Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tema:Filaria Linfática
Habitate
Modo de transmissão
Circulo de vida
Enterubios e trichuris
Nomes: 3° Grupo
Diquissone Cassolo Sinoia
Pedro Conde
Simba Bacar
Disciplina
Parasitologia
1. Introdução..............................................................................................................................1
1.1. Objectivos...........................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos ....................................................................................................4
1.2. Metodologia.......................................................................................................................5
2.filaria linfática.......................................................................................................................6
2.1 causa de filaria linfática ....................................................................................................7
2.2. sinais e sintomas ...............................................................................................................8
2.3.diagnóstico.....................................................................................................................................9
2.4. tratamento.................................................................................................................................10
2.5.
prevenção........................................................................................................................11Error
! Bookmark not defined.
2.6. habitates..........................................................................................................................12
2.7. Modo de Transmissão................................................................................................................13
2.8. Agente Infeccioso............... ......................................... ................................................. 14
2.9.circulo da vida.................................................................................................................15
2.10.enterbios........................................................................................................................16
3. Conclusão..........................................................................................................................17
4. Referências bibliográficas.................................................................................................18
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema as Filariose linfática é causada por Wuchereria bancrofti
(cerca de 90% dos casos), Brugia malayi ou B. timori. A transmissão ocorre por mosquitos.
Larvas infectantes do mosquito migram para as vias linfáticas, nas quais se desenvolvem até
vermes adultos no período de 6 a 12 meses.
Objectivos
1.2. Metodologia
Para fazer face a realização do trabalho foi necessário a consulta de fontes de modo a adquirir
informações que versam sobre o conteúdo em estudo. As tais fontes incluem manuais físicos
que se referem a livros e trabalhos realizados anteriormente e manuais electrónicos adquiridos
por via da internet e os seus respectivos indicadores estão presentes na última página do
trabalho, onde estão pontuados como referências.
3
1. Filariose linfática
A filariose linfática (FL), doença parasitária crônica, é causada pelo verme nematóide
Wuchereria bancrofti, sendo também conhecida como bancroftose. Sua transmissão se dá pela
picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus infectado com larvas do parasito.
Filariose linfática é infecção por qualquer uma das 3 espécies de Filarioidea. Os sintomas
agudos incluem febre, linfadenite, linfangite, epididimite e funiculite (inflamação do cordão
espermático). Sintomas crônicos incluem abscessos, hiperqueratose, poliartrite, hidrocele,
linfedema e elefantíase. A filiariase bancroftiana está presente em áreas tropicais e
subtropicais da África, da Ásia, no Pacífico e nas Américas, inclusive no Haiti. A filariose
causada por Brugia é endêmica no Sul e no Sudeste Asiático.
Filariose linfática é causada por Wuchereria bancrofti (cerca de 90% dos casos), Brugia
malayi ou B. timori. A transmissão ocorre por mosquitos. Larvas infectantes do mosquito
migram para as vias linfáticas, nas quais se desenvolvem até vermes adultos no período de 6 a
12 meses. As fêmeas medem de 80 a 100 mm e os machos, cerca de 40 mm. Fêmeas adultas
grávidas produzem microfilárias, que circulam no sangue.
Sinais e sintomas
A filariose inflamatória aguda consiste em 4 a 7 dias de episódios (na maioria das vezes
recorrentes) de febre e inflamação de linfonodos com linfangite, denominando-se
adenolinfangite (ADL) aguda ou epididimite aguda e inflamação de cordão espermático. O
envolvimento localizado de um membro afetado pode resultar em abscesso, que drena
externamente e deixa uma cicatriz. A ADL é frequentemente associada a infecções
bacterianas secundárias. Episódios de ADL normalmente precedem a doença crônica por ≥ 2
4
décadas. A filariose aguda é mais grave em imigrantes não expostos anteriormente do que em
residentes nativos.
Diagnóstico
Testes de anticorpo
Tratamento
Dietilcarbamazina
Dicas e conselhos
Antes do tratamento com DEC, avaliar nos pacientes coinfecção por Loa loa ou Onchocerca
volvulus porque a DEC pode causar reações graves nos pacientes com essas infecções.
