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Prazer, somos a Firjan.

04/01/2024
Josue Meireles
– Instrutor de Eletrica II

04/01/2024
Fundamentos de
eletricidade

3
Fenômeno da física que estuda as cargas elétricas
em repouso e em movimento.
Assim, o estudo da eletricidade pode ser dividido
em:
Eletricidade
 Eletrostática
.  Eletrodinâmica

4
Eletricidade
Eletrostática: estuda os efeitos produzidos por cargas elétricas em
repouso, estudando carga elétrica, campo elétrico, potencial elétrico.

Eletrodinâmica: estuda cargas elétricas em movimento, estudando


corrente elétrica, resistores, capacitores.

5
Eletricidade

6
Estrutura da matéria
ESTRUTURA DO ÁTOMO A matéria é algo que possui massa e
ocupa lugar no espaço. É constituída por partículas muito pequenas
denominadas átomos. Toda a matéria pode ser classificada como:
elemento ou composto. Num elemento, todos os átomos são iguais.
São exemplos de elementos o alumínio, o cobre, o carbono, o
germânio e o silício.

7
Um composto é uma combinação de elementos. A água, por
exemplo, é um composto constituído pelos elementos hidrogênio e
oxigênio. A menor partícula de qualquer composto que ainda
contenha as características originais daquele composto é chamada de
molécula.

8
Os átomos são constituídos por partículas subatômicas: elétrons,
prótons e nêutrons, combinados de várias formas. O elétron é a carga
negativa(-) fundamental da eletricidade. Os elétrons giram em tomo
do núcleo, que é o centro do átomo, em trajetórias de "camadas"
concêntricas, ou órbitas. O próton é a carga positiva (+) fundamental
da eletricidade. Os prótons se encontram no núcleo

9
O número de prótons, dentro do núcleo de qualquer átomo
específico, determina o número atômico daquele átomo. Por
exemplo, o átomo de silício tem 14 prótons no seu núcleo e, portanto,
o número atômico do silício é 14. O nêutron, que é a carga neutra
fundamental da eletricidade, também se encontra no núcleo.

10
O átomo de Bohr

No ano de 1913, o dinamarquês especialista em física atômica


Niels Bohr (1885-1962) estabeleceu o modelo atômico sistema
planetário que é usado atualmente.

11
Bohr iniciou seus experimentos admitindo que um gás emitia luz
quando uma corrente elétrica passava nele. Isso se explica pelo fato
de que os elétrons, em seus átomos, absorvem energia elétrica e
depois a liberam na forma de luz. Sendo assim, ele deduziu que um
átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons,
isto é, a energia de um elétron em um átomo é quantizada. Esse
conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis
de energia.

12
Conceito de Bohr: Os elétrons estão distribuídos em camadas ao
redor do núcleo. Existem 7 camadas eletrônicas, representadas pelas
letras maiúsculas: K, L, M, N, O, P e Q. À medida que as camadas
se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas
localizados.

13
A camada de valência

É a camada mais externa do átomo e é o último nível preenchido


por elétrons. De acordo com a teoria atômica de Rutherford-Bohr, a
eletrosfera é formada por níveis ou camadas, as quais aumentam
em energia conforme se afastam do núcleo do átomo. Assim, a
camada de valência é o nível eletrônico de maior energia.
Os elétrons que a preenchem são chamados elétrons de valência.

14
A carga elétrica é uma definição da física que
determina como os corpos eletrizados vão se
comportar.
Quando eles interagem ou sofrem atrito, acontece a
Carga elétrica eletrização. Esse fenômeno faz com os que corpos se
. atraiam ou se afastem uns dos outros.

15
CARGA ELÉTRICA
Certos átomos são capazes de ceder elétrons, outros são capazes de
receber elétrons. Assim, é possível acontecer transferência de elétrons
de um corpo para outro. Quando isso ocorre, a distribuição igual das
cargas positivas e negativas em cada corpo deixa de existir. Assim,
um corpo terá um excesso de elétrons e a sua carga terá uma
polaridade elétrica negativa(- ). O outro corpo terá um excesso de
prótons e a sua carga será positiva(+).

16
A carga elétrica é um conceito físico que determina as interações
eletromagnéticas dos corpos eletrizados.
Quando dois corpos possuem a mesma carga, sendo ambas positivas(+) ou
então negativas(-), diz-se que os corpos têm cargas iguais.
Quando dois corpos possuem cargas diferentes, isto é, um corpo é positivo (
+) enquanto o outro é negativo (- ), diz-se que eles apresentam cargas
desiguais ou opostas.
A lei das cargas elétricas pode ser enunciada da seguinte forma: Cargas
iguais se repelem, cargas opostas se atraem.

17
Carga elétrica

Prótons: Localizam-se no núcleo do átomo e possuem carga elétrica


positiva;
Elétrons: Ficam na eletrosfera, região ao redor do núcleo atômico, e
têm carga elétrica negativa;
Nêutron: Também localizado no núcleo atômico, não possui carga
elétrica.

18
A unidade de grandeza da carga elétrica no Sistema Internacional
de Unidades é o Coulomb, representado pela letra C, em
homenagem a Charles Augustin Coulomb.

19
Todos os corpos são formados por cargas elétricas, porém, não é fácil
perceber suas propriedades, pois a maioria dos corpos, quando estão
eletricamente neutros, possui mesma quantidade de prótons e
elétrons. Um corpo pode ser eletrizado de duas formas:

Positivamente: se possui mais prótons que elétrons;

Negativamente: se possui mais elétrons do que prótons.

20
A carga elementar

É a menor quantidade de carga que pode ser encontrada na natureza.


Seu valor é igual a 1,6 . C
e é atribuído à carga do elétron (com sinal negativo) e à do próton
(com sinal positivo).

21
Os cientistas precisavam quantificar o quanto um corpo era positivo
ou negativo.
Fizeram um experimento com óleo e verificaram nos cálculos que
sempre os valores eram múltiplos de 1,6 .

22
Experimento da gota de óleo
Esquema simplificado do experimento da gota de óleo de Robert Millilkan
O experimento da gota de óleo conduzido por Millikan e Harvey Fletcher segue,
resumidamente, o seguinte esquema: Os pesquisadores suspenderam gotículas de óleo
carregadas entre dois eletrodos de metal, gerando um equilíbrio entre a força gravitacional
que agia sobre as gotas e o campo elétrico criado com os eletrodos, assim, a somatória
dessas forças envolvidas seria nula e, teríamos:

mxg=qxE
m: massa de uma gota;
g: aceleração da gravidade;
E: campo elétrico aplicado;
q: carga na gota.

23
A densidade do óleo era bem conhecida, então, a massa poderia ser
determinada apenas sabendo o raio daquelas gotículas, aplicando a
fórmula do volume de uma esfera.

24
Princípios da eletrostática

A eletrostática é a parte da Física que estuda fenômenos associados


às cargas elétricas em repouso. Ela é regida pelos seguintes
princípios: Princípio da conservação da carga elétrica, princípio da
quantização da carga elétrica e Princípio da atração e repulsão das
cargas elétricas.

25
Princípio da conservação da carga elétrica

O princípio da conservação da carga elétrica afirma que a soma


algébrica das cargas antes e depois de um processo de transferência
deve ser a mesma. Assim, podemos dizer que a carga elétrica não
pode ser criada nem destruída, somente transferida entre corpos.

26
Imagine o processo de eletrização por atrito. Inicialmente os
corpos a serem friccionados estão neutros, ou seja, apresentam
o mesmo número de elétrons e prótons. Após o atrito, um dos
corpos cede elétrons e torna-se positivamente eletrizado. O
outro recebe os elétrons, tornando-se negativamente eletrizado.
Pela conservação da carga elétrica, podemos dizer que o
número de elétrons em excesso em um dos corpos é exatamente
igual ao número de prótons em excesso no outro. Houve apenas
transferência de carga elétrica.

27
Princípio da quantização da carga elétrica

De acordo com esse princípio, a carga elétrica é quantizada, ou


seja, sempre um múltiplo do valor da carga elétrica elementar
(1,6 . C). A carga de um corpo é dada pela equação:
Q=n.E

Sendo:
Q - a carga elétrica total de um corpo(C);
n - o número de elétrons perdidos ou recebidos;
e - a carga elementar (1,6 . C).

28
Princípio da atração e repulsão das cargas elétricas:

cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se, e cargas de sinais


contrários atraem-se.

29
Eletrização

Para que um corpo, inicialmente neutro, fique eletricamente


carregado, ele precisa passar por um processo de eletrização, que
pode ocorrer de três formas:
a)Eletrização por atrito;
b)Eletrização por contato;
c)Eletrização por indução.

30
Eletrização por atrito

Quando dois corpos neutros e feitos de diferentes materiais são


atritados entre si, um deles ganha elétrons (adquire carga negativa) e
o outro perde elétrons (adquire carga positiva). Nesse tipo de
eletrização, os dois corpos ficam com carga de módulo igual, mas de
sinais opostos.

31
Eletrização por contato

Ocorre quando dois corpos condutores, estando um deles eletrizado,


são colocados em contato e a carga elétrica é redistribuída entre os
dois, estabelecendo equilíbrio eletrostático. Ao fim desse processo, os
dois corpos ficam com a mesma carga.

gerador de Van der Graaf


Ao tocar na esfera, toda carga em excesso
que estava nela vai parar na pessoa que a
tocou, tanta carga elétrica negativa junta só
pode resultar em repulsão. Os cabelos então
se arrepiam na tentativa dos elétrons de se
afastarem o máximo possível uns dos outros.

