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Roteiros

Medidas e Avaliações
Manual de Estágio

Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 1
Título da Aula: Avaliação do peso, estatura,
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde envergadura e Índice de Massa Corporal (IMC)

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.
Atividade: Avaliação do peso, estatura, envergadura e Índice de Massa Corporal.
Procedimentos:
ƒ Inicialmente os alunos devem estar com vestimenta apropriada para a prática de
atividades físicas;
ƒ Utilizar a planilha de aula prática 1 para anotar os valores adquiridos durante a
realização da prática.
ƒ Dividir a turma em duplas/grupos para a realização das seguintes medidas:

1) PESO
Instrumento: Balança

Cuidados:
ƒ Nivelamento do local;
ƒ Aferição da calibração da balança (com peso conhecido);
ƒ Roupas;
ƒ Posição do avaliado na balança (imóvel e no centro);
ƒ Horário de pesagem.
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2) ESTATURA

Instrumento: Estadiômetro
Cuidados:
ƒ Avaliado deve estar sem calçado;
ƒ Calcanhares unidos;
ƒ (“posição anatômica”);
ƒ Braços relaxados;
ƒ Manter-se o mais ereto possível;
ƒ Cabeça (plano de Frankfurt – olhos e parte superior da orelha);
ƒ Aplica-se uma discreta tração na região cervical.

3) ENVERGADURA

Distância dactylion (dedo médio) direito ao esquerdo, estando o indivíduo em pé com os


braços abduzidos (abertos na altura dos ombros), formando um ângulo de 90 graus com o
tronco; os cotovelos devem estar totalmente estendidos.
Muito importante que, para a realização dessas medidas, todos os procedimentos
indicados no livro texto sejam seguidos.
Após a realização dessas medidas, efetuar o cálculo do IMC e a avaliação do resultado a
partir dos dados expressos na tabela abaixo, lembrando que, este é um índice de obesidade
e não pode ser utilizado para estimar a gordura corporal.
Manual de Estágio

CALCULO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL - IMC

Proporção do peso para estatura ao quadrado, ou seja:


IMC= Peso (Kg) / Estatura (m)2

Tabela 1. Valores de IMC


Fonte: OMS - 1997

IMC (kg/m2) Índice de mortalidade Classificação


Abaixo de 18,5 Baixo Abaixo do peso
18,5 - 24,9 Baixo Normal
25 - 29,9 Moderado Sobrepeso
30 - 34,9 Alto Obesidade grau I
35 - 39,9 Alto* Obesidade grau II
> 40 Muito alto Obesidade grau III (Mórbida)

*IMC ≥ 35 kg/m2 já é considerado como muito alto índice de mortalidade

Planilha de aula prática 1 - Antropometria


Nome do aluno Envergadura Avaliação do
Peso (Kg) Estatura (m) IMC
avaliado/avaliador (cm) IMC
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Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 2


Instituto de Título da Aula: Medidas dos diâmetros ósseos ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.

Atividade: Medidas dos diâmetros ósseos.

Introdução:
Os diâmetros ósseos são medidas que estabelecem distâncias projetadas entre dois pontos
anatômicos definidos por proeminências ósseas. Essa medida pode ser bilateral; entretanto,
no caso de medidas unilaterais, o lado direito do corpo deve ser adotado. Normalmente
é utilizada para quantificar o crescimento ósseo de crianças e adolescentes, uma vez que,
durante as fases de crescimento, os ossos longos estão em constante desenvolvimento. Isso
se dá até o fechamento das placas epifisárias, e, a partir desse momento, os ossos só podem
crescer em espessura. É sabido que a atividade física pode estimular esse crescimento.

Procedimentos para medição dos diâmetros ósseos:

ƒ As medidas dos diâmetros ósseos dos membros devem ser feitas do lado direito do
corpo quando for o caso;
ƒ Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração (palpação e
lápis dermográficos);
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ƒ Marque-os antes de começar a mensurar;


ƒ Mensure de duas a três vezes cada local em ordem rotacional;
ƒ Os valores registrados devem ser expressos em milímetros;
ƒ O paquímetro deve ser colocado sobre as marcas ósseas, sendo aplicada pressão para
comprimir os tecidos adjacentes (músculo, gordura e pele) – o grau de compressão não
deve ser em excesso e nem ficar frouxo;
ƒ O paquímetro deve ser segurado com ambas as mãos de forma que as pontas dos
dedos indicadores estejam adjacentes com as pontas do paquímetro;
ƒ Paquímetros menores (escala até 30 cm) com maior precisão na escala devem ser
usados no lugar de paquímetros maiores (escala de 60 a 80 cm) para mensurar os
diâmetros ósseos de segmentos menores;
ƒ O avaliado não deve estar usando hidratantes ou óleos corporais, e as medidas
devem ser realizadas diretamente na pele do avaliado (não podem ser verificadas em
cima da roupa);
ƒ É necessário realizar a calibração periódica do aparelho.

