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ELETRICIDADE

PROF. JEFFERSON PEREIRA


O QUE É ELETRICIDADE?

 A eletricidade é um termo geral que abrange uma variedade de


fenômenos resultantes da presença e do fluxo de cargas elétricas.

 Esses incluem muitos fenômenos facilmente reconhecíveis, tais


como relâmpagos, eletricidade estática, e correntes elétricas em
fios elétricos.

 Além disso, a eletricidade engloba conceitos menos conhecidos,


como o campo eletromagnético e indução eletromagnética.
O QUE É ELETRICIDADE?

 A palavra deriva do termo em neolatim "ēlectricus", que por sua


vez deriva do latim clássico "electrum", "amante do âmbar", termo
esse cunhado a partir do termo grego ήλεκτρον (elétrons) no ano
de 1600 e traduzido para o português como âmbar.

 O termo remonta às primeiras observações mais atentas sobre o


assunto, feitas esfregando-se pedaços de âmbar e pele.
O QUE É ELETRICIDADE?

 No uso geral, a palavra "eletricidade" se refere de forma


igualmente satisfatória a uma série de efeitos físicos.

 Em um contexto científico, no entanto, o termo é muito geral para


ser empregado de forma única, e conceitos distintos contudo a
ele diretamente relacionados são usualmente melhor identificados
por termos ou expressões específicos.
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

 Carga elétrica: propriedade das partículas subatômicas que


determina as interações eletromagnéticas dessas.

 Matéria eletricamente carregada produz, e é influenciada por,


campos eletromagnéticos.

 Unidade de medida no SI (Sistema Internacional de Unidades):

Coulomb (C).
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

 Campo elétrico: efeito produzido por uma carga no espaço que a


contém, o qual pode exercer força sobre outras partículas
carregadas.
 Unidade no SI: volt por metro (V/m); ou newton por coulomb
(N/C), ambas equivalentes.
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

 Potencial elétrico: capacidade de uma carga elétrica de realizar


trabalho ao alterar sua posição.

 A quantidade de energia potencial elétrica armazenada em


cada unidade de carga em dada posição.

 Unidade no SI: volt (V); o mesmo que joule por coulomb (J/C).
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

 Corrente elétrica: quantidade de carga que ultrapassa


determinada secção por unidade de tempo.

 Unidade no SI: ampère (A); o mesmo que coulomb por segundo


(C/s).
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

 Potência elétrica: quantidade de energia elétrica convertida por


unidade de tempo.
 Unidade no SI: watt (W); o mesmo que joules por segundo (J/s)
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

 Energia elétrica: energia armazenada ou distribuída na forma


elétrica.
 Unidade no SI: a mesma da energia, o joule (J)
ELETROSTÁTICA
ELETROSTÁTICA

 Eletrostática (do grego elektron + statikos, estacionário)


é o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e
o comportamento de cargas elétricas em repouso.
ELETROSTÁTICA

 O fenômeno eletrostático mais antigo conhecido é o que


ocorre com o âmbar amarelo no momento em que recebe
o atrito e atrai corpos leves.
 Tales de Mileto, no século VI a.C., já conhecia o fenômeno e
procurava descrever o efeito da eletrostática no âmbar.
 Também os indianos da antiguidade aqueciam certos
cristais que atraiam cinzas quentes atribuindo ao fenômeno
causas sobrenaturais. O fenômeno porém, permaneceu
através dos tempos apenas como curiosidade.
ELETROSTÁTICA

 No século XVI, William Gilbert utilizou a palavra "eletricidade",


esta derivada da palavra grega elektron que era o nome
que os gregos davam ao âmbar. Gilbert reconheceu que a
propriedade eletrostática não era restrita ao âmbar
amarelo, mas que diversas outras substâncias também o
manifestavam, entre estas diversas resinas, vidros, o enxofre,
entre outros compostos sólidos.
 Através do fenômeno da eletrostática nos sólidos, observou-
se a propriedade dos materiais isolantes e condutores.
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA

 Toda a matéria que conhecemos é composta por


átomo e estes por sua vez são compostos por prótons,
nêutrons e elétrons.
 Em geral, os átomos possuem um número igual de
elétrons e prótons e, portanto, são considerados
eletricamente neutros.
 Quando um átomo perde elétrons, torna-se um íon
positivo (cátion), quando recebe elétrons torna-se um
íon negativo (ânion).
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA

 A carga elétrica é quantizada e tem como a menor carga a


de um elétron ou de um próton.
 A unidade de carga no Sistema Internacional é o coulomb
(C).
 O valor do módulo da carga elementar que corresponde ao
valor da carga de um próton (sinal positivo) ou de um
elétron (sinal negativo) é chamado de carga elementar (e)
e vale:

𝒆 = 𝟏, 𝟔 ∙ 𝟏𝟎−𝟏𝟗 𝒄
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA

 Interação entre cargas elétricas

Cargas elétricas de mesmo sinal de repelem e de sinais


opostos se atraem.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Considera-se um corpo eletrizado quando este tiver


número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando
não estiver neutro.
O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo
neutro para que este passe a estar eletrizado denomina-
se eletrização.

Alguns dos processos de eletrização mais comuns são:


PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Eletrização por Atrito:


 Este processo foi o primeiro de que se tem conhecimento. Foi
descoberto por volta do século VI a.C. pelo matemático grego
Tales de Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais
era capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas.
 Posteriormente o estudo de Tales foi expandido, sendo possível
comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos,
quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado
negativamente (ganha elétrons) e outro positivamente (perde
elétrons).
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Quando há eletrização por atrito, os dois corpos ficam


com cargas de módulo igual, porém com sinais opostos.

Esta eletrização depende também da natureza do material haja


vista que alguns materiais tem a facilidade de perder elétrons e
outros em receber elétrons.
Independente do processo, para que um corpo fique eletricamente
carregado ele irá receber ou ceder elétrons, nunca prótons.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Convenientemente foi elaborada uma lista em dada ordem que um


elemento ao ser atritado com o sucessor da lista fica eletrizado
positivamente.
Esta lista é chamada série triboelétrica:
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Eletrização por contato:


 Outro processo capaz de eletrizar um corpo é feito por contato
entre eles. Se dois corpos condutores idênticos, sendo pelo menos
um deles eletrizado, são postos em contato, a carga elétrica tende
a se estabilizar, sendo redistribuída entre os dois, fazendo com que
ambos tenham a mesma carga, inclusive com mesmo sinal.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Eletrização por indução:


 Este processo de eletrização é totalmente baseado no princípio da
atração e repulsão, já que a eletrização ocorre apenas com a
aproximação de um corpo eletrizado (indutor) a um corpo neutro
(induzido).

