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Medidas e Avaliações
Manual de Estágio
1) PESO
Instrumento: Balança
Cuidados:
Nivelamento do local;
Aferição da calibração da balança (com peso conhecido);
Roupas;
Posição do avaliado na balança (imóvel e no centro);
Horário de pesagem.
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2) ESTATURA
Instrumento: Estadiômetro
Cuidados:
Avaliado deve estar sem calçado;
Calcanhares unidos;
(“posição anatômica”);
Braços relaxados;
Manter-se o mais ereto possível;
Cabeça (plano de Frankfurt – olhos e parte superior da orelha);
Aplica-se uma discreta tração na região cervical.
3) ENVERGADURA
Introdução:
Os diâmetros ósseos são medidas que estabelecem distâncias projetadas entre dois pontos
anatômicos definidos por proeminências ósseas. Essa medida pode ser bilateral; entretanto,
no caso de medidas unilaterais, o lado direito do corpo deve ser adotado. Normalmente
é utilizada para quantificar o crescimento ósseo de crianças e adolescentes, uma vez que,
durante as fases de crescimento, os ossos longos estão em constante desenvolvimento. Isso
se dá até o fechamento das placas epifisárias, e, a partir desse momento, os ossos só podem
crescer em espessura. É sabido que a atividade física pode estimular esse crescimento.
As medidas dos diâmetros ósseos dos membros devem ser feitas do lado direito do
corpo quando for o caso;
Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração (palpação e
lápis dermográficos);
Manual de Estágio
Assim, durante a realização da prática os alunos deverão realizar a medida dos diâmetros
ósseos (3x e calcular a média).
Utilizar a planilha de aula prática 2 para anotar os valores adquiridos durante a
realização da prática;
O professor deve explicar sobre os procedimentos do uso do paquímetro e possíveis
erros.
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Grandes:
Biacromial (cintura escapular);
Torácico-transverso;
Bi-ilíaco;
Bitrocantérico (cintura pélvica).
Pequenos:
Biestiloide;
Biepicôndilo umeral;
Bicôndilo femoral;
Bimaleolar.
Procedimentos:
Pescoço;
Tórax (peitoral);
Cintura;
Abdômen;
Quadril.
Introdução:
Assegurar que a pele do avaliado esteja seca, sem loções hidratantes ou óleos
corporais que podem fazer com que o compasso deslize;
Segurar o compasso com a mão direita;
Manual de Estágio
Destacar o tecido adiposo das estruturas mais profundas utilizando os dedos polegar
e indicador da mão esquerda;
Identificar e marcar o local para a medição da dobra cutânea;
Segurar a dobra cutânea até a realizar a leitura;
Colocar as hastes do compasso de dobras cutâneas 1 cm abaixo dos dedos que estão
segurando a dobra;
Manter compasso perpendicular à dobra cutânea;
Realizar as medições do lado direito do avaliado;
Soltar a pressão das hastes do compasso lentamente;
Aguardar de 2 a 4 segundos após soltar a pressão das hastes do compasso para
realizar a leitura da medida;
Realizar três medidas em cada ponto, intercaladas entre si;
Adotar o valor mediano (intermediário) como sendo a medida da dobra cutânea, ou
somar os três valores obtidos e extrair a média;
Quando houver uma diferença superior a 5%, realizar nova série de medidas.
Bicipital (bíceps);
Tricipital (tríceps);
Subescapular;
Peitoral/torácica.
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Axilar média;
Abdominal;
Supra-ilíaca;
Coxa;
Perna.
4) Guedes (1985):
Estudantes universitários de 17 a 27 anos de idade.
D = 1,1714 – 0,0671 Log10 (TR + SI + AB)
5) Petroski (1995):
Homens do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade.
D = 1,10726863 – 0,00081201 x (SE + TR + SI + PN) + 0,00000212 x (SB + TR + SI +
PN)2– 0,00041761 x (idade em anos)
Introdução:
Procedimentos:
Realizar a avaliação postural usando o simetrógrafo na vista anterior, posterior e
lateral para a identificação dos possíveis desvios posturais em cada local.