Assim, durante a realização da prática os alunos deverão realizar a medida dos diâmetros
ósseos (3x e calcular a média).
ƒ Utilizar a planilha de aula prática 2 para anotar os valores adquiridos durante a
realização da prática;
ƒ O professor deve explicar sobre os procedimentos do uso do paquímetro e possíveis
erros.
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Grandes:
ƒ Biacromial (cintura escapular);
ƒ Torácico-transverso;
ƒ Bi-ilíaco;
ƒ Bitrocantérico (cintura pélvica).

Pequenos:
ƒ Biestiloide;
ƒ Biepicôndilo umeral;
ƒ Bicôndilo femoral;
ƒ Bimaleolar.

Planilha de aula prática 2 – Diâmetros Ósseos


Nome do aluno Torácico- Bitrocan- Joelho Tornozelo Cúbito Biestiloide
Biacromial Bi-ilíaco
avaliado/avaliador Transverso térico Direito Direito Direito Direito
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 3
Título da Aula: Medidas das circunferências
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde corporais parte 1

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.

Atividade: Medidas das circunferências corporais e cálculo do Índice Cintura Quadril.

Procedimentos:

Cuidados para a realização das medidas de circunferências corporais:


ƒ As medidas das circunferências são feitas do lado direito do corpo;
ƒ Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração;
ƒ Mensure de 2 a 3 vezes cada local em ordem rotacional;
ƒ Não medir após a prática de exercício;
ƒ A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido subcutâneo;
ƒ Para algumas circunferências (ex: cintura, abdômen e quadril) a fita deve ser
alinhada com o plano horizontal.
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Assim, durante a realização da prática os alunos deverão realizar a medida dos


diâmetros ósseos (3x e calcular a média).
ƒ Utilizar a planilha de aula prática 3 para anotar os valores adquiridos durante a
realização da prática;
ƒ O professor deve explicar sobre os procedimentos do uso da fita métrica e possíveis
erros. Além disso, a importância do ICQ deve ser discutida e interpretada.

Realizar as seguintes medidas:

ƒ Pescoço;
ƒ Tórax (peitoral);
ƒ Cintura;
ƒ Abdômen;
ƒ Quadril.

Após realizar as medidas, calcular o índice Cintura quadril.

ICQ= Circunferência da cintura / circunferência do quadril

Usar o livro-texto para verificar a avaliação do índice.


Manual de Estágio

Planilha aula prática 3 – Circunferências corporais


Nome do aluno Pescoço Peitoral Cintura Abdominal Quadril Avaliação
ICQ
avaliado/avaliador (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) do ICQ
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 4
Título da Aula: Medidas das circunferências
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde corporais parte 2

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.

Atividade: Medidas das circunferências corporais.

Prosseguir com as medidas das seguintes circunferências:


ƒ Coxa (esquerdo e direito);
ƒ Perna (esquerdo e direito);
ƒ Tornozelo (esquerdo e direito);
ƒ Braço (esquerdo e direito);
ƒ Antebraço (esquerdo e direito);
ƒ Punho (esquerdo e direito).

Durante a realização da prática os alunos deverão realizar a medida dos diâmetros


ósseos (3x e calcular a média).
ƒ Utilizar a planilha de aula prática 4 para anotar os valores adquiridos durante a
realização da prática;
ƒ O professor deve explicar sobre os procedimentos do uso da fita métrica e possíveis
erros.
Manual de Estágio

Realizar as seguintes medidas:

Planilha aula prática 4 – Circunferências corporais


Nome do aluno Coxa Perna Tornozelo Braço Antebraço Punho
avaliado/avaliador (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 5
Título da Aula: Medidas das dobras
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde cutâneas parte 1

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.

Atividade: Medidas das dobras cutâneas.

Introdução:

Prega cutânea, ou dobra cutânea, se refere à espessura em milímetros de três camadas


de pele, mais a gordura subcutânea. As medidas de espessuras das dobras cutâneas podem
ser realizadas em várias regiões do corpo humano, sendo que várias medidas oferecem visão
mais clara quanto à disposição da gordura. Assim, torna-se possível verificar a possibilidade
de conhecer o padrão de distribuição do tecido adiposo subcutâneo, pelas diferentes regiões
anatômicas. O equipamento que realiza essa medida se chama adipômetro ou compasso de
dobras cutâneas.

