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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ – CEARÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

AMANDA MARYLYA DE OLIVEIRA RODRIGUES

TOXOPLASMOSE

FORTALEZA-CE
2023
Sumário

1. ETIOLOGIA .................................................................................................. 3
2. EPIDEMIOLOGIA ......................................................................................... 4
3. HISTÓRICO .................................................................................................. 5
4. PATOLOGIA................................................................................................. 6
5. CICLO DE VIDA ........................................................................................... 8
6. MORFOLOGIA ............................................................................................. 9
7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ................................................................... 10
8. DIAGNÓSTICO ........................................................................................... 11
9. TRATAMENTO ........................................................................................... 12
10. PROFILAXIA ............................................................................................ 13
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 14
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1. ETIOLOGIA
A toxoplasmose é causada pelo Toxoplasma gondii, um protozoário
intracelular obrigatório da ordem Coccidia e filo Apicomplexa. Algumas cepas de
T. gondii são mais patogênicas que outras em camundongos. Entretanto, ainda
não está claro o quanto isso se aplica a outros hospedeiros, e cepas que não
são patogênicas em camundongos não são necessariamente apatogênicas em
outras espécies.
Membros da família Felidae, incluindo gatos domésticos, são os
hospedeiros definitivos para T. gondii. A maioria ou todos os mamíferos e
marsupiais podem servir de hospedeiros intermediários. Enquanto a grande
maioria das infecções são subclínicas, casos clínicos podem ocorrer em diversas
espécies. Dentre os animais domésticos, os pequenos ruminantes e suínos são
afetados com maior frequência, porém alguns casos foram relatados em outros
hospedeiros incluindo gatos, cães, cavalos e camelos.
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2. EPIDEMIOLOGIA
A Toxoplasmose, doença causada pelo Toxoplasma gondii, é uma
protozoose de distribuição geográfica mundial, com altas taxas de prevalência
sorológica, podendo atingir mais de 70% da população em determinados países.
No entanto, os casos de quadros-clínicos graves são constatados mais
frequentemente em crianças recém-nascidas e indivíduos imunodeprimidos.
Entre o grupo de risco, incluem-se os receptores de órgãos, indivíduos em
tratamento quimioterápico, gestantes e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana)
positivos
Hábitos culturais e de higiene podem apresentar um papel importante na
transmissão. Por exemplo, na França, a prevalência sorológica de T. gondii é
relativamente alta, pois o hábito de comer carne crua ou malpassada está de
alguma maneira relacionado a altos padrões de vida e é mais prevalente no
mundo ocidental. A maioria dos asiáticos cozinha bem a carne que consome.
Em países em desenvolvimento, o porco é geralmente bem cozido antes
do consumo em virtude da presença de Trichinella spiralis e Taenia solium.
Essas diferenças nos hábitos de cozimento podem ser em parte responsáveis
pelas menores taxas de prevalência de infecções por T. gondii em algumas
regiões da Ásia e África do que na Europa e América.
A proporção de infecção humana por T. gondii causada pela ingestão de
carne crua ou malpassada contendo cistos teciduais e a porcentagem de casos
decorrentes da presença de oocistos nas mãos ou em vegetais não lavados não
são conhecidas; mas é provável que em lugares onde há muitos gatos, mesmo
os domésticos, como em partes da Costa Rica e do Brasil, os oocistos sejam a
principal fonte, ao passo que em Paris, onde os gatos são mais bem controlados
e onde se come muita carne crua ou malpassada, os cistos teciduais sejam a
principal fonte.
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3. HISTÓRICO
A toxoplasmose é uma doença infecciosa, adquirida de forma congênita
ou pós-natal, causada pelo protozoário toxoplasma gondii, cuja forma de
resistência (o cisto) é encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. A infecção
é muito disseminada hoje no mundo, especialmente no Brasil. O protozoário foi
descoberto em 1908 por cientistas no Brasil e na Tunísia, simultaneamente.
Em 1937, foi demonstrada a evidência de que o T. gondii é um parasita
intracelular obrigatório, isto é, ele só se multiplica no interior de células do animal
infectado. E somente nos anos 1970 desvendou-se o ciclo de vida desse
protozoário, do qual o gato é hospedeiro definitivo. Outros animais de sangue
quente, entre eles o ser humano, são hospedeiros intermediários.
As fezes de gatos infectados contêm formas do parasita que podem
contaminar água, ar, solo e alimentos, e, assim, ser transmitidas a outros
animais, incluindo aves, bovinos e suínos. O homem contrai a infecção por duas
rotas principais: oral (pela ingestão de água e alimentos contaminados, assim
como da carne crua ou malpassada) e congênita (de mãe para filho, durante a
gestação).