Dietilcarbamazina costuma ser administrada na dose de 2 mg/kg por via oral 3 vezes ao dia
durante 12 dias; a alternativa é 6 mg/kg por via oral em dose única. Geralmente, o esquema de
1 dose única parece ser tão eficaz quanto o esquema de 12 dias. Os efeitos adversos da
dietilcarbamazina são geralmente limitados e dependem do número de microfilárias no
sangue. Os mais comuns são tontura, náuseas, febre, cefaleia e dores musculares ou
articulares, que considera-se estarem relacionados à liberação de antígenos filarioide.
Antes do tratamento com DEC, deve-se avaliar nos pacientes coinfecção por Loa loa (loíase)
ou Onchocerca volvulus (oncocercíase) porque a dietilcarbamazina pode causar reações
graves nos pacientes com essas infecções. Pode-se administrar uma dose de albendazol 400
mg por via oral mais ivermectina (200 mcg/kg por via oral) em regiões em que a oncocercose
é coendêmica, mas apenas ivermectina não mata os vermes adultos responsáveis pela filariose
linfática. A DEC não deve ser utilizada em pacientes com alta circulação de níveis
microfilariais de Loa loa devido ao risco de efeitos colaterais potencialmente fatais, incluindo
encefalopatia. Algumas combinações de fármaco e esquemas foram usadas em programas de
tratamento em massa.
6
Além disso, doxiciclina foi administrada a longo prazo (p. ex., 100 mg por via oral duas vezes
ao dia por 4 a 6 semanas). Doxiciclina elimina as bactérias endossimbiontes Wolbachia dentro
da filária, levando os vermes filários adultos à morte. Pode-se administrá-la com DEC ou usá-
la isoladamente.
Linfedema crônico requer um cuidado meticuloso com a pele, inclusive uso de antibióticos
sistêmicos para tratar infecções bacterianas secundárias; estes antibióticos podem reduzir ou
impedir a progressão da elefantíase. Se a terapia com dietilcarbamazina previne ou diminui o
linfedema crônico continua controverso. Medidas conservadoras, como bandagem elástica no
membro comprometido, reduzem o edema.
A eosinofilia pulmonar tropical (EPT) responde à DEC, 2 mg/kg por via oral 3 vezes ao dia,
durante 14 a 21 dias, mas recidivas ocorrem em até 25% dos casos e requerem cursos
adicionais da terapia.
Prevenção
Evitar picadas de mosquito em áreas endêmicas é a melhor proteção para viajantes p. ex.,
usando dietiltoluamida (DEET) na pele exposta, roupas impregnadas de permetrina e telas de
proteção para camas.
É causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti e transmitida pela picada do mosquito
Culex quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) infectado com larvas do parasita.
1.1 Habitat
Cada habitat apresenta características únicas que permitem a existência das mais variadas
formas de vida.
Por exemplo, considere o habitat de floresta tropical e o fundo marinho. Cada um deles possui
diferentes condições de luminosidade, temperatura, concentração de oxigênio, umidade e
disponibilidade de recursos alimentares.
Nenhum organismo pode viver em todos os tipos de ambiente da Terra. Assim, cada um se
especializou para viver sob determinados tipos de habitats.
O habitat não possui um tamanho definido, pode ser desde um tronco de árvore até toda
extensão de uma floresta tropical.
Exemplos
Dentro de seu habitat natural, os organismos encontram as condições necessárias para sua
sobrevivência como abrigo, alimento e parceiros para reprodução.
Não confuda habitat e nicho ecológico. O habitat é o local onde a espécie vive e o nicho
ecológico é a função que a espécie desenvolve nesse local.
Habitat Natural: como o próprio nome diz são os encontrados na natureza, sem intervenção do
homem.
A destruição dos habitats é uma das principais causas da perda de biodiversidade. Cabe
ressaltar que esse processo ocorre em decorrência de atividades humanas.
9
Quando o habitat é destruído, uma população é obrigada a migrar para outra região.
Entretanto, nem sempre o novo ambiente é adequado as suas condições de vida.
Existem ainda espécies que não podem migrar, como as plantas, que ficam sujeitas a ação da
modificação dos ecossistemas pelo homem.
