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APH - atendimento pré-Hospitalar

Profº Ms. MARCONI CHAVES


marconichaves@gmail.com
PRIMEIROS SOCORROS

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PHTLS – PreHospital Trauma Life Support
APHAT – Atendimento Pré-Hospitalar Avançado ao Trauma
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Atualização PHTLS - XABCDE 9ª ed.

O ABCDE do trauma é conhecido e aplicado mundialmente por


profissionais da área da saúde ao entrar em contato com um
paciente vítima de algum trauma
Esse tipo de protocolo, visa manter o paciente vivo e estável. Até o momento do
mesmo ser direcionado a um serviço de emergência mais estruturado.

Entretanto, a medicina continua mudando e se atualizando. Com o passar do


tempo para garantir sempre o melhor tratamento possível as pessoas.

Por isso, o ABCDE foi repensado e agora recebe o nome de XABCDE de


acordo com a atualização PHTLS em sua 9º edição.

O famoso mnemônico do trauma "ABCDE" ganhou na 9ª edição do PHTLS


2018, no capítulo 6 , mais uma letra. O “X” – EXSANGUINAÇÃO
HEMORRAGIA EXTERNA.

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Atualização PHTLS e a principal mudança SBV
Estado de Emergência: XABCDE

(X) – EXSANGUINAÇÃO
Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do
manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias
aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no
trauma são as hemorragias graves.

(A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral

No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-


hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias
aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin
lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”:
anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).
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Atualização PHTLS e a principal mudança SBV
Estado de Emergência: XABCDE
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(B) – Boa Ventilação e Respiração


o B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência
respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de
traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados
nessa fase.

(C) – Circulação com Controle de Hemorragias


No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise.
A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é
a principal causa de morte no trauma.

A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C”
refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando
os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdomem e membros inferiores), avaliando
sinais clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e
comprometimento do nível e qualidade de consciência.
Atualização PHTLS e a principal mudança SBV
Estado de Emergência: XABCDE

(D) – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA


No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas,
presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão
medular são medidas realizadas.

(E) – Exposição Total do Paciente

No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com


prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista
deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc.
A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave
que acomete o paciente.

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LAVAR AS MÃOS
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2ª Guerra Mundial.

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LAVAR AS MÃOS

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LAVAR AS MÃOS

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LAVAR AS MÃOS

CIRURGIÕES PREPARANDO-SE PARA


CIRÚRGIA DURANTE A 2ª GUERRA
MUNDIAL (1945).

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PRIMEIROS SOCORROS
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Como Abordar a Vítima:


 Sempre se apresentar antes, acalmando e quando
possível chama-lo pelo nome.

 Evite que a vítima


veja os ferimentos.
AVALIAÇÃO DA CENA

 Preservar a segurança do socorrista para que este não


se torne uma nova vítima.

 A área de atuação do socorrista deve estar SEGURA,


SINALIZADA E ISOLADA, para não haver novos
acidentes.

 Caso o local ofereça riscos e que não possa ser


neutralizados, remover rapidamente a vítima para um
local seguro.

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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

 NÍVEL DE CONSCIÊNCIA  VER, OUVIR E SENTIR

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RESPIRAÇÃO

MANOBRA DE: VER, OUVIR E SENTIR:

 VER: Consiste em ver a expansão do tórax.


 OUVIR: Consiste em ouvir o movimento aéreo pela
boca e nariz. Ouvir ruídos anormais como roncos
de transmissão (queda de língua).
 SENTIR: Consiste em sentir o ar sendo expirado.

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PRIMEIROS SOCORROS
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EXAME FÍSICO
GERAL:

• Estado geral:
 Estado geral bom
 Estado geral regular
 Estado geral ruim
EXAME FÍSICO GERAL
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AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS

. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

 Consciente e Orientado: Responde aos comandos verbais com coerência no


tempo e no espaço.
 Consciente e desorientado: Responde aos comandos verbais sem
coerência, estando desorientado no tempo e no espaço.
 Obnubilados: Não responde aos comandos verbais.
 Torporoso ou Estupor (somente abre os olhos com estímulo doloroso).
 Inconsciente: Vítima desacordada.
 Coma com Decorticação.
 Coma com Descerebração.
EXAME FÍSICO GERAL
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DECORTICAÇÃO
Caracterização por flexão
dos MMSS e Extensão dos
MMII

DECEREBRAÇÃO
Caracterização por extensão
dos MMSS E MMII

Google imagens
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EXAME FÍSICO GERAL
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AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS


. Fala e linguagem:
 Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz

 Dislalia: distúrbio no ritmo da fala

 Disartria: decorre de alterações dos músculos da fonação, incoordenação


cerebral, hipertonia ou perda de controle piramidal (paralisia pseudobulbar)

 Disfasia: pertubação na elaboração cortical da fala, pode ser sensorial ou


de expressão motora.

