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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU


CAMPUS ALIANÇA

MONITORIA DE SEMIOLOGIA
PARA O CURSO DE
ENFERMAGEM
MONITOR: LUCAS FONTES
ORIENTADORA: SUZIANE CARVALHO
Dúvidas? lucasfontesenf@hotmail.com

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

É uma metodologia  Através dela, o enfermeiro


científica que vem sendo aplica seus conhecimentos
cada vez mais técnico-científicos e
implementada na prática humanos na assistência
aos pacientes.
assistencial, conferindo
maior segurança aos  Contribui para maior
pacientes, melhora da credibilidade, competência
qualidade da assistência e e visibilidade da
maior autonomia aos enfermagem e, em
consequência, para maior
profissionais de
autonomia e satisfação
Enfermagem. profissional.
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SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
 INVESTIGAÇÃO (HISTÓRICO DE ENFERMAGEM):
 Primeira etapa do processo de Enfermagem;
 Consiste na coleta de dados referentes ao estado de
saúde do paciente;
 Nela, ocorre a anamnese e exame físico;
 IMPORTANTE!!! As informações coletadas precisam
ser claras e fidedignas, para que o perfil de
saúde/doença do paciente seja estabelecido.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
 DIAGNÓSTICO:
 Segunda etapa do processo de Enfermagem;
 Os dados coletados são analisados e interpretados
criteriosamente;
O enfermeiro deve ter capacidade de análise,
julgamento, síntese e percepção, ao interpretar os
dados;
 Baseiam-se nos problemas reais (voltados para o
presente) e nos problemas potenciais (voltados para
o futuro).
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
 PLANEJAMENTO:
 Terceira etapa do processo de Enfermagem;
 Consiste em: estabelecimento de prioridades para os
diagnósticos de Enfermagem, fixação de resultados a
fim de minimizar ou evitar problemas, registro escrito
dos diagnósticos de Enfermagem, dos resultados
esperados e das prescrições de Enfermagem de modo
organizado;
 Nela, é feita um plano de ações para se alcançarem
resultados em relação a um diagnóstico de
Enfermagem.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
 IMPLEMENTAÇÃO:
 Quarta etapa do processo de Enfermagem;
 Definidas durante a etapa de planejamento, nesta etapa
são implementadas as ações prescritas e necessárias
à obtenção dos RE;
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
 AVALIAÇÃO:
 Quinta etapa do processo de Enfermagem;
 Consiste em acompanhar as respostas do paciente
aos cuidados prescritos (por meio de anotações no
prontuário e nos locais próprios), da observação
direta da resposta do paciente à terapia proposta, bem
como do relato do mesmo.
 O enfermeiro avalia o progresso do cliente, institui
medidas corretivas e, se necessário, revê o plano de
cuidados (prescrição de Enfermagem).
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
 COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
 Fazer interrelação de uma coluna associando-se à
outra;
 Dar a definição e pedir para assinalar a etapa
correspondente.
MÉTODOS PROPEDÊUTICOS
 INSPEÇÃO: processo de observação, no qual os olhos e
o nariz são utilizados na obtenção de dados do
paciente;
 PALPAÇÃO: técnica que permite a obtenção de dados a
partir do tato e da pressão;
 PERCUSSÃO: baseia-se nas vibrações e sons
originados de pequenos golpes realizados em
determinada superfície do organismo;
 AUSCULTA: procedimento que emprega o estetoscópio,
a partir do qual se obtém ruídos considerados normais
ou patológicos.
TIPOS DE PALPAÇÃO

 Palpação com mão


espalmada, usando-se
toda a palma de uma
ou de ambas as mãos.
TIPOS DE PALPAÇÃO
 Palpação com uma das
mãos sobrepondo-se à
outra.
TIPOS DE PALPAÇÃO
 Palpação com mão
espalmada, usando
apenas as polpas
digitais e a parte
ventral dos dedos.
TIPOS DE PALPAÇÃO

 Palpação usando-se o
polegar e o indicador,
formando uma pinça.
Avalia o turgor.
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TIPOS DE PALPAÇÃO

 Palpação com o dorso


dos dedos. Avalia a
temperatura.
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TIPOS DE PALPAÇÃO

 Dígito-pressão, que é
realizada com a polpa
do polegar,
comprimindo uma
área. Avalia dor e
detecta edema.
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TIPOS DE PALPAÇÃO
 Puntipressão,
utilizando um objeto
pontiagudo (não
cortante). Avalia a
sensibilidade
dolorosa.
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TIPOS DE PALPAÇÃO

 Fricção com algodão,


utilizando uma mecha
de algodão, roçando-
se de leve na pele..
Avalia a sensibilidade
tátil.
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TIPOS DE PERCUSSÃO

 Percussão direta,
golpeando-se
diretamente com as
pontas dos dedos da
região-alvo.
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TIPOS DE PERCUSSÃO

 Percussão dígito-
digital, golpeando-se
com um dedo a borda
ungueal ou a superfície
dorsal da segunda
falange do dedo médio
ou indicador da outra
mão.
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TIPOS DE PERCUSSÃO

