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Guia de estágio
1. Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou
procedimento. Normalmente se faz pulseira de identificação nos pacientes internados. A pulseira
deve conter os dois identificadores preconizados (nome completo e data de nascimento).
2. Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado,
estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e
compreendida pelo receptor. A melhora da comunicação tanto quanto entre profissionais e entre
pacientes.
3. Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e
dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os
MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha
na utilização dos mesmos.
4. Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a
inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos
invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto.
5. Promover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes,
por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos.
6. Elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas
Biossegurança
“Diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores
dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.” NR 32 – BRASIL, 2005
Finalidade: remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor,
a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de
microrganismos. Duração do procedimento: a higienização simples das mãos deve ter duração mínima de
40 a 60 segundos.
Técnica:
3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das
mãos;
5. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
8. Esfregar o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de movimento circular e
vice-versa;
9. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo
movimento circular e vice-versa.
Higienização antisséptica: com antisséptico degermante e água
Técnica:
A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos,
substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como antisséptico
degermante.
Finalidade: a utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras
(na concentração final de 70%) tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mãos e pode substituir
a higienização com água e sabonete líquido quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. A fricção
antisséptica das mãos com preparação alcoólica não realiza remoção de sujidades. Duração do
procedimento: a fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de, no mínimo,
20 a 30 segundos.
Técnica:
2. Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcoólica em uma mão em forma de concha para
cobrir todas as superfícies das mãos;
4. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
6. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento vai-e-vem e vice-versa;
7. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de movimento circular
e vice-versa;
8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um
movimento circular e vice-versa;
Observação: A fricção antisséptica com preparação alcoólica após o uso de luvas somente deverá ser
realizada em caso de luvas isentas de talco.
Antissepsia cirúrgica das mãos
Finalidade: eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além De proporcionar
efeito residual na pele do profissional. Deverá ser realizada no pré-operatório, Antes de qualquer
procedimento cirúrgico (indicada para toda equipe cirúrgica), antes da Realização de procedimentos
invasivos. Exemplos: inserção de cateter intravascular central, Punções, drenagens de cavidades, instalação
de diálise, pequenas suturas, endoscopias, entre outros.Duração do procedimento: a antissepsia cirúrgica
ou preparo pré-operatório das mãos deve Durar de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3
minutos para as cirurgias Subsequentes.
Técnica:
Risco biológico: Vestimenta adequada; Não Uso de Adornos; Sapatos Fechados; Medidas de Precaução
Tipos de precaução
Tipo de limpeza
Tipos de Banho
Banho de Aspersão: Um paciente com um problema de saúde pode ter dificuldade em tomar banho no
chuveiro ou banho de aspersão. Se for o caso, pode ser feito com auxílio de um profissional, dependendo
do estado físico do paciente.
Banho de Imersão: Este é um banho dentro de uma banheira, pode ser mais confortável em alguns casos.
Isso é mais relevante para os pacientes que não conseguem tomar o banho de aspersão.
Banho de Ablução: Um tipo de banho no qual pequenas partes de água são derramadas sobre o corpo é
conhecido como “banho parcial”, popularmente um “banho de balde” ou “de panela”. É realizado no
banheiro.
Banho no leito: O procedimento é realizado em pacientes acamados que necessitam de repouso extremo.
Nesses casos, o tratamento é realizado principalmente em pacientes sedados, inconscientes e imóveis
devido à idade avançada, cirurgia recente ou sintomas graves.
Posicionamento:
2- decúbito ventral: ventral ou prone(pessoa que deita de bruços). É a posição em que o paciente fica
deitado sobre o abdomén, com a cabeça lateralizada .
O membro inferior que está sob o corpo deve permanecer esticado e o membro inferior acima deve
permanecer flexionado. Essa posição é utilizada para, por exemplo, a realização de enemas.
5- semi decúbito de fowler: (variável da supina, porém a cabeceira é elevada a um ângulo de 45° a 60° e os
joelhos estão ligeiramente elevados) Posição em que o utente fica semi-sentado, com apoio sob os joelhos.
É indicada para descanso e conforto no leito, para utentes com dificuldades respiratórias
6- posição de sims: (similar a posição lateral, mas o peso do paciente é colocado no ilíaco anterior, úmero
e clavícula)
7- posição sentado.
Dados Vitais
O termo TÉCNICO para a medida dos dados vitais é AFERIR e podem ser aferidos:
- Frequência de pulso;
- Frequência Cardíaca;
- Pressão Arterial;
- Frequência Respiratória;
- Saturação de Oxigênio/Saturimetria/Oximetria;
- Temperatura;
- Dor;
- Glicemia Capilar;
- Nível de Consciência.
