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Nº 5, Outubro de 2020

Documento Científico
Departamento Científico
de Pediatria Ambulatorial
(2019-2021)

Ectoparasitoses

Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial


Presidente: Tadeu Fernando Fernandes
Secretária: Normeide Pedreira dos Santos França (Relatora)
Conselho Científico: Geila de Amorim Rocha, José Paulo Vasconcellos Ferreira,
Regis Cardoso Assad, Renata Rodrigues Aniceto, Samir Buainain Kassar

crianças, com risco de disseminação em ambien-


Introdução
te escolar. Eventualmente podem ocorrer a tun-
gíase (“bicho de pé”) e a miíase.1
São afecções cutâneas caracterizadas por
ação lesiva de parasitas que, apesar de sobre-
viverem fora do organismo do seu hospedeiro,
necessitam estar em contato com ele para a sua Pediculose1-3
sobrevivência.1

Estima-se que até dois terços da população Introdução


de comunidades carentes urbanas e rurais são
afetados por pelo menos uma ectoparasitose.1 Embora haja outros tipos de piolhos (Pedicu-
lus humanus corporis, do corpo e Phthirus púbis,
Acometem todas as idades, com incidência
da região pubiana), será abordada apenas a pe-
variável, na dependência das condições higiêni-
diculose da cabeça, a mais comum na infância.
cas1,2 e podem evoluir para formas graves e com-
Afeta todos os grupos socioeconômicos, predo-
plicações com infecções secundárias.
mina em meninas, mas não é influenciada pelo
As mais frequentes na infância são a escabio- comprimento dos cabelos ou por lavagens e es-
se e a pediculose, devido à proximidade entre as covações.1

1
Ectoparasitoses

Etiologia ça na gestação.3 Lavar os cabelos com shampoo,


sem condicionador e secar com uma toalha. Apli-
Pediculus humanus capitis.
car o produto nos cabelos quase secos e em todo
o couro cabeludo, inclusive na nuca e atrás das
Ciclo biológico orelhas. Deixar agir por 10 minutos e enxaguar
com água morna. Não lavar o cabelo pelas pró-
O parasita vive em média quatro a seis se-
ximas 24 a 48 h após a aplicação do produto. O
manas e a sua fêmea põe até 140 ovos (lêndeas)
mesmo tratamento deve ser repetido no nono
que aderem firmemente aos fios, a cerca de 4mm
dia, porque nenhum tratamento é 100% ovici-
do couro cabeludo, o que auxilia na estimativa
da.1-3 Deve-se fazer a retirada manual das lênde-
do tempo de infestação, baseado no crescimen-
as, com pente fino, a cada 2 a 3 dias, até a sua
to dos cabelos de cerca de 1 cm/mês. Em torno
completa remoção. Esse processo pode ser rea-
de sete a nove dias os ovos eclodem, tornam-se
lizado no cabelo úmido com auxílio de vinagre
maduros em uma semana e perfuram o couro ca-
diluído em água ou em condicionador.
beludo para sugar o sangue várias vezes ao dia.
Fora da cabeça os piolhos sobrevivem por menos O tratamento sistêmico com ivermectina
de dois dias à temperatura ambiente e os ovos (200 µg/Kg em dose única) é reservado para os
tornam-se inviáveis com uma semana.1-3 casos sem resposta ao tratamento tópico.3