32
Eletrização por indução
Esse processo de eletrização ocorre em três etapas:
a)inicialmente se aproxima um corpo eletrizado de um corpo neutro, fazendo
com que neste haja a separação de cargas;
b)em seguida, conecta-se um condutor ao corpo neutro, ligando-o a terra,
fazendo com que uma parte do condutor seja neutralizada;
c)por fim, desconecta-se o corpo da terra e ele fica eletrizado com mesma
carga, porém com sinal oposto às cargas do corpo usado para induzir a
separação de cargas.

33
UNIDADE COULOMB

A quantidade de carga elétrica de um corpo é determinada pela


diferença entre o número de prótons e o número de elétrons que
o corpo contém. Seu símbolo é Q, expresso numa unidade
chamada de coulomb (C). Uma carga de um coulomb negativo,
-Q, significa que o corpo contém uma carga de 6,25 x 10 18 mais
elétrons do que prótons.

34
Exemplo 1
Qual é o significado de +Q?
Uma carga de um coulomb positivo significa que o corpo
contém uma carga de 6,25 x mais prótons do que elétrons.

Q = n.E

1= n. 1,6x

n= n=

35
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de


12,5 x elétrons. Qual é a sua carga em coulombs?

Como o número de elétrons é o dobro da carga de 1 C


(1 C = 6,25 x elétrons), - Q = 2 C.

36
Força elétrica
É a interação exercida entre cargas elétricas. Cargas elétricas de mesmo sinal
repelem-se quando aproximadas, e cargas elétricas de sinais diferentes são
atraídas. A força elétrica que uma carga exerce sobre outra carga é
proporcional ao produto do módulo de suas cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa.

K 0 .Q 1 .Q 2
2
𝑑
Q1 e Q2 – módulos das cargas elétricas (C)
d – distância entre as cargas (m)
k0 – constante eletrostática do vácuo
(k0 = 9.109 Nm²/C²)

37
CAMPO ELETROSTÁTICO( campo elétrico)

A característica fundamental de uma carga elétrica é a sua capacidade de


exercer uma força. Essa força está presente no campo eletrostático que
envolve cada corpo carregado. Quando dois corpos de polaridade oposta são
colocados próximos um do outro, o campo eletrostático se concentra na
região compreendida entre eles.

campo eletrostático entre duas cargas de polaridades opostas.


38
CAMPO ELETROSTÁTICO

Se um elétron for abandonado no ponto A nesse campo, ele será repelido pela
carga negativa e será atraído pela positiva. Assim, as duas cargas tenderão a
deslocar o elétron na direção das linhas de força entre os dois corpos. As
pontas das setas indicam o sentido do movimento adquirido pelo elétron se
ele estivesse em posições diferentes do campo eletrostático.

39
CAMPO ELETROSTÁTICO
Quando duas cargas idênticas são colocadas próximas uma da outra, as
linhas de força se repelem mutuamente como mostra a figura a seguir.

40
CAMPO ELETROSTÁTICO

Quando uma partícula eletricamente carregada com carga positiva é


abandonada em uma região onde há campo elétrico, sobre ela surge uma
força elétrica proporcional ao módulo de sua carga. Entretanto, quando uma
carga elétrica de sinal negativo é abandonada nas mesmas condições, ela se
move no sentido oposto ao sentido do campo elétrico.
O campo elétrico é, por definição, a força elétrica produzida por unidade de
carga. A relação entre o campo elétrico e a força elétrica é a seguinte:

𝐹 E – campo elétrico (N/C)


𝐸= q – carga elétrica (C)
𝑞 F – Força elétrica (N)
41
Cargas elétricas em movimento
As cargas elétricas podem mover-se dentro dos materiais; caso
um campo elétrico externo promova a ação de uma força
elétrica sobre essas cargas.

42
A movimentação das cargas elétricas é o fenômeno por trás do
funcionamento dos aparelhos eletroeletrônicos. Quando uma carga
elétrica, de carga positiva ou negativa, move-se em razão da
influência de um campo elétrico externo, dizemos que se forma uma
corrente elétrica.

43
Corrente contínua(CC) e corrente alternada(CA) são duas formas distintas
relacionadas à forma como os elétrons (ou outros portadores de carga) movem-
se no interior dos condutores. Enquanto na corrente contínua, os elétrons
movem-se em um único sentido, na corrente alternada, o sentido de
movimento é alterado de maneira periódica.

44
Corrente contínua

É sempre positiva ou sempre negativa, sem mudar com o tempo. Um exemplo


é a pilha, que sempre será a mesma no decorrer do tempo. A corrente contínua
pode ser aplicada em circuitos de baixa tensão, como em pilhas e baterias ou
para percorrer circuitos internos de aparelhos elétricos.

45
Corrente alternada
Ocorre quando o valor da tensão elétrica varia ao longo do tempo, de acordo
com a frequência. Uma das maiores vantagens da corrente alternada, é ter o
fluxo alternado no sentido dos elétrons, que promove a capacidade de ser
transportada por longas distâncias e grandes potências.
Elas são encontradas em linhas de transmissão, circuitos de alta tensão,
transformadores, entre outros. A corrente elétrica que chega às nossas
residências disponibilizada nas tomadas, por exemplo, é uma corrente elétrica
alternada.

46
É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga
elétrica ou o deslocamento de cargas dentro de um
condutor, quando existe uma diferença de potencial
elétrico entre as extremidades.
Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio
desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios
Corrente (reações químicas, atrito, luz, etc.).
elétrica
.

Unidade – Ampère

1 A = 1C/s 1 Coulomb = 6,25x1018 elétrons

47
Múltiplos e submúltiplos da Corrente elétrica

Corrente
elétrica
.

48
Amperímetro utilizado para medição da corrente elétrica

Corrente
elétrica
.

49
Em virtude da força do seu campo eletrostático, uma
carga elétrica é capaz de realizar trabalho ao deslocar
uma outra carga por atração ou repulsão. A capacidade
Diferença de de uma carga realizar trabalho é chamada de potencial.
Quando uma carga for diferente da outra, haverá uma
potencial(ddp) ou diferença de potencial entre elas.
tensão elétrica
.

50
Diferença de potencial ou tensão elétrica

A unidade fundamental de diferença de potencial é o volt (V). O símbolo


usado para a diferença de potencial é V, que indica a capacidade de realizar
trabalho ao se forçar os elétrons a se deslocarem (J/C).
A diferença de potencial é chamada de tensão.
(Alguns usam inadequadamente a expressão voltagem.)

51
Analogia com o circuito hidráulico

52
.

53
Múltiplos e submúltiplos da Tensão elétrica

54
Apesar de ser usada em vários contextos
diferentes, o uso científico da palavra energia
tem um significado bem definido e preciso:
Energia Potencial inato para executar trabalho ou
realizar uma ação.
.

55
Energia Elétrica
• É uma forma de energia que se origina da energia potencial elétrica,
baseada na geração de diferenças de potencial elétrico, permitindo
estabelecer corrente elétrica entre dois pontos.

• É uma das formas de energia que a humanidade mais utiliza na atualidade,


graças a sua facilidade de transporte, baixo índice de perda energética
durante conversões.

56
Energia Elétrica
No Sistema Internacional (SI), a energia elétrica é representada em joule (J).
Contudo, a unidade de medida mais utilizada é o quilowatt-hora (kWh),
como podemos notar na medição do consumo de energia elétrica feita pelas
companhias energéticas.

Unidade- Joule, kWh


1 kwh = 3,6. 106 J

57
Energia
elétrica
.

58
é a capacidade física de um corpo qualquer se opor à
passagem de corrente elétrica mesmo quando existe
uma diferença de potencial aplicada, capacidade
calculada pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo
Resistência o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida
em ohms(Ω).
elétrica
.

59
Ohmímetro utilizado para medir Resistência elétrica

Circuito
elétrico
.

60
Múltiplos e submúltiplos da Resistência elétrica

Circuito
elétrico
.

61
A condutividade elétrica é uma propriedade dos materiais
caracterizada pelo quão facilitado é o transporte de
cargas elétricas quando inserimos uma tensão elétrica em
um circuito. Sendo assim, quanto maior for a
Condutividade condutividade de um material, maior será a facilidade no
transporte de cargas elétricas nele e melhor condutor de
elétrica eletricidade ele será.
.

62
O Siemens (S) é uma unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI)
que mede a condutividade elétrica. O Siemens equivale ao inverso do
ohm (Ω). Portanto a unidade de condutividade elétrica pode também ser
expressa como S.m-¹ .
Condutividade
elétrica
.

63
A potência elétrica é uma grandeza física que mede o
quanto de energia um circuito elétrico precisa para
funcionar
A potência elétrica P é o produto da tensão aplicada
pela corrente resultante I.
P=V.I
Potência Unidade - Joule/segundo= Watts
elétrica
.

64
O caminho fechado percorrido por uma corrente
elétrica é o que chamamos de circuito elétrico.
Sua função é enviar energia para os diversos
elementos que constituem o circuito, como:
lâmpadas, aparelhos eletrônicos e motores
elétricos.
Circuito
elétrico
.

