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Boa tarde a todos, me chamo Mirelle hoje irei apresentar as atividades de estagio integrado

que realizei na empresa siemens energy brasil sob a orientação do professor ronimack
Apresentação do sumario
A siemens surgiu na Alemanha, em Berlim no ano de 1847 e as primeiras atividades da
empresa no Brasil datam de 1867, com a instalação da linha telegráfica pioneira entre o Rio
de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Em 1905, ocorria a fundação da empresa no País.
Hoje, os equipamentos e sistemas da Siemens são responsáveis por 50% da energia
elétrica do país
Em 2020 tivemos a separação

Atualmente, a empresa Siemens conta com 13 fábricas e 7 centros de Pesquisa e Desenvolvimento


espalhados por todo o território nacional

Aqui na Energy fabricamos as mais diversas soluções para geração e transmissão de energia...

vamos entender de forma geral o que é uma turbina e como ela opera

Turbinas são máquinas rotativas, ou seja máquinas que transformam a


energia interna de um fluido em energia mecânica operando em ciclos. O fluido
de trabalho pode ser vapor, gases, misturas de vapor-gases ou líquidos.

Os fluidos podem ser:

· Água – Turbina hidráulica / hidrelétrica


· Ar – Turbina eólica
· Gases (diversos) – Turbina a gás
· Vapor – Turbina a vapor

Comparado a outros tipos de fluidos, uma turbina a vapor tem um fluxo


contínuo, não depende de fatores climáticos e não necessita da criação de
barragens ou reservatórios.
O vapor, estando a alta temperatura e pressão, possui grande quantidade de
energia, estando na forma de vibrações intermoleculares esta energia é chamada de entalpia. Este
vapor é produzido por um gerador de vapor, mais conhecido como caldeira. A caldeira aquece água
pela queima de um combustível (gás, óleo ou bagaço de cana), produzindo vapor, o qual é conduzido
da caldeira por uma tubulação.

Dentro da turbina no segmento de injetores, o vapor sofre mudanças sucessivas


de um estado de maior temperatura e pressão para um estado de menor
temperatura e pressão. Essa alteração de estado resulta num aumento do de
volume, isto é, ocorre a expansão do vapor

Em seguida, o vapor passa por palhetas, conectadas ao rotor da turbina. Estas palhetas
recebem o impacto do vapor, produzindo movimento nas palhetas e impulsionando o rotor, fazendo
assim com que o eixo da turbina gire, produzindo energia mecânica de rotação. O vapor é então
expelido da turbina, podendo estar a pressões acima ou abaixo da atmosférica.

VALVULAS DE CONTROLE E FECHO RAPIDO

No seu interior estão localizadas as válvulas do regulador de velocidades, que mantém a


velocidade da turbina constante através do controle de entrada de vapor, e a válvula de emergência
que, em caso de disparo da turbina, fecha automaticamente.

A maneira mais usual de parar uma turbina a vapor é pelo fechamento de uma válvula,
chamada válvula de fecho rápido, colocada em série com válvula de controle de admissão, o que
corta totalmente a admissão de vapor para a turbina.

a válvula de fecho rápido, bem como as válvulas de controle de admissão e extração,


exigem forças bastante elevadas para sua movimentação e posicionamento. Por isto não são
acionadas simplesmente por uma transmissão mecânica, elas utilizam acionamento hidráulico por
meio de servo-motores, que permite a ampliação do esforço de saída, respectivamente, do
mecanismo de "trip" e o do regulador, de maneira a torná-los suficientes ao acionamento da válvula
de bloqueio automático e das válvulas de controle de admissão.

Válvula solenóide

Válvula solenóide é um dispositivo eletromecânico usado para controlar o fluxo um fluido.


A válvula de solenóide é controlada pela corrente elétrica, que passa por uma bobina. Quando a
bobina é energizada, um campo magnético é criado, fazendo com que um êmbolo dentro da

bobina se mova. O tipo usado neste caso é a válvula 3 vias, normalmente fechada. Quando a bobina
é energizada, o êmbolo sai da posição de repouso e sobe dando passagem de óleo para o cilindro da
válvula de fecho rápido. Ao ser desenergizada, o êmbolo desce bloqueando a passagem de óleo para
o cilindro simultaneamente liberando o óleo da linha e do cilindro para retorno. Nesta operação, o
desarme da turbina é instantâneo.

REGULADOR DE VELOCIDADES

Válvulas de controle de admissão e extração São válvulas que regulam a vazão de vapor na
turbina, tanto na admissão quanto na extração.

Uma vez que a turbina opera normalmente, as variações da carga devem ser atendidas por
meio do controle da vazão de vapor admitida na máquina. Esta função‚ executada,
automaticamente, pelas válvulas de controle de admissão, sob controle de um dispositivo, o
regulador de velocidades

Em caso de baixa pressão na linha de escape, a turbina vai demandar mais vapor que o
necessário, resultando também em um aumento na rotação no eixo. Para evitar que isto ocorra,
existe um regulador de velocidades,

O regulador emite um sinal elétrico para um conversor eletro-hidráulico, o qual transforma


o sinal de corrente em impulso de óleo pressurizado. Este óleo é injetado em um servo-motor,
responsável pelo controle de abertura e fechamento da haste das válvulas.

Para turbinas de porte maior, é necessário fazer uma partida e parada progressivas Para
isso, o regulador de velocidades atua em conjunto com um dispositivo chamado giro-lento, turning
gear device, o qual reduz a velocidade da turbina nos períodos de partida e parada.

O sistema de trip da turbina é responsável pela segurança do equipamento como um todo,


evitando que qualquer anomalia advinda de vibrações excessivas, altas temperaturas ou mesmo de
fontes externas (por exemplo, caso ocorram problemas semelhantes com a máquina acionanda)
possam danificar a máquina,

Assim, um conjunto de sensores, pressostatos e termostatos conectados às mais diversas


partes da turbina, monitoram constantemente o comportamento daquelas variáveis que poderão
eventualmente ser a causa de algum problema.

 Sobrevelocidade do eixo da turbina;


 Pressão de lubrificação insuficiente nos mancais;
 Pressão de escape alta;
 Temperatura do metal patente dos mancais alta;

 Excesso de vibração radial e/ou deslocamento axial do eixo.  


            O aproveitamento dessa expansão é realizado da seguinte forma:

 
            Quando acoplado a um gerador, o trabalho produzido na turbina é
convertido em energia elétrica.
,

Na termodinâmica, uma turbina a vapor é idealmente considerada como um


dispositivo isentrópico. Um processo isentrópico é aquele em que não há alteração
de entropia. No entanto, as turbinas a vapor não se comportam idealmente. Para
calcular a potência real da turbina a vapor, você primeiro terá que calcular a saída
ideal de potência, para a qual você vai precisar de três variáveis: a massa do fluxo
de vapor, entalpia de vapor na entrada da turbina e entalpia de vapor na saída da
turbina.

Step 1
Utilize a seguinte equação para calcular a potência:

W_st = m_w (h_6 - h_7),

onde W_st = potência da turbina a vapor

m_w = massa do fluxo de vapor

, h_6 = entalpia do vapor na entrada da turbina

, h_7 = entalpia do vapor de saída da turbina.

Você também precisará encontrar a entropia em ambos os estados. Considere os


dois estados da turbina: o estado de entrada e o de saída. O estado de entrada
para a turbina é fixo, já que a pressão e a temperatura do vapor que entra são
especificadas. O estado de saída não é fixo, porque apenas a pressão é
especificada.

Step 2
Consulte as tabelas de vapor e obtenha a entalpia e entropia para o primeiro
estado com a pressão e temperatura dadas. Usando a condição isentrópica (s_2s
= s_1), o estado de saída pode ser fixado, desde que você saiba a pressão e
entropia neste estado. Consulte as tabelas de vapor para identificar a fase fluida
para, subsequentemente, obter a entalpia no estado de saída.

Step 3
Avalie a entalpia e a temperatura do estado de saída. Utilize suas variáveis para
calcular a potência de saída da turbina a vapor isentrópica, usando a equação
W_st = m_w (h_6 - h_7).

Step 4
Calcule a saída real, obtendo a eficiência adiabática da turbina juntamente com a
saída isentrópica, como calculado no passo anterior. Calcule a saída real
(adiabática) produzida usando a equação W = η_s × w_ideal, onde η_s é a
eficiência da turbina isentrópica e w_ideal é o trabalho que seria produzido se a
turbina se comportasse isentropicamente.

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