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BIOSSEGURANÇA

O controle de infecção é baseado em


princípios e barreiras que impedirão a
contaminação de pacientes e dos
profissionais da saúde.
PROCESSO DE CONTAMINAÇÃO

• AGENTE
• HOSPEDEIRO
• MEIO DE TRANSMISSÃO
AGENTE:

Qualquer microorganismo capaz de causar


uma infecção:

• Vírus
• Bactérias
• Fungos
HOSPEDEIRO

Qualquer indivíduo que não apresenta


resistência a determinado
microorganismo

• Estado nutricional
• Uso de medicamentos
(quimioterápicos)
MEIOS DE TRANSMISSÃO

DIRETA: justaposição da superfície infectante


com a superfície infectável

• Beijo
• Contato sexual
• Mordedura de cães
MEIOS DE TRANSMISSÃO

INDIRETA:

• Instrumentos odontológicos
• Aerossóis
• Poeira
INFECÇÃO CRUZADA
QUATRO VIAS DE TRANSMISSÃO:

1. Paciente CD e Equipe
2. CD e Equipe Paciente
3. Paciente Paciente (via CD e Equipe)
4. Paciente Paciente (via instrumentos)
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO CRUZADA

Utilizar sugador intra-bucal para interceptar aerossóis de


aparelhos ultra-sônicos, alta rotação, spray da seringa.
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO CRUZADA

Bochecho com antisséptico


Escovação
Início da sessão de tratamento.
LAVAGEM DAS MÃOS
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO CRUZADA

Utilizar máscaras, jalecos, óculos, protetores e luvas.


PREVENÇÃO DA INFECÇÃO CRUZADA

Pacientes com infecções bucais ou peribucais, devem ter o


tratamento adiado.
As vacinas mais importantes para os profissionais da
Odontologia são contra:

HEPATITE B,
INFLUENZA,
TRÍPLICE VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA E
RUBÉOLA)
DUPLA TIPO ADULTO (DIFTERIA E TÉTANO)

Essas vacinas devem ser preferencialmente


administradas nos serviços públicos de saúde ou na rede
credenciada para a garantia do esquema vacinal, do lote e
da conservação adequada.
IMUNIZAÇÃO

Hepatite B
Sarampo
Rubéola
Tétano
Vacina contra Hepatite B

 Deve ser feita em três doses, em períodos de zero, um e seis


meses de intervalo;

 Dois meses após o esquema vacinal completo, recomenda-


se a realização de testes sorológicos para verificar a
soroconversão das pessoas vacinadas.
 Os indivíduos que não responderem ao primeiro esquema
vacinal deverão ser submetidos à revacinação com as três
doses da vacina.
Vacina contra Tuberculose

 Em dose única para aqueles que não forem reagentes ao


teste tuberculínico.
Vacinas contra Influenza e contra
Pneumococos
 Atuam contra gripe e pneumonia
 requerem uma dose a cada ano para gripe e reforço após cinco anos para
pneumonia.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

•Gorro
• Óculos
• Máscara
• Luvas
• Avental
GORRO

1. Prender o cabelo sem deixar mechas pendentes;


2. Recobrir todo o cabelo, inclusive as orelhas e brincos;
3. Ao retirar, puxe-o pela parte interna e descarte-o no lixo
contaminado;
4. Trocado quando houver sujidade visível ou antes de
procedimentos cirúrgicos.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Evitar que respingos de sangue ou secreções


corpóreas produzidos durante o atendimento atinjam
os olhos dos profissionais e do paciente

CD ou ASB que usem óculos de correção podem


utilizar os óculos de proteção sobre os mesmos.
MÁSCARA

É o meio de maior proteção das vias aéreas superiores contra os


microorganismos presentes nos aerossóis.