65
Na prática um circuito elétrico é constituído de pelo menos quatro partes:
fonte de força eletromotriz (fem);
condutores;
Carga;
dispositivo de controle (chave).
A fem é a bateria, os condutores são os fios que interconectam as várias
Circuito
partes do circuito e conduzem a corrente, o resistor é a carga e a chave é o
dispositivo de controle.
elétrico
 Os condutores são fios que oferecem uma baixa resistência à passagem da
corrente.
.

66
Resistores são componentes eletrônicos cuja
principal função é limitar o fluxo de cargas
RESISTORES elétricas por meio da conversão da energia
elétrica em energia térmica.
.

67
Características de Resistores

Resistência Elétrica
Este é um parâmetro óbvio, por se tratar do valor da grandeza para a qual o
resistor é construído para oferecer: resistência à passagem de corrente
elétrica.
Circuito
A resistência é expressa em Ohms (Ω), e geralmente seu valor vem marcado
no corpo do resistor, na forma de um valor numérico ou de um código de
elétrico
cores de resistores, dependendo do tipo de componente.
.

68
Características de Resistores

Tolerância
A tolerância de um resistor é um desvio do seu valor normal de
resistência. A resistência de um resistor nunca é exatamente idêntica ao
seu valor nominal, podendo sofrer um desvio para mais ou para menos,
Circuito
e esse desvio é a tolerância do componente.
A tolerância é expressa em um valor percentual, sendo medida na
elétrico
temperatura de 25ºC, sem a aplicação de carga.
.

69
Características de Resistores

O instrumento utilizado para medir resistência elétrica é o


Ohmímetro, que deve ser inserido em paralelo com a carga a ser
medida e com o circuito desenergizado.
Circuito
elétrico
.

70
Características de Resistores

Alguns resistores possuem tolerâncias relativamente elevadas, como 20%


(caso dos resistores comuns de composição de carbono), e resistores de
precisão possuem tolerância muito baixa, como por exemplo apenas ±
0,005%. Os resistores de filme de carbono possuem tolerância típica na
casa dos ±1% a ±5%, e os resistores de filme metálico, em torno de ±1%.
Circuito
elétrico
Por exemplo, um resistor marcado como sendo de 100 ohms e tolerância
de ±10% pode, na verdade, ter qualquer valor de resistência no intervalo
.
de 90Ω até 110Ω. Isso deve ser levado em consideração durante o projeto
de um circuito, pois algumas aplicações podem não suportar esse desvio.

71
Características de Resistores

Coeficiente de tensão

O coeficiente de tensão é a taxa de alteração da resistência do componente


de acordoCircuito
com a tensão aplicada. Esse coeficiente é determinado pelo
valor do resistor e de sua composição. Assim, a resistência de um resistor
elétrico
pode variar de acordo com a tensão elétrica à qual ele é submetido.
.

72
Características de Resistores

Resposta de Frequência

Os resistores apresentam características indutivas e capacitivas, além da


sua resistência. Essas características, mesmo sendo muito pequenas, podem
Circuito
acabar alterando a impedância do dispositivo, especialmente quando o
componente precisa operar em altas frequências. Isso acaba por fazer com
elétrico
que o resistor funcione como um circuito RC ou um filtro.
.
A resposta de frequência é muito pobre em resistores de fio, pois, por
serem enrolados, acabam por funcionar como uma bobina, com indutância
elevada.

73
Características de Resistores

A potência dissipada máxima é o valor de potência máxima que o resistor


pode suportar sem ter suas características alteradas ou sem se danificar. É
normalmente especificada à temperatura de 25ºC, e em um datasheet
geralmente encontramos um gráfico mostrando a potência nominal em relação
Circuito
à temperatura ambiente.
elétrico
Os valores de potência padrão em resistores podem variar desde 1/16W até
300W.
. O valor mais comum para resistores padrão é 1/4W.

Recomenda-se empregar sempre resistores com potência entre 2 e 4 vezes o


valor que será dissipado no circuito onde eles serão utilizados, por segurança.

74
Características de Resistores

Tensão Máxima de Operação (Vmax)

Trata-se do valor de tensão elétricas máxima que pode ser aplicada ao


resistor. ACircuito
tensão limite também é conhecida como Rigidez Dielétrica,
e é diretamente proporcional à sua potência dissipada máxima (Pmax).
No geral, elétrico
os resistores são fabricados para trabalhar com valores
máximos
. de tensão como por exemplo 250V, 450V, 1000V ou outros
valores maiores.

75
Características de Resistores

Temperatura de Operação

A temperatura de operação é geralmente a temperatura máxima de


Circuito
funcionamento de um resistor. Uma faixa de temperatura de operação é
frequentemente especificada, por exemplo, como -50°C a +350°C
elétrico
.

76
Circuito
elétrico
.

77
Códigos para resistores smd

Os resistores para montagem em superfície (SM ou Surface Mounting) da


tecnologia SMD (Surface Mounting Devices) possuem um código de 3 ou
4 dígitos na sua configuração mais comum.
Circuito
elétrico
Nesse código, os dois primeiros números representam os dois primeiros
dígitos da resistência, no caso 33. O terceiro dígito significa o fator de
.
multiplicação ou número de zeros que deve ser acrescentado. No caso
0000. Ficamos então com 330 000 Ω ou 330 k Ω.

78
Códigos para resistores smd

Para resistências de menos de 10 Ω pode ser usada a letra R tanto para


indicar isso como em lugar da vírgula decimal.

Assim, podemos ter 10R para 10 Ω ou 5R1 para 5,1 Ω. Em certos casos,
Circuito
com resistores na faixa de 10 a 99 Ω podemos ter o uso de apenas dois
dígitos para evitar confusões: exemplo 33 ou 56 para indicar 33 Ω ou 56 Ω.
Tambémelétrico
existem casos em que o k (quilo) e M (mega) é usado em lugar da
vírgula.
.

79
Códigos para resistores smd

Para resistores com 1% de tolerância foi criada uma nova codificação


conhecida por EIA-90. Essa codificação consiste num código de três
caracteres. Os dois primeiros dígitos dão os três dígitos significativos da
Circuito
resistência, conforme uma tabela que deve ser consultada. O terceiro
elétrico
símbolo é uma letra que indica o fator de multiplicação.

80
RESISTORES VARIÁVEIS (potenciômetros)

Os resistores variáveis são usados para variar ou mudar a quantidade de


resistência de um circuito. Os resistores variáveis são denominados de
potenciómetros ou reostatos. Os potenciômetros geralmente possuem o
elemento resistivo constituído de carbono, enquanto nos reostatos ele é
constituído por um fio enrolado. Em ambos os casos, o contato com o
Circuito
elemento resistivo fixo é feito através de um braço (cursor) deslizante.
elétrico
.

81 Quando o cursor deslizante de um resistor variável se desloca, a resistência entre o terminal


central e os terminais das extremidades varia.
A lei de ohm define a relação entre a corrente, a
tensão e a resistência.
1ª LEI DE OHM

82
Há três formas de expressá-la matematicamente.
A corrente num circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida pela
resistência do circuito:
I=

Circuito
A resistência de um circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida
pela corrente que passa pelo circuito:
elétrico R=
.

A tensão aplicada a um circuito é igual ao produto da corrente pela


resistência do circuito:
V= R.I

83
1- Calcule I quando V =120 V e R = 30Ω

2- Calcule R quando V= 220 V e I = 11 A.

3- Calcule V quando I = 3,5 A e R = 20 Ω


.
4- Uma lâmpada elétrica drena 1,0 A operando num circuito cc de 120 V. Qual
é a resistência do filamento da lâmpada?

84
5-Um resistor ôhmico, quando submetido a uma ddp de 40 V, é atravessado
por uma corrente elétrica de intensidade 20 A. Quando a corrente que o
atravessa for igual a 4 A, a ddp, em volts, nos seus terminais, será:

6- Ao ser estabelecida uma ddp de 50V entre os terminais de um resistor,


estabelece-se uma corrente elétrica de 5A. Qual a resistência entre os
terminais?
.
7- Um resistor de resistência R ao ser submetido a uma ddp V, passa a ser
percorrido por uma corrente I. O valor da corrente elétrica, se a ddp for o
dobro do valor inicial e a resistência for substituída por outra de valor 3R,
é:

85
8- Um resistor limita a corrente do circuito em 5 A quando conectado a uma
bateria de 10 V. Determine a sua resistência.

9- Um circuito de uma campainha residencial tem uma resistência de 8 Ω e


precisa de uma corrente de 1,5 A para funcionar. Determine a tensão
necessária para que a campainha toque.

10-Qual é a corrente em uma lâmpada com uma resistência de 360 Ω e que


está conectada a uma tensão residencial de 115 V?
.

11- Qual é a resistência de um chuveiro elétrico conectado a uma tensão


residencial de 127 V e drena da alimentação uma corrente de 43A?

86
11-Determine a diferença de potencial em um fio condutor com resistência
de 20 Ohms, por onde passa uma corrente de 5 Amperes.

12- Uma empresa possui um equipamento que funciona com uma corrente
elétrica de 5 A e uma tensão de 220 V. Entretanto, o novo local onde a
empresa se instalou fornece uma tensão de 127 V.
Considerando a resistência constante, a nova corrente elétrica consumida ao
ligar o equipamento na nova tensão será de aproximadamente:
.

87
A potência elétrica P usada em qualquer parte de um
POTÊNC circuito é igual à corrente I nessa parte multiplicada
IA pela tensão V nessa parte do circuito. A fórmula para
o cálculo da potência é:
ELÉTRI
CA P = V.I
.

