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GESTÃO COMO ESTRATÉGIA PARA A EMANCIPAÇÃO ESCOLAR: UMA

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

ALCIONE ALVES DA SILVA


MARIA IRACEMA MOREIRA ALVES
RAFAEL FARIA DA SILVA
Pós-graduandos em Gestão educacional – Faculdade CCI

Resumo: Este estudo revisa e analisa a Gestão como estratégia para a emancipação
escolar em publicações que abordam como prática e análise da Gestão Estratégica no
âmbito escolar como forma de emancipar esse modelo de gerir as instituições de ensino.
Realizou-se busca nas bases de dados eletrônicas REVAS, RBPAE e SCIELO, no período
de 2010 a 2020. A amostra foi composta por 3 artigos analisados quanto à integralidade
como atributo das práticas dos profissionais; formas de organização do ensino; e políticas
educacionais. Trazendo a fundamentação do que é a Gestão Educacional se alinhando a
terminologia da emancipação escolar, onde vão quebrando paradigmas Que se mostram
presentes nos modelos educacionais traçando um molde de como gerir, e durante esse
processo de gestão vai-se presenciando muitos desafios e conflitos a serem resolvidos,
incluindo também o compartilhamento de estratégias e ensinamentos que possam auxiliar
estudantes e até mesmo gestores que já atuam na área educacional, trazendo a
implementação da gestão do ambiente escolar de forma democrática a partir de fundamento
teóricos e filosóficos.

Palavras-chave: Gestão educacional, emancipação escolar, educação democrática.

MANAGEMENT AS A STRATEGY FOR SCHOOL EMANCIPATION: A


BIBLIOGRAPHIC REVIEW ABSTRACT

Summary: This study reviews and analyzes Management as a strategy for school
emancipation in publications that address the practice and analysis of Strategic Management
in the school environment as a way to emancipate this model of managing educational
institutions. A search was carried out in the electronic databases REVAS, RBPAE and
SCIELO, from 2010 to 2020. The sample consisted of 3 articles analyzed in terms of
completeness as an attribute of the professionals' practices; ways of organizing teaching;
and educational policies. Bringing the foundation of what Educational Management is by
aligning the terminology of school emancipation, where they break paradigms that are
present in educational models, tracing a mold of how to manage, and during this
management process, many challenges and conflicts are witnessed. be resolved, also
including the sharing of strategies and teachings that can help students and even managers
who already work in the educational area, bringing the implementation of the management of
the school environment in a democratic way based on theoretical and philosophical
foundations.
Keywords: Educational management, school emancipation, democratic education.

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INTRODUÇÃO

FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA (Iracema)

No presente trabalho, a gestão estratégica é demonstrada como conduta que


precisa da participação ativa da liderança para funcionar e promover a emancipação
escolar. E que o gestor é a pessoa que ocupa o papel de decisor da empresa, que é
responsável por definir a missão e visão do futuro, acompanhar as definições de
metas, além de compreender profundamente o plano tático de ações a ser
implementado. Porém, esta gestão não se dá de cima para baixo, pelo contrário, ela
deve acontecer com a participação de todos os envolvidos no desenvolvimento
processual e no âmbito escolar.

Do gestor escolar várias competências são esperadas: desde a competência


administrativa, previamente necessária para administrar a burocracia, competência
em comunicar- se bem, fator primordial para criar pontes e interações,
principalmente espera-se que o gestor escolar saiba lidar com os aspectos
subjetivos e humanos inerentes às interações escolares. É inquestionável que o
elemento humano é uma especificidade da instituição escolar, visto que o aluno não
é apenas beneficiário (ou cliente), é também ator participante de sua própria
elaboração. Esse é o ponto que define as competências do gestor escolar.

O gestor escolar possui papel primordial para promover uma educação


eficiente e emancipadora. Com base em (Sander, 2007), ao gestor e equipe por ele
liderada, cabe a missão de tornar a escola um local de emancipação e não de
concepção reducionista. O campo de atuação deve ir além da visão fragmentada de
gestão escolar, o que significa intervir para a superação da lógica excludente,
polarizada e imperiosa.

