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INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL CATMOZ

Tema:Filaria Linfática
Habitate
Modo de transmissão
Circulo de vida
Enterubios e trichuris

Nomes: 3° Grupo
Diquissone Cassolo Sinoia

Ester Carlos Sampaio Ubisse T/B1

Eunice João Akson Meque

Pedro Conde

Simba Bacar

Tete, Outubro de 2022


INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL CATMOZ

Disciplina

Parasitologia

Dr: Quizito Felipe Lapuquene

Tete, Outubro de 2022


Índice

1. Introdução..............................................................................................................................1
1.1. Objectivos...........................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos ....................................................................................................4
1.2. Metodologia.......................................................................................................................5
2.filaria linfática.......................................................................................................................6
2.1 causa de filaria linfática ....................................................................................................7
2.2. sinais e sintomas ...............................................................................................................8
2.3.diagnóstico.....................................................................................................................................9
2.4. tratamento.................................................................................................................................10
2.5.
prevenção........................................................................................................................11Error
! Bookmark not defined.
2.6. habitates..........................................................................................................................12
2.7. Modo de Transmissão................................................................................................................13
2.8. Agente Infeccioso............... ......................................... ................................................. 14
2.9.circulo da vida.................................................................................................................15
2.10.enterbios........................................................................................................................16
3. Conclusão..........................................................................................................................17
4. Referências bibliográficas.................................................................................................18
1. Introdução

O presente trabalho tem como tema as Filariose linfática é causada por Wuchereria bancrofti
(cerca de 90% dos casos), Brugia malayi ou B. timori. A transmissão ocorre por mosquitos.
Larvas infectantes do mosquito migram para as vias linfáticas, nas quais se desenvolvem até
vermes adultos no período de 6 a 12 meses.

Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Conhecer filariose linfática.

1.1.2. Objectivos específicos


 Apresentar estruturas da filariose linfática;
 Classificar filariose linfática;
 Indicar as causas da filariose linfática;
 Descrever angentes infecciosos;
 Explicar a Modo transmissão.

1.2. Metodologia

Para fazer face a realização do trabalho foi necessário a consulta de fontes de modo a adquirir
informações que versam sobre o conteúdo em estudo. As tais fontes incluem manuais físicos
que se referem a livros e trabalhos realizados anteriormente e manuais electrónicos adquiridos
por via da internet e os seus respectivos indicadores estão presentes na última página do
trabalho, onde estão pontuados como referências.

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1. Filariose linfática

A filariose linfática (FL), doença parasitária crônica, é causada pelo verme nematóide
Wuchereria bancrofti, sendo também conhecida como bancroftose. Sua transmissão se dá pela
picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus infectado com larvas do parasito.

Filariose linfática é infecção por qualquer uma das 3 espécies de Filarioidea. Os sintomas
agudos incluem febre, linfadenite, linfangite, epididimite e funiculite (inflamação do cordão
espermático). Sintomas crônicos incluem abscessos, hiperqueratose, poliartrite, hidrocele,
linfedema e elefantíase. A filiariase bancroftiana está presente em áreas tropicais e
subtropicais da África, da Ásia, no Pacífico e nas Américas, inclusive no Haiti. A filariose
causada por Brugia é endêmica no Sul e no Sudeste Asiático.

Programas de tratamento em massa reduziram a prevalência em muitas regiões, mas em todo


o mundo estima-se que 120 milhões de pessoas têm filariose linfática.

 Causa de filariose linfática

Filariose linfática é causada por Wuchereria bancrofti (cerca de 90% dos casos), Brugia
malayi ou B. timori. A transmissão ocorre por mosquitos. Larvas infectantes do mosquito
migram para as vias linfáticas, nas quais se desenvolvem até vermes adultos no período de 6 a
12 meses. As fêmeas medem de 80 a 100 mm e os machos, cerca de 40 mm. Fêmeas adultas
grávidas produzem microfilárias, que circulam no sangue.

 Sinais e sintomas

A infecção pode resultar em microfilaremia sem manifestações clínicas evidentes. Os sinais e


sintomas são causados principalmente por vermes adultos. A microfilaremia desaparece de
forma gradual depois de a pessoa deixar a área endêmica.

