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INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL CATMOZ

Tema:
Fesciola hipatica morfologia de parasitas

Nomes: 5° Grupo
Albertina João

Anatércia Paulino T/B1

Maria Siane Mponde

Simão Jeremias Tapresso

Xadreque Limbicane Ivulande

Tete, Outubro de 2022


INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL CATMOZ

Disciplina: Parasitologia

Dr Quizito Filipe Lapuquene

Tete, Outubro de 2022


Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3

1.1. Objectivos ....................................................................................................................... 3

1.1.1. Objectivo geral ...................................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos específicos .......................................................................................... 3

1.2. Metodologia .................................................................................................................... 3

2.Fisciola hipatica.......................................................................................................................4

2.1 Taenia...............................................................................................................................4

2.2. Morfologia do parasita .................................................................................................... 6

2.3. Tratamento de fisciola


hipatica.......................................................................................Error! Bookmark not
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2.4. Ciclo biológico ................................................................................................................ 9

2.5. Ovos ............................................................................ 9Error! Bookmark not defined.

2.6. Sinais clinicos ............................................................................................................... 11

2.7. Morfologia de ovo do parasita ..................................................................................... 12

2.8. Classificação ................................................................. Error! Bookmark not defined.

2.9. Etiologias ...................................................................................................................... 14

2.10. Plasmondium Sp ......................................................................................................... 15

3. Conclusão ............................................................................................................................. 16

4. Referências bibliográficas .................................................................................................... 17


1. Introdução

O presente trabalho tem como tema as suspensão farmacêutica. É a forma farmacêutica


líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas
não são solúveis

Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Conhecer taenia efisciola hipatica dos parasitas.

1.1.2. Objectivos específicos


 Apresentar taenia e fisciola hipatica dos parasitas;
 Classificar parasitas;
 Indicar a morfologia de ovo do parasita;
 Descrever angentes infecciosos;
 Explicar como são tratados os fasciolas hipaticas.

1.2. Metodologia

Para fazer face a realização do trabalho foi necessário a consulta de fontes de modo a adquirir
informações que versam sobre o conteúdo em estudo. As tais fontes incluem manuais físicos
que se referem a livros e trabalhos realizados anteriormente e manuais electrónicos adquiridos
por via da internet e os seus respectivos indicadores estão presentes na última página do
trabalho, onde estão pontuados como referências.

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1. Fisciola hipatica

Fascíola (Fasciola hepatica) é um verme achatado, trematódeo da família dos fasciolídeos, filo
Platyhelminthes, parasita dos canais biliares do boi, ovelha, cabra, porco e, raramente, do
homem.

Tal verme apresenta corpo de coloração avermelhada (acinzentada na porção anterior),


foliáceo, achatado, com ventosa ventral e oral pequena e faringe bem desenvolvida. Também
é conhecida pelos nomes de barata-do-fígado, baratinha-do-fígado, dúvia e saguaipé.

O verme adulto tem um aspecto foliáceo; mede cerca de 3 cm de comprimento por 1,5 cm de
largura e tem cor pardo-acinzentada. Apresenta uma ventosa oral (localizada na extremidade
anterior), da qual segue uma faringe curta. Esse parasito é hermafrodita.

Os ovos eliminandos pelas fezes, liberam na água miracídios, que infectarão caramujos do
gênero Lymnaea (hospedeiros intermediários); no interior do molusco, o miracídio (100 mm)
transforma-se em esporocistos e, depois, em rédias. Essas produzirão as cercárias (200 mm)
que serão liberadas na água.

As cercárias fixam-se à vegetação aquática das margens de rios e lagos e perdem a cauda,
originando as metacercárias. O hospedeiro definitivo (ruminantes ou o homem) infecta-se ao
ingerir as metacercárias presentes nessa vegetação e, eventualmente, livres na água. No
intestino, ocorre desencistamento das metacercárias e liberação das larvas que migram até os
canalículos biliares.

Nesse local, evoluem até vermes adultos, com cerca de 3 cm de comprimento . Os ovos
produzidos pelas fêmeas são eliminados pelo ducto colédoco e liberados no ambiente através

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das fezes.

 Taenia sp

A T. saginata e T. solium apresentam corpo achatado, dorsoventralmente em forma de fita,


dividido em escólex ou cabeça, colo ou pescoço e estróbilo ou corpo. São de cor branca
leitosa com a extremidade anterior bastante afilada de difícil visualização.