Muitos indivíduos infectados pelo T. gondii não apresentam sintomas,
mas, quando a doença se manifesta, pode ter diferentes configurações, afetando
gânglios, olhos, coração, pulmões, fígado, cérebro e meninges, ou articulações.
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4. PATOLOGIA
A primeira interação do parasita com o hospedeiro ocorre no trato
intestinal, logo após a ingestão de esporozoítas ou bradizoítas. O invólucro
parasitário é digerido por enzimas digestivas, então o parasita é liberado e invade
o epitélio intestinal. No meio intracelular, os taquizoítas proliferam rapidamente,
atravessam a membrana basal intestinal e iniciam a disseminação pela
circulação linfática intestinal. Eventualmente, formas livres e intracelulares
atingem a corrente sanguínea com acesso a virtualmente qualquer órgão do
corpo humano. No entanto, as alterações mais importantes ocorrem em áreas
com privilégio imunológico, como o SNC, no caso do paciente imunodeprimido;
o olho, no paciente imunocompetente; e o tecido fetal, na gestante
A toxoplasmose é uma causa importante de linfadenite, e corresponde a
2% - 4% dos casos com confirmação histopatológica. A cadeia cervical posterior
é mais frequentemente afetada, apesar de qualquer linfonodo poder estar
envolvido. Curiosamente, o parasita é encontrado em um linfonodo em menos
de 1% dos casos de toxoplasmose quando este é submetido à biópsia. Por sua
vez, a mera presença de cistos de toxoplasma no linfonodo de uma pessoa
cronicamente infectada não é suficiente para o diagnóstico de linfadenite
toxoplásmica. As alterações agudas observadas em órgãos específicos são
basicamente decorrentes da necrose de células individuais infectadas pelo
parasita. Os taquizoítas se multiplicam no interior da célula, levando à morte e
liberação do parasita no parênquima tecidual. Novas células são infectadas,
aumentando gradativamente a área de necrose e o infiltrado inflamatório.
O envolvimento hepático ocorre no início do processo infeccioso e é mais
comumente associado à infecção congênita. No entanto, a extensão da doença
raramente afeta o resultado de testes de função hepática ou causa sinais ou
sintomas de hepatite. Aparentemente, a hepatite é mais comum quando a
infecção se deve a uma cepa mais virulenta da toxoplasmose.
O achado típico do acometimento muscular por T. gondii é a necrose de
fibras individuais infectadas pelo parasita com proliferação dos sarcolemas e
infiltração por macrófagos, linfócitos T e ocasionalmente neutrófilos.
Pseudocistos podem ser vistos sem despertar nenhuma reação inflamatória.
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Microrganismos extracelulares não são encontrados. Polimiosite secundária à


toxoplasmose é rara, porém possível.
O pulmão é um dos sítios onde a infecção é possível, embora o
envolvimento pulmonar isolado seja extremamente raro. Na pneumonite
toxoplásmica, encontra-se uma inflamação intersticial e intra-alveolar com
proliferação dos pneumócitos, muitas vezes infectados. O espaço alveolar é
preenchido por macrófagos que contêm pseudocistos, células mononucleares e
um exsudato fibrinoso. Os septos alveolares se tornam hiperemiados pela
inflamação. Taquizoítas podem ser vistos também no centro de focos de necrose
A encefalite toxoplásmica é, certamente, a complicação mais grave da
doença, podendo ser dividida nas formas congênita e adulta. A forma congênita
é caracterizada pela necrose periventricular secundária ao acometimento
vascular, na forma de perivasculite, vasculite ou trombose.
O toxoplasma é responsável pela maioria dos casos de coriorretinite em
adultos e crianças. O quadro histopatológico típico é caracterizado pela presença
de extensa necrose da retina com a presença de taquizoítas livre e cistos. Todas
as camadas da retina são envolvidas pelo processo infeccioso. Importante notar
que o parasita não é encontrado além da retina em indivíduos
imunocompetentes. Outras estruturas oculares sofrem devido ao processo
inflamatório secundário, mas o protozoário não é encontrado, seja na forma
ativa, seja na cística.
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5. CICLO DE VIDA
Existem quatro formas principais de T. gondii: oocistos, que são
transmitidos pelas fezes do hospedeiro definitivo, (contendo esporozoítos após
a esporulação); taquizoítos, organismos de multiplicação rápida encontrados nos
tecidos; bradizoítos, organismos de multiplicação lenta encontrados nos tecidos;
e cistos teciduais, que são estruturas com parede que contém bradizoítos.
O T. gondii passa por um ciclo reprodutivo assexual em todas as espécies.
Quando o parasita é ingerido, o cisto do tecido ou a parede do oocisto é
dissolvida durante a digestão, e libera bradizoítos ou esporozoítos,
respectivamente. Esses organismos entram na lâmina própria do intestino
delgado e começam a se multiplicar como taquizoítos.
Os taquizoítos podem se disseminar para os tecidos extra-intestinais
dentro de poucas horas de infecção, através da linfa ou do sangue. Eles podem
entrar em quase qualquer célula e se multiplicar; a célula hospedeira rompe e
libera taquizoítos que invadem novas células. Como o hospedeiro desenvolve
resistência, os taquizoítos começam a desaparecer, e formam bradizoítos dentro
dos cistos teciduais.
Os cistos teciduais podem ser encontrados em vários órgãos, porém são
particularmente comuns no músculo esquelético, miocárdio e sistema nervoso
central (SNC). Geralmente não causam uma reação no hospedeiro, e podem
persistir por muitos anos, possivelmente a vida toda. Enquanto os bradizoítos
nos cistos teciduais tem sido vistos tradicionalmente como "dormentes", novas
pesquisas sugerem que eles continuam a se replicar. Os cistos teciduais rompem
ocasionalmente e liberam parasitas, que são rapidamente controlados pela
resposta imune em indivíduos imunocompetentes, porém eles podem multiplicar
e se espalhar caso o hospedeiro torne-se imunocomprometido.
A toxoplasmose é frequentemente uma infecção reativada do que uma
nova infecção em pacientes com AIDS. Muitos casos clínicos em gatos senis ou
imunocomprometidos resultam de infecções reativadas. Alguns cistos teciduais
podem morrer.
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6. MORFOLOGIA
T. gondii possui uma estrutura alongada com forma curvilínea ou
crescente com as extremidades arqueadas, podendo também apresentar um
formato oval, indicando o início do processo de divisão celular. Em seu interior
encontramos núcleo, situado na região central do parasito ou mais próximo da
extremidade posterior, organelas característica de células eucariontes
(mitocôndrias, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e lisossomo), além
de outras organelas particulares ao parasito (conóide, micronemas, roptrias e
grânulos densos).
O taquizoíto é a forma de disseminação do parasito (grego: tachis =
rápido), medindo 2-4 µm de largura e 4-8µm de comprimento, capaz de invadir
todo tipo de célula por penetração ativa, multiplicando dentro do vacúolo
parasitóforo. Depois de repetidas replicações, as células do hospedeiro são
rompidas e os taquizoítos são disseminados pela corrente sanguínea infectando
todo o organismo, incluindo o sistema nervoso central, olhos, tecido muscular
cardíaco ou esquelético e placenta.
Os bradizoítos são originados a partir da conversão dos taquizoítos em
estágios de divisão lenta (grego: brady = lento), são encontrados dentro de cistos
teciduais durante a infecção crônica. São morfologicamente idênticos aos
taquizoítos, contudo expressam moléculas de estágio específico, apresentando
função diferente. Cistos teciduais contêm centenas a milhares de bradizoítos e
são formados dentro das células hospedeiras encontradas no tecido muscular
cardíaco ou esquelético e cérebro. Seu tamanho é variado podendo medir entre
5 -70 µm. Os bradizoítos podem ser liberados dos cistos e se diferenciarem em
taquizoítos causando o reaparecimento da infecção em pacientes
imunocomprometidos.
Os oocistos são esféricos, medem entre 10-12µm e possuem uma parede
dupla robusta que lhe confere proteção contra ações mecânicas e químicas. Sua
parede é formada por mais de 90% de proteínas. Os oocistos são a forma de
resistência do parasito e são encontrados nas fezes de felídeos. Durante a
infecção aguda, milhares de oocistos são liberados nas fezes dos gatos por 7-
21 dias, esses oocistos contém esporozoítos que dão origem aos taquizoítos.
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7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As manifestações clínicas da toxoplasmose são bastante variadas,
desde miocardite, toxoplasmose ocular (retinocoroidite, coroidite), encefalite e
até mesmo doenças mentais (hidrocefalia). Porém, as doenças clínicas devido
à toxoplasmose não são comuns porque o estágio de taquizoíto (multiplicação
rápida), que é responsável pela destruição tecidual e consequente
manifestação clínica, é bem controlado pelo sistema imune do hospedeiro. Já
a infecção por bradizoítos é latente e, assim, não gera nenhuma doença clínica
aparente.
No entanto, o parasito atrai considerável atenção médica e científica por
provocar doença grave em indivíduos imunocomprometidos, principalmente
em pacientes portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
Nesses pacientes, a reativação dos parasitos leva ao desenvolvimento da
toxoplasmose e a replicação de T. gondii acontece de forma descontrolada, o
que provoca danos cerebrais, caracterizados por abcessos e áreas de
necrose, com risco de morte. Ao contrário, em indivíduos saudáveis, o parasito
é controlado pelo sistema imune e permanece em estado latente podendo, em
casos raros, causar uveíte.
