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Prof.

ÁLVARO ALVES
ELETRODINÂMICA

A eletrodinâmica é o ramo da Física que estuda as cargas elétricas em movimento. Os principais


conceitos estudados nessa área são a corrente elétrica (i), a resistência elétrica (R) e a potência
elétrica (P).
A corrente elétrica é o movimento ordenado das cargas e é determinada pela quantidade de carga
(ΔQ) que passa em um determinado tempo (Δt). Sua unidade de medida é o ampere (A).
A resistência elétrica é encontrada por meio da 1ª e 2ª lei de Ohm, que relacionam a resistência com
a tensão (U) e a corrente (i), bem como a resistência com o tipo de material de que o condutor é
feito. Sua unidade de medida é o ohm (Ω).
A potência elétrica é eficiência do dispositivo de transformar energia, nesse caso a energia elétrica.
Sua unidade de medida é o watt (w).
CARGA ELÉTRICA
CARGA ELÉTRICA

A carga elétrica é uma propriedade das partículas elementares que compõem o


átomo, sendo que a carga do próton é positiva e a do elétron, negativa.

A carga elétrica é uma propriedade das partículas


elementares que compõem o átomo. Lembrando que o
átomo é formado por prótons, nêutrons e elétrons, sendo
que:
Prótons: Localizam-se no núcleo do átomo e possuem carga
elétrica positiva;
Elétrons: Ficam na eletrosfera, região ao redor do núcleo
atômico, e têm carga elétrica negativa;
Nêutron: Também localizado no núcleo atômico, não possui
carga elétrica.
CARGA ELÉTRICA

A unidade de grandeza da carga elétrica no Sistema Internacional de


Unidades é o Coulomb, representado pela letra C, em homenagem a
Charles Augustin Coulomb. Todos os corpos são formados por cargas
elétricas, porém, não é fácil perceber suas propriedades, pois a
maioria dos corpos, quando estão eletricamente neutros, possui
mesma quantidade de prótons e elétrons.
Um corpo pode ser eletrizado de duas formas:
Positivamente: se possui mais prótons que elétrons;
Negativamente: se possui mais elétrons do que prótons.
CARGA ELÉTRICA
A CARGA ELEMENTAR

A carga elétrica elementar é a menor quantidade de carga que pode ser encontrada na
natureza. Seu valor é igual a 1,6 X 10−19 C e é atribuído à carga do elétron (com sinal
negativo) e à do próton (com sinal positivo).A partir desse valor, podemos perceber
que 1 C é uma unidade muito grande para a carga elétrica, por isso, é comum a
utilização de seus submúltiplos. Os principais são:

mC (milicoulomb) = 10−3 C
μC (microcoulomb) = 10−6 C
nC (nanocoulomb) = 10−9 C
CARGA ELÉTRICA
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA
• A eletrostática é a parte da Física que estuda fenômenos associados às cargas elétricas em repouso. Ela é regida pelos
seguintes princípios: Princípio da conservação da carga elétrica: a somatória da carga elétrica de um sistema
eletricamente isolado é constante;

• Quantização da carga elétrica: de acordo com esse princípio, a carga elétrica é quantizada, ou seja, sempre um
múltiplo do valor da carga elétrica elementar. A carga de um corpo é dada pela equação:

Q=n.e
Sendo:

Q - a carga elétrica total de um corpo;


n - o número de elétrons perdidos ou recebidos;
e - a carga elementar (1,6 . 10-19 C).
CARGA ELÉTRICA
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA
• Princípio da atração e repulsão das cargas elétricas: cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se, e cargas de
sinais contrários atraem-se.
CARGA ELÉTRICA
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA
Usando a quantização das cargas elétricas, representada pela fórmula anterior, podemos calcular qual
deve ser a quantidade de elétrons, em falta ou em excesso, necessária para produzir uma carga elétrica
total de 1,0 C em um corpo:

O último resultado mostra que, para que um corpo fique carregado com 1,0 C, é necessário que sejam
removidos 6,25.1018 elétrons de seus átomos. Logo, é fácil perceber que 1,0 C de carga elétrica trata-se
de uma enorme quantidade dessa carga.
CARGA ELÉTRICA
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA
Os átomos encontram-se geralmente neutros, e por isso a sua carga elétrica total é nula. No entanto, se
os átomos forem ionizados, e tiverem seus elétrons arrancados, passarão a apresentar carga elétrica
positiva, devido à sua carência de elétrons ou ao excesso de prótons.
Átomos carregados positivamente são chamados de cátions, enquanto os átomos que recebem
elétrons, e tornam-se negativos, são chamados de ânions. Podemos determinar a carga elétrica do
núcleo atômico ou da eletrosfera por meio do seu número atômico Z.
No exemplo a seguir, calculamos a carga elétrica de um núcleo de hélio (partícula α, Z = 2), que
apresenta dois prótons e dois nêutrons:
CARGA ELÉTRICA
ELETRIZAÇÃO
Para que um corpo, inicialmente neutro, fique eletricamente carregado, ele precisa passar por um processo de
eletrização, que pode ocorrer de três formas:
Eletrização por atrito: quando dois corpos neutros e feitos de diferentes materiais são atritados entre si, um deles ganha
elétrons (adquire carga negativa) e o outro perde elétrons (adquire carga positiva). Nesse tipo de eletrização, os dois
corpos ficam com carga de módulo igual, mas de sinais opostos.
Eletrização por contato: ocorre quando dois corpos condutores, estando um deles eletrizado, são colocados em contato e
a carga elétrica é redistribuída entre os dois, estabelecendo equilíbrio eletrostático. Ao fim desse processo, os dois corpos
ficam com a mesma carga.
Eletrização por indução: esse processo de eletrização ocorre em três etapas:
• inicialmente se aproxima um corpo eletrizado de um corpo neutro, fazendo com que neste haja a separação de
cargas;
• em seguida, conecta-se um condutor ao corpo neutro, ligando-o a terra, fazendo com que uma parte do condutor seja
neutralizada;
• por fim, desconecta-se o corpo da terra e ele fica eletrizado com mesma carga, porém com sinal oposto às cargas do
corpo usado para induzir a separação de cargas.
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES

Os condutores e isolantes são materiais que apresentam, respectivamente, baixa e


alta resistência à passagem de corrente elétrica.

Condutores são materiais que possibilitam a movimentação


de cargas elétricas em seu interior com grande facilidade.
Possuem uma grande quantidade de elétrons livres, que
podem ser conduzidos quando neles aplicamos uma
diferença de potencial.

Os isolantes também chamados dielétricos, verifica-se a


ausência ou pouca presença de elétrons livres. Eles oferecem
grande oposição à passagem de cargas elétricas. Os elétrons
encontram-se, de modo geral, fortemente ligados aos
núcleos atômicos e, por isso, não são facilmente conduzidos.
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES

A facilidade ou isolamento do transporte dessas cargas


acontece em decorrência da estrutura atômica das
substâncias, ou melhor, dos elétrons que os materiais
apresentam na sua camada de valência. A camada de
valência é aquela que fica mais distante do núcleo atômico.
• Os corpos considerados condutores elétricos possuem
excesso de elétrons em sua camada de valência.
• Os elétrons presentes na camada de valência são
denominados de elétrons livres, e a força de atração
entre eles e o núcleo atômico é pequena, logo, eles
possuem facilidade de se movimentar pelo material,
tornando a substância em questão um bom condutor de
eletricidade.
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
TIPOS DE CONDUTORES

Sólidos - também chamados condutores metálicos, caracterizam-se pelo movimento


dos elétrons livres e pela forte tendência de doar elétrons;

Líquidos - também chamados condutores eletrolíticos, caracterizam-se pelo


movimento de cargas positivas (cátions) e negativas (ânions). Essa movimentação, em
sentidos opostos, cria a corrente elétrica;

Gasosos - também chamados condutores de terceira classe, caracterizam-se pelo


movimento de cátions e ânions. Ao contrário dos condutores líquidos, a energia é
produzida através do choque entre as cargas e não isoladamente.
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
EXEMPLOS DE CONDUTORES

Alumínio Ouro

Cobre Aço
Prata
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
EXEMPLOS DE ISOLANTES

Madeira

Borracha
Plástico

Isopor Vidro

MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
SEMICONDUTORES

Os materiais denominados de semicondutores possuem propriedades elétricas


intermediárias entre condutores e isolantes. As condições físicas às quais o material é
submetido determinam se ele se comportará como condutor ou como um isolante.
Esses materiais são largamente utilizados pela indústria de eletrônicos para a
composição de circuitos. O silício e o germânio são exemplos de materiais com essa
característica.

SUPERCONDUTORES

Os supercondutores são materiais que oferecem baixíssimas resistências à passagem


de corrente elétrica.
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
Condutividade x Resistividade
A propriedade física que indica se um material é um condutor ou um isolante é a sua resistividade,
também conhecida como resistência específica. A resistividade, cujo símbolo é o ρ, é medida em Ω.m,
de acordo com Sistema Internacional de Unidades. Além da resistividade, existe a grandeza
condutividade, denotada pelo símbolo σ, a condutividade de um material é o inverso de sua
resistividade, ou seja:

Onde:

ρ é a resistividade, medida em Ω.m (ohm-metro);


σ é a condutividade, medida em Ω. 𝒎−𝟏
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
Condutividade x Resistividade
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
Condutividade x Resistividade
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES
EXERCÍCIO
RESISTORES
RESISTORES

Resistores são dispositivos usados para controlar a


passagem de corrente elétrica em circuitos elétricos
por meio do efeito Joule, que converte energia
elétrica em energia térmica. A maior parte dos
resistores é feita de materiais de alta resistência
elétrica, e esses são conhecidos como dielétricos. A
presença dele ao longo de um fio acarreta redução
ou queda do potencial elétrico. Os que apresentam
uma resistência elétrica constante são conhecidos
como resistores ôhmicos.
RESISTORES
1ª lei de Ohm
De acordo com a 1ª lei de Ohm, a razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica que se forma
em um resistor ôhmico é sempre constante. Nos resistores ôhmicos, a corrente elétrica é diretamente
proporcional à tensão elétrica aplicada, e inversamente proporcional à resistência elétrica, como
mostramos nesta figura, que traz a fórmula da 1ª lei de Ohm:

R – resistência elétrica (Ω)


U – diferença de potencial elétrico (V)
i – corrente elétrica (A)

Os resistores reais não são ôhmicos para quaisquer medidas de


tensão ou corrente elétrica, no entanto, apresentam uma
resistência elétrica constante para um grande intervalo dessas
medidas, como é mostrado no gráfico:
RESISTORES
EXERCÍCIOS

Questão 1) Um aparelho possui um resistor com determinada resistência elétrica. Ele é inserido em
uma tomada de 110 V , sendo percorrido por uma corrente elétrica de 4 μA . Então, determine a
resistência elétrica desse resistor.
Questão 2) Um resistor de 9∙10-8Ω é percorrido por uma corrente elétrica com valor de 25 A . A tensão
elétrica entre os terminais do resistor é:
Questão 3) Conectando um resistor em uma tomada de 240 V, ele será percorrido por uma corrente
elétrica de 10 A . Então, com as informações dadas, determine o valor da resistência elétrica desse
resistor.
Questão 4) Determine a corrente elétrica em um resistor de 50 mΩ inserido em uma ddp de 110 V.
RESISTORES
2ª lei de Ohm
A capacidade dos resistores de controlar o fluxo de corrente elétrica diz
respeito à sua resistência. Ela, por sua vez, depende de fatores
geométricos, como o comprimento e a área transversal do resistor, e da
resistividade. Em outras palavras, o módulo da resistência de um resistor
ôhmico não depende do potencial elétrico aplicado aos seus terminais,
mas sim ao seu formato e ao material utilizado em sua confecção.

A fórmula que usamos para calcular a resistência elétrica, em função de parâmetros geométricos,
como a área transversal e o comprimento do resistor, conhecida como 2ª lei de ohm, é esta:

R – resistência (Ω)
ρ – resistividade (Ω.m)
L – comprimento (m)
A – área transversal (m²)
RESISTORES
EXERCÍCIOS

Questão 1) Determine a resistência elétrica de um fio condutor de 20 metros de comprimento, com


área transversal de 8 mm² e resistividade igual a 1,7.10-8 Ω.m.

Questão 2) Dispõe-se de um fio condutor de formato cilíndrico, resistência R, resistividade ρ,


comprimento L e área transversal A. Mantendo-se fixos os demais parâmetros, qual deve ser a
resistência elétrica, escrita em termos de R, de um fio com diâmetro quatro vezes maior?
RESISTORES
EXERCÍCIOS
Questão 3) Em relação à segunda lei de Ohm, assinale a alternativa correta:

a) A resistência elétrica depende tanto de fatores geométricos quanto de fatores microscópicos.


b) A resistência elétrica não depende de quaisquer fatores macroscópicos, como o comprimento ou a
área transversal do condutor.
c) A resistência elétrica é uma grandeza física vetorial medida em Ω.m.
d) A resistência elétrica é diretamente proporcional à área transversal do fio.
e) Resistência e resistividade são grandezas inversamente proporcionais.
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Trata-se das formas como os resistores podem ser conectados entre si dentro de um circuito elétrico.
Existem três tipos de associação: associação em série, associação em paralelo e associação mista,
que contém resistores ligados tanto em série quanto em paralelo.
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Nela os resistores são ligados sequencialmente. Nessa
configuração, a corrente elétrica sofre uma redução em sua
intensidade, no entanto, a corrente elétrica que percorre cada
um dos resistores é igual.
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

1 – Todos os resistores contidos no circuito serão percorridos pela mesma


corrente elétrica. Isso acontece pelo fato de a corrente elétrica dispor somente
de um caminho para fluir através do circuito. Sendo assim, para a corrente
elétrica da associação em série, temos:

i1= i2=i3=⋯=in=i

2 – A diferença de potencial nos terminais da associação em série é igual à


soma das diferenças de potencial medidas entre os terminais de cada um dos
resistores associados, isto é, a ddp total aplicada através de um circuito em
série divide-se entre os dispositivos elétricos individuais, de modo que a
soma das quedas de voltagem nos resistores individuais é igual à ddp total
mantida pela fonte.
UAB= U1+U2+U3+⋯+Un
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

3 – A corrente elétrica que atravessa o circuito enfrenta a resistência do primeiro dispositivo resistivo,
a resistência do segundo, a do terceiro, e assim por diante, de modo que a resistência total do
circuito à corrente é a soma das resistências individuais que existem ao longo do circuito. Assim,
podemos dizer que a resistência equivalente a uma associação em série de resistores é igual à soma
das resistências dos resistores associados.

𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + ⋯ + 𝑹ℕ
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Quando ligados em paralelo, os resistores ficam submetidos
ao mesmo potencial elétrico. Além disso, a corrente elétrica
que passa por cada um deles varia de acordo com sua
resistência. Nesse tipo de associação, a resistência
equivalente, calculada pela próxima fórmula, será sempre
menor que a menor das resistências.
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Observe que os resistores R1, R2 e R3 são alimentados pela mesma fonte
de tensão V.
V = V1 = V2 = V3
Isso faz com que eles fiquem sujeitos à mesma diferença de potencial
(ddp), mas são percorridos por correntes elétricas diferentes, que são
proporcionais ao valor de cada um.

Consideremos então que a corrente elétrica que atravessa os resistores


tenha as respectivas intensidades: i1, i2 e i3. Dessa forma, a intensidade i
da corrente elétrica fornecida pela fonte é dada por:

i = i1 + i2 + i3
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO

A ddp em cada resistor é a mesma e pode ser obtida Até agora a corrente elétrica de cada um dos resistores foi
através da lei de Ohm: obtida em função da corrente elétrica e da tensão
fornecida pela fonte. Substituindo esses valores na
V = R1 . i1 → i 1 = V equação anterior, podemos encontrar a relação entre as
R1 três resistências:
V = R2 . i 2 → i2 = V i = i1 + i 2 + i 3
R2
V=V+V+V
V = R 3 . i3 → i3 = V Req R1 R2 R3
R3
Simplificando V, temos:
Com a associação de resistores, obtemos uma resistência
equivalente Req que depende da corrente elétrica e da 1 = _1_ + _1_ + _1_
tensão fornecida pela fonte. Essa resistência também é Req R1 R2 R3
obtida pela lei de Ohm:
V = Req . i → i = V
Req
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
A resistência equivalente Req de um circuito que contém os resistores R1, R2, R3, …, Rn,, ligados em
paralelo a uma fonte de tensão, é dada pela fórmula:

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + ⋯+
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝑵
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Casos Especiais:

• Resistência equivalente de dois resistores em paralelo

𝑹𝟏 𝑹𝟐
𝑹𝒆𝒒 =
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐

• Resistores com valores iguais

𝑹 , onde 𝒏 é a quantidade de Resistores com valores iguais.


𝑹𝒆𝒒 =
𝒏
RESISTORES
EXERCÍCIOS

Questão 1) Dois resistores, de resistências iguais a 20 Ω e 30 Ω, são ligados em série e conectados a


uma bateria de 30 V. Determine a resistência equivalente dessa associação de resistores.
Questão 2) Com relação à associação de resistores em série, assinale a alternativa correta.
a) A corrente elétrica é igual para todos os resistores.
b) A tensão elétrica é igual para todos os resistores.
c) A resistência equivalente é determinada pela soma dos inversos das resistências individuais.
d) A resistência equivalente é sempre menor do que a menor das resistências.
Questão 3) Três resistores ôhmicos e idênticos são ligados em série e conectados a uma bateria de 60
V. Sabendo que a corrente elétrica que os atravessa é igual a 0,5 A, a resistência elétrica de um desses
resistores é igual a:
RESISTORES
EXERCÍCIOS
Questão 4) Em um ramo de um circuito, há 10 resistores ôhmicos ligados em série. Sabendo-se que a
corrente elétrica que passa no primeiro dos resistores é igual a 10 A, a corrente elétrica que passa
através do último resistor da associação será igual a:
Questão 5) Três resistores ôhmicos, de resistências R, 2R e 3R, são associados em série, de modo que a
resistência equivalente dessa associação é igual a 120 Ω. Determine o valor de R.
Questão 6) Dois resistores ôhmicos, cujas resistências são R e R², são associados em série, de modo que
a resistência elétrica da associação é igual a 12Ω. Determine o módulo da resistência R.
Questão 7) Um circuito elétrico é constituído por um resistor de 4 Ω e outro resistor de 2 Ω. Esse
circuito é submetido a uma diferença de potencial de 12 V e a corrente que passa pelos resistores é a
mesma. A intensidade dessa corrente é de:
Questão 8) Ligando quatro lâmpadas de características idênticas, em série, com uma fonte de força
eletromotriz de 220 V, é CORRETO afirmar que a diferença de potencial elétrico em cada lâmpada, em
Volts, vale:
RESISTORES
EXERCÍCIOS
Questão 9) (UFSM-RS) Analise as afirmações a seguir, referentes a um circuito contendo três resistores de resistências diferentes,
associados em paralelo e submetidos a uma certa diferença de potencial, verificando se são verdadeiras ou falsas.
I - A resistência do resistor equivalente é menor do que a menor das resistências dos resistores do conjunto;
II - A corrente elétrica é menor no resistor de maior resistência;
III - A potência elétrica dissipada é maior no resistor de maior resistência;
Questão 10) (PUC) Três resistores idênticos de R = 30Ω estão ligados em paralelo com uma bateria de 12V. Pode-se afirmar que a
resistência equivalente do circuito é de
a) Req = 10Ω, e a corrente é 1,2 A.
b) Req = 20Ω, e a corrente é 0,6 A.
c) Req = 30Ω, e a corrente é 0,4 A.
d) Req = 40Ω, e a corrente é 0,3 A.
e) Req = 60Ω, e a corrente é 0,2 A.
RESISTORES
EXERCÍCIOS

Questão 11) Considere a associação de resistores em paralelo da figura a seguir:


Considere a associação de resistores em paralelo da figura a seguir:

Determine:
a) A resistência equivalente no circuito;
b) A ddp em cada resistor;
c) A corrente elétrica em cada resistor;
d) A corrente elétrica total. Esquema representando uma associação de resistores em paralelo

Determine:

a) A resistência equivalente no circuito;

b) A ddp em cada resistor;

c) A corrente elétrica em cada resistor;

d) A corrente elétrica total.


