Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O processo de eletrização dos corpos é um processo o qual vem sendo estudado desde o
princípio dos questionamentos e tentativas de explicação para este, nós podemos eletrizar
facilmente dois corpos quando nós utilizamos o atrito para gerar tal energia com cargas
positivas e negativas a estes corpos, mas o questionamento principal é quais as explicações
para estes fatos?
Diversos cientistas desenvolveram hipóteses para tentar explicar estes acontecimentos, dentre
eles está o famoso Benjamin Franklin este que fora um dos mais renomados e conhecidos
cientistas dos Estados Unidos tentou explicar o porquê da ocorrência deste fenômeno da
eletrização, e com isso desenvolveu uma teoria onde propunha que os fenômenos elétricos
existiam em função da ocorrência de um fluido elétrico, fluido este que se encontrava
presente em todos os corpos, segundo Franklin, quando dois corpos eram atritados o que
acontecia era a transferência de parte desse fluido de um corpo para o outro corpo, o que
recebera tal fluido se encontrava eletrizado positivamente, e o que cedia ficava eletrizado com
carga negativa, porém um corpo que não estava eletrizado era considerado um corpo em que
o fluido elétrico existia em quantidades normais, por esta teoria, ele mostrou que não se
poderia criar ou destruir cargas elétricas, somente fazer com que movesse eletricidade de um
corpo para outro, ou seja, a quantidade total do fluido elétrico no termino do processo de
passagem do mesmo entre dois corpos permanecia inalterada.
Presentemente a explicação da eletrização dos corpos é dada com a noção que hoje temos
sobre a estrutura dos átomos, pois qualquer fenômeno elétrico que avistamos um pêndulo
elétrico que oscila, por exemplo, as lâminas de um eletroscópio que divergem, um corpo que é
atraído por outro, na verdade, a explicação pra todos estes, é conseqüência de fenômenos
atômicos, dentre isto, devemos ressaltar os primeiros achados relacionados a fenômenos
elétricos dos quais temos notícia, foram feitos pelos gregos na antiguidade, o filósofo e
matemático Tales da cidade de Mileto o qual observou que um pedaço de âmbar depois de ser
atritado com uma pele de um animal qualquer recebia a propriedade de puxar corpos leves,
somente cerca de dois milênios após isto é que começou a ser executadas observações
sistemáticas e cuidadosas sobre os fenômenos elétricos, um exemplo disto foi o cientista inglês
W. Gilbert que sistematizou uma teoria onde observou que diversos corpos ao serem
atritados, se comportavam como o âmbar e que a atração imposta por eles se manifestava
sobre outro corpo, independentemente da massa do mesmo.
diferentes surgem, na região atritada, cargas elétricas de sinais opostos. – Tal fato é mais
facilmente observável entre isolantes. – Na série triboelétrica, a substância que se lê primeiro
eletriza-se positivamente.
Podemos dividir esse processo em duas fases, fase de indução eletrostática e a fase de
eletrização, a primeira fase de indução eletrostática, se caracterizam pela separação de cargas
positivas e negativas de um condutor provocadas por outro condutor nas proximidades. Para
um condutor A, eletrizado positivamente, o potencial elétrico varia conforme o gráfico abaixo.
Se colocarmos outro condutor B, inicialmente eletricamente neutro, entre os pontos X e Y,
haverá movimento ordenado de cargas elétricas (corrente elétrica) no mesmo, pois entre dois
de seus pontos há uma diferença de potencial (ddp). Essa corrente elétrica é formada somente
Alunos Gabriel Oliveira, Gustavo Almeida, Jefferson Renê
por elétrons livres que irão, em movimento espontâneo, do ponto Y de menor potencial
elétrico para o ponto X de maior potencial elétrico. Com a chegada de elétrons livres à região
X, o potencial elétrico do ponto X diminui. Já na região de Y, as cargas elétricas dos átomos,
que ali permanecem e que perderam elétrons livres (cátions), elevam o potencial elétrico de Y.
Esse fenômeno ocorre até que os novos potenciais elétricos V'x e V'y dos pontos X e Y se
igualem, atingindo o equilíbrio eletrostático.
Como o condutor B não recebeu nem cedeu elétrons, ele continua eletricamente neutro,
apesar de ter sofrido uma separação de cargas e estar, dessa forma, polarizado. O condutor A,
que provoca a indução, é denominado indutor e o condutor B, que sofre indução, é
denominado induzido. Na fase de eletrização ligamos, através de um fio condutor (fio terra),
qualquer ponto do condutor B (induzido) à Terra e observamos que ocorrerá novamente
movimento ordenado de elétrons livres, pois entre esse ponto do condutor B (VB 0) e a Terra
(V = 0) haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp), até que seja novamente atingido o
equilíbrio eletrostático, ou seja, até que o potencial elétrico de B se iguale ao da Terra. Apesar
de agora o condutor B ter ficado eletrizado negativamente, pois recebeu elétrons da Terra,
não podemos afastar o condutor A ainda. Devido ao excesso de cargas negativas em B, se o
fizéssemos, seu potencial elétrico ficaria negativo e todos os elétrons livres recebidos da Terra
retornariam a ela até que o potencial de B se anulasse e, dessa forma, ele retornaria à situação
inicial (eletricamente neutro). Desfazendo a ligação com a Terra ainda na presença do
condutor A (indutor), e em seguida afastando-o, o condutor B (induzido) estará agora
eletrizado negativamente. Ao final do processo, o induzido sempre se eletriza com carga de
sinal contrário ao da carga do indutor.
O gerador de Van de Graaff é uma maquina que fora inventada pelo engenheiro americano
Robert Jemison no começo do século XX, tal maquina foi empregada na física nuclear para
produzir as tensões muito elevadas que eram necessárias nos aceleradores de partículas,
algumas versões deste gerador são freqüentemente vistas em demonstrações sobre
eletricidade, mas versões em menor escala deste, estas versões produzem o efeito de arrepiar
os cabelos de quem tocar na cúpula, que é uma esfera a qual fica carregada eletricamente,
este, deve estar isolado da terra porque o cabelo fica eletrizado com cargas da mesma
polaridade, que conseqüentemente se repelem. O gerador básico com excitação por atrito é
composto por uma correta de material isolante, dois roletes, uma cúpula de descarga da
energia, um motor, duas escovas ou pentes metálicos e uma coluna de apoio, os matérias mais
utilizados para coluna são o acrílico ou o PVC, os roletes porem são materiais diferentes, ao
menos um deles é isolante como o teflon e o alumínio, para que se eletrizem de forma
diferente devido ao atrito de rolamento com a correia.
Alunos Gabriel Oliveira, Gustavo Almeida, Jefferson Renê
Um material isolante tem seus elétrons fortemente ligados ao núcleo, mas mesmo assim, eles
ainda podem ser liberados, para isso basta aplicar um campo elétrico com intensidade
suficientemente forte para arrancá-los. A rigidez dielétrica, portanto, é essa maior intensidade
do campo elétrico que é aplicada no material isolante para torná-lo condutor, ela varia de
material para material.
O Poder das Pontas é uma teoria criada no século XVIII e comprovada por Benjamim Franklin,
que mostra que condutores ligados à Terra descarregam corpos eletrizados que estão
próximos. O pára-raios foi uma proposta de Franklin de fazer o mesmo com as nuvens, para
que não houvesse mais perigo de raios, se elas já fossem logo descarregadas antes que
ocorressem.