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ZOONOSES:

TOXOPLASMOSE
Dupla:
Thais Lopes
Vanessa
Patogenia:

■ A toxoplasmose trata-se de uma importante zoonose, de grande interesse em saúde


pública pois pode provocar sérios danos aos fetos tanto em humanos quanto nos
animais. Seu agente etiológico é um protozoário denominado Toxoplasma Gondii.
Acomete todos os animais homeotérmicos, sendo que os ferídeos são os únicos
hospedeiros definitivos. A transmissão pode ocorrer pela ingestão de leucócitos
contidos nas fezes dos gatos através da ingestão de carne crua ou mal cozida
infectadas, ou por via transplacentária. A doença é comum mas os sinais clínicos são
raros, sendo que nos gatos os órgãos mais afetados são os pulmões e os olhos,
enquanto que nos cães é comum manifestações neurológicas.
Formas de transmissão

As principais vias de transmissão da toxoplasmose são:


■ Via tópica: ingestão de alimentos e água contaminados.
■ Congênita: transmitido de mãe para filho durante gestação.
■ Sendo casos raros de transmissão por inalação de aerossóis contaminados
inoculação acidental, transfusão sanguínea e transplante de órgãos.
É importante saber que o contato com os gatos não causa a doença o perigo está no
contato com as fezes contaminadas do felino e no consumo de água contaminada e
alimentos mal lavados ou mal cozidos!
Sinais Clínicos
■ A maioria das pessoas infectadas pela primeira vez não apresenta sintomas e, por
isso, não precisam de tratamentos específicos. A doença entre outros estágios, no
entanto, pode trazer complicações, como sequelas pela infecção congênita
(Gestantes para os filhos), toxoplasmose ocular e toxoplasmose cerebral em
pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido, como transplantados
pacientes infectados com o HIV ou o tratamento oncológico.
■ Pessoas com baixa imunidade: podem apresentar sintomas mais graves, incluindo
febre e dor de cabeça.
■ Gestantes: mulheres infectadas durante a gestação podem ter abortamento ou
nascimento da criança com icterícia macrocefálica microcefalia e crises
convulsivas.
Diagnósticos
■ Uma vez que os sintomas da toxoplasmose são bastante
inespecíficos, o diagnóstico implica a realização de
exames de sangue para pesquisar a presença de
anticorpos que caracterizam infecção recente pelo
toxoplasma. Como a doença passa desapercebida na
maioria das vezes as pessoas só acabam sabendo que
tiveram contato com a gente infeccioso quando precisam
fazer algum check-up específico, seja em urgências, seja
em rotina, seja em situações especiais, como na
gestação. Nesses casos, porém, o achado ou é de uma
categoria de anticorpos relacionada com infecção
pregressa e que, portanto, indica imunidade contra a
toxoplasmose.
Tratamento
■ Existem medicamentos que agem contra a toxoplasmose – não curam a doença,
mas impedem a multiplicação do protozoário – e, assim, contribuem para a redução
das complicações da toxoplasmose congênita e das formas mais agressivas da
doença no adulto, desde que o tratamento seja instituído rapidamente. Para as
formas leves que cursam somente com febre e gânglios, não há necessidade do
uso de medicações, pois a doença acaba regredindo espontaneamente.
A prevenção da toxoplasmose é particularmente importante para a gestantes e
imunodepremidos que nunca tiveram contato com esse agente. Para evitar o Contágio
recomenda-se não comer carne crua ou mal passada e usar luvas na hora de
manipular qualquer tipo de carne antes do cozimento além de lavar muito bem
legumes e verduras que serão consumidos em saladas. O convívio com gatos também
precisa ser evitado assim como a visita a locais que possam ter fezes desses animais –
como tanques de areia de parques.
Prognóstico

■ A toxoplasmose congênita contém os seguintes prognósticos:


■ Algumas crianças têm evolução fulminante com morte precoce ao passo que outras
apresentam sequelas neurológicas a longo prazo. Ocasionalmente, manifestações
neurológicas por exemplo coriorretinite, retardo mental, surdez, convulsões.
Surginhamos mais tarde em crianças que, ao nascimento pareciam normais.
Consequentemente, crianças com toxoplasmose congênita devem ser monitoradas
habitualmente além do período neonatal.

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