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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Introdução às técnicas em Enfermagem
Profª. Esp. Débhora Ísis
debhora.ibarbosa@adm.educacao.pe.gov.br
Quando lavar as mãos?
• No início e no fim do turno de trabalho.
• Antes de preparar medicação.
• Antes e após o uso de luvas.
• De utilizar o banheiro.
• Antes e depois de contato com pacientes.
• Depois de manusear material contaminado, mesmo
quando as luvas tenham sido usadas.
• Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda
vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos
• Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
Quando lavar as mãos?

• Após o contato com superfícies e artigos contaminados.


• Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo
paciente.
• Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente.
• Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca
para espirrar, manusear dinheiro
• Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
• Após manusear quaisquer resíduos.
• Ao término de cada tarefa.
• Ao término da jornada de trabalho.
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS
• Remover os microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as
células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência
e à proliferação de microrganismos.
• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
• No caso de torneiras com contato manual para
fechamento, sempre utilize papel-toalha.
• O uso coletivo de toalhas de tecido é contraindicado, pois
estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação
bacteriana.
• Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na
higienização das mãos, a fim de prevenir o ressecamento
da pele.
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
𝑿
ANVISA,2019

Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

• Promover a remoção de sujidades e de


microrganismos, reduzindo a carga microbiana das
mãos, com auxílio de um antisséptico.
• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
• Técnica A técnica de higienização antisséptica é igual
àquela utilizada para higienização simples das mãos,
substituindo-se o sabão por um antisséptico.
Exemplo: antisséptico degermante (clorexidina).
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS
(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)

• Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de


sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução
alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a
higienização com água e sabão quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas.
• Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos
com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar
uma preparação alcoólica.
• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe
que elas sequem completamente (sem utilização de papel-
toalha).
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
ANTISSEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO
PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
• Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota
residente, além de proporcionar efeito residual na pele do
profissional.
• As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de
cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com
antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.
• Para este procedimento, recomenda-se: Antissepsia cirúrgica das
mãos e antebraços com antisséptico degermante.
• Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia
e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes (sempre seguir o
tempo de duração recomendado pelo fabricante).
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
Cuidados
• Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas.
• Não use unhas postiças quando entrar em contato direto
com os pacientes.
• Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando
assistir ao paciente.
• Aplique creme hidratante nas mãos, diariamente, para
evitar ressecamento na pele.
• O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
• Manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista
lavatório no local.
• Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou
ensaio.
• A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta
daquela usada para a lavagem do instrumental, vidrarias ou
materiais de laboratório.
• Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam
rasgadas ou puncionadas durante quaisquer procedimento,
elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos
devem ser lavadas cuidadosamente.
• Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem
abster-se, até o desaparecimento dessas lesões, de cuidar
de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou
quaisquer materiais potencialmente contaminados.
Técnica de calçar luva estéril
1. Retirar o relógio e adornos;
2. Lavar e secar as mãos;
3. Abrir a embalagem, mantendo técnica asséptica, ou seja, sem contaminar
o conteúdo do pacote;
4. Identificar as luvas da mão direita e esquerda;
5. Com o polegar e os primeiros dedos da mão não dominante, pegar a
borda do punho da mão dominante, tocando somente a superfície interna
da luva;
6. Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão dominante, assegurando de
que o punho não se enrole no braço;
7. Com a mão dominante enluvada, colocar os dedos suavemente sob o
punho da segunda luva, tocando somente na superfície externa da luva;
8. Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mão não dominante.
Cuidado para não tocar superfície estéril com não-estéril;
9. Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos das
duas mãos e corrigir a posição das luvas.
Fonte: UFJF, 2019
Fonte: UFJF, 2019
Fonte: UFJF, 2019
Técnica de descalçar luva estéril
1. Com a mão direita segurar e retirar a luva da mão esquerda, puxando a
mesma pelos dedos ou na face anterior (palma da mão), para que a
superfície contaminada por secreção não toque na pele;
2. Colocar a luva da mão esquerda retirada na palma da mão direita;
3. Colocar o dedo indicador e polegar da mão esquerda dentro do punho da
luva (parte interna - não contaminada) na mão direita e puxar a luva com
movimento firme tendo o cuidado de não rasgar a luva;
4. Descartar as luvas no lixo adequado
Fonte: UFJF, 2019
Cuidados
• Usar luvas somente quando indicado;
• Utilizá-las antes de entrar em contato com sangue,
líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta
e outros materiais potencialmente infectantes;
• Trocar de luvas e lavar as mãos, sempre que entrar em
contato com outro paciente;
• Trocar de luvas durante o contato com o paciente se
for mudar de um sítio corporal contaminado para
outro, limpo, ou quando estiver danificada;
• Nunca tocar desnecessariamente superfícies e
materiais (tais como maçanetas, telefones, portas)
quando estiver com luvas.

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