1.1 Como tratar a Fascíola hepática

A Fascíola Hepática, também conhecida como Fasciolose, é uma patologia emergente que
vem ganhando importância na Medicina Veterinária por afetar diretamente os animais e a
produtividade da propriedade. A doença causa danos a saúde dos bovinos e dos pequenos
ruminantes, resultando em grande perda econômica para os pecuaristas.

Quando presente nos rebanhos, causa perda de peso, diminuição da fertilidade, queda na
produção e na qualidade do leite, atraso no crescimento e condenação de carcaça. Além
desses problemas, o parasita causador da Fascíola pode infectar eventualmente o ser humano,
caracterizando a enfermidade como uma zoonose de caráter crescente. No Brasil, o
diagnóstico é frequente, sendo o Rio Grande do Sul o estado com maior número de
ocorrências.

É uma enfermidade causada pelo Fasciola hepatica, um platelminto da classe Trematoda, que
acomete o fígado e as vias biliares dos animais. São parasitas acelomados em forma de folha
que podem alcançar até 3 centímetros de comprimento. Os hospedeiros definitivos mais
comuns são os bovinos, ovinos, caprinos, equinos e o homem.

1.1.1 Ciclo biológico

O platelminto causador da Fasciolose possui um ciclo complexo por conter diversos estágios.
Ele necessita passar por um hospedeiro intermediário, que normalmente são caramujos do
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gênero Lymnaea sp., para posteriormente encontrar um hospedeiro definitivo. Esses
caramujos possuem papel fundamental por participar da maioria das etapas. É importante
destacar que as condições de temperatura e umidade devem ser adequadas para que o ciclo
biológico seja efetuado por completo.

 Ovo

Quando os ovos são eliminados junto as fezes pelo hospedeiro final, eles não se apresentam
embrionados. Para que esse processo ocorra, é preciso um ambiente aeróbico e com umidade,
além de uma temperatura de 10ºC a 30ºC. Dessa forma, com as condições ideais, há o início
do desenvolvimento do embrião, que resulta em uma larva com cílios chamada de miracídio.

 Miracídio

Essa etapa tem duração de 15 dias e consiste na ruptura do ovo para a liberação do miracídio.
Esse processo acontece pela ação de uma enzima produzida pelo próprio miracídio, que em
conjunto com a luz do ambiente promove a quebra da casca, possibilitando a saída da larva
para o meio externo. Em seguida, a larva necessita nadar para encontrar um hospedeiro
intermediário e dar sequência ao ciclo. Fatores como temperatura, pH da água, oxigênio e
presença de substâncias atrativas presentes no muco dos caramujos são fundamentais para o
mecanismo.

 Esporocisto

Ama vez estabelecido o contato com o hospedeiro, inicia-se o processo de penetração através
de ações mecânicas e proteolíticas. Após a penetração, os miracídios perdem seus cílios e
migram por meio dos vasos sanguíneos até a região periesofágica do caramujo. Nessa região
ocorre a transformação em esporocisto. Cada esporocisto corresponde a uma estrutura com
células germinativas que quando desenvolvidas dão origem as rédias.
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 Rédias:

São compridas, com aspecto cilíndrico e com boa capacidade de movimentação. Suas
migrações podem causar lesões e infecções no hospedeiro. Sua evolução consiste na formação
das cercárias.

 Cercárias

As cercarias são parecidas com um girino e integram a ultima fase larval do ciclo dentro do
hospedeiro intermediário. Nessa fase, sua forma já aparenta bastante semelhante à forma
adulta.

 Metacercárias

Após algumas semanas, as cercárias desocupam o caramujo e procuram ficar próxima as


plantas na margem do rio. Na sequência se transformam no ambiente em metacercárias. Esta é
forma infectante para o hospedeiro definitivo, os ruminantes.

 Infecção:

A infecção acontece com maior frequência através da ingestão das metacercárias na pastagem,
que podem ser ingeridas também pelo consumo de água contaminada. Quando estão dentro do
organismo do mamífero, chegam ao intestino delgado e atravessam a parede intestinal, caindo
na corrente sanguínea. Por meio da circulação, o parasita se aloja no fígado e nos ductos
biliares, provocando lesões.