RESISTORES
EXERCÍCIOS

Questão 12) Sobre um circuito que contém apenas uma associação de resistores em
paralelo, é INCORRETO afirmar que:
a) A corrente total do circuito é igual à soma das correntes individuais de cada resistor;
b) A ddp em cada resistor é igual à tensão elétrica fornecida pela fonte;
c) A resistência equivalente é sempre menor do que a resistência de menor valor que
o circuito contém;
d) A corrente elétrica é igual em todos os resistores;
e) Se um resistor queima, a corrente elétrica que circula nos demais componentes do
circuito não se altera.
RESISTORES
CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES

É possível determinar o valor da resistência de um


resistor de duas maneiras, uma utilizando
equipamentos de medição de resistência, como o
multímetro, e de outro modo utilizando uma tabela
de cores. Para a segunda opção a identificação por
meio da tabela de cores, se dá através das cores
contidas no corpo do resistor.
Visando uma fácil interpretação, o código de cores de
resistores é analisado através de faixas, sendo cada
faixa com sua função. Pode se ter códigos para
resistores de 3 faixas, 4 faixas, 5 faixas e 6 faixas.
RESISTORES
CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES (Código de cores resistores 3 faixas)
A 1ª faixa é sempre a que estiver mais próxima
de um dos terminais do resistor.
Para resistores de 3 faixas é utilizada a tabela
abaixo seguindo as orientações citadas:
• 1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do
valor da resistência.
• 2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da
resistência.
• 3ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser
adicionados a resistência.
Obs: Para os resistores de 3 faixas a tolerância
pode ser considerada em ± 20%, sendo definido
sem cor.
RESISTORES
CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES (Código de cores resistores 4 faixas)

• 1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do


valor da resistência.
• 2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da
resistência.
• 3ª Faixa: mostra quantos zeros devem
ser adicionados a resistência.
• 4ª Faixa: tolerância
RESISTORES
CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES (Código de cores resistores 5 faixas)

Para resistores de 5 faixas é utilizada a tabela


abaixo seguindo as orientações citadas:

• 1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do


valor da resistência.
• 2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da
resistência.
• 3ª Faixa: mostra o terceiro algarismo da
resistência.
• 4ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser
adicionados a resistência.
• 5ª Faixa: tolerância
RESISTORES
CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES (Código de cores resistores 6 faixas)

Para resistores de 6 faixas pode ser seguido as mesma


orientações citadas para resistores de 5 faixas, mas com
uma adição de uma 6ª faixa que corresponde ao
coeficiente de temperatura em PPM/°C. Siga a tabela
ao lado:
• 1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da
resistência.
• 2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da
resistência.
• 3ª Faixa: mostra o terceiro algarismo da resistência.
• 4ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser
adicionados a resistência.
O coeficiente de temperatura mostra o quanto de variação o resistor pode
sofrer em sua resistência de acordo com a temperatura em que é exposto. • 5ª Faixa: tolerância
PPM significa, partes por milhão.
• 6ª Faixa: Coeficiente de Temperatura
RESISTORES
CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES (EXERCÍCIO)

RESOLVER
QUESTÃOES DA
PÁGINA 202 DA
APOSTILA
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP

Imagine que uma bola de tênis esteja sobre uma mesa. No


estudo da Mecânica, diríamos que a bola possui energia
potencial gravitacional armazenada em virtude de sua
posição em relação ao solo. Caso a bola caia, essa energia
será dissipada.
Podemos dizer que o motivo do movimento descendente da
bola é a diferença de energia potencial entre o ponto ocupado
por ela sobre a mesa e um ponto no solo. De forma análoga,
podemos dizer que haverá movimento de cargas elétricas
em um circuito se e somente se entre dois pontos desse
circuito existir uma diferença de potencial elétrico,
denominada de ddp, que motive o movimento dos portadores A diferença de potencial (ddp) motiva o
de carga. movimento ordenado das cargas elétricas
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP

Definição de potencial elétrico


Considere que uma carga elétrica puntiforme q encontra-se em um ponto A de campo elétrico uniforme E, como é
mostrado na figura, e então é deslocada até o ponto B.

Vamos calcular a energia necessária para que a carga seja deslocada entre os pontos A e B, separados por uma
distância d. Para tanto, usaremos a definição de trabalho:"
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP

Definição de potencial elétrico


Vale lembrar que a força elétrica produzida pelo campo elétrico e que atua sobre a carga q é igual ao produto da
carga q com o campo elétrico E:

Unindo as fórmulas anteriores, ficamos com uma expressão diferente para o trabalho realizado pela força elétrica:

Em seguida, devemos lembrar-nos de como é a relação entre o campo elétrico E e o potencial elétrico U. Assim:

Por fim, encontramos uma expressão usada para calcular o potencial elétrico em termos do trabalho realizado para
deslocar a carga elétrica entre os pontos A e B, como mostramos agora:
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP

Uma vez que o trabalho realizado para mover a carga elétrica entre os pontos A e B equivale à quantidade de
energia elétrica que a carga “ganhou” ou “perdeu”, o potencial elétrico pode ser entendido como uma razão
entre energia e carga, como explicado. A tensão é uma grandeza escalar.
Podemos calcular a diferença de potencial entre dois pontos, através da seguinte equação:

𝑈 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 = (𝒯𝐴𝐵 )Τ𝑞
Onde:
U – diferença de potencial (V)
VA – Potencial no ponto A (V)
VB – Potencial no Ponto B (V)
𝒯𝐴𝐵 – trabalho da força elétrica para deslocar uma carga do ponto A ao ponto B (J)
Lâmpadas ligadas devido à inserção de uma
q – carga elétrica (C) diferença de potencial provocada pela pilha.
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 1) Entre duas placas metálicas carregadas, espaçadas em 10 cm, há um campo elétrico de
500 V/m. Determine a diferença de potencial elétrico entre elas.
a) 10 V
b) 100 V
c) 50 V
d) 500 V
e) 5000 V
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 1) Entre duas placas metálicas carregadas, espaçadas em 10 cm, há um campo elétrico de
500 V/m. Determine a diferença de potencial elétrico entre elas.
a) 10 V
b) 100 V
Resolução:
c) 50 V
Após convertermos a distância entre as placas, transformando-a em metros (10 cm =
d) 500 V 0,1 m), utilizaremos a fórmula que relaciona o campo elétrico com a diferença de
e) 5000 V potencial, observe:

Por meio do cálculo mostrado, descobrimos que a diferença de potencial entre as


placas é de 50 V, logo, a alternativa correta é a letra c.
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 2) Analise as afirmações relacionadas ao potencial elétrico, como VERDADEIRAS ou


FALSAS:

I – O potencial elétrico é uma grandeza escalar.


II – A unidade de medida de potencial elétrico é o ampere (A).
III – A unidade de medida de potencial elétrico, de acordo com o SI, é o volt (V).
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 2) Analise as afirmações relacionadas ao potencial elétrico, como VERDADEIRAS ou


FALSAS:

I – O potencial elétrico é uma grandeza escalar.


II – A unidade de medida de potencial elétrico é o ampere (A).
III – A unidade de medida de potencial elétrico, de acordo com o SI, é o volt (V).

Resolução:

A afirmativa II é falsa, uma vez que a unidade de medida é o volt. Assim, são corretas as afirmativas I e III.
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 3) Uma partícula eletricamente carregada, com carga de 2 ɱC (2,0.10-3 C), sofre um
trabalho de 5,0 J quando transportada entre dois pontos de um circuito elétrico. Determine a
diferença de potencial entre esses pontos.
a) 3,0.106 V
b) 4,5.102 V
c) 0,5.103 V
d) 2,5.10-3 V
e) 10.10-4 V
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 3) Uma partícula eletricamente carregada, com carga de 2 ɱC (2,0.10-3 C), sofre um
trabalho de 5,0 J quando transportada entre dois pontos de um circuito elétrico. Determine a
diferença de potencial entre esses pontos.
a) 3,0.106 V
Resolução:
b) 4,5.102 V
c) 0,5.103 V Para resolvermos o exercício, basta utilizarmos a fórmula que relaciona potencial
elétrico e trabalho, observe:
d) 2,5.10-3 V
e) 10.10-4 V

De acordo com o resultado obtido, a resposta correta é a letra d.


TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 4) Vamos supor que temos uma partícula carregada com carga q = 4 μC e que ela seja
colocada em um ponto A de um campo elétrico cujo potencial elétrico seja igual a 60 V. Se essa
partícula ir, espontaneamente, para um ponto B, cujo potencial elétrico seja 20 V, qual será o
valor da energia potencial dessa carga quando ela estiver no ponto A e posteriormente no ponto
B?
a) 2,4 x 10-4 J e 8 x 10-5J
b) 2,2 x 10-5 J e 7 x 10-4J
c) 4,5 x 10-6 J e 6 x 10-1J
d) 4,2x 10-1 J e 4,5 x 10-7J
e) 4 x 10-3 J e 8,3 x 10-2J
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 4) Vamos supor que temos uma partícula carregada com carga q = 4 μC e que ela seja
colocada em um ponto A de um campo elétrico cujo potencial elétrico seja igual a 60 V. Se essa
partícula ir, espontaneamente, para um ponto B, cujo potencial elétrico seja 20 V, qual será o
valor da energia potencial dessa carga quando ela estiver no ponto A e posteriormente no ponto
B?
a) 2,4 x 10-4 J e 8 x 10-5J RESOLUÇÃO:
Por definição, a energia potencial elétrica armazenada pela carga elétrica em
b) 2,2 x 10-5 J e 7 x 10-4J qualquer ponto do campo elétrico é dada pela relação E = q.V. Sendo assim, temos:
-6
c) 4,5 x 10 J e 6 x 10 J-1
Para o ponto A:
d) 4,2x 10-1 J e 4,5 x 10-7J
e) 4 x 10-3 J e 8,3 x 10-2J Epot A = 4 .10-6 . 60 ⇒ Epot A = 2,4 .10-4 J

Para o ponto B

Epot B = 4 .10-6 . 20 ⇒ Epot B = 8 .10-5 J


TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 5) Uma partícula com carga q = 2 . 10-7 C se desloca do ponto A ao ponto B, que se
localizam numa região em que existe um campo elétrico. Durante esse deslocamento, a força
elétrica realiza um trabalho igual a 4 . 10-3 J sobre a partícula. A diferença de potencial VA – VB
entre os dois pontos considerados vale, em V:
a) -8 x 10-10
b) 8 x 10-10
c) -2 x 104
d) 2 x 104
e) 0,5 x 10-4
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
TENSÃO OU DDP (EXERCÍCIOS)

Questão 5) Uma partícula com carga q = 2 . 10-7 C se desloca do ponto A ao ponto B, que se
localizam numa região em que existe um campo elétrico. Durante esse deslocamento, a força
elétrica realiza um trabalho igual a 4 . 10-3 J sobre a partícula. A diferença de potencial VA – VB
entre os dois pontos considerados vale, em V:
a) -8 x 10-10
RESOLUÇÃO:
b) 8 x 10-10 O trabalho realizado pela força elétrica no deslocamento é igual à carga
vezes a diferença de potencial, assim temos:
c) -2 x 104
d) 2 x 104
e) 0,5 x 10-4 Como o exercício pede a diferença de potencial e nos fornece outros
dados, temos:
CORRENTE ELÉTRICA

Corrente elétrica é o fenômeno físico em que os portadores de


carga elétrica, como elétrons, são conduzidos pelo interior de
algum material em razão da aplicação de uma diferença de
potencial elétrico. A capacidade de condução elétrica dos
materiais depende diretamente da intensidade do potencial
elétrico que lhes é aplicado, bem como da sua natureza:
enquanto os materiais condutores são facilmente percorridos
por correntes elétricas, materiais isolantes oferecem grande
resistência a elas.
A corrente elétrica é uma grandeza escalar. Sua unidade de
medida, segundo o Sistema Internacional de Unidades, é o
ampère (A). Essa unidade mede o módulo da carga elétrica que
atravessa a secção transversal de um condutor a cada segundo
e, por isso, também pode ser escrita como coulombs por
segundo (C/s).
CORRENTE ELÉTRICA
FÓRMULA DA CORRENTE ELÉTRICA

A corrente elétrica é definida pela razão entre o módulo da carga elétrica que passou através do condutor e o
intervalo de tempo em que essa corrente elétrica foi mantida. Confira a fórmula da corrente elétrica a seguir:

Onde:

i – corrente elétrica (A)


ΔQ – carga elétrica (C)
Δt – intervalo de tempo (s)
CORRENTE ELÉTRICA
FÓRMULA DA CORRENTE ELÉTRICA

É possível relacionar a corrente elétrica com o número de elétrons que atravessam um corpo condutor durante
um determinado intervalo de tempo. Observe::

Onde:

n – número de elétrons

e – carga elétrica fundamental (e = 1,6.10-19 C)


CORRENTE ELÉTRICA
SENTIDO CONVENCIONAL E SENTIDO REAL DA CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica em condutores ocorre pela movimentação de elétrons. Estes, por sua vez, apresentam cargas de
sinal negativo, por esse motivo, quando conduzidos, sempre caminham em direção ao potencial elétrico positivo
(mais alto). Esse sentido de corrente elétrica é conhecido como sentido real.
Por questões de simplificação, adota-se o sentido convencional da corrente elétrica. De acordo com o sentido
convencional, atribuímos à carga dos elétrons o sinal positivo, desse modo, os elétrons devem sempre se
mover em direção ao polo negativo (mais baixo).
CORRENTE ELÉTRICA
SENTIDO CONVENCIONAL E SENTIDO REAL DA CORRENTE ELÉTRICA

O motivo de se utilizar essa convenção é intuitivo: quando os elétrons movem-se no interior dos condutores, seu
potencial elétrico deve cair, uma vez que, em virtude das frequentes colisões com os átomos, eles dissipam parte
de sua energia durante sua condução.

O movimento dos elétrons ocorre da seguinte forma:

• Sentido real: menor potencial → maior potencial

• Sentido convencional: maior potencial → menor potencial


CORRENTE ELÉTRICA
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA

Existem dois tipos de corrente elétrica: corrente contínua (CC ou DC – do inglês direct current) e corrente
alternada (CA ou AC – do inglês alternating current).
• A corrente direta é aquela na qual os elétrons movem-se em um único sentido. Esse tipo de corrente é
comum em dispositivos que utilizam baixas tensões, como eletrônicos em geral.
• A corrente alternada é caracterizada pelo movimento oscilatório dos elétrons. Nesse tipo de corrente, uma
rápida inversão de polaridade do potencial elétrico faz com que os elétrons movam-se em vai e vem em
torno de uma posição fixa. A corrente elétrica alternada é utilizada principalmente em motores elétricos e na
transmissão de eletricidade: a corrente elétrica que chega às nossas residências, disponibilizada nas tomadas, é
uma corrente elétrica alternada.
A transmissão de eletricidade é feita em corrente alternada por efeito da vantagem que esse tipo de corrente
apresenta em relação à corrente direta. Em razão do menor caminho percorrido pelos elétrons, as perdas por efeito
Joule são menores quando se utiliza a corrente alternada.
No Brasil, a frequência de oscilação da corrente elétrica alternada é de 60 Hz, isto é, os elétrons no interior dos
fios movem-se em vai e vem cerca de 60 vezes por segundo.
CORRENTE ELÉTRICA
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA

O gráfico ao lado apresenta o módulo de uma


corrente elétrica variável em função do tempo.
Perceba que o módulo dessa corrente elétrica é
decrescente. Nesses casos, é bastante útil
calcular a área do gráfico, que corresponde à
quantidade de carga conduzida durante esse
intervalo de tempo.
CORRENTE ELÉTRICA
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA

Vantagens das Correntes Elétricas Alternadas

O uso da corrente alternada possui várias vantagens sobre o uso da corrente contínua, não é à toa que
ela usada para abastecer cidades inteiras.
• É possível aumentar ou diminuir a tensão por meio de transformadores.
• Facilita o transporte de eletricidade com pouca perda de energia.
• Pode ser facilmente convertido para corrente contínua.
• Ao aumentar sua frequência eletronicamente, comandos de voz, imagem, som e controle podem ser
transmitidos a longas distâncias, sem fio.
CORRENTE ELÉTRICA
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

A passagem da corrente elétrica pode causar diversos efeitos diferentes de acordo com o meio que a conduz.
Confira alguns dos efeitos mais comuns:

• Efeito térmico: Quando a corrente elétrica encontra alguma resistência a sua passagem, ocasiona aquecimento,
em razão do efeito Joule.
• Efeito magnético: Condutores atravessados por uma corrente elétrica produzem campos magnéticos, como no
caso das bobinas usadas em ímãs artificiais.
• Efeito luminoso: Quando algum condutor sofre grandes aquecimentos, é possível que passe a emitir luz visível,
como no caso das lâmpadas incandescentes.
• Efeitos fisiológicos: Quando a corrente elétrica passa através dos seres vivos, seus músculos podem sofrer
contrações fortes. Alguns valores de corrente elétrica são potencialmente fatais.
• Efeito químicos: Algumas reações químicas podem ser induzidas ou até mesmo catalisadas quando ocorrem na
presença de correntes elétricas.
CORRENTE ELÉTRICA
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 1) Determine a intensidade de corrente elétrica que percorre um fio condutor sabendo que,
durante um intervalo de tempo de 2,0 s, esse condutor foi atravessado por um total de 4,0.1020 elétrons.

a) 1,6 A
b) 3,2 A
c) 16 A
d) 32 A
e) 20 A
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 1) Determine a intensidade de corrente elétrica que percorre um fio condutor sabendo que,
durante um intervalo de tempo de 2,0 s, esse condutor foi atravessado por um total de 4,0.1020 elétrons.

Resolução:
a) 1,6 A
b) 3,2 A Para resolvermos esse exercício, faremos uso da fórmula da corrente elétrica quantizada.

c) 16 A
d) 32 A
e) 20 A

De acordo com o cálculo realizado, a corrente elétrica no fio tem intensidade de 32 A.


CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 2) De acordo com o sentido convencional da corrente elétrica, podemos dizer que:

a) os elétrons só se movem devido à agitação térmica.


b) os elétrons movem-se do potencial mais baixo para o mais alto.
c) os elétrons movem-se do potencial mais alto para o mais baixo.
d) os elétrons movem-se em movimentos oscilatórios de vai e vem.
e) os elétrons permanecem nas proximidades dos núcleos atômicos.
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 2) De acordo com o sentido convencional da corrente elétrica, podemos dizer que:

a) os elétrons só se movem devido à agitação térmica.


b) os elétrons movem-se do potencial mais baixo para o mais alto.
c) os elétrons movem-se do potencial mais alto para o mais baixo.
d) os elétrons movem-se em movimentos oscilatórios de vai e vem.
e) os elétrons permanecem nas proximidades dos núcleos atômicos.

Resolução:

De acordo com o sentido convencional da corrente elétrica, os elétrons movem-se a partir do potencial
elétrico mais alto em direção ao potencial elétrico mais baixo. Portanto, a alternativa correta é a letra C.
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 3) Calcule o módulo de carga elétrica que atravessa um fio condutor percorrido por uma
corrente elétrica de 3,0 A durante um intervalo de tempo de 2,0 s.

a) 3,0 C
b) 6,0 C
c) 1,5 C
d) 0,5 C
e) 2,0 C
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 3) Calcule o módulo de carga elétrica que atravessa um fio condutor percorrido por uma
corrente elétrica de 3,0 A durante um intervalo de tempo de 2,0 s.

Resolução:
a) 3,0 C
Para calcularmos o módulo da carga elétrica, é necessário utilizarmos a fórmula de corrente elétrica.
b) 6,0 C Observe:
c) 1,5 C
d) 0,5 C
e) 2,0 C

De acordo com o cálculo e com os dados do exercício, durante o intervalo de tempo de 2,0 s, uma
carga elétrica de 6,0 C atravessou o fio condutor.
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 4) Uma corrente elétrica com intensidade de 8,0 A percorre um condutor metálico. A carga
elementar é |e| = 1,6·10-19 C. Determine o tipo e o número de partículas carregadas que atravessam
uma secção transversal desse condutor, por segundo, e marque a opção correta:

A) Elétrons; 4,0·1019 partículas


B) Elétrons; 5,0·1019 partículas
C) Prótons; 4,0·1019 partículas
D) Prótons; 5,0·1019 partículas
E) Prótons em um sentido e elétrons no outro; 5,0.1019 partículas
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 4) Uma corrente elétrica com intensidade de 8,0 A percorre um condutor metálico. A carga
elementar é |e| = 1,6·10-19 C. Determine o tipo e o número de partículas carregadas que atravessam
uma secção transversal desse condutor, por segundo, e marque a opção correta:

Resolução:
A) Elétrons; 4,0·1019 partículas
O condutor será percorrido pelos elétrons, e a quantidade de elétrons que
B) Elétrons; 5,0·1019 partículas
o atravessam pode ser encontrada por meio da fórmula que relaciona o
C) Prótons; 4,0·1019 partículas número de elétrons com a carga elétrica e a carga elementar:
D) Prótons; 5,0·1019 partículas
E) Prótons em um sentido e elétrons
no outro; 5,0.1019 partículas
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS
Questão 5) O choque elétrico é uma sensação provocada pela passagem de corrente elétrica pelo corpo. As
consequências de um choque vão desde um simples susto à morte. A circulação das cargas elétricas depende da
resistência do material. Para o corpo humano, essa resistência varia de 1000 Ω, quando a pele está molhada, até
100 000 Ω, quando a pele está seca. Uma pessoa descalça, lavando sua casa com água, molhou os pés e,
acidentalmente, pisou em um fio desencapado, sofrendo uma descarga elétrica em uma tensão de 120 V. Qual a
intensidade máxima de corrente elétrica que passou pelo corpo da pessoa?

