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INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
Átomo ............................................................................................................................................ 3
Resistores ..................................................................................................................................... 5
PARTIDA DO MOTOR................................................................................................................. 20
25.0 – ANEXOS........................................................................................................................... 22
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INTRODUÇÃO
Elétrons
São partículas subatômicas que possuem
cargas elétricas negativas.
Prótons
São partículas subatômicas que possuem
cargas elétricas positivas.
Nêutrons
São partículas subatômicas que não pos-
suem cargas elétricas.
Note que nem todo átomo possui a mesma
Núcleo quantidade de camadas
É o centro do átomo, onde se encontram os
prótons e nêutrons.
Eletrosfera
São as camadas ou órbitas formadas pelos
elétrons, que se movimentam em trajetórias circula-
res em volta do núcleo. Existem uma força de atra-
ção entre o núcleo e a eletrosfera, conservando
os elétrons nas órbitas definidas camadas,
semelhante ao sistema solar.
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• O que faz uma matéria tão diferente de outra? uma unidade de carga elétrica – o COLOUMB (C) –
que corresponde a 6,28 x 10¹8 elétrons.
• Quais são as semelhanças existentes entre os A intensidade de corrente elétrica é medida
átomos? em AMPERE e corresponde à quantidade de CO-
LOUMBS que passa pôr segundo em um condutor.
• O que faz uma matéria tão diferente de outra?
Uma intensidade de 1 Coulomb pôr segundo equi-
• Quais são as semelhanças existentes entre os vale a um ampère. O instrumento que mede a inten-
átomos? sidade de corrente é o AMPERÍMETRO.
Devemos lembrar que: Corrente Elétrica é
A distribuição de prótons, nêutrons e elé- um fluxo de elétrons em movimento.
trons é que de fato diferenciará um material do Tensão Elétrica é a força que desloca os elé-
outro. trons.
Quanto mais elétrons:
• Menos camadas Sentido da Corrente Elétrica
• Mais força de atração exercida pelo núcleo.
Quando um átomo está ionizado, sua tendên- Definição: A oposição que os materiais ofe-
cia é voltar ao estado de equilíbrio. Evidentemente, recem á passagem da corrente elétrica chamamos
um corpo eletrizado tende a perder sua carga, liber- de Resistência Elétrica (R). A resistência elétrica é
tando-se dos elétrons em excesso, ou procurando de grande importância na solução dos problemas
adquirir os elétrons que lhe faltam. de eletricidade. A unidade de medida da resistên-
Concluímos, então, que basta unir corpos cia elétrica é o OHM (Ω). Quando queremos medir
com cargas elétricas diferentes para que se estabe- resistências muito grandes, usamos o MEGA OHM
leça um fluxo de elétrons, que chamamos CORRE (MΩ), que equivale a 1.000.000 de ohms, ou o QUI-
NTE ELÉTRICA. LOHM (KΩ).
Para se ter uma idéia exata da grandeza (IN- Quando queremos medir resistências mui-
TENSIDADE) de uma corrente elétrica, tornou-se to pequenas, usamos o MICROHM (µΩ) ou o
necessário estabelecer uma unidade padrão. MILIOHM(mΩ). A resistência elétrica é medida em
Falar em elétrons que passam pôr segundo instrumentos chamados OHMÍMETROS. Quando a
num condutor é impraticável, pois os números en- resistência é muito grande, o instrumento usado é o
volvidos nos problemas seriam enormes. A fim de MEGOMETRO. O inverso da resistência é a condu-
se eliminar esses inconvenientes, fez-se uso de tância (C), Que tem como unidade o MHO.
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Tensão Elétrica tendo facilidade de se deslocar de um átomo para
outro átomo, num rodízio desordenado, sendo cha-
Sempre que há uma diferença de potencial mados de elétrons livres. Os elétrons livres são nu-
(d.d.p.), existe uma tensão tendendo a restabelecer merosos nos materiais condutores e praticamente
o equilíbrio. Podemos demonstrar isso facilmente, inexistentes nos materiais isolantes.
pôr meio de duas vasilhas com água, ligadas pôr
um tubo com registro. Na fig.2, a água das vasilhas Resistores
está no mesmo nível, não havendo diferença de
potencial entre as mesmas. Se abrirmos o registro,
não haverá fluxo de água de uma para a outra.
