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ANDRESSA VANESSA DA SILVA

ENFERMAGEM – NOTURNO – 3° PERÍODO

RESUMO DE AULA

MACEIÓ – AL
2023

ANDRESSA VANESSA DA SILVA

RESUMO DE AULA
TRABALHO SOLICITADO PELO
PROFESSOR JOSÉ LEANDRO
REFERENTE A DISCIPLINA DE
FUNDAMENTOS SEMIOLÓGICOS

MACEIÓ – AL
2023
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

É o conjunto de medidas primárias (peso, altura, dobras cutâneas e


circunferências) e medidas secundárias, como índice de massa corpórea, peso
ideal e soma de dobras cutâneas. Essas dimensões servem como um método
de investigação do estado nutricional, além de ajudar a avaliar o risco de
doenças crônicas como as cardíacas, ou, obesidade.

Resultados dos exames:

A avaliação antropométrica é uma ação de controle. Ou seja, necessita


um olhar atento para a situação nutricional da pessoa a fim de fazer
diagnósticos precoces e evitar o desenvolvimento de problemas de saúde.
As medidas mensuradas são utilizadas para escolher as melhores
estratégias para o plano alimentar, e desenvolver ações de promoção e
assistência à saúde. Isso se aplica quando o atendimento é a apenas um
indivíduo ou a um conjunto de pessoas, como quando é feita em escolas.
Esse exame é muito importante para comparar as condições físicas de
um paciente. Pode ser o primeiro passo para o diagnóstico de alguma doença,
como o diabetes e a obesidade. Por isso, é cada vez mais usado nos
consultórios médicos.

Peso:

É a soma de todas as células presentes no corpo, o que inclui os tecidos


de sustentação, órgãos, água e músculos. A aferição do peso deve acontecer
em uma balança devidamente calibrada e, se possível, por um avaliador
treinado.
O ideal é que a pessoa seja pesada pela manhã, em jejum, com o
mínimo de roupa possível e com a bexiga vazia. O paciente tem que ficar
estático em pé ou deitado.

Altura:

Em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e coluna ereta; os


olhos em um ponto fixo e cabeça a 90º do chão; calcanhares e joelhos com
ponto de contato entre eles e os glúteos encostados na parede ou no
antropômetro. Esta é a posição ideal para medir a altura.
A parte móvel do equipamento deve ser fixada contra a cabeça do
paciente e conseguir comprimir o cabelo deste. A leitura do resultado deve ser
realizada sem soltar a parte móvel do aparelho.

Índice de massa corpórea (IMC):

Consiste em uma relação em que o peso é dividido pela altura ao


quadrado. Uma conta simples e de fácil realização que correlaciona o volume
corporal total, contudo não verifica a distribuição dessa massa pelo organismo
e não distingue sua composição.
IMC = PESO (em quilos) / ALTURA (em metros)2

Ou seja, imagine duas pessoas com o IMC aumentado, mas uma delas
possui um volume de gordura a mais e é classificada como obesa. Por outro
lado, a outra pessoa é fisiculturista e essa quantidade maior é de massa
muscular. Logo, não apresenta obesidade.

Abaixo do peso – Abaixo de 18,5


Peso Normal – 18,5 à 24,9
Sobrepeso – 25 à 29,9
Obesidade Grau 1 – 30 à 34,9
Obesidade Grau 2 – 35 à 39,9
Obesidade Grau 3 ou Mórbida – Maior ou igual a 40

Medidas de circunferência:

Feitas com uma fita métrica, essas medidas analisam a presença e a


distribuição de gordura corporal. São mensuradas na cintura e abdômen,
pescoço, tórax, quadril, braços, antebraços, punhos, coxa e panturrilha.
É importante realizar ao menos duas aferições e marcar sempre o local
com um lápis demográfico. Não deixe o dedo entre a pele e a fita. Evite medir
após atividade física e tente fazer a pressão ideal na fita para que não haja
erros.

Dobras cutâneas:

Mensuradas através de um aparelho denominado adipômetro, ou,


plicômetro, dão ideia da composição corporal do paciente. Devem ser aferidas
pelo menos 3 vezes não consecutivas, sempre por profissionais capacitados
para isso.  
As medidas das dobras cutâneas baseiam-se no fato de que
aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura localiza-se
nos tecidos adiposos existentes diretamente debaixo da pele. Essa gordura
localizada está diretamente relacionada com a gordura total.