A) 1,2 mA
B) 120 mA
C) 8,3 A
D) 833 A
E) 120 kA
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS
Questão 5) O choque elétrico é uma sensação provocada pela passagem de corrente elétrica pelo corpo. As
consequências de um choque vão desde um simples susto à morte. A circulação das cargas elétricas depende da
resistência do material. Para o corpo humano, essa resistência varia de 1000 Ω, quando a pele está molhada, até
100 000 Ω, quando a pele está seca. Uma pessoa descalça, lavando sua casa com água, molhou os pés e,
acidentalmente, pisou em um fio desencapado, sofrendo uma descarga elétrica em uma tensão de 120 V. Qual a
intensidade máxima de corrente elétrica que passou pelo corpo da pessoa?

Resolução:
A) 1,2 mA
Para descobrirmos o valor da corrente máxima que percorrerá o
B) 120 mA
corpo da pessoa, é necessário usarmos a primeira lei de Ohm:
C) 8,3 A
D) 833 A U=R⋅i

E) 120 kA A resistência será o valor da resistência elétrica quando a pessoa


está molhada, devido ao fato de ela ter acidentalmente molhado os
pés, então a corrente máxima mede:
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 6) Baseado em seus estudos sobre corrente elétrica, assinale qual dos tipos de corrente
abaixo se trata daquela em que “os elétrons são forçados a deslocar-se em sentido único”.

A) Alternada
B) Retardada
C) Uniforme
D) Acelerada
E) Contínua
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 6) Baseado em seus estudos sobre corrente elétrica, assinale qual dos tipos de corrente
abaixo se trata daquela em que “os elétrons são forçados a deslocar-se em sentido único”.

A) Alternada
B) Retardada
Resolução:
C) Uniforme
D) Acelerada A corrente contínua é aquela que “força” os elétrons a se
deslocarem em um único sentido quando o circuito está conectado a
E) Contínua uma tensão elétrica.
CORRENTE ELÉTRICA
EXERCÍCIOS

Questão 7) O capacitor é um elemento de circuito muito utilizado em aparelhos eletrônicos de regimes


alternados ou contínuos. Quando seus dois terminais são ligados a uma fonte, ele é capaz de
armazenar cargas elétricas. Ligando-o a um elemento passivo como um resistor, por exemplo, ele se
descarrega. O gráfico representa uma aproximação linear da descarga de um capacitor.

Sabendo que a carga elétrica fundamental tem valor 1,6 × 10-19C, o número de portadores de carga que
fluíram durante essa descarga é:
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA
As tensões elétricas nas cidades brasileiras são de 220 V ou 110 V. Essa diferença gera
algumas polêmicas relacionadas com o consumo de energia. Alguns dizem que a tensão de
110 V, por ser menor, consome menos energia; outros dizem que a tensão de 220 V, por
ser maior, exige menos dos equipamentos e, por isso, gera mais economia.

220V ou 110V?
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA
O consumo de energia elétrica não está relacionado apenas com a ddp ou apenas com a corrente
elétrica, mas, sim, com o produto dessas duas grandezas. A potência elétrica (P) é definida como a
quantidade de energia consumida (ou trabalho realizado) em função do tempo e é determinada
matematicamente como o produto da ddp (U) pela corrente elétrica (i).
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA
O consumo de energia elétrica não está relacionado apenas com a ddp ou apenas com a corrente
elétrica, mas, sim, com o produto dessas duas grandezas. A potência elétrica (P) é definida como a
quantidade de energia consumida (ou trabalho realizado) em função do tempo e é determinada
matematicamente como o produto da ddp (U) pela corrente elétrica (i).
A potência elétrica funciona da seguinte forma: quando
ligamos um aparelho na tomada, forma-se uma diferença de
potencial (ΔU) entre seus terminais. Quando uma diferença de
potencial (ΔU) é aplicada sobre um material condutor, uma
quantidade de trabalho (𝒯Fel) é realizada sobre as cargas
elétricas (q) nos circuitos do aparelho, fazendo com que essas
cargas movam-se, ou seja, atribuindo-lhes energia cinética.
A movimentação das cargas em uma direção preferencial é
chamada de corrente elétrica (i). A potência elétrica (P), por
sua vez, é a medida da quantidade de trabalho (𝒯Fel) que foi
realizada pelas cargas a cada segundo (Δt) de funcionamento
do dispositivo.
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA
O consumo de energia elétrica não está relacionado apenas com a ddp ou apenas com a corrente
elétrica, mas, sim, com o produto dessas duas grandezas. A potência elétrica (P) é definida como a
quantidade de energia consumida (ou trabalho realizado) em função do tempo e é determinada
matematicamente como o produto da ddp (U) pela corrente elétrica (i).
A potência elétrica funciona da seguinte forma: quando
Vimos que: 𝑼 = (𝓣𝑨𝑩)Τ𝒒 , logo: 𝓣𝑨𝑩= 𝑼 . 𝒒 ligamos um aparelho na tomada, forma-se uma diferença de
potencial (ΔU) entre seus terminais. Quando uma diferença de
potencial (ΔU) é aplicada sobre um material condutor, uma
Como: 𝑷 = (𝓣𝑨𝑩)Τ𝜟t quantidade de trabalho (𝒯Fel) é realizada sobre as cargas
elétricas (q) nos circuitos do aparelho, fazendo com que essas
cargas movam-se, ou seja, atribuindo-lhes energia cinética.
Substituindo: 𝑷 = (𝑼 . 𝒒)Τ𝜟t , como: 𝒊 = 𝒒Τ𝜟t A movimentação das cargas em uma direção preferencial é
chamada de corrente elétrica (i). A potência elétrica (P), por
sua vez, é a medida da quantidade de trabalho (𝒯Fel) que foi
realizada pelas cargas a cada segundo (Δt) de funcionamento
Onde: do dispositivo.
ENTÃO: P – Potência (W)
i – corrente elétrica (A)
U – tensão elétrica ou potencial elétrico (V)
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA

RETOMANDO

Para aparelhos elétricos de maior consumo, o ideal é que a rede elétrica seja de 220 V. Isso
é necessário não para que o consumo seja diminuído, mas para que a rede elétrica ofereça
maior segurança e que haja menor perda na transmissão de energia.

Imagine que em sua casa o chuveiro tenha potência elétrica de 5500 W. Se a tensão
elétrica residencial for de 110 V, aplicando a equação para potência elétrica, teríamos:

P=U.i
P=U.i
5500 = 110 . i
5500 = 220 . i
Caso a ddp fosse 220 v, teríamos:
i = 50 A
i = 25 A
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA

CONCLUSÃO

Repare que, no uso da tensão de 220 V, a corrente elétrica foi menor. Isso possibilita a
utilização de fios de menor espessura, o que gera menos perda de energia elétrica. Todavia,
lembre-se de que o consumo será exatamente o mesmo, pois ele depende da potência
dos equipamentos. Veja:

P=U.i

P1 = 220. 25 = 5500 W

P2 = 110. 50 = 5500 W.
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Num circuito elétrico, ao longo do percurso, a corrente elétrica vai sofrer uma
resistência elétrica causada pelo atrito de suas cargas com os átomos do
resistor.
Esse atrito, faz com que haja uma agitação dos átomos do resistor, e essa
agitação vai gerar calor. Ou seja, parte da energia elétrica foi transformada
em energia térmica durante a passagem da corrente elétrica em um
condutor. Esse fenômeno é chamado efeito Joule.

Para que haja dissipação de energia pelo efeito Joule, é necessário que o
meio que é atravessado pela corrente elétrica apresente alguma
resistência elétrica, que é a capacidade que o material tem de se opor à
corrente elétrica. A resistência elétrica, portanto, define quanto calor será
produzido enquanto o corpo estiver sendo atravessado por um fluxo de
elétrons.
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)
Para fazermos os cálculos do efeito Joule, devemos levar em conta somente os corpos que
apresentem resistências ôhmicas, uma vez que sua resistência elétrica é aproximadamente
constante, em acordo com o que é estabelecido pela 1ª lei de Ohm.

Pela 1ª Lei de Ohm, temos: ,e pela Potência Elétrica, temos:

Onde:
Relacionando P – Potência (W)
as equações R – Resistência elétrica (Ω)
chegaremos a i – corrente elétrica (A)
U – tensão elétrica ou potencial elétrico (V)
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)
Podemos determinar a potência fornecida por uma chama ou a potência emitida por um resistor aquecido em
decorrência do efeito Joule por meio do cálculo da quantidade de calor dissipado por essas fontes a cada
segundo. Para tanto, basta fazermos o seguinte cálculo:

A chamada lei de Joule, permite calcularmos a quantidade de calor que é dissipada, observe:
Considerando a Potência Elétrica num resistor, temos:

Logo associando as equações expostas aqui temos: Q – calor (J)


Onde: R – Resistência elétrica (Ω)
i – corrente elétrica (A)
t – intervalo de tempo (s)
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)
Diversos aparelhos eletroeletrônicos fazem uso do efeito Joule para produzir calor, confira alguns exemplos:

• Chuveiro elétrico

• Aquecedores

• Churrasqueira elétrica

• Ferro de passar roupa

• Secador de cabelos

• Chapinha

• Torradeira

• Lâmpadas incandescentes

Apesar de desempenharem funções diferentes, todos os dispositivos listados acima apresentam algo em comum: são dotados de uma resistência que,
se percorrida por uma corrente elétrica, produz grandes quantidades de calor.
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO

Maior Potência
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO

Maior Potência

Maior Corrente
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO

Maior Potência

Maior Corrente

Menor Resistência
CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO

Maior Potência

Maior Corrente

Menor Resistência

Menor o comprimento do fio


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (Efeito Joule)

Vamos aplicar os conceitos tomando como exemplo um chuveiro elétrico:

INVERNO

Maior Potência

Maior Corrente

Menor Resistência

Menor o comprimento do fio


CORRENTE ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA (RENDIMENTO)
Rendimento é uma importante variável para o estudo de sistemas não conservativos, isto é, que apresentam
perdas de energia, como nos casos não ideais do nosso dia a dia. Todas as máquinas e aparelhos que
conhecemos são sistemas incapazes de aproveitar toda a potência fornecida a eles. Assim, “desperdiçam” parte
da potência em outras formas de energia menos úteis, como calor, vibração e ruídos.

Uma das definições mais gerais de rendimento pode ser dada pela divisão da potência útil pela potência total
recebida durante algum processo:
CORRENTE ELÉTRICA
ENERGIA ELÉTRICA
É a principal fonte de energia do mundo atualmente. Isso se dá principalmente pela facilidade de transporte e
baixo índice de perda energética durante conversões.
A geração de energia elétrica se dá a partir do potencial elétrico de dois pontos de um condutor, o que gera uma
corrente elétrica. Ou seja, é a capacidade de uma corrente elétrica realizar trabalho.
É possível usar uma fórmula, para calcular a energia produzida pelos aparelhos. Para isso, é necessário conhecer
o tempo que o eletrônico ficou ligado e o sua potência.

Para isso é usada fórmula abaixo:


Onde:

E = energia (em joule)


𝒯 = E = P . Δt P = potência (em quilowatt)
Δt = intervalo de tempo (em segundos)

No Sistema Internacional (SI), a energia elétrica é representada em joule (J). Contudo, a unidade de medida mais
utilizada é o quilowatt-hora (kWh), como podemos notar na medição do consumo de energia elétrica feita pelas
companhias energéticas
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 1) Considere um aparelho de potência igual a 100 W (0,1 kW) que opere durante 30 minutos
por dia (0,5 h). Qual será seu consumo mensal (30 dias) de energia elétrica?
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 1) Considere um aparelho de potência igual a 100 W (0,1 kW) que opere durante 30 minutos
por dia (0,5 h). Qual será seu consumo mensal (30 dias) de energia elétrica?

Resolução:

De acordo com nosso cálculo, esse aparelho consumirá 1,5 kWh mensal.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 2) Quando conectada a um circuito, uma bateria de força eletromotriz igual a 20,0 V e
resistência interna de 1,0 Ω produz uma corrente elétrica de 1,5 A. Em relação a essa bateria,
determine:
a) A diferença de potencial elétrico estabelecida entre os terminais desse resistor.
b) A potência elétrica fornecida pela bateria.
c) A potência elétrica dissipada pela resistência interna da bateria.
d) O rendimento dessa bateria.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 2) Quando conectada a um circuito, uma bateria de força eletromotriz igual a 20,0 V e
resistência interna de 1,0 Ω produz uma corrente elétrica de 1,5 A. Em relação a essa bateria,
determine:
a) A diferença de potencial elétrico estabelecida entre os terminais desse resistor.

Resolução:

Para determinar a diferença de potencial formada entre as extremidades do resistor, usamos a 1ª lei de
Ohm.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 2) Quando conectada a um circuito, uma bateria de força eletromotriz igual a 20,0 V e
resistência interna de 1,0 Ω produz uma corrente elétrica de 1,5 A. Em relação a essa bateria,
determine:
b) A potência elétrica fornecida pela bateria.

Resolução:

A potência elétrica fornecida pela bateria pode ser calculada por meio da fórmula abaixo:
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 2) Quando conectada a um circuito, uma bateria de força eletromotriz igual a 20,0 V e
resistência interna de 1,0 Ω produz uma corrente elétrica de 1,5 A. Em relação a essa bateria,
determine:
c) A potência elétrica dissipada pela resistência interna da bateria.

Resolução:

Vamos calcular a potência elétrica dissipada pelo resistor. Para isso, basta usarmos uma das fórmulas de
potência que já conhecemos:
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 2) Quando conectada a um circuito, uma bateria de força eletromotriz igual a 20,0 V e
resistência interna de 1,0 Ω produz uma corrente elétrica de 1,5 A. Em relação a essa bateria,
determine:
d) O rendimento dessa bateria.

Resolução:

O rendimento desse gerador pode ser calculado por meio da razão entre a
potência utilizável e a potência total da bateria. A partir dos cálculos realizados
nos itens anteriores, determinamos que a potência total fornecida pela bateria
era de 30 W, enquanto a potência dissipada por sua resistência interna era de
2,25 W. Portanto, a potência utilizável é dada pela diferença entre essas duas
potências e vale 27,75 W. Fazendo a razão entre a potência utilizável e a
potência total, teremos:
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 3) (IFSP) Ao entrar em uma loja de materiais de construção, um eletricista vê o seguinte anúncio:

ECONOMIZE: Lâmpadas fluorescentes de 15 W têm a mesma luminosidade (iluminação)


que lâmpadas incandescentes de 60 W de potência.

De acordo com o anúncio, com o intuito de economizar energia elétrica, o eletricista troca uma lâmpada
incandescente por uma fluorescente e conclui que, em 1 hora, a economia de energia elétrica, em kWh, será de

a) 0,015.
b) 0,025.
c) 0,030.
d) 0,040.
e) 0,045.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 3) (IFSP) Ao entrar em uma loja de materiais de construção, um eletricista vê o seguinte anúncio:

ECONOMIZE: Lâmpadas fluorescentes de 15 W têm a mesma luminosidade (iluminação)


que lâmpadas incandescentes de 60 W de potência.

De acordo com o anúncio, com o intuito de economizar energia elétrica, o eletricista troca uma lâmpada
incandescente por uma fluorescente e conclui que, em 1 hora, a economia de energia elétrica, em kWh, será de
Resolução:
a) 0,015.
b) 0,025. Da equação do consumo de energia temos: E = P x Δt
c) 0,030.
d) 0,040. EFLUORECENTE = 0,015x1 = 0,015
e) 0,045.
EINCANDECENTE = 0,060x1 = 0,060

Economia = 0,060 – 0,015 = 0,045

As potências foram divididas por 1000, sendo transformadas em Kw.


CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 4) (PUC MG) A geração de energia elétrica através da luz se dá pelo uso de células fotossensíveis,
chamadas de células solares fotovoltaicas. As células fotovoltaicas em geral são constituídas de materiais
semicondutores, com características cristalinas e depositadas sobre sílica. Essas células, agrupadas em módulos
ou painéis, compõem os painéis solares fotovoltaicos. A quantidade de energia gerada por um painel solar é
limitada pela sua potência, ou seja, um painel de 145 W, com seis horas úteis de sol, gera aproximadamente 810
Watts por dia.
Assinale o número de horas em que o painel acima consegue manter acesa uma lâmpada fluorescente de 9
Watts.

a) 9 h
b) 18 h
c) 58 h
d) 90 h
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício
Resolução:

Questão 4)Com(PUC MG) Ado


os dados geração de podemos
exercício, energia elétrica
calcularatravés dafornecida
a energia luz se dápelo
pelopainel
uso de células
elétrico porfotossensíveis,
meio da definição de
chamadas potência:
de células solares fotovoltaicas. As células fotovoltaicas em geral são constituídas de materiais
semicondutores, com características cristalinas e depositadas sobre sílica. Essas células, agrupadas em módulos
ou painéis, compõem os painéis solares fotovoltaicos. A quantidade 𝐸 de energia gerada por um painel solar é
𝑃=
limitada pela sua potência, ou seja, um painel de 145 W, com seis𝑡 horas úteis de sol, gera aproximadamente 810
Dessa forma, temos que:
Watts por dia.
Assinale o Enúmero
= 810.24de horas W.h
= 19440 em que o painel acima consegue manter acesa uma lâmpada fluorescente de 9
Watts.
De forma similar, o consumo de energia de uma lâmpada durante um dia é igual a:
a) 9 h
b) 18 h E = 9.24 = 216 W.h
c) 58 h
Igualando a quantidade de energia gerada pelos painéis com o consumo de energia das lâmpadas, temos:
d) 90 h
19440 = 216.t

t = 90 h

Logo, quando ligadas ao painel, as lâmpadas funcionam durante 90h.


CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 5) Determine a energia consumida mensalmente por um chuveiro elétrico de potência 4000W em uma
residência onde vivem quatro pessoas que tomam, diariamente, 2 banhos de 12 min. Dê sua resposta em Kwh.

a) 192

b) 158

c) 200

d) 300

e) 90
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 5) Determine a energia consumida mensalmente por um chuveiro elétrico de potência 4000W em uma
residência onde vivem quatro pessoas que tomam, diariamente, 2 banhos de 12 min. Dê sua resposta em Kwh.

a) 192
Resolução:
b) 158
Da equação da energia consumida temos que E = P x Δt
c) 200
Sabendo que são 8 banhos com duração total de 96 min (1,6h) e considerando
d) 300 os 30 dias do mês, temos:

E = 4000 . 1,6 . 30 = 192.000 = 192 Kwh


e) 90
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 6) Sobre um resistor de 100 Ω passa uma corrente de 3 A. Se a energia consumida por este resistor foi
de 2Kwh, determine aproximadamente quanto tempo ele permaneceu ligado à rede.

a) 15h

b) 1,5h

c) 2h

d) 3 h

e) 6h
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 6) Sobre um resistor de 100 Ω passa uma corrente de 3 A. Se a energia consumida por este resistor foi
de 2Kwh, determine aproximadamente quanto tempo ele permaneceu ligado à rede.

a) 15h Resolução:

b) 1,5h Da equação da energia consumida temos que E = P x Δt

c) 2h Potência pode ser definida como P = R.i2

Portanto: E = R.i2 . Δt
d) 3 h
2000 w.h = 100 . 32 . Δt
e) 6h
2000 w.h = 900 w . Δt

Δt = 2,2h
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 7) Assinale a alternativa INCORRETA com relação ao efeito Joule.

a) O efeito Joule é utilizado para gerar calor em chuveiros, churrasqueiras elétricas etc.

b) O efeito Joule ocorre em razão da passagem de corrente por algum corpo que apresente uma resistência
elétrica.

c) A quantidade de calor dissipada pelo efeito Joule é inversamente proporcional à resistência elétrica.

d) Quando um fio condutor é atravessado por correntes muito altas é possível que ele aqueça-se em razão do
efeito Joule.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 7) Assinale a alternativa INCORRETA com relação ao efeito Joule.

a) O efeito Joule é utilizado para gerar calor em chuveiros, churrasqueiras elétricas etc.

b) O efeito Joule ocorre em razão da passagem de corrente por algum corpo que apresente uma resistência
elétrica.

c) A quantidade de calor dissipada pelo efeito Joule é inversamente proporcional à resistência elétrica.

d) Quando um fio condutor é atravessado por correntes muito altas é possível que ele aqueça-se em razão do
efeito Joule.