A gestão estratégica é o uso eficiente dos recursos disponíveis na


organização, com finalidade de alcançar as metas e objetivos do negócio, onde
planejar e (re)planejar, fazer, verificar, agir e corrigir, se necessário são as palavras-
chave para essa organização dar certo. A gestão estratégica considera o cenário
atual do negócio e do mercado, assim como as pessoas que são o fator motriz. Ela é
uma ferramenta que permite a organização de todos os processos e aumenta as
chances para que a empresa (escola) resista às transformações e cresça de modo

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sustentável, desde a ideia até a execução, com o objetivo de promover melhoria
contínua

Contudo, a escola enquanto empresa, deve estar atenta ao conceito de


eficiência escolar, pois vai muito além da capacidade de administrar seus custos e
operacionalização, principalmente pelo fato de que seu trabalho está voltado para a
formação humana e cidadã. Sendo assim, é preciso evitar que a dimensão
econômica da eficiência, com seu instrumental administrativo, predomine a
dimensão pedagógica existente nos atos de aprender e ensinar. O processo de
ensinar e aprender não pode se perder em meio aos planos, estratégias ou objetivos
traçados e reproduzidos sem questionamentos. Cabe ao gestor - educador, entender
que ele é visto em todas as suas ações, como ator que exerce função de extrema
importância nesse processo, estar nele inserido, apropriar-se das atividades ligadas
à sua função e promova a emancipação dos educandos (cidadãos) nessa dinâmica
rica onde se dá a aprendizagem.

O enfoque dado de maneira seletiva, deve garantir espaços de formação


para a cidadania.

EMANCIPAÇÃO EDUCACIONAL E HUMANA

A criação do conceito de emancipação, de acordo com cada momento da história,


vai sendo analisadas e tendo influências da época, até chegar na atualidade com o
foco da na libertação e o desprendimentos das formas alienante, trazendo a
autonomia do indivíduo para escrever sua própria história, onde não é necessário
sempre ter alguém lhe orientando e mediando em suas decisões, pois sua bagagem
de conhecimento vai se aprimorando e tendo visões do mundo de um novo ângulo,
além da simplicidade do poder a soluto e dos padrões impostos.
A educação está presente em todos os locais que se pode imaginar, desde o
momento que nascemos, há adultos no qual vai nos educar para a vida, durante
esse processo trazendo suas experiências, crenças e valores se cria dia após dia
sua personalidade, desde cedo aprendendo o que é certo e o que é errado,
desenvolvendo de modo prévio a mentalidade de como vai se portar no mundo que
está lá fora, mas será que esses conhecimentos eles são realmente verdadeiros e
imutáveis? A ciência vem trabalhando com o conjunto de técnicas e métodos que

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organizam informações adquiridas através da experiência e da introspecção,
tradicionalmente temos contato com lendas, rituais, culturas, crenças que são
passadas de geração em geração, temos a prática no qual vamos observar
diariamente como as pessoas se comportam e como elas agem, identificando suas
semelhanças e diferenças desde o modo como agem e até mesmo como falam, mas
eu como indivíduo que estou crescendo, tendo contato com diversas experiências
qual caminho a seguir? Vou crescendo e meus pensamentos já não são mais os
mesmos, estou errado? Me expresso ou não? A importância do conhecimento é
primordial para a libertação do indivíduo para compreender a essência de todas as
coisas e de gerar as ideias de tudo que é, objetivando a sua felicidade e sua própria
autonomia.
Ultimamente a coisa se tornou mais complexa porque as instituições
tradicionais estão perdendo todo o seu poder de controle e de doutrina. A
escola não ensina, a igreja não catequiza, os partidos não politizam. O que
opera é um monstruoso sistema de comunicação de massa, impondo
padrões de consumo inatingíveis e desejos inalcançáveis, aprofundando
mais a marginalidade dessas populações. (Darcy Ribeiro)