A filariose inflamatória aguda consiste em 4 a 7 dias de episódios (na maioria das vezes
recorrentes) de febre e inflamação de linfonodos com linfangite, denominando-se
adenolinfangite (ADL) aguda ou epididimite aguda e inflamação de cordão espermático. O
envolvimento localizado de um membro afetado pode resultar em abscesso, que drena
externamente e deixa uma cicatriz. A ADL é frequentemente associada a infecções
bacterianas secundárias. Episódios de ADL normalmente precedem a doença crônica por ≥ 2

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décadas. A filariose aguda é mais grave em imigrantes não expostos anteriormente do que em
residentes nativos.

A filariose crônica desenvolve-se insidiosamente em muitos anos. Na maioria dos pacientes,


ocorre dilatação linfática assintomática, mas respostas inflamatórias crônicas aos vermes
adultos e infecções bacterianas secundárias podem resultar em linfedema crônico da área
afetada do corpo. Maior suscetibilidade local a infecções bacterianas e fúngicas contribui
ainda mais para seu desenvolvimento. Linfedema depressivo crônico dos membros inferiores
pode progredir para elefantíase (obstrução linfática crônica). W. bancrofti podem causar
hidrocele e elefantíase escrotal. Outras formas de doença filarioide crônica são causadas pelo
rompimento dos vasos linfáticos ou drenagem anômala das linfas, provocando quilúrias e
quiloceles.

Os sinais extralinfáticos são hematúria microscópica crônica, proteinúria e poliartrite leve,


presume-se que todas resultem da deposição de imunocomplexos.

Eosinofilia pulmonar tropical é uma manifestação incomum com broncospasmo recorrente,


infiltrado pulmonar transitório, febre de baixo grau e eosinofilia intensa. É mais provável que
seja decorrente de reações de hipersensibilidade a microfilárias. A eosinofilia pulmonar
tropical crônica pode provocar fibrose pulmonar.

 Diagnóstico

Exame microscópico de amostras de sangue. Teste de antígeno para W. bancrofti (disponível


internacionalmente, mas não nos EUA)

 Testes de anticorpo

A detecção microscópica de microfilárias no sangue estabelece o diagnóstico da filariose


linfática. Concentrados de sangue filtrados ou centrifugados são mais sensíveis do que gota
espessa. Deve-se obter amostras de sangue quando ocorre o pico de microfilaremia — à noite
na maioria das áreas endêmicas, mas durante o dia em muitas ilhas do Pacífico. Vermes
adultos viáveis podem ser visualizados em linfáticos dilatados por meio de ultrassonografia;
seu movimento é chamado de dança filarioide.

Há vários testes sanguíneos disponíveis:

Detecção de anticorpos: testes de ensaio imunoenzimático para IgG1 e IgG4 antifilarioide

Detecção de antígeno: teste rápido imunocromatográfico de para antígenos W. Bancrofti.


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Pacientes com infecção ativa por filária tipicamente têm altos níveis de IgG4 antifilarioide no
sangue. Mas há reatividade cruzada antigênica significativa entre as filárias e outros
helmintos, e uma sorologia positiva não diferencia entre infecção filarioide atual e passada.
Internacionalmente, utiliza-se teste diagnóstico rápido para detecção do antígeno da W.
bancrofti em programas de eliminação da filariose, mas esse teste não está licenciado nos
Estados Unidos. Ensaios baseados em reação em cadeia de polimerase (PCR [polymerase
chain reaction]) por W

 Tratamento
 Dietilcarbamazina

A dietilcarbamazina (DEC) mata as microfilárias e uma proporção variável de vermes adultos.


Nos Estados Unidos, a dietilcarbamazina está disponível nos Centers for Disease Control and
Prevention (CDC) após a confirmação laboratorial da filariose.

 Dicas e conselhos

Antes do tratamento com DEC, avaliar nos pacientes coinfecção por Loa loa ou Onchocerca
volvulus porque a DEC pode causar reações graves nos pacientes com essas infecções.

 Tratamento da filariose linfática aguda

Dietilcarbamazina costuma ser administrada na dose de 2 mg/kg por via oral 3 vezes ao dia
durante 12 dias; a alternativa é 6 mg/kg por via oral em dose única. Geralmente, o esquema de
1 dose única parece ser tão eficaz quanto o esquema de 12 dias. Os efeitos adversos da
dietilcarbamazina são geralmente limitados e dependem do número de microfilárias no
sangue. Os mais comuns são tontura, náuseas, febre, cefaleia e dores musculares ou
articulares, que considera-se estarem relacionados à liberação de antígenos filarioide.