88
Outras formas para P = VI são I = P/V V= P/I.
Se conhecemos a corrente I e a resistência R, mas a tensão V não,
podemosCircuitos
determinar a potência P utilizando a lei de Ohm para a tensão, de
modo que substituindo V= IR
Série de
Corrente P= I².R

Contínua
Da mesma forma, se for conhecida a tensão V e a resistência R mas a
.
corrente não /, podemos determinar a potência P através da lei de Ohm
para a corrente, de modo que substituindo

P=

89
1- A corrente através de um resistor de 100 Ω, a ser usado num circuito, é de
0,20 A. Calcule a especificação de potência do resistor.

Circuitos
2 -Quantos quilowatts de potência são liberados a um circuito resistivo por
Série
um gerador deV que fornece 20 A ao circuito?
de 240

Corrente
3- Se a tensão num resistor de 25.000 Ω é de 500 V, qual é a potência
dissipadaContínua
nesse resistor?
.
4- Calcule a potência consumida por um resistor fixo de 25 Ω para cada uma
das seguintes correntes: 3 A, 6 A e 1,5 A. Que efeito produz uma variação de
corrente sobre a potência dissipada por um resistor fixo?

90
CAVALO-VAPOR

Circuitos
Um motor é um dispositivo que converte potência elétrica em potência
mecânica num eixo em rotação. A potência elétrica fornecida ao motor é
Série
medida deou quilowatts; a energia mecânica liberada por um
em watts
motorCorrente
é medida em cavalo-vapor CV ou (hp - horsepower ). Um cavalo-
vapor é equivalente a 736 W de potência elétrica, enquanto o HP
Contínua
equivale a uma potência de 746W .
.
1 cv é igual a 0,9863 HP; e 1 HP corresponde a 1,0139 cv

91
Como surgiram as medidas de potência do motor do carro?

JamesCircuitos
Watt, matemático e engenheiro britânico criou a máquina a vapor
em 1768 junto de seu amigo, o cientista Joseph Black, a fim de ser uma
Série
alternativa de animal dos cavalos.
à tração
Para quantificar
Corrente a potência disposta por sua máquina, Watt a comparou
com os cavalos de minas de carvão. Medindo o desempenho dos animais
em umaContínua
esteira, chegou a conclusão que de 745,7 watts eram
proporcionados
. pelos cavalos; é uma unidade de medida que significa 1
HP de potência, que é a medida de 1,0139 cv (cavalos vapor).

92
Energia e trabalho são praticamente a mesma coisa e
ambas são expressas nas mesmas unidades. Entretanto, a
potência é diferente, porque ela leva em conta o tempo
gasto na realização do trabalho. Sendo o watt a unidade
de potência, um watt usado em um segundo é igual ao
Energia trabalho de um joule, ou um watt é um joule por
elétrica segundo. O joule (J) é a unidade prática fundamental de
trabalho ou de energia.
.

93
O quilowatt-hora (kWh) é uma unidade normalmente usada para designar grandes
quantidades de energia elétrica ou trabalho. A grandeza quilowatt-hora é calculada
Energia
fazendo-se o produto da potência em quilowatts (kW) pelo tempo, em horas (h), no qual
a potência é utilizada.
elétrica
.

94
1- O motor de uma máquina de lavar roupa consome 1.200 W. Qual é a
energia semanal em quilowatts-hora gasta numa lavanderia que dispõe de 8
máquinas, se todas elas forem utilizadas durante lO horas por dia (h/dia) em
6 dias da semana?

2-Um receptor de rádio drena O, 9 A funcionando em 110 V. Se e o aparelho


for usadoEnergia
3 h/dia, que energia ele consome em 7 dias?
elétrica
3- Qual é a potência e a energia consumida de uma linha de 110 V por um
ferro.elétrico de 22 Ω em 3 h?

4- Qual é o custo de operação de um forno elétrico de 1200W, durante 3,5


horas, a uma tarifa de R$1,00 por quilowatt-hora?

95
Um circuito série é aquele que permite somente um
percurso para a passagem da corrente. Nesse tipo de
circuito, a corrente I é a mesma em todos os pontos
Circuitos do circuito. Isso significa que a corrente que passa
Série de por R, é a mesma que passa por R2, por R3 e é
exatamente aquela fornecida pela bateria.
Corrente
Contínua
.

96
Circuitos
Série de
Corrente
Contínua
.

97
Circuitos
Série de
Corrente
Quando as resistências são conectadas em série, a resistência total do
circuito éContínua
igual à soma das resistências de todas as partes do circuito.
.
RT= R1+R2+R3
Onde:
RT = resistência total, Ω
R1, R2 e R3 = resistência em série, Ω

98
Um circuito série é formado por resistores de 50 Ω , 75 Ω e 100Ω. Determine a
resistência total do circuito.

Circuitos
Série de
Corrente
Contínua
.

99
OBS: A tensão total num circuito série é igual a soma das tensões nos
terminais de cada resistência do circuito.

Vt = V1+V2+V3+... Vn
Vt - (V1 + V2 + V3 +...Vn)= 0
Exemplo:

. Vt = 6V+30V+54V
Vt = 90V

90 - (6+30+54)=0

100
Para se calcular a tensão total através de um circuito série, multiplica-se a
corrente pela resistência total,

Lembre-se de que num circuito série a mesma corrente percorre qualquer


parte do circuito .

101
1- Calcule a resistência total Rt.
2- Calcule a corrente I. Pela lei de Ohm,

Calcule a tensão através de cada componente. Num circuito série, a corrente é


a mesma em cada componente; ou seja, I = 0,5 A através de cada resistor.

OBS: As tensões V1, V2 e V3, determinadas no Exemplo, são conhecidas como quedas
de tensões ou quedas IR. O efeito delas é reduzir a tensão que é disponibilizada para o
restante dos componentes do circuito. A soma das quedas de tensão em qualquer
102circuito série é sempre igual à tensão aplicada ao circuito.
POLARIDADE DAS QUEDAS DE TENSÃO

Quando há uma queda de tensão em uma resistência, uma extremidade deve


ser mais positiva ou mais negativa do que a outra. A polaridade da queda de
tensão é determinada pelo sentido convencional da corrente, ou seja, de um
potencial positivo para um mais negativo.

103
Um resistor de 45Ω e uma campainha de 60Ω são conectados em série. Qual é
a tensão necessária através dessa associação para produzir uma corrente de
0,3 A?

1° Passo: Calcule a corrente I. O valor da corrente é o mesmo em cada parte de um circuito série .
2º Passo: Calcule a resistência total R,- Some as duas resistências.
3º Passo: Calcule a tensão total Vt, Utilize a lei de Ohm .

104
Uma bateria de 95 V está conectada em série com três resistores: 20 Ω, 50Ω
e 120 Ω. Calcule a tensão em cada resistor e a corrente total do circuito.

105
QUEDA DE TENSÃO POR PARTES PROPORCIONAIS
Num circuito série, cada resistência produz uma queda de tensão V igual à
sua parte proporcional da tensão aplicada. Colocado na forma de uma
equação, temos:

V=

Onde:
V = tensão, V
R = resistência, Ω
RT = resistência total, Ω
R/RT = parte proporcional da resistência
VT = tensão total, V

106
Calcule a queda de tensão através de cada resistor pelo método das partes
proporcionais.

V1= V2= V3=

107
Calcule RT= Ri + R2 + R3 = 20+ 30+50 = IOO kΩ

V1=

V2= 100 = 30V

V3= 100 = 50V

108
Potência no circuito em série

Cinco lâmpadas estão conectadas em série. Cada lâmpada necessita 16 V e


0,1 A. Calcule a potência total gasta.

109
Circuitos Paralelos de Corrente Contínua
Um circuito paralelo é aquele no qual dois ou mais componentes estão
conectados à mesma fonte de tensão. Os resistores R1, R2 e R3 estão em
paralelo entre si com a bateria. Cada percurso paralelo é então um ramo ou
malha com a sua própria corrente. Quando o corrente total It sai da fonte de
tensão V, uma parte I1 da corrente It flui através de R1, uma outra parte I2 flui
através de R2, e a parte restante I3 passa através de R3 .. As correntes, I 1 , I2 e
I3 nos ramos podem ser diferentes. Entretanto, se for inserido um voltímetro
(um instrumento que serve para medir a tensão de um circuito) em R1, R2 e
R3, as respectivas tensões V1, V2 e V3 serão iguais.

V = V1 = V2 = V3

110
It = I1 + l2 + I3
Duas lâmpadas que drenam do circuito 2 A cada uma, mais uma terceira
lâmpada que drena 1 A estão conectadas em paralelo através de uma linha de
100 V . Qual é a corrente total?

111
Dois ramos R1 e R2 conectados a uma linha de tensão de 110 V drenam do
circuito uma corrente total de 20 A . O ramo R1 drena 12 A do circuito. Qual é
a corrente I2 no ramo R2?

112
Fórmula geral inversa

A resistência total em paralelo é dada pela fórmula:


+

Onde, Rt é a resistência total em paralelo e R1, R2, R3, R4 e Rn. são as


resistências nos ramos.

A associação dos resistores em paralelo é feita a partir da soma das


condutâncias dos ramos, e feita a inversão da fração ao término da
operação.

113
Calcule a resistência total dos resistores de 2Ω, 4Ω e 8Ω associados em
paralelo

1)Escreva a fórmula para as três resistências .

2)Substitua os valores das resistências.


