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SAÚDE BUCAL

SAÚDE BUCAL
• A educação e a motivação de todo o núcleo familiar são importantes para a saúde
bucal da criança, especialmente nos primeiros anos de vida.
• A incorporação de hábitos de higiene bucal, o controle da ingestão de açúcares e a
alimentação saudável feita pela família resultarão em saúde bucal para a criança e,
consequentemente, melhor qualidade de vida para todos.
• A equipe de saúde deve estar atenta para avaliar quais são os hábitos familiares e
estimular, desde o pré-natal, o envolvimento da a mãe e dos familiares no cuidado
da saúde bucal do bebê
CARIE DENTARIA
• Uma das principais doenças bucais, a cárie dentária, quando ocorre em crianças
menores de 3 anos, torna-se um importante alerta de risco, pois há maior
probabilidade de que as crianças desenvolvam cárie na dentição decídua e também na
dentição permanente.
• Os relatórios que investigam padrões de cárie precoce e amamentação noturna
sugerem que o leite permanece estagnado sobre e ao redor do dente quando a
criança cai no sono. Neste período, ocorre ainda a diminuição do reflexo de deglutição
e o declínio da secreção salivar. Isso intensifica a formação de placa e acarreta uma
grande redução do seu “ph”, o que se torna um fator causal à sua evolução. Outra
explicação estaria no fato de que a mamadeira pode bloquear totalmente o acesso da
saliva às superfícies dentais, principalmente da arcada superior, o que aumentaria a
cariogenicidade do alimento ingerido, pelo seu maior tempo de permanência na boca.
• As consequências da cárie precoce são observadas na saúde como um todo: as
crianças, por exemplo, podem apresentar baixo peso devido à associação da dor ao
ato de comer. Porém, medidas simples (como o controle da ingestão de açúcar e a
higiene bucal) podem preveni-la.
• A informação para as mães e os cuidadores acerca da importância dos aspectos
nutricionais, dietéticos, higiênicos e outros relativos aos cuidados básicos de saúde
bucal tende a resultar em uma redução da cárie dentária. O aparecimento da cárie em
crianças de baixa idade está, em geral, diretamente relacionado à desinformação dos
pais e responsáveis.
• Recomenda-se que a primeira consulta odontológica do bebê seja feita entre o
nascimento do primeiro dente (geralmente aos 6 meses) e os 12 meses de idade.
Crianças que são levadas ao cirurgião-dentista até o primeiro ano de vida apresentam
menores chances de receber tratamento odontológico emergencial e de fazer
consultas odontológicas de urgência ao longo da infância . Além de encaminhar a
criança para a consulta odontológica, toda a equipe de saúde deve estar apta a dar
informações adequadas aos pais e aos cuidadores sobre a saúde bucal das crianças.
• A primeira informação importante é sobre a cronologia da erupção dentária
(quando os dentes nascem). O mais comum é que os dentes decíduos (de leite)
comecem a erupcionar em torno dos 6 meses. Porém, é possível que haja retardo
na erupção, o que não deve ser motivo de preocupação se ela acontecer até os 12
meses.
• Após um ano de idade da criança, se não ocorreu a erupção, é necessário
investigar o caso, pois existe a possibilidade (rara) de ocorrer anadontia (ausência
dos dentes). Também pode ocorrer de o bebê nascer com dentes (caso de dentes
natais) ou vir a tê-los no primeiro mês (caso de dentes neonatais). Eles precisam
ser extraídos, pois sua inserção é apenas na gengiva. Por tal razão, podem
prejudicar a amamentação natural e apresentam o risco de ser aspirados para o
pulmão

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