 Epidemiologia

A presença da Fasciola hepatica depende totalmente dos fatores que beneficiam os


hospedeiros intermediários, a exemplo das condições ideais do habitat. Dentre essas
condições, devemos destacar principalmente a umidade e a temperatura. Os locais que
permitem boas condições de vida para os caramujos são de água rasa e parada, como em
margens de valas e lagos pequenos. Lugares que possuem barro em abundância também, uma
vez que após as chuvas fortes, o pisoteio dos animais na pastagem colabora para a formação
de poças de água temporárias.

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A melhor temperatura para os caramujos é a partir de 10°C entre o dia e a noite. Quando a
temperatura fica abaixo de 5°há a interrupção das atividades metabólicas do caramujo e das
larvas por vários meses, até as condições se tornarem mais favoráveis.

 Sinais clinicos

Não são notadas manifestações importantes quando há poucos parasitas nos ductos biliares.
Entretanto, se houver grandes quantidades, as lesões podem ser graves por causar danos ao
fígado e por possibilitar invasões secundárias de bactérias (Clostridium).

A Fascíola Hepática pode se manifestar de duas maneiras, na forma aguda e crônica: Aguda:
não é frequente e está relacionada com a ingestão das metacercárias, que quando adentram no
parênquima hepático, provocam inflamações.

Crônica: apresentam perda de peso, anorexia, mucosas pálidas e icterícia.

 Diagnostico

A técnica mais comum é o exame coproparasitológico. Porém, só é possível realizá-lo depois


da liberação dos ovos, que acontece normalmente por volta de três meses após a infecção
inicial. A observação dos sinais clínicos, o tipo de clima e a presença de caramujos na região
pode ser uma boa forma de concluir o diagnóstico.

 Tratamento

O tratamento é feito através do uso de fármacos fasciolicidas. São eles: albendazol, closantel,
rafoxanida e riclabendazole. O ideal é que o medicamento eleito seja eficaz no combate as
formas imaturas e adultas do parasita.

 Prevencao e controle

Para prevenir e controlar a Fasciolose é necessário limitar a população de caramujos presentes


nas pastagens. Isso é possível através da modificação do seu habitat com a diminuição das
áreas alagadas, com o uso de drenagem e

com a implantação de inimigos naturais, como patos, marrecos e peixes. Além desses
métodos, é recomendado evitar a presença dos animais em áreas contaminadas, bem como
aplicar endoparasiticidas e fazer a rotação de pastagens.

1.1.2 Ciclo de vida

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O parasita, no homem, vive em geral nas vias biliares, alvéolos pulmonares e demais
localizações, sendo que apresenta um ciclo evolutivo do tipo heteroxênico (mais de um
hospedeiro de espécie diferente para completar seu ciclo de vida), seguindo a seguinte ordem:

 Os ovos são lançados à bile e eliminados pelas fezes


 Após, originam miracídeos em condições favoráveis (principalmente temperatura e
luminação) e estes são atraidos até o caramujo
 Cada miracídeo forma um esporocisto, que por sua vez origina em torno de 8 rédias
 As rédeas podem originar novas cercárias ou se multiplicarem novamente
 As cercárias formadas nadam até o solo ou superficie da água e perdem a cauda,
encistando-se logo em seguida (metacercária)
 A metacercária infecta o hospedeiro quando este bebe água contaminada ou come
alimentos contaminados
 Desencista no Intestino Delgado, perfura sua parede e migra pelo parênquima
hepático
 A metacercária chega aos ductos biliares após dois meses
 No fígado, a metacercária completa a maturação
2. Morfologia de ovo dos parasitas

Parasitas ou parasitos são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram
os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um
processo conhecido por parasitismo.

O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afectar as funções vitais,
como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte ou uma grave doença, como é o caso
de muitos vírus e bactérias patogénicas. Algumas espécies são parasitas apenas durante uma
fase do seu ciclo de vida: o cuco, por exemplo, é parasita de outra ave apenas na fase de ovo e
juvenil, enquanto que os adultos têm vida independente.

 Etimologia
 O termo parasita descende do latim parasitus que, por sua vez, deriva do grego
παράσιτος (parásitos), ou seja, "aquele que come na mesa de outrem.
 O termo grego é composto de παρά (para), "junto a, ao lado" e σῖτος (sitos), "alimento.
 O termo acabou por significar o comensal que adulava alguém de alta posição social
para que pudesse comer gratuitamente em sua casa.

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2.1 Classificação dos parasitas

Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do corpo do hospedeiro que atacam:

 Ectoparasitas atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro;


 Endoparasitas vivem no interior do corpo do hospedeiro;
 Hemoparasita parasita que vive na corrente sanguínea.
 Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre
parasita e hospedeiro:
 Parasitas obrigatórios, só vivem se tiverem hospedeiro, como os vírus;
 Parasitas facultativos, não dependem do hospedeiro para sobreviver, e sim optam por
parasitá-lo;
 Parasitas protelianos, forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o
estágio adulto de vida livre.

Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo que os


facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro
obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver um
mecanismo para ultrapassar essas defesas, pode levar a um processo chamado co-evolução.

Os parasitas mais comuns são: os vírus, as bactérias, os vermes, os artrópodes e os


protozoários

 Adaptações do parasita

As adaptações ao parasitismo podem chegar à redução ou mesmo desaparecimento de


praticamente todos os órgãos, com excepção dos órgãos da alimentação e os reprodutores,
como acontece com as ténias e lombrigas. Alguns parasitas são de tal forma modificados que
se torna difícil associá-los a espécies afins que têm vida livre, como acontece com muitos
crustáceos como, por exemplo, o rizocéfalo).

Um outro caso de adaptação relaciona-se com a sua forma de disseminação: nos casos do
plasmódio da malária ou da bilhárzia, a reprodução sexuada não se dá dentro do hospedeiro,

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mas sim dentro doutra espécie, que pode servir apenas de vector para a infecção de outro
hospedeiro.

2.1.2 Ancylostoma duodenale

Adultos machos e fêmeas cilindriformes, com a extremidade anterior curvada dorsalmente;


cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca, e um
par de lancetas ou dentes triangulares subventrais no fundo da cápsula bucal.

 Necator americanus

Adultos de forma cilíndrica, com a extremidade cefálica bem recurvada dorsalmente; cápsula
bucal profunda, com duas lâminas cortantes, seminulares, na margem interna da boca, de
situação subventral, e duas outras lâminas cortantes na margem interna, subdorsal; fundo da
cápsula bucal com um dente longo, ou cone dorsal, sustentando por uma bdorsal e duas
lancetas (dentículos), triangulares, subventrais.

 Ovos dos parasitas

Ovos, recém-eliminados, de forma oval, sem segmentação ou clivagem, com 60 µm por 40


µm de diâmetro maior e menor, respectivamente

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 Ascaris lumbricoides

O estudo da morfologia deste parasito deve ser feito observando-se as fases evolutivas do seu
ciclo biológico, isto é, os vermes macho e fêmea e o ovo. As formas adultas são longas,
robustas, cilíndricas e apresentam as extremidades afiladas

 Ovos

Originalmente são brancos e adquirem cor castanha devido ao contato com as fezes. São
grandes, com cerca de 50 µm de diâmetro, ovais e com cápsula espessa, em razão da
membrana externa mamilonada, secretada pela parede uterina e formada por
mucopolissacarídeos. A essa membrana seguem-se uma membrana média constituída de
quitina e proteína e outra mais interna, delgada e impermeável à água constituída de 25% de
proteínas e 75% de lipídios. Esta última camada confere ao ovo grande resistência às
condições adversas do ambiente. Internamente, os ovos dos ascarídeos apresentam uma massa
de células germinativas.

2.1.3 Echinococcus granulosus

Durante seu desenvolvimento apresenta-se em três diferentes formas: parasito adulto, presente
no intestino delgado de cães; ovos eliminados com as fezes dos cães e a forma larval,
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conhecida como cisto hidático ou hidátide, presente nas vísceras dos hospedeiros
intermediários, principalmente ovinos e bovinos.

 Entamoeba coli

Trofozoíto mede cerca de 20 a 50 µm, o citoplasma não é diferenciado em endo e ectoplasma;


o núcleo apresenta a cromatina grosseira e irregular e o cariossoma grande e excêntrico. O
cisto apresenta-se como uma pequena esfera medindo 15-20 µm, contendo até oito núcleos,
com corpos cromatóides finos, semelhantes a feixes ou agulhas.

 Entamoeba histolytica

O trofozoíto mede de 20 até 40 µm, mas pode chegar a 60 µm nas formas obtidas de lesões
tissulares (forma invasiva); em culturas ou disenterias, os trofozoítos medem entre 20 e 30
µm. Geralmente tem um só núcleo, bem nítido nas formas coradas e pouco visível nas formas
vivas.