 Punho-percussão, a
mão deve ser mantida
fechada golpeando-se
a área com a borda
cubital. Verifica
sensação dolorosa nos
rins.
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TIPOS DE PERCUSSÃO

 Percussão com a
borda da mão, os
dedos ficam
estendidos e unidos
golpeando-se a região
desejada com a borda
ulnar. Também verifica
sensação dolorosa nos
rins.
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TIPOS DE PERCUSSÃO

 Percussão por
piparote, com uma das
mãos o examinador
golpeia o abdome com
piparotes, enquanto a
outra mão espalmada
na região contralateral
capta ondas líquidas.
Pesquisa ascite
(barriga d’água).
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SONS DA PERCUSSÃO DÍGITO-


DIGITAL

 MACIÇO: obtém-se percutindo regiões desprovidas


de ar. Ex: músculo, fígado, coração.
 SUBMACIÇO: órgãos onde há presença de ar, porém
em pequenas quantidades. Ex: baço.
 TIMPÂNICO: é obtido em regiões que contenham
grandes quantidades de ar. Ex: estômago.
 CLARO PULMONAR: obtém-se quando se percute
especificamente a área dos pulmões.
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MÉTODOS PROPEDÊUTICOS
 COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
 Fazer interrelação de uma coluna associando-se à
outra;
 Identificaralguns achados com os métodos
propedêuticos correspondentes;
 Definir algum método (ou tipo) e pedir para
assinalar a correta.
 Relacionar os tipos de sons da percussão aos
órgãos onde podem ser encontrados.
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SINAIS VITAIS: TEMPERATURA

 A temperatura é o equilíbrio entre a produção e a


perda de calor do organismo.
 Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal
ou retal.
 A axilar é a mais comumente verificada (embora
menos fidedigna). Mais fidedigna: retal.
 Valores normais no adulto variam de 35,5°C a
37,4ºC.
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SINAIS VITAIS: TEMPERATURA

 TERMINOLOGIA:

 NORMOTERMIA: temperatura normal do corpo


humano (entre 35,5ºC a 37,4ºC).
 HIPOTERMIA: temperatura abaixo do valor normal
(<35,5ºC).
 HIPERTERMIA (FEBRE): temperatura acima do
valor normal (>37,4ºC).
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SINAIS VITAIS: PULSO


 É a onda de expansão e contração das artérias,
resultante dos batimentos cardíacos.
 Na palpação do pulso, verifica-se: frequência, ritmo
(regular ou irregular/arrítmico), e intensidade (cheio ou
filiforme/fraco).
 O número de pulsações normais no adulto varia de 60 a
100 batimentos por minuto.
 Artérias mais comumente utilizadas: radial, carótida,
temporal, fêmural, poplítea e pediosa.
 O pulso é verificado utilizando a polpa dos dedos
indicador e médio.
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SINAIS VITAIS: PULSO


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SINAIS VITAIS: PULSO


 TERMINOLOGIA:
 NORMOSFIGMIA: frequência de pulsações está dentro do
normal (entre 60 e 100 bpm).
 BRADISFIGMIA: frequência de pulsações abaixo do valor
de referência (<60 bpm).
 TAQUISFIGMIA: frequência de pulsações acima do valor
normal (>100 bpm).
 PULSO CHEIO: força e volume do pulso normal.
 PULSO FILIFORME: volume do pulso fraco e fino.
 PULSO IRREGULAR: intervalos de batimentos desiguais.
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SINAIS VITAIS: PRESSÃO


ARTERIAL

 É a medida da pressão exercida pelo sangue na


parede das artérias.
 Depende da força de contração do coração, da
quantidade de sangue circulante e da resistência
dos vasos.
 A PA é medida em mmHg.
 O indivíduo que apresenta PA maior que 90x60
mmHg e menor que 140x90 mmHg é considerado
normotenso.
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SINAIS VITAIS: PRESSÃO


ARTERIAL

 TERMINOLOGIA:

 NORMOTENSÃO: PA nos valores de referência


normais (entre 90x60 mmHg e 140x90 mmHg).
 HIPOTENSÃO: PA abaixo do valor normal (<90x60
mmHg).
 HIPERTENSÃO: PA acima do valor limite normal
(>140x90 mmHg).
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SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA


RESPIRATÓRIA

 Ato de inspirar e expirar promovendo a troca de


gases entre o organismo e o ambiente.
 Os valores de FR normais variam de 14 a 20
movimentos respiratórios por minuto.
 A respiração deve ser contada sem que o paciente
perceba, observando a respiração procedendo
como se estivesse verificando o pulso.
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SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA


RESPIRATÓRIA
 TERMINOLOGIA:
 EUPNEIA: FR dentro dos valores normais (entre 14
e 20 mrpm).
 TAQUIPNEIA: FR acima dos valores normais (>20
mrpm), caracterizada por ser rápida e superficial.
 HIPERPNEIA: FR acima dos valores normais (>20
mrpm), caracterizada por ser rápida e profunda.
 BRADIPNEIA: FR abaixo dos valores normais (<14
mrpm).
 DISPNEIA: respiração difícil ou trabalhosa.
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SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA


RESPIRATÓRIA
 TERMINOLOGIA:
 ORTOPNEIA: dificuldade de respirar na posição deitada.
 APNEIA: ausência de movimentos respiratórios.
 RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: inspirações rápidas e
amplas, intercaladas por curtos períodos de apneia e
expirações profundas e ruidosas.
 RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: corresponde a
períodos de respiração lenta e superficial que
gradualmente vai se tornando rápida e profunda,
alternadas por períodos de apneia.
 RESPIRAÇÃO DE BIOT: caracteriza-se por ser irregular.
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SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA


RESPIRATÓRIA

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES

RESPIRAÇÃO DE BIOT

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
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SINAIS VITAIS
 COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
 Colocar casos clínicos com valores dos sinais
vitais e pedir para que escreva os termos técnicos
apropriados.
 Dar a definição de um tipo de respiração e pedir
para você assinalar a alternativa correta.
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PELE
 No exame da pele, serão investigados os seguintes
pontos: coloração, continuidade ou integridade,
umidade, textura, espessura, temperatura,
elasticidade, mobilidade, turgor, sensibilidade e
lesões elementares.
 As lesões elementares são classificadas em: sem
relevo ou espessamento, sólidas, com conteúdo
líquido, soluções de continuidade, cadudas e
sequelas.
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SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

 MANCHA OU MÁCULA:
 Área plana circunscrita de coloração diferente.
 Mácula hipocrômica: resulta da diminuição ou
ausência de melanina. Ex: vitiligo.
 Mácula hipercrômica: depende do aumento de
pigmento melânico. Ex: pelagra.
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SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

Hipercromia.

Hipocromia.
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SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

 MANCHAS VASCULARES:

 Acontecem devido a transtornos da


microcirculação da pele.
 Se diferenciam das manchas hemorrágicas por
desaparecerem após compressão.
 Exemplos de manchas vasculares são as
telangiectasias (dilatações de arteríolas, vênulas e
capilares; comum em pernas e coxas de mulheres)
e eritema (decorrente de vasodilatação).
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SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

Telangiectasias.

Eritema.
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SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

 MANCHAS HEMORRÁGICAS:

 Também chamadas de “sufusões hemorrágicas”.


 Não desaparecem após compressão; não
desaparecem por se tratarem de sangue
extravasado.
 Exemplos de manchas hemorrágicas: petéquias
(puntiformes), víbices (forma linear) e equimoses
(quando possuem forma de placas).
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SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO


Víbices.

Petéquias.

Equimose.
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LESÕES SÓLIDAS
 Pápulas são elevações sólidas da pele, de
pequeno tamanho (até 0,5 cm de diâmetro),
superficiais, bem delimitadas com bordas
facilmente percebidas quando se desliza uma
polpa digital sobre a lesão. Ex: picada de inseto,
verruga, erupções medicamentosas.
 Tubérculos são elevações sólidas na pele, de
diâmetro maior que 0,5 cm. Estão situados na
derme. A consistência pode ser mole ou firme. Ex:
lesões da sífilis, tumores.
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LESÕES SÓLIDAS

Tubérculo.

Pápula.
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LESÕES SÓLIDAS
 Nódulos são formações sólidas localizadas na
hipoderme com até 3 cm de diâmetro. Ex: lesões da
hanseníase, furúnculo, cistos.
 Placas são lesões achatadas, porém discretamente
elevadas em relação ao tecido adjacente. Resultado da
união de várias pápulas.
 Liquenificação é resultado do espessamento da pele
com acentuação das estrias.
 Esclerose é o aumento da consistência da pele, que se
torna mais firme.
 Edema é resultado do acúmulo de líquido no espaço
intersticial. A pele torna-se lisa e brilhante.
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LESÕES SÓLIDAS

Nódulo. Placa.

Liquenificação.
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LESÕES SÓLIDAS

Esclerose.

Edema.
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LESÕES COM CONTEÚDO


LÍQUIDO

 Vesículas são elevações da pele que contém


líquido em seu interior. Seu diâmetro não
ultrapassa 0,5 cm. Ex: lesões da varicela e da
herpes zoster. Vesícula Pápula.
 Bolhas são elevações da pele que também contém
líquido em seu interior. Diferencia-se da vesícula
pelo tamanho, são maiores que 0,5 cm de diâmetro.
Ex: queimaduras, pênfigo.
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LESÕES COM CONTEÚDO


LÍQUIDO
Bolha.

Vesícula.
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LESÕES COM CONTEÚDO


LÍQUIDO

 Pústula é uma bolha ou uma vesícula, porém com


conteúdo purulento. Ex: acne.
 Abscessos são coleções purulentas, de
proporções variáveis, de localização dermo-
hipodérmica. Com sinais flogísticos são chamados
de abscessos quentes. Sem sinais flogísticos são
chamados de abscessos frios.
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LESÕES COM CONTEÚDO


LÍQUIDO

Pústula.