Antes do tratamento com DEC, deve-se avaliar nos pacientes coinfecção por Loa loa (loíase)
ou Onchocerca volvulus (oncocercíase) porque a dietilcarbamazina pode causar reações
graves nos pacientes com essas infecções. Pode-se administrar uma dose de albendazol 400
mg por via oral mais ivermectina (200 mcg/kg por via oral) em regiões em que a oncocercose
é coendêmica, mas apenas ivermectina não mata os vermes adultos responsáveis pela filariose
linfática. A DEC não deve ser utilizada em pacientes com alta circulação de níveis
microfilariais de Loa loa devido ao risco de efeitos colaterais potencialmente fatais, incluindo
encefalopatia. Algumas combinações de fármaco e esquemas foram usadas em programas de
tratamento em massa.
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Além disso, doxiciclina foi administrada a longo prazo (p. ex., 100 mg por via oral duas vezes
ao dia por 4 a 6 semanas). Doxiciclina elimina as bactérias endossimbiontes Wolbachia dentro
da filária, levando os vermes filários adultos à morte. Pode-se administrá-la com DEC ou usá-
la isoladamente.

Em geral, crises de adenolinfangite aguda desaparecem de forma espontânea, embora possam


ser necessários antibióticos para controlar infecções bacterianas secundárias.

 Tratamento do linfedema crônico

Linfedema crônico requer um cuidado meticuloso com a pele, inclusive uso de antibióticos
sistêmicos para tratar infecções bacterianas secundárias; estes antibióticos podem reduzir ou
impedir a progressão da elefantíase. Se a terapia com dietilcarbamazina previne ou diminui o
linfedema crônico continua controverso. Medidas conservadoras, como bandagem elástica no
membro comprometido, reduzem o edema.

Descompressão cirúrgica, usando derivações nodal-venosos para melhorar a drenagem


linfática, oferece algum benefício a longo prazo em casos extremos de elefantíase. Também é
possível tratar hidroceles maciças cirurgicamente, mas a recorrência é comum.

 Tratamento da eosinofilia pulmonar tropical

A eosinofilia pulmonar tropical (EPT) responde à DEC, 2 mg/kg por via oral 3 vezes ao dia,
durante 14 a 21 dias, mas recidivas ocorrem em até 25% dos casos e requerem cursos
adicionais da terapia.

 Prevenção

Evitar picadas de mosquito em áreas endêmicas é a melhor proteção para viajantes p. ex.,
usando dietiltoluamida (DEET) na pele exposta, roupas impregnadas de permetrina e telas de
proteção para camas.

A Organização Mundial da Saúde lançou o Global Program to Eliminate Lymphatic Filariasis


em 2000 para mapear áreas endêmicas e tratar populações inteiras em risco com os seguintes
esquemas de administração de fármacos: albendazol (400 mg) isolado duas vezes por ano para
áreas co-endêmicas com loíase, ivermectina (200 mcg/kg) e albendazol (400 mg) anualmente
em áreas com oncocercose, e dietilcarbamazina (DEC) (6 mg/kg) e albendazol (400 mg) mais
ivermectina (200 mcg/kg) em alguns ambientes, anualmente em áreas sem oncocercose ou
loíase. Esses esquemas diminuem a microfilaremia e, assim, reduzem a transmissão do
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parasita pelos mosquitos. O sal de mesa com DEC como um aditivo também foi utilizado em
algumas áreas. A transmissão foi interrompida depois de 4 a 6 anos de tratamento anual.

É causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti e transmitida pela picada do mosquito
Culex quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) infectado com larvas do parasita.

1.1 Habitat

O habitat é o lugar onde um organismo vive e se desenvolve, representado pelo conjunto de


fatores bióticos e abióticos.

Geralmente, o habitat é caracterizado por uma forma vegetal ou característica física


predominante.

Na ecologia, os habitats são diferenciados em terrestres e aquáticos. Entre os aquáticos temos


ainda, os de água doce e marinho.

Cada habitat apresenta características únicas que permitem a existência das mais variadas
formas de vida.

Por exemplo, considere o habitat de floresta tropical e o fundo marinho. Cada um deles possui
diferentes condições de luminosidade, temperatura, concentração de oxigênio, umidade e
disponibilidade de recursos alimentares.