São tanto obstáculos que vão surgindo ao longo da história, a ideia do comodismo
de ser guiado e direcionado já não se encaixa na atualidade, tudo mudo nada e
imutável, deve-se reinventar-se diariamente, não ser um meramente observados,
pois até o sistema tem suas falhas, a utilização da razão é umas das chaves
essenciais para que a sociedade se decline, mas que sim fortaleça, através do
despertar da população, em enxergar o mundo com outros olhos, entender as reais
necessidade, e as paixões duradouras, não apenas visualizando de modo
simplificado visualizando somente sua individualidade, mas sim todos os que estão a
sua volta, desacorrentado e livre dos padrões, pois temos a capacidade de trilhar
nossos próprios caminhos.
A concepção de emancipação traz consigo diversas características e muitas
ideias que foram construídas com o passar do tempo, para cada época e para cada
pensador tem as suas características próprias, mas na sua definição geral hoje se
conceitua emancipação o ato de se tornar livre ou independente, de ser liberto sem
que nada lhe prenda em todos os seus aspectos. Para Platão (427-347 a.c) trazia a
concepção de emancipação que passava pela Ideia do ‘’Bem e o mal’’ que dá à
pessoa uma longa e cuidadosa preparação do conhecimento dando legalidade ao
uso da razão, pela busca do valor e a justiça que devem éticos e não mitos que
vivem apenas das tradições do eterno passado. Santo Agostinho (354-430) também

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aborda sobre os ideais para se obter a libertação que traz a Ideia do ‘’Bem e o mal’’,
o caminho de Agostinho seria mais curto que a de Platão, pois a revelação se trata
que; Deus ensina a melhor vida e é mais segura, no qual o bem deve ser desejado
pela alma não é aquele que acendemos pelo juízo da razão, mas sim o qual unimos
pelo amor, que é Deus (Cassirer:2003,p.105).
Kant (1724-1804) fala em um dos seus artigos intitulado o ‘’Que é o Iluminismo’’
trazendo consigo a ideia ‘’a saída do homem da sua situação de menoridade, que é
a incapacidade de valer-se do próprio intelecto sem ser guiado pelos outros(...)
Sirva-se da sua própria inteligência. Este é o movimento do Iluminismo!’’, pois para
encontrar a real felicidade seria através da verdade. Que é sobre a terra que os
seres humanos poderão alcançar seu estado de perfeição que até então não tinha
sido possível por conta de diversos fatores que estavam ali socialmente impostas.
E muitas concepções kantianas retratadas que nos deparamos com várias
restrições da liberdade, e diversos fatores que nos impedem de utilizar publicamente
a razão, pois sua utilização em público traz o entendimento e a construção de um
mundo letrado. A menoridade é imposto a partir da necessidade de ser orientado por
outro, pela falta de sua própria decisão e de coragem em servir a si próprio criado a
ideia que e preciso de uma orientação, esse comportamento mostra-se de modo
puramente passivo, de modo artificial sendo orientado e guiado pelo governantes,
crenças, política, culturas, tradições utilizando a
‘’Cultura do Silêncio’’; que não abre espaço para a função do pensamento, a fim de
desenvolvê-los e colocá-los em prática deixando de lado sua própria autonomia.

GESTÃO COMO EMANCIPAÇÃO ESCOLAR (Rafael)

Quando se fala de gestão na sua própria definição traz a concepção de gerir e


administrar, traz aquela sensação de poder, no qual há alguma liderança um
responsável que tem a finalidade de gerenciar e fiscalizar os processos para se
alcançar as metas que forem definidas, entretanto quando todo esse processo
algum tipo de empecilho Alguém tem que ser responsável por aquilo que tem que
ser executado, quando se fala na área de educação o principal produto é o ensino-
aprendizado de cada um dos educandos que estão dentro da instituição, formado
por toda uma equipe que se mostra responsável por todo o processo. Quando se
fala da gestões políticas e educacionais a todo um sistema educacional que é

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responsável pelo comprimento do aprendizado significativo do aluno, que vão
favorecer muito além de simples conteúdos mas resgatar valores que são tão
fundamentais para a formação integrada do indivíduo, podendo se citar que não é
somente a escola é responsável por esse processo e nem a pessoa que está
gerindo ela, mas que tem toda uma amplitude de pessoas responsáveis para
alavancar e contribuir para que os objetivos na educação básica sejam garantidos,
pode-se citar que compõem de fato todo o sistema educacional é a escola família e
a sociedade, ambos tem que estar em parceria para que todo esse processo seja
eficaz e sólido, ambos precisam se complementar e ter uma participação efetiva
nas práticas diárias que compõem os processos e obrigações da formação integral
do indivíduo.
Quando se fala de qualidade de ensino é difícil definir de fato quais seriam as
atitudes que deveriam ser tomadas para que esse processo ocorra de forma eficaz e
de forma positiva porque cada pessoa tem o seu próprio jeito de ser, ou seja, o
modo de ensinar também tem que ser diferente e se adaptar a realidade de cada
um, que pode se relacionar com as dificuldades e potencialidades que ao mesmo
tempo o modelo de educação pré-existente é visto de maneira reprodutivista, ato de
educar seus alunos está ligado a reprodução dos conhecimentos e condições
impostas pela burguesia dominante há séculos atrás, que traz seus ensinamentos
baseados na pontualidade, assiduidade, o respeito à hierarquia, atributo ideias para
que o homem saia pronto para servir a sociedade, e que e-mail ao processo de
ensino a escola mostra-se que todos tenham direito ao aprendizado para que
mesmo tendo classes sociais diferentes, tenham chances iguais na sociedade e
aqueles que não conseguem terminar seus estudos e visto por não ter se
empenhado nesse processo. Os alunos que não alcançam suas metas exigidas pela
escola contemplada pelo seu suposto fracasso escolar, a escola se mantém distante
dos seus próprios erros e terceirizando a responsabilidade de assumi-las culpando
os alunos, mas de fato serão eles mesmos os culpados? É uma reflexão que se faz
aos modelos de gestão, pois ninguém quer ser responsabilizado por algum tipo de
anomia, os gestores que estão por trás de todo esse processo fazem com que todo
o projeto político e pedagógico seja cumprido a partir dos objetivos da escola e que
o simples fracasso do aluno é culpa dele mesmo e não da instituição, será que os
modelos de Educação pré-existente de fato garantem a integração, equidade e a