Solicitar ao fabricante que informe o potencial de filtração da


máscara.
RECOMENDAÇÕES A SEREM SEGUIDAS PARA
DIMINUIR O RISCO DE CONTAMINAÇÃO
PELO AEROSSOL
1. Certificar-se, antes do início dos trabalhos que a
máscara está bem adaptada;
2. Não reutilizar as máscaras descartáveis;
3. Instruir o paciente para escovar os dentes ou
bochechar uma solução anti-séptica antes do
atendimento;
4. Não puxar a máscara para a região do pescoço;
RECOMENDAÇÕES A SEREM SEGUIDAS PARA
DIMINUIR O RISCO DE CONTAMINAÇÃO
PELO AEROSSOL
5. Diminuir a produção de aerossóis e respingos
durante os procedimentos empregando uma
sucção efetiva e usando o isolamento absoluto;
6. Trocar a máscara quando esta ficar úmida pois
elas perdem o poder de filtrar e há penetração
dos aerossóis bacterianos;
7. Falar o mínimo possível enquanto estiver usando a
máscara;
RECOMENDAÇÕES A SEREM SEGUIDAS PARA
DIMINUIR O RISCO DE CONTAMINAÇÃO
PELO AEROSSOL
8. Não tocar na máscara após sua colocação;
9. Retirar a máscara somente após a retirada das
luvas e lavagem das mãos;
10. Jogar em saco plástico para lixo contaminado;
11. Trocar a máscara quando espirrar ou tossir.
AVENTAL

Semi-crítico: para proteção da roupa no período de


atendimento: mangas longas

Crítico: cirurgias: gola tipo padre, mangas longas


com elásticos nos punhos, fechamento traseiro com
fitas, esterilizado em autoclave
LUVAS

O não uso desta barreira em um procedimento crítico


pode levar a permanência de sangue em baixo das
unhas por até 5 dias
LUVAS COMERCIAIS:
•látex,
• grossas,
• devem ser usadas para manipular material e
instrumental contaminado e durante a
desinfecção do consultório.
LUVAS COMERCIAIS:

Recomendações:
1. Devem ser destinadas somente para
limpeza e desinfecção
2. Após o uso devem ser deixadas em
solução de hipoclorito de sódio a 1%
3. Devem ser lavadas com água e sabão e
deixadas para secar com punhos voltados
para baixo
4. Para facilitar a identificação para limpeza e
desinfecção elas devem ter cores
diferentes.
SOBRE LUVAS:
• plástico,
• ``ginecológicas``
•Descartáveis
• encontradas em casas de artigos médicos,
• devem ser usadas sobre a luva principal
para evitar contaminação quando do uso de
equipamentos acessórios (fotopolimerizador,
telefone, aparelho RX)
• devem ser descartadas no lixo contaminado.
LUVAS NÃO ESTÉREIS PARA
PROCEDIMENTO:
• encontradas em caixas com 50 a 100
unidades
• ambidestras
• indicadas para procedimentos semi-críticos
(restaurações, colocação de aparelho
ortodôntico, prótese)
LUVAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS

•embaladas em envelopes duplos


individualmente (direito e esquerdo)
• indicadas para todos os
procedimentos críticos
• cirurgias.
LUVAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS
RECOMENDAÇÕES:

1. Não devem ser reprocessadas


2. Descartar em lixo contaminado
3. Em procedimentos de longa
duração devem ser trocadas
(acima de 3 horas)
4. Lavar as mãos antes e após a
retirada das luvas.
TIPOS DE MATERIAL

CRÍTICO: são instrumentos que entram em contato direto


com osso, tecido e sangue. Devem ser esterilizados.
Ex: sonda periodontal, bisturi, seringa carpule, instrumentos
para raspagem periodontal, cirúrgicos, limas
TIPOS DE MATERIAL

SEMI-CRÍTICO: são instrumentos que entram em contato


com o epitélio, mas sem penetrar no interior do tecido.
Devem ser esterilizados, pois entram em contato com saliva
e sangue.
Ex: espelho, condensador, porta matriz, espátulas de
inserção, pincéis.
TIPOS DE MATERIAL