Abscesso.
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LESÕES POR SOLUÇÃO DE


CONTINUIDADE

 Erosão (ou exulceração) é o simples


arranchamento da parte mais superficial da pele,
atingindo APENAS a epiderme. Quando traumática,
recebe o nome de escoriação.
 Úlcera (ou ulceração) é a perda delimitada das
estruturas que constituem a pele e que chega a
atingir a derme. Ex: úlcera crônica da pele, cancro
mole.
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LESÕES POR SOLUÇÃO DE


CONTINUIDADE

Erosão
(escoriação).

Úlcera.
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LESÕES POR SOLUÇÃO DE


CONTINUIDADE

 Físsuras (ou rágades) perda de substância linear,


superficial ou profunda e não determinada pela
interveniência de qualquer instrumento cortante.
 Fístulas são pertuitos cutâneos em conexão com
focos de supuração através dos quais flui líquido
purulento, serossanguinolento ou gomoso. Ex:
fístula de tuberculose ganglionar.
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LESÕES POR SOLUÇÃO DE


CONTINUIDADE

Fístula.

Fissura (rágades).
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LESÕES CADUCAS

 Escamas são lâminas epidérmicas secas que


tendem a desprender-se da superfície cutânea.
 Crosta é uma formação proveniente do
ressecamento de secreção serosa, sanguínea,
purulenta ou mista que recobre uma área cutânea
previamente lesada.
 Escara é uma porção do tecido cutâneo necrosado.
A área mortificada torna-se insensível, de cor
escura e está separada do tecido sadio.
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LESÕES CADUCAS

Escamas.

Escara.

Crosta.
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LESÕES COM SEQUELAS

 Atrofia é decorrente do adelgaçamento


(estreitamento) da pele que por isso se torna fina,
lisa, translúcida e pregueada.
 Cicatriz é a reposição do tecido destruído pela
proliferação do tecido fibroso circunjacente.
Podem ser róseo-claras, avermelhadas ou mais
escuras do que a pele ao seu redor.
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LESÕES COM SEQUELAS

Cicatriz.

Atrofia.
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PELE
 COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
 Em um caso clínico, definir alguma das inúmeras
lesões e pedir para que assinale a alternativa
correspondente.
 Pedir para que diferencie lesões que podem acabar
confundindo as pessoas (mácula X pápula;
vesícula X bolha)
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CABEÇA E PESCOÇO

 O EXAME DA CABEÇA COMPREENDE:

 Tamanho e forma do  Exame dos olhos e


crânio; supercílios;
 Posição e movimentos;  Exame do nariz;
 Superfície e couro  Exame dos lábios;
cabeludo;  Exame da cavidade
 Exame geral da face; bucal;
 Exame
otorrinolaringológico.
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TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO


 Com relação ao tamanho: macrocefalia (crânio
anormalmente grande, frequente em casos de
hidrocefalia) e microcefalia (crânio anormal
pequeno, geralmente acompanhado de retardo
mental).
 Com relação as formas essas alterações são
derivadas do fechamento precoce das suturas
cranianas. Têm-se a acrocefalia, escafocefalia,
plagiocefalia, braquiocefalia e trigonocefalia.
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TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO


 Na acrocefalia (ou crânio em forma de torre ou ainda
turricefalia) a cabeça fica alongada para cima, pontuda.
 Na escafocefalia há um levantamento da parte mediana
do crânio.
 Na plagiocefalia o crânio fica com aspecto assimétrico.
 Na braquiocefalia há o aumento do diâmetro transverso.
 Na trigonocefalia a testa ganha um aspecto mais
proeminente do que o habitual.
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TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO


Escafocefalia.

Acrocefalia
(turricefalia).
Plagiocefalia.
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TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO

Trigonocefalia.

Braquicefalia.
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POSIÇÃO E MOVIMENTOS

O desvio de posição
mais comumente
encontrado é o torcicolo
(inclinação lateral da
cabeça) e os
movimentos anormais
mais frequentes são os
tiques.
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SUPERFÍCIE E COURO CABELUDO

 Tem que se observar a


presença de cicatrizes
de traumas/cirurgias,
lesões dermatológicas,
tumores, descamação
do couro cabeludo,
pediculose.
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FACE
 Analisa-se a simetria,  A assimetria pode ser
expressão facial e consequência de
lesões dermatológicas. tumores ou paralisia.
As lesões
dermatológicas podem
ser acne, foliculite e
pitiríase.
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OLHOS

 Deve ser analisado a


presença de icterícia,
protusão dos olhos,
secreções, alteração
na mobilidade das
pálpebras, abertura e
fechamento das
pálpebras.
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NARIZ

 Se observa lesões, se
há infecções, desvio
de septo e corrimento.
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LÁBIOS

 Observa-se se há
alterações de
coloração, tumores,
lesões de herpes,
edemas alérgicos,
deformidades, queilites
e rachaduras labiais.
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OUVIDOS
 Verificar se o paciente
sente dor, queixas de
zumbido, secreção,
surdez, desequilíbrio e
tumores.
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MUCOSA ORAL

 Analisa-se a coloração,
presença de aftas,
lesões tumorais,
perfuração do palato,
úlceras e más-
formações congênitas.
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LÍNGUA
 Analisa-se posição, umidade, tamanho, textura,
movimentos e presença de lesões. Existem alguns
tipos de língua, listados abaixo.
 Língua saburrosa (acúmulo de substância brano-
amarelada na superfície), língua seca (ausência de
umidade), língua lisa (atrofia das papilas), língua pilosa
(papilas alongadas e escurecidas), língua de
framboesa (granulosa e vermelha-brilhante, língua
geográfica (áreas irregulares e delimitadas), língua
escrotal (presença de sulcos irregulares),
macroglossia (aumento da língua), glossite (inflamação
geral da língua)
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LÍNGUA

Seca.