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formação integral do aluno de forma eficaz, não adianta impor igualdade se cada
pessoa é diferente, tem realidades diferentes, recursos e condições diversas.
Quando se fala do projeto político pedagógico, é entendido de uma maneira
ampla que a pessoa que está gerindo os processos educacionais, seja na parte
administrativa, financeira, pedagógico, ou até mesmo para o funcionamento da
instituição ele é responsável pelo cumprimento de todas essas atividades para que
funcionem de modo eficiente, vale ressaltar que quando se fala de comunidade
escolar não estamos referindo somente a escola mas também os pais dos
educandos e também toda a sociedade responsável por essa formação e apoio a
cada um dos alunos, pois eles estão ali para garantir o futuro da sociedade com o
tempo aquelas pequenas sementinhas que são plantadas em salas de aula elas vão
crescer e florescer proporcionando o que está logo ali na frente, mas se esse
processo não se mostrar eficiente como estamos garantindo um processo
educacional que contemplar de forma positiva toda a sociedade então é importante
entender que não adianta caçar responsáveis por ações não bem planejadas mas
tem que partir não somente de um grupo que compõem a comunidade escolar mas
sim de uma iniciativa coletiva para tentar resolver esse conjunto de situações e
demandas que possam vir apresentar é possível haver alguns impasses nesse
processo mas se cada um faz seu papel como cidadão e partilha suas opiniões e
são debatidas para garantir o bem comum, vamos garantir que a obrigação não é
somente da escola, mas sim de toda uma coletividade.
Quando se fala em estudar, está pressupondo que de alguma forma irá
potencializar indivíduo em desenvolver novas habilidades, que é fundamental para o
nosso crescimento profissional e também pessoal, que vai trazer tomada de boas
decisões vírgulas superar seu medos e acima de tudo se tornaram uma pessoa
melhor, mas se no ato de estudar houver empecilhos diante desse percurso em
aprender, estará garantindo de nenhuma forma aquilo que se prevê, em palavras
mais informais seria ‘‘uma perda de tempo’’, no qual geraria alguns conflitos consigo
mesmo gerando desinteresse, impasses que iriam distanciar o sujeito em querer
saber mais, quando se fala de Educação Básica, traz a concepção que o indivíduo
terá fins de assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho de estudos posteriores, esse é o
primeiro contato que o indivíduo tem com o ato de aprender, se esse processo se
mostrar falho vai gerar uma grande invasão e um aprendizado que não será
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significativo trazendo problemas para toda a população a longo prazo, e todo tipo de
transformação que vier posteriormente a isso trará atrações que estarão contra os
ideais de um cidadão, por isso essa base tem que funcionar de modo efetivo com a
parceiria de toda a comunidade escolar, prestando assistências e reforçando as
aprendizagens.
A principal chaves que pode-se citar é o trabalho coletivo de toda a comunidade
escolar trazendo a discussão e a busca da criação de novos métodos envolvendo
não somente a escola, mas sim a sociedade e os próprios alunos, assim pode-se
entender a demanda de cada uma das partes que estarão norteando os caminhos e
os direcionamentos de ensino valorizando cada uma das opiniões, caso seja
plausível efetuar as devidas adaptações a partir do interesse coletivo e não deixar
somente a decisão de maneira centralizada mediada somente por um grupo é muito
importante essa participação mútua que estarão abrangendo e olhando de maneira
mais detalhada as necessidades de cada um a partir de uma competência coletiva
assim saindo do ideal de uma lógica reprodutivista, mas sim trabalhando um modo
que estará integrando cada um dos indivíduos para que tenha a sua formação
integral de maneira eficaz e eficiente. Sabendo-se que não é uma tarefa fácil de
promover toda essa reestruturação nas formas de gerir, de modo rotineiro é visto
que a escola é o alicerce principal e a única responsável pelo processo de formação
básica do indivíduo, que a única que deve tomar decisões e simplesmente é deixado
de lado a contribuição de tudo aquilo que está a sua volta, então esses paradigmas
devem ser quebrados e posteriormente reestruturado, pois é como se diz o ditado ‘‘
a união faz a força’’, ou seja, com a contribuição de cada um pode-se fazer algo
grandioso.
O poder de emancipação escolar, Não pode ser compreendida como uma forma
que vai acabar com todos os problemas, mas que todo esse processo de gestão
está diretamente ligado a parceria que criar suas Estratégias a partir da contribuição
dos alunos, professores, coordenadores vírgulas paz e sociedade e trazer em
debate como o espaço escolar poderia ser mais proveitoso, inclusive, baseado na
colaboração, no social e na superação de qualquer paradigma que fosse trazer
alguma ameaça de desigualdade e exclusão, o ambiente tem que se mostrar
igualitário para todos e que além disso estarão se adaptando às peculiaridades de
cada um, e a educação não é formada somente por conteúdos e provas, é muito

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importante deixar em ênfase os valores, respeito social, os direitos e deveres do
cidadão e o respeito mútuo entre os indivíduos.
As instituições não podem ser vistas como meras estruturas reprodutivistas e com
aparelhos ideológicos a partir de seu fins educacionais, pois antes de qualquer
reforma que possa ser efetuada em seu modo de gerir, vale salientar que é preciso
identificar quais os problemas existentes e quais são as potencialidades que se
mostram positivas, somente a educação não vai mudar sozinha toda a sociedade
tão pouco pode mudar a vida do próprio cidadão é importante destacar a posição de
cada um que faz parte da comunidade escolar, ser evidenciado a realidade vivida
por cada um dos educandos e educadores, e não simplesmente ignorar mas sim
está auxiliando naquilo que for possível, pois quanto mais pessoas envolvidas e
ativas para análise a transformação do meio a partir dos interesses coletivos se tem
uma democratização do espaço que irá oferecer o modo de adequar mais adequado
para aquele contexto, por isso a importância da dialética para o entendimento dos
envolvidos.
O maior problema da gestão na contemporaneidade é a centralização dos
envolvidos que estão evidentes na responsabilidade de gerir pois sou encarregados
para manter a organização e suprir as demandas pedagógicas, administrativas e
financeiras da instituição sobrecarrega todo esse processo com diversas tarefas que
acaba impossibilitando a distribuição de maneira justa dos projetos que visam
atender os verdadeiros conflitos e impasses que se movem no interior do espaço
escolar e se todo esse processo não for suprido e gerido de maneira positiva,
simplesmente é taxado e responsabilizado por todos os seus afazeres mas na
realidade a sobrecarga que é o principal problema para que não ocorra essa
emancipação da gestão escolar o desfecho que traz possibilidades que todo esse
processo funciona de modo satisfatório para todos é que seja gerido por toda uma
coletividade, socializando e debatendo as demandas e interesses coletivos de
maneira conjunta e abrindo as possibilidades para melhores caminhos a serem
trilhados e não deve ser uma governança autocrática mas que tange toda a
comunidade escolar que estaria envolvida no cotidiano educacional, sendo
professores, os alunos, sociedade os pais e até a própria escola que saia da
centralização somente da escola mas que todas essas ideias sejam Aproveitadas a
partir da partilha de cada componente citado, trazendo uma democratização do
espaço escolar.
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DISCERNINDO PARADIGMAS (Iracema e Alcione)

COMPARTILHANDO SABERES (Alcione)

O compartilhamento de saberes ocorre por meio da troca de ideias,


pensamentos, habilidades, experiências e conhecimentos entre as pessoas. A
presente pesquisa apresenta o quanto é importante o compartilhamento de saberes
entre professores, gestores, comunidade escolar e discentes. A relevância do
compartilhamento de saberes entre os grupos citados acima é indispensável para
uma gestão qualitativa, segura e eficaz, e o quanto contribui de forma positiva para o
desenvolvimento educacional e pessoal do indivíduo , ampliando horizontes do
conhecimento por meio desta aquisição de saberes, proporcionando condições para
que cada um possa viver livremente, e assim ser capaz de desenvolver todas as
suas habilidades e potencialidades.
Logo, compartilhar saberes requer reconhecer que o conhecimento não se produz
de forma separada, sendo preciso pôr os diferentes saberes em diálogo, novos
saberes serão produzidos, num processo de debate, pois um só saber não dará
conta da tarefa de ensinar.
Percebe-se nos dias atuais a importância do compartilhamento de saberes no
ambiente escolar, a necessidade do aperfeiçoamento contínuo e a busca pelo
desenvolvimento profissional, a construção de saberes e compartilhamento de
experiências, os quais são ecenssiais para uma gestão escolar satisfatória.Sendo
assim, promover o incentivo e o compartilhar de seus saberes particulares, suas
experiências e os resultados que geraram avanços e mudanças, podem
potencializar uma construção de conhecimentos eficientes. Já que o principal
objetivo é que se consiga aprimorar as práticas e atividades entre as equipes.
Aprender um com o outro a partir da troca de saberes e experiências aprimorando
as habilidades, o conhecimento, fortalecendo os vínculos e a participação de todos.
Além de gerar avanços e mudanças positivas.
Partindo do princípio que o ambiente escolar é um lugar transformador de
mudanças diárias, se faz necessário um investimento, uma força maior no
compartilhamento de saberes e de uma formação continuada para o corpo docente,
pois este exerce inúmeras práticas pedagógicas com os alunos e necessita de um
incentivo diário para a atualização da sua formação continuada. A busca pelo

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aperfeiçoamento contínuo e pelo desenvolvimento profissional visa contribuir para
o crescimento desse profissional. Portanto ações como palestras, planejamentos,
cursos, oficinas, reuniões, produções, workshops, discussões ligadas ao ensino-
aprendizagem e temas atuais relacionados às práticas pedagógicas especificamente
voltados para o desenvolvimento do educando, irão impactar positivamente a vida
desse estudante e a vida profissional deste profissional.
O compartilhamento de saberes e responsabilidades não se dá somente dentro
da escola, mas também na família, pois esta exerce um papel fundamental na
formação dos filhos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS (Rafael)

Essa revisão bibliográfica trouxe a análise e o debate dos processos de gestão


que estão presentes na educação a partir de algumas críticas e estratégias que
podem ser desenvolvidas para se tornar o ambiente educacional ainda mais
prazeroso e eficiente, a partir do processo de democratização que estará
envolvendo todo um grupo de responsável para o discernimento de tal, no qual não
pode-se indicar e julgar que o processo de ensinar seja responsabilidade somente
das escolas, Mas que todo esse processo envolve muitos representantes que
podem sim contribuir de maneira ativa e próspera para que esse ensino de
qualidade seja um dia de fato realizado a partir da colaboração de toda a
comunidade escolar que estará envolvendo o ponto de vistas e as opiniões dos
alunos, professores, a própria escola, da sociedade e dos pais que estarão ali
envolvidos em debate em reuniões para se alcançar a alternativas e estratégias que
possam sim ser efetivas naquele ambiente, no qual estará proporcionando que a
resolução dos problemas eventuais que estarão surgindo sejam debatidos e
analisados e posteriormente resolvidos com a participação de todo uma coletividade.
Foi evidenciado que o projeto político pedagógico da instituição é dada a
responsabilidade a um determinado gestor que tem um departamento e se mostra
responsável em gerir todo processo que vai além prática pedagógica, mas abrange
gerir os recursos, financeiro e estabelecer os objetivos da escola, fazendo que vá
surgir conflitos administrativos, financeiros e pedagógicos, no qual impactará toda a
sua estrutura, trazendo como possibilidade o aprimorando do funcionamento
institucional de forma democrática e eficiente de acordo com a realidade social da

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instituição, e que será destrinchado todo esse poder para cada um dos indivíduos
que estarão compondo essa comunidade escolar. A partir de estratégias que
estarão envolvendo em debates cada um vai representar seu ponto de vista e vai ser
debatido para o maior entendimento e compreensão de cada, proporcionando o bem
comum que é uma educação de qualidade para todos os educandos, inclusive para
toda a sociedade.

BIBLIOGRAFIA

● Hebling, Milene. O ATO DE COMPARTILHAR SABERES E EXPERIÊNCIAS:


EDUCANDOS E EDUCADORES EM FORMAÇÃO. Disponível em:
https://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/educacao/grupodeestudosepesq
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● Revista de Educação e Sociedade PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO COMO
ESPAÇO DE ESCUTA, COMPARTILHAMENTO DE SABERES E TROCAS DE
EXPERIÊNCIAS. Disponível em:
https://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/persdia/article/view/11876/871Acesso
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● NIDELCOFF, M. T. Uma escola para o povo. Trad. João Severino Trevisan. 24. ed.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
● PRADO JUNIOR, B. A educação depois de 1968, ou cem anos de ilusão. In:
CHAUÍ, M. Tragtenberg, M.; Romano, R.; Prado Jr., B. Descaminhos da educação
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● KANT, Immanuel. Caminhos para a emancipação do se humano. Disponível em:
https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/115515607/caminhos-para-a-
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Acesso em: 15/02/2023
● PLATÃO: O conceito de bem segundo Platão. Disponível em:
https://fasbam.edu.br/2019/02/14/o-conceito-de-bem-segundo-platao/ Acesso em:
18/02/2023
● RIBEIRO, Darcy. O monstro que opera: Disponível em:
https://www.zebeto.com.br/2014/05/15/o-monstro-que-opera/#.Y1nWvnbMK1s
Acesso em: 20/02/2023

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