NÃO CRÍTICO: são instrumentos que somente tocam a pele


intacta. Devem ser desinfectados.
Ex: placas de vidro, refletor, braço da cadeira, potes
dappen.
LAVAGEM DAS MÃOS

•É uma das principais medidas para o controle


da infecção cruzada
• Deve ser realizada antes e após o contato com
paciente, instrumental e objetos contaminados
Lavar as mãos com sabão líquido reduz em até
80% as infecções cruzadas.
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS
MÃOS

Quando fazer: antes e após procedimentos


semi-críticos
Que produtos utilizar: sabão líquido comum
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

1. Retirar anéis, pulseiras, relógio das mãos e antebraços


TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

2. Ficar em posição confortável, sem dobrar a coluna,


TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

3. Não tocar na pia com o corpo,


TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

4. Abrir a torneira com a mão não dominante, ou acionar a


torneira no comando de pé ou colocar as mãos sob a
torneira com sensor elétrico que a aciona,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

5. Umedecer as mãos e antebraços em água corrente,


TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

6. Colocar 3 ml de sabão comum líquido na palma da mão


e espalhar pelas duas mãos e antebraços,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

7. Friccionar os antebraços dos cotovelos para


as palmas das mãos uma contra a outra e o dorso das
mãos,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

8. Abrir os dedos e friccionar as regiões interdigitais,


primeiro de uma mão e após a outra,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

9. Friccionar as pontas dos dedos e as unhas na palma da


mão oposta,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

10. Dobrar os dedos e friccionar a região articular contra a


palma da mão oposta,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

11. Friccionar a região lateral da mão contra a mão


oposta,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

12. Finalmente friccionar o polegar e sua região


interdigital,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

13. Enxaguar as mãos em água corrente,


TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

14. Enxugar as mãos com papel toalha descartável ou


toalha de pano de uso individual,
TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

15. Fechar a torneira com auxílio de papel toalha


descartável ou toalha de pano em caso de torneiras
convencionais.
RECOMENDAÇÕES

1. Ao término das atividades clínicas do dia usar


um creme hidratante a base de uréia a 10%
para evitar o ressecamento da pele e
rachaduras. Estes danos à pele possibilitam a
adesão de microorganismos e dificultam a sua
remoção.
2. Lavar as mãos antes e depois do atendimento
ao paciente.
RECOMENDAÇÕES

4. Caso seja utilizada uma toalha de pano, elas


de vem ser de uso exclusivo para as mãos do
profissional.

5. O tempo de fricção das mãos não deve ser


menor que 30 segundos.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO
CONTROLE DE INFECÇÃO

Os profissionais devem tomar medidas para


proteger sua saúde e de sua equipe:

 Imunizações;

 Lavagem das mãos;

 Evitar acidentes perfuro-cortantes.


IMUNIZAÇÕES
 Hepatite B;

 Tuberculose;

 Tétano

 Rubéola, Caxumba, Sarampo etc..


ACIDENTES PÉRFURO-
CORTANTES

de contrair HIV em exposição


 Risco
percutânea: 0, 3%
mucocutânea: 0, 09%
PROTOCOLO PARA ACIDENTES
PÉRFURO - CORTANTES

 Cuidados locais:
- Lavagem com água e sabão e/ou solução anti-
séptica degermante (PVPI ou Clorexidina);
- Lavagem com soro fisiológico na exposição em
mucosas;
- Éter, Hipoclorito ou Glutaraldeído são contra-
indicados.
QUIMIOPROFILAXIA PARA HIV

 Até 2 horas, máximo 72h;

 AZT+ 3TC + IP (Nelfinavir, Indinavir,


Indinavir + Ritonavir);

 Acompanhamento 1º dia, 6 semanas, 12


semanas, 6meses;

 Janela Imunológica.
RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO PESSOAL

RECURSO UTILIZAÇÃO FREQUÊNCIA


Imunização Vacina Hepatite B 3 doses

Luva Cirúrgica Descartável A cd paciente

Luva de Descartável A cd paciente


Procedimento

Luva grossa de Limpeza e Após contaminação


borracha Desinfecção visível

Máscara Descartável A cd paciente

Gorro Descartável A cd paciente

Avental Branco Limpeza + Após


Lavagem contaminação
visível
PORTARIA DO CENTRO DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA DE 4 DE JULHO DE 1995:

LIMPEZA OU DESCONTAMINAÇÃO: remoção


mecânica ou química da sujidade, visando remoção
de resíduos orgânicos. Sempre em objetos
inanimados.
PORTARIA DO CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE 4 DE
JULHO DE 1995:

ANTISSEPSIA: é o procedimento que visa o controle de infecção


a partir do uso de substâncias de uso na pele ou mucosa.

Quando realizar: antes de procedimentos


como: anestesia, exodontia, implantes, outras
cirurgias.

BOCHECHO
EMBROCAÇÃO
PORTARIA DO CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DE 4 DE JULHO DE 1995:

DESINFECÇÃO: é um processo pelo qual se destrói


um grande número de bactérias, porém nem todas.
PROPRIEDADES DO
DESINFETANTE
 PENETRAÇÃO: Mata bactérias mesmo quando elas estiverem
envolvidas por matéria orgânica
 AMPLO ESPECTRO
 ATIVIDADE RESIDUAL
 BAIXA TOXICIDADE
DESINFECÇÃO DO INSTRUMENTAL

Gluteraldeído 2% - 30 minutos

Formaldeído 38% - 30 minutos

Ácido paracético 0,2% - 10 minutos


PORTARIA DO CENTRO DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA DE 4 DE JULHO DE 1995:

ESTERILIZAÇÃO: é a destruição de todas as formas


de vida microbiana mediante a aplicação de agentes
físicos ou químicos.
NOÇÕES DE
ESTERILIZAÇÃO DO
INSTRUMENTAL
ESTERILIZAÇÃO

É um processo capaz de
destruir todas as formas de
vida microbiana, tais como:
bactérias, fungos e vírus.
Não existe material
“quase estéril”, ou ele
está ou não esterilizado.
MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO

•Calor seco (estufa)


• Calor úmido (autoclave)
• Químico (soluções químicas por
imersão)
Preparo do material para esterilização

Equipamentos de proteção individual


•Gorro
• Óculos
• Máscara
• Avental
• Luvas grossas
1. PRÉ LAVAGEM
Procedimento que visa remoção da sujeira, sangue e resíduos
impregnados na superfície do material.

Solução Enzimática
SOLUÇÃO ENZIMÁTICA

•10 ml do sabão enzimático para 01 litro de


água
• Preparar somente na hora do uso
• Trocar quando houver sujeira visível
• Tem validade de 02 dias
A cuba deve ser sempre ser fechada,
pois a oscilação do ultra-som provoca
aerossóis contaminando o ambiente.
PRÉ-LAVAGEM MANUAL

1. Duas cubas de plástico


2. Uma grande com tampa e outra menor
que caiba dentro da maior
4. Todo o instrumental deve ficar em
3. Cuba menor perfurada no fundo,
imersão.
parecendo uma peneira
5. Deixe de molho por um período de
02 a 10 minutos, dependendo da
sujidade do material.
6. Remova a cuba menor deixe
escorrer a solução.
PRÉ-LAVAGEM MANUAL

7. Enxágue em água corrente.


PRÉ-LAVAGEM MANUAL

8. Remova peça a peça e lave com


escovação intensa.
SECAGEM

1. Pano limpo e seco (toalha)


2. Secadora de ar quente ou frio
3. Estufa (regulada em torno de 50
graus para este fim)
4. Ar comprimido medicinal
É importante lembrar de tomar
precauções no sentido de evitar
lesões causadas por instrumentos
pérfuro-cortantes, lembrando que o
material ainda se encontra
contaminado.
EMBALAMENTO

Racionalize o trabalho: embalar materiais


separadamente para abri-las segundo a
necessidade de uso.
Quando a embalagem é aberta, todo material é
considerado contaminado, mesmo quando não
foi usado na boca do paciente.
EMBALAMENTO

1. Todas as embalagens devem ser


identificadas com seu conteúdo, com data de
esterilização.
EMBALAGENS PARA ESTUFA
(calor seco)
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA ESTUFA


(calor seco)
2. Papel Kraft n 80
• Embalamento racionalizado do instrumental
• volume menor facilitando o armazenamento
• baixo custo
• mal selamento da embalagem (validade de 7
dias)
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA ESTUFA


(calor seco)
3. Papel Alumínio
• pouca resistência
• não é aconselhável em instrumentos pérfuro-
cortantes
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA ESTUFA


(calor seco)
4. Tubos de vidro ou ensaio
• usados para limas
• podem ser revestidos com kraft ou alumínio
antes da esterilização.
EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE
(calor úmido)
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE


(calor úmido)
1. Caixas metálicas perfuradas
• Perfuradas para permitir livre circulação do
vapor
• Deve ser embalada antes
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE


(calor úmido)
2. Caixas plásticas perfuradas

Perfuradas para permitir livre circulação do vapor

Deve ser embalada antes


(papel kraft, polipropileno)
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE


(calor úmido)
3. Papel Kraft 80
• mal selamento da embalagem
• Liberação de pigmentos que mancham o
material
• Tem validade de 7 dias
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE


(calor úmido)
4. Papel Grau Cirúrgico
• Facilita a penetração do vapor
• Pode se romper com facilidade
Alto custo
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE


(calor úmido)
5. Frascos de vidro ou tubos de ensaio
• Utilizado para limas e brocas
EMBALAMENTO

EMBALAGENS PARA AUTOCLAVE


(calor úmido)
6. Papel Grau Cirúrgico com Papel Celofane
• Embalagens seladas ou auto-vedantes
• Visualização do instrumental
PROTOCOLO PROPOSTO PARA
ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA

1. Ligar a estufa vazia até alcançar a


temperatura de 160C no termômetro
acessório;
PROTOCOLO PROPOSTO PARA ESTERILIZAÇÃO EM
ESTUFA

2. Colocar as embalagens sobre as prateleiras sem


vedar totalmente os orifícios, se houver necessidade
de empilhar os pacotes procure imitar uma fogueira;
PROTOCOLO PROPOSTO PARA
ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA

3. Fechar a estufa, aguardar que a temperatura


atinja novamente 160C;
PROTOCOLO PROPOSTO PARA ESTERILIZAÇÃO EM
ESTUFA

4. Ajustar o despertador para 02 horas;


PROTOCOLO PROPOSTO PARA
ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA

5. Transcorrido o tempo, desligue a estufa e


aguarde até que a temperatura atinja 70C ou
60C para abrir a estufa e retirar o
instrumental.
O CICLO TOTAL VARIA DE 3 A 4 HORAS
RECOMENDAÇÕES PARA ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA
(CALOR SECO)

1. Durante todo o ciclo a estufa deve ser mantida fechada.


Caso seja necessaria a abertura do aparelho deve-se
esperar o termômetro voltar a temperatura de 160C.
2. Pacotes muito volumosos ou caixas metálicas muito
grandes não tem sua esterilização assegurada devido ao
baixo poder de penetração do calor seco.
3. Não é recomendada a esterilização em estufa de
campos, algodão, gaze, etc, devido a alta temperatura e
tempo de exposição ao calor danificarem as propriedades
destes materiais.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INSUCESSO NA
ESTERILIZAÇÃO COM ESTUFA:

•aferição incorreta da temperatura


• tempo de esterilização incorreto
• interrupção do ciclo de esterilização
• acondicionamento do instrumental em grandes
volumes
• posicionamento incorreto das embalagens dentro
da estufa
• carga maior que 80% da capacidade da estufa
• instrumental não limpos e secos.
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE

1. Meio prático e eficaz de esterilização,

2. É feita pela acão do vapor de água superaquecido e mantido


sob pressão,

3. Utilizar água destilada, pois a água de torneira contém sais ,


que oxidam e mancham o instrumental.
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE

VANTAGENS
Tempo de esterilização

Temperatura Tempo

134- 138C 03 minutos

126-129C 10 minutos

121-118C 20 minutos

115-118C 30 minutos
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE

VANTAGENS

Possibilidade de esterilização de gaze, algodão, campo,


borracha e arco plástico para isolamento absoluto e outros
materiais que não podem ser esterilizados pelo calor seco.
COMO REALIZAR ESTERILIZAÇÃO
EM AUTOCLAVE

Conhecer o aparelho de acordo


com as recomendações do
fabricante
Etapas do ciclo de esterilização em
autoclave

1. Verificar o nível de água destilada,


Etapas do ciclo de esterilização em autoclave

2. Dispor os pacotes de modo a permitir a


circulação do vapor sem que estes toquem as
paredes da câmara,
Etapas do ciclo de esterilização em autoclave

3. Fechar a autoclave verificando se houve


completa adaptação da tampa,
Etapas do ciclo de esterilização em autoclave

4. Selecionar o ciclo de esterilização,


Etapas do ciclo de esterilização em
autoclave

5. Ligar o aparelho,
Etapas do ciclo de esterilização em
autoclave

6. Aguardar o ciclo de esterilização,

7. Aguardar a despressurização da câmara,

8. Realizar o ciclo de secagem conforme


recomendações do fabricante.
RECOMENDAÇÕES PARA ESTERILIZAÇÃO EM
AUTOCLAVE
(CALOR UMIDO)

As embalagens como vidros, bandejas e caixas devem ter


sua abertura voltada para baixo afim de facilitar a
penetração do vapor.
RECOMENDAÇÕES PARA ESTERILIZAÇÃO EM
AUTOCLAVE
(CALOR UMIDO)

Não utilizar embalagens inadequadas para esterilização,


como, caixas metálicas convencionais sem perfuração,
embalagens com papel toalha descartável e outras.

Tomar cuidado para não romper as embalagens durante a


retirada da autoclave e seu armazenamento.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INSUCESSOS ESTERILIZAÇÃO
COM AUTOCLAVE
(CALOR UMIDO)

Uso de carga maior que 80% da capacidade da autoclave

Posicionamento incorreto das embalagens

Instrumental não limpos e secos


ESTERILIZAÇÃO EM SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS

A cuba plástica deve permanecer fechada


durante todo o ciclo
O instrumental deve estar totalmente
embebido na solução
ESTERILIZAÇÃO EM SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS

Os instrumentais devem ser removidos da


solução com pinça estéril
Lavados em água destilada estéril
Secados com compressas esterilizadas
Armazenados em recipientes previamente
esterilizados
ESTERILIZAÇÃO EM SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS

DESVANTAGENS:
Longo tempo de exposição ao agente
esterilizante
Corrosão de instrumentais
Toxidade das soluções empregadas
Custo elevado
Dificuldade operacional
Obrigatoriedade de paramentação completa
do operador
ESTERILIZAÇÃO EM SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS

Glutaraldeído: 2% - 10 horas em imersão

Formaldeído: 38% - 18 horas em imersão

Ácido peracético: 0,2% - 01 hora em imersão


DESINFECÇÃO DO INSTRUMENTAL

Gluteraldeído 2% - 30 minutos

Formaldeído 38% - 30 minutos

Ácido paracético 0,2% - 10 minutos


PASSOS PARA DESINFECÇÃO DO
INSTRUMENTAL

1. Imergir o instrumental previamente limpo e


seco na solução desinfetante;
2. Utilizar paramentação;
3. Farta ventilação local;
PASSOS PARA DESINFECÇÃO DO
INSTRUMENTAL

