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Higiene Oral Do RN ao Adolescente

Os cuidados com a higiene bucal devem começar logo nos primeiros dias de vida do
bebê. A medida é importante, pois o recém-nascido, ao ingerir o leite durante a
amamentação, acumula resíduos na mucosa bucal, o que pode ocasionar o surgimento de
placas bacterianas, que são prejudiciais à saúde bucal. A saúde bucal do bebê pode ser
motivo de preocupação para muitos pais. Segundo a especialista, eliminando diariamente
os resíduos deixados pelo leite, a mãe contribuirá para seu filho cresça de maneira
saudável e esteja preparado para a primeira dentição de antigamente, era muito falado que
a gente deveria limpá-la usando uma gaze ou dedeira, ou até um pano umedecido, para
tirar os restinhos de leite ou fórmula. Entretanto, quando o bebê faz uso apenas de leite
materno, não há necessidade de fazer essa limpeza. Alguns pesquisadores até dizem que
essa prática retira a ação dos anticorpos presentes no leite. “Porém, se no meu consultório
chega uma mãe com um bebê ainda sem dentes, eu vou falar que ela não precisa fazer
isso”. Os primeiros dentinhos do bebê começam a aparecer por volta dos 6 meses de
idade. Essa é a dentição mais importante, porque qualquer problema no dente de leite pode
refletir no permanente, incluindo diferentes tipos de cáries. “As pessoas têm essa noção de
que o dente de leite vai cair para nascer um fixo, então, acham que não tem tanta
importância”, diz a odontopediatra. «Logo abaixo das raízes do dente de leite, você tem a
coroa do permanente. “O bebê, já a partir do nascimento dos primeiros dentes, pode ser
levado ao consultório de um odontopediatra. Ainda, alguns cuidados são essenciais para
que os dentinhos de leite sejam mais saudáveis. Não deixar a criança dormir sem higienizar
os dentes, pois isso propicia o surgimento de cárie. Muitos pais chegam ao consultório
falando sobre a irritabilidade do bebê durante a erupção dos dentes e buscam alternativas
para amenizá-la. A especialista em odontopediatria conta que «eles falam que a criança
está com febre alta, coçando a boca, e perguntam se pode ser pelo crescimento do
dente”. Quando o bebê começa a ficar irritado, levando brinquedos ou a mão à boca, pode
ser sinal de que os primeiros dentes estão nascendo, sim. Se for o dente, Lygia recomenda
dar um brinquedinho limpo com água dentro e gelado. “A temperatura mais baixa é um
analgésico natural e alivia a irritabilidade”, sugere. Além da irritabilidade, muitas vezes os
pais acreditam que a febre alta no bebê também é sinal de que os dentes estão
nascendo. “A febre muito alta não está ligada ao dente. A febre do dente, chamada de
febrícula, é de cerca de 37,1°C ou 37,2°C, não passa disso. Se a febre é de 37,7°C ou
acima, não é do dente”, esclarece. À medida que o bebê cresce, a higienização passa a
ser realizada de formas diferentes com dedeiras e escovas com creme dental sem flúor, por
exemplo. - A primeira visita, inclusive, pode ser feita ainda durante a gestação, quando os
pais podem tirar as dúvidas e receber orientações para manterem uma boa saúde bucal do
filho.
Já com os adolescentes o tempo têm ficado cada vez mais escasso, portanto, uma rotina
de higiene bucal prática e eficiente tem assumido o protagonismo nesse cenário. Quando
estão atrasados para a escola, às vezes não há tempo para escovar os dentes da maneira
adequada. Mas como pais, é dever garantir que os filhos pratiquem boas práticas de
higiene bucal. E é aqui que os produtos orientados para os jovens podem realmente ser
úteis. Ao apelarmos para os gostos e estilo dos adolescentes, é mais fácil persuadi-los a
entrar na rotina diária de cuidados. Os adolescentes muitas vezes seguem uma dieta uma
dieta rica em refrigerantes, batatas fritas e doces, mas esses tipos de delícias podem
causar estragos nos dentes. É notória a preocupação dos adolescentes com a
aparência, de modo que apelar para a imagem pode ser um meio de encorajar os
adolescentes a melhorarem seus hábitos de higiene bucal. Dar um toque gentilmente aos
adolescentes de que uma rotina de cuidados bucais relaxada poderá resultar em dentes
amarelados e mau hálito os ajudará a lembrar de que a importância da escovação é mais
do que apenas ficarem livres de cárie.
Alguns comportamentos também podem influenciar a saúde bucal são:
Hábitos
• Alguns hábitos, como chupar dedo ou chupeta após os 4 anos, morder objetos, respirar
pela boca e ranger os dentes podem causar má oclusão ou quebra e desgaste dos dentes.
Fumo e álcool
• Fumo e uso de bebidas alcoólicas podem causar mau hálito, câncer bucal, manchas nos
dentes ou doença periodontal. • É muito importante também saber do risco desses hábitos
para nossa saúde em geral e como eles afetam nossa vida social, profissional e amorosa.
