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ATOMÍSTICA
Os cientistas chamam todas as coisas que constituem o universo, e das quais o
homem pode tomar conhecimento através dos seus órgãos de sentido, de matéria. A matéria
toda é constituída na qualidade de partículas mínimas de átomos. Se colocássemos 100
milhões de átomos, um ao lado do outro numa fila obteríamos um segmento de cerca
de 10 mm de comprimento.
Elementos químicos são substâncias que não podem ser decompostas em outras
substânci- as, nem por meios químicos nem mecânicos, e que não podem ser obtidos por
composição de outras substâncias. Entretanto, a física nuclear conseguiu transformar um
número relativamente pequeno de elementos em outros, ou produzir novos elementos.
A ciência determinou que todas as substâncias do universo podem ser obtidas a partir
dos 104 elementos conhecidos até agora, por mais diferentes que sejam suas
propriedades.
fig. 1
LIGAÇÃO IÔNICA
Como já é conhecido, os átomos de gases nobres não reagem quimicamente. Eles
são está- veis, isso é, apresentam 8 elétrons de valência nas suas camadas externas. O hélio
constitui uma exceção. Ele possui apenas a camada K completa, com 2 elétrons de
valência. Os átomos de outros elementos possuem a tendência de formar, a partir de
suas camadas externas, camadas iguais àquelas dos gases nobres, onde recebem ou
perdem elétrons.
Os dois átomos podem atingir o assim chamado caráter de gás nobre, onde a camada
M do átomo de sódio entrega o seu elétron para a camada M do átomo de cloro. Agora,
a camada L de sódio e a camada M de cloro possuem 8 elétrons. Nisso, obtém-se dois
átomos carregados eletri- camente, ou seja, um átomo com carga positiva de sódio (Na+)
e um átomo com carga negativa de cloro (Cl -). Os íons positivos e negativos atraem-se e
formam um composto químico. No exemplo: Na+ e Cl - = NaCl (sal de cozinha). A molécula é
eletricamente neutra, apesar dos átomos não o serem.
A ligação iônica, também chamada ligação polar, acontece por causa da ação de
atração entre dois íons de cargas opostas. Esse tipo de ligação é comum entre metais e
não metais.
LIGAÇÃO METÁLICA
Sobre a superfície de, por exemplo, um pedaço de cobre, e sobre superfícies metálicas
lisas atacadas, pode-se reconhecer que os metais apresentam uma estrutura cristalina.
Portanto, os átomos devem estar ordenados numa grade cristalina. Sendo que os átomos
dos metais apresen- tam poucos elétrons de valência, torna-se impossível numa estrutura
estável por meio de ligações iônicas e atômicas. Um estado estável somente é possível quando
cada átomo perder seus elétrons de valência.
TABELA 1
GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO
FUNDAMENTAL
Comprimento metro m
Massa quilograma Kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampère A
Temperatura kelvin K
termodinâmica
Intensidade luminosa candela cd
Quantidade de matéria mole mol
TABELA 2
GRANDEZA UNIDADE FUNDAMENTAL SÍMBOLO
ângulo plano radiano rad
ângulo sólido estereorradiano sr
Outras unidades usuais podem ser deduzidas a partir das unidades fundamentais e das
uni- dades suplementares. Por exemplo, a unidade de carga é o Coulomb, símbolo C,
homenagem a Coulomb, físico francês (1736-1806), que é deduzida a partir das unidades
fundamentais segundo e Ampere.