O processo é dividido em três etapas:


PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Primeiramente um bastão
eletrizado é aproximado de um
condutor inicialmente neutro, pelo
princípio de atração e repulsão, os
elétrons livres do induzido são
atraídos/repelidos dependendo
do sinal da carga do indutor.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

O próximo passo é ligar o induzido


à terra, ainda na presença do
indutor.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Desliga-se o induzido da terra,


fazendo com que sua única carga
seja a do sinal oposto ao indutor.
Após pode-se retirar o indutor das
proximidades e o induzido estará
eletrizado com sinal oposto à
carga do indutor e as cargas se
distribuem por todo o corpo.
CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA

PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA

Conservação da carga elétrica é o princípio em física que estipula


que a carga elétrica não pode ser criada ou destruída.

A quantidade total de carga, i.e., a diferença entre o somatório das


cargas positivas e o somatório das cargas negativas no universo, é
sempre conservada.
CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA

Pela conservação da carga elétrica, podemos dizer que o número de


elétrons em excesso em um dos corpos é exatamente igual ao
número de prótons em excesso no outro.

Houve apenas transferência de carga elétrica.


CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA

O princípio da conservação da carga diz que num sistema


eletricamente isolado, a soma algébrica das cargas permanece
constante. Isso significa que a soma das cargas finais é igual a soma
das cargas iniciais.
QUANTIDADE DE CARGA DE UM
CORPO ELETRIZADO

A quantidade de carga de um corpo eletrizado pode ser calculada a partir


do número de elétrons que ele recebeu ou perdeu. A expressão que permite
calcular essa quantidade é dada pela seguinte igualdade:

𝑄 =𝑛∙𝑒
Onde:
- n é o número de elétrons perdido ou recebido
- e é o valor da carga elementar
OBS: Se o corpo recebe elétrons a carga fica negativa se ele perde elétrons a carga fica
positiva.
CONDUTORES E ISOLANTES ELÉTRICOS

Condutores e isolantes elétricos são materiais opostos. Os


condutores são os materiais nos quais as partículas
elétricas se movimentam com facilidade, o oposto do
que acontece com os isolantes.
CONDUTORES E ISOLANTES ELÉTRICOS

Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são


formados por partículas com pequenas dimensões que são os
nêutrons (não possuem carga), os prótons (partículas de carga
positiva) e os elétrons (partículas de carga negativa).
Os nêutrons juntamente com os prótons ficam no interior do
núcleo, e os elétrons ficam na eletrosfera. Para manter esses
elétrons sempre em órbita na eletrosfera, existem forças
internas que os seguram, não deixando que os mesmos
escapem.
CONDUTORES E ISOLANTES ELÉTRICOS

No entanto, quanto maior a distância entre a órbita e o


núcleo, mais fraca é a força que mantém o elétron preso
ao átomo, pois, dessa forma, pode se mover com certa
liberdade no interior do material, dando origem aos
chamados elétrons livres.
CONDUTORES E ISOLANTES ELÉTRICOS

O que determina se um material é condutor ou isolante é


justamente a existência dos elétrons livres. São eles os
responsáveis pela passagem e transporte da corrente elétrica
através dos materiais.
São chamados de condutores aqueles materiais onde há
possibilidade do fluxo de cargas elétricas através dele como,
por exemplo, o ferro.
Este é um elemento químico que possui dois elétrons na última
camada, os quais estão fracamente ligados ao núcleo. Dessa
forma, o ferro se torna um ótimo condutor de eletricidade.
CONDUTORES E ISOLANTES ELÉTRICOS

Com os materiais isolantes, também chamados de


materiais dielétricos, ocorre o processo inverso.
Nesses materiais, os elétrons estão fortemente ligados ao
núcleo atômico, ou seja, eles não possuem elétrons livres
ou a quantidade é tão pequena que pode ser
desprezada.
Dessa maneira, não permitem passagem de corrente
elétrica. São bons exemplos de materiais isolantes: o
vidro, a borracha, a cerâmica e o plástico.
CONDUTORES E ISOLANTES ELÉTRICOS
FORÇA DE INTERAÇÃO
ENTRE AS CARGAS
ELÉTRICAS
A LEI DE COULOMB

Esta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se às


forças de interação (atração e repulsão) entre duas cargas
elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa
desprezíveis.

Lembrando que, pelo princípio de atração e repulsão, cargas


com sinais opostos são atraídas e com sinais iguais são
repelidas, mas estas forças de interação têm intensidades
iguais, independente do sentido para onde o vetor que as
descreve aponta.
A LEI DE COULOMB
A LEI DE COULOMB

O que a Lei de Coulomb enuncia é que a intensidade da


força elétrica de interação entre cargas puntiformes é
diretamente proporcional ao produto dos módulos de
cada carga e inversamente proporcional ao quadrado
da distância que as separa. Ou seja:
A LEI DE COULOMB

O valor mais usual de k é considerado quando esta


interação acontece no vácuo, e seu valor é igual a:
A LEI DE COULOMB

O valor mais usual de k é


considerado quando
esta interação acontece
no vácuo, e seu valor é
igual a:
A LEI DE COULOMB
O CAMPO ELÉTRICO
O CAMPO ELÉTRICO

Um campo elétrico é o campo de força provocado pela ação


de cargas elétricas, (elétrons, prótons ou íons) ou por sistemas delas.
Cargas elétricas colocadas num campo elétrico estão sujeitas à
ação de forças elétricas, de atração e repulsão.
O campo elétrico pode ser entendido então como sendo uma
perturbação causada por uma carga elétrica no espaço ao seu
redor. Esta perturbação será sentida por outras cargas dando origem
à interação entre elas por meio da Força Elétrica.
O CAMPO ELÉTRICO

LINHAS DE FORÇA DO CAMPO ELÉTRICO


O CAMPO ELÉTRICO

INTENSIDADE DO CAMPO ELÉTRICO


A equação usada para se calcular a intensidade do vetor campo
elétrico (E) é dada pela relação entre a força elétrica (F) e a carga
de prova (q):
𝐹Ԧ
𝐸=
𝑞