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A resistência nominal é o valor da resistência tamanhos variados como mostra a ilustração a seguir.
elétrica especificada pelo fabricante. Esse valor é Esse tipo de resistor constitui-se por um corpo cilín-
expresso em ohms (Ω), em valores padronizados drico de cerâmica que serve de base à fabricação do
estabelecidos pela norma IEC63. componente. Sobre o corpo do componente é deposi-
Dependendo do tipo de resistor e de sua apli- tada uma fina camada de filme de carbono, que é um
cação, a faixa de valores comerciais pode variar. material resistivo. A potência varia de 1/16 W a 2W.
Portanto, os manuais de fabricantes devem ser con- Resistor de fio; constitui-se de um corpo de
sultados a fim de que sejam obtidas as informações porcelana ou cerâmica, sobre este corpo enrola-se
mais específicas sobre os componentes. um fio especial, geralmente de níquel-cromo. O com-
primento e seção desse fio determinam o valor do re-
10.1 - Percentual de tolerância sistor, que tem capacidade para operar com valores
altos de corrente elétrica. A potência varia de 2W a
Em decorrência do processo de fabricação, 200 W.Aplicação em circuitos de grande potência.
os resistores estão sujeitos a imprecisões no seu
valor nominal. O percentual de tolerância indica 9.2 - Resistor de filme metálico: tem o mesmo for-
essa variação de valor que o resistor pode apresen- mato que os resistores de filme de carbono o que dife-
tar em relação ao valor padronizado de resistência rencia é o fato do material resistivo é uma película de
nominal. A diferença no valor pode ser para mais ou níquel, que resulta em valores ôhmicos mais precisos.
para menos do valor nominal. Aplicação em circuitos de precisão, computadores,
É a temperatura que o resistor atinge sem que circuitos lógicos.A potência varia em 1/16 W a 1 W.
sua resistência nominal varie mais que 1,5%, à tem-
peratura de 70ºC. O resistor pode sofrer danos se a
9.3 - Resistor SM R: resistor montado em super-
potência dissipada for maior que seu valor nominal.
fície é constituído de um minúsculo corpo de cerâ-
Em condições normais de trabalho, esse acréscimo
mica com alto grau de pureza no qual é depositada
de temperatura é proporcional à potência dissipada.
uma camada vítrea metalizada formada por uma
10.2 - Resistores Variáveis liga de cromo-silício. Aplicação em circuitos eletrô-
nicos, através de máquinas de inserção automática,
Resistor variável é aquele que possui um va- por tamanho muito pequeno.
lor de resistência mínimo até um valor máximo. Ex.:
potenciômetro. Potências menores que 1/16 W.
Dissipação nominal de potência:
Essas diferenças situam- se em quatro faixas
de valores percentuais de tolerância:
1.0 Para resistores de uso geral:
OBSERVAÇÃO:
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Devido à modernização do processo in- conjunto de resistores ligados em série.
dustrial, os resistores estão sendo produzido pôr A corrente elétrica possuir mais de um cami-
máquinas especiais que utilizam raios lazer para nho para circular.RESISTORES EM PARALELO:
o ajuste final da resistência nominal. Por isso, di- Resistores estão ligados em paralelo, quan-
ficilmente, são encontrados no mercado resistores do os seus terminais estiverem interligados.
para uso geral com percentual de tolerância maior A corrente elétrica possui mais de um cami-
do que +/- 5%. nho para circular.
Como sabemos a resistência diminui, quan-
Características elétricas dos resistores: do a seção (Smm²) aumenta.
Podemos notar que, quando ligamos um con-
O resistor tem características elétricas que o junto em paralelo, estamos somando as seções dos
diferenciam de outros componentes. resistores do conjunto.
Elas são:Resistência nominal; Deduzimos então, que a resistência equiva-
lente do conjunto será sempre menor que a resis-
Percentual tolerância; tência do menor resistor do conjunto. Para deter-
minarmos a resistência equivalente de um conjunto
em paralelo, podemos usar as seguintes abaixo:
Na fig.2, representamos o esquema de um con-
junto de resistores ligados em paralelo:
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LEI DE OHM. A relação entre a tensão (E), e a intensidade de
corrente (I) e a resistência elétrica (R) foi determinada
Montando-se um circuito com uma fonte de 9 pelo cientista alemão GEORGE SIMON OHM, ficando
v e um resistor de 100 ohms, notamos que o miliam- em sua homenagem, conhecida como LEI DE OHM,
perímetro indica uma corrente de 90 mA. que pode ser enunciada da seguinte forma;
As medidas encontradas foram: A intensidade da corrente elétrica é direta-
V= 9 V mente proporcional à tensão e inversamente pro-
porcional a resistência do circuito.