Saburrosa.

Lisa.
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LÍNGUA
De framboesa.

Geográfica.

Pilosa.
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LÍNGUA
Glossite. Macroglossia.

Escrotal.
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DENTES

 Observa-se o estado
dos dentes, se há
presença de dentes
cariados, hipoplasia do
esmalte, dentes de
Hutchinson (forma de
chave de fenda).
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PESCOÇO

 Avalia-se a pele, forma


e volume, posição,
mobilidade, turgência
ou insurgimento das
jugulares e batimentos
arteriais/venosos.
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EXAME NEUROLÓGICO
 Um exame neurológico detalhado e cuidadoso traz
informações relevantes para a assistência de
Enfermagem.
 Visa identificar disfunções no sistema nervoso,
determinar os efeitos dessas disfunções no dia-a-
dia do paciente e detectar situações de risco.
 A frequência de realização desse exame dependerá
das condições de admissão e da estabilidade do
paciente.
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ANAMNESE NEUROLÓGICA

 Deve ser dirigida de forma a captar dados


relevantes para o exame físico.
 A história da doença atual deve incluir fatos como
início e modo de instalação e evolução, alterações
do ritmo de sono, perdas de consciência, possíveis
acidentes e traumatismos, parasitoses, alergias e
doenças venéreas.
 A história pessoal deve abordar dados referentes a
condições de habitação, alimentação, vícios,
trabalho e condições emocionais.
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AVALIAÇÃO DOS SISTEMA


MENTAL

 Observa-se o nível de consciência (se o paciente


está alerta/vigil/acordado, sonolento/letárgico,
torporoso/comatoso), a orientação
(autopsiquicamente = de si; alopsiquicamente = do
tempo e do espaço), a linguagem (fluência,
repetições, compreensão, articulação dos sons) e a
memória (imediata e remota). Para essa avaliação
se utiliza o minimental test.
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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES


CEREBRAIS SUPERIORES

 Entre os principais distúrbios das funções


cerebrais superiores, podemos encontrar os de
linguagem, os quais afetam a comunicação do
indivíduo com o mundo ao seu redor.
 Entre as alterações relacionadas à fala, tem-se a
dislalia (lesões no palato) e a disartria (lesões nos
nervos cranianos), sendo ambas uma dificuldade
de articular as palavras. Dislexia é a dificuldade de
aprender a ler.
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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES


CEREBRAIS SUPERIORES
 Afasia é a incapacidade de expressão da linguagem.
Possui diversas formas clínicas:
 Afasia motora ou verbal (ou ainda de Brocca):
caracterizada pela dificuldade de se expressar pela fala
ou pela escrita.
 Afasia repetitiva ou sensorial (ou ainda de Wernicke):
caracterizada pela dificuldade de compreensão da
linguagem.
 Afasia global: decorrente de lesão das regiões de
Brocca e Wernicke, em que a compressão e expressão
da linguagem estão comprometidas.
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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES


CEREBRAIS SUPERIORES
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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES


CEREBRAIS SUPERIORES

 Afasia de condução: caracterizada pela repetição


de vocábulos (parafasia), acompanhada de
dificuldade na escrita.
 Afasia amnésica: é a incapacidade de nomear
objetos, ainda que o conhecimento de utilidade
seja preservado.
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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES


CEREBRAIS SUPERIORES

 Outro distúrbio das funções superiores está


relacionado às gnosias (reconhecimento). A sua
perda dá-se o nome de agnosia, cujas formas mais
importantes são a incapacidade de
reconhecimento: do som, da visão, de objetos
colocados na mão, da fisionomia, etc.
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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES


CEREBRAIS SUPERIORES

 As apraxias constituem outro distúrbio e


significam a incapacidade de atividade gestual
consciente. Apraxia construtiva é a perda da
capacidade de gestos organizados, como
desenhar. Apraxia ideomotora é a incapacidade de
gestos simples ordenados, como bater palmas e
segurar a orelha. Apraxia ideatória é a
incapacidade de organizar gestos simples, como
virar uma garrafa sobre um copo d’água. Apraxia
de vestir é a incapacidade de executar atos de
vestir-se ou despir-se.
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INSPEÇÃO NEUROLÓGICA