 Cistos

são esféricos ou ovais, medindo 8 a 20 µm de diâmetro. Em preparações sem coloração ou a


fresco, eles aparecem como corpúsculos hialinos, claros, às vezes de coloração palha, com as
paredes refringentes. Os núcleos são pouco visíveis. Quando corados pelo lugol ou pela
hematoxilina férrica, os núcleos tomam-se bem visíveis e variam de um a quatro, tomando a
cor castanho-escuro; a membrana nuclear é mais escura devido ao revestimento da cromatina,
que é um pouco refringent

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 Enterobius vermicularis

O E. vermicularis apresenta nítido dimorfismo sexual, entretanto, alguns caracteres são


comuns aos dois sexos: cor branca, filiformes. Na extremidade anterior, lateralmente à boca,
notam-se expansões vesiculosas muito típicas, chamadas "asas cefálicas". A boca é pequena,
seguida de um esôfago também típico: é claviforme, terminando em um bulbo cardíaco.

 Giardia lamblia

Apresenta duas formas evolutivas: o trofozoíto e o cisto. O trofozoíto tem formato de pera,
com simetria bilateral e mede 20 µm de comprimento por 10 µm de largura.

 Hymenolepis diminuta

Mede cerca de 30 a 60 cm, possuindo escólex com quatro ventosas, sem rostro. São parasitos
habituais de ratos e raramente de humanos.

Hymenolepis nana

Mede cerca de 3 a 5 cm, com 100 a 200 proglotes bastante estreitas. Cada um destes possui
genitália masculina e feminina. O escólex apresenta quatro ventosas e um rostro retrátil
armado de ganchos.

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 Iodamoeba buetschlii

É uma ameba pequena, medindo cerca de 10-15 µm, tanto o cisto como o trofozoíto. É muito
comum entre nós, mas não é patogênica. O núcleo tem membrana espessa e não apresenta
cromatina periférica; o cariossoma é muito grande e central.

 Plasmodium sp

Os parasitos causadores de malária pertencem ao filo Apicomplexa, família Plasmodiidae e ao


gênero Plasmodium. Atualmente são conhecidas cerca de 150 espécies causadoras de malária
em diferentes hospedeiros vertebrados. Destas, apenas quatro espécies parasitam o homem:
Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale. Este último ocorre apenas em
regiões restritas do continente africano.

 Schistosoma mansoni

A fêmea mede cerca de 1,5 cm de comprimento e o macho cerca de 1 cm. O macho possui
um canal onde a fêmea se abriga na época da reprodução, o chamado canal ginecóforo

 Trypanosoma cruzi

Nos hospedeiros vertebrados e na cultura de tecidos são encontradas intracelularmente as


formas amastigotas, e extracelularmente as formas tripomastigotas presentes no sangue
circulante. As formas amastigotas e tripomastigotas são infectantes para células in vitro e para
vertebrados.

Os tripomastigotas sanguíneos apresentam variações morfológicas denominadas


"polimorfismo" que guardam correlações importantes com outras características fisiológicas
do parasito.

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3. Conclusão

Com a realização deste trabalho, pudemos perceber que Alguns parasitas Dependem do
número de formas presentes no hospedeiro e seu estado nutricional

Menores dimensões em parasitismo intenso. Cilíndricos e fusiformes - Macho: 20 a 30cm;


cor leitosa; boca na extremidade anterior com três fortes lábios;

Boca → esôfago musculoso → intestino retilíneo → reto na extremidade posterior; testículo


filiforme e enovelado → canal deferente → canal ejaculador → cloaca; extremidade posterior
recurvada ventralmente - Fêmea: 30 a 40cm; mais grossa; cor, boca e aparelho digestivo como
os do macho; dois ovários filiformes e enovelados → ovidutos → úteros → vagina → vulva -
Ovos: castanhos, grandes, ovais, cerca de 50 micras, três membranas (a mais externa é
mamilonada), muito resistentes, apresentam células germinativas. Ovos inférteis são mais
alongados e sua membrana externa é mais delgada (de fêmeas não-fecundadas)

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4. Referência bibliográfica

1. NEVES, D.P. Parasitologia Humana, 10ª ed., Editora Atheneu, Rio de Janeiro, 2002

2. REY, L. Parasitologia, 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002

3. Markell, E.K, John, D.T., Krotoski, W.A. 8a ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2003.

4. Organização Mundial de Saúde. Pranchas para o diagnóstico de parasitas intestinais,


Editora Santos Livraria Editora, 2005.

5. Bowman, D.D. Parasitologia Veterinária de Georgis, 8ª ed., Editora Manole, São


Paulo, 2006.

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