBULAÇÃO COM CONTRA-PRESSÃO.
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
LOCALIZADA ANTES DA
CÂMARA DE VAPOR E SEU
ACIONAMENTO É
CONTROLADO
AUTOMATICAMENTE PELO
REGULADOR.
A HASTE É ACOPLADA A
HASTE DO ATUADOR QUE
TRANSMITE MOVIMENTO,
FAZENDO COM QUE ESSA
ABRE OU FECHE, VARIANDO-
SE ASSIM O FLUXO DE VAPOR.
VÁLVULA DE CONTROLE /
VÁLVULA DE FECHO
RÁPIDO
(Turbina DME-450E)
O CONJUNTO DE HASTES É
ACOPLADO A HASTE DO
ATUADOR QUE TRANSMITE
MOVIMENTO, FAZENDO COM
QUE ESSA ABRE OU FECHE,
VARIANDO-SE ASSIM O
FLUXO DE VAPOR,
AUTOMATICAMENTE PELO
REGULADOR.
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
SISTEMA DE REGULAGEM PNEUMÁTICO (Turbina DSE-700)
O SISTEMA DE REGULAGEM DE VELOCIDADE DA TURBINA É COMPOSTO POR:
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SISTEMA DE REGULAGEM (Esquemát
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
SISTEMA DE REGULAGEM (Turbina DME-450E)
O SISTEMA DE REGULAGEM DE VELOCIDADE DA TURBINA É COMPOSTO POR:
REGULADOR
4 a 20 mA
SENSOR MAGNÉTICO
CONVERSOR I/P
PRESSÃO
HIDRÁULICA
ATUADOR
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
A TURBINA É FORNECIDA COM O DISPOSITIVO DE SOBREVELOCIDADE, O
QUAL É ACIONADO EM CASO DE EMERGENCIA, FECHANDO A VÁLVULA DE
FECHO-RÁPIDO. O SISTEMA É ACIONADO AUTOMATICAMENTE EM CASOS
QUE A ROTAÇÃO DA TURBINA EXCEDE O VALOR MÁXIMO(ROTAÇÃO DE
TRIP). O MESMO MECANISMO PODE SER ACIONADO MANUALMENTE.
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CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
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Principais Acessórios da Turbina
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SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO E CONTROLE
COMPONENTES DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO E CONTROLE:
RESPONSÁVEL PARA:
LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS DA TURBINA / REDUTOR (PRESSÃO: 1,5 Kgf/cm²g)
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Principais documentos da Turbina
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FOLHA DE DADOS DA
TURBINA DSE-700
(FDF)
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CURVA DE PERFORMANCE (DSE-700) FDF
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FOLHA DE DADOS DA
TURBINA DME-450E
IDF
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CURVA DE PERFORMANCE DME-450E (IDF)
DESENHO EM CORTE DA TURBINA (DSE-700)FDF
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DESENHO EM CORTE DA TURBINA DME-450E (IDF)
DESENHO DE ARRANJO GERAL DA TURBINA (DSE-700) FDF
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DESENHO DE ARRANJO GERAL DA TURBINA (DME-450E) IDF
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FLUXOGRAMA DA TURBINA (DSE-700) FDF
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FLUXOGRAMA DA TURBINA (DME-450E) IDF
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INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE
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Principais Documentos da Turbina
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COLUNA LOCAL DE INSTRUMENTOS
REGULADOR DE VELOCIDADE WOODWARD – PEAK-150;
CAIXA DE PASSAGEM COM BORNES PARA INTERLIGAÇÕES DO
REGULADOR DE VELOCIDADE;
MANÔMETROS PARA PAINEL – DRESSER WILLY;
INSTRUMENTAÇÃO LOCAL:
TRANSMISSORES DE TEMPERATURA;
SENSORES DE TEMPERATURA;
TERMÔMETROS BIMETÁLICOS – DRESSER WILLY;
SENSOR FIM DE CURSO – WESTLOCK;
VÁLVULA SOLENÓIDE – ASCO
POSICIONADOR – METSO;
ATUADOR – VALTEK
TRANSMISSOR DE NÍVEL - MAGNETROL
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COLUNA LOCAL DE INSTRUMENTOS
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OPERAÇÃO / MANUTENÇÃO
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DESENHOS DE FOLGAS
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ÓLEO LUBRIFICANTE PARA A TURBINA
CARACTERÍSTICA DO ÓLEO PARA TURBINA (DIN51515,
EQUIVALENTE À ISO VG68)
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PROCEDIMENTO E PRECAUÇÕES PARA PARTIDA INICIAL
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MANUTENÇÃO DA TURBINA PARADA
(Verificações Periódicas)
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MANUTENÇÃO DA TURBINA EM FUNCIONAMENTO
(Verificações Periódicas)
- VERIFICAR VAZAMENTOS
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SOPRAGEM DA TUBULAÇÃO DE VAPOR
A falta de uma correta sopragem da tubulação de vapor pode causar: desgaste das palhetas,
danos na face, bloqueio de bocais, diminuição da espessura, erosão de partículas sólidas, etc.
Danos nas fitas de labirinto podem também ocorrer.
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VERIFICAÇÃO DA LIMPEZA DA TUBULAÇÃO DE
VAPOR
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PARTIDA E PARADA DA TURBINA
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PARTIDA E PARADA DA TURBINA
PARTIDA E PARADA DA TURBINA
PARTIDA E PARADA DA TURBINA
MATRIZ CAUSA/EFEITO
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FIM
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