Procedimentos para medição das dobras cutâneas:

ƒ Assegurar que a pele do avaliado esteja seca, sem loções hidratantes ou óleos
corporais que podem fazer com que o compasso deslize;
ƒ Segurar o compasso com a mão direita;
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ƒ Destacar o tecido adiposo das estruturas mais profundas utilizando os dedos polegar
e indicador da mão esquerda;
ƒ Identificar e marcar o local para a medição da dobra cutânea;
ƒ Segurar a dobra cutânea até a realizar a leitura;
ƒ Colocar as hastes do compasso de dobras cutâneas 1 cm abaixo dos dedos que estão
segurando a dobra;
ƒ Manter compasso perpendicular à dobra cutânea;
ƒ Realizar as medições do lado direito do avaliado;
ƒ Soltar a pressão das hastes do compasso lentamente;
ƒ Aguardar de 2 a 4 segundos após soltar a pressão das hastes do compasso para
realizar a leitura da medida;
ƒ Realizar três medidas em cada ponto, intercaladas entre si;
ƒ Adotar o valor mediano (intermediário) como sendo a medida da dobra cutânea, ou
somar os três valores obtidos e extrair a média;
ƒ Quando houver uma diferença superior a 5%, realizar nova série de medidas.

Dividir a turma em grupos para a realização das seguintes dobras cutâneas:

ƒ Bicipital (bíceps);
ƒ Tricipital (tríceps);
ƒ Subescapular;
ƒ Peitoral/torácica.
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Explicar sobre os procedimentos do uso do adipômetro e possíveis erros.

Realizar as medidas das dobras cutâneas (3x e depois calcular a média).

ƒ Utilizar a planilha de aula 5 para anotar os valores adquiridos durante a realização


da prática.

Planilha de aula prática 5 – Dobras Cutâneas


Nome do aluno Bicipital Tricipital Subescapular Peitoral
avaliado/avaliador 3X 3X 3x 3X
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 6
Título da Aula: Medidas das Dobras
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde Cutâneas parte 2

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.

Atividade: Medidas das dobras cutâneas.

Dividir a turma em grupos para a realização das seguintes dobras cutâneas:

ƒ Axilar média;
ƒ Abdominal;
ƒ Supra-ilíaca;
ƒ Coxa;
ƒ Perna.

Explicar sobre os procedimentos do uso do adipômetro e possíveis erros.

Realizar as medidas das dobras cutâneas (3x e depois calcular a média).

ƒ Utilizar a planilha de aula prática 6 para anotar os valores adquiridos durante a


realização da prática.
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Planilha de aula prática 6


Nome do aluno Axilar média Abdominal Supra-ilíaca Coxa Perna
avaliado/avaliador 3X 3X 3X 3X 3X
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 7
Título da Aula: Avaliação do Percentual de
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde Gordura por meio das dobras cutâneas

A partir dos dados obtidos nas medidas de dobras cutâneas, calcular:

ƒ Percentual de gordura pelo meio do nomograma de Baun;


ƒ Densidade corporal pelas fórmulas abaixo e depois o %G pela fórmula de Siri (usar
calculadora);
ƒ Calcular a massa gorda, massa magra, massa óssea, massa residual e a massa
muscular em quilos (verificar o livro-texto para auxiliar na execução da prática e usar
calculadora).

UTILIZAÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS EM NOMOGRAMAS


Nomograma de Baun (1981) para estimativa do percentual de gordura:

1º.) Some as dobras cutâneas:


ƒ Homens: peitoral, abdominal e coxa;
ƒ Mulheres: tríceps, supra-ilíaca e coxa.
2º.) Com uma régua, una a idade do avaliado (coluna à esquerda) ao valor do somatório
das 3 dobras (coluna à direita).
3º.) Considerando o gênero, faça a leitura do % de gordura nas colunas intermediárias.
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SIglas utilizadas em equações para estimar percentual de gordura:


D= densidade
G%= percentual de gordura
AB= dobra do abdômen
BC= dobra do bíceps
TR= dobra do tríceps
CX= dobra da coxa (medial)
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PN= dobra da perna ou panturrilha


PT= dobra peitoral ou torácica
AM= dobra axilar média
SB= dobra subescapular
SI= dobra supra-ilíaca

EQUAÇÕES PARA CÁLCULO DE DENSIDADE CORPORAL EM ADULTOS

2) Jackson e Pollock (1978)- Adultos:


ƒ Homens (N=308) de 18 a 61 anos de idade.
D = 1,10938 – 0,0008267 x (PT + AB + CX) + 0,0000016 x (PT + AB + CX)2 – 0,0002574
x (idade em anos)

3) Jackson, Pollock & Ward (1980)- Adultos:


ƒ Mulheres (N=249) de 18 a 55 anos de idade.
D = 1,0994921 – 0,0009929 x (TR + SI + CX) + 0,0000023 x (TR + SI + CX)2 – 0,0001392
x (idade em anos)

4) Guedes (1985):
ƒ Estudantes universitários de 17 a 27 anos de idade.
D = 1,1714 – 0,0671 Log10 (TR + SI + AB)

ƒ Estudantes universitárias de 17 a 29 anos de idade.