 Deve ser realizada nas posições de pé, sentado ou


no leito, e o examinador deve procurar observar as
posições, as expressões e os movimentos do
paciente, verificando se o paciente está
hemiplégico (com ausência de movimentos),
hemiparésico (com diminuição dos movimentos ou
se o paciente se queixa de formigamento
(hemiparestesia).
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POSIÇÕES DETECTÁVEIS NA
INSPEÇÃO NEUROLÓGICA
 Posição em gatilho caracterizada por hiperextensão
da cabeça, pela flexão das pernas sobre as coxas e
pelo encurvamento do tronco com concavidade para
a frente. Típica de irritação meníngea.
 Opistótono é decorrente da contratura muscular
lombar, observadas nos casos de tétano e
meningite. Corpo voltado para trás.
 Emprostótono é o contrário do opistótono, ou seja, o
corpo do paciente forma uma concavidade voltada
para diante.
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AVALIÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
 A consciência é a capacidade do indivíduo de reagir a
estímulos.
 Para se avaliar o nível de consciência se utiliza a escala
de coma de Glasgow. Ela tem sido amplamente utilizada
para determinar e avaliar a profundidade do coma e
prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem
trauma craniencefálico.
 A escala avalia: abertura ocular (até 4 pontos), melhor
resposta verbral (até 5 pontos) e melhor resposta motora
(até 6 pontos).
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AVALIÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
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AVALIAÇÃO PUPILAR
 Devem ser obervados e anotados o diâmetro, a forma e
a reação à luz.
 Púpilas com o mesmo diâmetro são denominadas
isocóricas.
 Se uma pupila estiver maior do que a outra, são
consideradas anisocóricas.
 Quando ambas estão contraídas recebem o nome de
mióticas.
 Quando ambas estiverem dilatadas recebem o nome de
midriáticas.
 Recebem o nome de discóricas quando estão em
formas anormais.
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AVALIAÇÃO PUPILAR
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EXAME DO EQUILÍBRIO

 O exame é estático e dinâmico.


 No estático, deve-se solicitar ao paciente que fique
de pé, com os pés unidos e as mãos juntas à coxa,
olhos abertos e, depois fechados. Sendo feito o
teste de Romberg, que avalia o equilíbrio.
 No dinâmico, solicita-se ao paciente que caminhe
normalmente.
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EXAME DA FUNÇÃO MOTORA


 Inclui a avalição do tônus muscular e da força
muscular.
O tônus é avaliado palpando-se grupos
musculares, tanto em repouso como em sua
movimentação ativa. As alterações do tônus
incluem flacidez, rigidez e espaciticidade
(espasmos).
 Hipotonia é a diminuição do tônus; hipertonia é o
aumento do tônus. Ambas devem ser anotadas
com a respectiva graduação em: leve, moderada e
acentuada.
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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO
SENSITIVA

 O exame inclui o tato, a dor e a temperatura.


 Analgesia é ausência de sensação dolorosa;
hipoalgesia é a diminuição da sensação de dor;
hiperalgesia é o aumento de sensação de dor;
anestesia é a ausência de sensibilidade (tátil);
hipostesia é a diminuição da sensibilidade;
hiperestesia é o aumento da sensibilidade;
parestesia é a sensação de formigamento ou
dormência.
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TÓRAX: MAMAS
 O exame das mamas é dividido em inspeção e palpação.
 A inspeção pode ser estática e dinâmica.
 Na inspeção estática analisa-se a simetria, o trofismo, as
dimensões, a forma das mamas, das papilas e das
aréolas e a presença de alterações de superfície.
 Na inspeção dinâmica utiliza-se duas manobras: a
primeira é o levantamento dos braços para verificar a
tensão dos ligamentos de Cooper; e a segunda é a
contração dos músculos peitorais.
 Tanto a estática quanto a dinâmica revelam retrações,
abaulamentos, tumores, alterações papilares e areolares.
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TÓRAX: MAMAS
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TÓRAX: MAMAS
 A palpação das mamas inicia-se de forma global,
procurando conter toda a glândula na palma da mão.
 Em seguida, o exame é feito com a face palmar dos
dedos juntos, percorrendo quadrante por quadrante.
 Passa-se então à palpação digital, habitualmente
chamada de “manobra de tocar piano sobre a
mama”.
 Em seguida, palpam-se os grupos de linfonodos.
 E por fim, completa-se o exame com a expressão
das papilas mamárias, com a finalidade de saber se
há saída de secreção.
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TÓRAX: MAMAS
 NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...
 A pele, observando a coloração, presença ou não de
retrações e edema.
 Tamanho, forma e simetria, onde se analisa comparando
uma mama com a outra.
 Localização, quando se encontram massas é necessário
anotar a localização, usando-se como referência a
divisão por quadrantes.
 Secreção, pois a sua presença, sendo espontânea ou
provocada pela expressão, merece uma investigação.
*Anota-se as características da secreção encontrada.
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TÓRAX: MAMAS
 NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...
 Sensibilidade, devendo-se definir primeiro se a dor
é espontânea ou se só aparece quando se faz a
palpação do órgão.
 Contextura e consistência, onde há variação de
acordo com a idade, número de gestações e fase
do ciclo menstrual.
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TÓRAX: MAMAS
 PRINCIPAIS AFECÇÕES DAS MAMAS:
 Mastite: é a inflamação da mama lactante (puerperal).
 Fibroadenomas: são tumores benignos, sólidos, de
limites precisos, superfície lisa, consistência firme e
elástica. Escorregam com facilidade quando palpados.
 Câncer de mama: presença de nódulo ou zona
endurecida, limites pouco nítidos, indolor, superfície
áspera, pouco móvel e fixo à pele.
 Ginecomastia: é o crescimento excessivo das mamas
em homens.
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TÓRAX: MAMAS
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO

 A inspeção do tórax relativo ao sistema respiratório


divide-se em estática e dinâmica.
 Na estática observa-se a forma do tórax, e a presença
ou não de abaulamentos e depressões.
 Já a dinâmica analisa-se o tipo respiratório, o ritmo e a
frequência da respiração, a amplitude dos movimentos,
a presença ou não de tiragem (depressão inspiratória dos espaços
intercostais e das regiões supraesternal e supraclaviculares) e a expansibilidade

dos pulmões.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
 Tórax chato: há a redução do diâmetro ântero-posterior.
É comum em indivíduos longilíneos.
 Tórax em tonel (em barril): lembra a forma dos tonéis ou
barricas. Causa comum é o enfisema pulmonar.
 Tórax infundibulifome: há uma depressão mais ou
menos acentuada ao nível do terço inferior do esterno. O
raquitismo causa este tipo de tórax.
 Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno uma
saliência em forma de peito de pombo. Raquitismo
infantil causa.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
 Tórax em sino (ou piriforme): a porção inferior torna-se
alargada como a boca de um sino. Aparece nas grandes
hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.
 Tórax cifótico: consequente do encurvamento posterior
da coluna torácica.
 Tórax escoliótico: é assimétrico em consequência do
desvio lateral do segmento torácico da coluna.
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
 Tórax cifoescoliótico: combinação de uma alteração
cifótica com escoliose.
 Tórax instável traumático: observam-se movimentos
torácicos paradoxais. Ou seja, na inspiração a área
correspondente desloca-se para dentro, e na expiração
para fora.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO

 Na palpação do sistema respiratório investigam-se


3 parâmetros: estrutura do tórax, expansibilidade e
o frêmito toracovocal (vibrações percebidas na parede do tórax
pela mão do examinador).
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO

 PERCUSSÃO DO TÓRAX:

 Hipersonoridade pulmonar: percussão mais clara e


intensa, indicando aumento de ar nos alvéolos,
sendo a enfisema pulmonar a causa mais comum.
 Submacicez e macicez: decorrentes da redução ou
inexistência de ar no alvéolos. As causas mais
comuns são os derrames ou espessamentos
pleurais e a condensação pulmonar (pneumonia,
tuberculose, infarto pulmonar e neoplasias).
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO

 PERCUSSÃO DO TÓRAX:

 Som timpânico: indica ar aprisionado no espaço


pleural, sendo a causa mais comum o
pneumotórax.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 SONS PLEUROPULMONARES NORMAIS:
 Som traqueal: origina-se na passagem do ar através da
fenda gótica e na própria traqueia.
 Respiração brônquica: muito semelhante ao som
traqueal, se diferenciando apenas por ter o componente
expiratório menos intenso.
 Murmúrio vesicular: são ruídos respiratórios ouvidos na
maior parte do tórax, produzidos pela turbulência de ar.
 Respiração broncovesicular: soma-se as características
da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
 Descontínuos – estertores finos: ocorrem no final da
inspiração, têm frequência alta, são agudos e de curta
duração. Não se modificam com a tosse e ouve-se mais
regularmente na base dos pulmões. É comum na
pneumonia.
 Descontínuos – estertores grossos: possuem frequência
menor e maior duração que os finos. São audíveis no
início da inspiração e em toda expiração. Se modificam
com a tosse e são ouvidos em todas as regiões do tórax.
Bronquite e broquiectasias são causas comuns.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
 Contínuos – roncos: constituídos de sons graves e de
baixa frequência. Aparecem na inspiração, mas também
predominam na expiração. São fugazes, mutáveis,
surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.
 Conínuos – sibilos: possuem sons agudos e de alta
frequência. Aparecem na inspiração e na expiração.
Indicam presença de uma obstrução ou neoplasia em
determinada região.
 Contínuos – estridores: ruído basicamente inspiratório
produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
 SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
 De origem pleural – atrito pleural: ruído decorrente do
atrito entre as pleuras parietal e visceral. Som de
duração maior e frequência baixa, de tonalidade grave.
Sua causa principal é a pleurite aguda.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR

 A inspeção e palpação do tórax relativo ao sistema


cardiovascular são realizadas simultaneamente.
 Pesquisa-se abaulamentos, análise do ictus cordis
(choque de ponta), análise de batimentos ou
movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de
bulhas e pesquisa de frêmito cardiovascular.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
 RECONHECIMENTO DE ABAULAMENTO
PRECORDIAL:
 Deve ser feito em duas incidências: tangencial, com o
examinador de pé do lado direito do paciente, e frontal, o
examinador ficando junto aos pés do paciente.
 As cardiopatias congênitas e as lesões valvares
reumáticas são as causas mais frequentes de
abaulamento percordial. É a dilatação do ventrículo
direito e determina o abaulamento, pois esta câmara
constitui a maior parte da face anterior do coração.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
 PONTOS DO ictus cordis A SEREM
INVESTIGADOS:
 Localização: se localiza no cruzamento da linha
hemiclavicular esquerda com a quarta ou quinta
linha do espaço intercostal.
 Deslocamento: indica dilatação e/ou hipertrofia do
ventrículo esquerdo.
 Extensão: procura determinar quantas polpas
digitais são necessárias para cobri-lo. Uma ou
duas polpas é considerado normal; três polpas ou
mais é considerado hipertrofia ventricular.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
 PONTOS DO ictus cordis A SEREM
INVESTIGADOS:
 Intensidade: é avaliada mais pela palpação do que pela
inspeção. Repousa-se a palma da mão sobre a região dos
batimentos. Sua intensidade varia dentro de certo limites,
sendo mais forte em pessoas magras ou após o exercício.
 Mobilidade: primeiro, marca-se o paciente em decúbito
dorsal; após, o paciente adota dos dois decúbitos laterais.
 Ritmo e frequência: são mais bem analisados pela
ausculta.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR

 A PESQUISA DO FRÊMITO CARDIOVASCULAR:

 Deve ser feita com a mão espalmada sobre o


pericórdio. Ao encontrar-se um frêmito, três
características precisam ser investigadas:
localização, situação no ciclo cardíaco e
intensidade.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR

 FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA:

O exame deve ser realizado em ambiente


silencioso e com o paciente em decúbito dorsal
(posição padrão).
 Os focos são: AÓRTICO, PULMONAR, TRICÚSPIDE
E MITRAL.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR

 Foco aórtico: localizado no 2º espaço intercostal


direito, junto à margem do esterno.
 Foco pulmonar: localizado no 2º espaço intercostal
esquerdo, junto à margem do esterno.
 Foco tricúspide: localizado na base do apêndice
xifoide, ligeiramente à esquerda.
 Foco mitral (ictus cordis): localizado no 4º e 5º
espaços intercostais esquerdos entre a linhas
mamilar e para-esternal.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR

 CARACTERÍSTICAS DAS BULHAS CARDÍACAS:

 B1 (tum): está ligada ao fechamento das valvas


mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares). Marca
o início da sístole. Melhor auscultada nos focos
mitral e tricúspide.
 B2 (tá): está ligada ao fechamento das valvas
pulmonar e aórtica (valvas semilunares). Marca o
início da diástole. Melhor auscultada no foco
aórtico.
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ABDOME
 DIVISÃO POR  DIVISÃO POR
QUADRANTES: REGIÕES:
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ABDOME

 A inspeção do abdome deve ser realizada com o


paciente em decúbito dorsal, verificando se há
lesões, a coloração da pele, presença de estrias,
manchas hemorrágicas, distribuição dos pelos e
soluções de continuidade da parede (diástase dos
retos e hérnias).
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ABDOME
 PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
 Forma e volume: variam de acordo com a idade, o sexo
e o estado de nutrição do paciente. Os tipos de abdome
mais comumente encontrados são: abdome normal
(sua característica morfológica é a simetria), abdome
globoso (comum em gravidez avançada, ascite e
obesidade), abdome em avental (encontrado em
pessoas muito obesas, sendo consequência do
acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal) e
abdome escavado (próprio de pessoas muito magras,
geralmente portadoras de doenças consuntivas)
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ABDOME
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ABDOME
 PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
 Cicatriz umbilical: em pessoas normais tem forma
levemente retraída. A protusão da cicatriz indica hérnia
ou acúmulo de líquido nesta região. Equimose
periumbilical recebe o nome de sinal de Cullen.
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ABDOME
 PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
 Abaulamentos e retrações: tornam o abdome
assimétrico e irregular, indicando alguma anormalidade.
As principais causas são: hepatomegalia,
esplenomegalia, tumores do ovário e do útero, retenção
urinária.
 Veias superficiais: quando as veias da parede
abdominal tornam-se visíveis pode caracterizar
circulação colateral.
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ABDOME
 PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
 Cicatrizes da parede abdominal: a localização, a
extensão e a forma de uma cicatriz podem dar
informações úteis sobre cirurgias anteriores.
 Movimentos: 3 tipos de movimentos podem ser
encontrados no abdome: movimentos respiratórios,
pulsações e movimentos peristálticos visíveis.
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ABDOME

 PERCUSSÃO ABDOMINAL:

 Tem por objetivo a determinação do limite superior


do fígado, da área de macicez hepática, a pesquisa
de ascite e avaliação da sonoridade do abdome. Os
sonos encontrados são: timpânico, hipertimpânico,
submaciço e maciço.
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ABDOME

 AUSCULTA ABDOMINAL:

 É importante que se realize a ausculta do abdome


antes de realizar a percussão e palpação, pois
estas podem estimular o peristaltismo e encobrir
uma hipoatividade dos ruídos hidroaéreos. Os
sons auscultads são de alta frequência e
intensidade.
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Lucas Fontes

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