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MONITORIA DE SEMIOLOGIA
PARA O CURSO DE
ENFERMAGEM
MONITOR: LUCAS FONTES
ORIENTADORA: SUZIANE CARVALHO
Dúvidas? lucasfontesenf@hotmail.com
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
INVESTIGAÇÃO (HISTÓRICO DE ENFERMAGEM):
Primeira etapa do processo de Enfermagem;
Consiste na coleta de dados referentes ao estado de
saúde do paciente;
Nela, ocorre a anamnese e exame físico;
IMPORTANTE!!! As informações coletadas precisam
ser claras e fidedignas, para que o perfil de
saúde/doença do paciente seja estabelecido.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
DIAGNÓSTICO:
Segunda etapa do processo de Enfermagem;
Os dados coletados são analisados e interpretados
criteriosamente;
O enfermeiro deve ter capacidade de análise,
julgamento, síntese e percepção, ao interpretar os
dados;
Baseiam-se nos problemas reais (voltados para o
presente) e nos problemas potenciais (voltados para
o futuro).
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
PLANEJAMENTO:
Terceira etapa do processo de Enfermagem;
Consiste em: estabelecimento de prioridades para os
diagnósticos de Enfermagem, fixação de resultados a
fim de minimizar ou evitar problemas, registro escrito
dos diagnósticos de Enfermagem, dos resultados
esperados e das prescrições de Enfermagem de modo
organizado;
Nela, é feita um plano de ações para se alcançarem
resultados em relação a um diagnóstico de
Enfermagem.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
IMPLEMENTAÇÃO:
Quarta etapa do processo de Enfermagem;
Definidas durante a etapa de planejamento, nesta etapa
são implementadas as ações prescritas e necessárias
à obtenção dos RE;
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
AVALIAÇÃO:
Quinta etapa do processo de Enfermagem;
Consiste em acompanhar as respostas do paciente
aos cuidados prescritos (por meio de anotações no
prontuário e nos locais próprios), da observação
direta da resposta do paciente à terapia proposta, bem
como do relato do mesmo.
O enfermeiro avalia o progresso do cliente, institui
medidas corretivas e, se necessário, revê o plano de
cuidados (prescrição de Enfermagem).
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
Fazer interrelação de uma coluna associando-se à
outra;
Dar a definição e pedir para assinalar a etapa
correspondente.
MÉTODOS PROPEDÊUTICOS
INSPEÇÃO: processo de observação, no qual os olhos e
o nariz são utilizados na obtenção de dados do
paciente;
PALPAÇÃO: técnica que permite a obtenção de dados a
partir do tato e da pressão;
PERCUSSÃO: baseia-se nas vibrações e sons
originados de pequenos golpes realizados em
determinada superfície do organismo;
AUSCULTA: procedimento que emprega o estetoscópio,
a partir do qual se obtém ruídos considerados normais
ou patológicos.
TIPOS DE PALPAÇÃO
Palpação usando-se o
polegar e o indicador,
formando uma pinça.
Avalia o turgor.
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TIPOS DE PALPAÇÃO
TIPOS DE PALPAÇÃO
Dígito-pressão, que é
realizada com a polpa
do polegar,
comprimindo uma
área. Avalia dor e
detecta edema.
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TIPOS DE PALPAÇÃO
Puntipressão,
utilizando um objeto
pontiagudo (não
cortante). Avalia a
sensibilidade
dolorosa.
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TIPOS DE PALPAÇÃO
TIPOS DE PERCUSSÃO
Percussão direta,
golpeando-se
diretamente com as
pontas dos dedos da
região-alvo.
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TIPOS DE PERCUSSÃO
Percussão dígito-
digital, golpeando-se
com um dedo a borda
ungueal ou a superfície
dorsal da segunda
falange do dedo médio
ou indicador da outra
mão.
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TIPOS DE PERCUSSÃO
Punho-percussão, a
mão deve ser mantida
fechada golpeando-se
a área com a borda
cubital. Verifica
sensação dolorosa nos
rins.
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TIPOS DE PERCUSSÃO
Percussão com a
borda da mão, os
dedos ficam
estendidos e unidos
golpeando-se a região
desejada com a borda
ulnar. Também verifica
sensação dolorosa nos
rins.