Além de tratar a criança parasitada, o trata-


Transmissão mento farmacológico deve ser estendido a fa-
miliares e comunicantes e complementado com
É pelo contato direto com cabelos de pessoas
outras ações:
infestadas (“cabeça com cabeça”) e, com menor
frequência, com roupas, acessórios de cabelo, 1. Lavar com água quente (acima de 50°C) as
chapéus e outros objetos de uso pessoal.1-3 roupas e utensílios pessoais de tecido usados
nas últimas 48 horas e secar em máquinas nas
configurações mais altas de calor;
Manifestações clínicas
2. Pentear o cabelo molhado com pente fino.
Pode ser assintomática ou cursar com prurido
intenso, escoriações e crostas em regiões retro
Prevenção1-3
auriculares e na nuca com linfadenopatia reacio-
nal na mesma topografia. – Evitar o compartilhamento de roupas, toalhas,
acessórios de cabelo, chapéus e outros objetos
de uso pessoal
Diagnóstico
– Evitar contato direto com cabelos de pessoas
É feito pela visualização de piolhos adultos infestadas (“cabeça com cabeça”)
no couro cabeludo ou lêndeas nos fios. Lêndeas – Manter pentes e escovas de cabelos contami-
mortas não indicam infestação ativa. nados submersos em água quente por 10 mi-
nutos para matar os piolhos presentes nesses
Diagnóstico diferencial utensílios.

As lêndeas podem ser confundidas com caspas.

Escabiose1-6
Tratamento

O tratamento tópico de escolha é a permetri-


Etiologia
na emulsão ou loção 1%, que pode ser utilizada
a partir dos dois meses de idade e com seguran- Ácaro Sarcoptes scabiei variedade hominis.

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Ciclo biológico
três a quatro dias após a postura, os ovos eclo-
O macho se aloja nos folículos pilosos e, sem dem, liberam as larvas, que retornam à superfí-
penetrar na epiderme, fecunda a fêmea e morre. cie da pele para se alojar nos folículos pilosos e
A fêmea fecundada penetra na camada córnea, completar seu ciclo evolutivo. Em três a quatro
cava um túnel de trajeto linear ou sinuoso, onde, dias passam para a fase de ninfa, que, entre 3 e
a partir do segundo dia deposita os ovos (em mé- 6 dias será o ácaro adulto. A evolução de ovo a
dia três por dia) e morre 10 dias após. Cerca de ácaro adulto dura em torno de 9 a 14 dias.

2 dias 3 a 4 dias 3 a 4 dias 3 a 4 dias

Fecundação põe ovos eclosão ninfas ácaro


de ovos adulto

9 a 14 dias

O número de fêmeas durante a infestação é coçadura. Podem ocorrer eczematização e infec-


em média 12 no adulto e 20 na criança, resultan- ção secundária. As vesículas e as lesões lineares
do nesse número de túneis ou galerias. (galerias ou túneis) são associadas à presença
do ácaro, enquanto as escoriações são secundá-
rias ao prurido intenso. Podem ocorrer nódulos
Transmissão
castanho-avermelhados com 2 a 5mm, que re-
O contato interpessoal prolongado ou com presentam uma reação granulomatosa aos antí-
roupas e objetos contaminados de uso recente. A genos dos ácaros mortos e das fezes e persistem
escabiose ou “sarna” humana não é transmitida por semanas, mesmo depois de tratamento efi-
por cães e gatos. caz. Imunodeprimidos e pacientes com síndrome
de Down podem apresentar lesões mais exube-
rantes, com crostas disseminadas e hipercera-
Manifestações clínicas1-3
tose devido ao grande número de ácaros (sarna
Prurido: é o principal sintoma, mais intenso norueguesa).
à noite e resulta da escavação dos túneis pelas
Localização das lesões: preferencialmente
fêmeas dos ácaros nas camadas superficiais da
em espaços interdigitais nas mãos, áreas flexo-
epiderme, além de reação de hipersensibilidade
ras de punhos e extensoras de cotovelos, do-
à escabina, substância secretada pelo parasita.
bras axilares, cintura, coxas, genitália, mamas,
Pode iniciar até dois meses após a exposição na
abdômen (periumbilical), sulco interglúteos
infestação primária ou em até 24 horas na rein-
e nádegas. O dorso e a cabeça são poupados.
festação, devido à sensibilização prévia.
Lactentes apresentam quadro atípico, com ve-
Lesões cutâneas: eritematosas, polimorfas, sículas em face, pescoço, palmas e plantas. As
micropápulas e vésico-pápulas, a maioria com lesões nodulares ocorrem em áreas cobertas do
pequenas crostas no alto; linhas sinuosas e acin- corpo, como axilas, regiões inguinais, pênis e
zentadas ou esbranquiçadas e escoriações pela bolsa escrotal.