Nenhum organismo pode viver em todos os tipos de ambiente da Terra. Assim, cada um se
especializou para viver sob determinados tipos de habitats.

O habitat não possui um tamanho definido, pode ser desde um tronco de árvore até toda
extensão de uma floresta tropical.

 Exemplos

Dentro de seu habitat natural, os organismos encontram as condições necessárias para sua
sobrevivência como abrigo, alimento e parceiros para reprodução.

 Habitats de alguns animais


 Leão: savanas africanas;
 Onça-pintada: florestas da América do Norte, Central e Sul;
 Girafa: savanas africanas;
 Peixe-boi: rios amazônicos;
 Caranguejos: manguezais;
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 Raposas: florestas temperadas;
 Tucanos: florestas tropicais;
 Camelos: desertos.

O habitat do leão é a savana africana

Não confuda habitat e nicho ecológico. O habitat é o local onde a espécie vive e o nicho
ecológico é a função que a espécie desenvolve nesse local.

 Habitats naturais e artificiais

Os habitats podem ser classificados em naturais e artificiais.

Habitat Natural: como o próprio nome diz são os encontrados na natureza, sem intervenção do
homem.

Habitat Artificial: são aqueles construídos pelo homem.

Os habitats artificiais foram criados com o objetivo de recriarem o ambiente de algumas


espécies. Um exemplo são os zoológicos.

 Destruição dos habitats

A destruição dos habitats é uma das principais causas da perda de biodiversidade. Cabe
ressaltar que esse processo ocorre em decorrência de atividades humanas.

As causas desse processo são:

 Crescimento das cidades;


 Desmatamento;
 Abertura de estradas;
 Expansão agropecuária.

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Quando o habitat é destruído, uma população é obrigada a migrar para outra região.
Entretanto, nem sempre o novo ambiente é adequado as suas condições de vida.

Existem ainda espécies que não podem migrar, como as plantas, que ficam sujeitas a ação da
modificação dos ecossistemas pelo homem.

A floresta amazônica é o habitat de diversas espécies, um dos ambientes com maior


diversidade da Terra. Apesar da extraordinária diversidade, estima-se que a cada ano é
perdido cerca de 20 mil km2 de floresta, o que equivale ao estado de Sergipe.

1.1.1 Modo de Transmissão de doenças infecciosas

A transmissão de doenças infecciosas exige uma interação entre o agente transmissor,


hospedeiro e ambiente.

Cadeia epidemiológica de transmissão de infecção:

 Agente Infeccioso

É o micro-organismos que pode causar uma doença infecciosa, existem vários tipos:

 Bactérias
 Vírus
 Fungos
 Parasitas
 Príons
 Fonte ou Reservatório
 Fonte da Infecção ou Reservatório é o local onde o agente infeccioso se encontra.
 Neste local, ele consegue viver, crescer e se multiplicar
 Pode ser uma pessoa, um objeto, um ambiente, etc.
 Fontes ou reservatórios humanos
 Quando essa fonte é uma pessoa. Ela não necessariamente precisa estar doente.

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Ela pode estar ainda no período de incubação (o agente ainda não causou sintomas)

Pode estar com sintomas inespecíficos, muitas vezes leves

A pessoa pode estar apenas colonizada (o organismo vive nela, sem causar nenhuma doença)

Exemplos de doenças transmitidas de pessoa a pessoa, sem nenhum intermediário: Infecções


Sexualmente transmissíveis, Vírus Influenza, Caxumba

 Fontes ambientais
 Exemplos de Fontes ambientais:
 Superfícies de materiais (roupas)
 Superfícies de móveis (cama, mesinha, cabeceira, monitor)
 Superfícies de equipamentos
 Solos
 Plantas

Água – o sistema hidráulico por ser fonte de vários micro-organismos (bactérias como a
cólera, ou fungos, como o Aspergillus e Fusarium)

Ar condicionado – são fontes importantes de infecções em hospitais, principalmente por


fungos como Aspergillus)

Soluções (até mesmo soluções como álcool e sabão podem ser fontes de infecção se não
forem cumpridas as regras de uso)

 Medicamentos

Fontes ou reservatórios animais

O animal pode estar apenas colonizado pelo micro-organismo.