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TIPOS DE PERCUSSÃO
Percussão por
piparote, com uma das
mãos o examinador
golpeia o abdome com
piparotes, enquanto a
outra mão espalmada
na região contralateral
capta ondas líquidas.
Pesquisa ascite
(barriga d’água).
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MÉTODOS PROPEDÊUTICOS
COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
Fazer interrelação de uma coluna associando-se à
outra;
Identificaralguns achados com os métodos
propedêuticos correspondentes;
Definir algum método (ou tipo) e pedir para
assinalar a correta.
Relacionar os tipos de sons da percussão aos
órgãos onde podem ser encontrados.
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TERMINOLOGIA:
TERMINOLOGIA:
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES
RESPIRAÇÃO DE BIOT
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
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SINAIS VITAIS
COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
Colocar casos clínicos com valores dos sinais
vitais e pedir para que escreva os termos técnicos
apropriados.
Dar a definição de um tipo de respiração e pedir
para você assinalar a alternativa correta.
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PELE
No exame da pele, serão investigados os seguintes
pontos: coloração, continuidade ou integridade,
umidade, textura, espessura, temperatura,
elasticidade, mobilidade, turgor, sensibilidade e
lesões elementares.
As lesões elementares são classificadas em: sem
relevo ou espessamento, sólidas, com conteúdo
líquido, soluções de continuidade, cadudas e
sequelas.
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MANCHA OU MÁCULA:
Área plana circunscrita de coloração diferente.
Mácula hipocrômica: resulta da diminuição ou
ausência de melanina. Ex: vitiligo.
Mácula hipercrômica: depende do aumento de
pigmento melânico. Ex: pelagra.
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Hipercromia.
Hipocromia.
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MANCHAS VASCULARES:
Telangiectasias.
Eritema.
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MANCHAS HEMORRÁGICAS:
Petéquias.
Equimose.
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LESÕES SÓLIDAS
Pápulas são elevações sólidas da pele, de
pequeno tamanho (até 0,5 cm de diâmetro),
superficiais, bem delimitadas com bordas
facilmente percebidas quando se desliza uma
polpa digital sobre a lesão. Ex: picada de inseto,
verruga, erupções medicamentosas.
Tubérculos são elevações sólidas na pele, de
diâmetro maior que 0,5 cm. Estão situados na
derme. A consistência pode ser mole ou firme. Ex:
lesões da sífilis, tumores.
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LESÕES SÓLIDAS
Tubérculo.
Pápula.
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LESÕES SÓLIDAS
Nódulos são formações sólidas localizadas na
hipoderme com até 3 cm de diâmetro. Ex: lesões da
hanseníase, furúnculo, cistos.
Placas são lesões achatadas, porém discretamente
elevadas em relação ao tecido adjacente. Resultado da
união de várias pápulas.
Liquenificação é resultado do espessamento da pele
com acentuação das estrias.
Esclerose é o aumento da consistência da pele, que se
torna mais firme.
Edema é resultado do acúmulo de líquido no espaço
intersticial. A pele torna-se lisa e brilhante.
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LESÕES SÓLIDAS
Nódulo. Placa.
Liquenificação.
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LESÕES SÓLIDAS
Esclerose.
Edema.
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Vesícula.
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Pústula.
Abscesso.
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Erosão
(escoriação).
Úlcera.
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Fístula.
Fissura (rágades).
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LESÕES CADUCAS
LESÕES CADUCAS
Escamas.
Escara.
Crosta.
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Cicatriz.
Atrofia.
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PELE
COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?
Em um caso clínico, definir alguma das inúmeras
lesões e pedir para que assinale a alternativa
correspondente.
Pedir para que diferencie lesões que podem acabar
confundindo as pessoas (mácula X pápula;
vesícula X bolha)
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CABEÇA E PESCOÇO
Acrocefalia
(turricefalia).
Plagiocefalia.
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Trigonocefalia.
Braquicefalia.
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POSIÇÃO E MOVIMENTOS
O desvio de posição
mais comumente
encontrado é o torcicolo
(inclinação lateral da
cabeça) e os
movimentos anormais
mais frequentes são os
tiques.