D = 1,1665 – 0,0706 Log10 (CX + SI+ SB)
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5) Petroski (1995):
ƒ Homens do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade.
D = 1,10726863 – 0,00081201 x (SE + TR + SI + PN) + 0,00000212 x (SB + TR + SI +
PN)2– 0,00041761 x (idade em anos)

ƒ Mulheres do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade.


D = 1,1954713 – 0,07513507 Log10 (AM + SI + CX + PN) – 0,00041072 x (idade em
anos)

Uso corretos das equações:

ƒ Quando são utilizadas equações de estimativa de densidade corporal é necessário


converter o resultado em porcentagem de gordura;
ƒ Para isso, pode-se usar as fórmulas:
ƒ Siri (1961):
G%= [(4,95/DENS) - 4,50] *100
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Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 8


Instituto de Título da Aula: Avaliação Postural ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a utilização de equipamentos e realização de


medidas corporais.

Atividade: Medidas de avaliação postural.

Introdução:

A avaliação postural é um dos componentes da avaliação da saúde e da qualidade de


vida, uma vez que a postura tem importantes implicações no bem-estar geral e influencia
diretamente nas atividades recreativas e laborais.

Procedimentos:
ƒ Realizar a avaliação postural usando o simetrógrafo na vista anterior, posterior e
lateral para a identificação dos possíveis desvios posturais em cada local.
ƒ Explicar sobre os procedimentos e possíveis erros.
ƒ Verificar o livro-texto para auxiliar na execução da prática.
ƒ Utilizar a Proposta de Avaliação Observacional da Postura abaixo para o componente
prático.
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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO OBSERVACIONAL DA POSTURA

1) VISTA ANTERIOR
ƒ Pés
( ) varo (D/E) ( ) valgo (D/E) ( ) neutro
ƒ Joelhos
( ) varo ( ) valgo ( ) neutro
ƒ Inclinação lateral da pelve (altura das cristas ilíacas)
( ) direita mais alta ( ) esquerda mais alta ( ) neutra
ƒ Altura dos ombros
( ) direito mais alto ( ) esquerdo mais alto ( ) neutro
ƒ Inclinação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
ƒ Rotação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
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2) VISTA POSTERIOR
ƒ Pés
( ) varo (D/E) ( ) valgo (D/E) ( ) neutro
ƒ Joelhos
( ) varo ( ) valgo ( ) neutro
ƒ Coluna lombar
( ) curvatura convexa à D ( ) curvatura convexa à E ( ) neutra
ƒ Coluna torácica
( ) curvatura convexa à D ( ) curvatura convexa à E ( ) neutra
ƒ Escápulas
( ) simétricas ( ) abduzidas (D/E) ( ) aduzidas (D/E) ( ) elevada (D/E)
ƒ Altura dos ombros
( ) direito mais alto ( ) esquerdo mais alto ( ) neutro
ƒ Inclinação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
ƒ Rotação da cabeça
( ) para direita ( ) para esquerda ( ) neutra
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3) VISTA LATERAL DIREITA


ƒ Joelhos
( ) hiperextensão ( ) em flexão ( ) neutro
ƒ Pelve
( ) anteroversão ( ) retroversão ( ) neutra
ƒ Coluna lombar
( ) aumento da lordose ( ) diminuição da lordose ( ) neutra
ƒ Coluna torácica
( ) retificada ( ) cifose aumentada ( ) neutra
ƒ Cervical
( ) retificada ( ) anteriorizada ( ) neutra
ƒ Ombros
( ) retraídos ( ) protusos ( ) neutro
ƒ Cabeça
( ) posteriorizada ( ) anteriorizada ( ) neutra
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4) VISTA LATERAL ESQUERDA


ƒ Joelhos
( ) hiperextensão ( ) em flexão ( ) neutro
ƒ Pelve
( ) anteroversão ( ) retroversão ( ) neutra
ƒ Coluna lombar
( ) aumento da lordose ( ) diminuição da lordose ( ) neutra
ƒ Coluna torácica
( ) retificada ( ) cifose aumentada ( ) neutra
ƒ Cervical
( ) retificada ( ) anteriorizada ( ) neutra
ƒ Ombros
( ) retraídos ( ) protusos ( ) neutro
ƒ Cabeça
( ) posteriorizada ( ) anteriorizada ( ) neutra
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 9
Título da Aula: Capacidade e
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde Potência Aeróbia parte 1

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de capacidade e potência aeróbia.