Resolução:

Letra C, pois a quantidade de calor dissipada pelo efeito Joule é proporcional


ao quadrado da corrente elétrica, portanto, essa é a alternativa incorreta.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 8) O efeito Joule é um fenômeno eletrodinâmico que acontece em razão

a) do aquecimento do condutor.

b) da carga elétrica.

c) do campo elétrico.

d) da colisão entre elétrons e átomos.

e) da diferença de potencial.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 8) O efeito Joule é um fenômeno eletrodinâmico que acontece em razão

a) do aquecimento do condutor.

b) da carga elétrica.
Resolução:
c) do campo elétrico.
A causa do efeito Joule é a colisão sofrida entre elétrons e os
átomos da rede cristalina do material, portanto, a alternativa
d) da colisão entre elétrons e átomos.
correta é a letra D.

e) da diferença de potencial.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 9) Em um fio com resistência ôhmica de 0,5 Ω, é estabelecida uma corrente elétrica de 0,5 A, durante
um intervalo de tempo de 1 minuto. Assinale a alternativa que apresenta a quantidade de calor dissipado pelo fio,
em Joules.

a) 7,5 J

b) 15,0 J

c) 22,5 J

d) 50,0 J

e) 175 J
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 9) Em um fio com resistência ôhmica de 0,5 Ω, é estabelecida uma corrente elétrica de 0,5 A, durante
um intervalo de tempo de 1 minuto. Assinale a alternativa que apresenta a quantidade de calor dissipado pelo fio,
em Joules.

a) 7,5 J
Resolução:
b) 15,0 J Para calcularmos o que se pede, devemos utilizar a fórmula da
lei de Joule e substituirmos os dados, observe:
c) 22,5 J

d) 50,0 J

e) 175 J
Perceba que foi necessário transformar o tempo, que estava em
minutos, em segundos.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 10) A tabela a seguir mostra os principais eletrodomésticos e suas quantidades em uma residência com
quatro pessoas, a potência elétrica de cada equipamento e o tempo mensal de funcionamento em horas. Supondo
que a companhia de energia elétrica cobre R$ 0,50 por cada KWh consumido, determine o custo mensal da
energia elétrica para essa residência.

a) R$ 215,00

b) R$ 178,25

c) R$ 355,00

d) R$ 329,30

e) R$ 274,40
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício
Resolução:

Questão 10) A equação para o consumo de energia mostra que a energia elétrica consumida é dada pelo produto da
potência em KW e o tempo de uso em horas. Sendo assim, temos:
E = P.Δt
Essa equação deve ser aplicada para cada um dos aparelhos indicados na tabela. Os valores das potências
devem ser divididos por 1000 para serem transformados em KW. Sendo assim, temos:
•Chuveiro: ECHUVEIRO = 5,5. 30 = 165 KWh
•Ferro elétrico: EFERRO = 1.10 = 10 KWh
•Geladeira: EGELADEIRA = 0,5.720 = 360 KWh
•Lâmpadas: ELÂMPADA = 0,1.120 = 12 KWh. Essa resposta corresponde a apenas uma lâmpada, portanto, ela
deve ser multiplicada pela quantidade total desse equipamento, que é de 10 unidades. Sendo assim, temos:
ELÂMPADA = 120 KWh
•TV: ETV = 0,09.20 = 1,8 KWh. Essa resposta corresponde a apenas uma TV, portanto, ela deve ser multiplicada
pela quantidade total desse equipamento, que é de 2 unidades. Sendo assim, temos: ETV = 3,6 KWh
O consumo total de energia elétrica será dado pela soma das energias de cada equipamento:
ETOTAL = 165 + 10 + 360 + 120 + 3,6 = 658,6 KWh
Como o preço de cada KWh é de R$ 0,50, o valor a ser pago será de:
658,6. 0,50 = R$ 329,3
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 11) O chuveiro elétrico de uma residência possui potência elétrica equivalente a 5000 W. Sabendo que
nessa casa moram cinco pessoas e que cada uma toma dois banhos diários de 15 min, determine o consumo de
energia elétrica mensal em KWh correspondente ao chuveiro.

a) 150 KWh

b) 250 KWh

c) 475 KWh

d) 300 KWh

e) 375 KWh
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 11) O chuveiro elétrico de uma residência possui potência elétrica equivalente a 5000 W. Sabendo que
nessa casa moram cinco pessoas e que cada uma toma dois banhos diários de 15 min, determine o consumo de
energia elétrica mensal em KWh correspondente ao chuveiro.

a) 150 KWh Resolução:

b) 250 KWh Primeiramente, faz-se necessário saber quanto tempo o chuveiro é utilizado por mês. Há um total de 10
banhos por dia com duração de 15 min cada, logo, são 150 min por dia e 4500 min por mês (150 x 30 = 4500).
Sabendo que 60 min são 1h, deve-se dividir o tempo total por 60 para se ter o valor em horas:
c) 475 KWh Δt = 4500 ÷ 60 = 75 h
Conhecendo a potência do chuveiro, podemos determinar a energia consumida pela seguinte equação:
d) 300 KWh E = P.Δt
A potência do chuveiro deve ser dividida por 1000 para ser transformada em KW, logo, temos:
e) 375 KWh E = 5. 75 = 375 KWh
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 12) (ENEM) Entre as inúmeras recomendações dadas para a economia de energia elétrica em uma
residência, destacamos as seguintes: Substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Evite usar
o chuveiro elétrico com a chave na posição “inverno” ou “quente”. Acumule uma quantidade de roupa para ser
passada a ferro elétrico de uma só vez. Evite o uso de tomadas múltiplas para ligar vários aparelhos
simultaneamente. Utilize, na instalação elétrica, fios de diâmetros recomendados às suas finalidades. A
característica comum a todas essas recomendações é a proposta de economizar energia através da tentativa de,
no dia a dia, reduzir

a) a potência dos aparelhos e dispositivos elétricos.


b) o tempo de utilização dos aparelhos e dispositivos.
c) o consumo de energia elétrica convertida em energia térmica.
d) o consumo de energia térmica convertida em energia elétrica.
e) o consumo de energia elétrica através de correntes de fuga.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 12) (ENEM) Entre as inúmeras recomendações dadas para a economia de energia elétrica em uma
residência, destacamos as seguintes: Substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Evite usar
o chuveiro elétrico com a chave na posição “inverno” ou “quente”. Acumule uma quantidade de roupa para ser
passada a ferro elétrico de uma só vez. Evite o uso de tomadas múltiplas para ligar vários aparelhos
simultaneamente. Utilize, na instalação elétrica, fios de diâmetros recomendados às suas finalidades. A
característica comum a todas essas recomendações é a proposta de economizar energia através da tentativa de,
no dia a dia, reduzir
Resolução:
a) a potência dos aparelhos e dispositivos elétricos.
Todas as recomendações citadas no enunciado da
b) o tempo de utilização dos aparelhos e dispositivos. questão fazem referência à diminuição da
c) o consumo de energia elétrica convertida em energia térmica. quantidade de energia elétrica transformada em
d) o consumo de energia térmica convertida em energia elétrica. calor por meio do fenômeno denominado de efeito
e) o consumo de energia elétrica através de correntes de fuga. Joule. Esse efeito consiste na transformação de
eletricidade em calor e é responsável pelo alto
consumo de energia elétrica.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 13) Em uma época de intenso calor, um aparelho de ar-condicionado com potência de 1500 W ficou
ligado por mais tempo, chegando à marca mensal de consumo igual a 7500 W.h. Determine por quanto tempo
esse aparelho ficou ligado por dia.

a) 2 h

b) 4 h

c) 5 h

d) 6 h

e) 7,5 h
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 13) Em uma época de intenso calor, um aparelho de ar-condicionado com potência de 1500 W ficou
ligado por mais tempo, chegando à marca mensal de consumo igual a 7500 W.h. Determine por quanto tempo
esse aparelho ficou ligado por dia.

a) 2 h
Resolução:
b) 4 h
Por meio da equação para a energia elétrica
consumida, temos:
c) 5 h E = P.Δt
Sendo 1500 W a potência do equipamento e 7500
d) 6 h Wh a sua energia consumida, temos:
7500 = 1500. Δt
e) 7,5 h Δt = 5 h
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 14) Um eletricista projeta um circuito com três lâmpadas incandescentes idênticas, conectadas conforme
a figura. Deseja-se que uma delas fique sempre acesa, por isso é ligada diretamente aos polos da bateria, entre
os quais se mantém uma tensão constante. As outras duas lâmpadas são conectadas em um fio separado, que
contém uma chave. Com a chave aberta (desligada), a bateria fornece uma potência X.

Assumindo que as lâmpadas obedeçam à Lei de Ohm, com a chave fechada, a potência fornecida pela bateria,
em função de X, é:
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 15) Medir temperatura é fundamental em muitas aplicações, e apresentar a leitura em mostradores
digitais é bastante prático. O seu funcionamento é baseado na correspondência entre valores de temperatura e de
diferença de potencial elétrico. Por exemplo, podemos usar o circuito elétrico apresentado, no qual o elemento
sensor de temperatura ocupa um dos braços do circuito (RS) e a dependência da resistência com a temperatura é
conhecida.

Para um valor de temperatura em que RS = 100 Ohms, a leitura apresentada pelo voltímetro será de:
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 16) A eficiência das lâmpadas pode ser comparada utilizando a razão, considerada linear, entre a
quantidade de luz produzida e o consumo. A quantidade de luz é medida pelo fluxo luminoso, cuja unidade é o
lúmen (Im). O consumo está relacionado à potência elétrica da lâmpada que é medida em watt (W). Por exemplo,
uma lâmpada incandescente de 40W emite cerca de 600 Im, enquanto uma lâmpada fluorescente de 40 W emite
cerca de 3000 Im.

A eficiência de uma lâmpada incandescente de 40 W é:

a) maior que a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, que produz menor quantidade de luz.
b) menor que a de uma lâmpada fluorescente de 8 W, que produz a mesma quantidade de luz.
c) menor que a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, pois consome maior quantidade de energia.
d) maior que a de uma lâmpada fluorescente de 8 W, que produz menor quantidade de luz.
e) igual a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, que consome a mesma quantidade de energia.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 17) O chuveiro elétrico é um dispositivo capaz de transformar energia elétrica em energia térmica, o que
possibilita a elevação da temperatura da água. Um chuveiro projetado para funcionar em 110V pode ser adaptado
para funcionar em 220V, de modo a manter inalterada sua potência.

Uma das maneiras de fazer essa adaptação é trocar a resistência do chuveiro por outra, de mesmo material e com
o(a)

a) quádruplo da área da seção reta do fio.


b) dobro do comprimento do fio.
c) metade do comprimento do fio.
d) metade da área da seção reta do fio.
e) quarta parte da área da seção reta do fio.
CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 18) Um curioso estudante, empolgado com a aula de circuito elétrico que assistiu na escola, resolve
desmontar sua lanterna. Utilizando-se da lâmpada e da pilha, retiradas do equipamento, e de um fio com as
extremidades descascadas, faz as seguintes ligações com a intenção de acender a lâmpada:

Tendo por base os esquemas mostrados, em quais casos a lâmpada acendeu?


CORRENTE ELÉTRICA
Exercício

Questão 19) A rede elétrica de uma residência tem tensão de 110 V e o morador compra, por engano, uma
lâmpada incandescente com potência nominal de 100 W e tensão nominal de 220 V.

Se essa lâmpada for ligada na rede de 110 V, o que acontecerá?

a) A lâmpada irá acender dissipando uma potência de 50 W, pois como a tensão é metade da esperada, a
potência também será reduzida à metade.
b) A lâmpada não acenderá, pois ela é feita para trabalhar apenas com tensão de 220 V, e não funciona com
tensão abaixo desta.
c) A lâmpada queimará, pois como a tensão é menor do que a esperada, a corrente será maior, ultrapassando a
corrente para a qual o filamento foi projetado.
d) A lâmpada brilhará normalmente, mas como a tensão é a metade da prevista, a corrente elétrica será o dobro
da normal, pois a potência elétrica é o produto de tensão pela corrente.
e) A lâmpada irá brilhar fracamente, pois com a metade da tensão nominal, a corrente elétrica também será
menor e a potência dissipada será menos da metade da nominal.
CAPACITORES
CAPACITORES
O QUE SÃO CAPACITORES?
Capacitores, também conhecidos como acumuladores, têm como principal
função o acúmulo de cargas elétricas. Eles podem ser encontrados em
quase todos os circuitos elétricos e são dispositivos bastante simples, que
consistem de um meio dielétrico que separa duas placas condutoras
conectadas a potenciais elétricos distintos.

COMO FUNCIONAM OS CAPACITORES?


Quando ligados a uma diferença de potencial, um campo elétrico forma-se
entre suas placas, fazendo com que os capacitores acumulem cargas em
seus terminais, uma vez que o dielétrico* em seu interior dificulta a
passagem das cargas elétricas através das placas.

*É o elemento que fica instalado entre as duas placas metálicas e possui a função de isolar as
mesmas. Lembrando que o ar é isolante e pode também ser considerado um dielétrico.
CAPACITORES
QUAL A FUNÇÃO DOS CAPACITORES?
A função mais básica do capacitor é a de armazenar cargas elétricas em
seu interior. Durante as descargas, os capacitores podem fornecer grandes
quantidades de carga elétrica para um circuito.

Os capacitores levam um pequeno tempo para serem carregados


completamente, entretanto, sua descarga geralmente é rápida. Por isso, os
capacitores são largamente usados em dispositivos eletrônicos que
demandam grandes intensidades de corrente elétrica, como aparelhos de
som de alta potência.

Além de sua função mais fundamental, os capacitores podem ser usados


para implementar temporizadores, retificadores de corrente elétrica, filtros de
linha, estabilizadores etc.
CAPACITORES
COMO É CONTRUÍDO UM CAPACITOR?
CAPACITORES
TIPOS DE CAPACITORES?
Alguns tipos de capacitores:

• Capacitores eletrolíticos: contêm finas camadas de alumínio, envolvidas em óxido de alumínio e


embebidas em eletrólitos líquidos.
• Capacitores de poliéster: são um tipo de capacitor bastante compacto, formado por folhas de
poliéster e alumínio.
• Capacitores de tântalo: têm uma vida útil mais longa, usam como dielétrico o óxido de Tântalo.
• Capacitores de óleo: foram os primeiros tipos de capacitores e, assim como os capacitores de papel,
deixaram de ser usados por serem pouco práticos ou confiáveis.
• Capacitores variáveis: são os que possuem válvulas capazes de controlar a distância entre as
placas ou a sua área de contato, largamente utilizados em aparelhos valvulados, como rádios e
televisores antigos
• Capacitores cerâmicos: feitos em formato de disco, são formados de placas condutoras que
envolvem um meio como papel, vidro ou ar.
CAPACITORES
COMO FUNCIONAM NA PRÁTICA?

Representação de capacitores:
CAPACITORES
COMO FUNCIONAM NA PRÁTICA?
CAPACITORES
COMO FUNCIONAM NA PRÁTICA?

# DESLIGADO # CARREGANDO
CAPACITORES
COMO FUNCIONAM NA PRÁTICA?

# CARREGANDO # CARREGADO

Carregado, não há mais diferença de tensão entre o


Capacitor e a Bateria, logo, não haverá mais corrente.
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA

A B
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA

𝑸∝𝑼 , onde 𝑼 = 𝒗𝑨 − 𝒗𝑩

A B
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA

𝑄∝𝑈 , onde 𝑈 = 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵

A B 𝑸 = 𝑪𝑼
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA

𝑄∝𝑈 , onde 𝑈 = 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵

A B 𝑄 = 𝐶𝑈

𝑸
𝑪=
𝑼
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA A propriedade que mede a
eficiência de um capacitor em
armazenar cargas é a
capacitância. A capacitância é
uma grandeza física medida em
unidades de Coulomb por Volt
𝑄∝𝑈 , onde 𝑈 = 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 (C/V), mais conhecida como
Farad (F), em homenagem ao
A B 𝑄 = 𝐶𝑈 físico inglês Michael Faraday
(1791-1867). Dizemos que 1
Farad é equivalente a 1
𝑸 Coulomb por Volt.
𝑪=
𝑼 Submúltiplo Nome Símbolo
10–3 milifarad mF
C — capacitância (F)
10–6 microfarad µF
Q — carga elétrica (C)
U — tensão elétrica (V) 10–9 nanofarad nF
10–12 picofarad pF
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA
ATENÇÃO! Não é aumentando a quantidade de carga ou a tensão em
um capacitor, que o fará ter maior capacitância. A
𝑸 = 𝑪𝑼 capacitância não está atrelada a quantidade de Carga e da
Tensão.
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA
ATENÇÃO! Não é aumentando a quantidade de carga ou a tensão em
um capacitor, que o fará ter maior capacitância. A
𝑸 = 𝑪𝑼 capacitância não está atrelada a quantidade de Carga e da
Tensão.

A Capacitância de um Capacitor depende:


• Formato
• Tamanho
• Material Isolante
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA

𝑸 = 𝑪𝑼

A Capacitância de um Capacitor depende:


• Formato
• Tamanho
• Material Isolante
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA
A Capacitância de um Capacitor depende:
• Formato
• Tamanho
• Material Isolante

A capacitância também é determinada pelo formato


do capacitor, uma vez que fatores como a área das
placas do capacitor e a distância entre elas
determinam a intensidade dessa grandeza.

No caso mostrado, não há qualquer meio inserido entre as ε0 – permissividade elétrica do vácuo (8,85.10-12 F/m)
A – área das placas paralelas
placas do capacitor. Caso algum material dielétrico seja
d – distância entre as placas
inserido entre essas placas, a capacitância desse dispositivo
mudará, já que cada meio apresenta uma característica
dielétrica própria, conhecida como rigidez dielétrica.
CAPACITORES
CAPACITÂNCIA

𝑼
𝑬=
𝒅
Quando o capacitor está carregado, se estabelece um Campo Elétrico (razoavelmente) Uniforme.
Essa uniformidade se dá nas partes mais centrais das placas.
O Campo Elétrico se faz importante, pois, se o mesmo, exceder a capacidade do isolante (dielétrico)
entre as placas, o capacitor quebrará.
Isso acontecerá pois o material dielétrico, passará a ser um condutor, pois sua Rigidez Dielétrica
será rompida.
CAPACITORES
RIGIDEZ DIELÉTRICA
A rigidez dielétrica é uma propriedade dos
materiais que mede o limite de tensão a que
determinado meio dielétrico precisa ser
submetido para que se torne um meio
condutor.
CAPACITORES
RIGIDEZ DIELÉTRICA
A rigidez dielétrica é uma propriedade dos
materiais que mede o limite de tensão a que Quando um grande campo elétrico é estabelecido através dos
determinado meio dielétrico precisa ser materiais dielétricos, eles polarizam-se, isto é, passam a
submetido para que se torne um meio apresentar uma pequena separação de cargas em suas
condutor. moléculas. As cargas de sinal negativo deslocam-se em sentido
à placa positiva do capacitor e isso dá origem a um campo
elétrico de polarização no interior do dielétrico, contrário ao
campo elétrico externo.

O funcionamento dá-se, basicamente, da seguinte forma: quanto


maior for a rigidez dielétrica entre as placas, maior é a
quantidade de cargas elétricas que podem ser polarizadas,
com isso, mais cargas podem ser armazenadas entre as
armaduras do capacitor.

POLARIZAÇÃO
CAPACITORES
RIGIDEZ DIELÉTRICA
A rigidez dielétrica é uma propriedade dos
materiais que mede o limite de tensão a que
determinado meio dielétrico precisa ser
submetido para que se torne um meio
condutor.

𝑭=𝒒×𝑬

POLARIZAÇÃO
CAPACITORES
RIGIDEZ DIELÉTRICA
A rigidez dielétrica é uma propriedade dos
materiais que mede o limite de tensão a que
determinado meio dielétrico precisa ser
submetido para que se torne um meio
condutor.

𝑭=𝒒×𝑬

POLARIZAÇÃO
CAPACITORES
RIGIDEZ DIELÉTRICA
A rigidez dielétrica é uma propriedade dos
materiais que mede o limite de tensão a que
determinado meio dielétrico precisa ser
submetido para que se torne um meio
condutor.

