Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para que a lavagem das mãos seja eficaz, faz-se necessário utilizar
uma técnica apropriada para a remoção mecânica da sujidade, suor,
células descamativas e microrganismos transitórios em todas as partes
da mão: palma, dorso, espaços interdigitais, unhas e punhos.
Visando evitar contaminação durante o processo, antes de iniciar a
lavagem das mãos devem ser retirados objetos como anéis, pulseiras e
relógio de pulso. Preferencialmente, utilizar sabão líquido, pois o sabão
em barra facilmente se torna meio de contaminação. Outro cuidado
adicional é evitar que, durante a lavagem, as mãos entrem em contato
direto com a pia.
Para uma lavagem adequada das mãos deve-se, após molhá-las e
colocar o sabão, fazer os seguintes movimentos: friccionar palma
contra palma, palma direita sobre o dorso da mão esquerda, com os
dedos entremeados e vice-versa, palma contra palma, friccionando a
região interdigital com os dedos entremeados, dedos semifechados em
gancho da mão esquerda contra a mão direita e vice-versa, movimento
circular do polegar direito e esquerdo, movimento circular para a
frente e para trás com os dedos fechados da mão direita sobre a palma
da mão esquerda e vice-versa.
O processo de fricção repetida deve ser realizado com as
mãos e os antebraços voltados para baixo, evitando-se que o
sabão e a água, já sujos, retornem às áreas limpas. Cinco
fricções de cada tipo são suficientes para remover
mecanicamente os microrganismos.
Após esse processo, as mãos não devem ser enxagüadas em
água corrente, mas sim posicionadas sob a torneira com os
dedos voltados para cima, de modo que a água escorra das
mãos para os punhos.
Após a lavagem, mantendo os dedos voltados para cima,
secar as mãos com papel-toalha descartável, começando
pelas mãos e, depois, os antebraços.
O uso de sabão é suficiente para a lavagem rotineira das
mãos.
Em situações especiais, como surtos de infecção ou
isolamento de microrganismo multirresistente, seguir as
orientações do setor responsável pela prevenção e controle
de infecção hospitalar.
Luvas esterilizadas e de procedimento
Outra barreira utilizada para o controle da
disseminação de microrganismos no ambiente
hospitalar são as luvas, esterilizadas ou não,
indicadas para proteger o paciente e o profissional
de contaminação.
As luvas esterilizadas, denominadas luvas
cirúrgicas, são indicadas para a realização de
procedimentos invasivos ou manipulação de
material estéril, impedindo a deposição de
microrganismos no local. Exemplos: cirurgias,
suturas, curativos, cateterismo vesical, dentre
outros.
As luvas de procedimento são limpas, porém não
esterilizadas, e seu uso é indicado para proteger o
profissional durante a manipulação de material,
quando do contato com superfícies contaminadas
ou durante a execução de procedimentos com risco
de exposição a sangue, fluidos corpóreos e
secreções. Não há nenhum cuidado especial para
calçá-las, porém devem ser removidas da mesma
maneira que a luva estéril, para evitar que o
profissional se contamine.
Calçando e descalçando luvas estéreis
Antes de qualquer coisa, ressalte-se que a luva
deve ter um ajuste adequado, cuja numeração
corresponda ao tamanho da mão.
Abra o pacote de luvas posicionando a abertura do
envelope para cima e o punho em sua direção.
Toque somente a parte externa do pacote,
mantendo estéreis a luva e a área interna do
pacote.
Segure a luva pela dobra do punho, pois é a parte
que irá se aderir à pele ao calçá-la, única face que
pode ser tocada com a mão não-enluvada - desta
forma, sua parte externa se mantém estéril.
Para pegar a outra luva, introduza os dedos da
mão enluvada sob a dobra do punho e calce-a,
ajustando-a pela face externa.
Calçando a luva, mantenha distância dos
mobiliários e as mãos em nível mais elevado,
evitando a contaminação externa da mesma.
Após o uso, as luvas estão contaminadas. Durante
sua retirada a face externa não deve tocar a pele.
Para que isto não ocorra, puxe a primeira luva em
direção aos dedos, segurando-a na altura do punho
com a mão enluvada; em seguida, remova a
segunda luva,segurando-a pela parte interna do
punho e puxando-a em direção aos dedos. Esta
face deve ser mantida voltada para dentro para
evitar autocontaminação e infecção hospitalar.
EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda
Centro de Formação Profissional BOM PASTOR
Disciplina: Semiologia e Semiotécnica
Professor: Enfº Thiago Almeida
Sinais Vitais
CONCEITO:
✔ BRADICARDIA:
Diminuição da
frequência de pulso,
abaixo de 60 bpm.
Ritmo:
É dado pela sequência das pulsações.
Quando ocorre uma contração ineficiente
do coração, que falha em transmitir a
onda de pulso para o local periférico, cria
um déficit de pulso.
“O examinador
poderá sentir
seu próprio
pulso digital”
Valores normais:
✔ RN 120 a 160 batimentos por
minuto (bpm)
✔ Lactente 100 a 120 bpm
✔ Adolescente 80 a 100 bpm
✔ Mulher 65 a 80 bpm
✔ Homem 60 a 70 bpm
PRESSÃO ARTERIAL
Pressão Arterial é a
força com a qual o
coração bombeia o
sangue através dos
vasos. É determinada
pelo volume de sangue
que sai do coração e a
resistência que ele
encontra para circular
no corpo.
Resumindo:
✔ Quando o coração se contrai para
bombear o sangue para o resto do
corpo é chamada de PRESSÃO
ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA.
Temperatura
corporal é o
equilíbrio entre a
produção e a perda
de calor do
organismo,
mediado pelo
centro termo-
regulador.
Pode ser verificada na região:
✔ AXILAR;
✔ ORAL;
✔ RETAL.
Os seres humanos são
homeotérmicos, seu
organismo é capaz de
regular sua temperatura
corporal.
Valores de Referência:
Padrão Normal:
✔ Inquietação;
✔ Dispnéia;
POLITRAUMATIZADO X PARTO
UTI X CLÍNICA MÉDICA
1.1 ASPECTOS PSICO-SOCIAIS RELACIONADOS
A ADMISSÃO.
Antes
Preparação da unidade do
paciente;
Organização da bandeja para
os ssvv;
Preparar o prontuário;
Durante
Receber o paciente de forma
holística
Iniciar os cuidados mais urgentes;
Fazer a apresentação da equipe;
Verificação dos SSVV
Iniciar SAE
1. Histórico de enfermagem;
2. Exame físico;
3. Diagnósticos de enfermagem;
4. Plano de enfermagem
5. Prescrição de enfermagem
Orientações (paciente e família)
1. Funcionamento do hospital
2. Apresentação da unidade
3. Retirada de objetos pessoais
4. Solicitação de material de
higienização, tratamento e etc.
5. Higienização
6. Orientações sobre a doença e o
tratamento.
Depois
Fazer as anotações em prontuário;
Fazer os contatos e
encaminhamentos necessários;
Atenção 1:
“Lavagem das mãos”.
Atenção 2- Anotem tudo
Horário e motivo da internação,
Diagnóstico médico,
Meio de locomoção,
Estado geral,
Sinais e sintomas,
Hábitos (alimentação, eliminação, sono e repouso),
Uso de medicamentos,
Alergias ,
Uso de próteses,
Sinais vitais.
2.0
Alta
2.1 Significa a saída do paciente do hospital.
Pode ocorrer por:
• Indisciplina,
• Determinação médica,
• A pedido do paciente/família (termo responsabilidade).
2.2 Procedimentos relacionados a alta
Informar ao cliente e sua família que lhe
foi dada alta,
Orientar quanto aos cuidados no domicílio,
Marcação da próxima consulta,
Certificar-se que todos os pertences
foram entregues ao cliente,
Acompanhar o cliente até a saída da
unidade,
Providenciar limpeza terminal e colocar
ordem no quarto.
2.3 Plano de Alta
O cliente/família entendam o
diagnóstico os medicamentos e o
tratamento após a alta;
Conhecimento e independência do
cliente para realizar o auto cuidado;
Saber reconhecer sinais e sintomas
que caso apareça seja necessário
retornar ao hospital.
3.0 Transferência
Óbito:
= Conjunto de cuidados prestados ao
cliente após seu falecimento.
É o conjunto de documentos
padronizados, ordenados e concisos de
valor probatório, destinados ao registro
dos cuidados da equipe de saúde
prestados ao paciente. É o meio de
comunicação entre os profissionais de
saúde e também o único instrumento
para medir a qualidade da assistência
prestada ao paciente.
Importância dos registros
Identificação.
Informação sobre a doença e
o tratamento.
Hábitos.
Exame físico.
Outros dados.
1. Identificação ( análise dos dados que
podem revelar fatores de risco).
● Sexo
● Idade
● Raça
● Profissão
● Naturalidade
● Procedência
● Estado civil
● Nº de filhos
2. Doença e tratamento.
Queixas: dor ( fatores relacionados,
localização, tipo, irradiação);
fadiga, dispnéia, hipertermia, nível
de consciência.
Doenças pré-existentes: doenças
crônicas.
Tratamentos ( Cirurgias, implantes,
tratamento medicamentoso)
Antecedentes familiares( pais, avôs,
tios e irmãos) Portadores de
doenças crônicas / herança
familiar e causa da morte.
3. Hábitos
Sono/repouso.
Alimentação/hidratação
Eliminação.
Exercício físico.
Lazer.
Atividade sexual/ reprodução.
Higiene
Alergias / vícios.
Necessidades psico-sociais.
4. Exame físico
● identificar problemas de
enfermagem, diferindo por
isso do exame físico feito
pelo médico.
● Avalia-se as condições
gerais.
● Sinais vitais.
● Dados antropométricos.
4. Outros dados
● Exames diagnósticos
● Relatórios
● Impressão da entrevista
● Dados familiares
Paciente: Srª Marta
Dados subjetivos (sintomas)
Relata estar com cefaléia e sentir-se tonta quando
levanta a cabeça do travesseiro. Expressou
preocupação sobre o marido ter que cuidar de
seus dois filhos pois “ele não é muito bom com
eles”
Declara ter medo de hospital e agulhas
Afirma nunca ter trabalhado fora porque as
crianças necessitam dela. Diz”não posso ficar na
cama e usar a comadre, como o médico disse.
Dados objetivos (sinais)
Idade: 31 anos; Altura: 1,7m,
Peso:88kg]Temperatura:38C
Pulso: 78bat/min-regular
Respiração: 24inc/min
PA:128X72 mmHg
Movimenta todas as extremidades com força igual
Pupila igualmente reativas a luz
Grande hematoma sobre o lado direito da testa
Abdomen macio, não sensível, obesa.
Pulsos periférico fortes
Infusão endovenosa no braço direito correndo a
30ml/h
Passo a passo da evolução do
paciente
Sinais subjetivos (e o que o paciente relata, que ele fala
para o profissional), nível de consciência, se apresenta
alguma queixa, se está deambulando ou acamado, se está
orientado ou desorientado.
Sinais objetivos (e o que se vê, Ex: edema, feridas) exame
físico crânio caudal, verificando características de dreno.
O que foi feito (cuidados prestados pelo profissional) troca
de curativo, banho no leito, etc.
Dieta alimentação (que tipo de dieta, via) se está se
alimentando ou não.
Eliminação (anotar volume e quantidade, aspecto,
coloração, quantas vezes evacuou)
Sinais vitais (fc, fr, tax, pa)
Oximetria de pulso
A oximetria de pulso é um método não
invasivo de monitorar continuamente a
saturação de oxigênio da hemoglobina
(SpO2 ou SaO2).
Embora a oximetria de pulso não substitua
a medição da gasometria arterial, ela
constitui um instrumento efetivo para
monitorar alterações sutis na saturação de
oxigênio.
Oximetria de pulso
Um aparelho que possui um sensor é preso na
ponta do dedo, o sensor detecta as alterações
nos níveis de saturação do oxigênio ao
monitorar os sinais luminosos gerados pelo
oxímetro e refletidos pelo sangue pulsátil por
meio do tecido para a sensor que liga até o
monitor.