Agente Infeccioso
É o micro-organismos que pode causar uma doença infecciosa, existem vários tipos:
Bactérias
Vírus
Fungos
Parasitas
Príons
Fonte ou Reservatório
Fonte da Infecção ou Reservatório é o local onde o agente infeccioso se encontra.
Neste local, ele consegue viver, crescer e se multiplicar
Pode ser uma pessoa, um objeto, um ambiente, etc.
Fontes ou reservatórios humanos
Quando essa fonte é uma pessoa. Ela não necessariamente precisa estar doente.
10
Ela pode estar ainda no período de incubação (o agente ainda não causou sintomas)
A pessoa pode estar apenas colonizada (o organismo vive nela, sem causar nenhuma doença)
Fontes ambientais
Exemplos de Fontes ambientais:
Superfícies de materiais (roupas)
Superfícies de móveis (cama, mesinha, cabeceira, monitor)
Superfícies de equipamentos
Solos
Plantas
Água – o sistema hidráulico por ser fonte de vários micro-organismos (bactérias como a
cólera, ou fungos, como o Aspergillus e Fusarium)
Soluções (até mesmo soluções como álcool e sabão podem ser fontes de infecção se não
forem cumpridas as regras de uso)
Medicamentos
Exemplos:
A doença pode ser normalmente transmitida de animal a animal, tendo o ser humano como
hospedeiro acidental, estas são as chamadas zoonosis
11
Porta de Saída
É a via pela qual os micro-organismos saem da fonte humana para atingir uma fonte
ambiental ou um hospedeiro susceptível.
Exemplos:
Contato de sangue e fluídos corporais do paciente diretamente com mucosa ou pele não
íntegra como HIV, Hepatites virais, Clostridium difficile,
Contato direto (mesmo pele íntegra) com pacientes infestados com escabiose
Contato direto (mesmo pele íntegra) com pacientes portadores de lesão herpética
12
Transmissão de doenças infecciosas – direta por gotas (respiratória)
Quando espirramos, tossimos, ou mesmo falamos, emitimos pequenas partículas que saem por
nossa boca ou nariz. Essas partículas são dispersadas por uma certa distância até caírem no
chão.
dependendo do tamanho e peso dessas partículas, elas podem ter diferente alcance.
As gotículas respiratórias são partículas muito pequeninas que medem menos que 5 μm (não
podem ser vistas a olho nu) e saem do corpo do doente através de tosse, espirro ou fala.
As gotículas respiratórias entram no corpo penetrando nas mucosas de olhos, nariz ou boca.
Exemplo:
2. Circulo da vida
Dessa forma, sabendo que ciclo evolutivo de um parasita está diretamente relacionado com os
hospedeiros nos quais ele se aloja, é possível classificar dois tipos de ciclo de vida parasitária:
13
Ciclo monoxênico
Ciclo heteroxênico
Os hospedeiros definitivos são colonizados pelo parasita em sua fase adulta, quando este já
realiza reprodução sexuada. É, geralmente, nos hospedeiros definitivos que estão
concentrados os maiores prejuízos da relação de parasitismo. É o hospedeiro definitivo que
sucumbe às doenças parasitárias.
Vetor mecânico: Também chamado de vetor paratênico. Esse vetor serve apenas para
transportar o parasita, não estando diretamente relacionado com os processos do ciclo de vida
do patógeno.
Vetor biológico: Além de transportar o parasita, ele está diretamente relacionado com o ciclo
evolutivo do patógeno. É no vetor biológico que o patógeno passa parte do seu ciclo de vida.
14
A transmissão varia de acordo com o parasita e com a forma de interação com o vetor
intermediário, quando houver. Algumas doenças parasitárias ocorrem através da ingestão de
ovos e larvas ao consumir alimento infectado, como carnes de suínos e bovinos; outras
infecções ocorrem após a interação do vetor com o hospedeiro definitivo através de picadas
(quando o vetor for um inseto), mordidas (quando o vetor for um animal como cães e gatos)
etc. O importante é saber que uma infecção só ocorre através do contato direto entre o parasita
e o hospedeiro definitivo, a qual, às vezes, se dá sob influência de um hospedeiro
intermediário (vetor).