No S.I. a unidade de medida do campo elétrico é o newton por


coulomb N/C.
O CAMPO ELÉTRICO

INTENSIDADE DO CAMPO ELÉTRICO


A equação usada para se calcular a intensidade do vetor campo
elétrico (E) é dada pela relação entre a força elétrica (F) e a carga
de prova (q):
𝐹Ԧ
𝐸=
𝑞

No S.I. a unidade de medida do campo elétrico é o newton por


coulomb N/C.
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME

É definido como uma região em que todos os pontos possuem o


mesmo vetor campo elétrico em módulo, direção e sentido. Sendo
assim, as linhas de força são paralelas e equidistantes.
Para produzir um campo com essas características, basta utilizar duas
placas planas e paralelas eletrizadas com cargas de mesmo módulo
e sinais opostos. Um capacitor pode ser citado como exemplo de
criador de um campo elétrico uniforme.
O POTENCIAL ELÉTRICO
O POTENCIAL ELÉTRICO

Potencial elétrico é a capacidade que um corpo


energizado tem de realizar trabalho, ou seja, atrair ou
repelir outras cargas elétricas.
Com relação a um campo elétrico, interessa-nos a
capacidade de realizar trabalho, associada ao campo
em si, independentemente do valor da
carga q colocada num ponto desse campo.
Para medir essa capacidade, utiliza-se a grandeza
potencial elétrico.
O POTENCIAL ELÉTRICO

Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se


nele uma carga de prova q e mede-se a energia
potencial adquirida por ela.
Essa energia potencial é proporcional ao valor de q.
Portanto, o quociente entre a energia potencial e a
carga é constante. Esse quociente chama-se potencial
elétrico do ponto.
Ele pode ser calculado pela expressão:
𝐸𝑝
𝑉=
𝑞
O POTENCIAL ELÉTRICO

𝐸𝑝
𝑉=
𝑞
A unidade adotada, no SI para o potencial elétrico é
o volt (V), em homenagem ao físico italiano Alessandro
Volta, e a unidade designa Joule por coulomb (J/C).
A ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA

Imagine um campo elétrico gerado por uma carga Q, ao


ser colocada um carga de prova q em seu espaço de
atuação podemos perceber que, conforme a
combinação de sinais entre as duas cargas, esta carga q,
será atraída ou repelida, adquirindo movimento, e
consequentemente Energia Cinética.
A ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA

Lembrando da energia cinética estudada em mecânica,


sabemos que para que um corpo adquira energia
cinética é necessário que haja uma energia potencial
armazenada de alguma forma.
Quando esta energia está ligada à atuação de um
campo elétrico, é chamada Energia Potencial
Elétrica ou Eletrostática, simbolizada por 𝐸𝑝 .
A ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA

Desta forma, a expressão para o potencial elétrico V


pode ser reescrito da seguinte maneira:
ELETRODINÂMICA
A CORRENTE ELÉTRICA

Corrente elétrica é o fluxo ordenado de


partículas portadoras de carga elétrica ou é o deslocamento de
cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de
potencial elétrico entre as suas extremidades.
Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela
ação de um campo elétrico ou outros meios (reações químicas,
atrito, luz, etc.)
A CORRENTE ELÉTRICA

Sabe-se que, microscopicamente, as cargas livres estão


em movimento aleatório devido à agitação térmica.
Apesar desse movimento desordenado, ao
estabelecermos um campo elétrico na região das
cargas, verifica-se um movimento ordenado que se
apresenta superposto ao primeiro.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA

A corrente elétrica é causada por uma diferença de potencial


elétrico (d.d.p./ tensão). E ela é explicada pelo conceito de campo
elétrico, ou seja, ao considerar uma carga A positiva e outra B,
negativa, então há um campo orientado da carga A para B.
Ao ligar-se um fio condutor entre as duas os elétrons livres tendem a
se deslocar no sentido da carga positiva, devido ao fato de terem
cargas negativas, lembrando que sinais opostos são atraídos.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA

Desta forma cria-se uma corrente elétrica no fio, com sentido oposto
ao campo elétrico, e este é chamado sentido real da corrente
elétrica. Embora seja convencionado que a corrente tenha o mesmo
sentido do campo elétrico, o que não altera em nada seus efeitos
(com exceção para o fenômeno chamado Efeito Hall), e este é
chamado o sentido convencional da corrente.
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA

Para calcular a intensidade da corrente elétrica (i) na secção


transversal de um condutor se considera a quantidade de carga que
passa por ele em um intervalo de tempo, ou seja:

∆𝑄
𝑖=
∆𝑡

A unidade adotada para a intensidade da corrente no SI é o


ampère (A), em homenagem ao físico francês Andre Marie Ampère,
e designa coulomb por segundo (C/s).
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA

Alguns dos múltiplos e submúltiplos do ampére:


EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

A passagem da corrente elétrica por um condutor pode


provocar diferentes efeitos, que variam de acordo com a
natureza do condutor e a intensidade da corrente
elétrica que o percorre.