Frequência de pulso
FREQUÊNCIA:
Normal: 60 a 100ppm
COMPLASCÊNCIA OU FORÇA:
REGULARIDADE:
SIMETRIA:
1) Higienizar as mãos;
2) Separar os materiais: relógio de ponteiro;
5) Higienizar as mãos e palpar diretamente na pele com auxílio dos dedos médio e indicador sobre a artéria
escolhida;
Higienizar as mãos;
5) Palpar diretamente sobre a pele a cartilagem tireóidea com auxílio dos dedos médio e indicador
esticados paralelamente e escorrega-los rumo ao sulco carotídeo proximal a você. No caso do femural,
expor a pele do paciente e palpar a região inguinal proximal a você;
Frequência cardíaca
Também chamada de frequência apical e configura-se como o melhor método para determinação da
frequência cardíaca. Amplamente utilizada na neonatologia e pediatria. A unidade de medida utilizada é o
Batimentos/minuto = BPM. Sendo comum na prática clínica o registro da Frequência Cardíaca com a sigla
FC.
FREQUÊNCIA:
Normal: 60 a 100ppm
Passo a Passo:
1) Higienizar as mãos;
5) Realizar a desinfecção do estetoscópio com auxílio do algodão embebido de álcool 70% (olivas, hastes,
conduto, campânula e diafragma);
6) Posicionar o estetoscópio no foco de ausculta mitral (5° espaço intercostal esquerdo), contar o pulso
durante 1 minuto completo e avaliar:
Pressão Arterial
Pressão Arterial:
É a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias sendo que a razão é dada pela força de contração do
coração, do débito cardíaco e da resistência periférica das artérias. Tem dois limites um superior chamado de
sistólica aferida durante a sístole cardíaca e outro menor chamado de diástole, durante a diástole cardíaca.
PASSO A PASSO:
1) Higienizar as mãos;
4) Posicionar o paciente sentado com as pernas descruzadas, os pés apoiados no chão, dorso apoiado no
encosto da cadeira; ou em decúbito dorsal (Fowler ou 0°) com os braços esticados ao lado do corpo e pernas
descruzadas; ou de pé. Em qualquer uma o braço deve ser mantido na altura do coração, a mão voltada para
cima e as roupas não devem garrotear o membro
5) Higienizar as mãos;
10) Centralizar o meio do manguito (indicado pela seta) sobre a artéria braquial;
11) Estimar a pressão arterial sistólica (PAS) – palpar o pulso radial enquanto insufla o manguito até a
obliteração do pulso da artéria radial, tomar nota do valor obtido e desinsuflar o manguito;
13) Palpar a artéria braquial na fossa antecubital e posicionar a campânula sobre ela sem fazer compressão;
14) Insuflar a pêra até 20 a 30mmhg acima do valor de obliteração do pulso radial e fechar a válvula da pêra;
Frequência Respiratória
Determinada pela quantidade de incursões respiratórias por minuto. Caracteriza o estado de ventilação
(entrada e saída de ar) do organismo. Então depende do centro respiratório (tronco cerebral: bulbo).
Fatores que influenciam: exercício; dor aguda; ansiedade; tabagismo; anemia; posição corporal; uso de
medicações etc.
PASSO A PASSO:
1) Higienizar as mãos;
5) Fazer como se estivesse palpando o pulso do paciente e inspecionar o tórax, contar as incursões
torácicas por 1 minuto.
Saturação de Oxigênio
- Normal: 90 a 100% de O2
- Dessaturação leve: 85 a 90% de O2
- Dessaturação moderada: 80 a 85% de O2
- Dessaturação grave: spo2 < 79% de O2
*Valores menores de 40% de O2 não são confiáveis pois a perfusão deve estar muito alterada.
Também conhecida como saturimetria ou oximetria de pulso, pois a aferição fundamenta-se na avaliação da
saturação das hemácias por meio do uso de um aparelho que emite uma banda de luz vermelha e outra
infravermelha sobre o pulso capilar.
PASSO A PASSO:
1) Higienizar as mãos;
2) Separar os materiais: oxímetro dedo; monitor de oximetria ou monitor multiparâmetro com sensor de
oximetria;
4) Posicionar sentado ou em decúbito dorsal (Fowler ou 0°) com os braços esticados ao lado do corpo;
5) Instalar o oxímetro de dedo com o Led para cima, ou o sensor conforme o desenho do dedo. Após
formar a curva fazer a leitura da sarutação e do pulso
Temperatura
Temperatura Axilar:
O corpo humano é protegido além da pele pelo tecido subcutâneo e pelo tecido adiposo adjacente.
Temperaturas ambientais muito extremas podem alterar o metabolismos geralmente nos limites
- Coluna de mercúrio;
- Digitais;
- Laser infravermelho;
- Sensores de temperatura (pele e esôfago).