A enterobiose é uma doença causada por um nematódeo e tem como sintoma principal grande
prurido na região anal.
15
As doenças causadas por platelmintos e nematódeos são frequentemente chamadas de
verminoses. Essas doenças são comuns em locais com pouco saneamento básico e hábitos de
higiene precários. Normalmente, as crianças são mais acometidas, pois cuidam pouco da sua
higiene.
Ao ingerir ovos do verme, eles sofrerão com todas as substâncias produzidas durante o
processo de digestão, incluindo o suco gástricos e outras substâncias produzidas pelo
intestino.
2.1 Tricuríase
Tricuríase é uma infecção causada por Trichuris trichiura. Os sintomas podem incluir dor
abdominal, diarreia e, em infecções intensas, anemia e desnutrição. O diagnóstico é feito pela
detecção de ovos nas fezes. O tratamento é com mebendazol, albendazol ou ivermectina.
A tricuríase é a 3ª infecção mais comum por vermes filiformes transmitida pelo solo. Estima-
se que 604 a 795 milhões de pessoas estejam infectadas em todo o mundo. Trichuris trichiura
16
ocorre principalmente em regiões tropicais e subtropicais onde as fezes humanas são
utilizadas como fertilizante ou onde as pessoas defecam indiscriminadamente no solo. As
crianças são as mais infectadas. A infecção é disseminada pela via fecal-oral. Os ovos
ingeridos eclodem e entram nas criptas do intestino delgado como larvas. Após amadurecerem
por 1 a 3 meses, os vermes migram para o ceco subindo até o cólon, no qual se unem à
mucosa superficial, se acasalam e colocam ovos.
Estima-se que os vermes adultos vivam 1 a 2 anos, embora alguns possam viver por mais
tempo.
Pacientes com infecções graves podem ter dor abdominal, anorexia e diarreia; perda ponderal,
anemia e prolapso retal podem resultar, particularmente em crianças.
Diagnóstico da tricuríase
O diagnóstico da tricuríase é feito por exame microscópico das fezes; os característicos ovos
em forma de limão, com opérculos nítidos em ambas as extremidades, são facilmente
evidentes. Quando anoscopia, proctoscopia ou colonoscopia é feita por outras indicações,
podem ser vistos vermes adultos protuberantes se agitando no lúmen do intestino.
17
Tratamento da tricuríase
Mebendazol
Albendazol
Ivermectina
Mebendazol 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 3 dias é eficaz para pacientes com
tricuríase. Uma dose única de 500 mg de mebendazol foi usada em programas de tratamento
em massa. Também eficazes para pacientes individuais são o albendazol 400 mg por via oral
uma vez ao dia por 3 dias, ou ivermectina 200 mcg/kg por via oral uma vez ao dia por 3 dias.
Geralmente esses fármacos não devem ser usados durante a gestação.
Infecções leves são frequentemente assintomáticas; infecções graves podem provocar dor
abdominal,
18
3. Conclusão
Com a realização deste trabalho,concluimos que podemos perceber que Filariose linfática é
infecção por qualquer uma das 3 espécies de Filarioidea. Os sintomas agudos incluem febre,
linfadenite, linfangite, epididimite e funiculite (inflamação do cordão espermático). Sintomas
crônicos incluem abscessos, hiperqueratose, poliartrite, hidrocele, linfedema e elefantíase. A
filiariase bancroftiana está presente em áreas tropicais e subtropicais da África, da Ásia, no
Pacífico e nas Américas, inclusive no Haiti. A filariose causada por Brugia é endêmica no Sul
e no Sudeste Asiático.
19
4. Referência bibliográfica
ACHA, P.N.; SZYFRES, B. Zoonoses and communicable diseases common to man and
animals: Parasitoses. 3 ed., Washington: Pan American Health Organization. 2003, 424 p. vol.
III (Scientific and Technical Publication No. 580).
ALICATA, J. E. Parasites and parasitic diseases of domestic animals in the Hawaiian Islands.
Pacific Science, v. 1, n. 2, p. 69-84. 1947.
20