Explicar sobre os procedimentos e possíveis erros.
Verificar o livro-texto para auxiliar na execução da prática.
Utilizar a Proposta de Avaliação Observacional da Postura abaixo para o componente
prático.
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1) VISTA ANTERIOR
Pés
( ) varo (D/E) ( ) valgo (D/E) ( ) neutro
Joelhos
( ) varo ( ) valgo ( ) neutro
Inclinação lateral da pelve (altura das cristas ilíacas)
( ) direita mais alta ( ) esquerda mais alta ( ) neutra
Altura dos ombros
( ) direito mais alto ( ) esquerdo mais alto ( ) neutro
Inclinação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
Rotação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
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2) VISTA POSTERIOR
Pés
( ) varo (D/E) ( ) valgo (D/E) ( ) neutro
Joelhos
( ) varo ( ) valgo ( ) neutro
Coluna lombar
( ) curvatura convexa à D ( ) curvatura convexa à E ( ) neutra
Coluna torácica
( ) curvatura convexa à D ( ) curvatura convexa à E ( ) neutra
Escápulas
( ) simétricas ( ) abduzidas (D/E) ( ) aduzidas (D/E) ( ) elevada (D/E)
Altura dos ombros
( ) direito mais alto ( ) esquerdo mais alto ( ) neutro
Inclinação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
Rotação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
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Introdução:
Procedimentos:
Teste de 12 Minutos
Poderá haver incentivo sonoro para os avaliados: “vamos lá!”, “muito bem!”. A forma
ideal de execução do teste, em termos de velocidade de deslocamento, será aquela em que
o avaliado mantenha uma velocidade constante durante todo teste.
Protocolo:
• Protocolo de banco de Astrand-Ryhming;
• Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e classificação;
• Verificar o livro-texto para auxiliar na execução da prática.
Como podemos observar por meio do nomograma, esse teste determina o VO2 max em
l.min-1 .
Assim, alguns cálculos ainda deverão ser realizados para converter l.min-1 para o valor
relativo ao peso corporal (ml.kg-1 .min-1 ).
Inicialmente será necessário converter l.min-1 em ml.min-1 . Para isso, é necessário
multiplicar o valor obtido por 1000. VO2 máx. (ml.min-1 ) = VO2 máx. (l.min-1 ) x 1000
E então, para converter o valor de ml.min-1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.
kg-1 .min-1 ), é necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal.
Introdução:
Para avaliar a potência anaeróbia, é necessário que o esforço realizado seja máximo ou
muito próximo do máximo.
Basicamente, o principal critério para a determinação da potência anaeróbia é o tempo
de esforço e sua intensidade, uma vez que esforços máximos de aproximadamente 20
segundos irão refletir respostas predominantemente anaeróbias aláticas (resposta do
sistema ATP-CP), enquanto os testes máximos com duração de até aproximadamente 30
a 60 segundos irão refletir respostas predominantemente láticas (resposta do sistema
glicolítico).
Protocolo RAST
Velocidade;
Aceleração;
Força;
Potência;
Potência máxima;
Potência mínima;
Potência média;
Índice de fadiga.
Introdução:
Além disso, é importante ressaltar que a flexibilidade pode ser medida de forma ativa
ou passiva:
Flexibilidade ativa: quando o avaliado realiza o movimento sozinho, o avaliador
apenas acompanha o movimento, sem nenhuma ajuda ao avaliado.
Flexibilidade passiva: quando o movimento é passivo, o avaliado recebe ajuda do
avaliador para executar o movimento. Assim, o avaliado não necessita realizar nenhuma
contração para estabelecer o movimento.
Protocolo:
Procedimento: Flexiteste
O flexiteste é um teste adimensional que apresenta uma escala de valores de 1 a 4.