+

3)Some as frações
+ Rt= Ω
114
Fórmulas simplificadas
A resistência total de resistores iguais em paralelos é igual à resistência de um
deles dividida pelo número de resistores.

Rt =
onde
Rt = resistência total de resistores iguais em paralelo, Ω
R = resistência de um dos resistores iguais, Ω
N = número de resistores iguais

115
Quatro lâmpadas, cada uma com resistência de 60 Ω , estão conectadas em
paralelo. Calcule a resistência total.

Rt =

Rt =

Rt = 15 Ω

116
Quando dois resistores diferentes estiverem em paralelo, é mais fácil calcular a
resistência total multiplicando as duas resistências e dividindo o produto pela
soma das resistências.

Rt =

Calcule a resistência total de um resistor de 6 Ω em paralelo com outro de 18


Ω. São dados R1 = 6 Ω, R2= 18 Ω

117
Associação mista de resistores

118
Calcular as correntes e as potências para as posições verão e inverno

119
Qual a corrente medida na alimentação desse circuito nas posições 1,2,3,4 da chave seletora?
Em qual posição da chave seletora drena uma maior corrente do circuito?

120
CONDUTÂNCIA EM PARALELO
A condutância é a propriedade que um corpo apresenta em relação à facilidade
de passagem da corrente elétrica; é o inverso da resistência elétrica (propriedade
que um material apresenta para dificultar a passagem de corrente
elétrica). Portanto, podemos concluir que:
quanto maior a resistência elétrica, menor é a condutância e
quanto menor a resistência elétrica, maior é a condutância.

O símbolo da condutância é o G e a sua unidade é o Siemens (S).


G é o inverso de R, ou G =

121
CONDUTÂNCIA EM PARALELO

Por exemplo, 6 Ω de resistência é igual a 1/6 S de condutância. Como a


condutância é igual ao inverso da resistência, o recíproco da equação da
resistência, pode ser escrita para a condutância, na forma; Gt = G 1 + G2 + · · ·
+ Gn

122
CONDUTORES

Um condutor é um material que possui muitos elétrons livres. O alumínio,


o cobre e a prata são três exemplos de bons materiais condutores de
eletricidade. Em geral, os metais são bons condutores. O cobre é o material
mais usado em condutores elétricos. Em seguida vem o alumínio. Certos
gases também são usados como condutores sob certas condições. Por
exemplo, o gás néon, o vapor de mercúrio e o vapor de sódio são usados
em vários tipos de lâmpadas.
Os condutores possui a característica de alta condutância e baixa
resistência elétrica.

123
CONDUTORES

Os condutores possuem uma resistência muito baixa. Um valor típico para


o fio de cobre é menor do que 3,05 Ω por 1O metros (m). A função do fio
condutor é de conectar a fonte da tensão a uma resistência de carga com
uma queda de tensão IR mínima no condutor, de modo que a maior parte
da tensão aplicada possa produzir corrente na resistência de carga.

124
Baterias
A célula voltaica química é constituída por uma combinação de materiais
usados para converter energia química em energia elétrica

125
Baterias associadas em série

Quando várias células são ligadas em série a tensão total na bateria de células
é igual à soma da tensão em cada uma das células individualmente

126
Baterias associadas em paralelo

Para se obter uma corrente maior, a bateria é formada por células em paralelo.
Quando as células são dispostas em paralelo, todos os terminais positivos são
conectados juntos e todos os terminais negativos também são conectados
juntos.

127
Baterias

Capacidade A capacidade de uma bateria é dada em amperes-hora (Ah). A


capacidade de uma bateria determina o tempo em que ela funcionará com uma
determinada taxa de descarga. Por exemplo, uma bateria de 70 Ah terá que ser
recarregada após 7h de funcionamento com uma descarga média de 10 A.

128
129
Lei de Joule

Um resistor é um dispositivo que transforma a energia elétrica


integralmente em calor. Podemos dizer então que o resistor dissipa a
energia elétrica que recebe do circuito. Assim, a potência elétrica
consumida por um resistor é dissipada.
Como sabemos, essa potência é dada por:

P = V.i

Onde:
V – é a diferença de potencial (ddp)
i – é a intensidade de corrente elétrica
P – é a potência dissipada

130
Lei de Joule

Pela lei de Ohm:

V = R.i

Onde R é a resistência elétrica do resistor.


Substituindo V por R.I, temos:

P = V.i
P = (R . I) . i → P = R . I²
A energia elétrica transformada em energia térmica, ao fim de um
intervalo de tempo ∆t, é dada por:

131
Lei de Joule

Essa fórmula traduz a lei de Joule, que pode ser enunciada da seguinte
forma:

“A energia elétrica dissipada em um resistor, num dado intervalo de tempo


∆t, é diretamente proporcional ao quadrado da intensidade de corrente que
o percorre.”

Sendo , a potência elétrica dissipada pode, também,

ser dada por:

132
Uma lâmpada incandescente de 60 W permanece ligada 8h por dia. O
consumo de energia elétrica dessa lâmpada, ao final de um mês, é igual a:

Um chuveiro possui uma resistência elétrica de 2Ω e está ligado num circuito


de 127V. Ele funciona 4 h por dia durante 30 dias. Qual o consumo de
energia elétrica, em KWh, desse chuveiro?

A unidade kWh corresponde a uma unidade de energia. Dessa forma, 1 kWh é


o equivalente energético a:
a) 1000 C
b) 3,6.10³ A
c) 3,6. 106 J
d) 1 J
133
A segunda lei de Ohm mostra que a
resistência de um condutor é relacionada à
sua forma mas também a fatores
2ª LEI DE OHM microscópicos, descritos com base em uma
grandeza física chamada resistividade.
.

134
A resistividade é a grandeza física que mede a oposição que algum material
oferece ao fluxo de cargas elétricas, ou seja, materiais de alta resistividade
oferecem grande resistência à passagem de corrente elétrica.

Resistência e Resistividade são coisas diferentes. A resistência está


associada ao corpo, enquanto a resistividade, se relaciona com o material de
que é feito esse corpo.

135
A Segunda Lei de Ohm descreve para a resistência elétrica de um condutor
homogêneo de seção transversal uniforme:
•Quanto maior a área da seção transversal, menor é a sua resistência
elétrica.
•Quanto maior o seu comprimento, maior a sua resistência elétrica.

R=

136
A dependência dessas grandezas é uma dependência proporcional, portanto
equacionando a Segunda Lei de Ohm:
R – Resistência (Ω)
R= ρ – Resistividade (Ω.m)
l – Comprimento (m)
A – Área transversal (m²)

Onde ρ é uma grandeza característica apenas do material e da temperatura que leva o nome
de Resistividade elétrica.
A unidade da Resistividade elétrica, no sistema internacional (SI) é o ohm-metro,
símbolo: Ωm.
Ω . mm ²
Na prática, mede-se ρ em m pois mm² é a unidade mais adequada para medir
a área de uma seção transversal.

137
A Perceba que, enquanto a Resistência depende da geometria, da temperatura
e do material, a resistividade só depende da temperatura e do material.
Na tabela abaixo se encontram valores para a resistividade elétrica de alguns
materiais em Ωm e .
Ω . mm ²
m

138
Influência da temperatura na resistividade

Cada material assume um comportamento diferente na sua resistividade sobre


influência da temperatura. Nos metais puros quanto maior a temperatura,
maior a resistividade.
Isso se deve pelo aumento na amplitude de oscilação dos cátions na estrutura
do metal, aumentando a probabilidade de choques entre estes e os elétrons
livres.
Na grafita, no silício e no germânio, quanto maior a temperatura, menor a
resistividade. A elevação da temperatura provoca quebras de ligações entre os
átomos, com isso, elétrons tornam-se livres. Assim com em uma maior
população de elétrons livres o material melhora sua condução elétrica.

139
Influência da temperatura na resistividade

Para os metais o coeficiente de temperatura é positivo, isto é, se a


temperatura aumentar a resistência aumenta. Existem materiais
que tem o coeficiente de temperatura negativo, e portanto se a
temperatura aumentar a resistência diminui, é ocaso dos
semicondutores.

140
Uma outra grandeza física pode ser definida como o inverso da resistividade
elétrica. Essa grandeza é chamada de Condutividade elétrica σ

A unidade de Condutividade elétrica é o Siemens por metro (símbolo: S/m).

A condutividade elétrica é uma grandeza que identifica o quanto um material


é capaz de conduzir corrente. Quando estamos interessados em materiais
condutores é mais conveniente avaliar sua condutividade elétrica.

141
(Mackenzie)
Para a transmissão de energia elétrica, constrói-se um cabo composto por 7
fios de uma liga de cobre de área de secção transversal 10mm² cada um, como
mostra a figura. A resistência elétrica desse cabo, a cada quilômetro, é:
Dado: resistividade da liga de cobre = 2,1 . 10-² Ω mm² /m

Resp: 0,3 Ω
142
Cabo 7x10mm²= 70mm²
Resistividade da liga de cobre = 2,1 . 10-² Ω mm² /m
1Km= 1000m = 10³

Resolução:

2,1.10-² . 10³ = 21 Ω mm²

21 Ω mm² / 70mm²

R: 0,3 Ω

Resp: 0,3 Ω
143
Conhecidas como lei das malhas e leis dos
nós, são, respectivamente, leis de
conservação da carga elétrica e da energia
LEI DE nas malhas e nos nós dos circuitos elétricos.
KIRCHHOFF
.