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FACE
Analisa-se a simetria, A assimetria pode ser
expressão facial e consequência de
lesões dermatológicas. tumores ou paralisia.
As lesões
dermatológicas podem
ser acne, foliculite e
pitiríase.
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OLHOS
NARIZ
Se observa lesões, se
há infecções, desvio
de septo e corrimento.
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LÁBIOS
Observa-se se há
alterações de
coloração, tumores,
lesões de herpes,
edemas alérgicos,
deformidades, queilites
e rachaduras labiais.
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OUVIDOS
Verificar se o paciente
sente dor, queixas de
zumbido, secreção,
surdez, desequilíbrio e
tumores.
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MUCOSA ORAL
Analisa-se a coloração,
presença de aftas,
lesões tumorais,
perfuração do palato,
úlceras e más-
formações congênitas.
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LÍNGUA
Analisa-se posição, umidade, tamanho, textura,
movimentos e presença de lesões. Existem alguns
tipos de língua, listados abaixo.
Língua saburrosa (acúmulo de substância brano-
amarelada na superfície), língua seca (ausência de
umidade), língua lisa (atrofia das papilas), língua pilosa
(papilas alongadas e escurecidas), língua de
framboesa (granulosa e vermelha-brilhante, língua
geográfica (áreas irregulares e delimitadas), língua
escrotal (presença de sulcos irregulares),
macroglossia (aumento da língua), glossite (inflamação
geral da língua)
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LÍNGUA
Seca.
Saburrosa.
Lisa.
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LÍNGUA
De framboesa.
Geográfica.
Pilosa.
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LÍNGUA
Glossite. Macroglossia.
Escrotal.
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DENTES
Observa-se o estado
dos dentes, se há
presença de dentes
cariados, hipoplasia do
esmalte, dentes de
Hutchinson (forma de
chave de fenda).
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PESCOÇO
EXAME NEUROLÓGICO
Um exame neurológico detalhado e cuidadoso traz
informações relevantes para a assistência de
Enfermagem.
Visa identificar disfunções no sistema nervoso,
determinar os efeitos dessas disfunções no dia-a-
dia do paciente e detectar situações de risco.
A frequência de realização desse exame dependerá
das condições de admissão e da estabilidade do
paciente.
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ANAMNESE NEUROLÓGICA
INSPEÇÃO NEUROLÓGICA
POSIÇÕES DETECTÁVEIS NA
INSPEÇÃO NEUROLÓGICA
Posição em gatilho caracterizada por hiperextensão
da cabeça, pela flexão das pernas sobre as coxas e
pelo encurvamento do tronco com concavidade para
a frente. Típica de irritação meníngea.
Opistótono é decorrente da contratura muscular
lombar, observadas nos casos de tétano e
meningite. Corpo voltado para trás.
Emprostótono é o contrário do opistótono, ou seja, o
corpo do paciente forma uma concavidade voltada
para diante.
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AVALIÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
A consciência é a capacidade do indivíduo de reagir a
estímulos.
Para se avaliar o nível de consciência se utiliza a escala
de coma de Glasgow. Ela tem sido amplamente utilizada
para determinar e avaliar a profundidade do coma e
prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem
trauma craniencefálico.
A escala avalia: abertura ocular (até 4 pontos), melhor
resposta verbral (até 5 pontos) e melhor resposta motora
(até 6 pontos).
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AVALIÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
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AVALIAÇÃO PUPILAR
Devem ser obervados e anotados o diâmetro, a forma e
a reação à luz.
Púpilas com o mesmo diâmetro são denominadas
isocóricas.
Se uma pupila estiver maior do que a outra, são
consideradas anisocóricas.
Quando ambas estão contraídas recebem o nome de
mióticas.
Quando ambas estiverem dilatadas recebem o nome de
midriáticas.
Recebem o nome de discóricas quando estão em
formas anormais.
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AVALIAÇÃO PUPILAR
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EXAME DO EQUILÍBRIO
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO
SENSITIVA
TÓRAX: MAMAS
O exame das mamas é dividido em inspeção e palpação.
A inspeção pode ser estática e dinâmica.
Na inspeção estática analisa-se a simetria, o trofismo, as
dimensões, a forma das mamas, das papilas e das
aréolas e a presença de alterações de superfície.