Esse teste é amplamente utilizado devido a sua praticidade e à ausência de recursos
materiais.
O teste propriamente dito constitui um método de avaliação passiva da flexibilidade
(aquele em que o avaliado não executa contração muscular e, portanto, há a necessidade
de ajuda do avaliador para a execução do movimento).
O teste conta com 20 movimentos articulares, e a medida é feita a partir da inspeção
visual dos movimentos com as figuras do flexiteste, sendo que a atribuição dos valores é
obtida sempre que a amplitude articular alcançada for igual à demonstrada no desenho de
avaliação. Caso haja dúvidas durante a avaliação entre um item ou outro, o de menor valor
deverá ser adotado.
A partir da somatória dos resultados obtidos após a execução dos 20 movimentos
listados a seguir, o resultado deve ser observado por meio da tabela de classificação.
Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante
realize o teste no outro colega;
Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação;
Verificar as imagens no livro-texto como gabarito para auxiliar na execução da
prática.
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Introdução:
Força de Potência
É definida como a força produzida em uma determinada unidade de tempo exercendo
o máximo de energia num ato explosivo. Ou seja, é a capacidade de realizar um gesto
especifico na maior velocidade possível, sem perder a eficiência. Essa capacidade requer a
união de duas variáveis, que são a força e a velocidade, e está presente em várias modalidades
esportivas, caracterizando-as nos testes aplicados com o objetivo de desempenho esportivo.
A força de potência está relacionada com a impulsão do próprio corpo ou com a impulsão
de determinados objetos.
Procedimentos:
Realizar os seguintes testes de força de Potência na prática:
Impulsão vertical de Johnson e Nelson (1979);
Impulsão horizontal de Johnson e Nelson (1979);
Arremesso de bola de medicine ball de Johnson e Nelson (1979).
Manual de Estágio
Introdução:
Força de resistência.
É a capacidade do sistema neuromuscular de um segmento do corpo de sustentar níveis
de força moderados e de realizar movimentos por intervalos prolongados de tempo. A força
de resistência é uma valência física importante para a manutenção e melhoria da qualidade
de vida das pessoas.
Introdução:
Velocidade
Introdução:
É a capacidade de realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudança
de direção ou alteração na altura do centro de massa, com aceleração e desaceleração. É
dependente dos seguintes quesitos:
velocidade de percepção (órgãos do sentido);
relação espacial;
centros nervosos: capacidade de processar e transmitir impulsos nervosos;
rapidez na contração dos músculos;
coordenação inter e intramuscular;
fadiga;
idade.
Procedimentos:
Realizar os seguintes testes de agilidade na prática:
Introdução:
Procedimentos:
Testes de equilíbrio estático:
Avião;
Teste do flamingo;
Teste de parada da cegonha (ou quatro);
Teste de postura Unipodal;
Teste de equilíbrio dinâmico:
Teste de alcance funcional;
Passeio na trave;
Amarelinha.
direita é colocada na lata 1, com o polegar para cima, e quando o cronômetro for acionado,
o avaliado deverá virar a lata e posicioná-la no espaço 2; da mesma forma, deve posicionar
a lata do espaço 3 no 4 e a 5 no 6.
Em seguida, o avaliado, estando o polegar apontado para baixo, apanha a lata 1, que
está agora no espaço 2, e a recoloca no espaço 1; da mesma forma, recoloca a lata 2 no
quadrado 3 e a lata 3 no quadrado 5. Uma tentativa equivale à realização do circuito duas
vezes, sem interrupções. O cronômetro é parado quando a lata 3 é depositada no quadrado
5, ao final do segundo circuito. Caso o sujeito seja canhoto, o mesmo procedimento é
adotado, a única diferença é que as latas são colocadas a partir da esquerda. O avaliado
poderá realizar o teste uma vez antes do início da marcação do tempo. Após a tentativa
experimental, o avaliado irá realizar dois ciclos, sendo adotado o melhor tempo.