Piercing
• O hábito de usar piercing na boca, comum para alguns adolescentes, pode causar
complicações como infecção, inchaço da língua, sangramento incontrolável e dificuldade
em mastigar, falar ou engolir. • Também existe o risco de engasgo com pinos e argolas
(com riscos sérios à saúde quando aspirados, causando obstrução respiratória) e de danos
aos dentes e gengiva durante traumatismos ou acidentes. • Caso o adolescente queira usar
piercing, é importante falar com o dentista antes, para discutir os riscos e receber
orientações.
O autocuidado em saúde bucal é muito importante, pois as principais doenças bucais
podem ser prevenidas com atividades do nosso dia a dia. São ações importantes: a
escovação com pasta fluoretada pelo menos duas vezes ao dia; a diminuição da frequência
de ingestão de alimentos entre as refeições (principalmente alimentos açucarados) e o
desenvolvimento do hábito de examinar periodicamente a boca, de modo a identificar
quando algo não está bem. 9 O adolescente tem condições de exercer esse autocuidado
com o seu corpo em geral e com a sua boca em particular, e ao realizar essas atividades
dará um passo significativo na manutenção de sua saúde bucal.
Acidentes Domésticos
Quem tem criança dentro de casa, sabe: a atenção aos pequenos deve ser constante, dada
a grande incidência de acidentes, que acontecem ao menor deslize. Os acidentes
domésticos passam a ser mais frequentes quando o bebê começa a engatinhar, por volta
dos oito meses de idade. A partir daí, quando se mantém em pé e começa a andar, já existe
o risco de escalar pequenos obstáculos, o que torna as aberturas de janelas, por exemplo,
extremamente perigosas. A queda é o acidente que encabeça o ranking dos mais comuns
dentro de casa, envolvendo crianças. Dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, revelam
que, somente em 2013, 753 crianças foram internadas no país em virtude de «queda de ou
outras estruturas». A média anual de mortes no Brasil é de 33 crianças, desde
então. Dados da ONG Criança Segura apontam que as quedas costumam acontecer, mais
frequentemente, entre crianças de até nove anos de idade - dado corroborado pelo
Ministério da Saúde, que alerta que acidentes domésticos são a principal causa de morte
em crianças de até 9 anos no Brasil. As quedas, contudo, não devem ser a única
preocupação, uma vez que há muitos outros acidentes domésticos recorrentes e comuns a
crianças que exploram ambientes internos e externos. Além da queda de altura, ambientes
lisos e molhados, como o box do banheiro, também são de potenciai risco, o que torna
importante que o banho de crianças maiores aconteça com a supervisão de um adulto. Por
isso, crianças não têm qualquer indicação de ficar sozinhas em locais com
baldes, bacias, tanques e banheiras, por exemplo, que oferecem risco de afogamento
mesmo com água em pouca altura. Queimaduras também são recorrentes entre as
crianças dentro de casa. O atendimento a queimaduras nunca deve ser feito em casa ou
com receitas caseiras. “São todos os utensílios que devem ser
guardados, preferencialmente, em armários altos e gavetas às quais as crianças realmente
não tenham acesso”. O risco de intoxicação também precisa ser considerado dentro de
casa. A ingestão de corpo estranho é outro problema comum entre a população
pediátrica, com a maioria dos casos registrada em crianças com menos de cinco anos de
idade, segundo o especialista.
Alguns meios de resolver esses problemas são:
Recomendações de segurança quanto ao local do sono do bebê:
• O colchão deve ser firme e de tamanho adequado nos quatro lados do berço;
• O berço nunca deve estar perto ou embaixo da janela, mesmo que tenha grade;
• Não deixar babá eletrônica nem equipamentos com fio dentro do berço ou próximos do
bebê;
• Se você escolher um berço com rodas, elas devem permanecer travadas todo o tempo;
Recomendações de segurança para o bebê:
• Colocar o bebê para dormir de barriga para cima;
• É perigoso cobrir o bebê!
• Se for necessário usar uma coberta, coloque-a na altura do peito do bebê e prenda-a
firmemente nas laterais e no pé do colchão;
• A cabeça do bebê deve estar descoberta o tempo todo; • Não deixar nenhum objeto solto
no berço (travesseiro, almofada, protetores, brinquedos de pelúcia etc.). Eles podem causar
risco de sufocação, asfixia e estrangulamento;
• Pijamas inteiros com pezinhos ou saquinhos de dormir são as alternativas mais seguras.
Cuidados com os bebês pequenos que começam a se movimentar e a andar:
• Deixe o colchão do berço na posição mais baixa para o bebê não saltar;
• Os móveis devem ser firmes e de pontas arredondadas;
• Não deixe a criança brincar com clipes, grampos, parafusos, botões, feijões e moedas:
elas podem engolir e ocasionar graves problemas;
• Cuidado especial com escadas: mantenha portas protetoras no início ou no final dos
degraus para evitar quedas;
• Mantenha as tomadas protegidas para evitar choques;
• Os bebês são curiosos: cuidado com as portas de forno, elas podem causar queimaduras;
• Deixe os cabos das panelas virados para o lado de dentro do fogão;
• Mantenha todos os remédios fora do alcance de seu filho. Se possível, coloque em um
armário fechado;
• Cuidado com o andador: ele é um dos maiores fatores de risco para traumas em crianças.