Introdução:

O metabolismo aeróbio é responsável por manter predominantemente os exercícios de


média e longa duração. Tradicionalmente, o teste mais utilizado para a medida potência
aeróbia é conhecido como teste de consumo máximo de oxigênio (VO2 max).
Existem vários protocolos indiretos validados para mensurar essa medida, especialmente
os submáximos.
Os protocolos de cargas submáximas são extremamente úteis para a determinação
do VO2 max de modo indireto quando não é possível utilizar laboratórios sofisticados ou
ergômetros específicos para a realização do esforço. O teste submáximo é aquele em que
a imposição de demanda metabólica a que o indivíduo será submetido atingirá um estado
estável na frequência cardíaca (FC), no qual os esforços do teste irão alcançar de 75% a
90% da FC máxima do avaliado. Esses protocolos apresentam as seguintes vantagens e
desvantagens (CHARRO et al., 2010):
ƒ Fornecem reflexão precisa da aptidão de um indivíduo;
ƒ Não são tão precisos quando comparados aos máximos;
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ƒ Exigem menor risco, tempo e esforço do indivíduo;


ƒ Demonstram melhora da capacidade cardiorrespiratória nos retestes (diminuição da
FC a uma taxa fixa de trabalho), independentemente da exatidão da previsão do VO2
max.

Procedimentos:
Teste de 12 Minutos

O teste de caminhada/corrida de 12 minutos – Cooper (1968) foi desenvolvido a partir


do protocolo original estabelecido por Balke (1963) e pode ser realizado por avaliados de
ambos os sexos entre 10 e 70 anos de idade.
O avaliado pode percorrer o trajeto determinado correndo e/ou andando e deve
estabelecer a maior distância possível em 12 min.
O avaliado não pode permanecer parado durante a realização do teste; caso não consiga
manter o ritmo, deverá diminuir a velocidade, mas nunca parar.
Para facilitar a aplicação do teste, o avaliador deverá demarcar no chão, com cones, giz
ou qualquer outro material, a distância do percurso (utilizar uma trena ou fita métrica) e
um ponto de partida.
Assim, o avaliador conseguirá “contar” a quantidade de vezes que o avaliado passou por
aquela marcação no tempo total de 12 minutos e saberá a distância percorrida em cada
volta.
Quando o tempo terminar, é importante que o avaliador verifique com uma trena a
distância do ponto de partida até onde o avaliado encerrou o teste. Caso não haja uma
pista de atletismo para a realização do teste, ele pode ser aplicado em uma quadra de
esportes, desde que o percurso esteja previamente demarcado.
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Poderá haver incentivo sonoro para os avaliados: “vamos lá!”, “muito bem!”. A forma
ideal de execução do teste, em termos de velocidade de deslocamento, será aquela em que
o avaliado mantenha uma velocidade constante durante todo teste.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


verifique a quantidade de metros percorrida enquanto o outro faz o teste.
ƒ Utilizar as fórmulas descritas no livro-texto para o cálculo do VO2max e para a
classificação do mesmo de acordo com a idade.
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Disciplina: Medidas e Avaliações


AULA 10
Título da Aula: Avaliação da capacidade
Instituto de ROTEIRO 1
Ciências da Saúde e potência aeróbia parte 2

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de capacidade e potência aeróbia.

Protocolo:
• Protocolo de banco de Astrand-Ryhming;
• Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e classificação;
• Verificar o livro-texto para auxiliar na execução da prática.

Protocolo de banco de Astrand-Ryhming (1954)


Para esse protocolo, um estágio único de cinco minutos será utilizado. A altura do banco
varia em função do gênero, sendo para o masculino a altura de 40 cm e para o feminino a
altura de 33 cm.
O protocolo é indicado, portanto, para indivíduos de ambos os sexos com idades
compreendidas entre 15 e 40 anos. O ritmo de subidas e descidas deverá ser constante e
mantido em 30 passadas por minuto.
O objetivo principal desse teste é identificar o nível de aptidão física do avaliado através
do VO2 max com o resultado expresso em l.min-1 (valor absoluto). Para a conversão em
valor relativo, será necessário mensurar o peso do avaliado. Imediatamente após o término
de teste, a frequência cardíaca (FC) deverá ser mensurada. Com os valores de FC e o peso
do avaliado, será determinado por meio de nomograma específico o VO2 max do avaliado.
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Manual de Estágio

Como podemos observar por meio do nomograma, esse teste determina o VO2 max em
l.min-1 .
Assim, alguns cálculos ainda deverão ser realizados para converter l.min-1 para o valor
relativo ao peso corporal (ml.kg-1 .min-1 ).
Inicialmente será necessário converter l.min-1 em ml.min-1 . Para isso, é necessário
multiplicar o valor obtido por 1000. VO2 máx. (ml.min-1 ) = VO2 máx. (l.min-1 ) x 1000
E então, para converter o valor de ml.min-1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.
kg-1 .min-1 ), é necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal.

Utilizar os exemplos descritos no livro-texto para ajudar no cálculo do VO2max e


classificação do mesmo.
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Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 11


Instituto de Título da Aula: Capacidade e Potência Anaeróbia ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de capacidade e potência anaeróbia.

