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Tratamento

A simples aplicação de uma medicação piolhicida não garante a


interrupção do ciclo biológico, pois, como já vimos, esses medicamentos não têm
o poder de matar 100% das lêndeas.
Para combater eficazmente a pediculose, deve-se realizar um tratamento
integral: matar os piolhos com medicação específica e garantir a remoção manual
de 100% das lêndeas.

E como retirar as Lêndeas?

Após a aplicação da medicação piolhicida, usar um pente fino – o de aço é


mais eficiente – para a retirada dos piolhos mortos e algumas lêndeas. O pente
pode ser molhado numa solução de vinagre diluído em água, o que facilita a
retirada da lêndea, pois o vinagre amolece o “cimento” que a fixa no fio de
cabelo.

Prevenção

1. Examinar a cabeça das crianças duas vezes por semana, procurando


piolhos, lêndeas, sinais de picadas (pequenos pontos avermelhados),
principalmente na nuca e atrás da orelha. Pode ser usado o pente fino como
auxílio.
2. Observar sinais de coceira na cabeça.
3. Usar medicação piolhicida apenas quando necessário, observando as
indicações do fabricante. Qualquer dúvida, consultar um médico.
4. Incluir toda a família no exame do couro cabeludo.
5. Caso seu filho seja contaminado, comunique à Escola e à família de outras
crianças com as quais ele tenha contato.

Crendices sobre Pediculose

 Apenas as crianças têm piolho – atinge mais a faixa etária dos 4 aos 12
anos: os adultos também são suscetíveis à infestação.
 Os piolhos passam de uma cabeça à outra saltando: o piolho não salta; o
contágio é feito pelo contato de uma cabeça com a outra ou pelo
compartilhamento de adereços de cabelo ou chapéus.
 O vinagre elimina os piolhos: o vinagre apenas enfraquece o “cimento”,
que adere a lêndea ao fio e facilita a remoção manual.
 Os piolhos provêm da falta de higiene: não, mesmo que se lave o cabelo
muitas vezes ao dia, não é possível, muitas vezes, evitar a presença de piolhos e
lêndeas.

Fonte: Associação Brasileira de Pediculose


2015

Senhores Pais e/ou Responsáveis,

Sabe-se que a proliferação de piolhos é uma constante, principalmente em


Instituições Educacionais onde a aglomeração de indivíduos se faz necessária.
Portanto é inevitável ocorrer casos em que nossas crianças adquiram lêndeas e
piolhos, até mesmo pelo fato de estarem expostas ao contato diário com colegas
no estabelecimento. Sendo assim, com o intuito de informá-los e pedir-lhes a
devida compreensão, segue este informativo para que os Senhores nos auxiliem
no combate à esta proliferação. Ressaltamos que a escola realizará projetos
voltados a conscientização e combate aos piolhos enfatizando é claro a
importância da higiene pessoal e mental para uma melhor qualidade de vida das
nossas crianças.

Samambaia/DF, 10 de novembro de 2015.

Pediculose (piolho)
É a infestação que ocorre no couro cabeludo, devido à presença de
Pediculus Capitis, piolho de cabeça.
Afeta principalmente crianças de 4 a 12 anos, mas pode ocorrer em
pessoas de qualquer idade e sexo.
É uma doença que se manifesta em todo o mundo, não sendo exclusiva de
uma determinada região.

O Piolho

É um ectoparasita hematófago, parasita que se alimenta de sangue


humano através de picadas no couro cabeludo.
O piolho desenvolve seu ciclo de vida na cabeça do ser humano, onde se
alimenta, se reproduz e morre. Sobrevive apenas 48 horas fora da cabeça
humana.
As fêmeas colocam seus ovos nos fios de cabelo, envolvendo-os com uma
substância semelhante a um “cimento” com grande poder de fixação. Esses ovos
são conhecidos como lêndeas. Em seu ciclo de vida, cada fêmea coloca de 150 a
300 ovos.
Como a lêndea é um compartimento hermético, ambiente ideal para o seu
desenvolvimento, as medicações piolhicidas nem sempre conseguem matá-la.
O período entre a postura da lêndea e a saída de um novo piolho é de
quatro dias.
Se o ciclo biológico do piolho não for interrompido, impossibilitando que
as lêndeas se convertam em novos piolhos, o problema cresce exponencialmente
ao término de poucos dias.

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