Produtos de limpeza e outros:
• Mantenha produtos de limpeza, removedores, álcool, tesouras, pregos, barbeadores,
tesouras bem guardadas;
• Não utilize garrafas de refrigerantes para guardar produtos de limpeza, as crianças não
sabem diferenciar os produtos do refrigerante. Ao sair de casa
• Desde a alta da maternidade, o bebê recém-nascido deve ser transportado em assento
de segurança apropriado, no banco traseiro do veículo, virado de costas para a direção do
deslocamento do veículo, como consta da nossa legislação.
• Sempre imaginamos que nossos filhos estão seguros em nossa casa, mas acidentes com
crianças pequenas podem acontecer dentro dela.
• Com cuidados simples podemos evitar alguns desses acidentes.
• Crianças crescem rápido e adquirem habilidades novas a cada dia. É essencial usar esta
lista de checagem para verificar as condições de segurança da casa a cada seis meses.
Cuidado com o banho do Bebê:
• Nunca deixe seu bebê sozinho sobre o trocador ou na cama ou na mesa, ele pode rolar.
• Nunca deixe seu bebê sozinho na banheira, mesmo com pouca água, ele pode tombar e
se afogar.
• Deixe todos os utensílios do banho ao seu alcance. Evite se afastar do bebê.
Cuidado no Transporte
Transportar crianças da maneira correta evita multa, mas o principal é que garante a
segurança delas. A multa é algo de menor importância diante da tranquilidade de uma
família. Infelizmente, os acidentes de carro são a maior causa de mortes de crianças entre
zero e 14 anos. O bom é que essas mortes podem ser evitadas, basta que as crianças
sejam transportadas de maneira correta. O Código Brasileiro de Trânsito exige que todas
as crianças menores de 10 anos andem no banco de trás do veículo e o uso de assentos
especiais é obrigatório para crianças de até 7 anos e meio. Mas os cuidados na hora de
transportar a criança não param por aí. Nunca utilize o cinto de adultos em crianças.
Existem várias soluções de segurança para transportar o bebê ou a criança, tais
como, cadeirinhas especiais e banquinhos auxiliares. Para crianças acima de 36KG e no
mínimo 1,45m de altura: cinto de segurança de 3 pontos do próprio veículo.
Transporte do bebé a pé, o ideal para bebés pequenos é na posição de deitado, a cabeça
do bebé deve estar sempre virada para cima, e nunca virada para o seu corpo ou para o
tecido. Com o bebé na posição de sentado, verifique que a cara do bebé está visível e
destapada e que consegue colocar dois dedos entre o queixo e o peito do bebé. As pernas
devem ficar bem afastadas uma da outra ao nível da anca.
Transporte do bebé no carrinho de bebé, é fundamental que o bebé vá seguro, sempre com
os cintos colocados. As alcofas e os carrinhos que não trazem cinto são completamente
desaconselhados. Bastará um desequilíbrio da estrutura e o bebé embaterá nas laterais ou
cairá de cabeça (que é a parte mais pesada do corpo).
Transporte do bebé no carro, A criança deve ser sempre transportada em sistemas de
retenção; jamais transporte o bebé ao colo, por menor que seja a viagem. É nos trajetos
habituais e curtos, que acontecem mais acidentes; Só retire a criança, durante a viagem,
em caso de morte eminente (engasgamento); em todas as outras situações, pare o
automóvel em local seguro e só depois tire o bebé do sistema de retenção! Todos os
viajantes do automóvel devem colocar cinto, pois em caso de acidente podem ir contra o
bebé, que pode sofrer um impacto mortal. Uma pessoa que pese 75kg numa colisão a
65km/h transforma o seu peso em 3 toneladas! Pelo mesmo motivo, no carro não devem ir
objetos soltos (garrafas de água, livros, sacos, mochilas, carteiras…); Transporte o bebé
voltado contra o sentido da marcha, o máximo de tempo possível.
O ovo é o sistema de retenção de segurança que está indicado para o transporte de
crianças desde nascimento;
Só deve passar o bebé para a cadeirinha quando se verifica uma das seguintes
situações: O peso ou altura do bebé ultrapassam as medidas que constam no manual de
instruções do ovo, a parte superior da cabeça do bebé está acima do limite superior das
costas do ovo, e o arnês (cinto do próprio ovo) começa abaixo do terço superior das costas
da criança
Devido à fragilidade da coluna cervical, a criança deveria ir voltada para trás (no sentido
contrário da marcha) até aos 3 anos. O facto de ir com as pernas cruzadas, não deve ser
motivo para a virar no sentido da marcha.

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