Na inspeção dinâmica utiliza-se duas manobras: a
primeira é o levantamento dos braços para verificar a
tensão dos ligamentos de Cooper; e a segunda é a
contração dos músculos peitorais.
Tanto a estática quanto a dinâmica revelam retrações,
abaulamentos, tumores, alterações papilares e areolares.
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TÓRAX: MAMAS
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TÓRAX: MAMAS
A palpação das mamas inicia-se de forma global,
procurando conter toda a glândula na palma da mão.
Em seguida, o exame é feito com a face palmar dos
dedos juntos, percorrendo quadrante por quadrante.
Passa-se então à palpação digital, habitualmente
chamada de “manobra de tocar piano sobre a
mama”.
Em seguida, palpam-se os grupos de linfonodos.
E por fim, completa-se o exame com a expressão
das papilas mamárias, com a finalidade de saber se
há saída de secreção.
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TÓRAX: MAMAS
NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...
A pele, observando a coloração, presença ou não de
retrações e edema.
Tamanho, forma e simetria, onde se analisa comparando
uma mama com a outra.
Localização, quando se encontram massas é necessário
anotar a localização, usando-se como referência a
divisão por quadrantes.
Secreção, pois a sua presença, sendo espontânea ou
provocada pela expressão, merece uma investigação.
*Anota-se as características da secreção encontrada.
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TÓRAX: MAMAS
NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...
Sensibilidade, devendo-se definir primeiro se a dor
é espontânea ou se só aparece quando se faz a
palpação do órgão.
Contextura e consistência, onde há variação de
acordo com a idade, número de gestações e fase
do ciclo menstrual.
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TÓRAX: MAMAS
PRINCIPAIS AFECÇÕES DAS MAMAS:
Mastite: é a inflamação da mama lactante (puerperal).
Fibroadenomas: são tumores benignos, sólidos, de
limites precisos, superfície lisa, consistência firme e
elástica. Escorregam com facilidade quando palpados.
Câncer de mama: presença de nódulo ou zona
endurecida, limites pouco nítidos, indolor, superfície
áspera, pouco móvel e fixo à pele.
Ginecomastia: é o crescimento excessivo das mamas
em homens.
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TÓRAX: MAMAS
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
dos pulmões.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
Tórax chato: há a redução do diâmetro ântero-posterior.
É comum em indivíduos longilíneos.
Tórax em tonel (em barril): lembra a forma dos tonéis ou
barricas. Causa comum é o enfisema pulmonar.
Tórax infundibulifome: há uma depressão mais ou
menos acentuada ao nível do terço inferior do esterno. O
raquitismo causa este tipo de tórax.
Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno uma
saliência em forma de peito de pombo. Raquitismo
infantil causa.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
Tórax em sino (ou piriforme): a porção inferior torna-se
alargada como a boca de um sino. Aparece nas grandes
hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.
Tórax cifótico: consequente do encurvamento posterior
da coluna torácica.
Tórax escoliótico: é assimétrico em consequência do
desvio lateral do segmento torácico da coluna.
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
Tórax cifoescoliótico: combinação de uma alteração
cifótica com escoliose.
Tórax instável traumático: observam-se movimentos
torácicos paradoxais. Ou seja, na inspiração a área
correspondente desloca-se para dentro, e na expiração
para fora.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
PERCUSSÃO DO TÓRAX:
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
PERCUSSÃO DO TÓRAX:
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
SONS PLEUROPULMONARES NORMAIS:
Som traqueal: origina-se na passagem do ar através da
fenda gótica e na própria traqueia.
Respiração brônquica: muito semelhante ao som
traqueal, se diferenciando apenas por ter o componente
expiratório menos intenso.
Murmúrio vesicular: são ruídos respiratórios ouvidos na
maior parte do tórax, produzidos pela turbulência de ar.
Respiração broncovesicular: soma-se as características
da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
Descontínuos – estertores finos: ocorrem no final da
inspiração, têm frequência alta, são agudos e de curta
duração. Não se modificam com a tosse e ouve-se mais
regularmente na base dos pulmões. É comum na
pneumonia.