MÉTODOS PROPEDÊUTICOS

Os métodos propedêuticos inspeção, palpação, percussão e ausculta


contribuem para a identificação dos sinais e sintomas de normalidade e
anormalidade. Usado no início de consultas e procedimentos para averiguar e
levantar dados e diagnósticos iniciais.
A utilização dos métodos propedêuticos segue uma ordem. Durante o
exame físico do abdome, o enfermeiro deve primeiramente realizar a inspeção,
em seguida a palpação e percussão, e por fim a ausculta.
Para realização do exame físico utilizamos quatro técnicas básicas: a
inspeção, a ausculta, a palpação e a percussão. Nestas técnicas utilizamos
nossos sentidos de visão, audição, tato e olfato. A inspeção é a mais
importante de todas as técnicas, por isso deverá ser utilizada no início de cada
fase do exame físico.

Posicionamento do paciente:

O posicionamento do paciente no momento do exame físico deve ser


apropriado para que as partes estejam acessíveis para serem examinadas e
também oferecer conforto ao paciente. A posição adequada vai depender de
que parte do corpo será avaliada.
Sentada: com o paciente nesta posição, pode ser avaliado cabeça,
pescoço, coluna, tórax, pulmões (anteriores e posteriores), mamas, axilas,
coração, sinais vitais e extremidades superiores.
Decúbito Dorsal: pode ser avaliado cabeça, pescoço, tórax, pulmões
anteriores, mamas, axilas, coração, abdômen, extremidades e pulso.
Litotômica: é avaliado a genitália feminina e o trato genital.
Sims: é avaliado reto e vagina.
Decúbito Ventral: é avaliado o sistema musculoesquelético.
Genupeitoral: é avaliado região genital e retal.
Decúbito Lateral: é avaliado o coração

Técnicas do Exame Físico

As técnicas usadas no exame físico vão exigir do profissional o uso de


quatro dos seus cinco sentidos: visão, tato, audição e olfato. Essas técnicas
são divididas em inspeção (visão e olfato), ausculta (audição), palpação (tato) e
percussão (tato e audição).
É importante que durante essas técnicas (menos na ausculta), você
informe ao paciente sobre o que você está fazendo e com qual objetivo. Tudo
isso para tranquilizar a pessoa que está sendo examinada e deixá-la o mais
confortável possível.

Inspeção (visão e olfato)

A inspeção é o primeiro procedimento executado no exame físico. Essa


técnica avalia cores, formas, simetria e cavidades corpóreas através de uma
observação detalhada da superfície do corpo do paciente.
Durante essa observação, o profissional também fica atento aos odores,
reconhecendo sua natureza e fonte. São inspecionados estado geral,
consciência, estado nutricional, postura e movimentação, coloração da pele,
mucosas e hidratação e higiene corpórea.
Na inspeção, o paciente deve ficar exposto o menor tempo possível e só
deixar a mostra a parte do corpo que será examinada naquele momento.
Gentileza e delicadeza são primordiais no exame, principalmente se o paciente
sente dores ou sintomas desagradáveis.

Palpação (tato)

Na palpação, o enfermeiro utiliza as mãos para identificar o que não é


visível na inspeção. É com essa técnica que ele consegue identificar massas
ou nódulos ao aplicar pressão em determinadas partes do corpo do paciente.
Essa pressão pode ser feita de maneira superficial ou profunda e além
de massas e nódulos, é possível identificar a temperatura, umidade, textura,
formas, posições de estruturas e os locais sensíveis a dor.
A palpação pode ser realizada em várias formas, desde utilizando uma
única mão até ambas as mãos formando garras ou permitindo o aumento da
área examinada. Para isso, é preciso manter as mãos sempre aquecidas e
unhas cortadas.