Introdução:

Para avaliar a potência anaeróbia, é necessário que o esforço realizado seja máximo ou
muito próximo do máximo.
Basicamente, o principal critério para a determinação da potência anaeróbia é o tempo
de esforço e sua intensidade, uma vez que esforços máximos de aproximadamente 20
segundos irão refletir respostas predominantemente anaeróbias aláticas (resposta do
sistema ATP-CP), enquanto os testes máximos com duração de até aproximadamente 30
a 60 segundos irão refletir respostas predominantemente láticas (resposta do sistema
glicolítico).

Protocolo RAST

O Running Anaerobic Sprint Test (Rast), da Universidade de Wolverhampton, foi


desenvolvido para determinar inicialmente potência e índice de fadiga; entretanto, o
protocolo nos permite calcular outras variáveis.
Manual de Estágio

Muito semelhante ao Wingate, considerado padrão ouro na determinação dessa


capacidade, mas com a vantagem de ser realizado sem ergômetro ou qualquer outro
equipamento muito sofisticado. Esse teste é amplamente utilizado por atletas de modalidades
coletivas, bem como para indivíduos fisicamente ativos.
Por se tratar de um teste de velocidade máxima, deve ser utilizado por indivíduos
sedentários com cautela.
O avaliador deverá portar papel e caneta para anotar os tempos de execução das corridas,
bem como um cronômetro para verificar o tempo.
O protocolo consiste na realização de seis corridas máximas de 35 m, separados por 10
segundos de intervalo entre as repetições, no qual os tempos das corridas e a distância são
utilizados para calcular as seguintes variáveis:

ƒ Velocidade;
ƒ Aceleração;
ƒ Força;
ƒ Potência;
ƒ Potência máxima;
ƒ Potência mínima;
ƒ Potência média;
ƒ Índice de fadiga.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro:
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação;
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
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Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 12


Instituto de Título da Aula: Flexibilidade parte 1 ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de flexibilidade.

Introdução:

A flexibilidade é um importante componente da aptidão física relacionada à saúde


e ao desempenho e pode ser definida como a capacidade de movimentar um segmento
corporal, levando uma articulação ou combinação de articulações à máxima amplitude de
movimentação.
Ela pode ser caracterizada como a amplitude máxima fisiológica passiva de um dado
movimento articular. Níveis específicos de flexibilidade resultam da complacência ou da
propriedade de mobilidade das articulações. Portanto, isso envolve a participação simultânea
da elasticidade dos músculos esqueléticos, da plasticidade dos ligamentos e tendões e, em
menor proporção, da maleabilidade da pele.
Métodos de avaliação da flexibilidade:
Existem diferentes testes e formas para avaliar a flexibilidade: por exemplo, os testes
lineares, que medem a distância em cm ou polegadas (banco de Wells), os testes angulares,
que medem os resultados em graus (goniometria), e os testes adimensionais, que nos
fornecem os resultados por meio de pontos, como o flexiteste.
Manual de Estágio

Além disso, é importante ressaltar que a flexibilidade pode ser medida de forma ativa
ou passiva:
ƒ Flexibilidade ativa: quando o avaliado realiza o movimento sozinho, o avaliador
apenas acompanha o movimento, sem nenhuma ajuda ao avaliado.
ƒ Flexibilidade passiva: quando o movimento é passivo, o avaliado recebe ajuda do
avaliador para executar o movimento. Assim, o avaliado não necessita realizar nenhuma
contração para estabelecer o movimento.

Protocolo:

Teste linear de sentar e alcançar – Banco de Wells


O teste de sentar e alcançar é considerado um teste padrão para avaliar a flexibilidade
da região lombar e dos isquiotibiais. Para isso, uma caixa de madeira com dimensões de
30,5 cm x 30,5 cm x 30,5 cm, com uma superfície de 56,6 cm, será utilizada. Na superfície
da caixa, coloca-se uma escala de medida iniciando em 26 cm.
Para a realização do teste, o avaliado deve estar descalço, sentado de frente para a base
da caixa, com os joelhos unidos e estendidos. Em seguida, o avaliado deverá colocar as mãos
uma sobre a outra e elevar os braços à vertical. Também deverá inclinar o corpo para frente
(flexão de coluna) e, com as pontas dos dedos, tentará alcançar a máxima distância sobre
a régua graduada do banco, sem flexionar os joelhos ou utilizar movimentos de balanço. A
cabeça permanece entre os braços durante a execução do movimento. Caso seja necessário,
o avaliador poderá se posicionar na lateral do avaliado de modo que o ajude a manter os
joelhos estendidos. O avaliado deverá realizar três tentativas e permanecer pelo menos dois
segundos na posição alcançada. O resultado é medido a partir da maior distância alcançada
na escala com as pontas dos dedos.
Serviço Social