 Exemplos:

Bactérias em boca, pelos ou unhas de cães ou gatos

A doença pode ser normalmente transmitida de animal a animal, tendo o ser humano como
hospedeiro acidental, estas são as chamadas zoonosis

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 Porta de Saída

É a via pela qual os micro-organismos saem da fonte humana para atingir uma fonte
ambiental ou um hospedeiro susceptível.

 Exemplos de porta de saída:


 Trato respiratório
 Trato geniturinário
 Trato gastrintestinal
 Sangue
 Pele
 Mucosas.
 Forma de transmissão

É o modo com que o agente infeccioso atinge um hospedeiro susceptível.

É a forma de transmissão do micro-organismo que definirá o tipo de isolamento.

 Transmissão de doenças infecciosas – direta por contato

Micro-organismo é transmitido diretamente de pessoa para pessoa: Pele-a-pele, beijo, contato


sexual.

 Exemplos:

Contato de sangue e fluídos corporais do paciente diretamente com mucosa ou pele não
íntegra como HIV, Hepatites virais, Clostridium difficile,

Contato direto (mesmo pele íntegra) com pacientes infestados com escabiose

Contato direto (mesmo pele íntegra) com pacientes portadores de lesão herpética

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 Transmissão de doenças infecciosas – direta por gotas (respiratória)

Quando espirramos, tossimos, ou mesmo falamos, emitimos pequenas partículas que saem por
nossa boca ou nariz. Essas partículas são dispersadas por uma certa distância até caírem no
chão.

dependendo do tamanho e peso dessas partículas, elas podem ter diferente alcance.

Existem dois tipos de transmissão direta por gotas ou transmissão respiratória:

 Transmissão por gotícula


 Transmissão por aerossol

Transmissão de doenças infecciosas – Via respiratória por gotícula

As gotículas respiratórias são partículas muito pequeninas que medem menos que 5 μm (não
podem ser vistas a olho nu) e saem do corpo do doente através de tosse, espirro ou fala.

As gotículas respiratórias entram no corpo penetrando nas mucosas de olhos, nariz ou boca.

 Exemplo:

Vírus sincicial respiratório,

2. Circulo da vida

O ciclo de vida de qualquer organismo compreende o conjunto de processos, mudanças e


fenômenos aos quais um organismo é submetido ao longo das suas fases da vida, desde o
nascimento até a morte. Com os parasitas não seria diferente, o ciclo de vida de um parasita,
também chamado de ciclo evolutivo, organiza os acontecimento e as transformações na vida
de um parasita, compreendendo sua colonização em um ou mais hospedeiros, sua reprodução
assexuada e sexuada etc...

Dessa forma, sabendo que ciclo evolutivo de um parasita está diretamente relacionado com os
hospedeiros nos quais ele se aloja, é possível classificar dois tipos de ciclo de vida parasitária:

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 Ciclo monoxênico

Quando o parasita possui um único hospedeiro;

 Ciclo heteroxênico

Quando o parasita possui mais de um hospedeiro. Neste caso, classifica-se os hospedeiros em


intermediários e definitivos.

Os hospedeiros intermediários são os primeiros a servirem de abrigo para o parasita, alojando-


o durante a fase inicial da sua vida, muitas vezes no estágio larval, e permitindo o seu
desenvolvimento e a sua reprodução assexuada.

Os hospedeiros definitivos são colonizados pelo parasita em sua fase adulta, quando este já
realiza reprodução sexuada. É, geralmente, nos hospedeiros definitivos que estão
concentrados os maiores prejuízos da relação de parasitismo. É o hospedeiro definitivo que
sucumbe às doenças parasitárias.

Vetor mecânico: Também chamado de vetor paratênico. Esse vetor serve apenas para
transportar o parasita, não estando diretamente relacionado com os processos do ciclo de vida
do patógeno.

Vetor biológico: Além de transportar o parasita, ele está diretamente relacionado com o ciclo
evolutivo do patógeno. É no vetor biológico que o patógeno passa parte do seu ciclo de vida.

Resumidamente, o ciclo de vida monoxênico de um parasita se inicia com os seus ovos ou


larvas depositados em alimentos ou locais de fácil interação com o hospedeiro. O hospedeiro
pode ingerir ou abrigar os parasitas, que se desenvolvem e se proliferam no interior do seu
organismo, podendo causar os sintomas da doença característica. Além disso, o hospedeiro
pode eliminar ovos e larvas do parasita no ambiente, por meio das suas fezes ou secreções,
para que essas larvas possam colonizar novos hospedeiros.

No ciclo heteroxênico, o parasita se aloja no hospedeiro intermediário, no qual se desenvolve


até a fase adulta, quando coloniza, então, o hospedeiro definitivo a partir da transmissão, que
pode ocorrer através do transporte pelo vetor ou pela ingestão da carne do hospedeiro
intermediário.

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A transmissão varia de acordo com o parasita e com a forma de interação com o vetor
intermediário, quando houver. Algumas doenças parasitárias ocorrem através da ingestão de
ovos e larvas ao consumir alimento infectado, como carnes de suínos e bovinos; outras
infecções ocorrem após a interação do vetor com o hospedeiro definitivo através de picadas
(quando o vetor for um inseto), mordidas (quando o vetor for um animal como cães e gatos)
etc. O importante é saber que uma infecção só ocorre através do contato direto entre o parasita
e o hospedeiro definitivo, a qual, às vezes, se dá sob influência de um hospedeiro
intermediário (vetor).

 Exemplo Do Ciclo De Vida Heteroxênico Do Protozoário Do Gênero Leishmania,


Causador Da Leishmaniose.
 Exemplos de Parasitas
 Bactérias parasitas
 Leptospira inter
2.1 Eterobiose

A enterobiose é uma doença causada por um nematódeo e tem como sintoma principal grande
prurido na região anal.

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As doenças causadas por platelmintos e nematódeos são frequentemente chamadas de
verminoses. Essas doenças são comuns em locais com pouco saneamento básico e hábitos de
higiene precários. Normalmente, as crianças são mais acometidas, pois cuidam pouco da sua
higiene.

A Enterobiose, também chamada de oxiurose, é um exemplo de verminose causada por um


nematódeo chamado Enterobius vermicularis. Esse parasito é relativamente pequeno, sendo a
fêmea maior que o macho, com 1 e 0,5 centímetro respectivamente. Ele se caracteriza por
possuir cor branca e cutícula brilhante e estriada.

O E. Vermiculares vive no intestino grosso e na porção final do intestino delgado do homem,


onde se alimenta de bactérias e algumas substâncias presentes no local. É no intestino também
que ocorre a reprodução do parasito, com a fecundação da fêmea pelo macho.

Os ovos de E. Vermiculares são bastante característicos, possuindo formato de D e casca


bastante pegajosa. São esses ovos os responsáveis pela transmissão dessa verminose, uma vez
que sem saneamento básico eles podem contaminar alimentos que podem ser ingeridos por
pessoas sadias.

Ao ingerir ovos do verme, eles sofrerão com todas as substâncias produzidas durante o
processo de digestão, incluindo o suco gástricos e outras substâncias produzidas pelo
intestino.

Feito o diagnóstico, é necessário iniciar o tratamento, que é feito utilizando-se medicamentos


anti-helmínticos, tais como o Albendazol e Mebendazol. Durante todo tratamento é
fundamental a higiene pessoal, com troca de roupas íntimas e de cama constantemente e
lavagem com água quente. Outro ponto importante é lavar sempre as mãos e cortar bens as
unhas. Nesses casos, a higiene é fundamental.

2.1 Tricuríase

(Infecção por Tricurídeos, Tricocefalíase)

Tricuríase é uma infecção causada por Trichuris trichiura. Os sintomas podem incluir dor
abdominal, diarreia e, em infecções intensas, anemia e desnutrição. O diagnóstico é feito pela
detecção de ovos nas fezes. O tratamento é com mebendazol, albendazol ou ivermectina.

A tricuríase é a 3ª infecção mais comum por vermes filiformes transmitida pelo solo. Estima-
se que 604 a 795 milhões de pessoas estejam infectadas em todo o mundo. Trichuris trichiura
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ocorre principalmente em regiões tropicais e subtropicais onde as fezes humanas são
utilizadas como fertilizante ou onde as pessoas defecam indiscriminadamente no solo. As
crianças são as mais infectadas. A infecção é disseminada pela via fecal-oral. Os ovos
ingeridos eclodem e entram nas criptas do intestino delgado como larvas. Após amadurecerem
por 1 a 3 meses, os vermes migram para o ceco subindo até o cólon, no qual se unem à
mucosa superficial, se acasalam e colocam ovos.