Os principais efeitos são: efeito térmico, efeito químico,


efeito magnético e efeito fisiológico.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Efeito Químico
O efeito químico ocorre em determinadas reações
químicas quando elas são percorridas por uma corrente
elétrica. Esse efeito é muito utilizado no recobrimento de
metais, por exemplo.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Efeito Térmico
O efeito térmico, também chamado de efeito joule, surge dos
inúmeros choques dos elétrons de um condutor quando ele é
percorrido por uma corrente elétrica. Quando
os átomos recebem energia, eles passam a vibrar com mais
intensidade e, quanto maior a vibração, maior é
a temperatura do condutor.
O aumento de temperatura é observado com o aquecimento
do condutor. Esse efeito é aplicado nos aquecedores em
geral, como os chuveiros elétricos.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Efeito magnético
O efeito magnético manifesta-se quando há o
aparecimento de um campo magnético na região
próxima de onde se aplica a corrente elétrica.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Efeito fisiológico
O efeito fisiológico acontece quando há a passagem de corrente
elétrica pelo organismo dos seres vivos. Ele atua no sistema nervoso,
fazendo com que o corpo tenha contrações musculares,
configurando aquilo que conhecemos como choque elétrico. A
condição básica para que aconteça um choque elétrico é provocar
uma diferença de potencial.
Correntes elétricas com intensidades de 1 mA provocam a sensação
de cócegas ou formigamento, mas correntes com intensidades de 10
mA fazem com que as pessoas percam o controle dos músculos. É
por esse motivo que fica difícil abrir as mãos e livrar-se do contato.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Efeito fisiológico
Valores de corrente elétrica pequenos, por volta de 1 mA e 3 mA,
são altamente mortais porque atingem diretamente o coração,
fazendo com que ele altere seu ritmo, contraindo e relaxando
inúmeras vezes por segundo. Essa é a chamada fibrilação cardíaca,
que causa morte.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Efeito fisiológico
Já as correntes muito elevadas não chegam a matar
imediatamente, pois a sua intensidade é tão alta que faz o coração
ficar paralisado completamente. No entanto, essa paralisação só
permanece enquanto a corrente elétrica estiver passando pelo
corpo da pessoa. Essa paralisação passa logo que a corrente elétrica
cessa, mas é importante saber que, apesar de não matar
instantaneamente, essa corrente pode deixar sequelas irreversíveis
em razão da interrupção da circulação sanguínea, mesmo que por
alguns segundos.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Resistência elétrica é a capacidade de um corpo


qualquer se opor à passagem de corrente
elétrica mesmo quando existe uma diferença de
potencial aplicada.
Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo
o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida
em ohms.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

PRIMEIRA LEI DE OHM


A primeira Lei de Ohm afirma que a corrente elétrica que
atravessa um dispositivo qualquer é sempre diretamente
proporcional à diferença de potencial aplicada a esse
dispositivo. Imagine um aparelho submetido a uma
diferença de potencial (ddp) em que flui uma corrente
elétrica de intensidade i.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Caso o gráfico da ddp e da corrente seja retilíneo, a


resistência do dispositivo independerá da variação da
ddp, e esse equipamento será reconhecido
como ôhmico.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

A razão entre a corrente elétrica e a ddp no gráfico


acima fornece a inclinação da reta, que é a mesma
para qualquer valor de ddp. Logo, podemos dizer que o
material que foi submetido à voltagem obedece à lei de
Ohm, pois a corrente elétrica que o atravessa é
proporcional à ddp e a sua resistência é constante.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Dispositivos que não apresentam um valor de corrente


elétrica proporcional à ddp são denominados de não
ôhmicos. Na Microeletrônica, a maior parte das
tecnologias é feita com dispositivos que não obedecem
à chamada Primeira lei de Ohm, como celulares,
calculadoras etc.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

A equação U = R.i é frequentemente denominada de 1ª


lei de Ohm, mas essa equação é utilizada para definir o
conceito de resistência e pode ser também aplicada
para materiais não ôhmicos.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Quando uma corrente elétrica é estabelecida em


um condutor metálico, um número muito elevado
de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor.
Nesse movimento, os elétrons colidem entre si e também
contra os átomos que constituem o metal. Portanto, os
elétrons encontram uma certa dificuldade para se
deslocar, isto é, existe uma resistência à passagem
da corrente no condutor.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Os fatores que influenciam na resistência de um dado


condutor são:
1. A resistência de um condutor é tanto maior quanto maior for
seu comprimento.
2. A resistência de um condutor é tanto maior quanto menor
for a área de sua seção transversal, isto é, quanto mais fino for
o condutor.
3. A resistência de um condutor depende da resistividade do
material de que ele é feito. A resistividade, por sua vez,
depende da temperatura na qual o condutor se encontra.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Esses fatores que influenciam a resistência de um


condutor podem ser resumidos pela Segunda Lei de
Ohm:
𝑙
𝑅=𝜌
𝐴
Onde:
𝜌 é 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙
𝑙 é 𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟
𝐴 é 𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟
ASSOCIAÇÃO DE
RESISTORES
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

É possível organizar conjuntos de resistores interligados,


chamada associação de resistores.
O comportamento desta associação varia conforme a
ligação entre os resistores, sendo seus possíveis tipos: em
série, em paralelo e mista.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Associação em Série

Associar resistores em série significa ligá-los em um único


trajeto, ou seja:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Como existe apenas um caminho para a passagem da


corrente elétrica esta é mantida por toda a extensão do
circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor
irá variar conforme a resistência deste, para que seja
obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos


inicial e final do circuito é igual à:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Analisando esta expressão, já que a tensão total e a


intensidade da corrente são mantidas, é possível concluir
que a resistência total é:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um


circuito em série é:

Tensão (ddp) (U) se divide


Intensidade da corrente (i) se conserva
soma algébrica das resistência em
Resistência total (R)
cada resistor.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Associação em Paralelo:
Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a
mesma fonte de corrente, de modo que a ddp em cada ponto
seja conservada. Ou seja:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito


é igual à soma das intensidades medidas sobre cada resistor, ou
seja:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Pela 1ª lei de ohm:


ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão


são mantidas, podemos concluir que a resistência total em um
circuito em paralelo é dada por:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Associação Mista:
Uma associação mista consiste em uma combinação, em um
mesmo circuito, de associações em série e em paralelo, como
por exemplo:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Em cada parte do circuito, a tensão (U) e intensidade da


corrente serão calculadas com base no que se conhece sobre
circuitos série e paralelos, e para facilitar estes cálculos pode-se
reduzir ou redesenhar os circuitos, utilizando resistores resultantes
para cada parte.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

EXEMPLO:
EFEITO JOULE
EFEITO JOULE

A corrente elétrica é resultado de movimentação de


ânions, cátions ou elétrons livres, como já vimos.
Ao existir corrente elétrica as partículas que estão em
movimento acabam colidindo com as outras partes do
condutor que se encontra em repouso, causando uma
excitação que por sua vez irá gerar um efeito de
aquecimento.
A este efeito dá-se o nome efeito Joule.
EFEITO JOULE

O aquecimento no fio pode ser medido pela lei de joule, que é


matematicamente expressa por:

Esta relação é valida desde que a intensidade da corrente seja constante


durante o intervalo de tempo de ocorrência.
POTÊNCIA ELÉTRICA
POTÊNCIA ELÉTRICA

A potência elétrica dissipada por um condutor é definida como a


quantidade de energia térmica que passa por ele durante uma quantidade
de tempo.

A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule por
segundo (J/s).
POTÊNCIA ELÉTRICA

Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é resultado do


efeito Joule, admitimos que a energia transformada em calor é igual a
energia perdida por uma carga q que passa pelo condutor. Ou seja:

Mas, sabemos que:


POTÊNCIA ELÉTRICA

Então:

Logo:
POTÊNCIA ELÉTRICA

Mas sabemos que:

Então podemos escrever que:


POTÊNCIA ELÉTRICA

Pela 1ª Lei de Ohm temos que:

Então podemos escrever que:

então podemos definir duas formas que relacionem a potência elétrica com
a resistência.
POTÊNCIA ELÉTRICA
CONSUMO DE ENERGIA
ELÉTRICA
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Cada aparelho que utiliza a eletricidade para funcionar, como por exemplo,
o computador de onde você lê esse texto, consome uma quantidade de
energia elétrica.
Para calcular este consumo basta sabermos a potência do aparelho e o
tempo de utilização dele, por exemplo, se quisermos saber quanta energia
gasta um chuveiro de 5500W ligado durante 15 minutos, seu consumo de
energia será:
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Mas este cálculo nos mostra que o joule (J) não é uma unidade eficiente
neste caso, já que o cálculo acima se refere a apenas um banho de 15
minutos, imagine o consumo deste chuveiro em uma casa com 4 moradores
que tomam banho de 15 minutos todos os dias no mês.
Para que a energia gasta seja compreendida de uma forma mais prática
podemos definir outra unidade de medida, que embora não seja adotada
no SI, é mais conveniente.
Essa unidade é o quilowatt-hora (kWh).
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Para calcularmos o consumo do chuveiro do exemplo anterior nesta


unidade consideremos sua potência em kW e o tempo de uso em horas,
então teremos:
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

O mais interessante em adotar esta unidade é que, se soubermos o preço


cobrado por kWh, podemos calcular quanto será gasta em dinheiro por este
consumo.
Considere que em sua cidade a companhia de energia elétrica tenha um
tarifa de 0,300710 R$/kWh, então o consumo do chuveiro elétrico de 5500W
ligado durante 15 minutos será:
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Se considerarmos o caso da família de 4 pessoas que utiliza o chuveiro


diariamente durante 15 minutos, o custo mensal da energia gasta por ele
será:
GERADORES ELÉTRICOS
GERADORES ELÉTRICOS

A corrente sempre existe enquanto há diferença de potencial entre dois corpos ligados,
por um condutor, por exemplo, mas esta tem pequena duração quando estes corpos são
eletrizados pelos métodos vistos em eletrostática, pois entram rapidamente em equilíbrio.
A forma encontrada para que haja uma diferença de potencial mais duradoura é a
criação de geradores elétricos, que são construídos de modo que haja tensão por um
intervalo maior de tempo.
Existem diversos tipos de geradores elétricos, que são caracterizados por seu princípio de
funcionamento, alguns deles são:
GERADORES ELÉTRICOS

Geradores luminosos

São sistemas de geração de energia construídos de modo a transformar


energia luminosa em energia elétrica, como por exemplo, as placas solares
feitas de um composto de silício que converte a energia luminosa do sol em
energia elétrica.
GERADORES ELÉTRICOS

Geradores mecânicos
São os geradores mais comuns e com maior capacidade de criação de
energia. Transformam energia mecânica em energia elétrica, principalmente
através de magnetismo. É o caso dos geradores encontrados em usinas
hidroelétricas, termoelétricas e termonucleares.
GERADORES ELÉTRICOS

Geradores químicos
São construídos de forma capaz de converter energia potencial química em
energia elétrica (contínua apenas). Este tipo de gerador é muito encontrado
como baterias e pilhas.
GERADORES ELÉTRICOS

Dentro de um gerador, as cargas elétricas recebem energia. A energia


recebida por cada unidade de carga chama-se força eletromotriz do
gerador ( E ):

A força eletromotriz é abreviada por f. e. m. e sua unidade no Sistema


Internacional é o volt (V)
GERADORES ELÉTRICOS

O gerador ideal é um gerador capaz de fornecer às cargas elétricas que o


atravessam toda a energia gerada, a tensão elétrica medida entre seus
pólos leva o nome de f.e.m. e será representada por E.

O gerador ideal é aquele em que a resistência interna ( r ) é nula; neste


teremos sempre U = E.
GERADORES ELÉTRICOS

Nos geradores reais, uma parte da energia recebida pelas cargas é perdida
dentro do próprio gerador; dizemos que o gerador tem uma resistência
interna r. Desse modo, a tensão U ( diferença de potencial ) entre os
terminais do gerador é, em geral, menor do que a força eletromotriz:

U=E-ri
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
ELÉTRICOS

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Na figura representa-se um conjunto de geradores associados em série. Esse
conjunto de geradores pode ser substituído por um único gerador (figura
seguinte) de força eletromotriz E e resistência interna r dados por:
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
ELÉTRICOS
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
A associação de geradores em paralelo só é vantajosa quando os
geradores são iguais ( Fig. 5 ). Neste caso, sendo n o número de geradores
associados, a associação pode ser substituída por um único gerador ( Fig. 6 )
de força eletromotriz E e resistência interna r dadas por:
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
ELÉTRICOS
CAPACITORES
CAPACITORES ELÉTRICOS

Capacitores são dispositivos elétricos capazes de armazenar carga elétrica


em um campo elétrico.
CAPACITORES ELÉTRICOS

O capacitor é um dispositivo elétrico capaz


de armazenar cargas elétricas.
Na figura ao lado, cada armadura
encontra-se ligada a um polo. A armadura
ligada ao polo positivo eletriza-
se positivamente, e a armadura ligada ao
polo negativo eletriza-se negativamente.
Entre as armaduras do capacitor existe
um meio isolante que pode ser trocado por
algum outro material.
CAPACITORES ELÉTRICOS

Na figura, estão representados o capacitor e a diferença de potencial à


qual ele está sujeito.
O capacitor é um dispositivo elétrico que tem a capacidade de armazenar
energia elétrica sob a forma de um campo eletrostático, fato esse
denominado de capacitância de um capacitor.
CAPACITORES ELÉTRICOS

Capacitância
A capacitância de um capacitor pode ser calculada
pela expressão a seguir:
C = capacitância (F);

Q = quantidade de carga ;

U = diferença de potencial (V);


Ela depende unicamente da forma geométrica do
capacitor e do meio existente entre as armaduras.
CAPACITORES ELÉTRICOS

Energia armazenada em um capacitor


À medida que o capacitor é carregado por cargas, ele acumula energia
potencial elétrica. A expressão matemática utilizada para calcular a
quantidade de energia armazenada pelo capacitor é a seguinte
CAPACITORES ELÉTRICOS

Como Q = U.C, a primeira expressão pode ser reescrita assim:

𝑈2 ∙ 𝐶
𝑊=
2
W = energia potencial elétrica (J);
Q = quantidade de carga elétrica;
U = diferença de potencial (V);
C = capacitância (F).
CAPACITORES ELÉTRICOS

Existem diversos tipos de capacitores. Um deles é o capacitor plano, que é


constituído por duas armaduras iguais, planas, paralelas e, entre elas, existe
um isolante ou um dielétrico.

Capacitância de um capacitor plano


A capacitância de um capacitor plano é calculada pela seguinte
expressão:
CAPACITORES ELÉTRICOS

C = capacitância (J);
ε = permissividade do meio isolante (F/m);
A = área de cada armadura (m²);
d = distância entre as placas (m).

No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de capacitância é o farad


(F), no entanto essa é uma medida muito grande e que para fins práticos são
utilizados valores expressos em microfarads (μF), nanofarads (nF) e picofarads
(pF).
CAPACITORES ELÉTRICOS

Campo elétrico em um capacitor plano

Quando um capacitor plano encontra-se ligado a um gerador, ele


fica eletrizado e, entre suas armaduras, estabelece-se um campo
elétrico uniforme, como pode ser visto na figura.
A expressão matemática utilizada para calcular a intensidade desse
campo é dada por:
CAPACITORES ELÉTRICOS

E = campo elétrico (N/C);


U = diferença de potencial (V);
d = distância (m).
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES

A associação de capacitores tem como função armazenar energia elétrica


para ser utilizada com uma finalidade específica. Pode acontecer de três
modos: em série, paralela e mista.

Associação de Capacitores em Série

Na associação de capacitores em série, as placas que constituem os


capacitores são ligadas entre si da seguinte forma:
A placa negativa do capacitor liga-se à placa positiva de outro capacitor e
assim sucessivamente.
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES

Isso faz com que todos os capacitores tenham a mesma carga de


associação, ou seja, Q = constante.
Através da seguinte fórmula é possível determinar a capacitância da
associação de capacitores em série:

1/Ceq = 1/C1 + 1/C2 + 1/C3 + ... 1/Cn


ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES

Associação de Capacitores em Paralelo


Na associação de capacitores em paralelo as placas negativas
dos capacitores são ligadas entre si.
Da mesma forma, as placas positivas também são ligadas entre
elas. É por isso, que esse tipo de associação recebe o nome de
associação paralela.
Neste caso, todos os capacitores têm a mesma ddp (diferença de
potencial elétrico), ou seja, V = constante.
Para calcular a associação de capacitores em paralelo, somamos
as suas capacitância usando para tanto a fórmula:

Ceq = C1 + C2 + ... Cn
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES

Associação de Capacitores Mista


Na associação de capacitores mista são encontrados capacitores ligados em série ou de
forma paralela.
Por esse motivo, o cálculo da associação de capacitores mista deve ser feito em partes.
Primeiro, calcula-se a capacitância da associação em paralelo.
Após obter esse valor, calcula-se a capacitância da associação em série.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Circuitos elétricos são ligações de elementos, como geradores,


receptores e capacitores, realizadas por meio de fios condutores,
permitindo a circulação da corrente elétrica.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Circuito elétrico é uma ligação de elementos,


como geradores, receptores, resistores, capacitores, interruptores,
feita por meio de fios condutores, formando um caminho fechado
que produz uma corrente elétrica.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Para que servem os circuitos elétricos?

Os circuitos elétricos são utilizados para ligar dispositivos elétricos e


eletrônicos de acordo com suas especificações de funcionamento,
referentes à tensão elétrica de operação e à corrente elétrica
suportada pelo dispositivo.
Além disso, são usados para distribuição da energia elétrica em
residências e indústrias, conectando diversos dispositivos elétricos por
meio de fios condutores, conectores e tomadas.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

De acordo com seus componentes básicos, um circuito elétrico pode


desempenhar diversas funções: eliminar picos de corrente elétrica,
que são prejudiciais para alguns aparelhos mais sensíveis; aumentar a
tensão elétrica de entrada ou, até mesmo, abaixá-la; transformar
uma corrente alternada em uma corrente contínua; aquecer algo,
entre outras.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Como funciona um circuito elétrico?

Quando se aplica uma diferença de potencial em um circuito


elétrico usando, por exemplo, uma pilha, os elétrons passam a fluir
nesse circuito até que essa pilha descarregue por completo.
Parte da energia de cada um desses elétrons é, então, captada e
utilizada pelos diferentes elementos do circuito, transformando-a em
diferentes formas de energia, como luz, som, movimento, calor, etc.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os circuitos elétricos são representados por


esquemas, que podem ser bastante complexos
caso não saibamos identificar alguns de seus
elementos básicos: ramos, malhas e nós.
A figura ao lado mostra um circuito elétrico não
muito simples, contendo um gerador, resistores
e aparelhos de medida (um voltímetro e um
amperímetro) ligados em um circuito formado
por três malhas, dois nós e três ramos. Observe:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Entenda melhor o que são esses elementos.