R = 100
I = 90 mA
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Resistência Equivalente mista. CIRCUITO PARALELO
É a resistência elétrica específica de um cer- A- As tensões dos receptores devem ser iguais;
to condutor com 1 metro de comprimento, 1mm² de B- As intensidades de corrente dos receptores
seção transversal, medida em temperatura ambien- podem ser diferentes;
te constante de 20 ºC.
A unidade de medida de resistividade é o C- Cada receptor pode funcionar independente-
Ωmm²/m representada pela letra grega ρ (lê-se ro). mente dos demais;
Após estas experiências OHM estabeleceu
que a sua 2º Lei:
A resistência elétrica de um condutor é dire- POTÊNCIA ELÉTRICA
tamente proporcional ao produto da resistividade
específica pelo seu comprimento, e inversamente Qualquer aparelho elétrico é caracterizado
proporcional à sua área de seção transversal. pela sua potência, a qual é função da tensão em
seus bornes e da intensidade da corrente que pôr
Equacionalmente teremos:
ele passa.
Potência Elétrica é a energia elétrica consu-
mida ou produzida na unidade de tempo.
A potência elétrica tem como unidade o Watt,
que é representado pela letra W.
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cer uma força eletromotriz mais alta ou uma maior
quantidade de energia do que uma só pilha forne-
ceria. Ligam-se as pilhas de dois modos, formando
baterias em série ou paralelo.
Simbologia:
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20.2 - Ligações em série Instrumentos de Medida.
Na prática, geralmente necessitamos de ten-
sões maiores do que a fornecida pôr uma única21.1 - Amperímeto
pilha. Nesse caso, ligamos várias pilhas em série,
conforme ilustra a figura 13. O amperímetro é um aparelho destinado a
registrar a intensidade da corrente elétrica que per-
Obs.: Na ligação de pilhas em série a corre um trecho de circuito.
tensão da bateria é igual à soma das tensões Para fazer medições de intensidade de cor-
das pilhas que formam o conjunto, porém, a rente elétrica., de acordo com o símbolo de medi-
corrente máxima que se pode obter é à corrente ção estampado na escala. Ele pode ser em ampère
máxima que pode ser fornecida pôr uma única (A), miliampère (m A), microampère (µA), e kilo-
pilha. Em outras palavras: na ligação de pilhas ampère (KA). Quando a medição de intensidade
em série as tensões se somam e as correntes é feita em miliampère, teremos o Miliamperímetro.
não se somam. Caso a medição seja feita em kiloampère, teremos
o Kiloamperímetro.
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Para que sua leitura seja correta, é necessá- elétrica do trecho em estudo e, conseqüentemente,
rio que: não alterar a correspondente DDP.
O amperímetro seja instalado em série no tre-
cho onde se deseja determinar a intensidade da
corrente elétrica.
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21.5 - Multímetro Vejamos como o multímetro mede cada uma
dessas grandezas e onde ele pode ser útil para o
O multímetro ou multiteste ou VOM sempre eletricista:
foi um aparelho típico do reparador de televisores,
ou seja, do técnico eletrônico. 21.6 - ALICATES AMPERÍMETRO
No entanto, a queda constante do preço des-
te tipo de instrumento e a entrada no mercado de O amperímetro-alicate, além de medir a inten-
tipos populares indicados para os mais diversos tra- sidade de corrente elétrica, mede outras grandezas
balhos, tornaram- no também indispensável para o e tem também múltipla escala. A sua ligação dife-
eletricista, mesmo o amador. Com a possibilidade rencia dos outros instrumentos apresentados, pois a
de medir e testar instalações elétricas, componen- sua garra deve envolver um condutor energizado.
tes de aparelhos eletrodomésticos, o multímetro é
de grande importância para todos os que desejam Tensão Contínua
fazer trabalhos elétricos.
A tensão elétrica, que é o fluxo de elétrons se
deslocando de um local para outro, só existe quan-
do há diferença de potencial entre dois pontos, isto
é quando um ponto está com excesso de elétrons
e o outro está com falta de elétrons. A diferença de
potencial ou a força que move os elétrons de um
ponto ao outro é chamado de tensão elétrica.
A tensão fornecida por meio de produtos quí-
micos como, por exemplo, uma pilha é chamada de
tensão contínua. Esse nome vem do fato de que a
Na fig. 223 temos um exemplo de multímetro
pilha fornece sempre a mesma tensão, de maneira
de baixo custo, indicado para uso de eletricista.
fixa (é claro que essa tensão vai abaixando à medi-
Conforme podemos ver, este multímetro con-
da que a pilha vai ficando fraca ).
tém um indicador com um ponteiro que corre em
O gráfico da figura abaixo mostra o compor-
diversas escalas. Estas escalas correspondem às
tamento de uma pilha de 1,5 V ao longo do tempo.
grandezas elétricas que o multímetro pode medir e
Qualquer circuito capaz de fornecer tensão
que são:
elétrica é chamado fonte de tensão ou fonte de ten-
a) resistências são contínua. Uma pilha é, portanto uma fonte de
b) tensões contínuas alimentação.