Locais de aferição:
- Oral;
- Axilar;
- Retal;
- Esofagiana
PASSO A PASSO:
1) Higienizar as mãos;
4) Posicionar sentado ou em decúbito dorsal (Fowler ou 0°) com os braços esticados ao lado do corpo;
7) Encostar o bulbo do termômetro diretamente na pele do paciente e fechar o braço em torno dele, medir
por 2 a 5 minutos. O digital emitirá um apito ao término do aferição;
Glicemia Capilar
- Normal: 90 a 100mg/dl
- Hipoglicemia Leve: 80 a 90mg/dl
- Hipoglicemia Moderada: 70 a 80 mg/dl
- Hipoglicemia Grave: </=69mg/dl
- Hiperglicemia: > 110mg/dl
Não é necessariamente um dado vital, mas uma informação bioquímica importante que impacta
podem gerar coma ou alteração ácido-básico importantes. A aferição da glicemia capilar é realizada
com auxílio de um aparelho chamado glicômetro. A unidade de medida para glicemia capilar é
mg/dl (no caso mg de glicose por dl de sangue.
PASSO A PASSO:
1) Higienizar as mãos;
6) Selecionar um dedo do paciente, e fazer uma pressão na polpa digital, concentrando o sangue
capilar;
8) Fazer um furo com a lanceta ou agulha 13x4,5 (insulina), ordenhando o dedo para formar um gota
de sangue.
10) Após a leitura faze compressão no dedo puncionado para cessar o sangramento;
ABERTURA OCULAR
Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz alta. Ao som 3
RESPOSTA VERBAL
Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante não anormal. Flexão
normal 4
Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão claramente anormal. Flexão anormal 3
REATIVIDADE PUPILAR
CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO
Bilateral 0
Unilateral -1
Inexistente -2
Entre 13 e 15 – LEVE;
Entre 9 e 12 – MODERADA;
Entre 3 e 8 – GRAVE;
Onda QRS: -Refere-se a despolarização ventricular que antecede a contração dos ventrículos.
Ritmo Sinusal:
Derivações precordiais ou plano frontal: são 6 representadas pela letra V seguida dos números 1 a 6.
V1: registra os potenciais dos átrios, de uma parte do septo interventricular e da parede anterior do
ventrículo direito.
V4: O eletrodo desta derivação está localizado no ápice do ventrículo esquerdo, onde a espessura é maior.
Outros materiais:
Fazendo:
1. Higienizar as mãos.
2. Separar os materiais e preparar a sala.
3. Se apresentar para o paciente e explicar o procedimento.
4. Pedir que o paciente retire dos bolsos ou do corpo itens metálicos, inclusive adornos para evitar
interferências.
5. Posicionar o paciente em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo.
6. Pedir que suba ou abra a camisa.
7. Ligar o aparelho.
8. Demarcar com auxílio do gel de ECG os pontos anatômicos para posicionamento das perinhas.
9. Posicionar as perinhas e as pás (passar gel diretamente nas pás).
10. Registrar o ECG conforme as determinações do fabricante.
11. Tomar o registro e avaliar se foi realizado com padrões de qualidade (linha de base, DII positivo).
12. Retirar as perinhas e pás e ajudar o paciente e se limpar entregando a ele papel toalha.
13. Identificar o exame.
14. Liberar o paciente para sala do médico (em caso de alterações levar o paciente para observação de
cadeira de rodas e acionar o médico).
15. Arrumar a sala, lavar as perinhas e pás e guardar o equipamento organizadamente.
Ostomias
Quando fazer:
1. Descomprimir
2. Drenar
3. Aliviar tensões de anastomosesintestinais
4. Proteger suturas
Indicações:
Princípios Básicos: escolha do local-no reto abdominal; 5cm das proeminências ósseas, cicatrizes
e cicatriz umbilical
Complicações da colostomia:
irritação cutânea - evitada pelo uso de bolsas e pomadas protetoras, que evitam o contato
infecção - da pele e/ou subcutâneo, causando celulite pericolostômica; estenose por abertura
insuficiente da parede abdominal;
necrose e retração do coto cólico - ocorre por falta de suprimento sanguíneo no coto
exteriorizado;
fístula - evento raro, ocorre como resultado da fixação da alça à parede abdominal ou a partir de
pequenos focos de necrose na parede da alça;
Ostomias por trefinação: derivação criada as cegas, por uma mini laparotomia, onde o segmento
intestinal é escolhido, mobilizado e exteriorizado, originando-se um estoma em alça ou terminal.
CISTOSTOMIA OU VESICOSTOMIA
Indicações:
Complicações: