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Introdução a
Biossegurança

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Conceitos Importantes relacionados a Infecção

■ Microorganismos (conceito)
■ Infecção: depósito de m.o. nos tecidos + multiplicação = reação do
hospedeiro
■ Colonização : depósito de m.o. + multiplicação = sem reação do
hospedeiro
■ Flora residente x Flora transitória (ex. Mãos )
■ Dose infecçiosa: quantidade de m.o. necessária para causar
infecção:
Depende de:
- virulência do m.o.
- resistência ou susceptibilidade do hospedeiro (grau de imunidade) +
condições locais favoráveis

Conceitos importantes relacionados a


infecção
Infecção cruzada: transmissão de m.o. entre pacientes e equipe,
dentro de um ambiente clínico
Pode ser: pessoa/pessoa ou pessoa/objeto/pessoa
Fontes de infecção em Odontologia:
1. Paciente que sofre de doença infecciosa (sintomático)
2. Os que estão no estágio estacionário da doença
3. Portadores saudáveis de patógenos
Ex.: infecções virais ( sarampo, caxumba, catapora, hepatite B,
AIDS e outras)
Principais meios de transmissão:
- Inoculação
- Inalaçao - Aerossol: partículas > 100 um: respingo
< 100 um: flutuam no ar

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Doenças Virais mais


importantes
Hepatites

- Risco de contágio da HB em acidente é de até


30%
- Cada ml de sangue pode ter 1 milhão de partículas
virais e em cada ml de saliva 100.000
- O VHB pode se manter vivo após a
secagem(sobre alguma superfície) por até 6 meses
- Período de incubação da HB: 2 a 6 meses
- VHC: se mantem estável em superfícies por
mais de 5 dias

AIDS

■ Período de incubação pode chegar a 10 anos


■ Tratamentos atuais mantem os pacientes sem
doença por períodos de até 10 anos
■ Paciente não revela a doença
■ Vírus frágil, com vida extra-corpórea curta (não
resistem a luz solar e ao meio ambiente
■ Risco de contágio pelo HIV em acidente é de
0,05 à 0,1% ou 1 em 1000 ou 5 em 1000.000

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Outras viroses

■ Resfriados, Gripes (influenza),


Sarampo, Rubéola, Mononucleose
infecciosa, Herpes simples e
Zoster

Doenças Bacterianas mais importantes

■ Estreptocócicas: faringites,
amigdalites, escarlatina, erisipela
Sequelas: febre reumática,
glomerulonefrites e outras
■ Difteria, tétano, tuberculose, sífilis
■ Estafilocócicas: lesões
supurativas, osteomielites,
infecções urinárias

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Doenças Fúngicas

■ Candidíase oral

■ Queilite angular

Controle da transmissão e infecção dos


M.O.

• Esporos: são celulas reprodutoras capazes de


germinar, dando origem ao m.o.. São altamente
resistentes aos agentes químicos e altas temperaturas
• Esterilização: processo físico ou químico utilizado para
eliminar todas as formas de vida inclusive os esporos
• Desinfecção de alto nível: processo químico no qual
se elimina todas as formas de vida, menos os esporos
• Desinfecção de nível intermediário: processo químico
no qual se elimina a maioria dos m.o., inclusive o bacilo
da tuberculose, mas não todos os vírus e nem os
esporos

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Controle da transmissão e infecção dos M.O.

Principais vias de disseminação de m.o.:

1. Contato direto com m.o. em lesões e/ou


secreções durante atos operatórios
2. Contato indireto com m.o. através de
instrumentais e equipamentos contaminados
3. Inalação de m.o. quando da produção de
aerossóis (alta rotação, seringa tríplice em
spray e ultrassom)

Proteção da Equipe Profissional (EPIs)

1. Avental
2. Gorro
3. Máscara
4. Óculos de proteção
5. Luvas:
- cirúrgica esteril
- atendimento clínico não esteril
- sobreluvas de pvc
- luvas de borracha p/ limpeza

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Regras de uso dos EPIs

1- Avental

Usado para proteger as roupas de q.q. contaminação


Previne a infecção cruzada com familiares
Deve ser: de cor clara, gola alta tipo “gola padre”, com mangas longas
ou ¾, compridos cobrindo os joelhos, sem bolsos, mantidos sempre
abotoados, de tecido lavável ou descartável
Devem ser trocados no mínimo diariamente ou sempre que
contaminados por fluidos corpóreos
Não devem ser usados fora do ambiente de trabalho
Devem ser retirados na própria sala clínica e com cuidado, sem
sacudir, e colocados em saco plástico para limpeza ou descarte
Devem ser lavados separadamente: deixar de molho, em recipiente
exclusivo, em hipoclorito a 0,5% (1 parte agua sanitaria para 5 partes
de agua), por 30 minutos e proceder a lavagem com água e sabão

2- Gorro
Usado para proteger os cabelos de q.q. contaminação e tb evitar queda
de cabelo no campo operatório
Devem ser descartados ao final do período ou turno

3 - Máscara
• Usada para proteger as mucosas nasais e bucais de q.q.
contaminação
• Deve ter camada dupla ou tripla para filtração eficiente
Deve ser colocada após o gorro e antes do óculos
• Deve adaptar confortavelmente a face sem tocar os lábios e narinas
• Não deve ser ajustada ou tocada durante os procedimentos
• Deve ser trocada entre os pacientes e sempre que se tornarem
úmidas, o que diminui sua eficiência
• Não deve ser usada fora do ambiente de atendimento e nem ficar
pendurada no pescoco

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4- Óculos de proteção

• Usado para proteção ocular contra acidentes


ocupacionais (partículas advindas de restaurações,
placa ou tartaro, polimento) e contaminação
proveniente de aerossóis ou respingos de sangue e
saliva
• Deve ser tb usado no laboratório de prótese, na desinfecção
de superfícies e manipulação de instrumentos na área de
lavagem Não deve ser usado fora da área de trabalho
• Deve ser lavado e desinfetado com hipoclorito
quando apresentarem sujidade

5- Luvas

5.1 Luvas de procedimento e cirúrgica

• Não devem ser utilizadas fora da área de atendimento


• Devem ser o último ítem da paramentação
• Devem ser trocadas entre os tratamentos de diferentes pacientes
• A parte externa não deve ser tocada na sua remoção
• Na presenca de rasgos ou furos antes ou durante o atendimento
devem ser trocadas
• Não tocar em superfícies ou objetos fora do campo operatório:
recomenda-se sobreluvas, que tb devem ser descartadas após o
atendimento
• Em procedimentos cirúrgicos demorados, deve-se trocar as luvas Não
devem ser lavadas ou reutilizadas

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5- Luvas

5.2 Luvas de borracha

Devem ser de cano longo, forradas internamente e de tamanho


adequado
Devem ser usadas para a remoção de materiais e instrumentais
contaminados do campo operatório, desinfecção do consultório
e durante o procedimento de lavagem dos instrumentais
Após o uso devem ser desinfetadas com hipoclorito a 1% por 30
minutos

5- Luvas

5.3 Sobreluvas de plástico ou vinil

Devem ser usadas sempre que se necessite tocar em algo


fora do campo operatório
Após o atendimento devem ser descartadas no lixo
contaminado

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Controle da transmissão e infecção dos M.O.

Paramentação e preparo do paciente

• A boca do paciente é o reservatorio primário de todos os m.o.


que contaminam nosso ambiente.
• Deve-se reduzir a quantidade da flora bucal do paciente antes do
atendimento.
• Escovar os dentes antes oubochechar com clorexidina a 0,12%
por 30 seg reduz até em 50 % a quantidade de m.o.
• Colocar avental plástico para proteção das roupas do paciente,
óculos de proteção e gorro descartável
• Em procedimentos cirúrgicos, deve-se fazer antissepsia da pele
peribucal com solução aquosa de clorexidina a 4% ou iodo PVP-
I, precedido de limpeza da face com água e sabão

Lavagem das mãos

Onde realizar:
-Pia exclusiva, com sabão líquido e toalha de papel,
fechando a torneira com a toalha de papel
- Ideal: acionamento da torneira sem toque das mãos

Quando realizar:
Antes e após o atendimento do paciente
Antes de calçar as luvas e após removê-las
Após tocar q.q. instrumento ou superfície contaminada
Antes e após utilizar o banheiro

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Controle da transmissão e infecção dos M.O.

Preparo de artigos e instrumentais

Classificação dos artigos:


Artigos Críticos: todos aqueles que penetram nos tecidos da
mucosa entrando em contato com sangue, pus e saliva >
esterilização
Artigos Semi-Críticos: todos aqueles que entram em contato
com saliva, sem rompimento dos tecidos > esterilização ou
desinfecção de alto nível
Artigos não-críticos: aqueles que não têm contato com
secreção orgânica, inclusive saliva
desinfecção de nível intermediário

Preparo de artigos e instrumentais

1- Limpeza:
Pré-limpeza:
- Usando luvas de borracha, colocar os instrumentais
de molho em vasilha plástica contendo desincrostante ou sabão enzimático, por
10 min ou de acordo com o fabricante
- Limpeza manual: com escova e sabão (no caso de brocas usar escova de aco)
e luva de borracha (artigos ainda infectados)
- Secar em compressas de tecido (tipo toalha fralda) ou toalhas de papel
- Após cada uso a escova deve ser desinfetada com hipoclorito à 1% e a escova de
aço com glutaraldeido e no fim do turno a vasilha deve ser lavada e o
desincrostante deve ser trocado

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2. Embalagem dos instrumentais e artigos:

2.1 Para Autoclave:

• Instrumentais: agrupados de acordo com o uso e embalados com


as seguintes opções :
-papel grau cirúrgico, rolo de nylon ou embalagem industrial de
polipropileno selados com seladora,
-papel Kraft, papel crepado ou tecidos de algodão fechados com
fita crepe de autoclave.

• Gase e rolos de algodão: embalados em papel crepado ou Kraft

• Brocas : vidros de penicilina com algodão, formando jogos de


acordo com o uso ou embaladas individualmente em papel grau
cirúrgico, rolo de nylon ou polipropileno com seladora

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2. Embalagem dos instrumentais e artigos:

2.2 Para Estufa:

• Instrumentais: agrupados de acordo com o uso e


colocados em caixas metálicas pequenas, lacradas com
fita, e datadas
• Bandejas devem ser colocadas em caixas metálicas
maiores, tb lacradas com fitas
• Brocas : em vidros com algodão ou gaze, formando
jogos de acordo com o uso

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3- Processo de esterilização
3.1 Estufa (calor seco): Resolução SES 1559 13/08/08 > até 2010

• Termômetro externo é imprescindível ( o interno afere somente a temperatura de


sua base)
• Tempo correto: 1 hora a 170 graus ou 2 horas a 160 graus, sem interrupção (estufa
fechada o tempo todo), medidos pelo termômetro externo
• Calibrar a estufa:
• Após colocar instrumental e fechar aguarde a temperatura retornar à 170 e comece a
marcar tempo
• Terminado o ciclo, desligue e aguarde a temperatura chegar entre 70 e 60 graus para
retirar o material
• Tempo total de ciclo: no mínimo 2 horas
• Recomenda-se ligar a estufa a um regulador de voltagem
• Não encher demais a estufa: deve haver espaco para circular o ar Não se
recomenda esterilizar campos, algodão, gaze, etc

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3.2Autoclave (calor úmido):


- Utiliza calor úmido sob pressão
- É o mais seguro dos processos
- Ciclos mais comuns em odontologia:
. 121 à 124 graus, 1 atm pressão por 20min
. 134 à 138 graus, 2 atm pressão, por 3 min
. Seguir manual do fabricante
- Exigem água destilada
- Possuem ciclo de secagem
- Não exceder 80% da capacidade
- Medir correta quantidade de água destilada

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3.3 Esterilização química

• Produto: glutaraldeido à 2%
• Imersão por 10 horas em recipiente fechado
• Indicado somente para artigos críticos ou semi-
críticos termossensíveis
• Terminado o tempo, retirar com pinça estéril, lavar
com soro ou água destilada estéril, enxugar em
compressas estereis e usar imediatamente
• Não permite armazenagem

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Vantagens e desvantagens dos processos de


esterilização

1 Calor seco (estufa)


. Única vantagem: não provoca corrosão dos instrumentos e brocas de aço carbono
e causa menor perda do fio dos instrumentos
. Desvantagens: ciclo muito longo, não indicado para tecidos (gases e algodao),
ciclo fácil de ser interrompido ou violado

2 Calor úmido (autoclave)


. Vantagens: ciclo rápido, permite esterilização de tecidos, processo difícil de ser
interrompido ou violado
. Desvantagens: oxidação dos metais, perda do fio dos instrumentos e brocas,
custo elevado, processo mais dispendioso (embalagens, água destilada,
seladora)

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Monitoração da
esterilização
1 Controle físico:
Estufa: feito pelo termômetro externo e pelo termostato Autoclave : feito
pelo termômetro e monovacuômetro

2 Controle químico:
reagentes químicos na forma líquida ou impregnada em papel ou fita adesiva
que mudam de cor
3 Controle biológico: único que comprova a esterilização Estufa: Bacillus
subtillis
Autoclave: Bacillus stearothermophilus
Obs.: deve ser feito semanalmente (de acordo com a ANVISA) ou de acordo com
Vigilância Sanitária Municipal

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Desinfecção de superfícies

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Desinfetantes de nível intermediário de uso em Odontologia


e suas vantagens e desvantagens
1- Fenol-sintético (duplofen)
. Bactericida, virulicida e fungicida
. Aceito pela ADA como desinfetante
. Age sobre Mycobacterium tuberculosis
. Não é corrosivo aos metais
. Não altera borracha e plásticos
. Custo baixo
. Não são prontamente neutralizados por matéria orgânica
(sangue, saliva)
. Tem ação residual; é necessário passar pano úmido e secar após
seu tempo de ação
. Tempo de exposição necessário: 10 min
. Não é esporicida
. Deve ser preparado diariamente
. Irritante à pele e aos olhos e tóxico quando inalado
. São absorvidos por materiais porosos

Desinfetantes de nível intermediário de uso em


Odontologia e suas vantagens e desvantagens
2- Álcool 7 0 %

. Bactericida de ação rápida


. Ação na presenca do Mycobacterium tuberculosis e virucida
(somente virus lipofílicos)
. Irritante leve
. Baixo custo
. Não tóxico, incolor e não deixa resíduo
. Não é esporicida
. Pouca atividade na presenca de matéria orgânica (sangue/saliva)
. Danifica material de plástico, borracha e acrílico
. Evapora rapidamente e sem efeito residual
. Não é aceito pela ADA
. Não apresenta ação contra virus hidrofílicos
. Tempo de ação é longo (10 min.) e a técnica complicada (somente
é aceito pelo MS se for assim aplicado)
. Silva e Jorge (2002) comprovaram redução significativa de m.o.

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Desinfetantes de nível intermediário de uso em


Odontologia e suas vantagens e desvantagens
3- Hipoclorito de sódio

. Deve ser preparado diariamente (solução instável)


. Atividade diminuida na presenca de matéria orgânica
. Odor desagradável e persistente
. Irritante à pele e aos olhos . Ação contra Mycobacterium
tuberculosis
. Efetiva atividade bactericida e virulicida
. Rápida ação antimicrobiana
. Baixo custo
. São aceitos pela ADA
. Indicado para desinfecção de mangueiras das peças de mão
. Descontaminação de superfície em 10 minutos
. Esporicida somente em altas concentrações
. Corrosivo aos metais e causa danos aos tecidos

Desinfetantes de nível intermediário de uso em


Odontologia e suas vantagens e desvantagens

4- Iodóforos (Iodo+ P V P I )

. Bactericida e virulicida (todos os tipos de virus)


. Age contra Mybacterium tuberculosis
. Aceito pela ADA
. Atividade biocida em 5 a 10 min
. Poucas reações adversas, porém é comum reação
alérgica
. Ação residual
. Instável em altas temperaturas
. De difícil preparo e armazenagem
. Mancha e descolore superfícies fixas
. Mancha plástico e instrumental
. Uso mais indicado para antissepsia de pele e
mucosa

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Desinfetantes de nível intermediário de uso em


Odontologia e suas vantagens e desvantagens

5- Solução alcoólica de Clorexidina de 1 à 5 %

.Técnica: pré-limpeza + borrifar-esponjar-borrifar e aguardar 5 min


.Tem ação imediata e efeito residual
.Solução estável após preparada e armazenada
.Não é tóxica, mesmo após ingerida
.É de amplo espectro bacteriano, agindo tb sobre fungos, alguns virus
(lipofilicos) e M. tuberculosis
.Não age sobre esporos
.Não mancha
.Tem custo elevado em relação aos demais.

Desinfecção de superfícies do
consultório

Protocolo para desinfecção do equipamento:


• Sempre usando luvas de borracha, máscara e óculos
de proteção
• Técnica é a mesma independente do produto
• Onde não houver barreira: fazer pré-limpeza com
água/sabão e borrifar/esponjar/borrifar, aguardar 5
min e enxugar
• Onde houver barreira: somente
borrifar/esponjar/borrifar, aguardar 5 min e enxugar
• Sugestão de produto:
. Solução de alcool 70% + Clorexidina 1 à 5% (Opção 1)
. Fenol Sintético (Opção 2)
. Álcool 70% (Opção 3)
O Tentar sempre que possível colocar barreira

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Lixo Odontológico
□ Deve-se ter 02 lixeiras com tampa e pedal:
. Lixo contaminado . Lixo comum
□ Lixo contaminado: usar saco branco mais resistente ou 02
sacos comuns, com rótulo de contaminado
□ Resíduos de amálgama: colocar em frasco plástico de boca
larga com tampa rosqueada contendo água: destinar para
reciclagem
□ Pérfuro-cortantes: agulhas, lâminas e brocas colocar em
frasco rígido e resistente com hipoclorito. Ao encher, lacrar
bem e colocar no lixo contaminado ou usar os coletores
Descarpak

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Lixo Odontológico

□ Revelador de RX: deve ser neutralizado com vinagre


(100 ml para 1 L de revelador) e depois descartado
□ Fixador de RX: pode ser vendido para reciclagem
□ Produtos químicos vencidos: entregar na Vigilância
Sanitária

Obrigado!

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