Vale lembrar que se a fonte de tensão é con-
c) tensões alternadas tinua a corrente também é contínua.
d) correntes Simbologia:
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23 TENSÃO ALTERNADA. duzisse a mesma quantidade de calor na mesma
resistência.
Quando a corrente sai ora pôr um, ora pôr
outro borne. Na fonte geradora, circula ora em um,
ora em outro sentido, no circuito a fonte geradora
de corrente alternada chama-se alternador .
Se representássemos, num gráfico, os valo-
res da corrente num eixo vertical e o tempo hori-
zontal obteriam uma curva, como a da fig.1, para a
representação da variação da Corrente alternada. Tanto o voltímetro como amperímetro para
corrente alternada medem valores eficazes.
Vale lembrar que se a fonte de corrente for
alternada a corrente será alternada, de mesmo
modo se a fonte de corrente for contínua a corrente
será contínua.
PM PO – Potência Máxima do Pico de Opera-
ção.
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24.4 - CHAVE SECCIONADORA.
24.5 - CONTATORES.
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24.7 - FUSÍVEIS. 24.7.3 - FUSÍVEL CARTUCHO.
É composto de um corpo de material isolante • São de dois tipos: cartucho tipo virola e cartu-
dentro do qual encontra-se o elemento de fusão (ou cho tipo faca.
seja o elo de fusão) que tem a função de interrom-
per o circuito em condições anormais. • Cartucho tipo virola são fabricados desde 10 a
Pode ser do tipo: rolha, cartucho, faca, dia- 60 Ampères .
zed, NH.
• Cartucho tipo faca são fabricados desde 80 a
Especificação do fusível: 600 Ampères .
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24.8.3 - ISOLADORES DE PINO.
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Funcionamento dos transformadores:
Ep – tensão no primário
Es – tensão no secundário
TRANSFORMADOR TRIFÁFÁSICO P = 1,
732VI (VA)
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Motor série: as bobinas de campo ficam em sé-
rie com o enrolamento da armadura.
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O motor de indução consiste de duas partes: Motor de Rotor Bobinado ou Enrolado.
o estator (parte estática) e o rotor (parte rotativa).
O estator se encontra ligado à fonte de alimenta- O rotor de um motor com rotor bobinado é
ção ca. O rotor não se está ligado eletricamente à envolvido por um enrolamento isolado semelhante
alimentação. O tipo de motor mais importante de ao enrolamento do estator.
indução é motor trifásico. Os motores trifásicos
possuem três enrolamentos e fornecem uma saí-
da entre os vários pares de enrolamentos. Quan-
do o enrolamento do estator é energizado através
de uma alimentação trifásica, cria-se um campo
magnético rotativo. À medida que o campo varre
os condutores do rotor, é induzida uma fem nes-
ses condutores ocasionando o aparecimento de
um fluxo de corrente nos condutores. Os conduto-
res do rotor transportando corrente no campo do
estator possuem um torque exercido sobre eles
que fazem o rotor girar.
Autotransformador.
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE:
PROTEÇÃO:
ESPECIFICAÇÃO DO MOTOR
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220 v. Industrial 380 v, 440 v, 13.800 V, 88.000 sico contém três bobinas no estator) e posteriormen-
V, 138.000 V. te efetuar tal ligação, conforme ilustra a figura 15.
Tipo de isolamento.
Grau de proteção.
OBS:
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ção que se deseja (estrela ou triângulo).
Na figura 17 temos um exemplo de ligação estrela e na figura 18 uma ligação triângulo
Os fios marcados pôr R, S, T são as fases da cro, é importante saber o que ocorre ao se inverter
rede trifásica. Normalmente, no invólucro do motor uma das bobinas. Na ligação correta, o motor gira
vem explicada em “chapetas” a forma de ligação no sentido horário.
do motor (estrela ou triângulo), para que o mesmo Se ocorrer “ronco” no motor e este girar no
trabalhe satisfatoriamente e gire no sentido horário. sentido horário, significa que uma das bobinas foi
Porém, quando não existem “chapetas” no invólu- ligada invertida.
25.0 – ANEXOS
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