TABELA 3
GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO
Energia joule J
Força newton N
Potência watt W
Carga elétrica coulomb C
Potencial elétrico volt V
Resistência elétrica ohm Ω
Condutância elétrica siemens S
Capacitância elétrica farad F
Indutância elétrica henry H
Freqüencia elétrica hertz Hz
Fluxo magnético weber Wb
Densidade de Fluxo tesla T
magnético
PREFIXOS MÉTRICOS
No estudo da eletricidade básica, algumas unidades elétricas são pequenas
de- mais ou grandes demais para serem expressas convenientemente. Por exemplo,
no caso da resistência, freqüentemente utilizamos valores em milhões ou milhares
de ohms (Ω). O prefixo kilo (designado pela letra K) mostrou-se uma forma
conveniente de se repre- sentar mil. Assim, em vez de se dizer que um resistor
tem um valor de 10.000 Ω, nor- malmente nos referimos a ele como um
resistor de 10 Kilohms (10 KΩ ). No caso da corrente, freqüentemente utilizamos
valores de milésimos ou milionésimos de Ampere. Utilizamos então expressões
como miliamperes e microamperes. O prefixo mili é uma forma abreviada de se
escrever milésimos e miero é uma abreviação para milionésimos. Assim, 0,012 A
toma-se 12 miliamperes (mA) e 0,000005 A toma-se 5 microamperes (A). A
tabela 4 relaciona os prefixos métricos usados mais freqüentemente em eletrici-
dade com a sua equivalência numérica.
TABELA 4
PREFIXO SÍMBOLO VALOR
mega M 1.000.000
kilo k 1.000
mili m 0,001
micro 0,0000
01
nano n 0,000000001
pico p 0,000000000001
C ARGAS ELÉTRICAS
Coulomb, em seus estudos de física, verificou que entre duas cargas elétricas existia uma
força de atração ou repulsão devido à existência de um Campo Elétrico. Ao colocarmos uma
carga elétrica imersa em um Campo Elétrico, nessa carga aparecerá uma força eletrostática;
demanda-se certo trabalho. O quociente entre o trabalho realizado e o valor da carga
elétrica define a tensão elétrica.
Temos a
fórmula:
Q1 x
F= Q2
r2
Para poder calcular a força através dessa lei, foram definidas, posteriormente, as
unidades de medida. Como unidade de carga elétrica Q, foi definido 1 Coulomb (C).
1 C = 1 As;
1 C = carga elétrica de 6,25 x 1018 elétrons.
Q1 x Q 2
F = 4 x x r2
0
Obs.: O espaço onde atuam as forças elétricas de uma carga denomina-se Campo
Elétrico. Esse campo é preenchido por linhas de força elétrica e nele manifestam-
se forças sobre outras cargas elétricas.
41
Obs.: A Tensão Elétrica E entre dois pontos é calculada pela razão entre o trabalho
de trans- porte W e a carga transportada Q:
W
E=
Q
Se uma outra carga negativa Q2 for transportada até o ponto P2 , então o trabalho
armaze- nado com energia potencial é sensivelmente maior do que no caso da carga Q1.
Freqüentemente costuma-se admitir, com a finalidade de comparação, que o potencial da
Terra ou de um ponto
qualquer de referência é zero.
Por exemplo, se um circuito elétrico está em contato com o chassi, então cada um
dos pontos do circuito tem seu próprio potencial em relação ao chassi. Dois pontos que
possuem poten- ciais diferentes apresentam uma diferença de potencial. A diferença de
potencial é denominada tensão elétrica.
Veja na tabela abaixo os prefixos para designar múltiplos e submúltiplos das unidades
(válido para todas as unidades):
TABELA 5
T .............................. Tera............................1 0 12
G.............................. Giga.......................10 9
M ............................. Mega......................10 6
K.............................. Quilo.....................10 3
h .............................. hecto....................10 2
d .............................. deci.......................10 - 1
c .............................. centi.....................10 - 2
m ............................. mili.......................10 - 3
.............................. micro.....................10 - 6
n .............................. nano.....................10 - 9
p .............................. pico............................1 0 -12
1 1 1 1
f= __
= = 60Hz
__________
f = ___
=_____= 1000Hz ou 1khz
T 0,0166 T 0,001
A CORRENTE ELÉTRICA
Ligando por um fio metálico os fios A e B, nos quais existe uma diferença de
número de elétrons, isto é, entre os quais existe uma tensão, os elétrons passam a fluir,
ao longo do eixo do fio, da região com excesso de elétrons (-) para a região com falta de
elétrons (+), até que se estabe- leça o equilíbrio. Nesse instante a diferença de
potencial é zero. Se os elétrons devem fluir ininterruptamente através do fio, então, a
diferença de potencial entre A e B deve ser produzida continuamente por um gerador
de tensão.