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


faça o teste de sentar e alcançar no outro participante e vice-versa.
ƒ Pode ser utilizado o teste de sentar e alcançar adaptado.
Utilizar o livro-texto para verificação da classificação do teste.
Manual de Estágio

Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 13


Instituto de Título da Aula: Flexibilidade parte 2 ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Procedimento: Flexiteste
O flexiteste é um teste adimensional que apresenta uma escala de valores de 1 a 4.
Esse teste é amplamente utilizado devido a sua praticidade e à ausência de recursos
materiais.
O teste propriamente dito constitui um método de avaliação passiva da flexibilidade
(aquele em que o avaliado não executa contração muscular e, portanto, há a necessidade
de ajuda do avaliador para a execução do movimento).
O teste conta com 20 movimentos articulares, e a medida é feita a partir da inspeção
visual dos movimentos com as figuras do flexiteste, sendo que a atribuição dos valores é
obtida sempre que a amplitude articular alcançada for igual à demonstrada no desenho de
avaliação. Caso haja dúvidas durante a avaliação entre um item ou outro, o de menor valor
deverá ser adotado.
A partir da somatória dos resultados obtidos após a execução dos 20 movimentos
listados a seguir, o resultado deve ser observado por meio da tabela de classificação.
ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante
realize o teste no outro colega;
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação;
ƒ Verificar as imagens no livro-texto como gabarito para auxiliar na execução da
prática.
Serviço Social

Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 14


Instituto de Título da Aula: Força de Potência ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de força de potência.

Introdução:

Força de Potência
É definida como a força produzida em uma determinada unidade de tempo exercendo
o máximo de energia num ato explosivo. Ou seja, é a capacidade de realizar um gesto
especifico na maior velocidade possível, sem perder a eficiência. Essa capacidade requer a
união de duas variáveis, que são a força e a velocidade, e está presente em várias modalidades
esportivas, caracterizando-as nos testes aplicados com o objetivo de desempenho esportivo.
A força de potência está relacionada com a impulsão do próprio corpo ou com a impulsão
de determinados objetos.

Procedimentos:
Realizar os seguintes testes de força de Potência na prática:
Impulsão vertical de Johnson e Nelson (1979);
Impulsão horizontal de Johnson e Nelson (1979);
Arremesso de bola de medicine ball de Johnson e Nelson (1979).
Manual de Estágio

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
Serviço Social

Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 15


Instituto de Título da Aula: Força de Resistência ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de força de resistência.

Introdução:
Força de resistência.
É a capacidade do sistema neuromuscular de um segmento do corpo de sustentar níveis
de força moderados e de realizar movimentos por intervalos prolongados de tempo. A força
de resistência é uma valência física importante para a manutenção e melhoria da qualidade
de vida das pessoas.

Realizar os seguintes testes de força de resistência na prática:

Apoio de frente sobre o solo (flexão de braço) de Aahper (1976);


Teste de flexão de tronco (abdominais) de Aahper (1976);
Barra fixa dinâmica de Aahper (1976).

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
Manual de Estágio

Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 16


Instituto de Título da Aula: Velocidade ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de velocidade.

Introdução:

Velocidade

É a capacidade que o indivíduo tem de realizar uma contração muscular máxima, no


menor tempo possível.
A velocidade é a máxima capacidade de deslocamento em uma unidade de tempo sem
perda aparente de energia.
Trata-se de um componente importante para os esportes em que o tempo de competição
é o elemento central (atletismo, natação e ciclismo).
A principal diferença entre agilidade e velocidade é que, no que se refere à agilidade,
o movimento corporal é interrompido e reiniciado novamente, enquanto nos testes de
velocidade, não há interrupção do movimento.
Serviço Social

Fatores que influenciam na velocidade:


ƒ força;
ƒ rapidez da propagação do estímulo nervoso;
ƒ percentual de fibras brancas;
ƒ coordenação de movimentos;
ƒ frequência das contrações e relaxamentos musculares.

São tipos de velocidade:


ƒ Velocidade de reação: é definida como a capacidade de responder a um estímulo o
mais rápido possível.
ƒ Velocidade de deslocamento: é definida como a capacidade de deslocar-se de um
ponto a outro, no menor tempo possível, e é a mais utilizada no campo de medidas e
avalições em Educação Física e Fisioterapia.
Procedimentos:
Realizar os seguintes testes de velocidade na prática:
Teste de corrida de 50 metros;
Teste de 50 metros lançado.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
Manual de Estágio

Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 17


Instituto de Título da Aula: Agilidade - Parte 1 ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de agilidade.

Introdução:
É a capacidade de realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudança
de direção ou alteração na altura do centro de massa, com aceleração e desaceleração. É
dependente dos seguintes quesitos:
ƒ velocidade de percepção (órgãos do sentido);
ƒ relação espacial;
ƒ centros nervosos: capacidade de processar e transmitir impulsos nervosos;
ƒ rapidez na contração dos músculos;
ƒ coordenação inter e intramuscular;
ƒ fadiga;
ƒ idade.