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Ectoparasitoses

Diagnóstico Transmissão

Geralmente clínico, pela visualização das lesões. Contato do pé descalço em solo contamina-
do. A fêmea grávida penetra inteira e libera seus
ovos, podendo haver infestação múltipla.
Diagnóstico diferencial

Incluem: dermatite atópica, prurigo estrófu-


Manifestações clínicas
lo, líquen plano, dermatite herpetiforme.3
Lesão papulosa amarelada com 3 a 10 mm no
local da penetração, circundada por um halo fino
Tratamento
e claro e com um ponto escuro no meio. Geral-
O tratamento farmacológico pode ser tó- mente a lesão é única, mas podem ser numero-
pico ou sistêmico. O creme de permetrina 5%, sas, na dependência da infestação do solo. Po-
indicado a partir dos dois meses de idade deve dem ser dolorosas ou pruriginosas e complicar
ser aplicado em todas as lesões e removido por com infecção secundária.
banho oito a 14 horas após. A ivermectina, em
dose única (200 µg/Kg) está indicada para qua- Diagnóstico
dros mais intensos e para a sarna norueguesa.
O tratamento, tópico ou sistêmico, deverá ser Clínico, associado à história de contato com
repetido após sete dias. Anti-histamínicos por o solo.
via oral e corticoides tópicos melhoram a rea-
ção granulomatosa e o prurido que persistem Diagnóstico diferencial
depois do tratamento. Caso haja infecção se-
cundária, indicar antibioticoterapia tópica ou É com verrugas virais.
sistêmica.1-3,5
Tratamento

Prevenção Remoção mecânica dos parasitas intactos


com agulha ou lâmina fina. Não há droga dispo-
Evitar contato com pessoas e roupas conta-
nível com eficácia clínica satisfatória, embora
minadas. Uma vez diagnosticada a escabiose,
haja relato de tungíase disseminada tratada com
todos os contactantes devem ser tratados, para
ivermectina por via oral (200 µg/Kg em dose úni-
interromper a cadeia de transmissão. O ácaro só
ca). A prescrição de antibióticos está indicada se
sobrevive fora da pele por três dias, assim, rou-
houver infecção secundária.
pas de cama e de uso pessoal usadas até três
dias do tratamento devem ser lavadas com água
quente e preferencialmente secas em máquina Prevenção
com um ciclo quente.1-3,5
O uso de calçados e medidas sanitárias para
descontaminar o solo.

Tungíase (“bicho de pé”)1,2,4,6,7

Miíase1,8,9
Etiologia

Tunga penetrans, uma espécie de pul- Presença de larvas de moscas que se nutrem
ga que habita o solo, principalmente onde há e evoluem como parasitas em órgãos e tecidos.
porcos. Pode ocorrer em crianças ou adultos, especial-

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mente em áreas expostas da pele. Pessoas com 2. Quanto às características biológicas da mosca:
lesões necróticas cavitárias são mais acometidas,
a) Obrigatórias (primárias ou biontófagas)
mas as larvas podem afetar indivíduos saudáveis
e atravessar tecidos íntegros, principalmente em b) Facultativas (secundárias ou necrobiontó-
áreas rurais, onde a miíase furunculoide ou ber- fogas)
ne é comum.1,8,9 c) Pseudomiíase (acidental)

Etiologia8,9 Transmissão

a) mosca Dermatobia hominnis: formação do Pode ser consequência da deposição de lar-