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8. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico baseia-se na associação das manifestações clínicas com a
confirmação através de estudos sorológicos, ou através da
demonstração/detecção do agente etiológico em tecidos ou líquidos corporais
em lâminas coradas por Wright-Giemsa ou imuno-histoquímica, a partir de
biópsia ou necropsia, testes biomoleculares, ou pela identificação em ensaios
experimentais em animais ou em cultivos celulares.
O diagnóstico laboratorial da toxoplasmose tem base na pesquisa de
anticorpos contra o parasito. Diferentes marcadores sorológicos têm sido
descritos para distinguir entre infecção latente (comum na população) ou
infecção recente, como datar na gestante seu contágio pelo T. gondii, ou no
imunodeficiente, detectar a reagudização de uma toxoplasmose latente. Devido
a essas questões, a sorologia da toxoplasmose se apresenta como das mais
complexas, em contínua evolução, exigindo uma variedade de testes que têm
sido desenvolvidos com antígenos recombinantes e anticorpos monoclonais
dirigidos a regiões cada vez mais restritas e específicas do parasito.
Uma variedade de testes sorológicos, tais como ELISA (enzyme-linked
immunosorbent assay), ensaio de imunoabsorção-aglutinação (ISAGA), teste de
anticorpo fluorescente indireto (IFAT) e ensaio de hemaglutinação indireto (IHA)
são desenvolvidos para detectar diferentes classes de anticorpos ou antígenos.
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9. TRATAMENTO
As drogas utilizadas no tratamento da toxoplasmose
são sulfadiazina, sulfametoxazol, pirimetamina, espiramicina e clindamicina.
O ácido folínico é adicionado aos esquemas que contenham a pirimetamina
devido à mielotoxicidade.
Na toxoplasmose ganglionar, o tratamento é empregado quando a doença
é muito sintomática, sendo desnecessário nos casos leves. Quando optado pelo
tratamento, utiliza-se a sulfadiazina associada a pirimetamina por quatro a seis
semanas. Na toxoplasmose ocular, o esquema é igual ao da ganglionar,
associando-se 1 mg/kg de prednisona, reduzindo a dose em 5 mg a cada cinco
dias. Em gestantes com suspeita de toxoplasmose aguda, inicia-se o tratamento
com espiramicina, e tenta-se confirmar o diagnóstico de infecção fetal pela
reação em cadeia da polimerase no líquido amniótico. Em se comprovando a
infecção fetal, trocar o tratamento para sulfadiazina com pirimetamina a partir da
semana 21 de gestação. No caso de não se confirmar, manter a espiramicina.
Outro esquema empregado é a alternância da espiramicina com a sulfadiazina
mais pirimetamina a cada três semanas.
Na toxoplasmose congênita, o tratamento é feito com doses calculadas
por peso durante um ano.
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10. PROFILAXIA
O risco de adquirir T. gondii pode ser reduzido pela preparação adequada
do alimento. Carnes devem ser cozidas a uma temperatura interior suficiente
para matar o organismo. Consumidores devem estar cientes que pode estar
presente em mariscos e peixes, assim como em outras carnes, e fontes de água
não tratadas, como lagos e riachos. Congelar, salgar, defumar e conservar em
salmoura não destrói o T. gondii, embora algumas técnicas (congelar) pode
destruir uma alta porcentagem de cistos. Frutas e vegetais devem ter a pele
removida ou lavadas para remover os oocistos.
Uma boa higiene, incluindo o uso de água quente com sabão em
alimentos potencialmente contaminados (carnes, vegetais crus), é importante.
As mãos devem ser lavadas após o contato com carne crua, solo ou areia, e
antes de se alimentar ou tocar a face. Mulheres grávidas e outros em risco
devem usar luvas durante o contato com solo ou areia. Cuidado deve ser tomado
quando manusear vacinas vivas para ovelhas. Indivíduos altamente suscetíveis
devem estar cientes que gatos soronegativos podem transmitir o T. gondii na
primeira exposição. Independentemente do status dos anticorpos do animal,
caixas de areia devem ser limpas diariamente para reduzir o risco de
esporulação dos oocistos, e lavadas com água fervente.
Mulheres grávidas e imunodeprimidos devem evitar limpar a caixa de
areia; caso não seja possível evitar, devem usar luvas e então lavar as mãos.
Oocistos esporulados são incapazes de ser encontrados no pelo, e contato direto
com gatos não deve ser um risco.
A profilaxia e/ou triagem para toxoplasmose deve ser empregada em
pacientes imunodeprimidos. Recomendações na triagem pré-natal e neonatal
diferem entre países. O tratamento precoce de fetos infectados congenitamente
pode reduzir algumas complicações.
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REFERÊNCIAS

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