2.1.2 Ciclo de vida do Trichuris trichiura.

Estima-se que os vermes adultos vivam 1 a 2 anos, embora alguns possam viver por mais
tempo.

 Sinais e sintomas da tricuríase

Infecções por Trichuris leves com frequência são assintomáticas.

Pacientes com infecções graves podem ter dor abdominal, anorexia e diarreia; perda ponderal,
anemia e prolapso retal podem resultar, particularmente em crianças.

 Diagnóstico da tricuríase

Exame microscópico das fezes

O diagnóstico da tricuríase é feito por exame microscópico das fezes; os característicos ovos
em forma de limão, com opérculos nítidos em ambas as extremidades, são facilmente
evidentes. Quando anoscopia, proctoscopia ou colonoscopia é feita por outras indicações,
podem ser vistos vermes adultos protuberantes se agitando no lúmen do intestino.

É feito um hemograma completo (HC) para avaliar a anemia.

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 Tratamento da tricuríase
 Mebendazol
 Albendazol
 Ivermectina

Mebendazol 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 3 dias é eficaz para pacientes com
tricuríase. Uma dose única de 500 mg de mebendazol foi usada em programas de tratamento
em massa. Também eficazes para pacientes individuais são o albendazol 400 mg por via oral
uma vez ao dia por 3 dias, ou ivermectina 200 mcg/kg por via oral uma vez ao dia por 3 dias.
Geralmente esses fármacos não devem ser usados durante a gestação.

A prevenção da tricuríase é possível por meio de sistemas eficazes de descarte de esgoto,


preparação higiênica de alimentos, prevenção de água potencialmente contaminada e boa
higiene pessoal, como lavar as mãos.

Tricuríase ocorre principalmente em regiões tropicais e subtropicais em desenvolvimento


onde as fezes humanas são utilizadas como fertilizante ou onde as pessoas defecam no solo,
mas as infecções também ocorrem no sul dos Estados Unidos.

A infecção é disseminada pela via fecal-oral.

Infecções leves são frequentemente assintomáticas; infecções graves podem provocar dor
abdominal,

É a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo


líquido, no qual as partículas não são solúveis.

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3. Conclusão

Com a realização deste trabalho,concluimos que podemos perceber que Filariose linfática é
infecção por qualquer uma das 3 espécies de Filarioidea. Os sintomas agudos incluem febre,
linfadenite, linfangite, epididimite e funiculite (inflamação do cordão espermático). Sintomas
crônicos incluem abscessos, hiperqueratose, poliartrite, hidrocele, linfedema e elefantíase. A
filiariase bancroftiana está presente em áreas tropicais e subtropicais da África, da Ásia, no
Pacífico e nas Américas, inclusive no Haiti. A filariose causada por Brugia é endêmica no Sul
e no Sudeste Asiático.

Programas de tratamento em massa reduziram a prevalência em muitas regiões, mas em todo


o mundo estima-se que 120 milhões de pessoas têm filariose linfática.

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4. Referência bibliográfica

ABDUL-SALAM, A.; NAIR, S. B.; ASHKANANI, H. Surface ultrastructure of Stictodora


fuscatum (Trematoda: Heterophyidae) from Kuwait Bay. Parasitología al día, v. 24, n. 1-2, p.
55-59. 2000.

ACHA, P.N.; SZYFRES, B. Zoonoses and communicable diseases common to man and
animals: Parasitoses. 3 ed., Washington: Pan American Health Organization. 2003, 424 p. vol.
III (Scientific and Technical Publication No. 580).

ALICATA, J. E. Parasites and parasitic diseases of domestic animals in the Hawaiian Islands.
Pacific Science, v. 1, n. 2, p. 69-84. 1947.

ALICATA, J. E. Parasitic infections of man and animals in Hawaii. Agricultural Experiment


Station University of Hawaii Technology Bulletin, v. 61, p. 1-138. 1964.

ALMEIDA, M. M. de.; BESSA, E. C. de. A. Estudo do crescimento e da reprodução de


Leptinaria unilamellata (D’orbigny) (Mollusca, Subulinidae) em laboratório. Revista
Brasileira de Zoologia, v. 18, n. 4, p. 1107-1113. 2001

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