“berne” ou miíase furunculoide secundário à vas em ferimentos na pele, cavidades naturais
penetração de larva única. ou secundária à picada da mosca e ainda podem
b) moscas biontófagas: larvas que se alimentam ser ingeridas com bebidas ou alimentos conta-
de tecidos vivos, como a Cochliomyia homi- minados.1,9
vorax (mosca varejeira) que deposita de 20 a
400 ovos nas bordas de arranhões e feridas.
Manifestações clínicas
c) moscas necrobiontófagas: larvas que se de-
Na miíase furunculoide, a região da pele onde
senvolvem em matéria orgânica em decom-
a larva penetra assume um aspecto de nódulo
posição, mas podem afetar tecidos necrosa-
avermelhado com um pequeno orifício central
dos em hospedeiro vivo. As mais comuns em
por onde drena intermitentemente uma secre-
nosso meio são a Cochliomya macellaria e a
ção serosa. O paciente pode referir sensação de
Phaenicia cuprina (Lucilia).
movimentos na lesão, como “fisgada” ou “ferroa-
d) Pseudomiíase (acidental): ingestão de larvas da”. Nas outras formas podem ser observadas as
com alimentos; não é comum no ser humano. larvas nas lesões ou cavidades.1,8,9

Ciclo biológico Diagnóstico

A Dermatobia hominnis, mosca que produz o É feito considerando-se quadro clínico e ana-
berne tem um ciclo muito peculiar: a mosca adul- mnese criteriosa.
ta fecundada coloca seus ovos em pleno voo, sob
o abdome de outra mosca, normalmente hemató-
Diagnóstico diferencial
faga. Quando esta mosca pica uma pessoa, uma
larva se desprende e penetra pelo tecido são ou Diferenciar de furúnculos, hordéolos, pioder-
em pequenas lesões na pele do hospedeiro. Na mites.
maioria das vezes, a região da pele onde a larva
penetra e pode se desenvolver por um período
Tratamento
de 30 a 60 dias, assume um aspecto avermelha-
do e inflamatório semelhante a um “furúnculo”, – Para o tipo furunculoide: fazer oclusão do orifí-
até se soltar e cair ao chão, continuando seu ci- cio com vaselina e esparadrapo (popularmente
clo biológico.8,9 usam toucinho) por um tempo e pinçar a larva
quando vier à superfície respirar.1,8,9

– Para o tipo secundário: fazer assepsia e imo-


Classificação9
bilização das larvas por éter seguidas pela
1. Quanto ao local de ocorrência: cutâneas, sub- remoção mecânica. Em lesões muito exten-
cutâneas ou cavitárias (nariz, seios da face, sas pode ser necessária anestesia local para a
ouvido, boca, ânus, vagina) remoção.1,8,9

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Ectoparasitoses

A ivermectina na dose de 300 µg/kg também Prevenção


pode ser utilizada no tratamento da miíase cavi-
Proteger áreas descobertas da pele, princi-
tária, quando a localização dificultar a remoção
palmente feridas abertas, para evitar a penetra-
mecânica das larvas.8
ção das larvas, em especial nos locais onde exis-
tem muitas moscas.1,8,9

REFERÊNCIAS

01. Pardauil CRB. In: Dermatites virais e parasitárias. 05. Strong M, Johnstone P. Interventions for treating
Farhat CK et al. Infectologia pediátrica. São scabies. Cochrane Database of Systematic
Paulo: Atheneu; 1993. p. 605-11. Reviews 2007, Issue 3.

02. Wilcke T, Heukelbach J, Sabóia-Moura RC, 06. Gatti FR, Oliveira CM, Servilha TR, Sanchez APV.
Feldmeier H. Scabies, pediculosis, tungiasis and Tungíase disseminada tratada com ivermectina.
cutaneous larva migrans in a poorcommunity in An Bras Dermatol. 2008;83(4):339-42
northeast Brazil. Acta Trop. 2002;83:(Sup.1):S100.
07. CDC. Centers for Disease Control and Prevention.
03. American Academy of Pediatrics. Red Book: 2018 Tungiasis.Disponível em: https://www.cdc.gov/
Report of the Committee on Infectious Diseases, dpdx/tungiasis/ acesso em 23/03/2020.
31th ed., Elk Grove Village, IL: Kimberlin D (Ed),
American Academy of Pediatrics, Elk Grove 08. Ribeiro FAQ, Pereira CSB, Alves A, Marcon MA.
Village, IL 2018. Tratamento da miíase humana cavitária com
ivermectina oral. Rev Bras Otorrinolaringol.
04.
Heukelbach J, Oliveira FAS, Feldmeier H. 2001;67(6):755-61.
Ectoparasitoses e saúde pública no Brasil:
desafios para controle. Cad. Saúde Pública. 09. Neves DP. Parasitologia Humana. 9. Ed. São
2003;19(5):1535-1540. Paulo: Atheneu, 524pp. 1997.

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: MEMBROS: Dirceu Solé (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Henrique Mochida Takase (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Dirceu Solé (SP)
1º VICE-PRESIDENTE: João Carlos Batista Santana (RS) EDITORES ASSOCIADOS: Evelyn Eisenstein (RJ)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciana Cordeiro Souza (PE) Danilo Blank (RS) Daniel Becker (RJ)
2º VICE-PRESIDENTE: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Edson Ferreira Liberal (RJ) Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Renata Dejtiar Waksman (SP) OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA:
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) COORDENAÇÃO:
SECRETÁRIO GERAL: Vera Hermina Kalika Koch (SP) COORDENAÇÃO DO PRONAP
Sidnei Ferreira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Fábio Ejzenbaum (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Tulio Konstantyner (SP) MEMBROS:
1º SECRETÁRIO: Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Cláudia Bezerra de Almeida (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Sergio Augusto Cabral (RJ) Dirceu Solé (SP)
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Luciana Rodrigues Silva (BA) Galton Carvalho Vasconcelos (MG)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Ricardo do Rego Barros (RJ) Julia Dutra Rossetto (RJ)
Fábio Ancona Lopez (SP)
3º SECRETÁRIO: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL Luisa Moreira Hopker (PR)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Rosa Maria Graziano (SP)
DIRETORIA FINANCEIRA: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) Celia Regina Nakanami (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
MEMBROS: Cláudio Leone (SP) SAÚDE MENTAL
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Gilberto Pascolat (PR) COORDENAÇÃO:
Cláudio Hoineff (RJ) Paulo Tadeu Falanghe (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Roberto Santoro P. de Carvalho Almeida (RJ)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Rosana Fiorini Puccini (SP) MEMBROS:
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Anenisia Coelho de Andrade (PI) MEMBROS: Vera Lucia Afonso Ferrari (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Rosana Alves (ES)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Isabel Rey Madeira (RJ) Rossano Cabral Lima (RJ)
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA) Gabriela Judith Crenzel (RJ)
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NORTE: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE) Adriana Rocha Brito (RJ)
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Corina Maria Nina Viana Batista (AM) EM PEDIATRIA COORDENAÇÃO:
NORDESTE: DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO: Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) MEMBROS:
Dirceu Solé (SP) MEMBROS: Mario Santoro Junior (SP)
SUDESTE: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) CIENTÍFICOS Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Isabel Rey Madeira (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) REDE DA PEDIATRIA
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO:
SUL: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) COORDENAÇÃO: Rubem Couto (MT)
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Tânia Denise Resener (RS)
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CENTRO-OESTE: MEMBROS:
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Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Jefferson Pedro Piva (RS) Ana Isabel Coelho Montero
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Paulo César Guimarães (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS) SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Cléa Rodrigues Leone (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
TITULARES: Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Aurimery Gomes Chermont (PA)
Gilberto Pascolat (PR) NEONATAL Luciano Amedée Péret Filho (MG) SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Elena Marta Amaral dos Santos
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Ruth Guinsburg (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Rosenilda Rosete de Barros
Valmin Ramos da Silva (ES) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA:
SUPLENTES: Kátia Laureano dos Santos (PB) Dolores Fernandez Fernandez
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Adelma Figueiredo (RR)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA André Luis Santos Carmo (PR) SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA:
Tânia Denise Resener (RS) Anamaria Cavalcante e Silva
João Coriolano Rego Barros (SP) Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Marynea Silva do Vale (MA)
Marisa Lopes Miranda (SP) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Joaquim João Caetano Menezes (SP) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) GRUPOS DE TRABALHO Dennis Alexander Rabelo Burns
CONSELHO FISCAL Virgínia Weffort (MG) DROGAS E VIOLÊNCIA NA ADOLESCÊNCIA SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
TITULARES: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS COORDENAÇÃO: Roberta Paranhos Fragoso
Núbia Mendonça (SE) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) João Paulo Becker Lotufo (SP) SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Nelson Grisard (SC) Normeide Pedreira dos Santos (BA) MEMBROS: Marise Helena Cardoso Tófoli
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Marcia de Freitas (SP) Evelyn Eisenstein (RJ) SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SUPLENTES: PORTAL SBP Alberto Araujo (RJ) DO MARANHÃO: Marynea Silva do Vale
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
João de Melo Régis Filho (PE) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA Adelma Alves de Figueiredo (RR) Marisa Lages Ribeiro
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) À DISTÂNCIA Nivaldo Sereno de Noronha Júnior (RN) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Luciana Rodrigues Silva (BA) Suzana Maria Ramos Costa (PE) DO SUL: Carmen Lucia de Almeida Santos
PÚBLICAS: Edson Ferreira Liberal (RJ) Iolanda Novadski (PR)
Beatriz Bagatin Bermudez (PR) SOCIEDADE MATOGROSEENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Mohamed Kassen Omais
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
Carlos Eduardo Reis da Silva (MG) SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
MEMBROS: DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Luciana Rodrigues Silva (BA) Paulo César Pinho Ribeiro (MG)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Milane Cristina De Araújo Miranda (MA) SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Dirceu Solé (SP)
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Ana Marcia Guimarães Alves (GO) Leonardo Cabral Cavalcante
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Camila dos Santos Salomão (AP)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Joel Alves Lamounier (MG) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES DOENÇAS RARAS Katia Galeão Brandt
Evelyn Eisenstein (RJ) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Salmo Raskin (PR) Anenisia Coelho de Andrade
EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA
João Coriolano Rego Barros (SP) Joel Alves Lamounier (MG) MEMBROS: SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
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Virgínia Weffort (MG) Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) Ana Maria Martins (SP)
Claudio Cordovil (RJ) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
Themis Reverbel da Silveira (RS) Flávio Diniz Capanema (MG) DO RIO DE JANEIRO: Katia Telles Nogueira
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Lavinia Schuler Faccini (RS)
EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO: ATIVIDADE FÍSICA
COORDENAÇÃO: DO NORTE: Katia Correia Lima
PROFISSIONAL Renato Procianoy (RS) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
MEMBROS: Luciana Rodrigues Silva (BA) José Roberto Vasques de Miranda
Edson Ferreira Liberal (RJ) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA)
MEMBROS: SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Adelma Alves de Figueiredo
José Hugo de Lins Pessoa (SP) João Guilherme Bezerra Alves (PE) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Patrícia Guedes de Souza (BA) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Sérgio Luis Amantea
Mauro Batista de Morais (SP) Magda Lahorgue Nunes (RS)
Giselia Alves Pontes da Silva (PE) Alex Pinheiro Gordia (BA) SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Isabel Guimarães (BA)
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Dirceu Solé (SP) Rosamaria Medeiros e Silva
Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Jorge Mota (Portugal)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO DE EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) EDITORES CIENTÍFICOS: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
Clémax Couto Sant’Anna (RJ) METODOLOGIA CIENTÍFICA
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO: Sulim Abramovici
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João de Melo Régis Filho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ) PRESIDENTE:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Dilza Teresinha Ambros Ribeiro (AC)
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Mario Santoro Júnior (SP)
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) VICE-PRESIDENTE:
PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
COORDENAÇÃO: CONSULTORIA EDITORIAL: CRIANÇA, ADOLESCENTE E NATUREZA
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) COORDENAÇÃO: SECRETÁRIO GERAL:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Fábio Ancona Lopez (SP) Laís Fleury (RJ) Jefferson Pedro Piva (RS)

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