144
Para aprendermos a usar as leis de Kirchoff, precisamos compreender o
que são os nós, ramos e malhas dos circuitos elétricos. Vamos conferir
uma definição simples e objetiva de cada um desses conceitos:

 Nós: são onde há ramificações nos circuitos, ou seja, quando houver


mais de um caminho para a passagem da corrente elétrica.

145
 Ramos: são os trechos do circuito que se encontram entre dois nós
consecutivos. Ao longo de um ramo, a corrente elétrica é sempre
constante.

 Malhas: são caminhos fechados em que iniciamos em um nó e


voltamos ao mesmo nó. Em uma malha, a soma dos potenciais
elétricos é sempre igual a zero.
146
 Malhas: são caminhos fechados em que iniciamos em um nó e
voltamos ao mesmo nó. Em uma malha, a soma dos potenciais
elétricos é sempre igual a zero.

147
LEI DE KIRCHHOFF PARA A TENSÃO (LKT)
A lei de Kirchhoff para a tensão, ou lei das malhas, afirma que a tensão
aplicada a um circuito fechado é igual à soma das quedas de tensão nesse
circuito. Este fundamento foi usado no estudo de circuitos série e foi expresso
da seguinte forma: Tensão aplicada = soma das quedas de tensão

Vt= V1+V2+V3
Onde:
Vt, é a tensão aplicada e
V1, V2 e V3 são as quedas de tensão.

Esta forma da lei pode ser escrita transpondo os termos da direita da Equação
para o lado esquerdo: Tensão aplicada - soma das quedas de
tensão = O

Vt – V1 – V2 – V3 =0
Vt – ( V1+ V2+V3) =0
148
ΣV= VA – V1 – V2 – V3
= 100 – 50 – 30 – 20
= 100 – 100
149 =0
LEI DE KIRCHHOFF PARA A CORRENTE (LKC)

A lei de kirchhoff para a corrente, ou lei dos nós, afirma que a soma das
correntes que entram numa junção é igual a soma das correntes que saem
da junção. Suponha que tenhamos seis correntes saindo e entrando numa
junção comum ou ponto, por exemplo, o ponto P. Este ponto comum é
também chamado de nó.

Soma de todas as correntes que entram


= soma de todas as correntes que saem

I1+I2 = I3+I4

150
Exemplo de aplicação da 1ª Lei de Kirchhoff (lei dos nós)

Além de ser usada para definir o sentido em que percorreremos as malhas, a


figura anterior define que a corrente elétrica que chega ao nó A, iT, é igual à
soma das correntes i1 e i2. Portanto, de acordo com a 1ª lei de Kirchhoff, a
corrente elétrica no nó A obedece a seguinte relação:

IT= I1+I2

151
Exemplo de aplicação da 2ª Lei de Kirchhoff (lei das malhas)

Depois de termos obtido a corrente elétrica i1, com base na aplicação da 2ª lei de Kirchhoff
na malha A, faremos o mesmo processo na malha B, partindo do nó A, também no sentido
horário:

152
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e i3 são, respectivamente,
iguais a:

Resp. 2,0 A, 3,0 A, 5,0 A


153
Primeira malha Segunda malha I3 = I1+ I2
5I1 – 6 – 4 = 0 4I2 – 8 – 4 = 0
5I1 – 10 = 0 4I2 – 12= 0 I3 = 2+3
5I1 = 10 4I2 = 12 I3 = 5A
I1 = 10/5 I2 = 12/4
I1 = 2A I2 = 3A

Resp. 2,0 A, 3,0 A, 5,0 A


154
Lei das Malhas
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e i3 são, respectivamente,
iguais a:

I3
As correntes I1 e I2 foram
arbitradas sentidos opostos,
por isso I3 será =(I1-I2)

I1 I2
I1 I2

2ª malha Sistema
1ª malha 4(I2+I1) + I2 - 7 = 0 5I1 + 4I2 = 20
4(I1+I2) - 20 + I1 = 0 4I2 + 4I1 + I2 -7 = 0 5I1 + 4I2 = 20
4I1 + 5I2 = 7 (x 1,25)
4I1 + 4I2 + I1 - 20 = 0 5I2 + 4I1 = 7 -5I1 - 6,25I2= - 8,75
5I1 + 4I2 = 20 4I1 +5 I2= 7 -2,25 I2 = 11,25
I2= 11,25/-2,25
5I1 – 4. 5 = 20 I2= -5A
5I1 – 20 = 20
I3= I1- I2
5I1 = 20+20
I3 = 8-5
155 I1 = 40/5
I3 = 3A
I1 = 8A
Lei dos nós
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e i3 são, respectivamente,
iguais a:

=
20 − 𝐸+ 7 − 𝐸 = 𝐸 − 0 80 – 4E + 28 – 4E E -9E = -108 E = 12V
1 1 4

20 − 12 7 − 12 12 − 0
𝐼 1= 𝐼 2= 𝐼 3=
1 1 4

= - 5A = 3A
156
= 8A
está com o sentido invertido
É um conjunto de fenômenos relacionados à
interação entre campos magnéticos, que são as
regiões do espaço que se encontram sob a influência
de correntes elétricas ou dos momentos magnéticos
de moléculas ou partículas elementares.

MAGNETISMO
.

157
Todos os materiais são formados por vários pedaços de matéria – e, em alguns materiais, os
pedaços de matéria apresentam uma corrente interna com orientações distintas, sendo que, no
geral, o efeito de um pedaço anula o do outro. Quando quase todos esses pequenos ímãs
internos – em um pedaço de ferro ou de níquel, por exemplo – são alinhados paralelamente,
apresentando a mesma direção e sentido, temos um ímã.

158
PROPRIEDADE DOS ÍMÃS

1°- POLOS DE UM ÍMÃ

Região onde as ações magnéticas são mais intensas.

Polos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem.

159
PROPRIEDADE DOS ÍMÃS

2°- INSEPARABILIDADE DOS POLOS


Quando um ímã é dividido em várias partes, cada uma das partes comporta-se
como um novo ímã. Aparecem sempre os dois polos.

160
CAMPO MAGNÉTICO

A força magnética é uma força de campo, ou seja, atua mesmo que não haja
contato entre os corpos. Logo, é conveniente imaginar a transmissão dessa
ação por um agente que denominamos de campo magnético.

Representamos o campo magnético em cada ponto de uma região pelo vetor


campo magnético( ). Para construir as linhas de campo, podemos usar o
conceito de domínio magnético. Cada domínio magnético é um pequeno imã.
Internamente as linhas de campo vão do polo sul ao polo norte e externamente
do polo norte para o polo sul.

161
É o ramo da física que estuda
unificadamente os fenômenos
da eletricidade e do magnetismo. Esta teoria
baseia-se no conceito de campo
eletromagnético, a interação conjunta entre
ELETROMAGNETISMO os campos elétrico e magnético.

162
Indutores

Os indutores são dispositivos eletrônicos que apresentam uma


característica interessante, que é basicamente a capacidade de
armazenar energia em forma de campo magnético, sendo gerado pela
corrente elétrica que percorre o indutor.

163
Indutância

A indutância é a medida que representa a capacidade que o indutor tem de


armazenar energia em forma de campo magnético. Henry (H) é uma
grandeza física associada aos indutores, pois ela é a unidade de medida do
indutor. Além disso, nos diagramas de circuitos, o indutor é representado pela
letra L.
Vale a pena destacar que a energia armazenada em um indutor, também pode
ser descrita em Joules, ou seja, corresponde a quantidade de trabalho
necessário para estabelecer o campo magnético no indutor.

164
165
Tipos de indutores
Os indutores podem se diferenciar nas características construtivas de cada
modelo.

166
Constituição

Os indutores são, geralmente, construídos como uma bobina de um material


condutor, como o cobre. Um núcleo ferromagnético, que aumenta a indutância
concentrando as linhas e força do campo magnético que fluem pelo interior
das espiras condutoras.

167
Associação em Série de Indutores

Quando um circuito possui indutores associados em série, a indutância total do


circuito será a soma das indutâncias individuais de cada indutor, desde que
esses indutores estejam separados entre si por uma distância suficiente, que
impeça que ocorra indutância mútua entre eles. Uma das principais aplicações
da associação em série de indutores é a criação de divisores indutivos.

168
Leq = L1 + L2 + L3 + … + Ln
Exemplo:
Qual a indutância equivalente em uma associação de três bobinas em série, na
qual as bobinas possuem respectivamente os valores de 220 mH, 470 mH e 1,2
H?

Leq = 220 mH + 470 mH + 1200 mH = 1890 mH =


1,89 H
169
Associação em Paralelo de Indutores
Quando associamos dois ou mais indutores em paralelo, a tensão aplicada
sobre cada indutor será a mesma, porém a corrente elétrica que atravessará
cada dispositivo irá variar, dependendo da indutância individual de cada
componente. A indutância total (equivalente) da associação em paralelo será
sempre menor do que o valor do menor indutor presente.

170
Associação em Paralelo de Indutores

Um exemplo de associação de indutores são os fechamentos de motores.

171
CONSTANTES DE TEMPO RL

É o intervalo de tempo entre o instante no qual a corrente começa a circular


por um indutor em série com resistor e o instante em que a corrente alcança
63,2% do valor final é denominado constante de tempo RL. Também é o
intervalo entre instante em que o circuito é aberto e a corrente decai para
37,8% do valor máximo.

𝐿
𝑇=
𝑅

172
CONSTANTES DE TEMPO RL

Dizemos que
𝐿
Uma constante de tempo = 1 T = 𝑇=
𝑅

2𝐿
Duas constantes de tempo = 2T = 𝑇=
𝑅

3𝐿
Três constantes de tempo = 3T = 𝑇=
𝑅

173
CONSTANTES DE TEMPO RL
Portanto, uma constante de tempo é o tempo em segundos necessário para a
corrente, num circuito RL, chegar a 0,632 do seu valor de estado estacionário
V/R ou, em T = L/R, a corrente vale 63,2% do seu valor final. A Tabela
mostra o valor das quantidades para o número de constantes de tempo
variando de O a 6.

174
Um circuito tem uma resistência total de 10Ω e uma indutância de
50 H. Em quantos segundos a corrente atingirá o seu valor de estado
estacionário?

Escreva a fórmula para uma constante de tempo e substitua L = 50


H e R = 10 Ω.

T = L / R = 50/ 10 = 5 s. uma constante de tempo

O tempo total necessário para atingir o valor estacionário é igual a


cinco constantes de tempo. Tempo total = 5T = 5(5) = 25 s

175
Um capacitor é um dispositivo elétrico que
consiste em duas placas condutoras de metal
separadas por um material isolante
denominado dielétrico

CAPACITORES

176
O capacitor armazena a carga elétrica no dielétrico. As duas placas do
capacitor são eletricamente neutras uma vez que existem tanto
cargas positivas quanto cargas negativas em cada placa. Portanto, o
capacitor não possui carga.

177
Agora, conectamos uma bateria às placas. Ao se fechar a chave, a
carga negativa da placa A é atraída para o terminal positivo da
bateria, enquanto a carga positiva da placa B é atraída para o terminal
negativo da bateria. Esse movimento de cargas continua até que a
diferença de cargas entre as placas A e B seja igual à tensão da
bateria. Agora o capacitor está carregado.

Capacitor
neutro Capacitor Capacitor
neutro carregado
178
Carga e descarga do capacitor

Carga do capacitor Descarga do capacitor


179
CAPACITÂNCIA

Eletricamente, a capacitância é a capacidade de armazenamento de


carga elétrica. A capacitância é igual à quantidade de carga que pode
ser armazenada em um capacitor dividida pela tensão aplicada às
placas:

C = capacitância, Farad
Q = quantidade de carga, Coulomb
V =tensão, Volt

180
A unidade de capacitância é o farad (F). O farad é a capacitância que
armazena um coulomb de carga no dielétrico quando a tensão aplicada aos
terminais do capacitor é de um volt.

A característica do dielétrico que descreve a sua capacidade de armazenar


energia elétrica é chamada de constante dielétrica. Usa-se o ar como
referência e lhe é atribuída uma constante dielétrica igual a 1. Alguns
outros exemplos de materiais dielétricas são o teflon, o papel, a mica, a
baquelita ou a cerâmica. O papel, por exemplo, tem uma constante
dielétrica média de 4, o que significa que ele pode fornecer uma densidade
de fluxo elétrico quatro vezes maior do que a do ar para uma dada tensão
aplicada e para a mesma dimensão física.

181
A capacitância de um capacitor depende da área das placas
condutoras, da separação entre as placas e da constante dielétrica do
material isolante.

182
CAPACITOR ELETROLÍTICO
Esse capacitor consiste em uma placa metálica oxidada; uma fina camada de óxido de alumínio,
chamado de dielétrico; um papel embebido no eletrólito, um líquido bom condutor de
eletricidade; e uma placa metálica em contato com o líquido transfere o potencial do eletrólito
para o terminal do capacitor.

183
O farad, para a maioria dos capacitares, é uma unidade muito grande. Por
isso, tornou-se conveniente a utilização de submúltiplos como o microfarad
(µF), que é igual a um milionésimo de farad (10-6 F), o nanofarad (nF), que é
igual a um bilionésimo de farad (10-9 F), e o pico farad (pF), que é igual a um
milionésimo de microfarad (10-12 µF). Assim, l F = 106 µF = 109 nF = 1012 pF.

184
Qual é a capacitância de um capacitor que armazena 4 C de carga com
uma tensão de 2 V?

𝑄 4
𝐶=
𝑉
𝐶=
2
𝐶 =2 F

185
Qual é a carga armazenada por um capacitor de 10 F com uma tensão
de 3 V?

Q= C.V Q= 10.3 Q= 30 C

186
TIPOS DE CAPACITORES
Os capacitares comerciais são denominados de acordo com o seu
dielétrico. Os mais comuns são os capacitares de ar, mica, papel e
cerâmica, além do tipo eletrolítico. A maioria dos capacitares pode ser
conectada aos circuitos elétricos sem se dar importância à polaridade.
Mas os capacitares eletrolíticos e certos capacitores cerâmicos têm a
sua polaridade marcada para indicar que lado deve ser ligado ao lado
mais positivo de um circuito.

187
CAPACITORES EM SÉRIE

Quando os capacitores são associados em série a capacitância total C é:

188
Quando os capacitores estão associados em paralelo , a capacitância
total CT é a soma das capacitâncias individuais.

Ct = C1 + C2 + C3 + ···+Cn

189
Calcule a capacitância total de uma associação em série composta de
um capacitar de 3 μF um de 5 μF e um de 10 μF. Escreva a Equação
para os três capacitores em série.

190
Qual será a capacitância total e a tensão de trabalho de uma associação
de capacitores em série se C1 e C2 forem dois capacitores de 200 μF e
150 V

191
Calcule a capacitância total de uma associação em série composta de
um capacitar de 3 µF um de 5 µF e um de 10 µF

Resp. = 1,6 µF

Qual será a capacitância total e a tensão de trabalho de uma associação de


capacitares em série se C, e C2 forem dois capacitares de 200 µF e 150 V

Ct = Ct =
Ct = 100 µF

A tensão total que pode ser aplicada a um grupo de capacitores em série é


igual à soma das tensões de trabalho dos capacitores isolados. Portanto,
Tensão de trabalho = 150 + 150 = 300 V

192
Constante de Tempo RC em Capacitores
A constante de tempo RC diz respeito ao tempo, em segundos, necessário para
carregar um capacitor conectado em série com um resistor até atingir 63% do
valor da tensão contínua aplicada sobre ele (tensão da fonte de alimentação
CC) (mais precisamente, 63,2%). Neste caso, consideramos um capacitor que
não possua inicialmente nenhuma carga em suas placas.
τ=RxC
Na prática, o valor da carga acumulada chega a ultrapassar 99%, o que é mais
do que suficiente para considerarmos o capacitor totalmente carregado. Para
todos os efeitos, isso ocorre após decorridas 5 constantes de tempo, quando a
tensão armazenada no capacitor tiver atingido 99,24% da tensão da fonte de
alimentação.

193
194
Resposta a um degrau de um circuito RC com capacitor inicialmente descarregado:
(a) resposta em tensão e
(b) resposta em corrente.

195
Exemplo:
Qual o valor da constante de tempo de um circuito que possui um resistor
de 1kΩ associado em série com um capacitor de 1000μF?

Resolução:

τ = R x C = 1000Ω x 1000 x 10-6 F = 1 segundo.


Assim, este capacitor levará 1 segundo para que a carga acumulada atinja
63% do valor da tensão da fonte. Como um capacitor demora cinco
constantes de tempo para ser considerado carregado, este capacitor
demorará 1 x 5= 5s para possuir a carga total (tensão da fonte).

196
Exemplo:
Qual o valor da constante de tempo de um circuito que possui um resistor
de 10kΩ associado em série com um capacitor de 1000μF?

Resolução:

197
Número π (Pi)

198
Número π (Pi)

199
Número π (Pi)

O recorde de dígitos alcançados foi de um supercomputador em uma universidade na Suíça

200
Número π (Pi)

201
Número π (Pi)

202
Número π (Pi)

203
Número π (Pi)

204
Uma forma de onda de um sinal de tensão ou
corrente alternada é aquela onde a intensidade e a
polaridade alteram-se ao longo do tempo. Em
geral são sinais periódicos como as formas de
TENSÃO E
onda apresentadas na figura.
CORRENTE
ALTERNADA
S SENOIDAIS

205
Uma Corrente Alternada (ICA) é aquela que inverte, periodicamente, o sentido
no qual está circulando. Ela também varia a intensidade continuamente no
tempo. Uma Tensão Alternada (VCA) é aquela que inverte, periodicamente, a
polaridade da tensão. Já Tensão ou Corrente Alternada Senoidal é aquela cuja
forma de onda é representada por uma senoide. Dizemos que é um sinal
senoidal. 2π

206
A forma de onda periódica mais importante e de maior interesse é a
alternada senoidal de tensão e de corrente, porque a energia gerada nas
usinas das concessionárias e a maioria dos equipamentos usam tensão e
corrente alternadas senoidais.

207
A principal razão pela qual a energia elétrica gerada e distribuída em grande
escala ser em tensão e corrente alternadas é que ela apresenta uma facilidade
tanto na geração como na transformação dos níveis de tensão (elevação ou
redução). Para transportar a energia a longas distâncias é necessário elevar a
tensão a níveis que chegam a 750kV, para reduzir as perdas no transporte
(principalmente por Efeito Joule). Nos centros de consumo a tensão é
novamente reduzida e distribuída aos consumidores.