 Disgrafia: perda da capacidade de escrever

 Dislexia: perda da capacidade de ler


SINAIS VITAIS

 São aqueles que evidenciam o funcionamento e as


alterações da função corporal. Dentre os inúmeros sinais
que são utilizados na prática diária para o auxílio do
exame clínico, destacam-se pela sua importância e por nós
serão abordados:
• Pressão arterial
• Pulso e FC
• Temperatura corpórea
• Respiração
• Pupilas
.

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PRESSÃO ARTERIAL
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 É a medida da força aplicada contra as paredes das


artérias, quando o coração bombeia sangue através do
corpo. A pressão é determinada pela força e quantidade
de sangue bombeado e pelo tamanho e flexibilidade das
artérias.

BOMBEIROS - SP
PRESSÃO ARTERIAL
COMO VERIFICAR?
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TÉCNICA: Aparelho de medição e seus constituintes:


 Esfigmomanômetro ou tensiômetro.
 Manguito, Manômetro e Estetoscópio.
 Local de aferição: Face anterior do braço, cerca
de 2 dedos acima da fossa cubital.
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PULSO

Verificar a ausência de pulso nas grandes artérias.

 Em adultos e em criança, devemos palpar


a artéria carótida entre a traqueia e o músculo
Esternocleidomastóideo.

• O pulso é a contração e expansão


alternada de uma artéria

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PULSO: COMO VERIFICAR?
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 Palpar o pulso carotídeo com o dedo médio e indicador.


 LOCAIS DE AFERIÇÃO: Carótida, Femoral, Radial, Braquial, Poplítea,
Temporal, Axilar e Ulnar.

VALORES NORMAIS:
 ADULTO: 60 A 90 bpm.

 CRIANÇA: 80 a 120 bpm.

 NEONATO: 100 A 140 bpm.


FREQUÊNCIA CARDÍACA
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 Taquisfigmia ou Taquicardia:  FC
 Bradisfigmia ou Bradicardia:  FC

 Normosfigmia ou Normorcardia: FC normal

Obs: conta os batimentos por


60 segundos. Depois multiplica
por quatro.
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TEMPERATURA

 Os locais habituais da medida da temperatura


corpórea são: a axila, a boca e o ânus, sendo que
existem diferenças fisiológicas entre os locais:
 Axilar - 35,5 a 37,0 0C

 Bucal - 36,0 a 37,4 0C

 Retal - 36,0 a 37,5 0C

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TEMPERATURA

 Palpação com a face dorsal da mão ou dedos


 Fazer de forma comparativa

A elevação da temperatura acima dos


níveis normais recebe o nome de
hipertermia e abaixo de hipotermia.

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RESPIRAÇÃO

Inspeção Dinâmica da RESPIRAÇÃO

 Adulto- 12 a 20 rpm.
 Criança- 15 a 30 rpm
 Neonato-  60 rpm

 A Respiração é a troca de gases dos pulmões (Hematose)


com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção
do oxigênio e eliminação do gás carbônico.

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Ritmo Respiratório Anormais

 Ritmo de Cheyne-Stokes

 Ritmo de Biot ou Atáxica

 Ritmo de Kussmaul

 Ritmo Suspiro

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Ritmo de Cheyne-Stokes
Ritmo de Biot ou Atáxica
Ritmo de Kussmaul
SINAL DE HOOVER
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA:

 APNÉIA: Parada respiratória.

 EUPNÉIA: FR normal sem WB.

 TAQUIPNÉIA:  FR, podendo ou não ser acompanhada da dispnéia.

 BRADIPNÉIA:  FR.

 DISPNÉIA: Sensação de falta de ar. Pode ser súbita, lenta ou


gradativa.

 TREPOPNÉIA: Dispneia em decúbito lateral.

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PULPILAS

. A variação da reação das pupilas á luz (fotorreação), diâmetro e simetria.


. O diâmetro da pupila também fornece informações a respeito de causa da
lesão cerebral grave.

 Pupilas de diâmetro iguais: Isocóricas.

 Pupilas de diâmetros desiguais: Anisocória, sugere lesão lesão cerebral (TCE e AVE).
 Midríase bilateral: Óbito. (não fotorreação).

 Midríase Unilateral: lesão cerebral ou nervo óptico.

 Miose lenta: coma.

 Miose rápida: foto reagente( normal)

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PULPILAS
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. MIDRIASE MIOSE
PELE
CIANOSE
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É a pele de cor azulada

Palidez Cianose Vermelhidão - hiperemia


CIANOSE NO DPOC
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Aula de imobilização e
transportes de vítimas

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Momentos de Choro
e Alegria

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SAMU: 192
BOMBEIROS: 193
DEFESA CIVIL: 199
POLÍCIA
CIAVE (Centro de Informação anti-veneno): (71)3387-4343
SALVAMAR: 156

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PREVENÇÃO:

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SEJAM BEM VINDOS...
SALVEM VIDAS!!!

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