Sob ação de uma tensão, os elétrons são animados, além dos movimentos irregulares
em ziguezague provocados pelo calor, por um movimento orientado num determinado sentido,
na dire- ção do eixo longitudinal do fio.
A velocidade dos elétrons, por exemplo, num condutor de cobre, é igual a 0,3
mm/s. Para percorrer a distância entre São Paulo e Santos, um elétron levaria
aproximadamente 6 anos. Apesar disso, uma lâmpada incandescente, mesmo depois de
apagada por longo tempo, acende imediatamente ao se ligar o interruptor.
Explicação: nos fios, nos componentes condutores do interruptor e no
filamento incandescente da lâmpada, existem inúmeros elétrons. Todos eles se
põem imedi- atamente em movimento quando o interruptor é fechado. Os
elétrons que pene- tram na ligação colidem com os elétrons imediatamente
vizinhos. O choque propa- ga-se com grande velocidade até o último elétron,
apesar dos primeiros elétrons terem se deslocado de uma distância muito
pequena.
O corpo humano e o corpo dos animais são condutores elétricos. A corrente pode
produzir queimaduras e espasmo musculares. Se a corrente flui através do coração se produz a
denominada “fibrilação dos ventrículos do coração”. As conseqüências disso são a paralisação
do coração e da respiração. Portanto, na prática é necessário observar as medidas de
proteção a fim de evitar acidentes.
A freqüência é defi-
nida como o número de ciclos realizados em um segundo. Como a duração de cada ciclo é T, temos:
f.T =1 ou f =1/T
Hz = 1/S
146
O valor máximo da tensão (Emx) é também conhecido como valor de pico (Ep). A
amplitude total do valor máximo negativo da tensão ao seu máximo positivo é conhecida
como valor de pico a pico da tensão (Epp) e temos:
Epp = 2. Ep = 2. Emx
Para especificar a magnitude de uma tensão alternada, não se usa o valor de pico Ep, mas
sim um valor que tem o mesmo efeito que uma tensão contínua de mesmo valor nominal.
Esse valor é chamado de valor eficaz ou valor r.m.s. (root medium square) da tensão
alternada. É representa- do por E e f, sendo dado por:
Por exemplo, uma tensão “e” alternada cujo valor eficaz é 110V causa a mesma
dissipação numa resistência ôhmica que uma tensão contínua de 110V. Inclusive os aparelhos
de medida de tensão (e corrente) alternada fornecem a leitura em valores eficazes. A tensão
alternada “e”, sendo senoidal, pode ser expressa por:
e = Emx.sen
= .t
e = Emx sent
A velocidade angular w é dada em radianos por segundo (rd/s), podendo ser dada
em função da freqüência:
= 2.f = 2/T
e = Emx sen2.f.t
e = (Emx sen2/T).t
147
• Isolantes elétricos: são substâncias que possuem poucos elétrons
livres. Esses elétrons são tão poucos que o seu movimento pode ser
constatado apenas com grande dificuldade. Aos isolantes pertencem:
borracha, PVC, porcelana, etc. Por meio dos isolantes, os condutores
elétricos podem ser separados do meio no qual se encontram, ou
como diz o técnico, podem ser “isolados”. Eles cuidam para que a
corrente elétrica não saia do caminho pré-estabelecido. Nos
condutores nus, essa tarefa é desempenhada pelo ar.
Isolantes ideais não possuem elétrons livres (p.ex: hélio ou hidrogênio em zero
absoluto). Também o espaço vazio (vácuo) é um isolante absoluto, pois ele não contém
elétrons. Entretanto, pode ser percorrido por elétrons que nele são injetados (válvulas
eletrônicas, tubos de televisão, etc.).
C ARGA ELÉTRICA
A carga elétrica é representada pela letra Q e medida em Coulombs (abreviado C). A carga
de um elétron é -1,6 x 10-19 C, ou seja, um Coulomb equivale à carga aproximada de 6,25
x 1018 elétrons.
Um dos efeitos mais significativos de uma carga elétrica é que ela pode produzir uma
força. Especificamente, uma carga repelirá outras cargas de mesmo sinal e atrairá cargas
de sinal contrá- rio como apresenta a figura abaixo. Deve-se notar que a força de atração ou
de repulsão é sentida de modo igual pelos dois corpos ou partículas carregados.
O Campo Elétrico pode ser representado por linhas de campo radiais orientadas e
a sua unidade é o Newton/Coulomb (N/C). Se a carga for positiva, o campo é divergente,
isto é, as linhas de campo saem da carga e,) se a carga for negativa, o campo é
convergente, isto é, as linhas de campo chegam à carga conforme mostra a figura
16.
Quando duas cargas de sinais contrários estão próximas, as linhas de campos convergem
da carga positiva para a carga negativa, conforme a figura 17. Em cargas próximas de
mesmo sinal as linhas de campo se repelem, figuras 18 e 19.
Quando duas placas paralelas são eletrizadas com cargas de sinais contrários, surge
entre elas um Campo Elétrico uniforme, caracterizado por linhas de campo paralelas.
Fig, 20 - Linhas de campo entre duas placas paralelas eletrizadas com cargas
E=K.Q / d2
onde:
K = 9x109 N.m2 /C2 (no vácuo e no ar)
Uma carga Q colocada em um Campo Elétrico uniforme ficará sujeita a uma força F, cuja
unidade de medida é Newton (N) e cujo módulo é:
F = Q.E
150
onde: Q = módulo da carga elétrica em Coulomb ( C )
Q1..Q2
F=K _________
d2
onde: d é a distância entre as cargas e k é uma constante que depende das
unidades usadas e do meio que envolve as cargas. Essa equação é conhecida como Lei
de Coulomb ou Lei do Inverso do Quadrado.
fig. 22
fig. 23
POTENCIAL ELÉTRICO
Dizer que uma carga elétrica fica sujeita a uma força quando está numa região
submetida a um Campo Elétrico, significa dizer que, em cada ponto dessa região, existe
um potencial para a realização de trabalho. O Potencial Elétrico (V) é expresso em Volts
e é dado pela expressão:
k .Q
V=
________
d
CORRENTE ELÉTRICA
Usualmente estamos mais interessados em cargas em movimento do que cargas em
repou- so, devido à transferência de energia que pode estar associada às cargas móveis.
Estamos particu- larmente interessados nos casos em que o movimento de cargas esteja
confinado a um caminho definido formado de materiais como cobre, alumínio, etc.,
devido a serem bons condutores de eletricidade. Em contraste, podemos utilizar materiais
mal condutores de eletricidade chamados de isoladores, para confinar a eletricidade a
caminhos específicos formando barreiras que evitam a fuga das cargas elétrica. Os
caminhos por onde circulam as cargas elétricas são chamados de circuitos.
Aplicando uma diferença de potencial num condutor metálico, os seus elétrons livres
movi- mentam-se de forma ordenada no sentido contrário ao do Campo Elétrico. O
movimento da carga elétrica é chamado de corrente elétrica. A intensidade I da corrente
elétrica é a medida da quanti- dade de carga elétrica Q (em Coulombs) que atravessa a
seção transversal de um condutor por unidade de tempo t (em segundos). A corrente
tem um valor constante dado pela expressão:
152
carga em coulombs
QI
= =
tempo t
Q 14 coulombs
I= =___________= 14A
____
t 1 segundo
Em uma corrente alternada as cargas fluem ora num sentido, ora noutro, repetindo esse
ciclo com uma freqüência definida, como mostra a figura 19.
Exemplos:
Q
3600 . 10 -6C
I= =___________= 300A
__
t 12s
w E.Q
P= ___
=____watts ou joule/segundo
t t
Do ponto de vista prático, interessa-nos mais a corrente do que a carga.
Utilizando a equação I= Q/T, obtém-se uma forma mais útil para a equação P = (E.Q)/T, que é:
Q
Como I = ___
, P= E.I watts
T
Até agora já foram introduzidas as grandezas elétricas principais com as quais estaremos
tratan- do. Um resumo delas está apresentado na tabela 6, juntamente com suas unidades
de medida e abreviaturas mais usadas. Para alguns propósitos, essas unidades são
inconvenientemente pequenas ou grandes. Para expressar unidades maiores ou menores, usa-se
uma série de prefixos juntamente com o nome da unidade básica, evitando-se assim uma
aglomeração de zeros antes ou depois da vírgula decimal. Esses prefixos, com suas
abreviaturas, foram apresentados anteriormente na tabela 4.
CM p = resistividade, CM.Ω/m
resistência elétrica.
A sua tolerância é de 5%, isso é, o seu valor nominal pode ter uma diferença de
até 5% para mais ou para menos do seu valor nominal. Como 5% de 100Ω é igual a 5Ω,
o menor valor que esse resistor pode ter é 95Ω, e o maior valor é 105Ω.
Dentre os tipos de resistores fixos, destacamos os de fio, de filme de carbono e o de filme metálico.
Os resistores de fio são encontrados com valores de resistência de alguns ohms até
alguns kilo-ohms, e são aplicados onde se exige altos valores de potência, acima de
5 W, sendo suas especificações impressas no próprio corpo.
Sendo:
fig. 28
Observações:
158
1- SÉRIE: 5%, 10% E 20% DE TOLERÂNCIA
1 1 1 1 2 2 3 3 4 5 5 82
0 2 5 8 2 7 3 9 7 6 8
2- SÉRIE: 2% E 5% DE TOLERÂNCIA
10 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 30
1 2 3 5 6 8 0 2 4 7
33 3 3 4 4 5 5 6 6 7 8 91
6 9 3 7 1 6 2 8 5 2
3- SÉRIE: 1% DE TOLERÂNCIA
100 1 1 1 1 1 1 1 12 12 1 130
0 0 0 1 1 1 1 1 4 2
2 5 7 0 3 5 8 7
133 1 1 1 1 1 1 1 16 16 1 174
3 4 4 4 5 5 5 2 5 6
7 0 3 7 0 4 8 9
178 1 1 1 1 2 2 2 21 22 2 232
8 8 9 9 0 0 1 5 1 2
2 7 1 6 0 5 0 6
237 2 2 2 2 2 2 2 28 29 3 309
4 4 5 6 6 7 8 7 4 0
3 9 5 1 7 4 0 1
316 3 3 3 3 3 3 3 38 39 4 412
2 3 4 4 5 6 7 3 2 0
4 2 0 8 7 5 4 2
422 4 4 4 4 4 4 4 51 52 5 549
3 4 5 6 7 8 9 1 3 3
2 2 3 4 5 7 9 6
562 5 5 6 6 6 6 6 68 69 7 732
7 9 0 1 3 4 6 1 8 1
6 0 4 9 4 9 5 5
750 7 7 8 8 8 8 8 90 93 9 976
6 8 0 2 4 5 8 9 1 5
6 7 6 5 5 6 7 3
Tabela 8 - Valores padronizados para resistores de película.
Simbologia:
Resistências Variáveis: a resistência variável é aquela que possui uma haste variável
para o ajuste manual da resistência. Comercialmente, podem ser encontrados diversos tipos de
resistên- cias variáveis, tais como os potenciômetros de fio e de carbono (com controle rotativo
e deslizante), trimpot, potenciômetro multivoltas (de precisão), reostato (para altas correntes) e
a década resistiva (instrumento de laboratório).
Os símbolos usuais para essas resistências variáveis estão mostrados na figura 30:
fig. 30 - Simbologia para resistores variáveis.
A resistência variável, embora possua três terminais, é também um bipolo, pois, após o
ajuste, ele se comporta com um resistor de dois terminais como o valor desejado.
Uma resistência variável pode ser linear, logarítmica, exponencial ou outra, conforme a
variação de seu valor em função da haste de ajuste.
LEIS DE OHM
A primeira Lei de Ohm diz: “A tensão aplicada através de um bipolo ôhmico é igual
ao produto da corrente pela resistência”.
Essa afirmação resulta em três importantes equações que podem ser utilizadas para
calcular qualquer um dos três parâmetros – voltagem, corrente e resistência - a partir de
dois parâmetros. Essa lei é representada pela expressão: V = R.I
160
Levantando-se experimentalmente a curva da tensão em função da corrente para um
bipolo ôhmico, teremos uma característica linear, conforme a figura 33:
Note-se que o bipolo ôhmico é aquele que segue essa característica linear, sendo que
qual- quer outra não linear corresponde a um bipolo não ôhmico.
ΔV 10-6
tg = R = =_____________=100Ω
_____
ΔI (100 - 60). 10 -3
POTÊNCIA ELÉTRICA
Aplicando-se uma tensão aos terminais de um resistor, estabelecer-se-á uma corrente,
que é o movimento de cargas elétricas através deste. O trabalho realizado pelas cargas
elétricas em um determinado intervalo de tempo gera uma energia que é transformada em
calor por Efeito Joule e é definida como Potência Elétrica. Numericamente, a potência é
igual ao produto da tensão e da corrente, resultando em uma grandeza cuja unidade é o
Watt (W). Assim sendo, podemos escre- ver: /Δ P = V.I
ond = trabalho
e:
Δ = intervalo de tempo
(s)
P = potência elétrica
(W)
P=V.I V=R.I
Substituindo, temos:
P=R.I.I P = R.I 2
Analogamente
:
I = V/P P = V . V/R P = V 2 /R
LEI DE K IRCHHOFF
Essas leis são baseadas no Princípio da conservação de energia, no Princípio de
quantidade de carga elétrica e no fato de que o potencial volta sempre ao seu valor
original depois de uma volta completa por uma trajetória fechada.
162
1ª Lei de Kirchhoff das correntes (Kirchhoff Current Law - KCL):
A soma algébrica das correntes que entram num nó é nula em qualquer instante de
tempo t e não se acumula carga no nó.
fig. 39
CIRCUITOS ELÉTRICOS
É o caminho que a corrente elétrica percorre através de um fio condutor, quando
sai de um potencial mais alto (pólo positivo de uma bateria), passa por um consumidor
(lâmpada, motor, resistor, etc.) e volta para um potencial mais baixo (pólo negativo). A
representação esquemática do circuito elétrico recebe o nome de diafragma elétrico.
fig. 42
fig. 43
Se em um circuito em série, alimentado por uma bateria de 12 Volts,
forem instaladas doze lâmpadas de 1 Volt cada, a intensidade luminosa de
cada lâm- pada será plena. É o caso da iluminação de uma árvore de
Natal, onde, geral- mente, as lâmpadas estão associadas em série.
Então, em um circuito elétrico de componentes dispostos em série, a soma
das tensões em cada componente do circuito é igual à tensão da fonte
de alimentação (bateria).
fig. 44
fig. 45
165
O valor da corrente encontrado acima pode ser medido usando-se
o amperímetro. A instalação do amperímetro é feita em série com o
circuito, como demonstrado na figura abaixo.
fig.46
fig. 47
fig. 48
166
fig. 49
fig. 50
fig. 51
fig. 52
168
fig. 53
fig. 54
O FUTURO DA ELETRICIDADE