208
Os motores de corrente alternada são construtivamente menos complexos
que os motores de corrente contínua. Isto é uma grande vantagem pois,
reduz custos e cuidados com a manutenção. Por isso são os mais baratos e
os mais usados nos equipamentos.

209
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR DE CORRENTE
ALTERNADA.

φ - fluxo magnético [Wb]


B – intensidade do campo magnético [T]
φ = B ⋅ A ⋅ senθ A – área do condutor [m² ]
- ângulo de incidência da linhas de campo
θ

210 no condutor [º ou rad]


Em t1 os condutores a e b estão se movimentando paralelamente ao
fluxo magnético (com sentidos opostos). Como nenhuma linha de
fluxo é cortada θ=0° =180° , nenhuma tensão ou corrente é
induzida.

211
No instante t2, o movimento dos condutores já corta as linhas de fluxo
magnético em um determinado ângulo θ e uma tensão é induzida e esta
proporciona uma corrente induzida com o sentido indicado.

212
No instante t3 o movimento dos condutores corta as linhas de fluxo
perpendicularmente (ângulo de 90° ) e a variação do fluxo é máxima. A
tensão induzida é máxima e, portanto, há o pico de corrente induzida.

213
Em t4, o movimento dos condutores corta as linhas de fluxo magnético em
um determinado ângulo e uma tensão menor é induzida. Como o ângulo é
complementar a θ2 a tensão induzida é igual a do instante t2.

214
Em t5 os condutores a e b estão novamente se movimentando
paralelamente ao fluxo magnético (com sentidos opostos) e nenhuma
tensão ou corrente é induzida.

215
Gerando uma onda senoidal através do movimento de rotação de um
condutor dentro de um campo magnético

216
PARÂMETROS DA FORMA DE ONDA DA TENSÃO E DA CORRENTE
ALTERNADA SENOIDAL

A Forma de Onda é a curva descrita por uma quantidade (como tensão ou


corrente) em função de alguma variável como tempo, posição, ângulo, etc.
Essa quantidade assume um valor (amplitude) da forma de onda num
determinado instante, chamado Valor Instantâneo, geralmente representado
por uma letra minúscula (v ou i, por exemplo). O Valor de Pico (Amplitude
Máxima) é o máximo valor da forma de onda medido a partir de seu valor
zero (eixo y) e geralmente é representado em letra maiúscula (VP ou IP, por
exemplo). Esses e outros parâmetros importantes das formas de onda
senoidais serão estudados neste capítulo.

217
O Valor de Pico é a amplitude da forma de onda que corresponde ao
máximo valor no eixo vertical. O máximo valor da corrente é a
Corrente de Pico (Ip) e o máximo valor da tensão é a Tensão de Pico
(Vp)

218
O Valor de Pico a Pico de tensão e corrente (Vpp e Ipp) é o valor
correspondente entre o pico superior (amplitude máxima positiva) e o pico
inferior (amplitude máxima negativa ou vale) e é exatamente o dobro do
valor de pico numa forma de onda senoidal, pois esta é simétrica.

Vpp= 2 .Vp

219
PERÍODO (T)
É o tempo necessário para a ocorrência de um ciclo completo de uma
função periódica. Com relação ao gerador elementar estudado no
capítulo anterior, Período (T) é o tempo necessário para a espira dar
uma volta completa, ou seja, percorrer 360o (2.π rad). A unidade do
Período é o segundo (s).

220
VALOR EFICAZ (RMS)
Valor eficaz ou RMS (Root Mean Square) de uma onda periódica de
CORRENTE e TENSÃO está relacionado com o calor dissipado em
uma resistência. A clássica fórmula de potência permite obter o valor
médio da potência dissipada na resistência.
O valor eficaz representa o valor de uma tensão (ou corrente) contínua
que produz a mesma dissipação de potência que a tensão (ou corrente)
periódica. A potência instantânea dissipada em uma resistência é

Vrms =

Vrms – Tensão eficaz


Vp- Tensão de pico
221
FREQUÊNCIA (f)

A velocidade na qual os ciclos são produzidos é chamada frequência. É


o número de ciclos por unidade de tempo (a cada segundo).
Relacionando, obtemos:

T x f = 1 x 1 T x ω = 1 x 2π ω=

222
A frequência angular ou velocidade angular (também chamada pulsação),
ω nos dá a noção do ângulo percorrido a cada unidade de tempo. Podemos
dizer que é a velocidade com que percorremos ângulos num movimento
circular (movimento harmônico). Como podemos medir ângulo em
radianos, a frequência angular ou velocidade angular ω corresponde ao
número de radianos percorridos por unidade de tempo.

223
dist â ncia (° , 𝑟𝑎𝑑)
ω=
tempo ( s )
Para um ângulo α qualquer percorrido em um dado tempo t:
α
ω=
t
O ângulo α é chamado de posição angular:

α = ω⋅ t
Ao final do ciclo, o ângulo α percorrido terá sido 2π rad (360°), em um
tempo total chamado de período. Assim:

ω= ω = 2π⋅f
224
Frequência e frequência angular são parâmetros que fornecem a mesma
informação. Os dois indicam com que "velocidade" a função se repete. A
frequência nos fornece essa informação em Hz (ciclos/segundo), enquanto
que a frequência angular nos fornece em rad/s (radianos por segundo).

225
Podemos relacionar "ω" com "T" e "f" a partir do funcionamento do
gerador elementar de corrente alternada. Uma vez que a corrente produzida
pelo gerador, completa um período quando a espira realiza um ciclo
completo, ou seja, percorre 2 π radianos, temos:

226
Indutância e reatância indutivas
Em um circuito puramente indutivo, como o mostrado na figura 10.3(a),
são identificados o fasor tensão nos terminais da indutância U¯ , o fasor
corrente que a atravessa “I” e uma representação do efeito indutivo,
chamada de reatância indutiva XL, que é utilizada no circuito na forma
complexa jXL, sendo que j é a unidade imaginária. A reatância indutiva é
sempre positiva (XL > 0). Conforme o(a) estudante perceberá no decorrer
dos seus estudos, é muito mais comum os livros e profissionais
modelarem o efeito indutivo por uma reatância indutiva do que por uma
indutância. jXL = U
I

227
Capacitância/Reatância capacitiva
Em um circuito puramente capacitivo são identificados o fasor
tensão nos terminais da capacitância “U”, o fasor corrente que a
atravessa “I” e uma representação do efeito capacitivo (válido
apenas quando a alimentação é feita por uma fonte de tensão
senoidal) −jXC, sendo que −j indica o oposto do número imaginário
e XC é a reatância capacitiva, que é sempre positiva (XC > 0).
Conforme o(a) estudante perceberá no decorrer dos seus estudos, é
muito mais comum os livros e profissionais modelarem o efeito
capacitivo por uma reatância capacitiva do que por uma
capacitância. O valor da reatância capacitiva é calculado por − jXC =
U
I

228
Exemplo:
Indutores e capacitores possuem os valores de indutância e capacitância dados a seguir. Calcule os
valores de suas reatâncias quando eles são submetidos a sinais com frequência de 60 Hz

a) C = 5 mF (b) L = 2 H (c) C = 3 µF (d) L = 6 mH

229
Circuitos indutivos
Apenas indutância
Se uma tensão CA (V) for aplicada a um circuito que tenha apenas indutância,
a corrente CA resultante que passa pela indutância, iL estará atrasada em
relação à tensão na indutância, vL, em 90°. As tensões V e vL são iguais porque
a tensão total aplicada sofre uma queda somente através da indutância. Tanto iL
quanto vL são ondas senoidais de mesma frequência. As letras minúsculas,
como i e v, indicam os valores instantâneos; as letras maiúsculas, como I e V,
indicam valores rms CA ou tensão CC.

230
RL em série
Quando uma bobina tem uma resistência em série, a corrente rms I é
limitada tanto por XL quanto por R. O valor de I é o mesmo em XL e em R,
uma vez que as duas estão em série. A queda de tensão em R é VR = I.R, e a
queda de tensão em XL é VL= I.XL . A corrente I através de XL deve estar
90º atrasada em relação a VL , pois este é o ângulo de fase entre a corrente
através da indutância e a sua tensão autoinduzida. A corrente I em R e a sua
queda de tensão I.R estão em fase, portanto o ângulo de fase é de Oº.

231
232
POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA
A potência instantânea p é o produto da corrente i pela tensão v para um
dado instante t.
P = vi
Quando v e i forem ambas positivas ou negativas, o seu produto pé positivo.
Portanto, está sendo gasta uma potência
através do ciclo Se v for negativa enquanto i for positiva em qualquer parte
do ciclo, ou se i for negativa enquanto v for positiva, o seu produto será
negativo. Esta "potência negativa" não está disponível para a realização de
trabalho; é uma potência que volta para a linha.

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236
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240
241
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243
https://brasilescola.uol.com.br

https://mundoeducacao.uol.com.br/

https://www.eletronuclear.gov.br/

Eletricidade básica 2º edição – Milton Gussow

http://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica

https://www.newtoncbraga.com.br
.
https://artedafisicapibid.blogspot.com/2019/12/tirinhas-de-
fisica-eletrodinamica.html

https://phet.colorado.edu/sims/html/circuit-construction-kit-
dc-virtual-lab/latest/circuit-construction-kit-dc-virtual-
lab_pt_BR.html

244
http://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica/curso-de-eletronica/associacao-em-serie-e-em-
paralelo-de-indutores-bobinas/

245

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