Percussão (tato e audição)

A percussão pode ser feita de forma direta ou digito-digital. A direta é


feita a partir de golpes com as pontas dos dedos na região alvo, fazendo
movimento de martelo e sempre retirando rapidamente as pontas dos dedos
para que a vibração ocorra.
Já a percussão digito-digital é feita a partir de golpes com o leito ungueal
do dedo médio (plexor) que são dados no dorso do dedo médio da outra mão
(plexímetro – único a tocar no paciente). Os movimentos são feitos sempre
com o pulso e não com o braço.
A audição é usada nesta técnica pois as vibrações que ocorrem a partir
dos golpes dos dedos geram sons e pelo timbre desses sons é possível fazer a
avaliação do paciente para saber se há presença de ar, líquidos ou fibrose de
alguns músculos, por exemplo.

Ausculta (audição)

A técnica de ausculta serve para ouvir sons e detectar variações do que


é considerado normal. Isso porque os sons gerados têm timbre, intensidade e
tonalidade específicos. As vibrações que são transmitidas para a superfície
podem ser captadas de maneira direta ou indireta.
A forma direta de captação é quando o enfermeiro uso o ouvido externo
para captar os sons diretamente no local a ser auscultado. Já a forma indireta é
quando os sons são captados por instrumentos, como o estetoscópio.
Para realizar a ausculta de forma correta é preciso de um ambiente
silencioso, colocar o paciente na posição correta, dar as instruções corretas ao
paciente (alterações da respiração) e seguir o padrão correto.

SINAIS VITAIS

Basicamente, os sinais vitais são as medidas corporais básicas do corpo


humano, como: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial,
temperatura e dor essenciais para que ele funcione corretamente. 
Essas medidas devem ser aferidas, regularmente, por um profissional da
saúde. Por isso, é comum em qualquer consulta médicos e enfermeiros
aferirem os sinais vitais do paciente. 
Os procedimentos de aferição dos sinais vitais são realizados sempre
quando um indivíduo procura um médico ou serviço de emergência por não
estar se sentindo bem. 
Durante o procedimento, o profissional compreenderá a temperatura,
frequência respiratória, frequência cardíaca e pressão arterial do paciente. 
O melhor profissional para realizar essa avaliação são os da área da
saúde, no entanto, na falta deles, é possível tentar medir em casa. Porém, em
caso de alteração ou qualquer dúvida, é necessário buscar o auxílio médico
imediatamente. 

Temperatura 

A melhor maneira de aferir a temperatura corporal de um paciente é


através de um termômetro. A temperatura mostra ao profissional de saúde o
ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de
36,5ºC, para qualquer idade. 
No entanto, existe uma variação de temperatura aceitável, que fica entre
36,1ºC e 37,2ºC. Valores que ficam abaixo de 35,1ºC são características de
hipotermia. Já acima de 37,8ºC, corresponde à febre ou hipertermia.

Frequência respiratória 

Nesse procedimento é utilizado a taxa de frequência respiratória (FR),


onde é revelado a quantidade de respirações completas em um minuto. 
Em um adulto saudável e com menos de 40 anos, ela fica entre 12 e 20
mrm (movimentos respiratórios por minuto).
Ao passar dos anos, o organismo humano fica mais vulnerável e a
frequência respiratória tende a sofrer variações conforme a idade. 

Frequência cardíaca 

A frequência cardíaca também é conhecida como pulsação e


corresponde ao número de batimentos por minuto realizados pelo coração. 
O coração é uma bomba natural, por isso, ele deve bater em um ritmo
regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. 
Por exemplo, em um adulto o pulso ideal fica entre 60 e 100 bpm
(batidas por minuto). No caso de atletas e idosos, eles costumam ter a
pulsação mais baixa chegando a 40 bpm. 

Pressão arterial 

A avaliação da pressão das artérias é sempre medida em duas partes,


sendo a sistólica e diastólica. 
Quando o coração bombeia sangue para as artérias, o líquido faz força
contra as paredes dos vasos sanguíneos. 
O valor sistólico é nada mais do que a tensão no momento em que o
órgão se contrai tendo como referência seus valores de 100 à 140 como
considerado dentro dos padrões normais. Já o valor da diástole é mais baixo,
pois é voltado ao instante do relaxamento do músculo e seus valores variam de
60 à 90.
Para um paciente adulto, os valores ideais de pressão ficam entre
120/80 mmHg. 
Dor

É um sinal vital relativo para cada paciente onde em uma escala


graduada de 0 à 10, onde 0 é nenhum dor e 10 muita dor, o paciente irá relatar
o nível e a intensidade da sua dor.

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