Descontínuos – estertores grossos: possuem frequência
menor e maior duração que os finos. São audíveis no
início da inspiração e em toda expiração. Se modificam
com a tosse e são ouvidos em todas as regiões do tórax.
Bronquite e broquiectasias são causas comuns.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
Contínuos – roncos: constituídos de sons graves e de
baixa frequência. Aparecem na inspiração, mas também
predominam na expiração. São fugazes, mutáveis,
surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.
Conínuos – sibilos: possuem sons agudos e de alta
frequência. Aparecem na inspiração e na expiração.
Indicam presença de uma obstrução ou neoplasia em
determinada região.
Contínuos – estridores: ruído basicamente inspiratório
produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO
SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
De origem pleural – atrito pleural: ruído decorrente do
atrito entre as pleuras parietal e visceral. Som de
duração maior e frequência baixa, de tonalidade grave.
Sua causa principal é a pleurite aguda.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
RECONHECIMENTO DE ABAULAMENTO
PRECORDIAL:
Deve ser feito em duas incidências: tangencial, com o
examinador de pé do lado direito do paciente, e frontal, o
examinador ficando junto aos pés do paciente.
As cardiopatias congênitas e as lesões valvares
reumáticas são as causas mais frequentes de
abaulamento percordial. É a dilatação do ventrículo
direito e determina o abaulamento, pois esta câmara
constitui a maior parte da face anterior do coração.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
PONTOS DO ictus cordis A SEREM
INVESTIGADOS:
Localização: se localiza no cruzamento da linha
hemiclavicular esquerda com a quarta ou quinta
linha do espaço intercostal.
Deslocamento: indica dilatação e/ou hipertrofia do
ventrículo esquerdo.
Extensão: procura determinar quantas polpas
digitais são necessárias para cobri-lo. Uma ou
duas polpas é considerado normal; três polpas ou
mais é considerado hipertrofia ventricular.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
PONTOS DO ictus cordis A SEREM
INVESTIGADOS:
Intensidade: é avaliada mais pela palpação do que pela
inspeção. Repousa-se a palma da mão sobre a região dos
batimentos. Sua intensidade varia dentro de certo limites,
sendo mais forte em pessoas magras ou após o exercício.
Mobilidade: primeiro, marca-se o paciente em decúbito
dorsal; após, o paciente adota dos dois decúbitos laterais.
Ritmo e frequência: são mais bem analisados pela
ausculta.
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
ABDOME
DIVISÃO POR DIVISÃO POR
QUADRANTES: REGIÕES:
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ABDOME
ABDOME
PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
Forma e volume: variam de acordo com a idade, o sexo
e o estado de nutrição do paciente. Os tipos de abdome
mais comumente encontrados são: abdome normal
(sua característica morfológica é a simetria), abdome
globoso (comum em gravidez avançada, ascite e
obesidade), abdome em avental (encontrado em
pessoas muito obesas, sendo consequência do
acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal) e
abdome escavado (próprio de pessoas muito magras,
geralmente portadoras de doenças consuntivas)
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ABDOME
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ABDOME
PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
Cicatriz umbilical: em pessoas normais tem forma
levemente retraída. A protusão da cicatriz indica hérnia
ou acúmulo de líquido nesta região. Equimose
periumbilical recebe o nome de sinal de Cullen.
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ABDOME
PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
Abaulamentos e retrações: tornam o abdome
assimétrico e irregular, indicando alguma anormalidade.
As principais causas são: hepatomegalia,
esplenomegalia, tumores do ovário e do útero, retenção
urinária.
Veias superficiais: quando as veias da parede
abdominal tornam-se visíveis pode caracterizar
circulação colateral.
Dúvidas? lucasfontesenf@hotmail.com
ABDOME
PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:
Cicatrizes da parede abdominal: a localização, a
extensão e a forma de uma cicatriz podem dar
informações úteis sobre cirurgias anteriores.
Movimentos: 3 tipos de movimentos podem ser
encontrados no abdome: movimentos respiratórios,
pulsações e movimentos peristálticos visíveis.
Dúvidas? lucasfontesenf@hotmail.com
ABDOME
PERCUSSÃO ABDOMINAL:
ABDOME
AUSCULTA ABDOMINAL: