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DESENVOLVIMENTO
Ele ainda pode ser neutro, se tiver a mesma quantidade de prótons e elétrons.
Existem três tipos de processos de eletrização, são eles: por atrito, por contato e
por indução. A compreensão sobre como ocorrem esses processos, por meio de suas
definições bem como pela realização de exercícios.
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Mas se o corpo estiver com excesso de cargas negativas e for colocado em
contato com um corpo neutro, haverá repulsão entre os elétrons que passarão em parte
para o corpo neutro.
Sempre que ocorre a eletrização por contato, o corpo neutro eletriza-se com
carga de mesmo sinal que o corpo que estava eletrizado.
Após o atrito, ambos estarão eletrizados, mas com sinais opostos, sendo que um
corpo ficará eletrizado positivamente, e o outro, negativamente, podendo assim se
atraírem, como podemos ver na imagem. Na eletrização por atrito nem todos os
materiais quando atritados são capazes de se eletrizar. Isso depende da sua afinidade
elétrica, que varia de acordo com a série triboelétrica.
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E isso ocorre precisamente pelo fato de que as cargas elétricas são formadas por
partículas elementares que constituem os átomos, conhecidas como prótons (carga
positiva), elétrons (carga negativa) e nêutrons (carga neutra).
A força elétrica é também uma grandeza vetorial, pois apresenta módulo, direção
e sentido. A unidade de medida da força elétrica é o newton. Além disso, é importante
lembrar que, independentemente do módulo das cargas que interagem, a força elétrica
exercida sobre ambas as cargas é igual, em decorrência da terceira lei de Newton,
chamada lei da ação e reação.
A lei usada para quantificar a intensidade da força elétrica que uma carga produz
sobre outras cargas é a lei de Coulomb, que foi nomeada como forma de homenagem a
seu descobridor, o físico francês Charles Augustin Coulomb (1736-1806) pelas suas
contribuições nos estudos da eletricidade.
Por meio de uma balança de torção, criada por ele mesmo, Charles Coulomb foi
capaz de determinar a intensidade da força entre cargas de forma precisa. Com base em
seus resultados experimentais, ele deduziu a lei matemática que explica a força de
interação entre cargas elétricas. A força de atração entre cargas elétricas é proporcional
ao produto de suas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as
separa.
Átomos
Os átomos são unidades fundamentais da matéria, formados por um núcleo com
carga elétrica positiva, chamada de prótons, e os nêutrons, partículas de carga neutra.
O núcleo atômico, que carrega quase toda a massa (99,9%) do átomo, é envolvido por
uma nuvem de elétrons de carga negativa, localizados na eletrosfera.
A carga elétrica é uma propriedade física intrínseca à matéria e pode ser positiva
ou negativa, sendo o que as diferencia apenas o sinal algébrico. Por convenção,
representamos a carga do elétron como sendo de sinal negativo e a carga do próton com
sinal positivo .
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Como são apenas representações, não há problema algum em invertê-las,
contudo é necessário lembrar que possuem sinais diferentes e, devido a isso, serão
atraídas uma pela outra.
Prótons (p+)
Elétrons (e-)
Nêutrons (n0)
Os nêutrons são partículas de carga neutra, ou seja, não possuem carga; junto aos
prótons, constituem o núcleo dos átomos. Possui grande importância no núcleo dos
átomos, uma vez que proporciona estabilidade ao núcleo atômico, já que a força nuclear
faz com que seja atraído por elétrons e prótons.
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Corpos bons e maus condutores de cargas eléctricas
A condutividade elétrica é uma propriedade dos materiais que descreve a sua
capacidade de transportar corrente elétrica. Trata-se de uma grandeza que depende da
quantidade de cargas elétricas livres que as substâncias possuem: quanto mais cargas
livres um determinado material apresenta, maior é a sua condutividade elétrica; mas
quanto menor a quantidade de cargas livres, menor é a condutividade elétrica de um
material.
Os condutores são materiais elétricos que conduzem as cargas elétricas com o
mínimo de resistência quando submetidos a uma diferença de potencial elétrico (tensão
elétrica), como pilhas, baterias ou tomadas.
Condutores e Isolantes
Condutores
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A ligação dos elétrons livres com o núcleo atômico é bastante fraca. Assim,
esses elétrons têm tendência para serem doados, movimentam-se e espalham-se
facilitando a passagem da eletricidade.
São exemplos de condutores elétricos os metais em geral, tais como cobre, ferro,
ouro e prata.
Os condutores ainda podem ser de segunda espécie: soluções eletrolíticas, e
soluções aquosas de ácidos, bases ou sais. Nestes condutores os portadores de cargas
são íons negativos ou positivos.
Isolantes
Resistividade e condutividade
Tipos de condutores
Condutores sólidos
Os condutores sólidos, ou condutores metálicos, são aqueles caracterizados pela
facilidade em doar elétrons e pelo deslocamento dos elétrons livres, que são atraídos
pelo polo positivo e repelidos pelo polo negativo, conduzindo rapidamente a energia.
Condutores líquidos
Os condutores líquidos, ou condutores eletrolíticos, são aqueles caracterizados
pelo deslocamento dos ânios (íon negativos) e dos cátions (íons positivos) em sentidos
opostos, gerando uma corrente elétrica e, consequentemente, energia.
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Condutores gasosos
Os condutores gasosos, ou condutores de terceira classe, são aqueles
caracterizados pelo deslocamento dos ânions (íon negativos) para o polo positivo e dos
cátions (íons positivos) para o polo negativo, gerando energia por meio das suas
colisões.
Exemplos de condutores:
No estado sólido: prata, cobre, alumínio, ouro, aço, alumínio, ferro.
No estado líquido: sódio, mercúrio, cálcio, potássio, soluções básicas ácidas ou salinas.
No estado gasoso: todos os gases que podem ser ionizados (aqueles que ganham ou
perdem elétrons).
Semicondutores
Os materiais semicondutores são materiais sólidos que apresentam uma
condutividade elétrica intermediária, fazendo com que eles se comportem ora como
isolantes, ora como condutores de acordo com as condições ambientais, como
temperatura e estado elétrico. Alguns exemplos de semicondutores são o silício e o
germânio, usados na produção de componentes eletrônicos.
O Electroscópio
O eletroscópio é um instrumento cujo funcionamento se baseia nos princípios da
eletrização e da atração e repulsão de cargas elétricas. Ele permite verificar se um corpo
está eletrizado ou não. Para essa verificação, coloca-se o corpo em questão aproximado
da extremidade superior do eletroscópio, que consiste no nosso experimento de uma
bolinha de papel alumínio amassada. Essa bolinha está ligada a duas pequenas folhas de
papel alumínio localizadas no interior do aparelho através de uma haste metálica. Se
ocorrer o afastamento dessas folhas, poderemos afirmar que o corpo está eletrizado.
O eletroscópio é um dos primeiros instrumentos científicos usados para detectar
a presença de carga elétrica em um corpo, ou seja, identificar se um corpo está
eletrizado como já dito. Ele detecta carga pelo movimento de um objeto de teste devido
à força eletrostática de Coulomb sobre ele. A quantidade de carga em um objeto é
proporcional à sua voltagem. O acúmulo de carga suficiente para ser detectado com um
eletroscópio requer centenas ou milhares de volts, portanto, os eletroscópios são usados
com fontes de alta tensão, como eletricidade estática e máquinas eletrostáticas.
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CONCLUSÃO
A eletricidade está presente no nosso dia a dia como, por exemplo, nos carros,
computadores, celulares e lâmpadas. A eletricidade é importante não só para o nosso
bem-estar e lazer, mas também para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos.
Em grande parte, o estudo da eletricidade se ocupa em aprender formas de se controlar a
energia elétrica.
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REFERÊNCIAS
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