É extremamente importante em atividades esportivas como futebol, basquete e vôlei,


assim como na vida diária, em atividades nas quais desviamos de obstáculos.
Serviço Social

Procedimentos:
Realizar os seguintes testes de agilidade na prática:

Vai e vem (shuttle run) de Johnson e Nelson (1979);


Teste do quadrado;
Teste da sinuosa.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
Manual de Estágio

Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 18


Instituto de Título da Aula: Agilidade - Parte 2 ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Realizar os seguintes testes de agilidade:


Teste das 3 faixas;
Teste do quadrante;
Teste do hexágono;
Teste T.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
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Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 19


Instituto de Título da Aula: Equilíbrio ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de equilíbrio.

Introdução:

Equilíbrio é a habilidade que permite ao indivíduo manter o sistema músculo-esquelético


em uma posição estática eficaz e controlar uma postura eficiente, quando em movimento.
É uma capacidade física extremamente importante na vida diária e nos esportes. Alguns
fatores interferem diretamente no equilíbrio. São eles:
ƒ percepção visual;
ƒ funcionamento das estruturas do ouvido interno (canais semicirculares);
ƒ funcionamento dos proprioceptores (tendinosos, articulares e musculares);
ƒ tônus muscular;
ƒ sistema nervoso central.
Manual de Estágio

O equilíbrio se divide em dinâmico e estático:


ƒ Dinâmico: quando o indivíduo consegue manter em movimento uma postura
eficiente, ou seja, é a capacidade do indivíduo de manter equilíbrio durante o
movimento.
ƒ Estático: quando o indivíduo consegue manter o sistema músculo esquelético em
uma posição eficaz, ou seja, é a capacidade do indivíduo em se manter em posição
estacionária.

Procedimentos:
Testes de equilíbrio estático:
Avião;
Teste do flamingo;
Teste de parada da cegonha (ou quatro);
Teste de postura Unipodal;
Teste de equilíbrio dinâmico:
Teste de alcance funcional;
Passeio na trave;
Amarelinha.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
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Disciplina: Medidas e Avaliações AULA 20


Instituto de Título da Aula: Coordenação ROTEIRO 1
Ciências da Saúde

Objetivo: Aprender os meios corretos para a realização de testes físicos.

Atividade: Medidas de coordenação.

É definida como a capacidade do indivíduo de realizar tipos integrados de movimentos.


As capacidades coordenativas são dependentes da idade, da condição funcional do avaliado,
do gênero e da capacidade de aprendizagem motora. Os principais fatores que influenciam
a coordenação são:
ƒ agilidade;
ƒ flexibilidade;
ƒ equilíbrio;
ƒ percepção cinestésica.

Teste das latinhas


O teste das latinhas é utilizado para avaliação da coordenação em idosos. Para a
realização desse teste, uma fita adesiva de 76,2 cm deverá ser fixada sobre uma mesa,
distante 12,7 cm da sua borda. Sobre essa fita serão feitas seis marcas de 12,7 cm cada,
determinando, assim, seis espaços que serão numerados de 1 a 6. Três latas de refrigerantes
vazias estarão posicionadas nos espaços 1, 3 e 5. O objetivo do teste é mover as três latas
de refrigerantes, sendo do espaço 1 para o 2, do 3 para o 4 e do 5 para o 6. Para isso, a mão
Manual de Estágio

direita é colocada na lata 1, com o polegar para cima, e quando o cronômetro for acionado,
o avaliado deverá virar a lata e posicioná-la no espaço 2; da mesma forma, deve posicionar
a lata do espaço 3 no 4 e a 5 no 6.
Em seguida, o avaliado, estando o polegar apontado para baixo, apanha a lata 1, que
está agora no espaço 2, e a recoloca no espaço 1; da mesma forma, recoloca a lata 2 no
quadrado 3 e a lata 3 no quadrado 5. Uma tentativa equivale à realização do circuito duas
vezes, sem interrupções. O cronômetro é parado quando a lata 3 é depositada no quadrado
5, ao final do segundo circuito. Caso o sujeito seja canhoto, o mesmo procedimento é
adotado, a única diferença é que as latas são colocadas a partir da esquerda. O avaliado
poderá realizar o teste uma vez antes do início da marcação do tempo. Após a tentativa
experimental, o avaliado irá realizar dois ciclos, sendo adotado o melhor tempo.

ƒ Para a realização da prática, dividir a turma em duplas, de modo que um participante


aplique o teste no outro.
ƒ Explicar sobre os procedimentos, possíveis erros e a classificação.
ƒ Utilizar o livro-texto como para auxiliar na execução da prática.
ƒ Observe a imagem abaixo para guiar o teste.
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