4. Respeitar o tempo de exposição ao produto,


de acordo com as recomendações do fabricante;
5. Manter o recipiente tampado durante o
processo;
6. Enxaguar o instrumental com água potável,
vários enxagues para eliminar resíduos do
produto;
PASSOS PARA DESINFECÇÃO DO
INSTRUMENTAL

7. Secar o instrumental;
8. Acondicionar o instrumental em embalagem
limpa e desinfetada, seca e fechada;
9. Desprezar a solução se estiver no prazo de
validade vencido, ou manter o recipiente fechado
se estiver dentro do período de validade.
DESINFECÇÃO DO CONSULTÓRIO

Deve ser feita em todos os locais onde for


possível ser encontrado microrganismos levados
pelos aerossóis ou através das mãos da equipe
odontológica.

Chão
Armário
Paredes
Equipamento
DESINFECÇÃO DO PISO

Antes de todos os procedimentos críticos;


No início ou final do dia em procedimentos semi-
críticos;

DESINFETANTES
Fenol sintético
Hipoclorito de sódio
Amônio quaternário
RECOMENDAÇÕES PARA DESINFECÇÃO
DO PISO

1. Quando houver presença visível de


sangue, muco ou pus no chão remover o
excesso com papel toalha descartável
absorvente, e lavar com água e sabão, e
aplicar o desinfetante.
RECOMENDAÇÕES PARA DESINFECÇÃO
DO PISO

3. Não usar vassoura seca para varrer o piso,


isso provoca o deslocamento da sujeira e dos
microorganismos do chão para cima dos
armários e equipamentos.
DESINFECÇÃO DAS PAREDES DA SALA
CLÍNICA

Não se constituem fontes primárias de infecção


cruzada.
Na presença visível de sangue, muco ou pus
lavar com água e sabão e passar desinfetante.
DESINFECÇÃO DO EQUIPAMENTO

TODAS AS PARTES QUE DURANTE UM


PROCEDIMENTO PODEM SER TOCADAS.

Refletor
Interruptor de refletor
Comando da cadeira
Seringa Tríplice
Mangueiras do sugador
Braços do mocho
Alavanca do mocho
DESINFECÇÃO DO REFLETOR

Utilizar álcool 70%


Entre um paciente e outro
Revestir com Filme de PVC
Antes de procedimentos críticos revestir
com campo estéril
DESINFECÇÃO DE ANESTUBES

Não vem de fábrica esterilizados


Não podem entrar em contato com
instrumental estéril
Não podem ficar imersos em álcool, ele
enrijece a borracha e a entrada de álcool,
contaminando o anestésico
DESINFECÇÃO DE ANESTUBES

VIDRO

PLÁSTICO
(fricção com gaze estéril e álcool 70%)
LIXO

LIXO GERAL

LIXO COM RESÍDUOS DE AMÁLGAMA

LIXO INFECCIOSO

LIXO INFECCIOSO CONTUNDENTE


LIXO GERAL

Papéis
Caixas
Restos alimentares
LIXO COM RESÍDUO DE AMÁLGAMA

Vidros fechados com tampa sob água

Pode ser reciclado


LIXO INFECCIOSO

Gaze
Algodão
Pontas de sugador
Luvas
Máscara
Avental descartável
LIXO INFECCIOSO

Sacos plásticos de cor branca leitosa

Escrever “ LIXO HOSPITALAR”

Recolhimento diferenciado

Manipulado com luvas grossas


LIXO INFECCIOSO CONTUNDENTE

Instrumentos cortantes
Colocar em embalagens resistentes a
perfurações
Devem ser destruídos por altas temperaturas
ALTA ROTAÇÃO, PEÇA RETA, MICRO-MOTOR,
CONTRA-ÂNGULO

Procedimento crítico

Procedimento semi-crítico
LAVAGEM DE CAMPOS OPERATÓRIOS E
ROUPAS

Após o uso devem ser embalados em sacos


plásticos

Lavagem deve ser feita separadamente das


demais roupas

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