 Nós: pontos do circuito que ligam dois ou mais ramos. Nesses


pontos, a corrente elétrica é sempre a mesma, antes e após sua
passagem por eles.
 Ramos: caminhos entre dois nós consecutivos. A corrente elétrica
ao longo de um ramo é constante.
 Malhas: caminhos fechados formados pelos ramos de um circuito,
no qual pode haver malhas internas e externas.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Elementos dos circuitos elétricos

Os circuitos elétricos podem ser formados por diversos elementos de


acordo com a função desejada. Confira a seguir alguns dos
elementos mais comuns utilizados nos circuitos elétricos.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Resistores
Resistores são dispositivos elétricos com alta
resistência elétrica, isto é, opõem-se
fortemente à passagem de corrente elétrica.
Quando esses elementos são percorridos por
uma corrente elétrica, produzem uma queda
no potencial elétrico do circuito, consumindo
essa energia por meio do efeito Joule.
Dessa forma, é provocado um grande
aquecimento do circuito.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Geradores
Geradores são elementos responsáveis por
fornecer energia para os circuitos elétricos.
Quando ligamos os terminais de um gerador
aos fios condutores de um circuito, forma-se
uma diferença de potencial elétrico, que
promove a movimentação dos elétrons.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os geradores ideais, aqueles que não promovem nenhuma


perda de energia durante seu funcionamento, são
representados nos circuitos por meio do símbolo abaixo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os geradores que utilizamos em nosso dia a


dia são considerados geradores reais, uma
vez que todos eles acabam dissipando uma
parte da energia elétrica durante seu
funcionamento.
A principal característica desses geradores é
a presença de uma resistência interna,
responsável pela perda de energia em forma
de calor em decorrência do efeito Joule.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

A corrente elétrica que atravessa um circuito sempre percorrerá os


geradores no sentido do polo negativo para o polo positivo,
que representam os níveis de energia baixo e alto, respectivamente.
Portanto, quando passar por um gerador, a corrente elétrica deve
ganhar energia e não perdê-la.
É por isso que ela sempre percorrerá os geradores pelo terminal de
menor potencial em direção ao terminal de maior potencial.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Por fim, a quantidade de energia que


um gerador consegue fornecer a um
circuito recebe, por razões históricas,
o nome de força eletromotriz (f.e.m.).

𝑈 =𝜀−𝑖∙𝑟

A expressão acima é conhecida


como equação do gerador, onde:
U = tensão útil
𝜀 = f.e.m.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Chaves ou interruptores
Chaves ou interruptores são dispositivos de segurança que servem para
“abrir” ou “fechar” um circuito, podendo permitir ou interromper
o fluxo de corrente elétrica.
Esses elementos são fundamentais para quaisquer circuitos elétricos e
são representados pelo símbolo mostrado abaixo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Fusíveis
Fusíveis são dispositivos de segurança que interrompem a passagem de corrente
elétrica nos circuitos caso exceda uma margem de segurança.
Os fusíveis mais comuns são produzidos com uma liga metálica de baixo ponto de
fusão. Quando atravessadas por grandes correntes elétricas, essas ligas metálicas
derretem, interrompendo o circuito.
O símbolo desses fusíveis nos circuitos elétricos é mostrado abaixo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Capacitores
Capacitores ou condensadores são utilizados para o
armazenamento de cargas elétricas em um circuito.
Esses dispositivos são capazes de reter grandes quantidades de cargas
elétricas, liberando-as rapidamente quando solicitados.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Por isso, são muito utilizados em circuitos que necessitam de grandes


correntes elétricas para operarem corretamente.
Os capacitores são representados com duas barras paralelas de
mesmo tamanho, como mostram as figuras abaixo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Receptores
Receptores são dispositivos que transformam
a energia elétrica presente em um circuito
em outras formas de energia, como
a energia cinética.
O que difere um receptor de um resistor é
que este transforma a energia elétrica
exclusivamente em calor.
Televisores, computadores, lâmpadas e
caixas de som são exemplos de receptores.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Podemos representar os receptores ideais (aqueles que não apresentam


resistência interna) ligados em um circuito por meio do símbolo abaixo:

Apesar de parecidos com geradores, os receptores são percorridos por


correntes que vão do terminal negativo para o positivo.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

A única coisa que difere os receptores dos geradores nos esquemas dos
circuitos elétricos é o sentido da corrente: ao passar por um receptor, a
corrente elétrica está perdendo parte de sua energia, a qual entra pelo
terminal positivo, de maior potencial, e sai do receptor pelo terminal
negativo, de menor potencial.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

A maioria dos receptores consome parte de sua energia em decorrência


do Efeito Joule e são, por isso, chamados de receptores reais. Sua
representação é feita pelo símbolo abaixo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Dispositivos de controle
Os dispositivos de controle são
utiizados para medir e controlar as
variáveis mais importantes de um
circuito elétrico, como potencial
elétrico e corrente elétrica.
Os principais dispositivos de controle
conhecidos são os amperímetros e
os voltímetros.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Amperímetros
Os amperímetros são dispositivos que medem corrente elétrica.
São formados por galvanômetros (dispositivos sensíveis capazes de medir
baixas intensidades de corrente elétrica), os quais se ligam em série com
o circuito no ramo em que se deseja determinar o módulo da corrente
elétrica.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Em geral, os amperímetros têm resistência elétrica muito baixa e não


devem ser ligados em paralelo em nenhuma ocasião. O símbolo usado
para representar os amperímetros é mostrado nas figuras abaixo:

Os amperímetros são dispositivos de controle que medem a corrente


elétrica no circuito.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Voltímetros
Os voltímetros são usados para
determinar a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos de um circuito.
Assim como os amperímetros, também
são formados a partir de galvanômetros,
no entanto, apresentam resistência
elétrica altíssima e devem ser
conectados sempre em paralelo ao
ramo do circuito em que se deseja
determinar a tensão elétrica.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os voltímetros são representados pelo símbolo abaixo:


CIRCUITOS ELÉTRICOS

Confira um esquema que mostra um circuito constituído por um gerador,


uma chave interruptora, um resistor e dois dispositivos de controle: um
voltímetro (em paralelo) e um amperímetro (em série).
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Leis de Kirchhoff

As leis de Kirchhoff, conhecidas como lei das malhas e leis dos nós, são,
respectivamente, leis de conservação da carga elétrica e da energia nas
malhas e nos nós dos circuitos elétricos.
Essas leis foram criadas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff e são usadas
para analisar circuitos elétricos complexos, que não podem ser simplificados.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Para aprendermos a usar as leis de Kirchoff, precisamos compreender o


que são os nós, ramos e malhas dos circuitos elétricos. Vamos conferir
uma definição simples e objetiva de cada um desses conceitos:

Nós: são onde há ramificações nos circuitos, ou seja, quando houver


mais de um caminho para a passagem da corrente elétrica. Na figura
da direita os nós estão representados por A e B.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Ramos: são os trechos do circuito que se encontram entre dois nós


consecutivos. Na figura a seguir temos três ramos, que estão
representados pelas setas coloridas. Os nós são representados por A e B.
Ao longo de um ramo, a corrente elétrica é sempre constante.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Malhas: são caminhos fechados em que iniciamos em um nó e voltamos


ao mesmo nó. Em uma malha, a soma dos potenciais elétricos é sempre
igual a zero.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

1ª lei de Kirchhoff: lei dos nós

De acordo com as leis de Kirchoff, a soma de todas as correntes que


chegam a um nó do circuito deve ser igual à soma de todas as correntes
que deixam esse mesmo nó.

Essa lei é uma consequência do princípio de conservação da carga


elétrica. Segundo ele, independentemente de qual seja o fenômeno, a
quantidade de carga elétrica inicial será sempre igual à quantidade de
carga elétrica final do processo.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Vale ressaltar que a corrente elétrica é uma grandeza escalar e,


portanto, não apresenta direção ou sentido.
Desse maneira, quando somamos as intensidades das correntes
elétricas, somente levamos em conta se a corrente chega ou deixa o
nó.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

2ª lei de Kirchhoff: lei das malhas

A segunda lei de Kirchhoff afirma que a soma dos potenciais elétricos ao


longo de uma malha fechada deve ser igual a zero.
Tal lei decorre do princípio de conservação da energia, que implica que
toda energia fornecida à malha de um circuito é consumida pelos
próprios elementos presentes nessa malha.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Formalmente, a 2ª lei de Kirchhoff é escrita como um somatório de todos


os potenciais elétricos, desta maneira podemos considerar que a soma
das N correntes que chegam e que deixam um nó do circuito é igual a
0.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os potenciais elétricos dos resistores da malha devem ser calculados


pelas resistências de cada um desses elementos, multiplicadas pela
corrente elétrica que os atravessa, em consonância com a 1ª lei de
Ohm:

U – tensão ou potencial elétrico (V)


R – resistência elétrica (Ω)
i – corrente elétrica (A)
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Caso a malha percorrida contenha outros elementos, tais


como geradores ou receptores, precisamos saber identificá-los, uma vez
que os símbolos utilizados para representa-los são iguais.

Para tanto, observamos o sentido da corrente elétrica que percorre esses


elementos, lembrando que, tanto para geradores quanto para
receptores, a barra comprida representa o potencial positivo, enquanto
a barra menor representa o potencial negativo.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

 Os geradores sempre são percorridos por uma corrente elétrica que


entra pelo terminal negativo, de menor potencial, e sai pelo terminal
positivo, de maior potencial. Em outras palavras, ao passar pelo
gerador, a corrente elétrica sofre um aumento de potencial ou ganha
energia.
 Os receptores são atravessados por uma corrente elétrica que entra
pelo terminal positivo e sai pelo terminal negativo, de modo que a
corrente elétrica “perde” energia ao percorrê-los.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Depois de aprendermos a identificar os geradores e os receptores da


malha, é preciso entender como é feita a convenção de sinais da 2ª lei
de Kirchhoff. Confira os passos:

Escolha um sentido arbitrário para a corrente elétrica: caso você não


saiba o sentido em que a corrente elétrica percorre o circuito, basta
escolher um dos sentidos (horário ou anti-horário). Se o sentido da
corrente for diferente, você simplesmente obterá uma corrente de sinal
negativo, portanto, não se preocupe tanto em acertar o sentido.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Escolha um sentido para a circulação da malha: assim como fizemos


para a corrente elétrica, faremos para o sentido em que a malha é
percorrida: escolha um sentido arbitrário para percorrer cada malha.

Some os potenciais elétricos: caso você percorra um resistor a favor da


corrente elétrica, o sinal do potencial elétrico será positivo, caso o
resistor percorrido seja atravessado por uma corrente elétrica de sentido
contrário, utilize o sinal negativo. Quando passar por um gerador ou
receptor, observe qual dos terminais você percorre primeiro: caso seja o
terminal negativo, o potencial elétrico deverá ser negativo, por exemplo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Exemplo das leis de Kirchhoff para circuitos elétricos

Vamos conferir uma aplicação das leis de Kirchoff. Na próxima figura,


mostraremos um circuito elétrico que contém três malhas, A, B e C:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Agora, mostramos cada uma das malhas do circuito separadamente:


CIRCUITOS ELÉTRICOS

Na figura seguinte, mostraremos como foi a escolha do sentido em que


as malhas são percorridas bem como do sentido arbitrado para a
corrente elétrica:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Além de ser usada para definir o sentido em que percorreremos as


malhas, a figura anterior define que a corrente elétrica que chega ao nó
A, iT, é igual à soma das correntes i1 e i2. Portanto, de acordo com a 1ª lei
de Kirchhoff, a corrente elétrica no nó A obedece a seguinte relação:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Depois de obtermos a relação anterior,


aplicaremos a 2ª lei de Kirchoff às malhas A, B e
C.
Começando pela malha A e percorrendo-a no
sentido horário a partir do nó A, passamos por
um resistor de 8 Ω, percorrido por uma
corrente i1 também no sentido horário, portanto,
o potencial elétrico nesse elemento é
simplesmente 8i1.
Em seguida, encontramos o terminal negativo de
24 V, que, desse modo, terá sinal negativo:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Depois de termos obtido a corrente


elétrica i1, com base na aplicação da 2ª
lei de Kirchhoff na malha A, faremos o
mesmo processo na malha B, partindo
do nó A, também no sentido horário:
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Com a primeira equação que obtivemos, por


meio da 1ª lei de Kirchhoff, podemos
determinar a intensidade da corrente It.
Perceba que para o circuito utilizado como
exemplo não foi necessário determinar a
equação da malha externa C, entretanto
alguns circuitos um pouco mais complexos
exigem que determinemos as equações de
todas as malhas e, geralmente, são resolvidos
por métodos de escalonamento, pela regra
de Cramer ou por outros métodos de solução
de sistemas lineares.
REFERÊNCIAS

https://www.infoenem.com.br/fisica-associacao-de-capacitores-em-
paralelo-e-mista/
https://www.infoescola.com/eletricidade/associacao-de-capacitores/
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-de-kirchhoff.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitos-eletricos.htm

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