𝑭=𝒒×𝑬
CAPACITORES
RIGIDEZ DIELÉTRICA
CAPACITORES
CARGA E DESCARGA NUM CAPACITOR
CAPACITORES
CARGA E DESCARGA NUM CAPACITOR
CAPACITORES
PROCESSO DE CARGA DE UM CAPACITOR (CONCEITUAL)

# DESLIGADO # Em t = 0

𝜺 = 𝐔𝐑𝐄𝐒 + 𝐔𝐂𝐀𝐏

𝜺 = 𝐔𝐑𝐄𝐒
imáx

𝜺 = 𝐑 . 𝐢𝐦á𝐱
𝑼𝑹𝑬𝑺 = 𝐑 . 𝐢𝐦á𝐱
𝑼𝑹𝑬𝑺 = 𝟎
𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝟎 𝑸 =𝟎
𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝟎 𝑸 =𝟎
CAPACITORES
PROCESSO DE CARGA DE UM CAPACITOR (CONCEITUAL)
# Em t = Intermediário # Em t = Final (carregado)

+Q 𝜺 = 𝐔𝐑𝐄𝐒 + 𝐔CAP
-Q
iinter i=0
𝜺 = 𝐔𝐑𝐄𝐒 + 𝐔CAP
𝐐
𝜺 = 𝐑 .𝐢 + 𝜺 = 𝐔CAP
𝑪
𝑼𝑹𝑬𝑺 = 𝐑 . 𝐢𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫 𝑼𝑹𝑬𝑺 = 𝐑. 𝐢 = 𝟎 𝐐𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥
𝐐𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐐𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 𝜺=
𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝐂
𝐂 𝐂
CAPACITORES
PROCESSO DE CARGA DE UM CAPACITOR (CONCEITUAL)
# Em t = 0
# Em t = Final (carregado)

𝐔𝐑𝐄𝐒 = 𝜺 𝑼𝑹𝑬𝑺 = 𝟎

𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝟎 𝐔CAP = 𝜺
imáx i=0

Energia Dissipada na
Resistência Energia Dissipada na
Resistência
Energia Elétrica Gerada 𝒒𝟎𝐔𝐑𝐄𝐒 = 𝒒𝟎𝜺 Energia Elétrica Gerada 𝒒𝟎𝐔𝐑𝐄𝐒 = 𝟎
𝒒𝟎 𝜺 𝒒𝟎𝜺
Energia para o Capacitor
Energia para o Capacitor
𝒒𝟎𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝟎 𝒒𝟎𝑼𝑪𝑨𝑷 = 𝒒𝟎𝜺
CAPACITORES
BALANÇO DE ENERGIA
# ELETROMOTRIZ
# TENSÃO NO RESISTOR
U
𝜺
𝜺
ÁREA 𝑬 = 𝑸. 𝜺 𝜺
𝑼𝑴É𝑫 =
ÁREA 𝟐

Q
Energia Elétrica Gerada
Energia Elétrica Gerada
𝒒𝟎 𝜺 𝜺
𝒒𝟎𝜺 𝑬𝑹𝑬𝑺 = 𝑸. 𝑼𝑴É𝑫 = 𝐐.
𝟐
CAPACITORES
BALANÇO DE ENERGIA 𝑼
# TENSÃO NO CAPACITOR 𝑬𝑪𝑨𝑷 = 𝐐.
𝟐
U

𝜺 𝑸
𝑸 = 𝑪𝑼
𝜺 𝑼𝑭𝑰𝑵𝑨𝑳 𝑼=
𝑼𝑴É𝑫 = = 𝑪
𝟐 𝟐
ÁREA

Q 𝑼𝟐 𝑸𝟐
𝑬𝑪𝑨𝑷 = 𝐂. 𝑬𝑪𝑨𝑷 =
Energia Elétrica Gerada
𝑼𝑭𝑰𝑵𝑨𝑳 𝟐 𝟐𝐂
𝒒𝟎 𝜺 𝑬𝑪𝑨𝑷 = 𝐐.
𝟐 Fórmulas para determinar a energia em um capacitor
CAPACITORES
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
# EM SÉRIE

A placa negativa do capacitor liga-se à placa positiva de outro capacitor e assim sucessivamente.
Isso faz com que todos os capacitores tenham a mesma carga de associação, ou seja, Q = constante.

𝑸𝑻 𝑸𝟏 𝑸𝟐 𝑸𝒏
= + + ⋯+
𝑪𝑻 𝑪 𝟏 𝑪𝟐 𝑪𝒏
𝑸
𝑼=
𝑪 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + ⋯+
QT = Q1 = Q2 = Q3 = ... = Qn 𝑪𝒆𝒒 𝑪𝟏 𝑪𝟐 𝑪𝑵

UT = U1 + U2 + U3 + ... + Un
CAPACITORES
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
# EM SÉRIE (CASOS ESPECIAIS)

• Capacitância equivalente de dois capacitores em paralelo

𝟏 𝑪𝟏 𝑪𝟐
=
𝑪𝒆𝒒 𝑪𝟏 + 𝑪𝟐

• Capacitores com valores iguais

𝑪 , onde 𝒏 é a quantidade de Capacitores com valores iguais.


𝑪𝒆𝒒 =
𝒏
CAPACITORES
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
# EM PARALELO QT = Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn
𝑸 = 𝑪𝑼
Na associação de capacitores em paralelo as UT = U1 = U2 = U3 = ... = Un
placas negativas dos capacitores são ligadas
entre si.
Da mesma forma, as placas positivas também são
ligadas entre elas. É por isso, que esse tipo de
associação recebe o nome de associação 𝑪𝑻𝑼𝑻 = 𝑪𝟏𝑼𝟏 + 𝑪𝟐𝑼𝟐 + ⋯ + 𝑪𝒏𝑼𝒏
paralela.
Neste caso, todos os capacitores têm a mesma
ddp (diferença de potencial elétrico), ou seja, U = 𝑪𝒆𝒒 = 𝑪𝟏 + 𝑪𝟐 + ⋯ + 𝑪𝐧
constante.
GERADORES
GERADORES
RESUMO SOBRE GERADORES ELÉTRICOS
• Os geradores elétricos transformam outras formas de energia, como energia
mecânica, química, térmica e luminosa, em energia elétrica.

• Podem ser reais ou ideais de acordo com o seu rendimento

• Podem ser mecânicos, químicos, térmicos, luminosos ou eólicos de acordo com o tipo
de energia utilizado para transformar em energia elétrica.

• A força eletromotriz dos geradores elétricos informa o potencial elétrico máximo que
um gerador elétrico pode produzir.

• A potência elétrica nos geradores elétricos pode ser útil, dissipada ou total.

• A curva característica dos geradores elétricos é representada por uma reta


decrescente.
GERADORES
QUAIS SÃO OS TIPOS DE GERADORES ELÉTRICOS?
Os geradores elétricos podem ser classificados de duas maneiras: através do seu rendimento ou do tipo de energia utilizado para transformar
em energia elétrica.

De acordo com o rendimento, os geradores elétricos podem ser:

• Geradores elétricos ideais: são geradores elétricos que conseguem converter toda a energia recebida em energia elétrica. Só existem na
teoria, com a finalidade de facilitar os cálculos.
• Geradores elétricos reais: são geradores elétricos que conseguem converter apenas uma parte da energia recebida em energia elétrica e a
outra parte é dissipada. São todos os geradores elétricos que existem.

De acordo com o tipo de energia utilizado para transformar em energia elétrica, os geradores elétricos podem ser:

• Geradores mecânicos: transformam a energia mecânica, gerada através da energia cinética ou energia potencial, em energia elétrica — por
exemplo, os alternadores dos automóveis.
• Geradores químicos: transformam a energia química, gerada através das ligações químicas, em energia elétrica — por exemplo, as pilhas e
baterias.
• Geradores térmicos: transformam a energia térmica, gerada através das variações de temperatura, em energia elétrica — por exemplo, as
turbinas a vapor.
• Geradores luminosos: transformam a energia luminosa, gerada através da radiação, em energia elétrica — por exemplo, as placas solares.
• Geradores eólicos: transformam a energia eólica, gerada através dos ventos, em energia elétrica — por exemplo, as turbinas eólicas ou
sistemas de geração eólica.
GERADORES
REPRESENTAÇÃO DE UM GERADOR E SUAS CARACTERÍSTICAS
Os geradores elétricos são dispositivos elétricos caracterizados por apresentarem uma resistência interna não nula.
Nos circuitos elétricos, os geradores elétricos são representados por duas barras, uma menor com sinal negativo e
uma maior com sinal positivo, indicando os terminais dos geradores elétricos.

Nos geradores, a corrente elétrica (no sentido convencional) sempre deve fluir do menor para o maior potencial
elétrico, demonstrados pela barra pequena (-) e pela barra grande (+), respectivamente. Essa representação indica que
a corrente elétrica ganha energia ao passar pelo gerador. A resistência r.i mostrada no circuito é a resistência
interna do gerador.
A força eletromotriz (f.e.m.) corresponde a todo o potencial elétrico que pode ser produzido por um gerador. Ao
ser ligado em um circuito, parte da energia gerada é dissipada em forma de calor em decorrência da formação de
uma corrente elétrica em seu interior. Esse fenômeno, chamado de efeito Joule, ocorre porque os geradores
apresentam certa resistência interna, logo, não há gerador perfeito.
GERADORES
REPRESENTAÇÃO DE UM GERADOR E SUAS CARACTERÍSTICAS
A força eletromotriz também pode ser compreendida como a quantidade de energia potencial elétrica que os geradores
fornecem a cada unidade de carga elétrica:

• U é a tensão elétrica
utilizável [V]
• ε é a força eletromotriz
Podemos calcular a força eletromotriz produzida [V]
• ri é a resistência elétrica
por um gerador por meio da seguinte equação: interna do gerador [Ω]
• i é a corrente elétrica [A]

A equação acima sugere que parte da energia produzida por um gerador (E) é utilizada para ligar dispositivos
eletroeletrônicos (U), e outra parte é dissipada (ri.i). Por meio da equação da força eletromotriz, é possível deduzir a
equação característica dos geradores, que nos fornece a tensão utilizável (UU) por um circuito alimentado por um
gerador real:
GERADORES
GRÁFICO DOS GERADORES ELÉTRICOS
U (V) A curva característica dos geradores é uma reta descendente no primeiro quadrante do plano
cartesiano. Representa a queda de tensão dentro do gerador e pode ser entendida da seguinte
maneira:
𝜺
1. Se a corrente formada pelo gerador for nula (i = 0), então nenhuma energia será dissipada.
Logo, toda a tensão produzida será a própria força eletromotriz (U = 𝜺).

2. Se o gerador for ligado em curto-circuito, conectado diretamente aos terminais positivo e


negativo por um fio sem resistência, será produzida a máxima corrente possível. Se esse
iCC gerador estiver ligado em um circuito e produzir tal corrente, sua resistência interna
i (A)
consumirá toda a energia produzida. Dessa forma, o potencial estabelecido pelo gerador
será nulo (U = 0).

Por meio da 1ª lei de Ohm, podemos utilizar a informação contida na curva característica dos
geradores para calcular sua resistência interna. Observe:

𝑼 =𝜺 −𝒓 ⋅𝐢 U=𝜺
GERADORES
EQUAÇÕES DOS GERADORES ELÉTRICOS
# POTÊNCIA DE GERADOR ELÉTRICO

PT = PU + PD = ε ⋅ i ①
• PT é a potência elétrica total [W].
• PU é a potência elétrica útil [W].
• PD é a potência elétrica dissipada [W].
PU = U ⋅ i ②
• U é a tensão elétrica do gerador elétrico [V].
• i é a corrente elétrica [A].
• ε é a força eletromotriz [V].
PD = ri ⋅ i2 ③ • ri é a resistência elétrica interna do gerador elétrico [Ω].

Portanto, o balanço de energia nos geradores pode ser sintetizado pela seguinte equação:


GERADORES
EQUAÇÕES DOS GERADORES ELÉTRICOS
# RENDIMENTO DE UM GERADOR ELÉTRICO

𝑷
η = 𝑷𝑼 ①
𝑻
• η é o rendimento do gerador elétrico.
• PT é a potência elétrica total [W].
• PU é a potência elétrica útil [W].
• U é a diferença de potencial elétrico total [V].
U • ε é a força eletromotriz [V].
η= ε ②
GERADORES
Exercício
GERADORES
Exercício
GERADORES
Exercício
GERADORES
Exercício
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# RESUMO SOBRE ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
A associação de geradores elétricos é um tipo de arranjo entre dois ou mais geradores para suprir a
necessidade de tensão elétrica ou de carga elétrica de um circuito elétrico. Os geradores, dispositivos que
convertem algum tipo de energia (mecânica, química, térmica etc.) em energia elétrica.

Então:

• Utiliza-se associação de geradores quando um gerador apenas não forneça a tensão ou a quantidade de
carga necessária para o funcionamento do circuito.
• Existem três tipos de associação de geradores: em série, em paralelo e mista.
• A associação de geradores em série é utilizada quando o objetivo é obter uma tensão maior ao circuito.
• A associação de geradores em paralelo se faz necessária quando o objetivo é fornecer uma corrente
elétrica maior ao circuito.
• Em alguns casos, é necessário que se faça uma combinação das duas associações, essa combinação é
chamada de associação mista.
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# EM SÉRIE
Fórmula da associação de geradores em série:

Na associação de geradores em série, a finalidade é


combinar a tensão elétrica dos geradores, porém
a corrente elétrica que percorre o circuito será a
mesma e a resistência total será a soma da
resistência interna de cada um dos geradores.
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# COMO CALCULAR GERADORES EM SÉRIE

Dois geradores foram ligados em


série para se obter uma tensão de 8
V para um circuito. As resistências
internas de cada um valem,
respectivamente, 2 Ω e 6 Ω, e a
corrente que percorre todo o circuito
vale 0,5 ampères. Sabendo disso,
qual o valor da força eletromotriz
equivalente a essa associação?
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# EM PARALELO Na associação em paralelo, o objetivo é manter a tensão constante e aumentar a
corrente elétrica para o circuito. Uma vantagem dessa configuração é que a
resistência interna equivalente será menor.
ε É de extrema importância salientar que, nesse tipo de associação, todos os geradores
ε devem possuir a mesma força eletromotriz, porque, caso forem diferentes, o que
possuir a mais elevada fornecerá tensão para aqueles com força eletromotriz menor, e
ε
como, em muitos casos, os geradores não são recarregáveis, há o risco de um curto-
circuito no aparelho eletrônico.
ε
Fórmula da associação de geradores em paralelo:
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# COMO CALCULAR GERADORES EM PARALELO

Em uma associação de 4 geradores em paralelo, a


corrente provida por cada um é de 0,25 A, fornecendo
ao circuito um total de 3 V. Considerando que a f.e.m.
de cada gerador é igual 5V, qual é a resistência
interna equivalente da associação?
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# MISTA
Como calcular a associação mista de geradores?

• Se houver dois geradores em paralelo associados em série


com outros dois em paralelo, resolve-se primeiramente a
associação em paralelo e depois a associação em série.

• Por outro lado, se houver dois geradores em série paralelos


a outros dois em série, é preciso resolver a associação em
série e só depois a associação em paralelo.
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# COMO CALCULAR GERADORES MISTOS

Considere a associação de geradores da figura a


seguir, em que os geradores x e y estão em paralelo
e estão em série com o gerador z, e calcule a tensão
fornecida ao circuito.
GERADORES
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
# COMO CALCULAR GERADORES MISTOS

Considere a associação de geradores da figura a


seguir, em que os geradores x e y estão em paralelo
e estão em série com o gerador z, e calcule a tensão
fornecida ao circuito.
RECEPTORES
RECEPTORES
O QUE SÃO?
Os receptores elétricos são equipamentos que transformam
energia elétrica em qualquer outra modalidade de energia. O
receptor não transforma energia elétrica exclusivamente em
energia térmica. O calor é sempre uma fração da energia
transformada por um receptor.

PARA QUE SERVEM?


A função dos receptores elétricos é a de converter a energia
elétrica recebida por uma fonte elétrica, como tomadas, pilhas e
baterias, em qualquer outro tipo de energia, como a energia
mecânica, térmica etc.
RECEPTORES
COMO FUNCIONAM?
A energia disponível para o receptor resulta da passagem da corrente elétrica. O
trabalho realizado pelos portadores de carga que constituem a corrente elétrica
fornece energia para o funcionamento do equipamento. A diferença de potencial
elétrico nos terminais do aparelho é menor que a tensão nominal do gerador
elétrico. Isso se deve à conversão de energia elétrica em outra modalidade de
energia.

A tensão nominal do gerador é a diferença de potencial total (ddp) disponível para o


receptor. Todo aparelho receptor apresenta uma resistência própria, denominada
de resistência interna, que acaba por diminuir a ddp total. A ddp útil é aquela
efetivamente utilizada pelo aparelho na conversão da energia elétrica em outra
forma de energia. Assim, podemos escrever que a ddp total é a soma da ddp
dissipada pela resistência interna e a ddp útil.
RECEPTORES
COMO FUNCIONAM?
Ao passar através de um receptor, as cargas elétricas perdem energia elétrica que é transformada em outro tipo de energia. Dizemos
que nesse processo elas realizam trabalho. Diferente dos geradores, que fornecem energia (trabalho) para as cargas elétricas,
nos receptores são as cargas que fornecem energia (trabalho) ao dispositivo.
Esse comportamento inverso entre os geradores e os receptores levou à definição da grandeza força contraeletromotriz (f.c.e.m.) ε’.
Ela é análoga à força eletromotriz dos geradores, pois representa a quantidade de energia elétrica transformada por unidade de
carga que passa pelo receptor. Ela pode ser representada da seguinte forma:

Essa grandeza também tem a unidade de volt e pode ser pensada como a tensão elétrica consumida pelo dispositivo elétrico para a
realização da sua função.
Vale ressaltar que, para funcionarem, os receptores precisam estar conectados a um circuito no qual exista pelo menos um gerador.
Além disso, precisamos lembrar que há geradores ditos reversíveis, ou seja, podem fazer o papel de geradores ou de receptores. A
bateria do celular, por exemplo, é um gerador reversível. Quando ela está carregando faz o papel de receptor. Em contrapartida, ao
usar o telefone, a mesma bateria faz o papel de gerador. Portanto, quando se trata de pilha ou bateria, não necessariamente estamos
falando de geradores.
RECEPTORES
EQUAÇÕES DOS RECEPTORES ELÉTRICOS

𝐕𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨 𝐕𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞

# EQUAÇÕES GERAIS 𝑼′ = 𝐕𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 −𝐕𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨 𝑼′ = 𝜺′ + 𝒓′ ⋅ 𝐢

• U’ é a diferença de potencial elétrico fornecida pelo gerador elétrico para o receptor elétrico [V].
• ε' é a força contraeletromotriz [V].
• r é a resistência elétrica interna do receptor elétrico [Ω].
• i é a corrente elétrica que atravessa a resistência do receptor elétrico [A].
RECEPTORES
EQUAÇÕES DOS RECEPTORES ELÉTRICOS
# POTÊNCIA DE RECEPTOR ELÉTRICO

PT = PU + PD = U’ ⋅ i ①
• PT é a potência elétrica total [W].
• PU é a potência elétrica útil [W].
PU = i ⋅ ε′ ② • PD é a potência elétrica dissipada [W].
• U’ é a tensão elétrica do receptor elétrico [V].
• i é a corrente elétrica [A].
• ε' é a força contraeletromotriz, medida em volt [V].
PD = r′ ⋅ i2 ③
• r’ é a resistência elétrica interna do receptor elétrico [Ω].
RECEPTORES
EQUAÇÕES DOS RECEPTORES ELÉTRICOS
# RENDIMENTO DE UM RECEPTOR ELÉTRICO

𝑷
η = 𝑷𝑼 ①
𝑻
• η é o rendimento do receptor elétrico.
• PT é a potência elétrica total [W].
• PU é a potência elétrica útil [W].
• U é a diferença de potencial elétrico total [V].
ε′ • ε' é a força contraeletromotriz [V].
η= 𝑼 ②
RECEPTORES
GRÁFICO DOS RECEPTORES ELÉTRICOS
U’ (V)

α
𝜺′
PU
𝑼′ = 𝜺′ + 𝒓′ ⋅𝐢
i (A)

A curva característica dos receptores elétricos é um gráfico que representa a relação da diferença de potencial elétrico total com a corrente
elétrica que atravessa o receptor elétrico. Ele é representado por uma reta crescente, como podemos ver na imagem acima.

A partir desse gráfico, é possível determinar o valor da resistência elétrica interna dos receptores elétricos por intermédio do coeficiente
angular da reta, dada pelo ângulo que a reta crescente faz em relação ao eixo x, e também é possível determinar o valor da força
contraeletromotriz por meio do coeficiente linear, dada pela função que intercepta o eixo y.
RECEPTORES
DIFERENÇAS
# RECEPTOR/ RESISTOR

• Os receptores elétricos convertem a energia elétrica recebida em energias diferentes da elétrica.


• Os resistores elétricos convertem a energia elétrica que o atravessa apenas em energia térmica, pelo efeito
Joule.

# RECEPTOR/ GERADOR

• Os receptores elétricos conseguem converter a energia elétrica recebida em energias diferentes da elétrica.
Alguns exemplos de receptores elétricos são os ventiladores, liquidificadores, computadores.
• Já os geradores elétricos conseguem converter qualquer forma de energia em energia elétrica. Alguns exemplos
de geradores elétricos incluem as pilhas e baterias.
RECEPTORES
Exercício
RECEPTORES
Exercício
RECEPTORES
Exercício
RECEPTORES
Exercício
LEIS DE KIRCHHOFF
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as intensidades das
correntes em circuitos elétricos que não podem ser reduzidos a
circuitos simples.

Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas em 1845


pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), quando ele era
estudante na Universidade de Königsberg.

A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos pontos
do circuito onde a corrente elétrica se divide. Ou seja, nos pontos de
conexão entre três ou mais condutores (nós).

Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos


fechados de um circuito, os quais são chamados de malhas.
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Para aprendermos a usar as leis de Kirchoff, precisamos
compreender o que são os nós, ramos e malhas dos circuitos
elétricos. Vamos conferir uma definição simples e objetiva de cada
um desses conceitos:

Nós: são onde há ramificações nos circuitos, ou seja, quando


houver mais de um caminho para a passagem da corrente elétrica.

Ramos: são os trechos do circuito que se encontram entre dois


nós consecutivos. Ao longo de um ramo, a corrente elétrica é
sempre constante.

Malhas: são caminhos fechados em que iniciamos em um nó e


voltamos ao mesmo nó. Em uma malha, a soma dos potenciais
elétricos é sempre igual a zero.
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Analisando A Diferença De Potencial Nos Terminais De Alguns Componentes Do Circuito Elétrico

# Resistores
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Analisando A Diferença De Potencial Nos Terminais De Alguns Componentes Do Circuito Elétrico

# Geradores
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Analisando A Diferença De Potencial Nos Terminais De Alguns Componentes Do Circuito Elétrico

# Receptores
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Analisando A Diferença De Potencial Nos Terminais De Alguns Componentes Do Circuito Elétrico

# Resistores # Geradores # Receptores


LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Analisando A Diferença De Potencial Nos Terminais De Alguns Componentes Do Circuito Elétrico

E em um CAPACITOR?
LEIS DE KIRCHHOFF
INTRUDUÇÃO
Analisando A Diferença De Potencial Nos Terminais De Alguns Componentes Do Circuito Elétrico

• Não haverá corrente (i=0) no


ramo que conter o capacitor

• Existirá uma tensão U = VA – VB ,


i=0 nos terminais do capacitor
# Capacitor
• O capacitor funcionará como
carregado uma chave aberta.

• O lado com cargas positivas (Q+)


será o de maior potencial, o com
cargas negativas (Q-) será o de
menor potencial
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
Esta lei é consequência da conservação da carga elétrica, cuja soma algébrica das cargas existentes
em um sistema fechado permanece constante; mais especificamente, no balanço do fluxo de corrente
através de um nó no circuito.
Esta lei é aplicada igualmente em circuitos CC e CA, todos baseados na lei de conservação de
energia, uma vez que a energia não é criada ou destruída, apenas transformada.

A Lei dos Nós, também chamada de primeira lei de


Kirchhoff, indica que a soma das correntes que chegam
em um nó é igual a soma das correntes que saem.

i 1 + i2 = i 3 + i4

෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO:

෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Nó 1 Nó 2

෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚 i1

Nó 4 Nó 3
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Nó 1 Nó 2

i1 i1 i3 i3
෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚 i2

i2
Nó 1 i1 = i 2 + i3

Nó 4 Nó 3
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Nó 1 Nó 2

i1 i1 i3 i3 i5 i5
i4
෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚 i2

i4
i2
Nó 1 i1 = i 2 + i3
i4 i5
Nó 2 i3 = i 4 + i5
Nó 4 Nó 3
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Nó 1 Nó 2

i1 i1 i3 i3 i5 i5
i4
෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚 i2

i4
i2
Nó 1 i1 = i 2 + i3
i3 i4 i5
Nó 2 i3 = i 4 + i5
Nó 4 Nó 3
Nó 3 i 4 + i5 = i 3
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Nó 1 Nó 2

i1 i1 i3 i3 i5 i5
i4
෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚 i2

i4
i2
Nó 1 i1 = i 2 + i3
i1 i1 i3 i4 i5
Nó 2 i3 = i 4 + i5
Nó 4 Nó 3
Nó 3 i 4 + i5 = i 3

Nó 4 i 2 + i3 = i 1
LEIS DE KIRCHHOFF
1ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Nó 1 Nó 2

i1 i1 i3 i3 i5 i5
i4
෍ 𝒊𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 = ෍ 𝒊𝐬𝐚í𝐝𝐚 i2

i4
i2
Nó 1 i1 = i 2 + i3 Se
i1 = 5A i1 i1 i3 i4 i5
Nó 2 i3 = i 4 + i5 i4 = 2A
i5 = 1A Nó 4 Nó 3
Nó 3 i 4 + i5 = i 3

Nó 4 i 2 + i3 = i 1
LEIS DE KIRCHHOFF
2ª LEI DE KIRCHHOFF
A lei das Malhas, como também é conhecida, afirma que a soma dos potenciais elétricos ao longo de
uma malha fechada deve ser igual a zero. Tal lei decorre do princípio de conservação da energia, que
implica que toda energia fornecida à malha de um circuito é consumida pelos próprios elementos
presentes nessa malha.
Formalmente, a 2ª lei de Kirchhoff é escrita como um somatório de todos os potenciais elétricos:
𝒏

෍ 𝑼𝒏 = 𝟎
𝒌=𝟏

O fato de se referir à soma algébrica implica o cuidado das polaridades das fontes de energia, bem
como os sinais de queda de tensão em cada componente elétrico do circuito.

Portanto, ao aplicar esta lei, é preciso ter muito cuidado com a direção do fluxo de corrente e,
consequentemente, com os sinais das tensões contidas na malha.
LEIS DE KIRCHHOFF
2ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: • Escolha um sentido arbitrário para a corrente elétrica: caso você não
saiba o sentido em que a corrente elétrica percorre o circuito, basta
escolher um dos sentidos (horário ou anti-horário). Se o sentido da
corrente for diferente, você simplesmente obterá uma corrente de sinal
negativo, portanto, não se preocupe tanto em acertar o sentido (pode
“chutar” o sentido).

• Escolha um sentido para a circulação da malha: assim como fizemos


para a corrente elétrica, faremos para o sentido em que a malha é
percorrida: escolha um sentido arbitrário para percorrer cada malha.

• Some os potenciais elétricos: caso você percorra um resistor a favor da


corrente elétrica, o sinal do potencial elétrico será positivo, caso o resistor
percorrido seja atravessado por uma corrente elétrica de sentido contrário,
utilize o sinal negativo.

• Vamos considerar que o valor da ddp em um resistor é dado por R . i.


LEIS DE KIRCHHOFF
2ª LEI DE KIRCHHOFF
APLICANDO: Aplicando a lei das malhas para esse trecho do circuito, teremos:
𝒏

Como exemplo, considere a ෍ 𝑼𝒏 = 𝟎 UAB + UBE + UEF + UFA = 0


malha indicada na figura abaixo: 𝒌=𝟏

Para substituir os valores de cada trecho, devemos analisar os sinais das tensões:

• ε1: positivo, pois ao percorrer o circuito no sentido horário (sentido que escolhemos) há
um aumento de potencial;
• R1.i1: negativo, pois há uma queda de potencial no resistor;
• R2.i2: positivo, pois estamos percorrendo o circuito no sentido contrário que definimos
para o sentido de i2;
• ε2: negativo, pois ao percorrer o circuito no sentido horário (sentido que escolhemos),
chegamos pelo terminal de maior tensão para o com menor;
• R3.i1: negativo, pois há uma queda de potencial no resistor;
• R4.i1: negativo, pois há uma queda de potencial no resistor;

Considerando o sinal da tensão em cada componente, podemos escrever a equação desta


malha como:
ε1 - R1.i1 + R2.i2 - ε2 - R3.i1 - R4.i1 = 0
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:

1) Determine o número total de malhas e quais são.

2) Defina o sentido da corrente em cada ramo e o sentido que


iremos percorrer a malha.

3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das correntes


de circuito.
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:

1) Determine o número total de malhas e quais são.


LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:

1) Determine o número total de malhas e quais são.

Resposta:

Existem 3 Malhas, são elas: ABEFA, BCDEB e ACDFA


LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:

2) Defina o sentido da corrente em cada ramo e o sentido que


iremos percorrer a malha.
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
2) Defina o sentido da corrente em cada ramo e o sentido que
iremos percorrer a malha.

i1 i2
i3

i1 i2

i3
i1 i2
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
2) Defina o sentido da corrente em cada ramo e o sentido que
iremos percorrer a malha.

i1 i2
i3

i1 i2

i3
i1 i2
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:

3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das correntes


de circuito.
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das
correntes de circuito.

i1 i2 Da lei dos nós obtemos: i1 + i2 = i3 (I)


i3
Da lei das malhas obtemos:

i1 i2
Malha ABEFA: - 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II)
Malha BCDEB: 3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III)

i1 i3
i2

Regrinha da matemática para sistemas: É preciso ter o mesmo


número de equações em relação as incógnitas.
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das
correntes de circuito.

i1 i2 i1 + i2 = i3 (I)
i3
- 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II)

i1 i2
3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III)

i1 i3
i2
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das
correntes de circuito.

i1 i2 i1 + i2 = i3 (I) i1 = i3 - i2
i3
- 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II)

i1 i2
3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III)

i1 i3
i2
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das
correntes de circuito.

i1 i2 i1 + i2 = i3 (I) i1 = i3 - i2
i3 I em II 𝟏𝟏 −𝟒i2
- 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II) -2i3 + 11 – 4 (i3 – i2) = 0 i3 =
𝟔
i1 i2
3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III)

i1 i3
i2
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das
correntes de circuito.

i1 i2 i1 + i2 = i3 (I) i1 = i3 - i2
i3 I em II 𝟏𝟏 −𝟒i2
- 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II) -2i3 + 11 – 4 (i3 – i2) = 0 i3 =
𝟔
i2 II em III
i1 3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III) 11 −4i2
3i2 – 5 + 2 ( ) =0 i2 = 0,8 A
6

i1 i3
i2
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
Observe o circuito abaixo e resolva:
3) Aplique as Leis de Kirchhoff para achar os valores das
correntes de circuito.

i1 i2 i1 + i2 = i3 (I) i1 = i3 - i2
i3 I em II 𝟏𝟏 −𝟒i2
- 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II) -2i3 + 11 – 4 (i3 – i2) = 0 i3 =
𝟔
i2 II em III
i1 3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III) 11 −4i2
3i2 – 5 + 2 ( ) =0 i2 = 0,8 A
6

i1 i3 i1 = 0,5 A Todas deram positivas,


i2
i2 = 0,8 A logo, os sentidos
escolhidos para as
i3 = 1,3 A correntes estão corretos.
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal

A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:

a) 0,16 W
b) 0,20 W
c) 0,40 W
d) 0,72 W
e) 0,80 W
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:

Passo a Passo:
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:

Passo a Passo:

1. Escolha um sentido arbitrário para a corrente


elétrica
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1
Passo a Passo:
i1
1. Escolha um sentido arbitrário para a corrente
i1 elétrica

i1

i1 i1 i1

C B
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1
Passo a Passo:
i1
1. Escolha um sentido arbitrário para a corrente
i1 elétrica

i1 2. Escolha um sentido para a circulação da malha

i1 i1 i1

C B
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1
Passo a Passo:
i1
1. Escolha um sentido arbitrário para a corrente
i1 elétrica

i1 2. Escolha um sentido para a circulação da malha

i1 i1 i1

C B
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1
Passo a Passo:
i1
1. Escolha um sentido arbitrário para a corrente
i1 elétrica

i1 2. Escolha um sentido para a circulação da malha

i1 i1 i1
3. Some os potenciais elétricos
C B
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1 Como só existe uma malha nesse circuito, iniciaremos pelo ponto A
i1
6 - 4i1 - 3i1 - 8 - 3i1 = 0 i1 = - 0,2 A
i1
Como a corrente deu um valor negativo, implica dizer que o
sentido real da corrente, é contrário ao escolhido.
i1

i1 i1 i1

C B
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1 Como só existe uma malha nesse circuito, iniciaremos pelo ponto A
i1

6 - 4i1 - 3i1 - 8 - 3i1 = 0 i1 = - 0,2 A


i1
Como a corrente deu um valor negativo, implica dizer que o
sentido real da corrente, é contrário ao escolhido.
i1
Então: i1 = 0,2 A
i1 i1 i1

C B
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
D A
i1 i1 Como só existe uma malha nesse circuito, iniciaremos pelo ponto A
i1

6 - 4i1 - 3i1 - 8 - 3i1 = 0 i1 = - 0,2 A


i1
Como a corrente deu um valor negativo, implica dizer que o
sentido real da corrente, é contrário ao escolhido.
i1
Então: i1 = 0,2 A
i1 i1 i1

C B Logo:
PD = R ⋅ i12 PD = 4 ⋅ (0,2)2 = 0,16 W Letra a
LEIS DE KIRCHHOFF
EXERCÍCIO
(Espcex - Aman) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos,
um gerador ideal e um receptor ideal

i1 + i2 = i3 (I) i1 = i3 - i2

I em II 𝟏𝟏 −𝟒i2
- 2i3 + 11 – 4i1 = 0 (II) -2i3 + 11 – 4 (i3 – i2) = 0 i3 =
𝟔
II em III
3i2 - 5 + 2i3 = 0 (III) 11 −4i2
3i2 – 5 + 2 ( ) =0 i2 = 0,8 A
6

i1 = 0,5 A Todas deram positivas,


i2 = 0,8 A logo, os sentidos
escolhidos para as
i3 = 1,3 A correntes estão corretos.
CURTO-CIRCUITO
CURTO-CIRCUITO
O QUE É?

Um curto-circuito é um trajeto mais “fácil” para a corrente


elétrica, isto é, um caminho no circuito onde não há resistência
que dissipe a corrente elétrica. Consequentemente, a
diferença de potencial entre os pontos de entrada e saída da
corrente no circuito é zero. Quando isso acontece, o fluxo da
corrente no fio é muito intenso, e devido ao efeito Joule, o fio
superaquece, o que possibilita a ocorrência de incêndios em
alguns casos.
CURTO-CIRCUITO
RESUMO SOBRE CURTO-CIRCUITO
• Um curto-circuito ocorre quando os potenciais elétricos entre os pontos de
entrada e saída da corrente elétrica são os mesmos.

• Devido ao efeito Joule, caracterizado por haver um aumento da temperatura


do condutor quando é percorrido por corrente elétrica, o fio superaquece.

• Um curto-circuito pode ocorrer quando dois ou mais fios sem revestimento


isolante se encostam.

• Quando muitos eletrodomésticos são ligados na mesma fonte de tensão, ela


pode sobrecarregar, superaquecer e ocasionar o curto-circuito.

• Um curto-circuito pode ocorrer caso um circuito for montado de forma que


ambos os terminais estejam ligados no mesmo potencial elétrico.

• Eles podem provocar explosões e incêndios e gerar diversos danos.


CURTO-CIRCUITO
COMO OCORRE UM CURTO-CIRCUITO?
Enquanto VA for maior que VB, a lâmpada irá acender.
A figura a seguir representa um circuito simples: uma
Se fosse acrescentado um fio que ligasse o fio
fonte de tensão onde, de acordo com o sentido
vermelho com o azul, a corrente teria um percurso
convencional da corrente elétrica, a corrente sai do polo
mais fácil, mais “curto”, daí vem o conceito de “curto-
positivo (potencial maior VA) e volta para o negativo
circuito”, ou seja, trata-se de um caminho mais
(potencial menor VB), fechando o circuito. Como entre os
favorável para a corrente elétrica, sem empecilhos.
polos há a lâmpada para consumir a corrente elétrica, ela
funciona como um tipo de resistência elétrica.
CURTO-CIRCUITO
COMO OCORRE UM CURTO-CIRCUITO?

Como não há nada entre o potencial A e ponto onde o fio preto foi colocado, é como se se ali fosse o
início do circuito. Da mesma forma, isso ocorre no fio vermelho. Como não há nada entre o potencial B
e a intersecção do fio preto, é como se ali o circuito acabasse. Seria como se o fio que saísse de A
fosse o mesmo que chegasse em B. Dessa forma, é como se a lâmpada nem existisse.

Os potenciais elétricos em A e B são os mesmos. Dessa forma, o circuito está em curto.


CURTO-CIRCUITO
O QUE CAUSA UM CURTO-CIRCUITO?

# INSTALAÇÃO ELÉTRICA ERRADA

Em todo fornecimento elétrico, saem dois fios


da rede de distribuição: o polo negativo e o
positivo. Para uma instalação elétrica (como
tomadas ou interruptores) funcionar, um fio
deve estar ligado no polo negativo e o outro no
positivo. Logo, o potencial A é maior que o
potencial B (VA>VB). Consequentemente, a
tensão será diferente de zero.
Em alguns casos, a tomada ou interruptor tem
seus dois fios ligados no fio com o mesmo
potencial, ocasionando o curto-circuito e
fazendo com que toda a instalação do local não
funcione.
CURTO-CIRCUITO
O QUE CAUSA UM CURTO-CIRCUITO?

# DESGASTE PELO TEMPO OU POR FATORES EXTERNOS

Devido à ação de alguns elementos, como tempo, clima e


o ambiente como um todo, a camada isolante plástica que
cobre os fios resseca, fica mais fragilizada e pode se soltar
dos fios. Estando expostos, os fios podem oxidar
(enferrujar) e com isso deixarem de ser condutores
efetivos por causa do aumento da resistividade pela
oxidação. Quando a corrente se depara com um elemento
de resistividade elevada, o aquecimento é maior, e
consequentemente uma combustão pode ocorrer.

Oxidação do Cobre
CURTO-CIRCUITO
O QUE CAUSA UM CURTO-CIRCUITO?

# SOBRECARGA

É uma prática comum utilizar o benjamim ou T em tomadas


para que se possa ligar mais de um aparelho eletrônico em
uma mesma tomada. Porém, se ocorrer a ligação de
eletrônicos que carecem de muita corrente para funcionar,
como geladeira, forno micro-ondas ou ar-condicionado,
acontece uma sobrecarga na tomada, já que são elementos
que precisam de uma instalação elétrica específica devido ao
seu alto consumo elétrico. Logo, pode ocorrer
superaquecimento e uma consequente combustão.

Tomada queimada por sobrecarga.


CURTO-CIRCUITO
COMO SE EVITA UM CURTO-CIRCUITO?
• Para evitar curtos-circuitos, é necessário verificar e trocar instalações elétricas de fábricas, residências ou
comércios quando necessário, dando atenção especial àquelas que ficam expostas ao ar livre, sob a ação do clima.

• Se possível, deve-se ligar apenas um eletrodoméstico na tomada por vez. Não que o uso de benjamins não seja
permitido, mas sua utilização constante pode ocasionar curtos. É recomendável não ligar eletrodomésticos com
consumo elétrico elevado a esses dispositivos, como micro-ondas, geladeira, ar-condicionado, freezer, chuveiro etc.

• Além disso, é importante não jogar líquidos em tomadas ou em eletrônicos que não possuem essa finalidade,
porque muitos líquidos conduzem corrente elétrica. Com isso, os aparelhos funcionariam como se fosse
acrescentado um fio ao circuito, ocasionando assim o curto-circuito.

• Nas instalações elétricas, é necessário utilizar dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores.
➢ Fusível: dispositivo elétrico que derrete quando é percorrido por uma corrente elétrica muito alta, ocasionando a
interrupção do fluxo da corrente e evitando curtos-circuitos.
➢ Disjuntores: quando ocorre uma sobrecarga em uma rede, os disjuntores são desarmados, desabilitam e
interrompem o funcionamento da rede elétrica.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
O QUE SÃO?
Dispositivos de segurança são aparelhos responsáveis pela
interrupção da corrente elétrica, caso a intensidade dessa corrente
seja maior que a suportada pelo aparelho. A consequência dessa
intervenção preserva os outros elementos que constituem o
circuito.
Os mais conhecidos são:

• Chaves ou interruptores;

• Fusíveis;

• Disjuntores
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
CHAVES OU INTERRUPTORES

Chaves ou interruptores são dispositivos de segurança


que servem para “abrir” ou “fechar” um circuito, podendo
permitir ou interromper o fluxo de corrente elétrica. Esses
elementos são fundamentais para quaisquer circuitos
elétricos e são representados pelo símbolo mostrado
abaixo:
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
FUSÍVEIS
Com finalidade de proteger a instalação, os fusíveis são feitos de chumbo e estanho,
que se fundem quando atravessados por uma corrente elétrica maior que a suportada
pelo circuito.
A ligação dos fusíveis é feita em série com a parte do circuito que precisa ser protegida.
Essa série funciona como o elo fraco, que se rompe quando acontece um curto circuito
ou uma sobrecarga*.

O fusível precisa ser substituído sempre que usado, porque ele queima e precisa ser
trocado para continuar desenvolvendo seu papel.

O símbolo desses fusíveis nos circuitos elétricos é mostrado abaixo:

*Uma sobrecarga é quando a intensidade de corrente de um circuito ultrapassa o valor para o qual ele
foi dimensionado. Ou seja, quando ultrapassa a quantidade de corrente que ele é capaz de suportar.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
FUSÍVEIS
O fusível é um corpo oco, como um cano de vidro ou plástico muito pequeno. Dentro
contém um elo condutor metálico, feito de chumbo ou estanho. O elo fica conectado a
duas cápsulas de metal, localizadas nas duas extremidades.

É composto de 5 partes:

1) Base: é o suporte da estrutura do fusível

2) Porta fusível: local onde ficam os fusíveis

3) Anel de proteção: serve para proteger a rosca da base, evitando o contato dela com
o circuito

4) Fusível: parte que contém o elo fusível

5) Indicador: parte indicativa da operação do fusível


DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
FUSÍVEIS
# CARACTERÍSTICAS
• Corrente nominal: é o valor da corrente que o fusível aguenta sem se fundir. Esse valor
normalmente está indicado no corpo do fusível.
• Corrente de ruptura: é o maior valor de uma corrente que o fusível tem capacidade para
interromper.
• Corrente convencional de atuação: é o valor exato de uma corrente que faz o fusível atuar em
um tempo definido.
• Curva característica: é a apresentação da relação entre o tempo necessário para a interrupção
devido a corrente. Essa curva determina se o fusível é rápido ou retardado, dependendo do
tempo de atuação.
• Elo fusível: o elo do fusível pode ser feito de chumbo ou estanho. O chumbo se funde a 327ºC e
o estanho a 232ºC.
A velocidade de ação do fusível depende do material utilizado na fabricação. Isso porque o tempo
que ele leva para se fundir é proporcional ao quadrado da corrente aplicada e da inércia térmica do
material do elo.

Essa velocidade pode ser muito rápida, rápida, média, lenta ou muito lenta.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
FUSÍVEIS
# CLASSIFICAÇÕES

Eles são classificados com duas


letras: A primeira é minúscula e indica
se o fusível protege apenas contra
curto-circuito ou se protege também
contra sobrecarga. Já a segunda letra
é maiúscula e indica para que tipo de
circuito aquele fusível é indicado.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
FUSÍVEIS
# TIPOS
• Fusível NH: são utilizados para proteger instalações elétricas industriais
de sobrecorrentes de curto-circuito. Sua categoria de utilização é “gL/gG”,
e podem ter seis tamanhos diferentes. Atendem correntes nominais de 6
a 1250A. São limitadores de corrente e possuem alta capacidade de
interrupção (120KA em até 690VCA).

• Fusível D: são utilizados para proteger instalações elétricas de curto-


circuito. São seguros e podem ser manuseados sem risco de choque.
Sua categoria de utilização é “gL/gG” e podem ter 3 tamanhos diferentes.
Atendem a correntes nominais de 2 a 100A, com capacidade de
interrupção de 20A – 100kA e de 25 a 63A – 50 a 70 kA.

• Fusíveis (cartucho) ultra rápidos: São utilizados para proteger circuitos


retificadores e conversores de frequência.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
DISJUNTORES

O disjuntor é uma chave magnética que se desliga automaticamente quando


a intensidade da corrente é maior do que a capacidade do circuito.

O disjuntor é considerado mais vantajoso do que o fusível porque não


precisa ser trocado. Quando o problema de sobrecarga ou curto-circuito é
resolvido, é só religar o disjuntor para restabelecer a circulação da corrente.

O fusível queima para conter a sobrecarga ou quando recebe uma corrente


muito menor do que a capacidade do circuito. E depois precisa ser
substituído.

Os disjuntores normalmente são projetados para atender às necessidades


da indústria pesada. Já os fusíveis são mais utilizados em circuitos
domésticos e na indústria leve. Mas edifícios e casas mais modernos
também já utilizam os disjuntores.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
DISJUNTORES
# DIFERENÇAS ENTRE DISJUNTOR E FUSÍVEL

❑ Fusível

• É um elo condutor.
• Usado em residências e na indústria leve.
• Para conter um curto-circuito ou sobrecarga, o elo se funde e interrompe a passagem da corrente.
• Precisa ser trocado após desligar o circuito.

❑ Disjuntor

• É uma chave magnética.


• Usado na indústria pesada e em edifícios modernos.
• Ao receber sobrecarga ou curto-circuito, desliga automaticamente o circuito.
• Pode continuar sendo utilizado após a resolução do problema de sobrecarga do circuito.
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
O QUE SÃO?
Os dispositivos de controle são utilizados para medir e controlar as
variáveis mais importantes de um circuito elétrico. Os principais
dispositivos de controle conhecidos são os amperímetros,
voltímetros, ohmímetros e, o com todas as funções desses
anteriores, multímetros.

Esses instrumentos elétricos de medida são largamente utilizados


em laboratórios de ensino. Esses equipamentos são utilizados
para obtenção de valores de várias grandezas que estão
envolvidas num circuito elétrico. Podemos fazer medidas de
corrente elétrica, voltagem e resistência elétrica.
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
AMPERÍMETROS

Os amperímetros são dispositivos que medem corrente


elétrica. São formados por galvanômetros (dispositivos Amperímetro analógico
sensíveis capazes de medir baixas intensidades de corrente
elétrica), os quais se ligam em série com o circuito no ramo
em que se deseja determinar o módulo da corrente elétrica.

Em geral, os amperímetros têm resistência elétrica muito


baixa e não devem ser ligados em paralelo em nenhuma
ocasião, ou seja, devem ser conectados em série. O
símbolo usado para representar os amperímetros é
mostrado na figura abaixo:
Amperímetro digital
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
VOLTÍMETROS

Os voltímetros são usados para determinar a diferença de potencial


elétrico entre dois pontos de um circuito. Assim como os
Voltímetro analógico
amperímetros, também são formados a partir de galvanômetros, no
entanto, apresentam resistência elétrica altíssima e devem ser
conectados sempre em paralelo ao ramo do circuito em que se
deseja determinar a tensão elétrica.

Para medir a ddp entre as extremidades de um resistor, por


exemplo, deve-se conectar o voltímetro em paralelo com a
resistência.

Os voltímetros são representados pelo símbolo abaixo:

Voltímetro digital
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
OHMÍMETROS
O Ohmímetro é um instrumento de medição eletrônico que tem a função
de medir a resistência elétrica de um componente ou circuito eletrônico. O
funcionamento básico do ohmímetro é simples, através de duas pontas de
Ohmímetro analógico
medição ele aplica uma tensão à uma “resistência”, o resultado da
corrente elétrica que passou através da resistência é medida por um
galvanômetro.
A escala do medidor do ohmímetro é marcada em ohms, porque a tensão
fixa da bateria garante que, conforme a resistência diminuísse, a corrente
através do medidor aumentaria. Ou seja ele mede a resistência elétrica, a
oposição a uma corrente elétrica ( medidor de Ohm ).

Os ohmímetros são representados pelo símbolo abaixo:

Ohmímetro digital
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
MULTÍMETROS

Multímetro é um dispositivo de medição elétrica com


diversas funções, sendo as principais verificar a Multímetro analógico
capacitância, frequência de sinais alternados,
temperatura, corrente elétrica, tensão elétrica e
resistência elétrica. Para que o multímetro funcione,
é necessário plugar o cabo vermelho no borne da
ponta de prova vermelha adequada, depois escolher a
escala que se deseja medir, através da chave
seletora, e então tocar as pontas de prova vermelha e
preta no circuito elétrico.
Multímetro digital
Pode ser categorizado em analógico ou digital,
dependendo da forma que ele marca suas grandezas.
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
COMO FUNCIONA O MULTÍMETRO?
Para que o multímetro funcione, é necessário seguir os seguintes passos:

• conectar o cabo vermelho no borne da ponta de prova (ou metálica) vermelha


adequada (setas roxas, na imagem a seguir), podendo ser no borne utilizado para
medir correntes elétricas altas de até 10 A ou no borne utilizado para medir tensão
elétrica, corrente elétrica baixa, resistência elétrica e diodos;

• selecionar a escala que se deseja medir através da chave seletora (seta amarela),
podendo ser a resistência elétrica, corrente elétrica, tensão elétrica ou outras;

• tocar as pontas de prova vermelha e preta no circuito elétrico com o auxílio dos
cabos elétricos;

• colocar as pontas metálicas em paralelo com a carga elétrica para medir a tensão
elétrica;

• colocar as pontas metálicas em série com a carga elétrica para medir a corrente
elétrica.
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
COMO FUNCIONA O MULTÍMETRO?
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
REPRESENTAÇÃO NUM CIRCUITO
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
REPRESENTAÇÃO NUM CIRCUITO
Prof. ÁLVARO ALVES
ELETROMAGNETISMO
ELETROMAGNETISMO
O QUE É?
Eletromagnetismo é a área responsável por estudar os fenômenos
elétricos e os fenômenos magnéticos de maneira unificada. Essa área
comporta os estudos da Física desde a lei de Coulomb (que estuda a força
elétrica) até as equações de Maxwell.

APLICAÇÕES E IMPORTÂNCIA DO ELETROMAGNETISMO

O eletromagnetismo é de suma importância para a preservação e evolução


da vida, já que o seu estudo permite desenvolvermos dispositivos elétricos
— como motores elétricos, cartões elétricos, baterias e muitos outros — e
criarmos redes de telecomunicação e redes elétricas para que haja
comunicação e eletricidade nas residências, hospitais e indústrias. Além
disso, o estudo do eletromagnetismo contribui na investigação da origem
subatômica e atômica da matéria que nos compõe.
ELETROMAGNETISMO
ORIGEM DO ELETROMAGNETISMO
Há registros e textos sobre a eletricidade e magnetismo datados desde o século VII e VI a.C., na Grécia Antiga; um
deles é do filósofo, matemático e astrônomo Tales de Mileto (623 a.C. – 558 a.C.). Mas o estudo da eletricidade
associada ao estudo do magnetismo — o eletromagnetismo — só se iniciou no século 19, quando descobriram os
efeitos magnéticos das correntes elétricas.

Depois tivemos a descoberta do fenômeno da indução eletromagnética do físico e químico Michael Faraday (1791–
1867). Junto a Joseph Henry (1797–1878), ele descobriu a indução eletromagnética.

Em torno de 1873, o físico e matemático James Maxwell (1831–1879) reuniu as leis de Gauss da eletricidade e do
magnetismo, a lei de indução Faraday e a lei de Ampère-Maxwell no conjunto de equações fundamentais do
eletromagnetismo clássico, denominadas equações de Maxwell.

No início do século 20, com a introdução do eletromagnetismo à relatividade restrita, observou-se que o campo elétrico
e o campo magnético se tratavam de diferentes abordagens do mesmo campo fundamental, o campo eletromagnético.
ELETROMAGNETISMO
CONCEITOS IMPORTANTES DO ELETROMAGNETISMO
Existem diversos conceitos relacionados à eletricidade, contudo, devido a sua extensão, abaixo estão descritos os mais
importantes.

• Carga elétrica: é uma propriedade intrínseca da matéria que é conservada e quantizada. De acordo com o Sistema
Internacional de Unidades, ela é medida em Coulomb [C]. Para saber mais sobre essa propriedade, clique aqui.

• Força elétrica: é a força de interação atração ou repulsão entre cargas elétricas com sinais opostos ou sinais
iguais, respectivamente. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, a sua unidade é o Newton [N]. Para
saber mais sobre essa força, clique aqui

• Campo elétrico: propriedade física gerada no espaço por um corpo eletricamente carregado. De acordo com o
Sistema Internacional de Unidades, a sua unidade é o Newton por Coulomb [N/C]. Para saber mais sobre essa
propriedade, clique aqui

• Lei de Gauss: compara o fluxo total de um campo elétrico sobre uma superfície gaussiana (superfície fechada) à
carga elétrica total que está envolvida pela superfície sob a constante de permissividade do vácuo.
ELETROMAGNETISMO
CONCEITOS IMPORTANTES DO ELETROMAGNETISMO
• Potencial elétrico: indica a energia necessária para transportar uma carga elétrica entre dois pontos em um espaço
com campo elétrico. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, ela é medida em Volt. Para saber mais
sobre esse conceito, clique aqui.

• Capacitância: informa a capacidade que um capacitor tem de acumular cargas elétricas. De acordo com o Sistema
Internacional de Unidades, a sua unidade de medida é o Faraday [F].

• Corrente elétrica: é o transporte de cargas elétricas dentro de um corpo que sofre uma diferença de potencial
elétrico (tensão elétrica). De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, a sua unidade de medida é o
Ampère [A]. Para saber mais sobre esse conceito, clique aqui.

• Potência elétrica: é o quanto de energia elétrica um circuito elétrico consome em um período de tempo. De acordo
com o Sistema Internacional de Unidades, a sua unidade de medida é o Watt [W].

• Resistência elétrica: é uma propriedade com a finalidade de resistir ao transporte de corrente elétrica. De acordo
com o Sistema Internacional de Unidades, a sua unidade de medida é o Ohm [Ω].
ELETROMAGNETISMO
CONCEITOS IMPORTANTES DO ELETROMAGNETISMO
• Tensão elétrica: é a diferença entre dois potenciais elétricos. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, ela é
medida em Volt.

• Campo magnético: propriedade intrínseca da matéria ou que pode ser produzida pelo movimento de partículas
eletricamente carregadas. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, ele é medido em Tesla [T].

• Força magnética: força produzida por um campo magnético sobre um corpo eletricamente carregado em movimento ou
dotado de propriedades magnéticas específicas. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, ela é medida em
Newton N.

• Fluxo magnético: é a quantidade de campo magnético que percorre uma superfície. De acordo com o Sistema
Internacional de Unidades, ele é medido em Weber [Wb].

• Lei de Faraday: afirma que a força eletromotriz é produzida quando ocorre uma variação de fluxo magnético em um circuito
elétrico.

• Equações de Maxwell: conjunto de equações que resumem as leis do eletromagnetismo, servindo para analisar diversos
fenômenos estudados em eletricidade, magnetismo e óptica..
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
O QUE É?
Indução eletromagnética é o fenômeno responsável pelo surgimento de correntes elétricas em materiais
condutores imersos em campos magnéticos, quando sujeitos a mudanças no fluxo de campo magnético
que os atravessa.

O experimento de Faraday mostrou que um campo magnético oscilante pode produzir corrente elétrica.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
INTRODUÇÃO
Por volta de 1820, Hans Christian Oersted descobriu que existe uma
relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Acidentalmente,
Oersted observou que a passagem de corrente elétrica em um fio
condutor podia alterar a direção de alinhamento de algumas
bússolas que haviam sido deixadas nas proximidades do fio.
O experimento de Oersted permitiu-nos compreender que a
eletricidade e o magnetismo, até então “independentes” um do outro,
são fenômenos da mesma natureza, foi a partir dessa descoberta que
se iniciaram os estudos sobre o eletromagnetismo.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
INTRODUÇÃO
Com os avanços dos estudos entendeu-se que as correntes elétricas eram capazes de gerar campos magnéticos, a recíproca, por sua
vez, só foi observada em 1831, quando Michael Faraday descobriu que uma corrente elétrica era capaz de produzir um campo
magnético. Faraday realizou um experimento que consistia em um anel de ferro envolvido em dois enrolamentos (bobinas) de fios de
cobre, conectados a uma bateria e a um galvanômetro (dispositivo usado para medir corrente).
Faraday percebeu que, quando a bateria era ligada ou desligada, formava-se uma corrente no galvanômetro, no entanto, essa corrente
cessava e só voltava a surgir quando a bateria era conectada ou desconectada. Faraday realizou diferentes experimentos, em um
deles descobriu que, quando se move um ímã em direção a uma bobina condutora (também conhecida como solenoide), uma corrente
elétrica percorre-a. Ele havia descoberto o princípio da indução eletromagnética.
Michael Faraday havia descoberto que a movimentação relativa entre um ímã e uma bobina era capaz de produzir uma corrente
elétrica, atualmente esse fenômeno é utilizado no mundo todo, para a produção de energia elétrica em usinas hidrelétricas,
termoelétricas, nucleares, eólicas etc.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
LEI DE FARADAY - LENZ
Apesar de identificar que a corrente induzida variava de sentido, Faraday não conseguiu determinar como ocorria
essa variação.

Então em 1834, o físico russo Heinrich Lenz, propôs uma regra para a definição do sentido da corrente induzida.

A Lei de Lenz enuncia que o sentido da corrente induzida é tal que o campo que ela produz se opõem à variação do
fluxo magnético que a produziu.
A constatação de Lenz fez com que adicionássemos o sinal
negativo à lei de Faraday:

ε – força eletromotriz induzida (V – Volts)


ΔΦ – variação de fluxo magnético (Wb)
Δt – intervalo de tempo

Matematicamente, se ΔΦ for positivo, a corrente induzida terá sentido anti-horário. Já se ΔΦ


for negativo, a corrente induzida terá sentido horário.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
VARIAÇÃO DE FLUXO MAGNÉTICO
As figuras mostram como ocorre o surgimento da força
eletromotriz induzida de acordo com a lei de Faraday-Lenz,
observe que as linhas do campo magnético induzido
surgem de modo a compensar a variação de fluxo de
campo magnético que aumenta em direção ao interior do
solenoide.

Ao aproximarmos o norte magnético da bobina, ela produz


um norte magnético que se opõe.

O afastamento do norte magnético faz com que a bobina produza um sul magnético.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
VARIAÇÃO DE FLUXO MAGNÉTICO
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
VARIAÇÃO DE FLUXO MAGNÉTICO

𝜱∝𝑨

𝜱∝𝑩
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
VARIAÇÃO DE FLUXO MAGNÉTICO

𝜱∝𝑨
ENTÃO:

𝜱∝𝑩
ϕ é o fluxo magnético, medido em
Weber [Wb] ou [T ∙ m].

B é o campo magnético, medido em


Tesla [T].

A é a área da superfície, medida em


[m2].

θ é o ângulo entre a normal ao plano


da espira e o vetor campo
magnético, medido em graus [°].
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
SENTIDO DA CORRENTE INDUZIDA
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
SENTIDO DA CORRENTE INDUZIDA

N S S N

S N N S
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
FORMULAS PARA CAMPO MAGNETICO
# CAMPO MAGNÉTICO EM UMA ESPIRA CIRCULAR
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
FORMULAS PARA CAMPO MAGNETICO
# CAMPO MAGNÉTICO EM UMA BOBINA CHATA

N
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
FORMULAS PARA CAMPO MAGNETICO
# CAMPO MAGNÉTICO EM UM CONDUTOR RETO
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
FORMULAS PARA CAMPO MAGNETICO
# CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UM SOLENOIDE
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
APLICAÇÕES DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Geradores De Corrente Alternada

Uma das mais importantes aplicações da indução eletromagnética é na geração de


energia elétrica. Com essa descoberta passou a ser possível a geração deste tipo
de energia em larga escala.

Essa geração pode ocorrer em instalações complexas, como é o caso das usinas
de energia elétrica, até as mais simples como nos dínamos de bicicletas.

Existem diversos tipos de usinas de energia elétrica, mas basicamente o


funcionamento de todas utiliza o mesmo princípio. Nessas usinas, a produção de
energia elétrica ocorre através da energia mecânica de rotação de um eixo.

Nas usinas hidrelétricas, por exemplo, a água é represada em grandes barragens.


O desnível provocado por esse represamento faz com que a água se movimente.

Esse movimento é necessário para girar as pás da turbina que é ligada ao eixo do
gerador de eletricidade. A corrente produzida é alternada, ou seja, seu sentido é
variável.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
APLICAÇÕES DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Transformadores

A energia elétrica após ser produzida nas usinas é transportada para os centros
consumidores através de sistemas de transmissão.

Contudo, antes de ser transportada para grandes distâncias, os dispositivos, chamados


de transformadores, elevam a tensão para reduzir as perdas de energia.

Quando essa energia chega até o seu destino final, novamente ocorrerá a mudança no
valor da tensão.

Assim, um transformador é um dispositivo que serve para modificar uma tensão


alternada, ou seja, aumenta ou diminui o seu valor de acordo com a necessidade.

Basicamente um transformador é constituído por um núcleo de material ferromagnético


no qual são enroladas duas bobinas independentes (enrolamento de fios).
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
TRANSFORMADORES
Transformadores são dispositivos usados para abaixar ou aumentar a
tensão e a corrente elétricas. Os transformadores consistem em dois
enrolamentos de fios, primário e secundário, envolvidos em um núcleo
metálico. A passagem de uma corrente elétrica alternada no
enrolamento primário induz à formação de uma corrente elétrica
alternada no enrolamento secundário. A proporção entre as correntes
primária e secundária depende da relação entre o número de voltas em
cada um dos enrolamentos.
Se um transformador abaixa uma tensão elétrica, ele
automaticamente aumenta a intensidade da corrente elétrica de
saída e vice-versa, mantendo sempre constante a potência
transmitida, dada pelo produto da corrente pela tensão.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
TRANSFORMADORES
Por questões de eficiência, a transmissão de energia elétrica em
grandes distâncias sempre ocorre em alta tensão e com baixa corrente
elétrica, em resposta às perdas de energia ocasionadas pelo efeito
Joule, uma vez que a energia dissipada nos fios é proporcional à
corrente elétrica.
Para os circuitos de consumo de energia, como os residenciais, são
utilizados baixos valores de tensão elétrica, por questões de segurança
— potenciais elétricos muito elevados podem produzir descargas
elétricas. É por essa razão que encontramos grandes transformadores
nos postes, cuja função é a de abaixar o potencial elétrico da corrente
que é conduzida pelos fios, levando-a para as residências com tensões
de 110 V ou 220 V.
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
TRANSFORMADORES
O enrolamento primário é ligado diretamente a um gerador de força eletromotriz
alternada (transformadores não funcionam com corrente direta), ou seja, nele,
forma-se uma corrente elétrica de intensidade e sentido variável, levando à
geração de um campo magnético com as mesmas características.

Esse campo magnético é então concentrado e amplificado pelo núcleo férreo em


direção ao enrolamento secundário. O campo magnético variável induz ao
surgimento de uma corrente elétrica no secundário. A relação entre os potenciais
elétricos entre os enrolamentos primário e secundário é dada pela fórmula
seguinte:
VP — tensão no enrolamento primário
VS — tensão no enrolamento secundário
NP — número de espiras no enrolamento primário
NS — número de espiras no enrolamento secundário

Como sabemos, a tensão e a corrente elétricas são inversamente proporcionais,


portanto, a relação para as correntes elétricas dos enrolamentos primário e
secundário é invertida:

IP — corrente elétrica no enrolamento primário


IS — corrente elétrica no enrolamento secundário
INDUÇÃO ELETROMAGNETICA
TRANSFORMADORES
Apesar de terem funções parecidas, existem diversos tipos de transformadores que atendem a diferentes
necessidades. Confira alguns dos tipos mais comuns:

• Transformador de corrente: tem como principal finalidade abaixar a intensidade da corrente elétrica, a fim de
transmiti-la para redes de transmissão ou para dispositivos que não suportem correntes elétricas altas.

• Transformador de potencial: é o tipo mais comum de transformador, pode abaixar ou aumentar o potencial
elétrico de acordo com a demanda e com o número de enrolamentos na bobina primária e secundária.

• Transformador de distribuição: presente nas centrais de distribuição das usinas elétricas, é responsável por
distribuir a corrente elétrica, para diferentes tipos de consumidores, por meio das linhas de transmissão.

• Transformador de força: opera com altíssimos níveis de potencial elétrico e corrente elétrica, é usado na geração
de energia elétrica, mas também em aplicações que requeiram muita potência elétrica, como fornos industriais e
fornos de indução.
FORÇA ELETROMAGNETICA
FORÇA ELETROMAGNETICA
FORÇA MAGNÉTICA
A força magnética é o resultado da interação entre um corpo com
carga elétrica ou magnetizado com um campo magnético, sendo o
deslocamento do corpo perpendicular às linhas do campo magnético
e à força magnética. Caso o campo e a velocidade forem paralelos, a
força magnética será nula. Devido ao fato de a força ser
perpendicular à velocidade, e não paralela, a velocidade do corpo é
constante, e sua trajetória é circular, sendo equivalente à força
centrípeta.
FORÇA ELETROMAGNETICA
RESUMO SOBRE FORÇA MAGNÉTICA
• A força magnética é uma força que atua sobre um corpo com carga elétrica ou magnetizado que é inserido na região de um campo
magnético.

• Ela possui módulo, direção e sentido.

• A força magnética, a velocidade do deslocamento e o campo magnético são perpendiculares entre si.

• A força magnética será máxima se o ângulo entre a velocidade e o campo magnético for 90°.

• Caso a velocidade do deslocamento e o campo magnético forem paralelos, a força magnética será nula.

• A força magnética é diretamente proporcional ao valor da carga do corpo.

• Para relacionar o campo magnético, o sentido do deslocamento do corpo e a força magnética, utiliza-se a regra da mão esquerda.

• Para relacionar os sentidos da força, a corrente e o campo magnético (externo, e não o gerado pela corrente elétrica no fio), utiliza-se a
regra do tapa com a mão direita.

• Na força magnética que atua em um condutor percorrido por corrente elétrica, a posição do condutor deve ser perpendicular ao campo
magnético. Caso contrário, a força será nula.
FORÇA ELETROMAGNETICA
CARACTERÍSTICAS DA FORÇA MAGNÉTICA

A força magnética 𝐹Ԧ é um vetor, igual à velocidade (𝑣),


Ԧ campo magnético ((𝐵)) e comprimento (𝐿).
Consequentemente, ela possui três características:

• Módulo: é a intensidade da força magnética, seu valor numérico. Como se trata de uma força, é medida
em Newtons (N).

• Direção: é a posição do vetor, ou seja, horizontal, vertical ou diagonal.

• Sentido: é a orientação do vetor. Se for para cima e para direita, é considerado positivo; para baixo e
para a esquerda, é considerado negativo. Quando se trata do magnetismo, há uma terceira orientação —
entrando ou saindo do plano da folha. Isso porque na força magnética são analisadas as três dimensões
simultaneamente. Como se trata de vetores, cuja notação mais rudimentar são setas ou flechas,
considera-se a ponta da flecha como uma bolinha (•), como se o vetor estivesse saindo da folha. Quando
estiver entrando, considera-se a parte de trás da flecha, que por sua vez é representada por ×.
FORÇA ELETROMAGNETICA
CARACTERÍSTICAS DA FORÇA MAGNÉTICA
A força magnética só será possível caso a velocidade do deslocamento do corpo imerso no campo magnético for perpendicular às
linhas do campo magnético. Ou seja, a força magnética, a velocidade do deslocamento e o campo magnético são perpendiculares
entre si, pois se fossem paralelos, isto é, se o ângulo entre eles fosse de zero ou 180°, a força seria nula.

Se a força for nula, o corpo fará um trajeto retilíneo e uniforme, ou seja, não haverá aceleração. Assim, a velocidade será a mesma em
todo o trajeto, e ele não sofrerá desvio algum. Se o ângulo entre a velocidade e o campo for de 90°, a força será máxima, e o
movimento será circular uniforme, igual a um corpo sob a ação da força centrípeta.

Quando o ângulo entre a velocidade e o campo magnético for diferente de 0°, 90° e 180°, o corpo inserido terá comportamento circular
e retilíneo simultaneamente. Esse tipo de movimento é chamado de helicoidal cilíndrico. Nele, o corpo se move como se percorresse
um cilindro, contornando-o. Outro fator necessário para que haja força magnética é que o corpo obrigatoriamente deve ter carga
resultante diferente de zero, devendo ser positiva ou negativa.

Quando uma carga é abandonada dentro do campo, ou seja, deixada em repouso nele, também não haverá força magnética. É
necessário que haja uma velocidade inicial, pois quando o corpo está imerso no campo, a força é tangencial a ele. Logo, ela faz com
que ele se mova, mas não altera a sua velocidade. Assim, se não houver velocidade, não haverá força magnética.
FORÇA ELETROMAGNETICA
REGRA DA MÃO DIREITA OU REGRA DO TAPA
Usamos a “regra do tapa” A imagem a seguir representa a aplicação da regra
quando tratamos da força do tapa para um fio percorrido por corrente
magnética sobre um elétrica.
condutor que está sendo
percorrido por corrente
elétrica. Considerando a
mão direita, o polegar
representa o sentido da
corrente elétrica, os demais
dedos unidos representam
o sentido do campo
magnético e a palma da
mão representa o sentido
da força.
Força magnética entrando na folha, campo magnético para cima e
corrente elétrica para a esquerda.
FORÇA ELETROMAGNETICA
COMO CALCULAR A FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM CORPO CARREGADO?
A força magnética está relacionada com:

• a intensidade do campo magnético (B);

• a velocidade (v) do corpo que foi inserido no campo magnético;

• a carga (q) do corpo;

• o ângulo (a) entre as direções da velocidade do corpo e do campo magnético — lembrando que não podem ser
paralelos para haver força magnética.

A equação que representa essa força magnética sobre um corpo carregado é dada por:
FORÇA ELETROMAGNETICA
COMO CALCULAR A FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM CONDUTOR PERCORRIDO POR CORRENTE ELÉTRICA?

A força magnética para um condutor percorrido por corrente elétrica tem sua fórmula deduzida a partir da força sobre um corpo
carregado. Mas algumas fórmulas devem ser relembradas: corrente elétrica e velocidade.
A corrente elétrica i, em termos gerais, é a razão entre a carga elétrica q e o tempo t:

Isolando a carga q, a fórmula pode ser reescrita da seguinte maneira:

Por sua vez, a velocidade é a razão entre o espaço percorrido e o tempo para percorrê-lo. Porém, como o espaço percorrido pela
corrente é um condutor de comprimento L, a velocidade pode ser calculada por:

Substituindo os valores de q e de v na fórmula da força magnética:

A expressão apresenta um tempo no numerador e outro no denominador, logo eles se anularão, e a fórmula da força magnética para
um condutor percorrido por corrente será dada por:
FORÇA ELETROMAGNETICA
FORÇA MAGNÉTICA SOBRE DOIS CONDUTORES RETILÍNEOS
FORÇA ELETROMAGNETICA
DIFERENÇAS ENTRE FORÇA MAGNÉTICA E FORÇA ELÉTRICA
A força magnética e a força elétrica têm em comum que para se obter ambas é necessária uma carga de prova. Ademais, ambas
precisam de um tipo de campo para ocorrerem. A diferença se dá no comportamento da carga e nos componentes que geram o campo.
Veja a seguir.
→ Em relação à carga elétrica imersa no campo
No que se refere à atração ou repulsão, a força elétrica precisa apenas que os corpos estejam carregados e a uma determinada distância,
de modo que a presença de um afete o outro. Para a força magnética, as condições são mais específicas: o corpo deve possuir uma
carga, é necessário que haja velocidade, e esta, por sua vez, deve formar um ângulo diferente de 0° ou de 180° com as linhas do campo
magnético.
→ Em relação ao campo
Primeiramente, é importante destacar que para haver um campo elétrico é necessário que haja pelo menos um corpo carregado (monopolo
elétrico), e haverá força se um segundo corpo for inserido na região desse campo elétrico.

Desse modo, a força elétrica está na mesma direção das linhas do campo elétrico. Caso a carga que gera o campo elétrico possuir o
mesmo sinal da carga que foi imersa nele, os sentidos do campo e da força serão os mesmos. Caso os sinais forem opostos, os sentidos
da força elétrica e das linhas de campo também serão.

No caso do campo magnético, não existe monopolo magnético. Logo, para haver campo magnético é necessário que haja o polo norte e o
polo sul. Assim, a magnética é perpendicular às linhas do campo magnético e à velocidade da carga imersa nele.
FORÇA ELETROMAGNETICA
DIFERENÇAS ENTRE FORÇA MAGNÉTICA E FORÇA ELÉTRICA
→ Força de Lorentz
Quando determinada carga q fica sob ação de um campo elétrico e é inserida perpendicularmente a
um campo magnético, é possível que haja superposição entre os campos e que ocorra a combinação
entre a força magnética e a força elétrica. Veja:
CORRENTE ALTERNADA
CORRENTE ALTERNADA
O QUE É?
Corrente alternada é uma das formas da corrente elétrica. Nesse tipo de corrente, o
sentido de condução das cargas muda rapidamente, fazendo com que os elétrons
oscilem em sentidos opostos periodicamente. Ela é largamente empregada na
transmissão de energia elétrica e também em motores elétricos.

Esse tipo de corrente é obtido a partir da indução eletromagnética em geradores AC, os


quais são formados por uma espira condutora desenvolvida para rotacionar em alta
velocidade quando inserida entre ímãs muito fortes. A rotação da espira faz com que
ocorra uma mudança no fluxo magnético através de sua área, que, por sua vez, induz a
formação de uma corrente elétrica de polaridade variável, cuja frequência relaciona-se
com a velocidade em que ocorre a rotação da espira.
CORRENTE ALTERNADA
O QUE É?
A corrente alternada tem grande importância para os
processos de transmissão de energia elétrica e também para
o funcionamento de motores elétricos, como aqueles usados
em eletrodomésticos.

Apesar de apresentar um sentido, a corrente elétrica é


resultado do movimento caótico de um enorme número de
elétrons, por isso ela é considerada uma grandeza escalar.

Diferentes tipos de corrente elétrica e seu perfil


de intensidade em função do tempo
CORRENTE ALTERNADA
HISTÓRIA
A primeira pessoa a observar a geração da corrente alternada foi o francês Hyppolyte Pixii ao aplicar as
descobertas sobre indução magnética de Michael Faraday. Outros cientistas, como Nikola Tesla, aplicaram
o mesmo princípio e aperfeiçoaram a distribuição de energia elétrica.

A transmissão de energia elétrica por meio da CA sofreu críticas durante vários anos. Por exemplo,
Thomas Edison era um forte crítico do uso desse tipo de corrente elétrica. Edison era defensor da corrente
contínua. O período no qual nenhum dos tipos de corrente elétrica havia se consolidado na transmissão a
longas distâncias ficou conhecido como Guerra das Correntes, ou Batalha das Correntes. Nessa época,
Nikola Tesla e Thomas Edison discutiam sobre qual seria a melhor maneira de se transmitir eletricidade.

Atualmente, a CA é amplamente usada na transmissão de energia a longas distâncias. Isso acontece


porque, comparando com a corrente contínua, sua tensão pode ser facilmente alterada por meio do uso de
transformadores. Além disso, as perdas de tensão na corrente alternada são muito menores do que na
corrente contínua
CORRENTE ALTERNADA
COMO FUNCIONA A CORRENTE ALTERNADA?
A corrente alternada funciona pela condução de
elétrons que oscilam em torno de um ponto fixo, a uma
frequência de 60 Hz (no Brasil). Isso significa que, em
um segundo, os elétrons realizam um movimento de vai
e vem 60 vezes.

Para a distribuição de eletricidade, esse tipo de corrente


elétrica é significativamente mais prático do que a
corrente direta, uma vez que é muito mais fácil mudar a
tensão elétrica na corrente alternada do que a tensão
da corrente direta.
CORRENTE ALTERNADA
POR QUE USAMOS CORRENTE ALTERNADA?
Imagine que uma usina hidrelétrica produza eletricidade a uma potência elétrica de 10 MW (10.106 W), ou seja, dez
milhões de watts. A potência (P = i.U) pode ser calculada pelo produto entre a tensão elétrica (U) e a corrente elétrica
(i). Toda essa energia poderia ser transmitida de diferentes formas, por exemplo: 1 ampére com uma tensão de 10
milhões de volts ou ainda 10 milhões de ampéres com uma tensão elétrica de 1 volt.
A primeira opção garante que tamanha potência elétrica seja transmitida com uma tensão elevada, porém com uma
corrente elétrica relativamente baixa. Isso faz com que as perdas de energia, em razão do Efeito Joule, sejam
drasticamente reduzidas.
A segunda opção, por sua vez, provocaria enormes perdas de energia. É por esse motivo que utilizamos tanto a
corrente elétrica alternada: uma vez que abaixar ou elevar a tensão desse tipo de corrente elétrica requer apenas que
ela passe por um transformador, em termos práticos, sua utilização torna-se mais viável para transmissão de energia
elétrica.
Apesar de a corrente elétrica alternada estar presente nos fios dos postes, nas estações de energia, em todos os tipos
de motores e em grande parte dos eletrodomésticos, muitos circuitos fazem uso da corrente direta, que pode ser
obtida a partir da retificação da corrente alternada. Para tanto, a corrente elétrica alternada precisa passar através de
um circuito elétrico que utilize apenas um dos sentidos de oscilação dos elétrons.
CORRENTE ALTERNADA
COMO É GERADA A CORRENTE ALTERNADA?
A corrente elétrica alternada é produzida em geradores AC,
presentes em praticamente todos os tipos de usinas de
eletricidade – hidrelétricas, solares, eólicas, termoelétricas etc.
Os geradores AC fazem uso de alguma fonte de energia
cinética externa, como a movimentação da água, vento, vapor
de água, entre outras, para promover a rotação de uma grande
espira condutora.
Essa espira, que se encontra entre grandes magnetos, passa a
sofrer a ação de uma força eletromotriz induzida, que tem o seu
sentido invertido conforme a rotação da espira. Essa força
eletromotriz é, simplesmente, uma tensão elétrica variável, que
provoca a circulação da corrente alternada. O princípio físico
por trás da produção da corrente alternada é conhecido como
indução eletromagnética de Faraday.
CORRENTE ALTERNADA
APLICAÇÕES DA CORRENTE ALTERNADA
As aplicações da corrente elétrica alternada
engloba os motores elétricos de corrente
alternada. Nesses motores, um ímã é
colocado para girar a partir do campo
magnético produzido por espiras percorridas
por correntes elétricas alternadas.

Além dos motores, as correntes alternadas


também são utilizadas para a produção de
ondas eletromagnéticas. As antenas
transmissoras de rádio e televisão, por
exemplo, são percorridas por correntes
alternadas de alta frequência para emitir,
assim, ondas de rádio.
CORRENTE ALTERNADA
PROPRIEDADES
→ Ondas senoidais
A onda senoidal nada mais é do que uma das representações mais comuns da tensão alternada gerada pela
indução eletromagnética.

Esse nome se deve ao fato de que a corrente varia no tempo proporcionalmente ao seno de um ângulo descrito
por um segmento que gira no sentido anti-horário em torno de um ponto com uma velocidade uniforme,
conforme imagem a seguir.
CORRENTE ALTERNADA
PROPRIEDADES
→ Ondas senoidais

Desse modo, a tensão em qualquer instante pode ser calculada por:

V(t) = Vp​.sen(ω.t)

Onde:

•V é a tensão no instante t (V);


•Vp é o valor da tensão máxima ou amplitude (V);
•ω é a velocidade angular (rad/s);
•t é o tempo (s).
CORRENTE ALTERNADA
PROPRIEDADES
→ Amplitude
A amplitude da corrente alternada é o máximo valor (positivo ou negativo) de tensão elétrica atingido
pela onda senoidal, que é a diferença entre os potenciais elétricos de dois pontos de uma região de um
campo eletrostático.

→ Ciclo
Na figura anterior, vimos um exemplo de corrente alternada na qual a tensão varia desde zero até 120 V, depois
inverte seus sentindo e diminui até o valor zero e torna a aumenta no sentido negativo até 120 V e se anula
novamente. Esse conjunto de valores positivos e negativos resulta no que conhecemos como um ciclo.

E, se você não sabe, na corrente que temos em nossa casa, esse ciclo ocorre 60 vezes em apenas um segundo.

Agora, pensem comigo, se em 1 ciclo a tensão vai de zero até o valor máximo 2 vezes, isso quer dizer que a lâmpada
da nossa casa acende e paga 2 vezes em 1 ciclos, ou seja, em 1 segundo ela apaga e acende 120 vezes!
CORRENTE ALTERNADA
PROPRIEDADES
→ Período

Período é o tempo necessário à realização de um ciclo e pode ser calculador por:

Onde:

T é o período (s);
ω é a velocidade angular (rad/s).
CORRENTE ALTERNADA
PROPRIEDADES
→ Frequência

Frequência, por conceito, é o número de ciclos realizados em 1 segundo e pode ser calculada em função
do período, conforme abaixo.

Onde:

f é a frequência (cliclo/s=hertz).
T é o período (s).

Conforme vimos anteriormente, em alguns lugares como no Brasil, por exemplo, a corrente alternada
realiza 60 ciclos em 1 segundo, portanto essa é a frequência da nossa corrente.
CORRENTE ALTERNADA
PROPRIEDADES
→ Valor eficaz
O valor médio de uma potência variável é o valor médio da potência que, no período T, transfere a mesma energia.
Assim, a corrente eficaz é aquela corrente constante que, no momento de tempo, produz uma mesma quantidade de
calor que uma corrente variável em uma mesma resistência.
Em outras palavras, o valor eficaz, representado por rms, corresponde ao valor de um sinal contínuo que, se aplicada
a uma resistência, faria com que ele dissipasse a mesma potência média.

Logo, o valor eficaz é calculado por: Onde:


•Vrms é o valor eficaz da tensão (V);
•Vp é o valor da tensão máxima ou amplitude (V).
BONS ESTUDOS!

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